Frederick Taylor (1856-1915) foi um engenheiro mecânico estadunidense considerado o pai da administração científica. Seu método, conhecido como taylorismo, defendia a utilização de métodos científicos para aumentar a eficiência operacional por meio da especialização das tarefas e controle rígido do trabalho. Embora criticado por reduzir a autonomia dos trabalhadores, o taylorismo revolucionou a organização industrial no início do século XX.
1. HENRY FORD
1863-1947
Fordismo
Para muitos, Henry Ford encarnava a essência do americano de sucesso.
Adriano Sousa
2. HENRY FORD-FORDISMO
Henry Ford nasceu em Springwells a 30 de julho de 1863 e faleceu em
Dearborn a 7 de abril de 1947. Ford foi um empreendedor
estadunidense, fundador da Ford Motor Company e o primeiro empresário a
aplicar a montagem em série de forma a produzir em massa automóveis em
menos tempo e a um custo menos elevado.
Adriano Sousa
3. …
A filosofia de Ford defendia a independência económica dos Estados
Unidos.
Depois de criada e desenvolvida, River Rouge, a fábrica mais importante do
seu império, tornou-se o maior complexo industrial do mundo, criando
diversas matérias, inclusive todo o aço necessário para o funcionamento da
fábrica.
Adriano Sousa
4. …
Ford acreditava que o comércio internacional e a cooperação internacional
levariam à paz, e usou o processo de linha de montagem e produção do
Modelo T para demonstrar isso. Depois de sucesso confirmado, abriu as
fábricas de montagem Ford no Reino Unido e no Canadá em 1911, tornando-
se assim o maior produtor de automóveis nesses países.
Adriano Sousa
5. AS AVENTURAS EM ITÁLIA
E NA ALEMANHA
Em 1912, Ford cooperou com Agnelli da Fiat para lançar as primeiras
empresas de montagem de automóveis italianos.
As primeiras instalações na Alemanha foram construídas na década de
1920, com o encorajamento de Herbert Hoover e do Departamento de
Comércio, que concordava com a teoria de Ford, que afirmava que o comércio
era essencial para a paz mundial.
Adriano Sousa
6. A EXPANSÃO DO IMPÉRIO
FORD
Na década de 1920 Ford decide
alastrar o seu império. Construiu
instalações na Austrália, na Índia e na
França, e, por volta de 1929, teve
concessionários de sucesso nos seis
continentes.
Adriano Sousa
7. …
Ford tentou uma plantação comercial de seringueiras com o
objetivo de produzir borracha para a necessária para as suas fábricas.
O local escolhido foi a Amazónia brasileira e o nome da nova fábrica
era Fordlândia, o que se tornou mais tarde um dos seus fracassos o
que foi uma de suas poucas falhas.
Adriano Sousa
8. …
Em 1929, Ford aceitou o convite de Stalin para construir um
modelo de fábrica (NNAZ, hoje GAZ), em Gorky, uma cidade mais
tarde renomeada para Nizhny Novgorod, e enviou engenheiros
americanos e técnicos para ajudar a instalá-la, incluindo o futuro
dirigente de sindicato Walter Reuther.
Adriano Sousa
9. CONCLUSÃO
A imagem da Ford pasmou os europeus, em especial os
alemães, despertando o "medo de alguns, a obsessão de outros, e o
fascínio entre todos". Os alemães que discutiam o "Fordismo"
frequentemente acreditavam que ele representava algo fundamentalmente
norte americano.
Eles viram o tamanho, o ritmo, a padronização, e a filosofia da
produção demonstrada nos trabalhos de Ford como um serviço nacional
— uma "coisa americana" que representava a cultura dos Estados Unidos.
Adriano Sousa
10. …
Quer os apoiantes quer os críticos insistiam que o Fordismo
compendiava o desenvolvimento capitalista norte americano, e que a
indústria automobilística era a chave para a compreensão das relações
económicas e sociais nos Estados Unidos. Como explicou um alemão,
"os automóveis alteraram tão profundamente o modo de vida americano, que hoje
dificilmente se pode imaginar alguém sem um carro. É difícil lembrar como era a
vida antes de o sr. Ford começar a pregar sua doutrina da salvação".
Adriano Sousa
11. Para muitos, Henry Ford encarnava a essência
do americano de sucesso.
