SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
ESPIRITO SANTO IMPERIAL
TRAFICO NEGREIRO

As doenças e a luta contra o trafico marítimo de
negros entravam na fase final. Os escravos
vindos da áfrica supriam as lavouras, mas a
imigração desses escravos não atendiam as
necessidades do pais.
Eusébio de Queiroz estava a frete da pasta da
justiça e tinha a tarefa de conduzir as batalhas,no
mar contra os negreiros e em terra contra os grandes
proprietários rurais.
Os documentos enviados pela presidência da
província ao ministro da pálida com idéia que a
conduza ,exigiu do titular da justiça vários avisos
vindos da corte falando sobre,providencias,sugerindo
diligencias e incentivando a campanha de importar
escravos pelo Brasil.
Não foi o bastante o empenho das autoridades, pois
alguns barcos conseguiram burlar a vigilância
desembarcando negros boçais.
BARÕES CAPIXABAS
O Espírito Santo não teve mais que sete representantes
agraciados com títulos de nobreza. Pode, inclusive, ser
contestado esse número, uma vez que alguns deles não
eram nascidos em terras capixabas, apesar de terem
fortes ligações com a solo espírito-santense.
. Os capixabas
comprovados são apenas
três (barões de Aimorés,
Monjardim e o terceiro de
Itapemirim), havendo
dúvidas quanto ao barão
de Guandu (pouco
provável) e ao barão de
Timbuí (bastante
provável). Os outros dois
eram um paulista e um
fluminense (primeiro e
segundo barões de
Itapemirim,
respectivamente).
O SUL CAFEEIRO
O cultivo dos cafezais capixabas, iniciou-se sob influencia do
Rio de janeiro na metade do século XIX. O café chegou em
terras capixabas pelo sul e com o decorrer dos anos a
cafeicultura foi se consolidando como atividade econômica para
o estado, consequentemente, para o Brasil.
Naquele período o
café, mostrava vantagens
comparativas
conquistando, progressivament
e, áreas antes cultivadas com
cana-de-açúcar. Toda a
estrutura produtiva canavieira
foi reproduzida nos cafezais:
monocultura e regime
escravocrata.
A atividade cafeicultora não se traduziu nesse início em um novo
padrão de desenvolvimento econômico, mas em uma
substituição interna no modelo primário exportador canavieiro.
Atualmente, o Espírito Santo é o maior produtor brasileiro de
conilon, com 70% da produção nacional do Robusta, e a
variação de 2,5 a 3,5 milhões de sacas por ano.
A VISITA DE D. PEDRO II
Cumprindo promessa feita na fala do trono de setembro
de 1859, o imperador visitou o Espírito Santo no ano
seguinte.
Desembarcando em Vitória a vinte e
seis de janeiro, no mesmo dia – depois
do Te-Deum e beija-mão – percorreu
alguns dos estabelecimentos públicos
da Capital. Na manhã seguinte reiniciou
as visitas e, segundo a reportagem do
Correio da Vitória, inspecionou desde os
conventos até a cadeia, sem esquecer
as aulas de primeiras letras. De canoa e
a cavalo – durante duas semanas –
percorreu todas as colônias e principais
localidades, quase sempre
acompanhado de D. Teresa Cristina.
Aqui e ali, para reparos de um templo, como em Vitória, para
aliviar as necessidades da Santa Casa da Misericórdia, deixou
contribuições em dinheiro do seu famoso bolsinho.
QUESTÃO DO CONTESTADO
Praças da força pública mineira foram despachados para a
fronteira a fim de assistir um
possível combate. Juntamente com esse efetivo “militar” havia,
também, os “bate paus”, eram
pessoas que se armavam de paus e espingardas, que
propunham ajudar o grupo de populares
mineiros. O laudo do Exército Brasileiro dizia que a divisa de
Minas Gerais com Espírito
Santo passava pela Serra dos Aimorés e que de acordo com as
informações, se fechava entre
Itabirinha de Mantena e Mendes Pimente.
De acordo com o laudo, pertenciam ao Estado do
Espírito Santo: Mantenópolis, Ametista, Itabirinha de Mantena, Ariranha,
Limeira, Boa União
e Divino das Palmeiras. Criou-se a situação de zona litigiosa, porque
não tinha surgido um
outro nome definido. O conflito foi criado porque cada um dos estados-
membros queria essa
terra, e a disputa durou vários anos.
O conflito do contestado foi marcado por disputas pessoais e
institucionais e
por isto não pode ser caracterizado apenas como uma disputa de
“coronéis”. Era, com efeito,
um conflito de “Estados”, afinal os interesses iam além do âmbito local.
Afonso Claudio estudou direito e se tornou abolicionista quando volto
pro ES,ele trabalhou no jornal e começou a estudar a historia dos
negros aqui No estado,particularmente a revolta do quilombo de
Queimado,na serra.
A abolição começa no final do séc
19, os capixabas aderiram ao
movimento abolicionista, e exemplo do
que tinha acontecido nas outras
províncias, surgiu associações ligadas a
emancipação,como a Sociedade
Abolicionista do ES em 1869,ao lado da
campanha jornalística e parlamentar,no
próprio edifício da câmara municipal de
vitoria fundou uma sociedade
libertadora em 1883.
No entanto,a abolição da
escravatura conduziu os grandes
proprietários a ruína,em virtude
da privação da tradicional mão-
de-obra,assim como advento da
republica,o primeiro governador
não encontrou condições
materiais para levar a efeito os
planos pra frente,com a abolição
da escravatura,não tendo como
utilizar a mão de obra escrava,os
grandes proprietários foram
conduzidos a ruínas,tendo que
deixar os serviços mais
pesados,antes feitos pelos
escravos.
No dia 13 de maio comemora a abolição da escravatura aqui no
Brasil,abolir significa acabar,aliminar,foi oficialmente nesse dia
que ela foi extinta pela lei áurea.
A IMIGRAÇÃO EUROPÉIA
O número de imigrantes
que entrou no Espírito
Santo não foi muito
grande, se comparado
aos estados do Sul.
Apesar disso, a sua
contribuição para o nosso
crescimento foi
inestimável. O café
favoreceu a vinda dos
imigrantes, principalmente
com a implantação do
trabalho livre em lugar da
escravidão.
Até a metade do século
XIX, o Espírito Santo
possuía grands áreas
despovoada, que
precisavam ser
ocupadas e cultivadas.
A partir de 1808, com a
vinda de D. João VI ao
Brasil, foi incentivado o
projeto para trazer
imigrantes ás terras
brasileiras com a
finalidade de povoá-las
e desenvolver a
agricultura.
Os imigrantes fundaram vilas e povoados, contribuindo para o
desenvolvimento da economia capixaba. Marcaram a nossa
história com as suas tradições e costumes, conservados até
hoje nos municípios que fundaram e onde, atualmente, residem
seus descendetes.
FIM
ES TRAFICO NEGREIRO E ABOLIÇÃO NO ES

