SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
Baixar para ler offline
Universidade do Minho
                         Mestrado Integrado em Engenharia e Gestão de
                                    Sistemas de Informação




Gestão do Conhecimento, dã
Inteligenciã e dã Aprendizãgem
Orgãnizãcionãl




Plataformas E-learning
Índice
Equipa .............................................................................................. Erro! Marcador não definido.
Introdução ..................................................................................................................................... 4
Estrutura e organização da equipa de trabalho (OBS) .................................................................. 5
Ferramentas utilizadas .................................................................................................................. 6
Matriz de responsabilidades ......................................................................................................... 7
Descrição da metodologia de recolha de informação sobre o tema ............................................ 8
Era do Conhecimento .................................................................................................................. 10
Gestão do conhecimento ............................................................................................................ 10
   Utilização da Tecnologia da informação na gestão do conhecimento ................................... 12
Aprendizagem organizacional ..................................................................................................... 13
   Transferência de Conhecimento ............................................................................................. 13
   Perspetivas para a aprendizagem organizacional ................................................................... 14
   Atributo para a identificação das práticas aprendizagem organizacional .............................. 14
Papeis das AVA - Ambientes virtuais de aprendizagem .............................................................. 17
   Comunicação síncrona e assíncrona ....................................................................................... 18
E-learning .................................................................................................................................... 19
Gestão do conhecimento para E-leaning .................................................................................... 21
Modelos E-learning ..................................................................................................................... 23
M-learning ................................................................................................................................... 24
Benefícios e Limitações do M-learning ....................................................................................... 25
Redes sociais ............................................................................................................................... 26
Contributos das redes sociais para as Plataformas E-learning ................................................... 28
Cursos Online............................................................................................................................... 32
   Portal GSTI ............................................................................................................................... 32
   Edex ......................................................................................................................................... 37
Contributo/Sugestão para a universidade e Eventos e plataformas .......................................... 37
Conclusão .................................................................................................................................... 39
Bibliografia .................................................................................................................................. 40




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                                                                           2
Índice de ilustrações:
Figura 1- OBS da Equipa ................................................................................................................ 5
Figura 2 - Esquema organizacional da comunicação entre o grupo de trabalho .......................... 6
Figura 3 - Ferramentas a utilizar ................................................................................................... 7
Figura 4 - matriz de responsabilidade ........................................................................................... 7
Figura 5-O processo de Gestão Estratégica como processo de aprendizado(Bonassi, 2006) .... 15
Figura 6-O processo de Gestão Estratégica como processo de aprendizado (Bonassi, 2006).... 16
Figura 7 - Interações de grupo, dependendo do tempo e do espaço (Kozaris, 2010) ................ 18
Figura 8 - Interação entre a plataforma de E-learning e redes sociais online (Rodrigues, Sabino,
Zhou) ........................................................................................................................................... 21
Figura 9 - Gestão do Conhecimento (Araujo, 2012).................................................................... 22
Figura 10 - M-Learning no âmbito do E-learning e D-Learning................................................... 24
Figura 11 - Comunidade Web 2.0 (Rodrigues et al. 2010) .......................................................... 27
Figura 12 - Funcionalidades das Redes sociais, blogs e wikis (Rodrigues et al. 2010) ................ 29
Figura 13 - Ambiente E-learning de colaboração com as redes sociais (Rodrigues et al. 2010) . 31
Figura 14 - Plataforma E-learning que esta ligada as Tecnologias de informação ..................... 32
Figura 15-Debates e comentários do Linkedin do Portal GSTI (Palma & Gaspar, 2012) ............ 33
Figura 16-Cargos dos participantes do Portal GSTI no Linkedin (Palma & Gaspar, 2012) .......... 33
Figura 17-Localidade dos participantes do Linkedin do Portal GSTI (Palma & Gaspar, 2012) .... 34
Figura 18-Setor dos participantes do Portal GSTI no Linkedin (Palma & Gaspar, 2012) ............. 34
Figura 19-Novos utilizadores (Palma & Gaspar, 2012)................................................................ 36
Figura 20-Total de Integrantes (Palma & Gaspar, 2012) ............................................................. 36
Figura 21-Utilizadores atuais (Palma & Gaspar, 2012) ............................................................... 36
Figura 22-Novos utilizadores na 5º semana de Fevereiro 2013 (Palma & Gaspar, 2012) .......... 36
Figura 23-Crescimento semanal (Palma & Gaspar, 2012)........................................................... 36
Figura 24 - Plataforma E-learning de MIT, Harvard e Berkley.................................................... 37
Ilustração 25-Moodle .................................................................................................................. 38




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                                                                           3
Introdução

       No âmbito da presente Unidade Curricular, cada grupo terá de elaborar um projeto
sobre Aprendizagem Organizacional. Este projeto foi composto por várias entregas sendo que
a presente corresponde à entrega final deste trabalho. O nosso grupo de trabalho, como
referido em anteriores entregas, decidiu dar continuidade à Wiki realizada no âmbito da
mesma unidade curricular no ano letivo anterior por outro grupo de trabalho. Assim, depois de
termos analisado o referido trabalho, e também pelo facto deste nos ter despertado interesse
devido à qualidade e relevância do mesmo, decidimos dar continuação à alguns dos ponto
abordado nessa Wiki, esperando conseguir manter a qualidade do trabalho já realizado
aprofundando assim alguns desses temas.

       Neste trabalho iremos expor os vários conceitos sobre plataformas de aprendizagem,
indicando os contributos que estas podem oferecer as várias entidades, e as tendências
futuras que estas irão proporcionar.




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                    4
Estrutura e organização da equipa de trabalho (OBS)

       A OBS dá-nos uma perspetiva da organização, a sua estrutura hierárquica
permite a agregação da informação do projeto a uns níveis mais elevados. Ao usarmos
a OBS asseguramos que todos os elementos estão atribuídos de forma a termos uma
organização responsável do projeto.




                                         Líder
                                  Jorge Guimarães




    Cristóvão Costa                   Marta Pereira         Felipe Fernandes



                                  Figura 1- OBS da Equipa

       A equipa de trabalho apresentará uma estrutura de responsabilidades como
descrita na Figura acima. O grupo possui um líder que para além de realizar todas as
tarefas que os seus subordinados irão realizar, tem ainda a responsabilidade de
promover um ambiente de trabalho equilibrado, produtivo e livre de conflitos.
Adicionalmente, cabe ao líder estabelecer um conjunto de boas práticas no sentido de
assegurar a integridade e qualidade de todo o projeto.

       A equipa optou pela seguinte estrutura, o que obriga a que todos os elementos
trabalhem de forma equitativa e as tarefas a desempenhar ao longo do projeto serão
semelhantes para todos os elementos.




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                           5
Ferramentas utilizadas

       Neste projeto surgiu a necessidade de estabelecer estratégias e de usar ferramentas
que permitissem a coordenação e organização da troca de informação e comunicação entre os
elementos do grupo de trabalho. As ferramentas de comunicação no grupo são um ponto
fundamental para a coordenação e orientação do projeto, pois é escasso o tempo em que todo
o grupo pode trabalhar em conjunto.




               Figura 2 - Esquema organizacional da comunicação entre o grupo de trabalho

       Foram definidas duas áreas de partilha de informação associando a cada uma delas as
ferramentas indicadas (Figura 2).As áreas em causa são a comunicação entre grupo e a gestão
e partilha documental. A Figura a baixo representada as ferramentas referidas e indica as suas
funções.

       Funções                                     Ferramentas/hardware

Comunicação assíncrona entre o Gmail
grupo e individual

Comunicação síncrona entre o grupo Windows Live Messenger
e individual




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                     6
Partilha de documentos                    Dropbox



Lista de distribuição para notificar Google Groups
grupo

Partilha de datas de entrega              Google Calendar
Partilha de datas de reuniões

Hardware para realizar o trabalho         Um laptop Asus
                                          Dois laptop’s Toshiba
                                          Um laptop MacBook Pro.




                                    Figura 3 - Ferramentas a utilizar




Matriz de responsabilidades




                                Figura 4 - matriz de responsabilidade




Guimarães, Fevereiro de 2013                                            7
Descrição da metodologia de recolha de informação sobre o tema

    Para desenvolver este trabalho, o grupo irá recorrer a artigos de revistas e de conferências,
todos estes abordam assuntos relacionados com o tema em questão. Assim, a nossa pesquisa
documental será realizada com recurso a bibliotecas online, utilizando palavras-chave e
efetuando pesquisas por assuntos. De modo a tornar a pesquisa mais consistente serão
escolhidos os artigos em “texto integral online” assim como serão selecionados os que
relevantes forem estimados pelo grupo. As pesquisas serão feitas maioritariamente nos
seguintes repositórios:

       B-on
       GOOGLE ACADEMICO
       ISI
       SCOPUS
       ANNUAL REVIEWS
       UMIC
       EBSCO HOST
       IEEE
       IOPSIENCE
       SCIENCEDIRECT
       SPRINGERLINK

        No que diz respeito à análise da qualidade e relevância da informação recolhida, foram
pesquisados artigos escritos em língua Inglesa e Portuguesa. Para medir de forma mais
objetiva a relevância e a qualidade de tal informação, optamos por realizar um pequeno
estudo através de dois indicadores: o ano de Publicação e o número de vezes que cada artigo
foi citado noutros artigos científicos até à data de hoje. Decidiu-se assim separar os artigos
pesquisados pela língua em que foram escritos, pois pareceu-nos ser um fator relevante para
avaliar as respetivas relevâncias e qualidade.

        Assim, o nosso grupo considerou ser natural que os níveis de citações dos artigos
escritos em língua Portuguesa fossem consideravelmente inferiores em relação aos dos artigos
escritos em Língua Inglesa, pois é consensual considerar que a quantidade de artigos
produzidos em todo o mundo em língua Inglesa é consideravelmente maior do que os escritos
em língua portuguesa. Fato este levou-nos a considerar que o baixo índice de citação dos
artigos escritos em Português, não lhes traduz falta de qualidade ou relevância. Quanto aos



Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                        8
artigos escritos em língua Inglesa, consideramos que uma média de nove citações por ano para
a especificidade dos temas pesquisados confere-lhes um grau de relevância e de qualidade
razoável.




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                   9
Era do Conhecimento

       Já desde meados do século passado, é possível encontrar na bibliografia considerações
de autores relacionadas com a nova era do conhecimento. Castells (Castells 1992, Castells
1993), enfatiza a inauguração de um novo tipo de economia: a economia informacional. Este
tipo de economia articula-se em conformidade com uma importante revolução tecnológica: a
das tecnologias de informação. A importância das tecnologias de informação e do
conhecimento são apontadas como a principal característica dos novos sistemas económicos,
transcendendo a importância de outras áreas.

       Autores como Freeman, Soete, Lundvall e Foray, por exemplo, vêm reafirmando nos
seus trabalhos que a sociedade encontra-se numa fase de transição para uma forma de
economia ainda mais forte e diretamente enraizada na produção e uso de conhecimentos. O
foco principal de tais contribuições é que as tecnologias de informação “dão à economia
baseada no conhecimento uma nova e diferente base tecnológica, que radicalmente amplia as
condições de produção e distribuição de conhecimentos, assim como sua inter-relação com o
sistema produtivo” (Foray and Lundvall 1996).

       Estes autores diferenciam o acesso à informação do acesso ao conhecimento. Estas
diferenças enfatizam que a difusão das TI implica maiores possibilidades de codificação de
conhecimentos e a transferência desses conhecimentos codificados; contudo não anula a
importância do conhecimento tácito, que é difícil de transferir e sem o qual não se têm a chave
para sua descodificação.

       Assim e apesar do reconhecimento dessa maior intensidade e importância, o papel do
conhecimento na economia ainda é problemático devido a suas características intrínsecas e
particularmente à necessidade de apropriá-lo e transformá-lo (ou parte do mesmo) em bem
privado. Nota-se aqui o constante questionamento que tem sido feito à legitimidade do
reconhecimento dos direitos de propriedade intelectual. Tal questionamento diz respeito a
tratar o agente inovador como um indivíduo (ou conjunto de indivíduos), e a ele conferir a
propriedade do conhecimento, quando sabidamente o conhecimento que baseia tal inovação
provém de um acervo social e coletivo. Daí o papel também crucial da propriedade intelectual
na nova economia e dos debates que têm acompanhado sua nova abrangência e
formulação(Lastres and Albagli 1999).




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                      10
Gestão do conhecimento

           A gestão do conhecimento tem sido cada vez mais uma vantagem competitiva para as
empresas. Com os avanços das Tecnologias de Informação no âmbito organizacional, as
organizações têm a necessidade de se manter atualizadas quanto às tecnologias existentes no
mercado e manterem-se organizadas através de uma boa gestão do conhecimento
(conhecimento interno e externo). Assim, as plataformas e-learning auxiliam a gestão todo
este conhecimento.

           Segundo Grant (Grant 1996) e Kogut (Kogut and Zander 1992) , o conhecimento é um
ativo intangível que deve ser tratado com especial atenção, visto ser um recurso que oferece
vantagem competitiva às organizações e que é “de difícil de imitação”. (Gonzalez, Martins and
Toledo 2009)

           O conhecimento é considerado um recurso importante na empresa e a sua gestão
explora a aprendizagem dos indivíduos e dos grupos da organização. Este processo de gestão
do conhecimento passa por três fases (Gonzalez et al. 2009):

           Aquisição do conhecimento, em que os indivíduos retêm novos conhecimentos
            adevidos da prática organizacional.
           Repositório do conhecimento, onde é guardado todo o conhecimento adquirido pelos
            indivíduos da fase antecedente;
           Distribuição do conhecimento, em que os indivíduos acedem ao conhecimento
            armazenado na fase anterior.

       Segundo os autores Orlikowski (Orlikowski 2002) e Okhuyen (Okhuysen and Eisenhardt
2002) o conhecimento é considerado o “saber como” (Know How), ou seja, os indivíduos
devem ser capazes de agir em circunstâncias particulares e portanto, o conhecimento tácito é
considerado uma parte integrante do conhecimento, não sendo separado deste.

           As partes que constituem o conhecimento são tratadas como dois tipos de
conhecimento (Luís da Silva 2004):

          O conhecimento tácito, em que as capacidades são inerentes a uma pessoa; e é difícil
           transferir ou explicar o conhecimento a outra pessoa.
          O conhecimento explícito. É fácil de transferir, pois é formalizado em textos, gráficos,
           tabelas, etc, quer em formato digital quer em papel.




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                          11
Utilização da Tecnologia da informação na gestão do conhecimento


        A Gestão do conhecimento está muito ligada ao sucesso nas corretas tomadas de
decisão, tal sucesso tende a aumentar á medida que aumenta a interação entre a Gestão do
Conhecimento e as TI. Estas ferramentas pretendem ajudar a capturar e estruturar
conhecimento adquirido dos grupos e indivíduos, colocando depois este conhecimento numa
base de conhecimento partilhada por toda a organização. (Luís da Silva 2004)

        As TI são uma parte muito importante para a agregação do conhecimento explícito,
contudo estas não contribuem para o conhecimento tácito. O que as TI podem fazer para a
“troca de conhecimento tácito-tácito é tornar o contato mais fácil entre pessoas”, ou seja,
permitem que as pessoas se encontrem/contatem mais facilmente desenvolvendo então a
socialização entre as pessoas. (Luís da Silva 2004)

        As ferramentas de TI têm como objetivo facilitar o trabalho em rede, mantendo o
conhecimento perto de qualquer um, por isso, as TI são uma estratégia de grande valor para a
Gestão do Conhecimento. As TI da Gestão do Conhecimento que usam a Internet/intranets
facilitam a integração com outros sistemas internos ou externos á empresa, dando assim
origem aos atuais portais do conhecimento, que têm objetivo aumentar o conhecimento
dentro da empresa sobre todos os assuntos que a rodeiam.

        As ferramentas de TI no âmbito da Gestão do Conhecimento têm como objetivo
auxiliar a Gestão de Conhecimento, aumentar o alcance e tornar mais rápido a transferência
de conhecimento. As TI dão então apoio á comunicação organizacional e á troca de ideias e
experiencias   entre    todos.   Favorece     assim   a   criação   de   redes   informais   de
aquisição/transferência de conhecimento e também ajuda a resolver problemas que surjam.




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                      12
Aprendizagem organizacional

        Existem várias definições de aprendizagem organizacional ditadas por vários autores,
não sendo assim possível criar uma definição única de Aprendizagem Organizacional.

        Segundo Terra (Terra 2001) a aprendizagem organizacional pode ser entendida como o
processo de obtenção de conhecimento pelos indivíduos da empresa, através dos obstáculos
que ocorram na mesma ou experiencias resultantes das tomadas de decisões dos indivíduos.

        Existem várias definições de aprendizagem organizacional ditadas por vários autores,
não sendo assim possível criar uma definição única de Aprendizagem Organizacional.

        Segundo Terra (Terra 2001) a aprendizagem organizacional pode ser entendida como o
processo de obtenção de conhecimento pelos indivíduos da empresa, através dos obstáculos
que ocorram na mesma ou experiencias resultantes das tomadas de decisões dos indivíduos.

        Levitt (Levitt and March 1988) e Crossan (Crossan, Lane and White 1999) concordam
que a aprendizagem advém de lições do passado que dirigem o comportamento futuro
(Gonzalez et al. 2009). Assim, a aprendizagem é resultado do conhecimento adquirido das
experiencias realizadas pelos próprios indivíduos ou dos outros, permitindo melhorar as
rotinas dos intervenientes.

        A aprendizagem é um “simples processo de adaptação a situações diferentes, […] um
processo cumulativo e construtivo de evolução do conhecimento, com memorização dos
efeitos das experiências passadas” (Parente 2006)

        A aprendizagem é um “simples processo de adaptação a situações diferentes, […] um
processo cumulativo e construtivo de evolução do conhecimento, com memorização dos
efeitos das experiências passadas” (Parente 2006)

        Transferência de Conhecimento



        Os fatores mais importantes para o sucesso de uma transferência de conhecimento
são: (Jorge Alves Pina 2010)

       Cultura Organizacional: a cultura organizacional ocorre quando existe partilha de
        crenças e comportamentos dentro da organização; ela é fundamental na organização,
        pois define a sua identidade organizacional, “dando-lhe valor, direção e propósito, a
        fim de aumentar o desempenho” e também que esta se adapte ao mundo externo. A



Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                    13
cultura organizacional influencia toda a organização, por exemplo, pode influenciar os
       comportamentos dos indivíduos, das equipas de trabalhos, e das unidades
       organizacionais. Antes de se partilhar o conhecimento deve ser tido em atenção de
       que é o “conhecimento apropriado a partilhar, com e quando”. (Jorge Alves Pina 2010)


      Liderança: Os líderes de uma organização criam as condições para ser mais fácil e
       eficaz a transferência de conhecimento e têm como objetivo passar a mensagem aos
       colaboradores. Assim a transferência do conhecimento é algo que vai ajudar a
       melhorar o desempenho da organização, devendo ser por isso realizada a todos os
       níveis da organização, ou seja, quer no nível hierárquico inferior ou superior.


      Existência de uma estrutura de apoio: a estrutura de apoio ajuda mais rapidamente a
       transferir o conhecimento. Existem vários tipos de estrutura, como:
           o      Tecnológica: As Tecnologias de Informação são uma estrutura essencial na
                  Gestão do Conhecimento.
           o      De formação: Mediante a formação, os colaboradores estão mais aptos a
                  resolver   problemas.   A   formação   transfere   conhecimento        para   os
                  colaboradores.
           o      De sistema de recompensa: o sistema de recompensa inclui principalmente a
                  recompensa de “partilha de conhecimento, de cooperação de trabalho e de
                  equipa.”(Jorge Alves Pina 2010)

Perspetivas para a aprendizagem organizacional


       A temática da aprendizagem organizacional tem gerado grande controvérsia ao longo
dos tempos, não foi ainda possível especificar ou aceitar um modelo que crie consenso entre
os investigadores. Existem autores que defendem que a aprendizagem organizacional é algo
que não pode existir, visto considerarem que somente o individuo é capaz de aprender.
(Santana, 2005)

       De salientar que a aprendizagem organizacional advém não só das aprendizagens
individuais mas também das relações criadas entre os indivíduos nas organizações.