Adriano Sousa, 12/3
Adriano Sousa
13. PETER DRUCKER
Peter Ferdinand Drucker, (nasceu em 19 de
novembro de 1909, em Viena, Áustria - faleceu em 11 de
novembro de 2005, em Claremont, Califórnia, EUA) foi um filósofo e
economista de origem austríaca, considerado como o pai
da administração moderna, sendo o mais reconhecido dos pensadores do
fenómeno dos efeitos da Globalização na economia em geral e em particular
nas organizações.
João Silva
14. A sua descoberta da administração como
disciplina autónoma e como força crucial na
sociedade foi germinada ao longo dos anos pós-
GM, onde mapeou as práticas que culminaram na
publicação da ―bíblia‖ da administração, em
1954: “Prática da Administração de Empresas.‖
João Silva
15. Muitas lições que Drucker aprendeu na GM foram ensinadas por Alfred P.
Sloan, o criador da GM, e não pela empresa em si. Por exemplo: a
importância das decisões sobre pessoal. – “Se não gastássemos quatro
horas a colocar um homem no lugar certo, gastaríamos 400 a corrigir
os nossos erros”, dizia Sloan.
João Silva
16. …
“A essência da administração é
o ser humano. Seu objetivo é tornar
as pessoas capazes do
desempenho em conjunto, tornar
suas forças eficazes e suas
fraquezas irrelevantes. Isso é a
organização, e a administração é o
fator determinante.”
João Silva
17. TEORIA DO NEGÓCIO
Segundo Drucker, qualquer organização, seja ela um negócio ou não, tem
uma ―teoria de negócio‖. Com um significado muito parecido com o ―conceito
de corporação‖, a ―teoria do negócio‖ resume as premissas sobre as quais a
empresa foi construída está sendo administrada.
Uma teoria do negócio tem três partes:
1 – Ambiente da organização;
2 - Missão específica da organização;
3 - Competências para cumprir a missão da organização.
João Silva
18. …
Para esta teoria ser validade nas empresas, são necessárias quatro condições:
1 – As premissas sobre ambiente, missão e principais competências devem
ser adequadas à realidade.
2 - As premissas em todas as três áreas devem se adequar umas às outras;
3 - A teoria do negócio deve ser conhecida e entendida em toda a
organização;
4 - A teoria do negócio tem de ser testada constantemente e alterada caso
necessário.
João Silva
19. VALIDADE DA TEORIA
Se qualquer das premissas – e mais ainda, todas elas – tornar-se falsa, a
teoria do negócio ruirá. Como é que uma organização pode evitar que isso
aconteça? Só há duas medidas preventivas, garantia Drucker. Ele chamava
a primeira de “abandono‖, o que quer dizer que: A cada três anos, uma
organização deveria questionar cada produto, cada serviço, cada política,
cada canal de distribuição com a pergunta: “Se nós já não estivéssemos fazendo
isso, estaríamos começando a fazê-lo agora”?”.
João Silva
20. …
A segunda medida preventiva ―é estudar o que ocorre fora do negócio, e
principalmente estudar os não-consumidores.‖ Drucker apontava que apesar
de ser importante saber o máximo possível sobre seus consumidores, os
primeiros sinais de mudança fundamental aparecem dentro da própria
organização ou entre os próprios consumidores. As pessoas que não estão a
comprar os produtos quase sempre revelam esses primeiros sinais, aos
quais, Drucker enfatizava, o administrador deve prestar muita atenção.
João Silva
21. CONCLUSÃO
Para Peter drucker a organização era o factor mais importante para o
sucesso de qualquer organização. Com isto posso concluir, segundo Peter,
que para ser bem sucedido são necessários os seguintes pontos:
- Gastar o tempo que for preciso quando tomar decisões que afectem
pessoas;
- Certificar-se de que todos entendem de que realmente se trata o negócio;
João Silva
22. …
- Estudar o que está a acontecer fora do negócio e entre consumidores e não-
consumidores.
- Se o negócio está a crescer rapidamente, questionar novamente todos os seus
pressupostos.
- Ficar alerta para o sucesso inesperado – o seu ou o dos outros – e aprenda
com ele;
- Fazer o mesmo com o fracasso inesperado, principalmente do seu negócio.
