O documento discute a qualidade do ar na Região Metropolitana de São Paulo. Apresenta indicadores de qualidade de vida como qualidade da água, ar, alimentos e transporte público e seus efeitos no bem-estar dos cidadãos. Detalha as composições do ar e os principais poluentes atmosféricos, incluindo material particulado, monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio e ozônio. Discorre sobre as fontes de emissão destes poluentes e seus efeitos na saúde human
5. INDICADORES DE QUALIDADE DE VIDA
CONJUNTO DE FATORES INDIVIDUAIS COMO:
- QUALIDADE DA ÁGUA
- QUALIDADE DO AR
- QUALIDADE DOS ALIMENTOS
- QUALIDADE DO ENSINO PÚBLICO
- QUALIDADE DO TRANSPORTE PÚBLICO
- QUALIDADE DA SEGURANÇA PÚBLICA
- QUALIDADE DE MORADIA,
QUE SE REFLETE NO BEM ESTAR DO CIDADÃO
11. COMPOSIÇÃO DO AR
78% nitrogênio (N2)
21% oxigênio (02)
0,03% gás carbônico (CO2)
0,7% outros gases
12. NECESSIDADES HUMANAS
O HOMEM RESISTE A:
5 semanas sem alimentos;
5 dias sem água e
5 minutos sem ar.
Necessita de 8 litros de ar por minuto.
13. POLUENTE ATMOSFÉRICO
Qualquer substância presente no ar e
que, por sua concentração, possa torná-
lo nocivo à saúde, inconveniente ao bem
estar público, danoso aos materiais, à
flora e à fauna, ou prejudicial às
atividades normais da comunidade.
14. A SOLUÇÃO O PROBLEMA
CONTROLE LEGAL FONTES
METEOROLOGIA
E TOPOGRAFIA
QUALIDADE DO
AR EXISTENTE
EFEITOS
QUALIDADE DO
AR DESEJADA
TÉCNICAS DE CONTROLE
CONSIDERAÇÕES
ECONÔMICO-SOCIAIS
18. Acima: situação da “pluma” numa “instabilidade”;
Abaixo: a mesma pluma quando existe a “tampa” (camada de inversão de temperatura)
Atmosfera - Dispersão
30. Poluentes Primários: emitidos diretamente pelas
fontes de emissão: CO, SO2, NO
Poluentes Secundários: formados na atmosfera
através da reação química entre poluentes
primários e e/ou constituintes naturais da
atmosfera: O3, NO2
CLASSIFICAÇÃO DOS POLUENTES
CONFORME SUA ORIGEM
31. PARÂMETROS INDICADORES DA QUALIDADE DO AR
MATERIAL PARTICULADO
MONÓXIDO DE CARBONO
DIÓXIDO DE NITROGÊNIO
DIÓXIDO DE ENXÔFRE
OZÔNIO
32. São José do Rio Preto
São Paulo - Cerqueira César
Fino
(< 2,5 µm)
Grosso
(entre 2,5 e 10 µm)
MATERIAL PARTICULADO DE DIFERENTES TAMANHOS
33. Pulmão
direito
Pulmão
esquerdo
Traquéia
laringe
faringe
Partículas Inaláveis (<10µm)
Partículas maiores que 10µm: são
coletadas pelo trato e eliminadas
através de tosse, espirro e coriza
Partículas menores que 10µm e maiores
que 2,5µm: depositam-se na traquéia
Lóbulo
superior
Lóbulo
inferior
Lóbulo
médio
Partículas menores que 2,5µm:
penetram profundamente nos pulmões e
se depositam nos alvéolos
brônquios Zona
respiratória
cavidade nasal
SISTEMA RESPIRATÓRIO E TAMANHO DAS PARTÍCULAS
34. MATERIAL PARTICULADO (MP)
• Fonte principal: processos
industriais, veículos, queima de
biomassa, poeira de rua, etc.
• Danos à saúde: quanto menor o tamanho
da partícula, maior o efeito sobre a saúde.