Atributo para a identificação das práticas aprendizagem
organizacional




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                         14
Ao longo dos anos foram vários os autores que abordaram as práticas de aprendizagem
organizacional, tendo identificado nas organizações dois estilos diferentes de aprendizagem:
Aprendizagem de circuito único e Aprendizagem de circuito duplo. Estas duas definições foram
da autoria de Cris Argyris (Argyris, 1991), que entendeu que os termos deveriam ser capazes
de expressar uma diferenciação crucial.(Argyris, 1991)




        1. Aprendizagem de circuito único

       Na aprendizagem de circuito único as informações são absorvidas, e o aprendiz retém
e compreende essas mesmas informações através de estruturas previamente definidas, sem
colocar em questão as normas definidas.

       Grande parte das decisões operacionais são tomadas com base neste modelo de
aprendizagem, que permite tomar decisões operacionais através de estruturas pré-
estabelecidas.

       Implementar uma prática de aprendizagem constitui um desafio para qualquer
organização, isto deve-se, a grande parte das organizações possuem dificuldades em aprender
e de se adaptarem. (Bonassi, 2006)




          Figura 5-O processo de Gestão Estratégica como processo de aprendizado(Bonassi, 2006)


       Passo 1 – O processo de perceção, exploração e controlo do ambiente;

       Passo 2 – Comparação entre a informação obtida e normas de funcionamento;

       Passo 3 – Processo de iniciação de ações apropriadas.




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                      15
2. Aprendizagem de circuito duplo

       A aprendizagem em circuito duplo está em grande parte relacionada com a
capacidade de autoquestionamento, defende que um individuo deve questionar a
relevância das normas definidas.

       Algumas organizações têm obtido sucesso ao aplicar este modelo de
aprendizagem, desafiando as normas e procedimentos relativos a mudanças ocorridas
nos seus ambientes.

       Para Cris Argyris (Argyris, 1991) a principal barreira na implementação deste
processo de aprendizagem são as pessoas, ou melhor, os mecanismos de defesa que
cada individuo possui. Argyris (Argyris, 1991)defende que as pessoas denominadas
“inteligentes” encontram dificuldades em adotar este modelo, pois são pessoas que
passaram grande parte da sua vida a estudar e a adquirir conhecimento e poucas vezes
lidaram com o fracasso o que as conduz a uma tremenda dificuldade em aprender com
o fracasso. Estas pessoas quando são confrontadas com o fracasso, adotam
mecanismos de defesa como, falar mais que as outras pessoas, exercer mais poder
para assim evitar lidar com o fracasso. Em suma todos estes mecanismos de defesa
tendem a bloquear o aprendizado, e na visão de Argyris (Argyris, 1991)esta é a
principal barreira deste processo de aprendizagem.(Bonassi, 2006)




         Figura 6-O processo de Gestão Estratégica como processo de aprendizado (Bonassi, 2006)




               Passo 1 – O processo de perceção, exploração e controlo do ambiente;



Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                      16
Passo 2 – Comparação entre a informação obtida e normas de funcionamento;

                Passo 2 – Processo de questionamento da pertinência das normas de
funcionamento;

                Passo 3 – Processo de iniciação de ações apropriadas.




Papeis das AVA - Ambientes virtuais de aprendizagem

        Segundo McMahon (1997), os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA’s) estão cada
vez mais a tornar-se uma parte importante da estratégia para a difusão de conhecimento
online e flexível. Muitas instituições já têm AVA’s, apesar do fato de existirem relativamente
poucas a utiliza-las, no entanto, verifica-se um grande número de alunos dar uso a cada AVA
disponibilizado. Algumas instituições ainda estão no processo de decisão do tipo de AVA a
implementar. Relativamente a esta implementação, considera-se as "Plataformas de
aprendizagem" um termo genérico usado para descrever uma série de aplicações integradas
baseadas na Web, sendo que estas poderão incluir páginas Web, e-mail, fóruns, textos e
videoconferência, agendas compartilhadas, áreas sociais online e ferramentas de avaliação.

        No caso do E-learning, este é constituído por recursos de aprendizagem derivados de
aplicações de tecnologias de informação e comunicação para o ambiente educacional. A
aprendizagem é um processo social que envolve a construção ativa de novos conhecimentos e
compreensão através da aprendizagem individual e em grupo, e de interação com os colegas
(McMahon 1997). Isto significa que uma competência importante de aprendizagem é a
comunicação. Assim, no caso do E-learning, são utilizados computadores e redes de
computadores como canais de comunicação adicionais e complementares aos canais
convencionais. Estes canais de comunicação interligam alunos com o meio de aprendizagem,
de outras pessoas e dados. Neste contexto, a principal aplicação das tecnologias da
informação está na criação de ferramentas de apoio a atividades de aprendizagem que podem
ser divididas em duas categorias principais:

       Transmissão de conteúdos de aprendizagem
       Suporte de comunicação

        O E-learning proporciona melhorias para o ensino e aprendizagem sendo que o maior
impacto ocorre quando a tecnologia permite a interação social e colaboração, onde uma




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                     17
pessoa individual, os alunos, ou partes facilitam ativamente o processo de compreensão. Há
uma infinidade de ferramentas E-learning disponíveis nos dias de hoje. Com o crescimento
visível das tecnologias, cada aplicação web tem o potencial de ser uma ferramenta E-learning.

       Um ambiente de aprendizagem físico integra frequentemente cursos, recursos, a
comunicação formal, a comunicação informal, administração, etc. Da mesma forma, os AVA
são compostas por uma variedade de ferramentas que recorrem à informação e suportam a
comunicação, colaboração, aprendizagem e de gestão. Em suma, a própria ideia de ambiente
inclui a noção de integração. Referindo-se à arquitetura, AVA’s são espaços bem estruturados
de informação. (Kozaris 2010)

Comunicação síncrona e assíncrona



       Ellis et al. (Ellis, Gibbs and Rein 1991) categorizam as interações de grupos de tempo e
espaço (Figura 7). Geralmente, as tecnologias de comunicação podem proporcionar
independência física e temporal na comunicação. As ferramentas de comunicação síncrona são
usadas no mesmo espaço de tempo / situações e lugares diferentes quando os participantes
estão localizados em (pelo menos) dois lugares diferentes, e se comunicam através de
computadores que utilizam salas de chat ou de vídeo de desktop e conferências web em
tempo real.




              Figura 7 - Interações de grupo, dependendo do tempo e do espaço (Kozaris, 2010)

       Utilizando ferramentas de comunicação síncrona, os alunos podem compartilhar dados
e pontos de vista através da Internet em tempo real, como se de uma interação cara-a-cara se
tratasse, sem se sentirem isolados (Marjanovic 1999). Tipos de ferramentas tradicionais de
comunicação síncrona são as conferências de vídeo e conferências web, onde os utilizadores
recebem respostas instantâneas.

       Um dos desafios para a tecnologia de comunicação é a forma de tornar as interações
distribuídas tão eficazes como as de caráter presenciais, desde a criação do entendimento
mútuo até aos valores compartilhados e aos objetivos, todos estes aspetos são difíceis de



Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                      18
serem reproduzidos num ambiente distante. A interação remota suportada por tecnologia
apropriada, irá permitir que os alunos tenham acesso a outras informações relevantes, sem
interromper o fluxo de interação. Esta deve ser a solução para o desafio.

        As ferramentas de comunicação assíncrona são utilizadas em tempos diferentes /
situações e lugares diferentes têm a possibilidade de interligar as equipas dispersas que
raramente se encontram cara-a-cara. As equipas levam a cabo todo o seu trabalho através de
sistemas de comunicação mediadas por computadores que oferecem uma combinação de
base de dados, e-mail e fóruns. A comunicação assíncrona é muito diferente da comunicação
síncrona e permite aos alunos a troca de dados e pontos de vista. O E-mail foi originalmente
desenhado para suportar comunicação assíncrona. Este tipo de colaboração oferece algumas
vantagens. Em primeiro lugar, os alunos não são pressionados a reagir num curto período de
tempo e, em segundo lugar, esses alunos podem organizar as suas mensagens por
"ramificações" em torno de temas (Kanselaar, Veerman and Andriessen 2000).

        Além disso, os sentimentos de isolamento são geralmente comuns para os estudantes
que participam de comunicação assíncrona, causa uma redução de motivação para a
aprendizagem. Os alunos não recebem feedback imediato das suas perguntas e não podem
interagir em tempo real acerca dos resultados obtidos nas atividades de aprendizagem (Jara et
al. 2009).



E-learning

        O E-learning pode ser definido como o uso de Tecnologias da Internet para fornecer, à
distância, um conjunto de soluções para a melhoria ou a aquisição de conhecimentos e prática
aplicabilidade do mesmo (Amaral 2006). O processo de ensino aprendizagem é mais suportada
por recursos tecnológicos que oferecem diferentes formas de comunicação entre as pessoas,
utilizando aplicações sofisticadas de software educacional. A principal vantagem do E-learning
é a de poder ser utilizado independentemente do tempo e da localização. Um dos principais
problemas do E-Learning é a falta de capacidade para estimular a participação contínua no
estudo do aluno até ao final do curso. Esse fato é a principal razão pela qual as formas atuais
de E-learning são mais orientadas para a comunicação e colaboração entre alunos e
professores no processo de aprendizagem (Rodrigues, Sabino and Zhou 2010).

        Atualmente, são observados rápidas evoluções das ligações de Internet e melhorias
significativas das tecnologias de informação e comunicação. Como resultado, o



Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                      19
desenvolvimento de plataformas de software de ajuda e de auxílio ao processo de
aprendizagem tornou-se uma necessidade e desempenha um papel fundamental no E-
learning. Essas aplicações são chamadas de sistemas de gestão de aprendizagem (SGA)
(Learning Management Systems). Os sistemas de gestão de aprendizagem são aplicações
dedicadas à gestão de todas as tarefas de cursos online. Estas aplicações são concebidas para
ajudar os professores a entregar o conteúdo do curso e acompanhar o progresso do aluno. Em
tal plataforma, um estudante pode descarregar o material do curso, interagir com o professor,
participar em discussões e apresentar trabalho.

        Um dos principais problemas dos SGA consiste na falta de sistemas de alta qualidade
concebidos especificamente para as necessidades dos professores e grupos de estudantes
(Kakasevski et al. 2008, Dron and Bhattacharya 2007). Um ambiente virtual de aprendizagem
que integra as funcionalidades da Web 2.0 tem um grande potencial para a inovação e
melhorias das atuais plataformas de E-learning, promovendo a interação social e
compartilhamento de conhecimento entre seus utilizadores.

        A Web 2.0 trouxe melhorias tornando as tecnologias de informação as mais poderosas
existentes até hoje, trazendo experiências para a sala de aula. As experiencias tais como a
interatividade, a interdisciplinaridade, a interação social, perspetivas culturais, experiências de
outra forma indisponíveis, mas necessárias para a construção ativa e harmoniosa do
conhecimento. Ao permitir o acesso a grandes quantidades de informação em vários formatos,
de outra forma materialmente impossível reunir num só lugar, a Internet torna-se um centro
global de recursos à distância de um clique. Esta nova tecnologia vai, assim, facilitar os
processos de ensino e aprendizagem, promovendo o sucesso educativo, estimulando a partilha
de conhecimento e de reflexão, desenvolvendo e expandindo o sistema de ensino (Bauerova
and Sein-Echaluce 2007).

        A Figura 8, mostra o potencial da Web 2.0 e, mais especificamente, as redes sociais
para E-learning.




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                          20
Figura 8 - Interação entre a plataforma de E-learning e redes sociais online (Rodrigues, Sabino, Zhou)

       No entanto, é necessário adaptar a estrutura de partilha de conhecimento informal
das redes sociais para um sistema formal de educação, com a definição de currículos,
desenvolvimento de conteúdo e objetivos a serem alcançados (Jin and Wen 2009). Web 2.0
inclui aplicações como ambientes de redes sociais online, wikis e blogues que criam partilhas e
colaborações entre utilizadores. A Web 2.0 fornece assim ao aluno os meios necessários para
reunir informações e para comunicar com outras pessoas que partilham os mesmos interesses.
Todas estas ferramentas e capacidades possibilitam ao aluno a construção do seu ambiente de
aprendizagem pessoal, gerido por si mesmo, a fim de melhorar e facilitar o seu processo de
aprendizagem (Bhattacharya and Dron 2007). Cada utilizador pode definir um ambiente de
aprendizagem pessoal com o conjunto de todos os serviços web que permitem aos alunos
produzir, armazenar e aceder a informações sobre seu processo de aprendizagem, partilhando
essa informação com os outros (Rodrigues et al. 2010).



Gestão do conhecimento para E-leaning

       Em cada organização, o conhecimento deve ser organizado de acordo com o seu
contexto. A Gestão do conhecimento oferece uma gestão e construção de cultura, de partilha
de conhecimentos e de comunicação aberta para apoio aos trabalhadores que os auxiliam a
satisfazer as suas necessidades de aprendizagem (Bennet & Bennet, 2011). Aprender com
outros trabalhadores e partilhar o seu próprio conhecimento é uma componente essencial dos
processos de criação de conhecimento organizacional (Nonaka & Takeuchi, 1995).




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                                  21
Figura 9 - Gestão do Conhecimento (Araujo, 2012)

       Há uma visão de que a GC é um conceito de negócio que pode trazer maior
rentabilidade para as organizações comerciais. No entanto, a gestão dos processos, tais como
a criação de conhecimento, aquisição, partilha e utilização do conhecimento não é exclusiva ao
negócios nem às boas práticas de GC mas podem ajudar cada organização (Ragsdell, 2009).

       A GC aplica abordagens para usar o conhecimento adquirido e criar valor para a
organização, ou seja, a GC pode ser entendida como um acesso á experiencia que cria
desempenho, que incentiva a inovação e aumenta o valor do cliente. Estas abordagens podem
também beneficiar o sistema de ensino superior, pois o acesso ao conhecimento a partir de
fontes já disponíveis é uma mais-valia para o ensino académico.

       O principal objetivo da Gestão do Conhecimento é ajudar as pessoas a adquirir novos
conhecimentos, e transferi-los através do ensino. A GC incentiva, então, o fluxo de
conhecimento e troca de ideias através de feedbacks e participações técnicas e tecnologias.
Também auxilia a melhorar as capacidades para a tomadas de decisões, melhorar os serviços
académicos e administrativos, bem como auxilia a redução de custos (Abdullah, 2009).

       O E-learning é muito utilizado por pessoas, pois oferece flexibilidade no tempo e no
espaço na ligação entre alunos e professores. Estes dois conceitos (Gestão do Conhecimento e
E-learning) são complementares. Hoje em dia, como é citado por muitos investigadores, a
relação entre GC e E-learning é amplamente reconhecido e as organizações integram melhor
os recursos que influenciam e otimizam as atividades.(Morrison, 2003).

       A Gestão do Conhecimento e o E-learning melhoram a construção, preservação,
integração, transferência e uso de conhecimentos e competências” (Maier & Schmidt, 2007).
Enquanto que o E-learning tem as suas bases na psicologia e na pedagogia, e que enfatiza a




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                     22
importância da estruturação de recursos de estudo ou de orientações pessoais, a GC refere-se
a uma memória ou conhecimento organizacional em que o conhecimento do indivíduo deve
ser explicitado e que é a base para a transferência de conhecimentos não-dirigida. No entanto,
as ferramentas de Gestão do Conhecimento podem apoiar o desenvolvimento de cursos
abertos em ambientes de E-learning.

       Gestão do conhecimento fornece formas de reduzir as restrições existentes de
estruturas de gestão operacional para melhorar a capacidade de resposta, inovação e
criatividade. Embora os benefícios da GC para a educação têm sido reconhecidos muitas vezes,
a sua investigação no campo da educação ainda é escassa. O conhecimento deve ser entregue
de forma personalizada, de acordo com as preferências do utilizador quanto ao conteúdo e
apresentação (Bakardjieva & Gercheva, 2011).




Modelos E-learning

       Segundo (Acampora, Gaeta, & Loia, 2010), uma proposta de sistema de E-learning
baseia-se num conjunto de modelos capazes de representar as principais entidades envolvidas
no processo de aprendizagem e num conjunto de metodologias, promovendo tais modelos,
para a geração de aprendizagem individualizada experiências com relação aos objetivos de
aprendizagem. A solução adota assim quatro modelos:

      O modelo do domínio representa o conhecimento que é o objetivo de ensino por
       meio de conceitos, relações entre os conceitos e preferências de ensino ligadas aos
       conceitos;
      O modelo de aluno representa um aluno incluindo conceitos que ele sabe bem como
       suas preferências de aprendizagem;
      O modelo de atividade de aprendizagem representa um objeto de aprendizagem
       único ou um serviço que pode ser utilizado como um bloco de construção para gerar
       uma experiência de aprendizagem;
      O modelo de aprendizagem por unidade representa toda uma experiência de
       aprendizagem personalizada para um único aluno e é composta por um conjunto de




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                     23
conceitos-alvo e uma sequência de atividades de aprendizagem necessários para
       aprender os conceitos alvos.



M-learning

       Os processos de aprendizagem (tais como o E-learning) têm de acompanhar a atual
evolução tecnológica para conseguirem “sobreviver” no ambiente, quer educacional quer
organizacional. Com a crescente evolução dos dispositivos móveis e com o aumento do
número de pessoas que hoje em dia dispõe hoje destes dispositivos, surgiu uma nova forma de
ter o conhecimento mais rápido e em qualquer sítio. A Figura 10 mostra a evolução que estes
processos de aprendizagem tiveram.




                     Figura 10 - M-Learning no âmbito do E-learning e D-Learning




       M-learning é uma extensão de E-learning. Este desenvolvimento é uma técnica que
utiliza tecnologias móveis e sem fio para a aprendizagem e educação; esta técnica permite aos
alunos unir as suas experiências de aprendizagem num ambiente de partilha e de participação
(Farooq, Carroll, Schafer, & Rosson, 2002). Atualmente, a Internet melhorara as atividades de



Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                    24
aprendizagem proporcionando um alto nível de interação entre professores e alunos que se
encontram separados geograficamente. Na verdade, a Internet não é apenas uma meio de
oferecer e distribuir os conteúdos de conhecimento e de aprendizagem. É também um meio
capaz de criar ambientes de aprendizagem que atendam às necessidades, onde se envolvem
os alunos em diversas atividades, tais como interações, participações, conversas e resolução
de problemas. O M-learning é uma tecnologia que são desenvolvidas e utilizadas em toda
parte para permitir aos alunos o acesso ao conhecimento a qualquer hora e em qualquer lugar.
O principal alvo da próxima geração dos sistemas de aprendizagem estará na utilização das
tecnologias atuais e modernas para oferecer novas técnicas de treino, aprendizagem e
educação que será de fácil acesso e disponíveis para todos os que desejam tirar partido dela.
Embora M-Learning começou a ser utilizado no apoio a uma vasta gama de atividades de
aprendizagem, não foram realizadas muitas investigações no sentido de saber quais eram as
necessidades dos alunos ou de entender quais os tipos de aplicações os alunos necessitam de
usar nos seus dispositivos móveis.

        O aumento das vendas de dispositivos móveis alterou drasticamente as plataformas de
jogos, negócios, redes sociais, entretenimento, marketing e produtividade. Até agora, estas
novas características apresentavam novos benefícios, desafios e exigências para o
desenvolvimento de aplicativos móveis que não se encontravam nas aplicações
tradicionais(Sarrab, Elgamel, & Aldabbas, 2012).



Benefícios e Limitações do M-learning

        Os dispositivos de comunicação e de computação e, tais como Smart Phones,
computadores portateis e PDA’s com conetividade a redes sem fio proporcionam o acesso ao
M-Learning. Esta tecnologia permite assim ao aluno e professor ultrapassar as salas de aula
tradicionais.

        Os benefícios do M-Learning são os seguintes:

       Acesso a qualquer momento o ao conteúdo.
       Acesso em qualquer lugar ao conteúdo.
       Apoiar a aprendizagem à distância.
       Ótimo para o momento de formação ou de revisão de conteúdo.
       Possibilidade ser usado de forma mais eficaz para diferentes funções.




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                    25
   Apoiar a diferenciação das necessidades de aprendizagem dos alunos e de
        aprendizagem personalizada.
       Pode melhorar a interação entre os alunos, assim como entre alunos e professores.
       Reduzir as barreiras culturais e de comunicação entre professores e alunos, utilizando
        os canais de comunicação que os alunos gostam.