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

OcupaçãO De Mato Grosso
OcupaçãO De Mato GrossoOcupaçãO De Mato Grosso
OcupaçãO De Mato GrossoPaticx
 
Período colonial de Mato Grosso (Atividades)
Período colonial de Mato Grosso (Atividades)Período colonial de Mato Grosso (Atividades)
Período colonial de Mato Grosso (Atividades)Edenilson Morais
 
História de Mato Grosso em Exercícios... Prof. Medeiros
História de Mato Grosso em Exercícios... Prof. MedeirosHistória de Mato Grosso em Exercícios... Prof. Medeiros
História de Mato Grosso em Exercícios... Prof. MedeirosJoão Medeiros
 
Simulado História do Brasil e do História do Maranhão
Simulado História do Brasil e do História do MaranhãoSimulado História do Brasil e do História do Maranhão
Simulado História do Brasil e do História do MaranhãoEdenilson Morais
 
A implantacao da_republica_em_mato_grosso_parte_2
A implantacao da_republica_em_mato_grosso_parte_2A implantacao da_republica_em_mato_grosso_parte_2
A implantacao da_republica_em_mato_grosso_parte_2João Pereira
 
Espírito santo colonial
Espírito  santo colonialEspírito  santo colonial
Espírito santo colonialYara Ribeiro
 
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIALHISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIALcarlosbidu
 
História do Mato Grosso do Sul - Guerra do Paraguai (La Gran Guerra). Prof. M...
História do Mato Grosso do Sul - Guerra do Paraguai (La Gran Guerra). Prof. M...História do Mato Grosso do Sul - Guerra do Paraguai (La Gran Guerra). Prof. M...
História do Mato Grosso do Sul - Guerra do Paraguai (La Gran Guerra). Prof. M...Marco Aurélio Gondim
 