Irritação nos olhos e garganta, doenças
respiratórias crônicas, reduz a resistência às
infecções;
• Danos ao ambiente: danos à
vegetação, contaminação do solo, incômodo
às comunidades, deterioração da
37. 0
5
10
15
20
25
30
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
MP2,5(µg/m3)
Cerqueira César (M) Cid.Universitária-USP-IPEN (A) Congonhas (A)
Ibirapuera (M) Pinheiros (M) Piracicaba (A)
Pinheiros (A) Santos-Ponta da Praia - EM (A) São Caetano do Sul (M)
São José do Rio Preto (M) São José do Rio Preto (A)
EVOLUÇÃO DAS MÉDIAS ANUAIS MP2,5
38. Médias Anuais de MP2,5 no Mundo (mg/m3)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Johanesburgo
Frankfurt
Essen
Berlim
Bruxelas
SãoJosédoRioPreto
Piracicaba
SãoPaulo
SãoCaetanodoSul
Medellin
Quito
Madrid
Barcelona
NovaJérsey
LongIsland
Pittsburgh
Filadélfia
LosAngeles
SanBernardino
Fresno
Paris
Nice
Toulouse
Lille
Reims
Amsterdã
Utrecht
Budapeste
Londres
Bolonha
Roma
Ferrara
Verona
Veneza
Milão
Monza
CidadedoMéxico
Monterrey
Lima
Afr AlemanhaBélg Brasil Col Eq Espan Estados Unidos França Hol HunUK Itália Méx Peru
39. DIÓXIDO DE ENXOFRE (SO2)
• Fonte principal: queima de combustíveis
que contém enxofre
• Danos à saúde: Irritação dos olhos e
nariz. Ataca os pulmões, agravamento de
doenças respiratórias. Pode provocar
rinite, laringite e faringite. Pessoas com
asma e doenças crônicas de pulmão e
coração são as mais sensíveis;
• Danos à vegetação: espécies ainda
mais sensíveis que o homem;
• Danos aos materiais: diretos e indiretos
(chuva ácida).
40. DIÓXIDO DE NITROGÊNIO (NO2)
• Fonte principal: processos de combustão
em veículos (principalmente
diesel), indústrias, usinas
termelétricas, incineradores etc. São
precursores dos oxidantes fotoquímicos
• Danos à saúde: (NO2) causa problemas
respiratórios, agravamento de asma e
bronquite. Pode causar enfisema pulmonar
e problemas cardiovasculares;
• Danos à vegetação e aos materiais:
diretos e indiretos (chuva ácida). Danos à
agricultura
41. MONÓXIDO DE CARBONO (CO)
• Fonte principal: queima incompleta de
combustíveis, principalmente veículos;
• Danos à saúde: Substitui o oxigênio na
hemoglobina, dificultando seu transporte.
Desconforto, náuseas, dor de
cabeça, tontura, asfixia, alterações nas
funções motoras e problemas
cardiovasculares;
42. 0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
CO(ppm)
Marg.Tietê-Pte Remédios Centro Cerqueira César
Congonhas Parelheiros Pinheiros
Osasco Taboão da Serra Carapicuíba
Cid. Universitária-USP-IPEN Ibirapuera Moóca
Parque D. Pedro II Santo Amaro Santo André - Paço Municipal
São Caetano do Sul
EVOLUÇÃO DAS MÉDIAS ANUAIS (MÁXIMAS DE 8h)
43. OZÔNIO (O3)
• Fonte principal: é produzido quimicamente
pela reação entre óxidos de nitrogênio e
compostos orgânicos voláteis (COVs) na
presença de luz solar;
• Danos à saúde: congestão nasal, irritação
da garganta e olhos, tosse. Alteração da
função pulmonar principalmente nas
crianças. Atinge regiões mais afastadas das
fontes de precursores;
• Danos à vegetação: inibidor da
fotossíntese, causa lesões nas folhas.
Causa prejuízos à agricultura
44. • Armazenamento e operações de carga e
descarga de combustíveis (Terminais e
Postos de Combustíveis)
• Tanques de Derivados de Petróleo
• Refinarias
• Usinas de Asfalto
• Uso de solventes industriais (tintas)
• Fabricação de borracha (pneus)
• Emissão por veículos automotores
FONTES DE COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS
52. QUALIDADE DO AR E EFEITOS À SAÚDE
Toda a população pode apresentar sérios riscos de
manifestações de doenças respiratórias e
cardiovasculares. Aumento de mortes prematuras em
pessoas de grupos sensíveis.
N5–Péssima >200
Toda a população pode apresentar sintomas como tosse
seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta. Pessoas
de grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas com
doenças respiratórias e cardíacas) podem apresentar
efeitos mais sérios na saúde.
N4–MuitoRuim 121-200
Toda a população pode apresentar agravamento dos
sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz
e garganta e ainda falta de ar e respiração ofegante.
Efeitos ainda mais graves à saúde de grupos sensíveis
(crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e
cardíacas).
Pessoas de grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas
com doenças respiratórias e cardíacas) podem apresentar
sintomas como tosse seca e cansaço. Apopulação, em
geral, não é afetada.
N3–Ruim 81-120
N2–Moderada 41-80
Qualidade Índice Efeitos
N1 - Boa 0 - 40