        As tecnologias móveis facilitam a aprendizagem, comparativamente aos métodos de
aprendizagem já existentes e bastante evoluídos, nomeadamente ao E-learning.

        O M-learning permite um acesso fácil à informação, não menosprezando o seu
desempenho, facilitando assim a educação. Esta extensão do E-learning gera diferentes
necessidades de aprendizagem, onde permite que os alunos obtenham conhecimento
consoante a sua própria velocidade de aprendizagem. O M-learning também ajuda os alunos
que enfrentam qualquer tipo de problemas (problemas familiares, financeiros ou de
saúde).(Sarrab, et al., 2012).

        Mas por outro lado, o M-Learning apresenta algumas limitações. Assim, a relação
entre o professor e o aluno é cada vez menos frequente. O professor não tem possibilidade de
interferir com o estudo dos alunos, ou de afetar a sua motivação. É muito difícil criar uma
avaliação de maneira precisa, uma vez que o aluno está “sempre ao lado da fonte de
informação que pode afetar o resultado do teste” (Ozuorcun & Tabak, 2012).



Redes sociais

        Hoje em dia, é reconhecido que sítios Web como os casos do Facebook, MySpace e
Twitter são populares em todo o mundo e utilizados diariamente por milhões de pessoas. Estas
redes sociais contribuem para esta nova visão da Web 2.0, uma nova abordagem conceptual
da web, baseadas em plataformas de software com o reforço de conceitos, tais como
comunicação, relacionamento e interação entre os utilizadores. Na Web 2.0 um utilizador age
como um colaborador de conteúdo. Esta contribuição é feita num ambiente de confiança e
colaboração com outros utilizadores. A Web 2.0 é composta por conjuntos de aplicações que
permitem interligação umas com as outras, promovendo assim a partilha e socialização. A
Figura 11, mostra um exemplo da distribuição das pessoas por alguns sites que compõem a
Web 2.0




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                     26
Figura 11 - Comunidade Web 2.0 (Rodrigues et al. 2010)

                Tendo em conta as principais funcionalidades das redes sociais, destacam-se:
redes de amigos, visualização do perfil, mensagens privadas, comunidades e fóruns de
discussões, gestão de eventos, blogging e fazer o upload de conteúdos. Estas características
principais ajudam a melhorar a ligação entre as pessoas para fins sociais e profissionais (Breslin
and Decker 2007).

        As redes sociais surgem como abordagens para apoiar relações afetivas e profissionais
dos seres humanos entre si ou entre seus grupos de interesses mútuos. As redes sociais são
responsáveis pela partilha de ideias entre pessoas que têm interesses e objetivos comuns, bem
como valores semelhantes para serem partilhados. Assim, uma discussão de grupo é composta
por indivíduos que têm identidades relacionadas. Estas redes sociais estão nomeadamente
localizadas na Internet, porque fornecem um excelente canal de comunicação para ideias que
estão em circulação e permitem a absorção de novos elementos em busca de algo em comum.

        Apesar de todas estas características, a maioria dos utilizadores usam as redes sociais
como listas de contatos. Desta forma, tal característica tornou-se a principal. Muitas vezes, os
utilizadores aceitam convites de pessoas desconhecidas, só para aumentar a sua lista de
amigos, não voltando a ter mais interação com essas pessoas. As redes sociais são excelentes
para interligar pessoas, mas por vezes, não oferecem razões para tal.

        Então as redes sociais tornaram-se ferramentas importantes para a agregação de
pessoas com interesses comuns. No entanto, existe também o lado negativo das tais redes,
como problemas de privacidade e a integridade moral de certos utilizadores. Algumas pessoas,




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                         27
por exemplo, escondem-se atrás de identidades falsas e exploram esse facto para espalhar
ideias racistas e xenófobas e entrar em contato com potenciais vítimas para seus crimes.

       A lista para escolher uma rede social é bastante extensa. As mais comuns são redes
generalistas e suas principais características incluem a criação do perfil pessoal, o upload de
fotos e vídeos, participação em grupos e envio de mensagens. As mesmas atraem milhões de
pessoas em todo o mundo, resultando na criação de redes com uma atmosfera de partilha e
colaboração.

       Há também outras redes com mais caráter específico, como Buzznet e Last.fm
dedicado à música, devianART dedicados à divulgação da arte, LinkedIn e Xing como redes de
divulgação de perfis profissionais, YouTube e Metacafe redes partilha de vídeo, Flickr e Fotolog
redes como sítios Web de partilha de fotografias. Além disso, há outros para criar blogues
como o Blogger, LiveJournal, Xanga e My Opera e sítios Web de microblogging como o Twitter
eo Tumblr. (Rodrigues et al. 2010)



Contributos das redes sociais para as Plataformas E-learning

       Hoje em dia, é comum o uso dos conteúdos de sistemas de gestão de aprendizagem
(CSGA) nas universidades de todo o mundo. No entanto, essas plataformas são utilizadas
principalmente para fins administrativos e o seu impacto educacional tem pouca relevância. As
tarefas tais como a gestão de contas e utilizadores, a gestão de cursos e do seu conteúdo
programático pertencem às funções dessas plataformas. No que diz respeito à perspetiva
educativa, os alunos têm a disponibilidade de verificar o conteúdo e de interagirem com
colegas e professores. No entanto, a estrutura rígida da CSGA, não estimula a participação
ativa do estudante no desenvolvimento do processo de aprendizagem e da subsequente
resolução de problemas(Rodrigues et al. 2010).

       Existem várias ferramentas disponíveis de apoio a ambientes E-learning que podem ser
utilizadas para suportar atividades que envolvem o processo de aprendizagem. Algumas dessas
ferramentas estão integradas em diversas plataformas.

       A Figura 12, expõe algumas das maiores redes sociais atuais e as suas principais
características. O uso das redes sociais no âmbito E-learning oferecem assim uma abordagem
diferente do que as previstas na utilização de CSGA (Orehovicki, Bubas and Knocki 2009).




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                       28
Figura 12 - Funcionalidades das Redes sociais, blogs e wikis (Rodrigues et al. 2010)

       Embora a maioria das redes sociais existentes atualmente não foram concebidas para
fins educativos, estas possuem certas características que podem vir a ser muito interessantes e
importantes quando aplicadas num contexto educacional. A grande lista de contatos sociais
que advêm da utilização de uma rede social permite melhorar a interação e a partilha de
informações entre os seus utilizadores. Essa partilha pode encorajar as pessoas a aprender em
conjunto, partilhando opiniões e conteúdos relacionados com as matérias em questão.

       A utilização de redes sociais no apoio ao E-learning é parte de um tipo de ativo e social
da educação no qual os alunos são orientados a resolver problemas. Os principais pontos do
processo de aprendizagem são as atividades de autorregulação de resolução de problemas.
Este processo tem uma abordagem do construtivismo social no qual o aluno deve dirigir seu
próprio processo de aprendizagem. Assim, este tipo de aprendizagem poderá significar que
não é possível estruturar ou pré-definir as atividades de um aluno no processo de aquisição de
conhecimento. As atividades devem ser iniciadas sob a forma de um problema ou de um
projeto, onde serão fornecidas ferramentas e recursos que irão apoiar o aluno através do
processo para resolver o problema (Vassileva 2008).



A utilização de redes sociais permite que o aluno consiga gerir o seu trabalho usando-as como




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                        29
ferramentas de acesso a uma ampla gama de possíveis contatos e para estabelecer uma
estrutura flexível para a colaboração. Um aluno pode levar o processo de resolução de
problemas num ambiente de colaboração melhorado com a possibilidade de enriquecer o seu
conhecimento. A maior visibilidade do trabalho do aluno é muito relevante para o uso das
redes sociais. Esse aumento de visibilidade irá melhorar e fortalecer as relações sociais com
outros contatos e professores, melhorando a partilha de informação e aumentando a
discussão em torno do tema em estudo. Este tipo de discussão é diferente das que estão
disponíveis nos fóruns incluído nos CSGA. Essas discussões são originadas por comentários de
alunos que irão discutir conteúdos fornecidos por estudantes, com benefícios claros para cada
aluno participante na discussão. Durante todo o processo de aprendizagem, cada aluno poderá
contribuir com perguntas e dúvidas que necessitam de ver esclarecidas. O fácil acesso a redes
sociais irá permitir o contacto com várias pessoas. Mesmo que pessoas diferentes não
trabalhem nos mesmos problemas, estes partilham interesses comuns e experiências,
facilitando a partilha de informações com uma ou ambas as partes. Esta inserção nas redes
sociais e o contato com outras pessoas também aumenta a visão com novas perspetivas e
pontos de vista que podem enriquecer o trabalho em curso pelo aluno.

       A Figura 13, Demonstra esta partilha e ambiente colaborativo através do uso de redes
sociais e outros serviços da web 2.0, como wikis e blogues. As redes sociais aparecem como
ferramentas importantes para o desenvolvimento do processo de aprendizagem do aluno que
irá permitir que este tenha uma postura de autogestão para as atividades que ele irá
desenvolver para resolver um determinado problema. Esta abordagem está em contraste com
a estrutura rígida de um CSGA, onde o conteúdo está disponível para uso dos alunos, e onde
há apenas a interação entre alunos e professores, limitando bastante a troca de opiniões e de
pontos de vista. As redes sociais proporcionam uma atmosfera de colaboração entre
utilizadores, ideal para um estudante para trabalhar na resolução de problemas e avanços em
seu processo de aprendizagem (Cunha, Raposo and Fuks 2008).




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                    30
Figura 13 - Ambiente E-learning de colaboração com as redes sociais (Rodrigues et al. 2010)




                A aprendizagem advém da partilha de conhecimentos. Neste contexto, as
redes sociais podem desempenhar um papel importante na divulgação e criação de
conhecimento. No entanto, as plataformas E-learning são, por definição, fechadas no seu
grupo de utilizadores. Ao permitir que a conexão entre plataformas de E-learning e redes
sociais, o número de potenciais participantes da partilha de informação tem tendências
exponenciais a aumentar. Essa ligação permite que as informações antes restritas ao grupo de
utilizadores da plataforma, possam ser difundidas para a rede de amigos para um ou mais
utilizadores de determinada rede social.

                 O ambiente de interação e de partilha social cria um espaço aliciante para
partilha de informação num contexto académico. Tendo em conta de que hoje, a maioria da
população utiliza uma ou mais redes sociais, especialmente os mais jovens, é seguro dizer que
as redes sociais são um importante recurso para a definição do processo de aprendizagem de
um estudante. Assim, plataformas de E-learning, além de ganhar relevância entre os alunos
com a incorporação de recursos disponíveis nas redes sociais, vêm-se de alguma forma
obrigados a fazer pontes com elas, com o objetivo de motivar os alunos para usá-las de forma
mais produtiva (Rodrigues et al. 2010).




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                           31
Cursos Online


        Portal GSTI




              Figura 14 - Plataforma E-learning que esta ligada as Tecnologias de informação

        O portal GSTI é uma plataforma Web destinada á partilha de “informações,
experiências, e conteúdos” relacionados com a Gestão e Tecnologia de Informação. Este portal
teve início em 2008 no Brasil com temas direcionados para a gestão de serviços e governação
de Tecnologias de Informação. Contudo, já recentemente, em 2011, a plataforma começou a
ampliar a sua gama de temas abordando todos os temas possíveis em cursos gratuitos,
materiais e vários artigos, destinados a profissionais de TI e administradores. (Gaspar & P.,
2011)Assim, este portal tem como objetivo promover um ponto de intersecção entre gestores,
administradores e profissionais de TI. O portal pretende, assim, promover o conteúdo gratuito,
contribuindo para a evolução constante dos profissionais de TI e administradores.

        Verificou-se que o portal tem sido um sucesso diário, com um crescimento (em média)
de 180% por semestre desde que foi criado e espera até 2015, tornar-se o maior Portal
Brasileiro de conteúdos específicos para cada carreira específica dos profissionais. (Gaspar &
P., 2011)

        Com a partilha de informações dos utilizadores/leitores são disponibilizados vários
materiais, vídeo aulas, cursos e artigos. Todo o conteúdo da plataforma é livre, no entanto, por
vezes aparece algum conteúdo pago, mas tais conteúdos ou incluem anúncios de parceiros do
portal ou então são produtos únicos do portal onde não existem outros a substituí-los. Estes
produtos pagos ajudam o portal a manter-se via Web, mas não são produtos “proprietários”
do portal GSTI, pois todos os seus produtos são gratuitos. (Gaspar & P., 2011)

        Qualquer leitor que procure conhecimento relacionado com as TI, como “materiais de
apoio para estudos, conteúdo sobre ITIL, COBIT, PMBOK, AGILE, redes de computadores,
sistemas operativos Linux e Windows, engenharia de Software, bases de dados, linguagens de
programação, gestão de serviços e governação de TI, pastas e artigos de administração de
empresas, gestão, novas tendências empresariais, novas tecnologias e afins” deve aceder ao
portal GSTI, pois neste portal é possível encontrar todos estes assuntos.



Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                       32
O portal GSTI já se encontra em redes sociais como meio de disponibilização de
informação/conhecimento:

      Facebok: esta página foi fundada em Janeiro de 2012 e aqui oferece Cursos gratuitos,
       materiais gratuitos e vários artigos. Esta página do Facebook tem como objetivo
       promover o conteúdo de livre acesso aos profissionais de Tecnologia. ("Portal GSTI,"
       2012)
      Linkedin. (Palma & Gaspar, 2012)

       Nesta rede social, segundo (Palma & Gaspar, 2012) existem, em regra geral, mais
debates do que comentários (Figura 15).




           Figura 15-Debates e comentários do Linkedin do Portal GSTI (Palma & Gaspar, 2012)



       Quanto aos cargos dos participantes do grupo do Portal GSTI (Palma & Gaspar, 2012)
existem uma gama diversa:




           Figura 16-Cargos dos participantes do Portal GSTI no Linkedin (Palma & Gaspar, 2012)




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                      33
Relativamente á localidade, os seus participantes estão divididos da seguinte forma:




          Figura 17-Localidade dos participantes do Linkedin do Portal GSTI (Palma & Gaspar, 2012)



Quanto ao setor, este encontra-se dividido da seguinte forma: (Palma & Gaspar, 2012)




            Figura 18-Setor dos participantes do Portal GSTI no Linkedin (Palma & Gaspar, 2012)




       Uma visão geral da integração dos utilizadores do Linkedin neste grupo pode ser
visualizada na tabela seguinte (Palma & Gaspar, 2012):




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                         34
Imagem                                  Dados




         Guimarães, Fevereiro de 2013           35
   27/08/2012 : 86 novos utilizadores
                                                                          03/09/2012: 31 novos utilizadores
                                                                          10/09/2012: 619 novos utilizadores
                                                                          17/09/2012: 241 novos utilizadores
                                                                          24/09/2012: 185 novos utilizadores
                                                                          01/10/2012: 127 novos utilizadores
Figura 19-Novos utilizadores (Palma & Gaspar, 2012)
                                                                          08/10/2012: 100 novos utilizadores
                                                                          15/10/2012: 94 novos utilizadores
                                                                          22/10/2012: 72 novos utilizadores
                                                                          29/10/2012: 40 novos utilizadores
                                                                          05/11/2012: 55 novos utilizadores
                                                                          12/11/2012: 35 novos utilizadores
                                                                          19/11/2012: 31 novos utilizadores
                                                                          26/11/2012: 117 novos utilizadores
                                                                          03/12/2012: 136 novos utilizadores
                                                                          10/12/2012: 56 novos utilizadores
                                                                          17/12/2012: 18 novos utilizadores
                                                                          24/12/2012: 26 novos utilizadores
                                                                          31/12/2012: 28 novos utilizadores
                                                                          07/01/2012: 32 novos utilizadores
                                                                          14/01/2013: 45 novos utilizadores
                                                                          21/01/2013: 65 novos utilizadores
                                                                          28/01/2013: 0 novos utilizadores
                                                                          Nº total de integrantes em 28/01/2013: 2.239
                                                                          Nº total de integrantes em 21/01/2013: 2.239
                                                                          Nº total de integrantes em 14/01/2013: 2.174
                                                                          Nº total de integrantes em 07/01/2013:2.129
                                                                          Nº total de integrantes em 31/12/2012: 2.097
                                                                          Nº total de integrantes em 24/12/2012: 2.069
Figura 20-Total de Integrantes (Palma & Gaspar, 2012)                     Nº total de integrantes em 17/12/2012: 2.043
                                                                          Nº total de integrantes em 10/12/2012: 2.025
                                                                          Nº total de integrantes em 03/12/2012: 1.969
                                                                          Nº total de integrantes em 26/11/2012: 1.833
                                                                          Nº total de integrantes em 19/11/2012: 1.716
                                                                          Nº total de integrantes em 12/11/2012: 1.685
                                                                          Nº total de integrantes em 15/10/2012: 1.483
                                                                          Nº total de integrantes em 08/10/2012: 1.389
                                                                          Nº total de integrantes em 01/10/2012:1.289
                                                                          Nº total de integrantes em 24/09/2012: 1.162
                                                                          Nº total de integrantes em 17/09/2012:977
                                                                          Nº total de integrantes em 10/09/2012: 736
                                                                          Nº total de integrantes em 03/09/2012: 117
                                                                          Nº total de integrantes em 27/08/2012: 86


Figura 21-Utilizadores atuais (Palma & Gaspar, 2012)


Figura 22-Novos utilizadores na 5º semana de Fevereiro 2013 (Palma &
Gaspar, 2012)


Figura 23-Crescimento semanal (Palma & Gaspar, 2012)




             Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                                 36
     Twiteer. (Palma)


Edex




                        Figura 24 - Plataforma E-learning de MIT, Harvard e Berkley.




          A EDEX é uma empresa sem fins lucrativos que tem como parceiros a Universidade de
Harvard, a Universidade da Califórnia (Berkeley) e a MIT (Instituto de Tecnologia de
Massachusetts), que oferece cursos de alto nível gratuitos para qualquer individuo, desde que
este tenha acesso á internet, pois estes cursos funcionam em plataformas web e têm inicio na
mesma altura do que os cursos tradicionais. (Gaylord, 2012)

          O material fornecido para estas aulas online é idêntico aos dos cursos tradicionais,
assim como o nível de dificuldades; quanto aos alunos, estes têm os mesmos tipos exames que
os alunos dos cursos tradicionais.

          A EDX oferece cursos cujo temáticas vão desde a informática á saúde pública. Os seus
alunos são oriundos de vários países(80), espera-se um aumento desse número seja superior a
150 países. (Gaylord, 2012)

          Estes cursos disponibilizam uma biblioteca online com as matérias do curso, palestras,
testes e um fórum para que os estudantes possam partilhar informações e conhecimento. No
entanto, os alunos necessitam de comprar alguns livros didáticos para acompanhar as aulas
online.

          A maioria dos cursos é do tipo vídeo pré-gravado, onde os professores gravam as suas
aulas especificamente para estes cursos online. Da mesma forma de como se fossem aulas
tradicionais se tratasse, é usado slides, imagens, etc.



Contributo/Sugestão para a universidade e Eventos e plataformas

          Este ponto é relativamente a uma sugestão a partir da informação obtida no âmbito
desta unidade curricular e deste projeto pelo grupo.



Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                       37
Nos tempos que decorrem, necessitamos de ter informações qualitativas e atualizadas
para conseguir responder as questões dos professores. A nossa sugestão seria utilizar uma
ferramenta já existente no sistema universitário juntando-a a outras ferramentas já existente
no mercado e gratuitas. Por outros termos, a sugestão consiste em utilizar o moodle para
disponibilizar aulas vídeo (utilização do youtube) e outras tutoriais (Blog, fórum,…). Com estas
ferramentas, pensamos ser possível aumentar a relevância da informação disponibilizada e
assim despertar de maneira mais eficiente o interesse nos conteúdos aos alunos.

       Assim, o desenvolvimento do aluno ao longo do ciclo académico, poderá ser mais
produtiva.

       Esta visão também poder-se-á se aplicar para as organizações interessadas, pois estas
necessitam de uma base de informação de qualidade.

       Dessa forma, a Universidade poderá não só dar mais apoio aos alunos como também
às organizações.




                                        Figura 25-Moodle




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                       38
Conclusão
        Atualmente o conhecimento faz parte de qualquer ser humano e este para evoluir
deve adquirir constantemente conhecimento.