João Silva
23. ―Um bom chefe faz com que homens comuns
façam coisas incomuns.‖
João Silva 12/3
João Silva
25. BIOGRAFIA
Inicialmente era técnico de mecânica e operário, formou-se em
engenharia mecânica estudando à noite.
É considerado o "Pai da Administração Científica" ou ―Taylorismo‖
por propor a utilização de métodos científicos cartesianos na
administração de empresas. O seu foco era a eficiência e eficácia
operacional na administração industrial.
Em 19 de Outubro de 1906, Taylor recebeu o grau honorífico de
Doutor Honoris Causa em Ciências pela Universidade da Pensilvânia.
Paulo Carvalho
26. O fato mais marcante da vida de Taylor foi o livro que publicou
em 1911 "Princípios de Administração Científica".
Paulo Carvalho
27. TAYLORISMO
Caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objectivando o aumento da
eficiência ao nível operacional. É considerada um subcampo da
perspectiva administrativa clássica.
Paulo Carvalho
28. P R I N C Í P I O S F U N DA M E N TA I S D O L I V RO
D E T AY L O R
Princípio do Planeamento: Substituir os métodos empíricos por
métodos científicos e testados.
Princípio da Selecção: Selecciona os trabalhadores através das suas
melhores aptidões depois são treinados e preparados para cada cargo.
Paulo Carvalho
29. Princípio de Controle: Supervisão feita por um superior para verificar
se o trabalho está sendo executado como foi estabelecido.
Princípio de Execução: Para que haja uma organização no sistema as
distribuições de responsabilidades devem existir para que o trabalho
seja o mais disciplinado possível.
Paulo Carvalho
30. M E T O D O L O G I A TAY L O R I S TA
DE ESTUDO
Taylor iniciou o seu estudo observando o trabalho dos
operários. A sua teoria seguiu um caminho de baixo para
cima, e das partes para o todo, dando ênfase na tarefa.
Para ele a administração tinha que ser tratada como
ciência.
Paulo Carvalho
31. Desta forma ele procurava ter um maior rendimento do serviço do
operariado da época, o qual era desqualificado e tratado com desleixo
pelas empresas. O estudo de "tempos e movimentos" mostrou que
um "exército" industrial desqualificado significava baixa produtividade
e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais
operários.
Paulo Carvalho
32. Taylor tinha o objectivo de acelerar o processo produtivo, ou
seja, produzir mais em menos tempo, e com qualidade.
Paulo Carvalho
33. O RG A N I Z A Ç Ã O D O T R A BA L H O
Objetivava a isenção de movimentos inúteis, para que o operário
executasse de forma mais simples e rápida a sua função,
estabelecendo um tempo médio, a fim de que as atividades fossem
feitas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção
de forma eficiente.
Paulo Carvalho
34. BENEFÍCIOS DO MÉTODO DE
TAY L O R
Benefícios para os trabalhadores no método de Taylor:
1.Os salários chegaram a atingir, em alguns casos, o dobro do que
eram antes;
2.Os funcionários passaram a sentir-se mais valorizados e isso fez
com que exercessem seus ofícios com mais prazer.
Paulo Carvalho
35. 3.O horário de trabalho foi reduzido consideravelmente;
4.Vantagens, como dias de descanso remunerados foram concedidos
ao trabalhador.
Paulo Carvalho
36. Benefícios para os patrões no método de Taylor:
1.Produtos com qualidade superior aos anteriores;
2.Ambiente de trabalho agradável, evitando assim distúrbios e
conflitos que podem gerar situações negativas dentro da empresa;
Paulo Carvalho
37. 3.Redução de custos extraordinários dentro do processo
produtivo, como a eliminação de inspeções e gastos desnecessários.
Paulo Carvalho
38. CRITICAS AO TAYLORISMO
O teórico Henry Mintzberg afirma que a obsessão com a eficiência
permite benefícios mensuráveis e quantificáveis que ofuscam
completamente os benefícios sociais menos tangíveis.
Paulo Carvalho
39. Os métodos de Taylor também foram contestados por intelectuais
socialistas. O argumento apresentado refere-se ao esgotamento
progressivo dos trabalhadores no local de trabalho, movido pelo
capital, usando os métodos de Taylor para tornar o trabalho
repetitivo, monótono e reduzindo ainda mais as habilidades dos
trabalhadores.
Paulo Carvalho