Uem historia do brasil
Uem   historia do brasilUem   historia do brasil
Uem historia do brasilLigia Amaral
 
Espírito santo república - 2M3 , G3
Espírito santo república - 2M3 , G3Espírito santo república - 2M3 , G3
Espírito santo república - 2M3 , G3Guilherme da Silva
 
História de Mato Grosso - Economia no século XVIII
História de Mato Grosso - Economia no século XVIIIHistória de Mato Grosso - Economia no século XVIII
História de Mato Grosso - Economia no século XVIIIEdenilson Morais
 
Formação Territorial e Povoamento de Mato Grosso
Formação Territorial e Povoamento de Mato GrossoFormação Territorial e Povoamento de Mato Grosso
Formação Territorial e Povoamento de Mato GrossoEder Liborio
 
História de Mato Grosso - Prof Medeiros
História de Mato Grosso - Prof MedeirosHistória de Mato Grosso - Prof Medeiros
História de Mato Grosso - Prof MedeirosJoão Medeiros
 
Espírito santo na era getúlio vargas
Espírito santo na era getúlio vargasEspírito santo na era getúlio vargas
Espírito santo na era getúlio vargasraqueel_costa
 
Escravidão no ceará
Escravidão no cearáEscravidão no ceará
Escravidão no cearáArtur Ricardo
 

Mais procurados (19)

OcupaçãO De Mato Grosso
OcupaçãO De Mato GrossoOcupaçãO De Mato Grosso
OcupaçãO De Mato Grosso
 
Período colonial de Mato Grosso (Atividades)
Período colonial de Mato Grosso (Atividades)Período colonial de Mato Grosso (Atividades)
Período colonial de Mato Grosso (Atividades)
 
Revista de historia
Revista de historiaRevista de historia
Revista de historia
 
ES Imperial
ES ImperialES Imperial
ES Imperial
 
História de Mato Grosso em Exercícios... Prof. Medeiros
História de Mato Grosso em Exercícios... Prof. MedeirosHistória de Mato Grosso em Exercícios... Prof. Medeiros
História de Mato Grosso em Exercícios... Prof. Medeiros
 
Simulado História do Brasil e do História do Maranhão
Simulado História do Brasil e do História do MaranhãoSimulado História do Brasil e do História do Maranhão
Simulado História do Brasil e do História do Maranhão
 
A implantacao da_republica_em_mato_grosso_parte_2
A implantacao da_republica_em_mato_grosso_parte_2A implantacao da_republica_em_mato_grosso_parte_2
A implantacao da_republica_em_mato_grosso_parte_2
 
Espírito santo colonial
Espírito  santo colonialEspírito  santo colonial
Espírito santo colonial
 
Criação de mato grosso do sul 9ºano
Criação de mato grosso do sul 9ºanoCriação de mato grosso do sul 9ºano
Criação de mato grosso do sul 9ºano
 
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIALHISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
HISTÓRIA DO MATO GROSSO COLONIAL
 
História do Mato Grosso do Sul - Guerra do Paraguai (La Gran Guerra). Prof. M...
História do Mato Grosso do Sul - Guerra do Paraguai (La Gran Guerra). Prof. M...História do Mato Grosso do Sul - Guerra do Paraguai (La Gran Guerra). Prof. M...
História do Mato Grosso do Sul - Guerra do Paraguai (La Gran Guerra). Prof. M...
 
Hist ceara
Hist cearaHist ceara
Hist ceara
 
Uem historia do brasil
Uem   historia do brasilUem   historia do brasil
Uem historia do brasil
 
Espírito santo república - 2M3 , G3
Espírito santo república - 2M3 , G3Espírito santo república - 2M3 , G3
Espírito santo república - 2M3 , G3
 
História de Mato Grosso - Economia no século XVIII
História de Mato Grosso - Economia no século XVIIIHistória de Mato Grosso - Economia no século XVIII
História de Mato Grosso - Economia no século XVIII
 
Formação Territorial e Povoamento de Mato Grosso
Formação Territorial e Povoamento de Mato GrossoFormação Territorial e Povoamento de Mato Grosso
Formação Territorial e Povoamento de Mato Grosso
 
História de Mato Grosso - Prof Medeiros
História de Mato Grosso - Prof MedeirosHistória de Mato Grosso - Prof Medeiros
História de Mato Grosso - Prof Medeiros
 