        O conhecimento numa organização deve ser partilhado por todos os elementos, para
estes se manterem atualizados de problemas e soluções que ocorram na organização. Para
esta partilha de conhecimento, as tecnologias de informação têm um papel fundamental, pois
auxiliam na gestão de todo o conhecimento que a organização possui/adquire. As Tecnologias
de Informação asseguram também a transferência de conhecimento entre todos os
elementos.

        Com as plataformas E-learning todo o conhecimento é partilhado pelos vários
utilizadores, permitindo que estes obtenham conhecimento que ainda não possuam. A
vantagem das plataformas E-learning é poder aceder em qualquer lugar, a qualquer hora,
desde que possua acesso á Internet.

        Tais plataformas podem ser aplicadas em contexto educacional, os chamados
“Ambientes virtuais de aprendizagem”, que permitem uma interação direcionada para a
educação entre alunos/professores e fornecem informações que lhes serão uteis durante o
seu percurso académico.

        A EDEX e o portal GSTI oferecem cursos online, sem que os utilizadores /leitores se
desloquem a um ponto físico. As aulas são via web, ou seja, aulas virtuais.

        A elaboração deste projeto permitiu ao grupo de trabalho aprofundar e até mesmo
conhecer muitos conceitos abordados. Embora muitos conceitos retratados no projeto
tivessem sido abordados na Unidade Curricular pela docente, para a realização deste projeto
foi necessário ler bastantes artigos e recorrer a várias referências disponíveis na Web.

        Durante a realização deste projeto defrontamos algumas dificuldades, dificuldades
essas que foram ultrapassadas com o espírito de união do grupo. As dificuldades mais
recorrentes notaram-se na obtenção de artigos que garantissem um certo nível de
confiabilidade. Outra dificuldade encontrada foi a pesquisa de conteúdos referentes à
temática de cursos online, onde havia uma grande ausência de artigos a retratar o tema.




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                  39
Bibliografia

A., J. C., A., C. F., F., T., S., D., F., E., & O., R. (2009). Real-time collaboration of virtual
           laboratories through the Internet. (pp. 126–140): Computers Education.
Abdullah, D. (2009). Knowledge Management in Higher Learning Institution. SPP 4052
           Sociology and Professionalism in Education.
Acampora, G., Gaeta, M., & Loia, V. (2010). Exploring e-Learning Kmowledge Through
           Ontological Memetic Agents. COMPUTATIONAL INTELLIGENCE MAGAZINE.
Amaral, L. (2006). From Classroom Teaching To E-Learning: The way for a strong definition.
           Paper presented at the Systemics, Cybernetics and Informatics.
Araujo, E. R. (2012). Gestão de Pessoas e Tecnologia de Informação. from
           http://pessoasdigitais.wordpress.com/2012/11/01/gestao-do-conhecimento/
Argyris, C. (1991). Ensinando Pessoas Inteligentes a Aprender. Harvard Business Review.
Bakardjieva, T., & Gercheva, G. (2011). Knowledge Management and e-Learning - An Agent-
           Based Approach. World Academy of Science, Engineering & Technology, 663-666.
Bauerova, D., & Sein-Echaluce, M. L. (2007). Open Dialog as a Tool for University Education.
           Paper presented at the Information Technology Interfaces.
Bennet, A., & Bennet, D. (2011). Organizational survival in the new world: The Intelligent
           Complex Adaptive System.
Bhattacharya, M., & Dron, J. (2007). Cultivating the Web 2.0 jungle. Paper presented at the
           ICALT, Niigata, Japan.
Bonassi, S. (2006). O processo de Gestão Estratégica como processo de aprendizado.
Breslin, J., & Decker, S. (2007). The future of social networks on the internet: the need for
           semantics. 86-90
Castells, M. (1992). A economia informacional, a nova divisão internacional do trabalho e o
           projeto socialista (pp. 5-34).
Castells, M. (1993). The informational economy and the new international division of labor.
           The New Global Economy in the Information Age, 15–43.
Crossan, M., Lane, H., & White, R. (1999). An organizational learning framework: from intuition
           to institution. Academy of Management, 24, 522-537.
Cunha, M., Raposo, A., & Fuks, H. (2008). Educational Technology for Collaborative Virtual
           Environments (pp. 716-720). IEEE.
Davidson, G. V., C., S. W., & B., O. K. (1992). How do learning styles relate to performance in a
           computer application course? Journal of Research on Computing in Education, 24(3),
           349-358.
Dron, J., & Bhattacharya, M. (2007). Lost in the Web 2.0 jungle. Paper presented at the ICALT.
Ellis, C. A., Gibbs, S. J., & Rein, G. L. (1991). Groupware: Some Issues and Experiences,
           Commun: ACM34.
Farooq, U., Carroll, J. M., Schafer, W. A., & Rosson, M. B. (2002). M-Education: Bridging the
           Gap of Mobile and Desktop Computing (pp. 1-2). Centre for Human-Computer
           Interaction and Department of Computer Science: Virginia Polytechnic Institute and
           State University.
Foray, D., & Lundvall, B.-Å. (1996). The knowledge-based economy: from the economics of
           knowledge to the learning economy. Employment and growth in the knowledge-based
           economy.
Gaspar, M., & P., F. (2011). Portal GSTI. from http://www.portalgsti.com.br/
Gaylord, C. (2012). Ivy walls lower with free online classes from Coursera and edX. The
           Christian Science Monitor.
Gonzalez, R., Martins, M., & Toledo, J. (2009). Gestão do conhecimento em uma estrutura
           organizacional em rede. Paper presented at the Ci. Inf.




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                        40
Grant, R. M. (1996). Toward a knowledge-based theory of the firm. Strategic Management
          Journal, 17, 109-122.
Guimarães Rossetti, A. (2007). O papel da tecnologia da informação na gestão do
          conhecimento. 36, 124-135.
Haron, H., & Sahar, S. (2010). An Investigation on Predictors of E-learning Adoptation among
          Malaysian E-learners. Paper presented at the International Conference on Science an
          Social Research.
Jin, L., & Wen, Z. (2009). An augmented social interactive learning approach through Web2.0.
          Paper presented at the COMPSAC, Seattle, Washington, USA.
Jorge Alves Pina, P. (2010). Benefícios da Gestão do Conhecimento nas Organizações. Estudo
          de Caso. , Dissertação submetida como requisito parcial para obtenção do grau
          de Mestre em Gestão de Sistemas de Informação Departamento de Ciências e
          Tecnologias da Informação.
Kakasevski, G., Mihajlov, M., Arsenovski, S., & Chungurski, S. (2008). Evaluating Usability in
          Learning Management System Moodle. Paper presented at the Information
          Technology Interfaces, Cavtat, Croatia.
Kanselaar, G., Veerman, A. L., & Andriessen, J. E. B. (Artist). (2000). Learning through
          synchronous electronic discussion.
Kogut, B., & Zander, U. (1992). Knowledge of the firm, combinative capabilities and the
          replication of technology.
Kozaris, I. A. (2010). Plataformas For e-learning. In Springer-Verlag (Ed.), Analytical and
          Bioanalytical Chemistry.
Lastres, H., & Albagli, S. (1999). Informação e Globalização na Era do Conhecimento.
Levitt, B., & March, J. G. (1988). Organizational learning. Annual Review of Sociology, 14, 319-
          340.
Luís da Silva, S. (2004). Gestão do conhecimento: uma revisão crítica orientada pela
          abordagem da criação do conhecimento. 33, 143-151.
Maier, R., & Schmidt, A. (2007). Characterizing knowledge maturing: A conceptual process
          model for integrating e-learning and knowledge management. Paper presented at the
          4TH CONFERENCE PROFESSIONAL KNOWLEDGE MANAGEMENT - EXPERIENCES AND
          VISIONS.
Marjanovic, O. (1999). Learning and teaching in a synchronous collaborative environment.
          Computer Assisted Learning, 15, 129-138.
McMahon, M. (1997). Social constructivism and the World Wide Web-a paradigm for learning.
          Paper presented at the ASCILITE.
Morrison, D. (2003). E-Learning Strategies: How to Get Implementation and Delivery Right First
          Time: John Wiley & Sons.
Nonaka, I., & Takeuchi, H. (1995). The Knowledge-Creating Company: How Japanese
          Companies Create the Dynamics of Innovation. Oxford University Press NY.
Okhuysen, G. A., & Eisenhardt, K. M. (2002). Integrating knowledge in groups: how formal
          interventions enable flexibility. Organization Science, 13, 370-386.
Orehovicki, t., Bubas, G., & Knocki, M. (2009). Web 2.0 in Education and Potential Factors of
          Web 2.0 Use by Students of Information Systems. Paper presented at the 31º Int. Conf.
          on Information Technology Interfaces, Cavtat, Croatia.
Orlikowski, W., J. (2002). Knowing in practice: enacting a collective capability in distributed
          organizing. Organization Science, 13, 249-273.
Ozuorcun, N. C., & Tabak, F. (2012). Is M-learning versus E-learning orare they supporting each
          other?
Palma, F. Portal GSTI. from https://twitter.com/fernando_palma#
Palma, F., & Gaspar, M. (2012). Portal GSTI. from http://www.linkedin.com/groups/Portal-
          GSTI-wwwportalgsticombr-4602615/about?trk=anet_ug_grppro



Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                       41
Parente, C. (2006). CONCEITOS DE MUDANÇA E
           APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL SOCIOLOGIA, PROBLEMAS E PRÁTICAS, 89-108.
Portal GSTI. (2012). from https://www.facebook.com/pages/Portal-
           GSTI/132002326875156?sk=info
Ragsdell, G. (2009). ManagingKnowledge about Knowledge Mnagement: ‘Practising What We
           Teach’ (Vol. 8, pp. 21-26). ITALICS.
Rodrigues, J. J. P. C., Sabino, F. M. R., & Zhou, L. (2010). Enhancing e-learning experience with
           online social networks. IET Communications.
S., J., P., H., M., A., & P., L. (2004). Instructional Support in CSCL. In C.-S. C. L. Series (Ed.), What
           We Know About CSCL (pp. 115-139).
Santana, S. (2005). Modelo integrado para o estudo da aprendizagem organizacional. Análise
           Social.
Sarrab, M., Elgamel, L., & Aldabbas, h. (2012). MOBILE LEARNING (M-LEARNING)AND
           EDUCATIONAL ENVIRONMENTS. International Journal of Distributed and Parallel
           Systems, 3(4), 7.
Selim, H. M. (2005). Critical success factors for e-learning acceptance: Confirmatory factor
           models.
Terra, J. C. (2001). Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial. São Paulo: Negócio,
           2.
Vassileva, J. (2008). Toward social learning environments (Vol. 1, pp. 199-214). IEEE
           TRANSACTIONS ON LEARNING TECHNOLOGIES.




Guimarães, Fevereiro de 2013                                                                                42

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

DIVISÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NO DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE
DIVISÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NO DESENVOLVIMENTO DE SOFTWAREDIVISÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NO DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE
DIVISÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NO DESENVOLVIMENTO DE SOFTWAREMário Ferreira
 
Monografia Design Instrucional - NEAD UNIFE - Prof. Noe Assunção (Aprovada)
Monografia Design Instrucional - NEAD UNIFE - Prof. Noe Assunção (Aprovada)Monografia Design Instrucional - NEAD UNIFE - Prof. Noe Assunção (Aprovada)
Monografia Design Instrucional - NEAD UNIFE - Prof. Noe Assunção (Aprovada)Prof. Noe Assunção
 
Apostila adm produção
Apostila adm produçãoApostila adm produção
Apostila adm produçãoSibele Silva
 
Tcc gestão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais - ...
Tcc   gestão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais - ...Tcc   gestão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais - ...
Tcc gestão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais - ...Thiago Arbulu
 
REFORMULAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DIGITAL DO PMI ES
REFORMULAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DIGITAL DO PMI ESREFORMULAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DIGITAL DO PMI ES
REFORMULAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DIGITAL DO PMI ESLuiz Aquino
 
33167603 an2 a-qim-artes-expressoes
33167603 an2 a-qim-artes-expressoes33167603 an2 a-qim-artes-expressoes
33167603 an2 a-qim-artes-expressoesAbel Antunes
 
Marta Ferreirinha - Plano Investigação
Marta Ferreirinha - Plano InvestigaçãoMarta Ferreirinha - Plano Investigação
Marta Ferreirinha - Plano InvestigaçãoLuis Pedro
 
Monografia Design Instrucional Eliezer Alves Vilela UNIFEI
Monografia Design Instrucional Eliezer Alves Vilela UNIFEIMonografia Design Instrucional Eliezer Alves Vilela UNIFEI
Monografia Design Instrucional Eliezer Alves Vilela UNIFEIEliézer Alves Vilela .´.
 
E-learning : estudo sobre as componentes mais usadas pelos intervenientes
E-learning : estudo sobre as componentes mais usadas pelos intervenientesE-learning : estudo sobre as componentes mais usadas pelos intervenientes
E-learning : estudo sobre as componentes mais usadas pelos intervenientesJoao Vagarinho
 
Dissertação Mestrado
Dissertação MestradoDissertação Mestrado
Dissertação Mestradowaldyrs
 
PROPOSTA DE UM SISTEMA PARA AUTOMATIZAR ROTINAS ADMINISTRATIVAS ESCOLARES
PROPOSTA DE UM SISTEMA PARA AUTOMATIZAR ROTINAS ADMINISTRATIVAS ESCOLARESPROPOSTA DE UM SISTEMA PARA AUTOMATIZAR ROTINAS ADMINISTRATIVAS ESCOLARES
PROPOSTA DE UM SISTEMA PARA AUTOMATIZAR ROTINAS ADMINISTRATIVAS ESCOLARESTancredo Almeida
 
Cef n2 operador de informatica referencial de formação
Cef n2 operador de informatica   referencial de formaçãoCef n2 operador de informatica   referencial de formação
Cef n2 operador de informatica referencial de formaçãoAlexandra Almeida
 
DEFININDO DISPOSITIVOS DE AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
DEFININDO DISPOSITIVOS DE AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIADEFININDO DISPOSITIVOS DE AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
DEFININDO DISPOSITIVOS DE AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIAAdriano Lima
 
MBIS 2009 A Importância das atividades de um programa de gov. corp. de TI e...
MBIS 2009   A Importância das atividades de um programa de gov. corp. de TI e...MBIS 2009   A Importância das atividades de um programa de gov. corp. de TI e...
MBIS 2009 A Importância das atividades de um programa de gov. corp. de TI e...rodriggosantos
 
O designer instrucional e os sistemas de informacao analise de projeto de c...
O designer instrucional e os sistemas de informacao   analise de projeto de c...O designer instrucional e os sistemas de informacao   analise de projeto de c...
O designer instrucional e os sistemas de informacao analise de projeto de c...Sesc Rio
 
Plano estrategico da educacao 2012 a 2016
Plano estrategico da educacao 2012 a 2016Plano estrategico da educacao 2012 a 2016
Plano estrategico da educacao 2012 a 2016Avatar Cuamba
 
COMPETÊNCIAS COLETIVAS EM UMA EQUIPE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
COMPETÊNCIAS COLETIVAS EM UMA EQUIPE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOCOMPETÊNCIAS COLETIVAS EM UMA EQUIPE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
COMPETÊNCIAS COLETIVAS EM UMA EQUIPE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOKelly Crespi
 

Mais procurados (20)

DIVISÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NO DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE
DIVISÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NO DESENVOLVIMENTO DE SOFTWAREDIVISÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NO DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE
DIVISÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NO DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE
 
Monografia Design Instrucional - NEAD UNIFE - Prof. Noe Assunção (Aprovada)
Monografia Design Instrucional - NEAD UNIFE - Prof. Noe Assunção (Aprovada)Monografia Design Instrucional - NEAD UNIFE - Prof. Noe Assunção (Aprovada)
Monografia Design Instrucional - NEAD UNIFE - Prof. Noe Assunção (Aprovada)
 
Apostila adm produção
Apostila adm produçãoApostila adm produção
Apostila adm produção
 
Tcc gestão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais - ...
Tcc   gestão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais - ...Tcc   gestão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais - ...
Tcc gestão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais - ...
 
Guiao de Competências TIC
Guiao de Competências TICGuiao de Competências TIC
Guiao de Competências TIC
 
REFORMULAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DIGITAL DO PMI ES
REFORMULAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DIGITAL DO PMI ESREFORMULAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DIGITAL DO PMI ES
REFORMULAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DIGITAL DO PMI ES
 
33167603 an2 a-qim-artes-expressoes
33167603 an2 a-qim-artes-expressoes33167603 an2 a-qim-artes-expressoes
33167603 an2 a-qim-artes-expressoes
 
Marta Ferreirinha - Plano Investigação
Marta Ferreirinha - Plano InvestigaçãoMarta Ferreirinha - Plano Investigação
Marta Ferreirinha - Plano Investigação
 
Monografia Design Instrucional Eliezer Alves Vilela UNIFEI
Monografia Design Instrucional Eliezer Alves Vilela UNIFEIMonografia Design Instrucional Eliezer Alves Vilela UNIFEI
Monografia Design Instrucional Eliezer Alves Vilela UNIFEI
 
E-learning : estudo sobre as componentes mais usadas pelos intervenientes
E-learning : estudo sobre as componentes mais usadas pelos intervenientesE-learning : estudo sobre as componentes mais usadas pelos intervenientes
E-learning : estudo sobre as componentes mais usadas pelos intervenientes
 
Dissertação Mestrado
Dissertação MestradoDissertação Mestrado
Dissertação Mestrado
 
PROPOSTA DE UM SISTEMA PARA AUTOMATIZAR ROTINAS ADMINISTRATIVAS ESCOLARES
PROPOSTA DE UM SISTEMA PARA AUTOMATIZAR ROTINAS ADMINISTRATIVAS ESCOLARESPROPOSTA DE UM SISTEMA PARA AUTOMATIZAR ROTINAS ADMINISTRATIVAS ESCOLARES
PROPOSTA DE UM SISTEMA PARA AUTOMATIZAR ROTINAS ADMINISTRATIVAS ESCOLARES
 
Cef n2 operador de informatica referencial de formação
Cef n2 operador de informatica   referencial de formaçãoCef n2 operador de informatica   referencial de formação
Cef n2 operador de informatica referencial de formação
 
DEFININDO DISPOSITIVOS DE AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
DEFININDO DISPOSITIVOS DE AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIADEFININDO DISPOSITIVOS DE AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
DEFININDO DISPOSITIVOS DE AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
 
Introdução ao Moodle
Introdução ao MoodleIntrodução ao Moodle
Introdução ao Moodle
 
MBIS 2009 A Importância das atividades de um programa de gov. corp. de TI e...
MBIS 2009   A Importância das atividades de um programa de gov. corp. de TI e...MBIS 2009   A Importância das atividades de um programa de gov. corp. de TI e...
MBIS 2009 A Importância das atividades de um programa de gov. corp. de TI e...
 
Dissertacao
DissertacaoDissertacao
Dissertacao
 
O designer instrucional e os sistemas de informacao analise de projeto de c...
O designer instrucional e os sistemas de informacao   analise de projeto de c...O designer instrucional e os sistemas de informacao   analise de projeto de c...
O designer instrucional e os sistemas de informacao analise de projeto de c...
 
