1. Orientador:
Carlos Frederico Almeida Rodrigues
Autores:
Bruna Zibetti
Eglea Yamamoto Della Justina
Henrique Beloto
Jean Carlo Holz
Mateus Anderson Aguiar
Priscyla Carniatto Salomão
Ricardo Augusto Carneiro Tenfen
Tainá Mara Bolson Lissandretti
Thayse Fachin Cormanique
Tiago Horaguchi
Vinicius Urbanowski Ramos
Sistema Límbico: uma abordagem
neuroanatômica e funcional
2. Circuito do centro de
recompensa
Principal estrutura: feixe prosencefálico medial
(Núcleos lateral e ventromedial do hipotálamo);
Estende-se ao tronco cerebral;
Conexões: hipotálamo, septo, amígdala, algumas
áreas do tálamo e os gânglios da base.
Influências dopaminérgicas;
3. Circuito do centro de
punição
Principal estrutura: região cinzenta ao redor do
aqueduto de Sylvius, localizada no mesencéfalo;
Conexões: área mesencefálica periaquedutal,
zonas periventriculares do Hipotálamo e tálamo,
amígdala e hipocampo, porções mediais do
hipotálamo e porções laterais da área tegmental
do mesencéfalo.
4. Circuito do centro de
prazer
Conexões:
• Emissões do núcleo acumbens em direção ao
Hipotálamo lateral e ventral, globo pálido e
estruturas conectadas a essa região;
• A área septal é onde localizam-se os centros do
orgasmo, relações de prazer ligadas a experiências
sexuais.
• Influências dopaminérgicas.
5. Circuito das reações de luta e
fuga
Hipotálamo SNA
Projeções hipotalâmicas para o T.E.
Conexões:
• Núcleo do Trato Solitário;
• Nervo vago e suas relações com áreas prosencefálicas
(hipotálamo, amígdala e regiões talâmicas que controlam
a ínsula e o córtex orbitofrontal e pré-frontal).
Região lateral e
dorsolateral da
Amígdala substância
Estímulos excitatórios cinzenta
periaquedutal
6. Circuito da Alegria
Estruturas relacionadas: Gânglios da base,
incluindo o estriado ventral e o putâmen;
Eles recebem uma rica inervação de neurônios
dopaminérgicos do sistema mesolímbico e do
sistema dopaminérgico do núcleo estriado
ventral;
A dopamina age de modo independente no
estriado ventral, na amígdala e no córtex
orbitofrontal – relacionado a estados afetivos;
Cerebelo envolvido no riso e no choro de
acordo com a situação.
7. Circuito Neural do Medo
Estruturas Principais: Amígdala e Hipotálamo;
Conexões: Núcleos basolaterais e basomedial da
amígdala, Córtex cerebral, via amigdalofugal
ventral em relação com o hipotálamo; Tálamo
auditivo; Lobo Temporal.
8. Circuito Neural da Raiva
Hipotálamo
• Agressão predatória: Estimulação do hipotálamo
lateral, com eferência à área tegmentar ventral,
através do feixe prosencefálico medial;
• Agressão afetiva: Estimulação da substancia
cinzenta periaquedutal pelo hipotálamo lateral,
por intermédio do fascículo longitudinal dorsal.
9. Circuito Neural da Raiva
Amígdala
• Agressão afetiva: Estimulação dos núcleos
basolaterais da amígdala ativa o hipotálamo e os
núcleos do tronco encefálico – provavelmente
através da via amigdalóide ventral;
• Agressão predatória: Estimulação dos núcleos
corticomediais provoca eferencias inibitórias ao
hipotálamo através da estria terminal;
• Capacidade de percepção de expressões faciais
e posterior resposta às ameaças: ativação bilateral
ao ver faces amedrontadas e ativação da
amígdala direita ao se deparar com expressões
faciais enfurecidas.
10. Circuito Neural da Raiva
Núcleo acumbens
• Principal modulador da raiva;
• O circuito ocorre por intermédio dos sistemas
dopaminérgico e glutamatérgico;
Córtex orbitofrontal e Cúneo
• Ativados por estímulos de vozes furiosas, provendo
o reconhecimento e processamento da raiva.
11. Circuitos de emoção e
razão
Memória: circuito envolve córtex visual occipital,
córtex temporal e amígdala;
Processos afetivos na cognição: Impressões
sensoriais chegam, são levadas para o CPFVM
através do COF (ambos matém relação com
amígdala) e chegam ao CPFDM e CPFIL. Também
há participação do CPFM;
• A amígdala comunica-se com o córtex cingulado
anterio e córtex orbital;
12. Circuitos de emoção e
razão
Inteligência geral: resultado de uma integração
funcional entre CCA e CPFDL;
• CCA possui conexões recíprocas com sistema
motor e emoções, e mantém um sistema de alerta
enquanto CPFDL trabalha com a coordenação
das tarefas e atenção seletiva;
Relações de nostalgia: ínsula;
Respostas autonômicas: hipotálamo.