Espírito santo na era getúlio vargas
Espírito santo na era getúlio vargasEspírito santo na era getúlio vargas
Espírito santo na era getúlio vargas
 
Escravidão no ceará
Escravidão no cearáEscravidão no ceará
Escravidão no ceará
 

Destaque

História do Espírito Santo
História do Espírito SantoHistória do Espírito Santo
História do Espírito SantoMarco antônio
 
Ii atividade avaliatíva de geo 4º e 5º ano pdf
Ii atividade avaliatíva de geo 4º e 5º ano pdfIi atividade avaliatíva de geo 4º e 5º ano pdf
Ii atividade avaliatíva de geo 4º e 5º ano pdfAndré Moraes
 
Atividade avaliatíva de hist 4º e 5º ano pdf
Atividade avaliatíva de hist 4º e 5º ano pdfAtividade avaliatíva de hist 4º e 5º ano pdf
Atividade avaliatíva de hist 4º e 5º ano pdfAndré Moraes
 

Destaque (7)

História do Espírito Santo
História do Espírito SantoHistória do Espírito Santo
História do Espírito Santo
 
Espírito Santo Colonial
Espírito Santo ColonialEspírito Santo Colonial
Espírito Santo Colonial
 
Geo 4ano
Geo 4anoGeo 4ano
Geo 4ano
 
Avaliação de história 4ºano
Avaliação de história 4ºanoAvaliação de história 4ºano
Avaliação de história 4ºano
 
Atividades os índios historia do brasil
Atividades os índios historia do brasilAtividades os índios historia do brasil
Atividades os índios historia do brasil
 
Ii atividade avaliatíva de geo 4º e 5º ano pdf
Ii atividade avaliatíva de geo 4º e 5º ano pdfIi atividade avaliatíva de geo 4º e 5º ano pdf
Ii atividade avaliatíva de geo 4º e 5º ano pdf
 
Atividade avaliatíva de hist 4º e 5º ano pdf
Atividade avaliatíva de hist 4º e 5º ano pdfAtividade avaliatíva de hist 4º e 5º ano pdf
Atividade avaliatíva de hist 4º e 5º ano pdf
 

Semelhante a ES TRAFICO NEGREIRO E ABOLIÇÃO NO ES

História de Mato Grosso No Período Colonial
História de Mato Grosso No Período ColonialHistória de Mato Grosso No Período Colonial
História de Mato Grosso No Período ColonialJoão Pereira
 
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014Carlos Benjoino Bidu
 
Espírito santo
Espírito santoEspírito santo
Espírito santo974545666
 
HistóRia Do Brasil Parte 2 RepúBlica Velha
HistóRia Do Brasil Parte 2 RepúBlica VelhaHistóRia Do Brasil Parte 2 RepúBlica Velha
HistóRia Do Brasil Parte 2 RepúBlica VelhaJorge Miklos
 
Slides - Brasil Colonial.pdf
Slides - Brasil Colonial.pdfSlides - Brasil Colonial.pdf
Slides - Brasil Colonial.pdfValniksonViana
 
04 historia de_mato_grosso-1
04 historia de_mato_grosso-104 historia de_mato_grosso-1
04 historia de_mato_grosso-1solange caldeira
 
A República Oligárquica
A República OligárquicaA República Oligárquica
A República OligárquicaAnncr Nncr
 
Movimentos sociais na rep. velha
Movimentos sociais na rep. velhaMovimentos sociais na rep. velha
Movimentos sociais na rep. velhaDilermando12
 
América portuguesa
América portuguesaAmérica portuguesa
América portuguesaSimone Gomes
 
Mineração e Crise do Sistema Colonial
Mineração e Crise do Sistema ColonialMineração e Crise do Sistema Colonial
Mineração e Crise do Sistema ColonialJoão Medeiros
 

Semelhante a ES TRAFICO NEGREIRO E ABOLIÇÃO NO ES (20)

História de Mato Grosso No Período Colonial
História de Mato Grosso No Período ColonialHistória de Mato Grosso No Período Colonial
História de Mato Grosso No Período Colonial
 