Plano estrategico da educacao 2012 a 2016
Plano estrategico da educacao 2012 a 2016Plano estrategico da educacao 2012 a 2016
Plano estrategico da educacao 2012 a 2016
 
COMPETÊNCIAS COLETIVAS EM UMA EQUIPE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
COMPETÊNCIAS COLETIVAS EM UMA EQUIPE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOCOMPETÊNCIAS COLETIVAS EM UMA EQUIPE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
COMPETÊNCIAS COLETIVAS EM UMA EQUIPE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
 

Destaque

Destaque (13)

Cris Raquel
Cris RaquelCris Raquel
Cris Raquel
 
SULJETT DO BRASIL
SULJETT DO BRASILSULJETT DO BRASIL
SULJETT DO BRASIL
 
scan me cris
scan me cris scan me cris
scan me cris
 
Sindrome de down 2
Sindrome de down 2Sindrome de down 2
Sindrome de down 2
 
Mensagem1
Mensagem1Mensagem1
Mensagem1
 
An ORCID based synchronization framework for a national CRIS ecosystem
An ORCID based synchronization framework for a national CRIS ecosystemAn ORCID based synchronization framework for a national CRIS ecosystem
An ORCID based synchronization framework for a national CRIS ecosystem
 
vida.pastoral 305
 vida.pastoral 305 vida.pastoral 305
vida.pastoral 305
 
PT-CRIS: EUROCRIS: 2013: Eco-system of research information systems
PT-CRIS: EUROCRIS: 2013: Eco-system of research information systemsPT-CRIS: EUROCRIS: 2013: Eco-system of research information systems
PT-CRIS: EUROCRIS: 2013: Eco-system of research information systems
 
Revista Vida Pastoral - Novembro 2014
Revista Vida Pastoral - Novembro 2014Revista Vida Pastoral - Novembro 2014
Revista Vida Pastoral - Novembro 2014
 
Jornadas 2016: PTCRIS_Parte I
Jornadas 2016: PTCRIS_Parte IJornadas 2016: PTCRIS_Parte I
Jornadas 2016: PTCRIS_Parte I
 
Carta argumantativa
Carta argumantativaCarta argumantativa
Carta argumantativa
 
Sabre reservation manual
Sabre reservation manualSabre reservation manual
Sabre reservation manual
 
O pote vazio
O pote vazioO pote vazio
O pote vazio
 

Semelhante a Gestão de conhecimento miegs

Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais
Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociaisGeração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais
Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociaisThiago Arbulu
 
Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais
Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociaisGeração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais
Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociaisThiago Arbulu
 
J!CAMP: UMA ABORDAGEM CENTRALIZADA PARA O GERENCIAMENTO VIRTUAL DE MÚLTIPLOS...
J!CAMP: UMA ABORDAGEM CENTRALIZADA PARA O GERENCIAMENTO VIRTUAL DE MÚLTIPLOS...J!CAMP: UMA ABORDAGEM CENTRALIZADA PARA O GERENCIAMENTO VIRTUAL DE MÚLTIPLOS...
J!CAMP: UMA ABORDAGEM CENTRALIZADA PARA O GERENCIAMENTO VIRTUAL DE MÚLTIPLOS...Marcelo Eden
 
Desenvolvimento de Sistema CRUD (MVC) PHP / MYSQL
Desenvolvimento de Sistema CRUD (MVC) PHP / MYSQLDesenvolvimento de Sistema CRUD (MVC) PHP / MYSQL
Desenvolvimento de Sistema CRUD (MVC) PHP / MYSQLRogerio de Moraes
 
Trabalhodegraduaoengenhariadesoftware 140703173419-phpapp01
Trabalhodegraduaoengenhariadesoftware 140703173419-phpapp01Trabalhodegraduaoengenhariadesoftware 140703173419-phpapp01
Trabalhodegraduaoengenhariadesoftware 140703173419-phpapp01Antonio Luiz S. Isabel
 
Sistemasintegrados
SistemasintegradosSistemasintegrados
SistemasintegradosMaria Santos
 
Engenharia de software aplicada ao software educacional: desafios, problemas ...
Engenharia de software aplicada ao software educacional: desafios, problemas ...Engenharia de software aplicada ao software educacional: desafios, problemas ...
Engenharia de software aplicada ao software educacional: desafios, problemas ...sergiocrespo
 
Comunicação e aprendizagem organizacional
Comunicação e aprendizagem organizacionalComunicação e aprendizagem organizacional
Comunicação e aprendizagem organizacionalElton Vianna
 
Marta Ferreirinha - Enq. Teorico
Marta Ferreirinha - Enq. TeoricoMarta Ferreirinha - Enq. Teorico
Marta Ferreirinha - Enq. TeoricoLuis Pedro
 
Trabalho Monográfico de Conclusão de Curso - "Design Instrucional do Curso Vi...
Trabalho Monográfico de Conclusão de Curso - "Design Instrucional do Curso Vi...Trabalho Monográfico de Conclusão de Curso - "Design Instrucional do Curso Vi...
Trabalho Monográfico de Conclusão de Curso - "Design Instrucional do Curso Vi...lucianagrof1
 
Exemolo relatorio
Exemolo relatorioExemolo relatorio
Exemolo relatorio2011990
 
Novas Tecnologias Aplicadas a Educação
Novas Tecnologias Aplicadas a EducaçãoNovas Tecnologias Aplicadas a Educação
Novas Tecnologias Aplicadas a EducaçãoMargareth Maciel
 
Pim iii unip interativa
Pim iii unip interativa Pim iii unip interativa
Pim iii unip interativa thiroman
 
Ferramentas da web ao serviço da formação
Ferramentas da web ao serviço da formaçãoFerramentas da web ao serviço da formação
Ferramentas da web ao serviço da formaçãoAnabela Protásio
 
Relatório de estágio de joão areias
Relatório de estágio de joão areiasRelatório de estágio de joão areias
Relatório de estágio de joão areiasJoão Areias
 
Plano_Estratégico_para_o_uso_de_Tecnologias_em_Educação_AVALIAÇÃO SEMESTRAL.pdf
Plano_Estratégico_para_o_uso_de_Tecnologias_em_Educação_AVALIAÇÃO SEMESTRAL.pdfPlano_Estratégico_para_o_uso_de_Tecnologias_em_Educação_AVALIAÇÃO SEMESTRAL.pdf
Plano_Estratégico_para_o_uso_de_Tecnologias_em_Educação_AVALIAÇÃO SEMESTRAL.pdfmicsquize
 
Gestão do conhecimento, da aprendizagem e da inteligência organizacional
Gestão do conhecimento, da aprendizagem e da inteligência organizacionalGestão do conhecimento, da aprendizagem e da inteligência organizacional
Gestão do conhecimento, da aprendizagem e da inteligência organizacionalSamuel Ribeiro
 

Semelhante a Gestão de conhecimento miegs (20)

Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais
Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociaisGeração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais
Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais
 
Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais
Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociaisGeração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais
Geração e difusão do conhecimento nas organizações utilizando as mídias sociais
 
J!CAMP: UMA ABORDAGEM CENTRALIZADA PARA O GERENCIAMENTO VIRTUAL DE MÚLTIPLOS...
J!CAMP: UMA ABORDAGEM CENTRALIZADA PARA O GERENCIAMENTO VIRTUAL DE MÚLTIPLOS...J!CAMP: UMA ABORDAGEM CENTRALIZADA PARA O GERENCIAMENTO VIRTUAL DE MÚLTIPLOS...
J!CAMP: UMA ABORDAGEM CENTRALIZADA PARA O GERENCIAMENTO VIRTUAL DE MÚLTIPLOS...
 
Manual sobre a tese
Manual sobre a teseManual sobre a tese
Manual sobre a tese
 
Desenvolvimento de Sistema CRUD (MVC) PHP / MYSQL
Desenvolvimento de Sistema CRUD (MVC) PHP / MYSQLDesenvolvimento de Sistema CRUD (MVC) PHP / MYSQL
Desenvolvimento de Sistema CRUD (MVC) PHP / MYSQL
 
Trabalhodegraduaoengenhariadesoftware 140703173419-phpapp01
Trabalhodegraduaoengenhariadesoftware 140703173419-phpapp01Trabalhodegraduaoengenhariadesoftware 140703173419-phpapp01
Trabalhodegraduaoengenhariadesoftware 140703173419-phpapp01
 
Sistemasintegrados
SistemasintegradosSistemasintegrados
Sistemasintegrados
 
Engenharia de software aplicada ao software educacional: desafios, problemas ...
Engenharia de software aplicada ao software educacional: desafios, problemas ...Engenharia de software aplicada ao software educacional: desafios, problemas ...
Engenharia de software aplicada ao software educacional: desafios, problemas ...
 
Comunicação e aprendizagem organizacional
Comunicação e aprendizagem organizacionalComunicação e aprendizagem organizacional
Comunicação e aprendizagem organizacional
 
Marta Ferreirinha - Enq. Teorico
Marta Ferreirinha - Enq. TeoricoMarta Ferreirinha - Enq. Teorico
Marta Ferreirinha - Enq. Teorico
 
Trabalho Monográfico de Conclusão de Curso - "Design Instrucional do Curso Vi...
Trabalho Monográfico de Conclusão de Curso - "Design Instrucional do Curso Vi...Trabalho Monográfico de Conclusão de Curso - "Design Instrucional do Curso Vi...
Trabalho Monográfico de Conclusão de Curso - "Design Instrucional do Curso Vi...
 
Exemolo relatorio
Exemolo relatorioExemolo relatorio
Exemolo relatorio
 
Novas Tecnologias Aplicadas a Educação
Novas Tecnologias Aplicadas a EducaçãoNovas Tecnologias Aplicadas a Educação
Novas Tecnologias Aplicadas a Educação
 
Pim iii unip interativa
Pim iii unip interativa Pim iii unip interativa
Pim iii unip interativa
 
Monografia Unifei designer instrucional
Monografia Unifei designer instrucionalMonografia Unifei designer instrucional
Monografia Unifei designer instrucional
 
Ferramentas da web ao serviço da formação
Ferramentas da web ao serviço da formaçãoFerramentas da web ao serviço da formação
Ferramentas da web ao serviço da formação
 
Relatório de estágio de joão areias
Relatório de estágio de joão areiasRelatório de estágio de joão areias
Relatório de estágio de joão areias
 
1º encontro
1º encontro1º encontro
1º encontro
 
Plano_Estratégico_para_o_uso_de_Tecnologias_em_Educação_AVALIAÇÃO SEMESTRAL.pdf
Plano_Estratégico_para_o_uso_de_Tecnologias_em_Educação_AVALIAÇÃO SEMESTRAL.pdfPlano_Estratégico_para_o_uso_de_Tecnologias_em_Educação_AVALIAÇÃO SEMESTRAL.pdf
Plano_Estratégico_para_o_uso_de_Tecnologias_em_Educação_AVALIAÇÃO SEMESTRAL.pdf
 
Gestão do conhecimento, da aprendizagem e da inteligência organizacional
Gestão do conhecimento, da aprendizagem e da inteligência organizacionalGestão do conhecimento, da aprendizagem e da inteligência organizacional
Gestão do conhecimento, da aprendizagem e da inteligência organizacional
 

Mais de Samuel Ribeiro

Mais de Samuel Ribeiro (15)

Hud
HudHud
Hud
 
A Novel Business Intelligence System Framework
A Novel Business Intelligence System FrameworkA Novel Business Intelligence System Framework
A Novel Business Intelligence System Framework
 
Tsg web mining
Tsg web miningTsg web mining
Tsg web mining
 
Sistemas distribuidos
Sistemas distribuidosSistemas distribuidos
Sistemas distribuidos
 
Sino
SinoSino
Sino
 
Ec i n_boardacademic
Ec i n_boardacademicEc i n_boardacademic
Ec i n_boardacademic
 
Trabalho gestão conhecimento
Trabalho gestão conhecimentoTrabalho gestão conhecimento
Trabalho gestão conhecimento
 
Web mining
Web miningWeb mining
Web mining
 
Si 53740
Si 53740Si 53740
Si 53740
 
Sistemas integrados
Sistemas integradosSistemas integrados
Sistemas integrados
 
Pl g6
Pl g6Pl g6
Pl g6
 
ISI
ISIISI
ISI
 
Implementações ERP casos de estudo
Implementações ERP casos de estudoImplementações ERP casos de estudo
Implementações ERP casos de estudo
 
A53740 estudo sobre o caso carreiray carreira
A53740   estudo sobre o caso carreiray carreiraA53740   estudo sobre o caso carreiray carreira
A53740 estudo sobre o caso carreiray carreira
 
A53740 engis vs rup
A53740   engis vs rupA53740   engis vs rup
A53740 engis vs rup
 