13. Circuito Neuronal da
Tristeza
Conexões:
• Porção subgenual do giro do cíngulo (área 25 de
Broadmann) e da região da insula anterior (áreas
13 e 14 de Broadmann);
• Os giros occipitais inferior e medial, giro fusiforme,
giro lingual, giros temporais postero-medial e
superior e amigdala dorsal e o córtex pré-frontal
dorsomedial.
14. Tumores do diencéfalo
Tumores da região pienal: A manifestação clínica
se dá pela Síndrome de Hipertensão Intracraniana.
Os colículos superiores podem ser envolvidos
provocando Síndrome de Parinaud;
• A estratégia terapêutica baseia-se em: controle da
hidrocefalia por derivação ventricular, ressecção
toral dos tumores encapsulados benignos, biópsia
de outros tumores.
15. Tumores do diencéfalo
Tumores do III ventrículo:
• Cistos colóides: entidade não-neoplásica que
pode provocar obstrução do fluxo liquórico do III
ventrículo com consequente hidrocefalia,
progressiva ou intermitente, sintomatizando uma
hipertensão intracraniana. Também é comum
encontrar-se um quadro demencial variável;
• Tumores talâmicos e hipotalâmicos: Geralmente
são gliomas infiltrativos. O quadro clínico é de um
déficit sensitivo - motor contralateral associado à
distúrbios da consciência. Se o hipotálamo for
atingido podemos ter disfunção endocrinológica e
do metabolismo.
16. Tumores do diencéfalo
Tumores hipofisários: Entre os adenomas
funcionantes, o quadro clínico dependerá não só
do distúrbio hormonal, mas dos efeitos
compressivos do tumor sobre estruturas vizinhas,
especialmente as vias ópticas cujo quiasma esta
logo acima da sela túrcica.
a) Prolactinoma: a hiperprolactinemia na mulher leva
ao aparecimento de galactorreia e amenorreia. No
homem, diminuição da libido e impotência. O
tratamento de eleição é medicamentoso, com uso
da bromocriptina que regride o quadro clínico e
reduz a massa tumoral.
17. Tumores do diencéfalo
c) Acromegalia/gigantismo: tratamento envolve
procedimentos cirúrgicos, radioterapia e droga
supressora, a octreotide.
d) Adenoma produtor de acTH: leva ao aparecimento da
doença de Cushing. Níveis plasmático e urinário do cortisol
se mantêm elevados. Tratamento geralmente é cirúrgico
pela via transesfenoidal.
e) Desequilíbrio da produção de adH: A diminuição da
produção ou liberação do adH causa diabetes insipidus.
Utiliza-se para tratamento o DDAVP. Em caso de
hipersecreção, clinicamente apresenta-se aumento de
peso, fraqueza, letargia confusão mental.
18. Outras estruturas envolvidas no
Sistema Límbico
Cerebelo
• O vérmis é responsável pela função afetiva, sendo
considerado, portanto, o “cerebelo límbico”;
• Possui vários circuitos neurais conectados a áreas
límbicas;
• Quando rompidos tais circuitos, ocorre alterações de
personalidade, caracterizadas por redução da
afetividade e comportamento desinibido ou
inadequado.
19. Outras estruturas envolvidas
no Sistema Límbico
Tálamo
Possui alguns núcleos relacionados aos processos emocionais;
• Núcleos Anteriores: recebem fibras dos corpos mamilares por
meio do trato mamilo talâmico e as projetam ao córtex do
giro do cíngulo – mediam informações visuais e emocionais e
sua estimulação gera impulsos motivacionais;
• Núcleo Dorsomedial: recebe fibras do corpo amigdalóide e
do hipotálamo, mantendo conexões recíprocas com o lobo
pré-frontal – responsável pela integração de informações
viscerais, somáticas e sensíveis e pela relação dessas com os
sentimentos emocionais e estados subjetivos;
Portanto, é importante lembrar que o tálamo não determina
isoladamente emoções especificas, contudo, é indispensável
para a efetivação de ações de outras estruturas.
20. Influências externas nos
circuitos límbicos
Nicotina Ativa: núcleo acumbens, amígdala,
tálamo límbico, lobo cortical frontal;
Cocaína, anfetamina, morfina e etanol: aumento
da concentração de dopamina no núcleo
accumbens.
21. Referências:
ESPERIDIAO-ANTONIO, Vanderson et al. Neurobiologia
das emoções. Rev. psiquiatr. clín. [online]. 2008, vol.35,
n.2, pp. 55-65.
PLANETA, Cleopatra S. and CRUZ, Fábio C.. Bases
neurofisiológicas da dependência do tabaco. Rev.
psiquiatr. clín. [online]. 2005, vol.32, n.5, pp. 251-258.
INSTITUTO DE NEUROLOGIA E NEUROCIRURGIA.
Disponível em
http://www.neuroinec.com.br/pdf/cerebro/sindromes_dience
falo_hipofisarias.pdf. Acessado em 10 de jun. 2013.