Grupo 4
Grupo 4Grupo 4
Grupo 4
 
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
 
Espírito santo
Espírito santoEspírito santo
Espírito santo
 
PRIMEIRA REPÚBLICA.pptx
PRIMEIRA REPÚBLICA.pptxPRIMEIRA REPÚBLICA.pptx
PRIMEIRA REPÚBLICA.pptx
 
HistóRia Do Brasil Parte 2 RepúBlica Velha
HistóRia Do Brasil Parte 2 RepúBlica VelhaHistóRia Do Brasil Parte 2 RepúBlica Velha
HistóRia Do Brasil Parte 2 RepúBlica Velha
 
República velha
República velhaRepública velha
República velha
 
2º SEGUNDO REINADO.ppt
2º SEGUNDO REINADO.ppt2º SEGUNDO REINADO.ppt
2º SEGUNDO REINADO.ppt
 
História do ceará
História do cearáHistória do ceará
História do ceará
 
República Velha
República  VelhaRepública  Velha
República Velha
 
Slides - Brasil Colonial.pdf
Slides - Brasil Colonial.pdfSlides - Brasil Colonial.pdf
Slides - Brasil Colonial.pdf
 
04 historia de_mato_grosso-1
04 historia de_mato_grosso-104 historia de_mato_grosso-1
04 historia de_mato_grosso-1
 
O Cangaço em Fogo Morto
O Cangaço em Fogo MortoO Cangaço em Fogo Morto
O Cangaço em Fogo Morto
 
A República Oligárquica
A República OligárquicaA República Oligárquica
A República Oligárquica
 
Movimentos sociais na rep. velha
Movimentos sociais na rep. velhaMovimentos sociais na rep. velha
Movimentos sociais na rep. velha
 
Segundo reinado
Segundo reinadoSegundo reinado
Segundo reinado
 
2º reinado
2º reinado2º reinado
2º reinado
 
América portuguesa
América portuguesaAmérica portuguesa
América portuguesa
 
Mineração e Crise do Sistema Colonial
Mineração e Crise do Sistema ColonialMineração e Crise do Sistema Colonial
Mineração e Crise do Sistema Colonial
 
2º ano - Brasil segundo reinado
2º ano - Brasil segundo reinado2º ano - Brasil segundo reinado
2º ano - Brasil segundo reinado
 