Gestão de conhecimento miegs

  • 1. Universidade do Minho Mestrado Integrado em Engenharia e Gestão de Sistemas de Informação Gestão do Conhecimento, dã Inteligenciã e dã Aprendizãgem Orgãnizãcionãl Plataformas E-learning
  • 2. Índice Equipa .............................................................................................. Erro! Marcador não definido. Introdução ..................................................................................................................................... 4 Estrutura e organização da equipa de trabalho (OBS) .................................................................. 5 Ferramentas utilizadas .................................................................................................................. 6 Matriz de responsabilidades ......................................................................................................... 7 Descrição da metodologia de recolha de informação sobre o tema ............................................ 8 Era do Conhecimento .................................................................................................................. 10 Gestão do conhecimento ............................................................................................................ 10 Utilização da Tecnologia da informação na gestão do conhecimento ................................... 12 Aprendizagem organizacional ..................................................................................................... 13 Transferência de Conhecimento ............................................................................................. 13 Perspetivas para a aprendizagem organizacional ................................................................... 14 Atributo para a identificação das práticas aprendizagem organizacional .............................. 14 Papeis das AVA - Ambientes virtuais de aprendizagem .............................................................. 17 Comunicação síncrona e assíncrona ....................................................................................... 18 E-learning .................................................................................................................................... 19 Gestão do conhecimento para E-leaning .................................................................................... 21 Modelos E-learning ..................................................................................................................... 23 M-learning ................................................................................................................................... 24 Benefícios e Limitações do M-learning ....................................................................................... 25 Redes sociais ............................................................................................................................... 26 Contributos das redes sociais para as Plataformas E-learning ................................................... 28 Cursos Online............................................................................................................................... 32 Portal GSTI ............................................................................................................................... 32 Edex ......................................................................................................................................... 37 Contributo/Sugestão para a universidade e Eventos e plataformas .......................................... 37 Conclusão .................................................................................................................................... 39 Bibliografia .................................................................................................................................. 40 Guimarães, Fevereiro de 2013 2
  • 3. Índice de ilustrações: Figura 1- OBS da Equipa ................................................................................................................ 5 Figura 2 - Esquema organizacional da comunicação entre o grupo de trabalho .......................... 6 Figura 3 - Ferramentas a utilizar ................................................................................................... 7 Figura 4 - matriz de responsabilidade ........................................................................................... 7 Figura 5-O processo de Gestão Estratégica como processo de aprendizado(Bonassi, 2006) .... 15 Figura 6-O processo de Gestão Estratégica como processo de aprendizado (Bonassi, 2006).... 16 Figura 7 - Interações de grupo, dependendo do tempo e do espaço (Kozaris, 2010) ................ 18 Figura 8 - Interação entre a plataforma de E-learning e redes sociais online (Rodrigues, Sabino, Zhou) ........................................................................................................................................... 21 Figura 9 - Gestão do Conhecimento (Araujo, 2012).................................................................... 22 Figura 10 - M-Learning no âmbito do E-learning e D-Learning................................................... 24 Figura 11 - Comunidade Web 2.0 (Rodrigues et al. 2010) .......................................................... 27 Figura 12 - Funcionalidades das Redes sociais, blogs e wikis (Rodrigues et al. 2010) ................ 29 Figura 13 - Ambiente E-learning de colaboração com as redes sociais (Rodrigues et al. 2010) . 31 Figura 14 - Plataforma E-learning que esta ligada as Tecnologias de informação ..................... 32 Figura 15-Debates e comentários do Linkedin do Portal GSTI (Palma & Gaspar, 2012) ............ 33 Figura 16-Cargos dos participantes do Portal GSTI no Linkedin (Palma & Gaspar, 2012) .......... 33 Figura 17-Localidade dos participantes do Linkedin do Portal GSTI (Palma & Gaspar, 2012) .... 34 Figura 18-Setor dos participantes do Portal GSTI no Linkedin (Palma & Gaspar, 2012) ............. 34 Figura 19-Novos utilizadores (Palma & Gaspar, 2012)................................................................ 36 Figura 20-Total de Integrantes (Palma & Gaspar, 2012) ............................................................. 36 Figura 21-Utilizadores atuais (Palma & Gaspar, 2012) ............................................................... 36 Figura 22-Novos utilizadores na 5º semana de Fevereiro 2013 (Palma & Gaspar, 2012) .......... 36 Figura 23-Crescimento semanal (Palma & Gaspar, 2012)........................................................... 36 Figura 24 - Plataforma E-learning de MIT, Harvard e Berkley.................................................... 37 Ilustração 25-Moodle .................................................................................................................. 38 Guimarães, Fevereiro de 2013 3
  • 4. Introdução No âmbito da presente Unidade Curricular, cada grupo terá de elaborar um projeto sobre Aprendizagem Organizacional. Este projeto foi composto por várias entregas sendo que a presente corresponde à entrega final deste trabalho. O nosso grupo de trabalho, como referido em anteriores entregas, decidiu dar continuidade à Wiki realizada no âmbito da mesma unidade curricular no ano letivo anterior por outro grupo de trabalho. Assim, depois de termos analisado o referido trabalho, e também pelo facto deste nos ter despertado interesse devido à qualidade e relevância do mesmo, decidimos dar continuação à alguns dos ponto abordado nessa Wiki, esperando conseguir manter a qualidade do trabalho já realizado aprofundando assim alguns desses temas. Neste trabalho iremos expor os vários conceitos sobre plataformas de aprendizagem, indicando os contributos que estas podem oferecer as várias entidades, e as tendências futuras que estas irão proporcionar. Guimarães, Fevereiro de 2013 4
  • 5. Estrutura e organização da equipa de trabalho (OBS) A OBS dá-nos uma perspetiva da organização, a sua estrutura hierárquica permite a agregação da informação do projeto a uns níveis mais elevados. Ao usarmos a OBS asseguramos que todos os elementos estão atribuídos de forma a termos uma organização responsável do projeto. Líder Jorge Guimarães Cristóvão Costa Marta Pereira Felipe Fernandes Figura 1- OBS da Equipa A equipa de trabalho apresentará uma estrutura de responsabilidades como descrita na Figura acima. O grupo possui um líder que para além de realizar todas as tarefas que os seus subordinados irão realizar, tem ainda a responsabilidade de promover um ambiente de trabalho equilibrado, produtivo e livre de conflitos. Adicionalmente, cabe ao líder estabelecer um conjunto de boas práticas no sentido de assegurar a integridade e qualidade de todo o projeto. A equipa optou pela seguinte estrutura, o que obriga a que todos os elementos trabalhem de forma equitativa e as tarefas a desempenhar ao longo do projeto serão semelhantes para todos os elementos. Guimarães, Fevereiro de 2013 5
  • 6. Ferramentas utilizadas Neste projeto surgiu a necessidade de estabelecer estratégias e de usar ferramentas que permitissem a coordenação e organização da troca de informação e comunicação entre os elementos do grupo de trabalho. As ferramentas de comunicação no grupo são um ponto fundamental para a coordenação e orientação do projeto, pois é escasso o tempo em que todo o grupo pode trabalhar em conjunto. Figura 2 - Esquema organizacional da comunicação entre o grupo de trabalho Foram definidas duas áreas de partilha de informação associando a cada uma delas as ferramentas indicadas (Figura 2).As áreas em causa são a comunicação entre grupo e a gestão e partilha documental. A Figura a baixo representada as ferramentas referidas e indica as suas funções. Funções Ferramentas/hardware Comunicação assíncrona entre o Gmail grupo e individual Comunicação síncrona entre o grupo Windows Live Messenger e individual Guimarães, Fevereiro de 2013 6
  • 7. Partilha de documentos Dropbox Lista de distribuição para notificar Google Groups grupo Partilha de datas de entrega Google Calendar Partilha de datas de reuniões Hardware para realizar o trabalho Um laptop Asus Dois laptop’s Toshiba Um laptop MacBook Pro. Figura 3 - Ferramentas a utilizar Matriz de responsabilidades Figura 4 - matriz de responsabilidade Guimarães, Fevereiro de 2013 7
  • 8. Descrição da metodologia de recolha de informação sobre o tema Para desenvolver este trabalho, o grupo irá recorrer a artigos de revistas e de conferências, todos estes abordam assuntos relacionados com o tema em questão. Assim, a nossa pesquisa documental será realizada com recurso a bibliotecas online, utilizando palavras-chave e efetuando pesquisas por assuntos. De modo a tornar a pesquisa mais consistente serão escolhidos os artigos em “texto integral online” assim como serão selecionados os que relevantes forem estimados pelo grupo. As pesquisas serão feitas maioritariamente nos seguintes repositórios:  B-on  GOOGLE ACADEMICO  ISI  SCOPUS  ANNUAL REVIEWS  UMIC  EBSCO HOST  IEEE  IOPSIENCE  SCIENCEDIRECT  SPRINGERLINK No que diz respeito à análise da qualidade e relevância da informação recolhida, foram pesquisados artigos escritos em língua Inglesa e Portuguesa. Para medir de forma mais objetiva a relevância e a qualidade de tal informação, optamos por realizar um pequeno estudo através de dois indicadores: o ano de Publicação e o número de vezes que cada artigo foi citado noutros artigos científicos até à data de hoje. Decidiu-se assim separar os artigos pesquisados pela língua em que foram escritos, pois pareceu-nos ser um fator relevante para avaliar as respetivas relevâncias e qualidade. Assim, o nosso grupo considerou ser natural que os níveis de citações dos artigos escritos em língua Portuguesa fossem consideravelmente inferiores em relação aos dos artigos escritos em Língua Inglesa, pois é consensual considerar que a quantidade de artigos produzidos em todo o mundo em língua Inglesa é consideravelmente maior do que os escritos em língua portuguesa. Fato este levou-nos a considerar que o baixo índice de citação dos artigos escritos em Português, não lhes traduz falta de qualidade ou relevância. Quanto aos Guimarães, Fevereiro de 2013 8
  • 9. artigos escritos em língua Inglesa, consideramos que uma média de nove citações por ano para a especificidade dos temas pesquisados confere-lhes um grau de relevância e de qualidade razoável. Guimarães, Fevereiro de 2013 9
  • 10. Era do Conhecimento Já desde meados do século passado, é possível encontrar na bibliografia considerações de autores relacionadas com a nova era do conhecimento. Castells (Castells 1992, Castells 1993), enfatiza a inauguração de um novo tipo de economia: a economia informacional. Este tipo de economia articula-se em conformidade com uma importante revolução tecnológica: a das tecnologias de informação. A importância das tecnologias de informação e do conhecimento são apontadas como a principal característica dos novos sistemas económicos, transcendendo a importância de outras áreas. Autores como Freeman, Soete, Lundvall e Foray, por exemplo, vêm reafirmando nos seus trabalhos que a sociedade encontra-se numa fase de transição para uma forma de economia ainda mais forte e diretamente enraizada na produção e uso de conhecimentos. O foco principal de tais contribuições é que as tecnologias de informação “dão à economia baseada no conhecimento uma nova e diferente base tecnológica, que radicalmente amplia as condições de produção e distribuição de conhecimentos, assim como sua inter-relação com o sistema produtivo” (Foray and Lundvall 1996). Estes autores diferenciam o acesso à informação do acesso ao conhecimento. Estas diferenças enfatizam que a difusão das TI implica maiores possibilidades de codificação de conhecimentos e a transferência desses conhecimentos codificados; contudo não anula a importância do conhecimento tácito, que é difícil de transferir e sem o qual não se têm a chave para sua descodificação. Assim e apesar do reconhecimento dessa maior intensidade e importância, o papel do conhecimento na economia ainda é problemático devido a suas características intrínsecas e particularmente à necessidade de apropriá-lo e transformá-lo (ou parte do mesmo) em bem privado. Nota-se aqui o constante questionamento que tem sido feito à legitimidade do reconhecimento dos direitos de propriedade intelectual. Tal questionamento diz respeito a tratar o agente inovador como um indivíduo (ou conjunto de indivíduos), e a ele conferir a propriedade do conhecimento, quando sabidamente o conhecimento que baseia tal inovação provém de um acervo social e coletivo. Daí o papel também crucial da propriedade intelectual na nova economia e dos debates que têm acompanhado sua nova abrangência e formulação(Lastres and Albagli 1999). Guimarães, Fevereiro de 2013 10
  • 11. Gestão do conhecimento A gestão do conhecimento tem sido cada vez mais uma vantagem competitiva para as empresas. Com os avanços das Tecnologias de Informação no âmbito organizacional, as organizações têm a necessidade de se manter atualizadas quanto às tecnologias existentes no mercado e manterem-se organizadas através de uma boa gestão do conhecimento (conhecimento interno e externo). Assim, as plataformas e-learning auxiliam a gestão todo este conhecimento. Segundo Grant (Grant 1996) e Kogut (Kogut and Zander 1992) , o conhecimento é um ativo intangível que deve ser tratado com especial atenção, visto ser um recurso que oferece vantagem competitiva às organizações e que é “de difícil de imitação”. (Gonzalez, Martins and Toledo 2009) O conhecimento é considerado um recurso importante na empresa e a sua gestão explora a aprendizagem dos indivíduos e dos grupos da organização. Este processo de gestão do conhecimento passa por três fases (Gonzalez et al. 2009):  Aquisição do conhecimento, em que os indivíduos retêm novos conhecimentos adevidos da prática organizacional.  Repositório do conhecimento, onde é guardado todo o conhecimento adquirido pelos indivíduos da fase antecedente;  Distribuição do conhecimento, em que os indivíduos acedem ao conhecimento armazenado na fase anterior. Segundo os autores Orlikowski (Orlikowski 2002) e Okhuyen (Okhuysen and Eisenhardt 2002) o conhecimento é considerado o “saber como” (Know How), ou seja, os indivíduos devem ser capazes de agir em circunstâncias particulares e portanto, o conhecimento tácito é considerado uma parte integrante do conhecimento, não sendo separado deste. As partes que constituem o conhecimento são tratadas como dois tipos de conhecimento (Luís da Silva 2004):  O conhecimento tácito, em que as capacidades são inerentes a uma pessoa; e é difícil transferir ou explicar o conhecimento a outra pessoa.  O conhecimento explícito. É fácil de transferir, pois é formalizado em textos, gráficos, tabelas, etc, quer em formato digital quer em papel. Guimarães, Fevereiro de 2013 11
  • 12. Utilização da Tecnologia da informação na gestão do conhecimento A Gestão do conhecimento está muito ligada ao sucesso nas corretas tomadas de decisão, tal sucesso tende a aumentar á medida que aumenta a interação entre a Gestão do Conhecimento e as TI. Estas ferramentas pretendem ajudar a capturar e estruturar conhecimento adquirido dos grupos e indivíduos, colocando depois este conhecimento numa base de conhecimento partilhada por toda a organização. (Luís da Silva 2004) As TI são uma parte muito importante para a agregação do conhecimento explícito, contudo estas não contribuem para o conhecimento tácito. O que as TI podem fazer para a “troca de conhecimento tácito-tácito é tornar o contato mais fácil entre pessoas”, ou seja, permitem que as pessoas se encontrem/contatem mais facilmente desenvolvendo então a socialização entre as pessoas. (Luís da Silva 2004) As ferramentas de TI têm como objetivo facilitar o trabalho em rede, mantendo o conhecimento perto de qualquer um, por isso, as TI são uma estratégia de grande valor para a Gestão do Conhecimento. As TI da Gestão do Conhecimento que usam a Internet/intranets facilitam a integração com outros sistemas internos ou externos á empresa, dando assim origem aos atuais portais do conhecimento, que têm objetivo aumentar o conhecimento dentro da empresa sobre todos os assuntos que a rodeiam. As ferramentas de TI no âmbito da Gestão do Conhecimento têm como objetivo auxiliar a Gestão de Conhecimento, aumentar o alcance e tornar mais rápido a transferência de conhecimento. As TI dão então apoio á comunicação organizacional e á troca de ideias e experiencias entre todos. Favorece assim a criação de redes informais de aquisição/transferência de conhecimento e também ajuda a resolver problemas que surjam. Guimarães, Fevereiro de 2013 12
  • 13. Aprendizagem organizacional Existem várias definições de aprendizagem organizacional ditadas por vários autores, não sendo assim possível criar uma definição única de Aprendizagem Organizacional. Segundo Terra (Terra 2001) a aprendizagem organizacional pode ser entendida como o processo de obtenção de conhecimento pelos indivíduos da empresa, através dos obstáculos que ocorram na mesma ou experiencias resultantes das tomadas de decisões dos indivíduos. Existem várias definições de aprendizagem organizacional ditadas por vários autores, não sendo assim possível criar uma definição única de Aprendizagem Organizacional. Segundo Terra (Terra 2001) a aprendizagem organizacional pode ser entendida como o processo de obtenção de conhecimento pelos indivíduos da empresa, através dos obstáculos que ocorram na mesma ou experiencias resultantes das tomadas de decisões dos indivíduos. Levitt (Levitt and March 1988) e Crossan (Crossan, Lane and White 1999) concordam que a aprendizagem advém de lições do passado que dirigem o comportamento futuro (Gonzalez et al. 2009). Assim, a aprendizagem é resultado do conhecimento adquirido das experiencias realizadas pelos próprios indivíduos ou dos outros, permitindo melhorar as rotinas dos intervenientes. A aprendizagem é um “simples processo de adaptação a situações diferentes, […] um processo cumulativo e construtivo de evolução do conhecimento, com memorização dos efeitos das experiências passadas” (Parente 2006) A aprendizagem é um “simples processo de adaptação a situações diferentes, […] um processo cumulativo e construtivo de evolução do conhecimento, com memorização dos efeitos das experiências passadas” (Parente 2006) Transferência de Conhecimento Os fatores mais importantes para o sucesso de uma transferência de conhecimento são: (Jorge Alves Pina 2010)  Cultura Organizacional: a cultura organizacional ocorre quando existe partilha de crenças e comportamentos dentro da organização; ela é fundamental na organização, pois define a sua identidade organizacional, “dando-lhe valor, direção e propósito, a fim de aumentar o desempenho” e também que esta se adapte ao mundo externo. A Guimarães, Fevereiro de 2013 13
  • 14. cultura organizacional influencia toda a organização, por exemplo, pode influenciar os comportamentos dos indivíduos, das equipas de trabalhos, e das unidades organizacionais. Antes de se partilhar o conhecimento deve ser tido em atenção de que é o “conhecimento apropriado a partilhar, com e quando”. (Jorge Alves Pina 2010)  Liderança: Os líderes de uma organização criam as condições para ser mais fácil e eficaz a transferência de conhecimento e têm como objetivo passar a mensagem aos colaboradores. Assim a transferência do conhecimento é algo que vai ajudar a melhorar o desempenho da organização, devendo ser por isso realizada a todos os níveis da organização, ou seja, quer no nível hierárquico inferior ou superior.  Existência de uma estrutura de apoio: a estrutura de apoio ajuda mais rapidamente a transferir o conhecimento. Existem vários tipos de estrutura, como: o Tecnológica: As Tecnologias de Informação são uma estrutura essencial na Gestão do Conhecimento. o De formação: Mediante a formação, os colaboradores estão mais aptos a resolver problemas. A formação transfere conhecimento para os colaboradores. o De sistema de recompensa: o sistema de recompensa inclui principalmente a recompensa de “partilha de conhecimento, de cooperação de trabalho e de equipa.”(Jorge Alves Pina 2010) Perspetivas para a aprendizagem organizacional A temática da aprendizagem organizacional tem gerado grande controvérsia ao longo dos tempos, não foi ainda possível especificar ou aceitar um modelo que crie consenso entre os investigadores. Existem autores que defendem que a aprendizagem organizacional é algo que não pode existir, visto considerarem que somente o individuo é capaz de aprender. (Santana, 2005) De salientar que a aprendizagem organizacional advém não só das aprendizagens individuais mas também das relações criadas entre os indivíduos nas organizações. Atributo para a identificação das práticas aprendizagem organizacional Guimarães, Fevereiro de 2013 14
  • 15. Ao longo dos anos foram vários os autores que abordaram as práticas de aprendizagem organizacional, tendo identificado nas organizações dois estilos diferentes de aprendizagem: Aprendizagem de circuito único e Aprendizagem de circuito duplo. Estas duas definições foram da autoria de Cris Argyris (Argyris, 1991), que entendeu que os termos deveriam ser capazes de expressar uma diferenciação crucial.(Argyris, 1991) 1. Aprendizagem de circuito único Na aprendizagem de circuito único as informações são absorvidas, e o aprendiz retém e compreende essas mesmas informações através de estruturas previamente definidas, sem colocar em questão as normas definidas. Grande parte das decisões operacionais são tomadas com base neste modelo de aprendizagem, que permite tomar decisões operacionais através de estruturas pré- estabelecidas. Implementar uma prática de aprendizagem constitui um desafio para qualquer organização, isto deve-se, a grande parte das organizações possuem dificuldades em aprender e de se adaptarem. (Bonassi, 2006) Figura 5-O processo de Gestão Estratégica como processo de aprendizado(Bonassi, 2006) Passo 1 – O processo de perceção, exploração e controlo do ambiente; Passo 2 – Comparação entre a informação obtida e normas de funcionamento; Passo 3 – Processo de iniciação de ações apropriadas. Guimarães, Fevereiro de 2013 15
  • 16. 2. Aprendizagem de circuito duplo A aprendizagem em circuito duplo está em grande parte relacionada com a capacidade de autoquestionamento, defende que um individuo deve questionar a relevância das normas definidas. Algumas organizações têm obtido sucesso ao aplicar este modelo de aprendizagem, desafiando as normas e procedimentos relativos a mudanças ocorridas nos seus ambientes. Para Cris Argyris (Argyris, 1991) a principal barreira na implementação deste processo de aprendizagem são as pessoas, ou melhor, os mecanismos de defesa que cada individuo possui. Argyris (Argyris, 1991)defende que as pessoas denominadas “inteligentes” encontram dificuldades em adotar este modelo, pois são pessoas que passaram grande parte da sua vida a estudar e a adquirir conhecimento e poucas vezes lidaram com o fracasso o que as conduz a uma tremenda dificuldade em aprender com o fracasso. Estas pessoas quando são confrontadas com o fracasso, adotam mecanismos de defesa como, falar mais que as outras pessoas, exercer mais poder para assim evitar lidar com o fracasso. Em suma todos estes mecanismos de defesa tendem a bloquear o aprendizado, e na visão de Argyris (Argyris, 1991)esta é a principal barreira deste processo de aprendizagem.(Bonassi, 2006) Figura 6-O processo de Gestão Estratégica como processo de aprendizado (Bonassi, 2006) Passo 1 – O processo de perceção, exploração e controlo do ambiente; Guimarães, Fevereiro de 2013 16
  • 17. Passo 2 – Comparação entre a informação obtida e normas de funcionamento; Passo 2 – Processo de questionamento da pertinência das normas de funcionamento; Passo 3 – Processo de iniciação de ações apropriadas. Papeis das AVA - Ambientes virtuais de aprendizagem Segundo McMahon (1997), os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA’s) estão cada vez mais a tornar-se uma parte importante da estratégia para a difusão de conhecimento online e flexível. Muitas instituições já têm AVA’s, apesar do fato de existirem relativamente poucas a utiliza-las, no entanto, verifica-se um grande número de alunos dar uso a cada AVA disponibilizado. Algumas instituições ainda estão no processo de decisão do tipo de AVA a implementar. Relativamente a esta implementação, considera-se as "Plataformas de aprendizagem" um termo genérico usado para descrever uma série de aplicações integradas baseadas na Web, sendo que estas poderão incluir páginas Web, e-mail, fóruns, textos e videoconferência, agendas compartilhadas, áreas sociais online e ferramentas de avaliação. No caso do E-learning, este é constituído por recursos de aprendizagem derivados de aplicações de tecnologias de informação e comunicação para o ambiente educacional. A aprendizagem é um processo social que envolve a construção ativa de novos conhecimentos e compreensão através da aprendizagem individual e em grupo, e de interação com os colegas (McMahon 1997). Isto significa que uma competência importante de aprendizagem é a comunicação. Assim, no caso do E-learning, são utilizados computadores e redes de computadores como canais de comunicação adicionais e complementares aos canais convencionais. Estes canais de comunicação interligam alunos com o meio de aprendizagem, de outras pessoas e dados. Neste contexto, a principal aplicação das tecnologias da informação está na criação de ferramentas de apoio a atividades de aprendizagem que podem ser divididas em duas categorias principais:  Transmissão de conteúdos de aprendizagem  Suporte de comunicação O E-learning proporciona melhorias para o ensino e aprendizagem sendo que o maior impacto ocorre quando a tecnologia permite a interação social e colaboração, onde uma Guimarães, Fevereiro de 2013 17
  • 18. pessoa individual, os alunos, ou partes facilitam ativamente o processo de compreensão. Há uma infinidade de ferramentas E-learning disponíveis nos dias de hoje. Com o crescimento visível das tecnologias, cada aplicação web tem o potencial de ser uma ferramenta E-learning. Um ambiente de aprendizagem físico integra frequentemente cursos, recursos, a comunicação formal, a comunicação informal, administração, etc. Da mesma forma, os AVA são compostas por uma variedade de ferramentas que recorrem à informação e suportam a comunicação, colaboração, aprendizagem e de gestão. Em suma, a própria ideia de ambiente inclui a noção de integração. Referindo-se à arquitetura, AVA’s são espaços bem estruturados de informação. (Kozaris 2010) Comunicação síncrona e assíncrona Ellis et al. (Ellis, Gibbs and Rein 1991) categorizam as interações de grupos de tempo e espaço (Figura 7). Geralmente, as tecnologias de comunicação podem proporcionar independência física e temporal na comunicação. As ferramentas de comunicação síncrona são usadas no mesmo espaço de tempo / situações e lugares diferentes quando os participantes estão localizados em (pelo menos) dois lugares diferentes, e se comunicam através de computadores que utilizam salas de chat ou de vídeo de desktop e conferências web em tempo real. Figura 7 - Interações de grupo, dependendo do tempo e do espaço (Kozaris, 2010) Utilizando ferramentas de comunicação síncrona, os alunos podem compartilhar dados e pontos de vista através da Internet em tempo real, como se de uma interação cara-a-cara se tratasse, sem se sentirem isolados (Marjanovic 1999). Tipos de ferramentas tradicionais de comunicação síncrona são as conferências de vídeo e conferências web, onde os utilizadores recebem respostas instantâneas. Um dos desafios para a tecnologia de comunicação é a forma de tornar as interações distribuídas tão eficazes como as de caráter presenciais, desde a criação do entendimento mútuo até aos valores compartilhados e aos objetivos, todos estes aspetos são difíceis de Guimarães, Fevereiro de 2013 18
  • 19. serem reproduzidos num ambiente distante. A interação remota suportada por tecnologia apropriada, irá permitir que os alunos tenham acesso a outras informações relevantes, sem interromper o fluxo de interação. Esta deve ser a solução para o desafio. As ferramentas de comunicação assíncrona são utilizadas em tempos diferentes / situações e lugares diferentes têm a possibilidade de interligar as equipas dispersas que raramente se encontram cara-a-cara. As equipas levam a cabo todo o seu trabalho através de sistemas de comunicação mediadas por computadores que oferecem uma combinação de base de dados, e-mail e fóruns. A comunicação assíncrona é muito diferente da comunicação síncrona e permite aos alunos a troca de dados e pontos de vista. O E-mail foi originalmente desenhado para suportar comunicação assíncrona. Este tipo de colaboração oferece algumas vantagens. Em primeiro lugar, os alunos não são pressionados a reagir num curto período de tempo e, em segundo lugar, esses alunos podem organizar as suas mensagens por "ramificações" em torno de temas (Kanselaar, Veerman and Andriessen 2000). Além disso, os sentimentos de isolamento são geralmente comuns para os estudantes que participam de comunicação assíncrona, causa uma redução de motivação para a aprendizagem. Os alunos não recebem feedback imediato das suas perguntas e não podem interagir em tempo real acerca dos resultados obtidos nas atividades de aprendizagem (Jara et al. 2009). E-learning O E-learning pode ser definido como o uso de Tecnologias da Internet para fornecer, à distância, um conjunto de soluções para a melhoria ou a aquisição de conhecimentos e prática aplicabilidade do mesmo (Amaral 2006). O processo de ensino aprendizagem é mais suportada por recursos tecnológicos que oferecem diferentes formas de comunicação entre as pessoas, utilizando aplicações sofisticadas de software educacional. A principal vantagem do E-learning é a de poder ser utilizado independentemente do tempo e da localização. Um dos principais problemas do E-Learning é a falta de capacidade para estimular a participação contínua no estudo do aluno até ao final do curso. Esse fato é a principal razão pela qual as formas atuais de E-learning são mais orientadas para a comunicação e colaboração entre alunos e professores no processo de aprendizagem (Rodrigues, Sabino and Zhou 2010). Atualmente, são observados rápidas evoluções das ligações de Internet e melhorias significativas das tecnologias de informação e comunicação. Como resultado, o Guimarães, Fevereiro de 2013 19
  • 20. desenvolvimento de plataformas de software de ajuda e de auxílio ao processo de aprendizagem tornou-se uma necessidade e desempenha um papel fundamental no E- learning. Essas aplicações são chamadas de sistemas de gestão de aprendizagem (SGA) (Learning Management Systems). Os sistemas de gestão de aprendizagem são aplicações dedicadas à gestão de todas as tarefas de cursos online. Estas aplicações são concebidas para ajudar os professores a entregar o conteúdo do curso e acompanhar o progresso do aluno. Em tal plataforma, um estudante pode descarregar o material do curso, interagir com o professor, participar em discussões e apresentar trabalho. Um dos principais problemas dos SGA consiste na falta de sistemas de alta qualidade concebidos especificamente para as necessidades dos professores e grupos de estudantes (Kakasevski et al. 2008, Dron and Bhattacharya 2007). Um ambiente virtual de aprendizagem que integra as funcionalidades da Web 2.0 tem um grande potencial para a inovação e melhorias das atuais plataformas de E-learning, promovendo a interação social e compartilhamento de conhecimento entre seus utilizadores. A Web 2.0 trouxe melhorias tornando as tecnologias de informação as mais poderosas existentes até hoje, trazendo experiências para a sala de aula. As experiencias tais como a interatividade, a interdisciplinaridade, a interação social, perspetivas culturais, experiências de outra forma indisponíveis, mas necessárias para a construção ativa e harmoniosa do conhecimento. Ao permitir o acesso a grandes quantidades de informação em vários formatos, de outra forma materialmente impossível reunir num só lugar, a Internet torna-se um centro global de recursos à distância de um clique. Esta nova tecnologia vai, assim, facilitar os processos de ensino e aprendizagem, promovendo o sucesso educativo, estimulando a partilha de conhecimento e de reflexão, desenvolvendo e expandindo o sistema de ensino (Bauerova and Sein-Echaluce 2007). A Figura 8, mostra o potencial da Web 2.0 e, mais especificamente, as redes sociais para E-learning. Guimarães, Fevereiro de 2013 20
  • 21. Figura 8 - Interação entre a plataforma de E-learning e redes sociais online (Rodrigues, Sabino, Zhou) No entanto, é necessário adaptar a estrutura de partilha de conhecimento informal das redes sociais para um sistema formal de educação, com a definição de currículos, desenvolvimento de conteúdo e objetivos a serem alcançados (Jin and Wen 2009). Web 2.0 inclui aplicações como ambientes de redes sociais online, wikis e blogues que criam partilhas e colaborações entre utilizadores. A Web 2.0 fornece assim ao aluno os meios necessários para reunir informações e para comunicar com outras pessoas que partilham os mesmos interesses. Todas estas ferramentas e capacidades possibilitam ao aluno a construção do seu ambiente de aprendizagem pessoal, gerido por si mesmo, a fim de melhorar e facilitar o seu processo de aprendizagem (Bhattacharya and Dron 2007). Cada utilizador pode definir um ambiente de aprendizagem pessoal com o conjunto de todos os serviços web que permitem aos alunos produzir, armazenar e aceder a informações sobre seu processo de aprendizagem, partilhando essa informação com os outros (Rodrigues et al. 2010). Gestão do conhecimento para E-leaning Em cada organização, o conhecimento deve ser organizado de acordo com o seu contexto. A Gestão do conhecimento oferece uma gestão e construção de cultura, de partilha de conhecimentos e de comunicação aberta para apoio aos trabalhadores que os auxiliam a satisfazer as suas necessidades de aprendizagem (Bennet & Bennet, 2011). Aprender com outros trabalhadores e partilhar o seu próprio conhecimento é uma componente essencial dos processos de criação de conhecimento organizacional (Nonaka & Takeuchi, 1995). Guimarães, Fevereiro de 2013 21
  • 22. Figura 9 - Gestão do Conhecimento (Araujo, 2012) Há uma visão de que a GC é um conceito de negócio que pode trazer maior rentabilidade para as organizações comerciais. No entanto, a gestão dos processos, tais como a criação de conhecimento, aquisição, partilha e utilização do conhecimento não é exclusiva ao negócios nem às boas práticas de GC mas podem ajudar cada organização (Ragsdell, 2009). A GC aplica abordagens para usar o conhecimento adquirido e criar valor para a organização, ou seja, a GC pode ser entendida como um acesso á experiencia que cria desempenho, que incentiva a inovação e aumenta o valor do cliente. Estas abordagens podem também beneficiar o sistema de ensino superior, pois o acesso ao conhecimento a partir de fontes já disponíveis é uma mais-valia para o ensino académico. O principal objetivo da Gestão do Conhecimento é ajudar as pessoas a adquirir novos conhecimentos, e transferi-los através do ensino. A GC incentiva, então, o fluxo de conhecimento e troca de ideias através de feedbacks e participações técnicas e tecnologias. Também auxilia a melhorar as capacidades para a tomadas de decisões, melhorar os serviços académicos e administrativos, bem como auxilia a redução de custos (Abdullah, 2009). O E-learning é muito utilizado por pessoas, pois oferece flexibilidade no tempo e no espaço na ligação entre alunos e professores. Estes dois conceitos (Gestão do Conhecimento e E-learning) são complementares. Hoje em dia, como é citado por muitos investigadores, a relação entre GC e E-learning é amplamente reconhecido e as organizações integram melhor os recursos que influenciam e otimizam as atividades.(Morrison, 2003). A Gestão do Conhecimento e o E-learning melhoram a construção, preservação, integração, transferência e uso de conhecimentos e competências” (Maier & Schmidt, 2007). Enquanto que o E-learning tem as suas bases na psicologia e na pedagogia, e que enfatiza a Guimarães, Fevereiro de 2013 22
  • 23. importância da estruturação de recursos de estudo ou de orientações pessoais, a GC refere-se a uma memória ou conhecimento organizacional em que o conhecimento do indivíduo deve ser explicitado e que é a base para a transferência de conhecimentos não-dirigida. No entanto, as ferramentas de Gestão do Conhecimento podem apoiar o desenvolvimento de cursos abertos em ambientes de E-learning. Gestão do conhecimento fornece formas de reduzir as restrições existentes de estruturas de gestão operacional para melhorar a capacidade de resposta, inovação e criatividade. Embora os benefícios da GC para a educação têm sido reconhecidos muitas vezes, a sua investigação no campo da educação ainda é escassa. O conhecimento deve ser entregue de forma personalizada, de acordo com as preferências do utilizador quanto ao conteúdo e apresentação (Bakardjieva & Gercheva, 2011). Modelos E-learning Segundo (Acampora, Gaeta, & Loia, 2010), uma proposta de sistema de E-learning baseia-se num conjunto de modelos capazes de representar as principais entidades envolvidas no processo de aprendizagem e num conjunto de metodologias, promovendo tais modelos, para a geração de aprendizagem individualizada experiências com relação aos objetivos de aprendizagem. A solução adota assim quatro modelos:  O modelo do domínio representa o conhecimento que é o objetivo de ensino por meio de conceitos, relações entre os conceitos e preferências de ensino ligadas aos conceitos;  O modelo de aluno representa um aluno incluindo conceitos que ele sabe bem como suas preferências de aprendizagem;  O modelo de atividade de aprendizagem representa um objeto de aprendizagem único ou um serviço que pode ser utilizado como um bloco de construção para gerar uma experiência de aprendizagem;  O modelo de aprendizagem por unidade representa toda uma experiência de aprendizagem personalizada para um único aluno e é composta por um conjunto de Guimarães, Fevereiro de 2013 23
  • 24. conceitos-alvo e uma sequência de atividades de aprendizagem necessários para aprender os conceitos alvos. M-learning Os processos de aprendizagem (tais como o E-learning) têm de acompanhar a atual evolução tecnológica para conseguirem “sobreviver” no ambiente, quer educacional quer organizacional. Com a crescente evolução dos dispositivos móveis e com o aumento do número de pessoas que hoje em dia dispõe hoje destes dispositivos, surgiu uma nova forma de ter o conhecimento mais rápido e em qualquer sítio. A Figura 10 mostra a evolução que estes processos de aprendizagem tiveram. Figura 10 - M-Learning no âmbito do E-learning e D-Learning M-learning é uma extensão de E-learning. Este desenvolvimento é uma técnica que utiliza tecnologias móveis e sem fio para a aprendizagem e educação; esta técnica permite aos alunos unir as suas experiências de aprendizagem num ambiente de partilha e de participação (Farooq, Carroll, Schafer, & Rosson, 2002). Atualmente, a Internet melhorara as atividades de Guimarães, Fevereiro de 2013 24
  • 25. aprendizagem proporcionando um alto nível de interação entre professores e alunos que se encontram separados geograficamente. Na verdade, a Internet não é apenas uma meio de oferecer e distribuir os conteúdos de conhecimento e de aprendizagem. É também um meio capaz de criar ambientes de aprendizagem que atendam às necessidades, onde se envolvem os alunos em diversas atividades, tais como interações, participações, conversas e resolução de problemas. O M-learning é uma tecnologia que são desenvolvidas e utilizadas em toda parte para permitir aos alunos o acesso ao conhecimento a qualquer hora e em qualquer lugar. O principal alvo da próxima geração dos sistemas de aprendizagem estará na utilização das tecnologias atuais e modernas para oferecer novas técnicas de treino, aprendizagem e educação que será de fácil acesso e disponíveis para todos os que desejam tirar partido dela. Embora M-Learning começou a ser utilizado no apoio a uma vasta gama de atividades de aprendizagem, não foram realizadas muitas investigações no sentido de saber quais eram as necessidades dos alunos ou de entender quais os tipos de aplicações os alunos necessitam de usar nos seus dispositivos móveis. O aumento das vendas de dispositivos móveis alterou drasticamente as plataformas de jogos, negócios, redes sociais, entretenimento, marketing e produtividade. Até agora, estas novas características apresentavam novos benefícios, desafios e exigências para o desenvolvimento de aplicativos móveis que não se encontravam nas aplicações tradicionais(Sarrab, Elgamel, & Aldabbas, 2012). Benefícios e Limitações do M-learning Os dispositivos de comunicação e de computação e, tais como Smart Phones, computadores portateis e PDA’s com conetividade a redes sem fio proporcionam o acesso ao M-Learning. Esta tecnologia permite assim ao aluno e professor ultrapassar as salas de aula tradicionais. Os benefícios do M-Learning são os seguintes:  Acesso a qualquer momento o ao conteúdo.  Acesso em qualquer lugar ao conteúdo.  Apoiar a aprendizagem à distância.  Ótimo para o momento de formação ou de revisão de conteúdo.  Possibilidade ser usado de forma mais eficaz para diferentes funções. Guimarães, Fevereiro de 2013 25
  • 26. Apoiar a diferenciação das necessidades de aprendizagem dos alunos e de aprendizagem personalizada.  Pode melhorar a interação entre os alunos, assim como entre alunos e professores.  Reduzir as barreiras culturais e de comunicação entre professores e alunos, utilizando os canais de comunicação que os alunos gostam. As tecnologias móveis facilitam a aprendizagem, comparativamente aos métodos de aprendizagem já existentes e bastante evoluídos, nomeadamente ao E-learning. O M-learning permite um acesso fácil à informação, não menosprezando o seu desempenho, facilitando assim a educação. Esta extensão do E-learning gera diferentes necessidades de aprendizagem, onde permite que os alunos obtenham conhecimento consoante a sua própria velocidade de aprendizagem. O M-learning também ajuda os alunos que enfrentam qualquer tipo de problemas (problemas familiares, financeiros ou de saúde).(Sarrab, et al., 2012). Mas por outro lado, o M-Learning apresenta algumas limitações. Assim, a relação entre o professor e o aluno é cada vez menos frequente. O professor não tem possibilidade de interferir com o estudo dos alunos, ou de afetar a sua motivação. É muito difícil criar uma avaliação de maneira precisa, uma vez que o aluno está “sempre ao lado da fonte de informação que pode afetar o resultado do teste” (Ozuorcun & Tabak, 2012). Redes sociais Hoje em dia, é reconhecido que sítios Web como os casos do Facebook, MySpace e Twitter são populares em todo o mundo e utilizados diariamente por milhões de pessoas. Estas redes sociais contribuem para esta nova visão da Web 2.0, uma nova abordagem conceptual da web, baseadas em plataformas de software com o reforço de conceitos, tais como comunicação, relacionamento e interação entre os utilizadores. Na Web 2.0 um utilizador age como um colaborador de conteúdo. Esta contribuição é feita num ambiente de confiança e colaboração com outros utilizadores. A Web 2.0 é composta por conjuntos de aplicações que permitem interligação umas com as outras, promovendo assim a partilha e socialização. A Figura 11, mostra um exemplo da distribuição das pessoas por alguns sites que compõem a Web 2.0 Guimarães, Fevereiro de 2013 26
  • 27. Figura 11 - Comunidade Web 2.0 (Rodrigues et al. 2010) Tendo em conta as principais funcionalidades das redes sociais, destacam-se: redes de amigos, visualização do perfil, mensagens privadas, comunidades e fóruns de discussões, gestão de eventos, blogging e fazer o upload de conteúdos. Estas características principais ajudam a melhorar a ligação entre as pessoas para fins sociais e profissionais (Breslin and Decker 2007). As redes sociais surgem como abordagens para apoiar relações afetivas e profissionais dos seres humanos entre si ou entre seus grupos de interesses mútuos. As redes sociais são responsáveis pela partilha de ideias entre pessoas que têm interesses e objetivos comuns, bem como valores semelhantes para serem partilhados. Assim, uma discussão de grupo é composta por indivíduos que têm identidades relacionadas. Estas redes sociais estão nomeadamente localizadas na Internet, porque fornecem um excelente canal de comunicação para ideias que estão em circulação e permitem a absorção de novos elementos em busca de algo em comum. Apesar de todas estas características, a maioria dos utilizadores usam as redes sociais como listas de contatos. Desta forma, tal característica tornou-se a principal. Muitas vezes, os utilizadores aceitam convites de pessoas desconhecidas, só para aumentar a sua lista de amigos, não voltando a ter mais interação com essas pessoas. As redes sociais são excelentes para interligar pessoas, mas por vezes, não oferecem razões para tal. Então as redes sociais tornaram-se ferramentas importantes para a agregação de pessoas com interesses comuns. No entanto, existe também o lado negativo das tais redes, como problemas de privacidade e a integridade moral de certos utilizadores. Algumas pessoas, Guimarães, Fevereiro de 2013 27
  • 28. por exemplo, escondem-se atrás de identidades falsas e exploram esse facto para espalhar ideias racistas e xenófobas e entrar em contato com potenciais vítimas para seus crimes. A lista para escolher uma rede social é bastante extensa. As mais comuns são redes generalistas e suas principais características incluem a criação do perfil pessoal, o upload de fotos e vídeos, participação em grupos e envio de mensagens. As mesmas atraem milhões de pessoas em todo o mundo, resultando na criação de redes com uma atmosfera de partilha e colaboração. Há também outras redes com mais caráter específico, como Buzznet e Last.fm dedicado à música, devianART dedicados à divulgação da arte, LinkedIn e Xing como redes de divulgação de perfis profissionais, YouTube e Metacafe redes partilha de vídeo, Flickr e Fotolog redes como sítios Web de partilha de fotografias. Além disso, há outros para criar blogues como o Blogger, LiveJournal, Xanga e My Opera e sítios Web de microblogging como o Twitter eo Tumblr. (Rodrigues et al. 2010) Contributos das redes sociais para as Plataformas E-learning Hoje em dia, é comum o uso dos conteúdos de sistemas de gestão de aprendizagem (CSGA) nas universidades de todo o mundo. No entanto, essas plataformas são utilizadas principalmente para fins administrativos e o seu impacto educacional tem pouca relevância. As tarefas tais como a gestão de contas e utilizadores, a gestão de cursos e do seu conteúdo programático pertencem às funções dessas plataformas. No que diz respeito à perspetiva educativa, os alunos têm a disponibilidade de verificar o conteúdo e de interagirem com colegas e professores. No entanto, a estrutura rígida da CSGA, não estimula a participação ativa do estudante no desenvolvimento do processo de aprendizagem e da subsequente resolução de problemas(Rodrigues et al. 2010). Existem várias ferramentas disponíveis de apoio a ambientes E-learning que podem ser utilizadas para suportar atividades que envolvem o processo de aprendizagem. Algumas dessas ferramentas estão integradas em diversas plataformas. A Figura 12, expõe algumas das maiores redes sociais atuais e as suas principais características. O uso das redes sociais no âmbito E-learning oferecem assim uma abordagem diferente do que as previstas na utilização de CSGA (Orehovicki, Bubas and Knocki 2009). Guimarães, Fevereiro de 2013 28