ES TRAFICO NEGREIRO E ABOLIÇÃO NO ES

  • 2. TRAFICO NEGREIRO As doenças e a luta contra o trafico marítimo de negros entravam na fase final. Os escravos vindos da áfrica supriam as lavouras, mas a imigração desses escravos não atendiam as necessidades do pais.
  • 3.
  • 4. Eusébio de Queiroz estava a frete da pasta da justiça e tinha a tarefa de conduzir as batalhas,no mar contra os negreiros e em terra contra os grandes proprietários rurais.
  • 5. Os documentos enviados pela presidência da província ao ministro da pálida com idéia que a conduza ,exigiu do titular da justiça vários avisos vindos da corte falando sobre,providencias,sugerindo diligencias e incentivando a campanha de importar escravos pelo Brasil.
  • 6. Não foi o bastante o empenho das autoridades, pois alguns barcos conseguiram burlar a vigilância desembarcando negros boçais.
  • 8. O Espírito Santo não teve mais que sete representantes agraciados com títulos de nobreza. Pode, inclusive, ser contestado esse número, uma vez que alguns deles não eram nascidos em terras capixabas, apesar de terem fortes ligações com a solo espírito-santense.
  • 9. . Os capixabas comprovados são apenas três (barões de Aimorés, Monjardim e o terceiro de Itapemirim), havendo dúvidas quanto ao barão de Guandu (pouco provável) e ao barão de Timbuí (bastante provável). Os outros dois eram um paulista e um fluminense (primeiro e segundo barões de Itapemirim, respectivamente).
  • 11. O cultivo dos cafezais capixabas, iniciou-se sob influencia do Rio de janeiro na metade do século XIX. O café chegou em terras capixabas pelo sul e com o decorrer dos anos a cafeicultura foi se consolidando como atividade econômica para o estado, consequentemente, para o Brasil.
  • 12. Naquele período o café, mostrava vantagens comparativas conquistando, progressivament e, áreas antes cultivadas com cana-de-açúcar. Toda a estrutura produtiva canavieira foi reproduzida nos cafezais: monocultura e regime escravocrata.
  • 13. A atividade cafeicultora não se traduziu nesse início em um novo padrão de desenvolvimento econômico, mas em uma substituição interna no modelo primário exportador canavieiro.
  • 14. Atualmente, o Espírito Santo é o maior produtor brasileiro de conilon, com 70% da produção nacional do Robusta, e a variação de 2,5 a 3,5 milhões de sacas por ano.
  • 15. A VISITA DE D. PEDRO II
  • 16. Cumprindo promessa feita na fala do trono de setembro de 1859, o imperador visitou o Espírito Santo no ano seguinte.
  • 17. Desembarcando em Vitória a vinte e seis de janeiro, no mesmo dia – depois do Te-Deum e beija-mão – percorreu alguns dos estabelecimentos públicos da Capital. Na manhã seguinte reiniciou as visitas e, segundo a reportagem do Correio da Vitória, inspecionou desde os conventos até a cadeia, sem esquecer as aulas de primeiras letras. De canoa e a cavalo – durante duas semanas – percorreu todas as colônias e principais localidades, quase sempre acompanhado de D. Teresa Cristina.
  • 18. Aqui e ali, para reparos de um templo, como em Vitória, para aliviar as necessidades da Santa Casa da Misericórdia, deixou contribuições em dinheiro do seu famoso bolsinho.
  • 19.
  • 21. Praças da força pública mineira foram despachados para a fronteira a fim de assistir um possível combate. Juntamente com esse efetivo “militar” havia, também, os “bate paus”, eram pessoas que se armavam de paus e espingardas, que propunham ajudar o grupo de populares mineiros. O laudo do Exército Brasileiro dizia que a divisa de Minas Gerais com Espírito Santo passava pela Serra dos Aimorés e que de acordo com as informações, se fechava entre Itabirinha de Mantena e Mendes Pimente.
  • 22. De acordo com o laudo, pertenciam ao Estado do Espírito Santo: Mantenópolis, Ametista, Itabirinha de Mantena, Ariranha, Limeira, Boa União e Divino das Palmeiras. Criou-se a situação de zona litigiosa, porque não tinha surgido um outro nome definido. O conflito foi criado porque cada um dos estados- membros queria essa terra, e a disputa durou vários anos.
  • 23. O conflito do contestado foi marcado por disputas pessoais e institucionais e por isto não pode ser caracterizado apenas como uma disputa de “coronéis”. Era, com efeito, um conflito de “Estados”, afinal os interesses iam além do âmbito local.
  • 24. Afonso Claudio estudou direito e se tornou abolicionista quando volto pro ES,ele trabalhou no jornal e começou a estudar a historia dos negros aqui No estado,particularmente a revolta do quilombo de Queimado,na serra.
  • 25. A abolição começa no final do séc 19, os capixabas aderiram ao movimento abolicionista, e exemplo do que tinha acontecido nas outras províncias, surgiu associações ligadas a emancipação,como a Sociedade Abolicionista do ES em 1869,ao lado da campanha jornalística e parlamentar,no próprio edifício da câmara municipal de vitoria fundou uma sociedade libertadora em 1883.
  • 26. No entanto,a abolição da escravatura conduziu os grandes proprietários a ruína,em virtude da privação da tradicional mão- de-obra,assim como advento da republica,o primeiro governador não encontrou condições materiais para levar a efeito os planos pra frente,com a abolição da escravatura,não tendo como utilizar a mão de obra escrava,os grandes proprietários foram conduzidos a ruínas,tendo que deixar os serviços mais pesados,antes feitos pelos escravos.
  • 27. No dia 13 de maio comemora a abolição da escravatura aqui no Brasil,abolir significa acabar,aliminar,foi oficialmente nesse dia que ela foi extinta pela lei áurea.
  • 29. O número de imigrantes que entrou no Espírito Santo não foi muito grande, se comparado aos estados do Sul. Apesar disso, a sua contribuição para o nosso crescimento foi inestimável. O café favoreceu a vinda dos imigrantes, principalmente com a implantação do trabalho livre em lugar da escravidão.
  • 30. Até a metade do século XIX, o Espírito Santo possuía grands áreas despovoada, que precisavam ser ocupadas e cultivadas. A partir de 1808, com a vinda de D. João VI ao Brasil, foi incentivado o projeto para trazer imigrantes ás terras brasileiras com a finalidade de povoá-las e desenvolver a agricultura.
  • 31. Os imigrantes fundaram vilas e povoados, contribuindo para o desenvolvimento da economia capixaba. Marcaram a nossa história com as suas tradições e costumes, conservados até hoje nos municípios que fundaram e onde, atualmente, residem seus descendetes.
  • 32. FIM