  • 29. Figura 12 - Funcionalidades das Redes sociais, blogs e wikis (Rodrigues et al. 2010) Embora a maioria das redes sociais existentes atualmente não foram concebidas para fins educativos, estas possuem certas características que podem vir a ser muito interessantes e importantes quando aplicadas num contexto educacional. A grande lista de contatos sociais que advêm da utilização de uma rede social permite melhorar a interação e a partilha de informações entre os seus utilizadores. Essa partilha pode encorajar as pessoas a aprender em conjunto, partilhando opiniões e conteúdos relacionados com as matérias em questão. A utilização de redes sociais no apoio ao E-learning é parte de um tipo de ativo e social da educação no qual os alunos são orientados a resolver problemas. Os principais pontos do processo de aprendizagem são as atividades de autorregulação de resolução de problemas. Este processo tem uma abordagem do construtivismo social no qual o aluno deve dirigir seu próprio processo de aprendizagem. Assim, este tipo de aprendizagem poderá significar que não é possível estruturar ou pré-definir as atividades de um aluno no processo de aquisição de conhecimento. As atividades devem ser iniciadas sob a forma de um problema ou de um projeto, onde serão fornecidas ferramentas e recursos que irão apoiar o aluno através do processo para resolver o problema (Vassileva 2008). A utilização de redes sociais permite que o aluno consiga gerir o seu trabalho usando-as como Guimarães, Fevereiro de 2013 29
  • 30. ferramentas de acesso a uma ampla gama de possíveis contatos e para estabelecer uma estrutura flexível para a colaboração. Um aluno pode levar o processo de resolução de problemas num ambiente de colaboração melhorado com a possibilidade de enriquecer o seu conhecimento. A maior visibilidade do trabalho do aluno é muito relevante para o uso das redes sociais. Esse aumento de visibilidade irá melhorar e fortalecer as relações sociais com outros contatos e professores, melhorando a partilha de informação e aumentando a discussão em torno do tema em estudo. Este tipo de discussão é diferente das que estão disponíveis nos fóruns incluído nos CSGA. Essas discussões são originadas por comentários de alunos que irão discutir conteúdos fornecidos por estudantes, com benefícios claros para cada aluno participante na discussão. Durante todo o processo de aprendizagem, cada aluno poderá contribuir com perguntas e dúvidas que necessitam de ver esclarecidas. O fácil acesso a redes sociais irá permitir o contacto com várias pessoas. Mesmo que pessoas diferentes não trabalhem nos mesmos problemas, estes partilham interesses comuns e experiências, facilitando a partilha de informações com uma ou ambas as partes. Esta inserção nas redes sociais e o contato com outras pessoas também aumenta a visão com novas perspetivas e pontos de vista que podem enriquecer o trabalho em curso pelo aluno. A Figura 13, Demonstra esta partilha e ambiente colaborativo através do uso de redes sociais e outros serviços da web 2.0, como wikis e blogues. As redes sociais aparecem como ferramentas importantes para o desenvolvimento do processo de aprendizagem do aluno que irá permitir que este tenha uma postura de autogestão para as atividades que ele irá desenvolver para resolver um determinado problema. Esta abordagem está em contraste com a estrutura rígida de um CSGA, onde o conteúdo está disponível para uso dos alunos, e onde há apenas a interação entre alunos e professores, limitando bastante a troca de opiniões e de pontos de vista. As redes sociais proporcionam uma atmosfera de colaboração entre utilizadores, ideal para um estudante para trabalhar na resolução de problemas e avanços em seu processo de aprendizagem (Cunha, Raposo and Fuks 2008). Guimarães, Fevereiro de 2013 30
  • 31. Figura 13 - Ambiente E-learning de colaboração com as redes sociais (Rodrigues et al. 2010) A aprendizagem advém da partilha de conhecimentos. Neste contexto, as redes sociais podem desempenhar um papel importante na divulgação e criação de conhecimento. No entanto, as plataformas E-learning são, por definição, fechadas no seu grupo de utilizadores. Ao permitir que a conexão entre plataformas de E-learning e redes sociais, o número de potenciais participantes da partilha de informação tem tendências exponenciais a aumentar. Essa ligação permite que as informações antes restritas ao grupo de utilizadores da plataforma, possam ser difundidas para a rede de amigos para um ou mais utilizadores de determinada rede social. O ambiente de interação e de partilha social cria um espaço aliciante para partilha de informação num contexto académico. Tendo em conta de que hoje, a maioria da população utiliza uma ou mais redes sociais, especialmente os mais jovens, é seguro dizer que as redes sociais são um importante recurso para a definição do processo de aprendizagem de um estudante. Assim, plataformas de E-learning, além de ganhar relevância entre os alunos com a incorporação de recursos disponíveis nas redes sociais, vêm-se de alguma forma obrigados a fazer pontes com elas, com o objetivo de motivar os alunos para usá-las de forma mais produtiva (Rodrigues et al. 2010). Guimarães, Fevereiro de 2013 31
  • 32. Cursos Online Portal GSTI Figura 14 - Plataforma E-learning que esta ligada as Tecnologias de informação O portal GSTI é uma plataforma Web destinada á partilha de “informações, experiências, e conteúdos” relacionados com a Gestão e Tecnologia de Informação. Este portal teve início em 2008 no Brasil com temas direcionados para a gestão de serviços e governação de Tecnologias de Informação. Contudo, já recentemente, em 2011, a plataforma começou a ampliar a sua gama de temas abordando todos os temas possíveis em cursos gratuitos, materiais e vários artigos, destinados a profissionais de TI e administradores. (Gaspar & P., 2011)Assim, este portal tem como objetivo promover um ponto de intersecção entre gestores, administradores e profissionais de TI. O portal pretende, assim, promover o conteúdo gratuito, contribuindo para a evolução constante dos profissionais de TI e administradores. Verificou-se que o portal tem sido um sucesso diário, com um crescimento (em média) de 180% por semestre desde que foi criado e espera até 2015, tornar-se o maior Portal Brasileiro de conteúdos específicos para cada carreira específica dos profissionais. (Gaspar & P., 2011) Com a partilha de informações dos utilizadores/leitores são disponibilizados vários materiais, vídeo aulas, cursos e artigos. Todo o conteúdo da plataforma é livre, no entanto, por vezes aparece algum conteúdo pago, mas tais conteúdos ou incluem anúncios de parceiros do portal ou então são produtos únicos do portal onde não existem outros a substituí-los. Estes produtos pagos ajudam o portal a manter-se via Web, mas não são produtos “proprietários” do portal GSTI, pois todos os seus produtos são gratuitos. (Gaspar & P., 2011) Qualquer leitor que procure conhecimento relacionado com as TI, como “materiais de apoio para estudos, conteúdo sobre ITIL, COBIT, PMBOK, AGILE, redes de computadores, sistemas operativos Linux e Windows, engenharia de Software, bases de dados, linguagens de programação, gestão de serviços e governação de TI, pastas e artigos de administração de empresas, gestão, novas tendências empresariais, novas tecnologias e afins” deve aceder ao portal GSTI, pois neste portal é possível encontrar todos estes assuntos. Guimarães, Fevereiro de 2013 32
  • 33. O portal GSTI já se encontra em redes sociais como meio de disponibilização de informação/conhecimento:  Facebok: esta página foi fundada em Janeiro de 2012 e aqui oferece Cursos gratuitos, materiais gratuitos e vários artigos. Esta página do Facebook tem como objetivo promover o conteúdo de livre acesso aos profissionais de Tecnologia. ("Portal GSTI," 2012)  Linkedin. (Palma & Gaspar, 2012) Nesta rede social, segundo (Palma & Gaspar, 2012) existem, em regra geral, mais debates do que comentários (Figura 15). Figura 15-Debates e comentários do Linkedin do Portal GSTI (Palma & Gaspar, 2012) Quanto aos cargos dos participantes do grupo do Portal GSTI (Palma & Gaspar, 2012) existem uma gama diversa: Figura 16-Cargos dos participantes do Portal GSTI no Linkedin (Palma & Gaspar, 2012) Guimarães, Fevereiro de 2013 33
  • 34. Relativamente á localidade, os seus participantes estão divididos da seguinte forma: Figura 17-Localidade dos participantes do Linkedin do Portal GSTI (Palma & Gaspar, 2012) Quanto ao setor, este encontra-se dividido da seguinte forma: (Palma & Gaspar, 2012) Figura 18-Setor dos participantes do Portal GSTI no Linkedin (Palma & Gaspar, 2012) Uma visão geral da integração dos utilizadores do Linkedin neste grupo pode ser visualizada na tabela seguinte (Palma & Gaspar, 2012): Guimarães, Fevereiro de 2013 34
  • 35. Imagem Dados Guimarães, Fevereiro de 2013 35
  • 36. 27/08/2012 : 86 novos utilizadores  03/09/2012: 31 novos utilizadores  10/09/2012: 619 novos utilizadores  17/09/2012: 241 novos utilizadores  24/09/2012: 185 novos utilizadores  01/10/2012: 127 novos utilizadores Figura 19-Novos utilizadores (Palma & Gaspar, 2012)  08/10/2012: 100 novos utilizadores  15/10/2012: 94 novos utilizadores  22/10/2012: 72 novos utilizadores  29/10/2012: 40 novos utilizadores  05/11/2012: 55 novos utilizadores  12/11/2012: 35 novos utilizadores  19/11/2012: 31 novos utilizadores  26/11/2012: 117 novos utilizadores  03/12/2012: 136 novos utilizadores  10/12/2012: 56 novos utilizadores  17/12/2012: 18 novos utilizadores  24/12/2012: 26 novos utilizadores  31/12/2012: 28 novos utilizadores  07/01/2012: 32 novos utilizadores  14/01/2013: 45 novos utilizadores  21/01/2013: 65 novos utilizadores  28/01/2013: 0 novos utilizadores  Nº total de integrantes em 28/01/2013: 2.239  Nº total de integrantes em 21/01/2013: 2.239  Nº total de integrantes em 14/01/2013: 2.174  Nº total de integrantes em 07/01/2013:2.129  Nº total de integrantes em 31/12/2012: 2.097  Nº total de integrantes em 24/12/2012: 2.069 Figura 20-Total de Integrantes (Palma & Gaspar, 2012)  Nº total de integrantes em 17/12/2012: 2.043  Nº total de integrantes em 10/12/2012: 2.025  Nº total de integrantes em 03/12/2012: 1.969  Nº total de integrantes em 26/11/2012: 1.833  Nº total de integrantes em 19/11/2012: 1.716  Nº total de integrantes em 12/11/2012: 1.685  Nº total de integrantes em 15/10/2012: 1.483  Nº total de integrantes em 08/10/2012: 1.389  Nº total de integrantes em 01/10/2012:1.289  Nº total de integrantes em 24/09/2012: 1.162  Nº total de integrantes em 17/09/2012:977  Nº total de integrantes em 10/09/2012: 736  Nº total de integrantes em 03/09/2012: 117  Nº total de integrantes em 27/08/2012: 86 Figura 21-Utilizadores atuais (Palma & Gaspar, 2012) Figura 22-Novos utilizadores na 5º semana de Fevereiro 2013 (Palma & Gaspar, 2012) Figura 23-Crescimento semanal (Palma & Gaspar, 2012) Guimarães, Fevereiro de 2013 36
  • 37. Twiteer. (Palma) Edex Figura 24 - Plataforma E-learning de MIT, Harvard e Berkley. A EDEX é uma empresa sem fins lucrativos que tem como parceiros a Universidade de Harvard, a Universidade da Califórnia (Berkeley) e a MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), que oferece cursos de alto nível gratuitos para qualquer individuo, desde que este tenha acesso á internet, pois estes cursos funcionam em plataformas web e têm inicio na mesma altura do que os cursos tradicionais. (Gaylord, 2012) O material fornecido para estas aulas online é idêntico aos dos cursos tradicionais, assim como o nível de dificuldades; quanto aos alunos, estes têm os mesmos tipos exames que os alunos dos cursos tradicionais. A EDX oferece cursos cujo temáticas vão desde a informática á saúde pública. Os seus alunos são oriundos de vários países(80), espera-se um aumento desse número seja superior a 150 países. (Gaylord, 2012) Estes cursos disponibilizam uma biblioteca online com as matérias do curso, palestras, testes e um fórum para que os estudantes possam partilhar informações e conhecimento. No entanto, os alunos necessitam de comprar alguns livros didáticos para acompanhar as aulas online. A maioria dos cursos é do tipo vídeo pré-gravado, onde os professores gravam as suas aulas especificamente para estes cursos online. Da mesma forma de como se fossem aulas tradicionais se tratasse, é usado slides, imagens, etc. Contributo/Sugestão para a universidade e Eventos e plataformas Este ponto é relativamente a uma sugestão a partir da informação obtida no âmbito desta unidade curricular e deste projeto pelo grupo. Guimarães, Fevereiro de 2013 37
  • 38. Nos tempos que decorrem, necessitamos de ter informações qualitativas e atualizadas para conseguir responder as questões dos professores. A nossa sugestão seria utilizar uma ferramenta já existente no sistema universitário juntando-a a outras ferramentas já existente no mercado e gratuitas. Por outros termos, a sugestão consiste em utilizar o moodle para disponibilizar aulas vídeo (utilização do youtube) e outras tutoriais (Blog, fórum,…). Com estas ferramentas, pensamos ser possível aumentar a relevância da informação disponibilizada e assim despertar de maneira mais eficiente o interesse nos conteúdos aos alunos. Assim, o desenvolvimento do aluno ao longo do ciclo académico, poderá ser mais produtiva. Esta visão também poder-se-á se aplicar para as organizações interessadas, pois estas necessitam de uma base de informação de qualidade. Dessa forma, a Universidade poderá não só dar mais apoio aos alunos como também às organizações. Figura 25-Moodle Guimarães, Fevereiro de 2013 38
  • 39. Conclusão Atualmente o conhecimento faz parte de qualquer ser humano e este para evoluir deve adquirir constantemente conhecimento. O conhecimento numa organização deve ser partilhado por todos os elementos, para estes se manterem atualizados de problemas e soluções que ocorram na organização. Para esta partilha de conhecimento, as tecnologias de informação têm um papel fundamental, pois auxiliam na gestão de todo o conhecimento que a organização possui/adquire. As Tecnologias de Informação asseguram também a transferência de conhecimento entre todos os elementos. Com as plataformas E-learning todo o conhecimento é partilhado pelos vários utilizadores, permitindo que estes obtenham conhecimento que ainda não possuam. A vantagem das plataformas E-learning é poder aceder em qualquer lugar, a qualquer hora, desde que possua acesso á Internet. Tais plataformas podem ser aplicadas em contexto educacional, os chamados “Ambientes virtuais de aprendizagem”, que permitem uma interação direcionada para a educação entre alunos/professores e fornecem informações que lhes serão uteis durante o seu percurso académico. A EDEX e o portal GSTI oferecem cursos online, sem que os utilizadores /leitores se desloquem a um ponto físico. As aulas são via web, ou seja, aulas virtuais. A elaboração deste projeto permitiu ao grupo de trabalho aprofundar e até mesmo conhecer muitos conceitos abordados. Embora muitos conceitos retratados no projeto tivessem sido abordados na Unidade Curricular pela docente, para a realização deste projeto foi necessário ler bastantes artigos e recorrer a várias referências disponíveis na Web. Durante a realização deste projeto defrontamos algumas dificuldades, dificuldades essas que foram ultrapassadas com o espírito de união do grupo. As dificuldades mais recorrentes notaram-se na obtenção de artigos que garantissem um certo nível de confiabilidade. Outra dificuldade encontrada foi a pesquisa de conteúdos referentes à temática de cursos online, onde havia uma grande ausência de artigos a retratar o tema. Guimarães, Fevereiro de 2013 39
  • 40. Bibliografia A., J. C., A., C. F., F., T., S., D., F., E., & O., R. (2009). Real-time collaboration of virtual laboratories through the Internet. (pp. 126–140): Computers Education. Abdullah, D. (2009). Knowledge Management in Higher Learning Institution. SPP 4052 Sociology and Professionalism in Education. Acampora, G., Gaeta, M., & Loia, V. (2010). Exploring e-Learning Kmowledge Through Ontological Memetic Agents. COMPUTATIONAL INTELLIGENCE MAGAZINE. Amaral, L. (2006). From Classroom Teaching To E-Learning: The way for a strong definition. Paper presented at the Systemics, Cybernetics and Informatics. Araujo, E. R. (2012). Gestão de Pessoas e Tecnologia de Informação. from http://pessoasdigitais.wordpress.com/2012/11/01/gestao-do-conhecimento/ Argyris, C. (1991). Ensinando Pessoas Inteligentes a Aprender. Harvard Business Review. Bakardjieva, T., & Gercheva, G. (2011). Knowledge Management and e-Learning - An Agent- Based Approach. World Academy of Science, Engineering & Technology, 663-666. Bauerova, D., & Sein-Echaluce, M. L. (2007). Open Dialog as a Tool for University Education. Paper presented at the Information Technology Interfaces. Bennet, A., & Bennet, D. (2011). Organizational survival in the new world: The Intelligent Complex Adaptive System. Bhattacharya, M., & Dron, J. (2007). Cultivating the Web 2.0 jungle. Paper presented at the ICALT, Niigata, Japan. Bonassi, S. (2006). O processo de Gestão Estratégica como processo de aprendizado. Breslin, J., & Decker, S. (2007). The future of social networks on the internet: the need for semantics. 86-90 Castells, M. (1992). A economia informacional, a nova divisão internacional do trabalho e o projeto socialista (pp. 5-34). Castells, M. (1993). The informational economy and the new international division of labor. The New Global Economy in the Information Age, 15–43. Crossan, M., Lane, H., & White, R. (1999). An organizational learning framework: from intuition to institution. Academy of Management, 24, 522-537. Cunha, M., Raposo, A., & Fuks, H. (2008). Educational Technology for Collaborative Virtual Environments (pp. 716-720). IEEE. Davidson, G. V., C., S. W., & B., O. K. (1992). How do learning styles relate to performance in a computer application course? Journal of Research on Computing in Education, 24(3), 349-358. Dron, J., & Bhattacharya, M. (2007). Lost in the Web 2.0 jungle. Paper presented at the ICALT. Ellis, C. A., Gibbs, S. J., & Rein, G. L. (1991). Groupware: Some Issues and Experiences, Commun: ACM34. Farooq, U., Carroll, J. M., Schafer, W. A., & Rosson, M. B. (2002). M-Education: Bridging the Gap of Mobile and Desktop Computing (pp. 1-2). Centre for Human-Computer Interaction and Department of Computer Science: Virginia Polytechnic Institute and State University. Foray, D., & Lundvall, B.-Å. (1996). The knowledge-based economy: from the economics of knowledge to the learning economy. Employment and growth in the knowledge-based economy. Gaspar, M., & P., F. (2011). Portal GSTI. from http://www.portalgsti.com.br/ Gaylord, C. (2012). Ivy walls lower with free online classes from Coursera and edX. The Christian Science Monitor. Gonzalez, R., Martins, M., & Toledo, J. (2009). Gestão do conhecimento em uma estrutura organizacional em rede. Paper presented at the Ci. Inf. Guimarães, Fevereiro de 2013 40
  • 41. Grant, R. M. (1996). Toward a knowledge-based theory of the firm. Strategic Management Journal, 17, 109-122. Guimarães Rossetti, A. (2007). O papel da tecnologia da informação na gestão do conhecimento. 36, 124-135. Haron, H., & Sahar, S. (2010). An Investigation on Predictors of E-learning Adoptation among Malaysian E-learners. Paper presented at the International Conference on Science an Social Research. Jin, L., & Wen, Z. (2009). An augmented social interactive learning approach through Web2.0. Paper presented at the COMPSAC, Seattle, Washington, USA. Jorge Alves Pina, P. (2010). Benefícios da Gestão do Conhecimento nas Organizações. Estudo de Caso. , Dissertação submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Gestão de Sistemas de Informação Departamento de Ciências e Tecnologias da Informação. Kakasevski, G., Mihajlov, M., Arsenovski, S., & Chungurski, S. (2008). Evaluating Usability in Learning Management System Moodle. Paper presented at the Information Technology Interfaces, Cavtat, Croatia. Kanselaar, G., Veerman, A. L., & Andriessen, J. E. B. (Artist). (2000). Learning through synchronous electronic discussion. Kogut, B., & Zander, U. (1992). Knowledge of the firm, combinative capabilities and the replication of technology. Kozaris, I. A. (2010). Plataformas For e-learning. In Springer-Verlag (Ed.), Analytical and Bioanalytical Chemistry. Lastres, H., & Albagli, S. (1999). Informação e Globalização na Era do Conhecimento. Levitt, B., & March, J. G. (1988). Organizational learning. Annual Review of Sociology, 14, 319- 340. Luís da Silva, S. (2004). Gestão do conhecimento: uma revisão crítica orientada pela abordagem da criação do conhecimento. 33, 143-151. Maier, R., & Schmidt, A. (2007). Characterizing knowledge maturing: A conceptual process model for integrating e-learning and knowledge management. Paper presented at the 4TH CONFERENCE PROFESSIONAL KNOWLEDGE MANAGEMENT - EXPERIENCES AND VISIONS. Marjanovic, O. (1999). Learning and teaching in a synchronous collaborative environment. Computer Assisted Learning, 15, 129-138. McMahon, M. (1997). Social constructivism and the World Wide Web-a paradigm for learning. Paper presented at the ASCILITE. Morrison, D. (2003). E-Learning Strategies: How to Get Implementation and Delivery Right First Time: John Wiley & Sons. Nonaka, I., & Takeuchi, H. (1995). The Knowledge-Creating Company: How Japanese Companies Create the Dynamics of Innovation. Oxford University Press NY. Okhuysen, G. A., & Eisenhardt, K. M. (2002). Integrating knowledge in groups: how formal interventions enable flexibility. Organization Science, 13, 370-386. Orehovicki, t., Bubas, G., & Knocki, M. (2009). Web 2.0 in Education and Potential Factors of Web 2.0 Use by Students of Information Systems. Paper presented at the 31º Int. Conf. on Information Technology Interfaces, Cavtat, Croatia. Orlikowski, W., J. (2002). Knowing in practice: enacting a collective capability in distributed organizing. Organization Science, 13, 249-273. Ozuorcun, N. C., & Tabak, F. (2012). Is M-learning versus E-learning orare they supporting each other? Palma, F. Portal GSTI. from https://twitter.com/fernando_palma# Palma, F., & Gaspar, M. (2012). Portal GSTI. from http://www.linkedin.com/groups/Portal- GSTI-wwwportalgsticombr-4602615/about?trk=anet_ug_grppro Guimarães, Fevereiro de 2013 41
  • 42. Parente, C. (2006). CONCEITOS DE MUDANÇA E APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL SOCIOLOGIA, PROBLEMAS E PRÁTICAS, 89-108. Portal GSTI. (2012). from https://www.facebook.com/pages/Portal- GSTI/132002326875156?sk=info Ragsdell, G. (2009). ManagingKnowledge about Knowledge Mnagement: ‘Practising What We Teach’ (Vol. 8, pp. 21-26). ITALICS. Rodrigues, J. J. P. C., Sabino, F. M. R., & Zhou, L. (2010). Enhancing e-learning experience with online social networks. IET Communications. S., J., P., H., M., A., & P., L. (2004). Instructional Support in CSCL. In C.-S. C. L. Series (Ed.), What We Know About CSCL (pp. 115-139). Santana, S. (2005). Modelo integrado para o estudo da aprendizagem organizacional. Análise Social. Sarrab, M., Elgamel, L., & Aldabbas, h. (2012). MOBILE LEARNING (M-LEARNING)AND EDUCATIONAL ENVIRONMENTS. International Journal of Distributed and Parallel Systems, 3(4), 7. Selim, H. M. (2005). Critical success factors for e-learning acceptance: Confirmatory factor models. Terra, J. C. (2001). Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial. São Paulo: Negócio, 2. Vassileva, J. (2008). Toward social learning environments (Vol. 1, pp. 199-214). IEEE TRANSACTIONS ON LEARNING TECHNOLOGIES. Guimarães, Fevereiro de 2013 42