O documento descreve o Plano de Logística Sustentável do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (PLS JBRJ), com o objetivo de estabelecer diretrizes para a inserção de atributos de sustentabilidade na gestão. O PLS JBRJ inclui programas para compras, obras, serviços e qualidade de vida no trabalho de forma sustentável, além de metas para redução do consumo de energia, água e papel. O documento também destaca resultados já alcançados e ações implementadas para tornar as atividades do J
Plano de Logística Sustentável do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
1. Plano de Logística Sustentável do Instituto de Pesquisas
Jardim Botânico do Rio de Janeiro – PLS JBRJ
SEMANA DO SERVIDOR 2013
IMPLICAÇÕES SOBRE A CONDUTA
INDIVIDUAL E COLETIVA DO PLS JBRJ
OUTUBRO / 2013
2. PLS JBRJ
A Portaria JBRJ Nº 141/2012, alterada pela de número 25/2013, constituiu a
Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável (CGPLS) no âmbito da
Comissão Permanente da A3P/JBRJ, formada por:
João Elisiário Lima de Rezende (Coordenador da CGPLS) - CRL/DG
Marcia Salgueiro Maria Teixeira Wenzel (Coordenadora da A3P/JBRJ) – SEA/DIAT
Carmelita Santoro Bottino (Coordenadora substituta da A3P/JBRJ) – SEA/DIAT
Ana Lucia Duque Alfaia Lagos - MUSEU
Ana Lucia Miguel Marmello Barreiro - DIPEQ
Carla Beatriz Duarte de Souza - MUSEU
Carlos Alexandre dos Santos Sawczuk – CCAV/DIAT
Clarice Martins Ribeiro – Herbário/DIPEQ
Claudia Rabelo Lopes - ASCOM/GAB
Debora Sieczkowski Nascimento – CROMA/DIAT
Gustavo Klotz Tato – CCAV/DIAT
Luciana Mautone - CPL
Luciana Oertel Lancellotti - GAB
Maria Fernanda de Souza Lavandeira - ENBT
Marina de Jesus Fernandes - DIPEQ
Patrick Rodrigues Perrotta – CROMA/DIAT
Paulo Sergio Rocha de Ornelas – CRL/DG
Suindara Rodrigues Ney – DG
3. Convidados
David Ricardo Moreira Ramos - CGP/DG
João Carlos Silva - CRS/DIAT
Karla Ferreira da Silva – CGP/DG
Maíra da Rocha e Silva – ASCOM/GAB
Monica Sousa da Rocha -- COPLAN / DG
Paulo Victor de Sousa Almeida – CTIC /DG
Paulo Roberto Sampaio da Rocha – SSP/DG
Renato Máximo de Almeida Pizarro Drummond– CTIC / DG
Rosana Simões Medeiros – BIBLIOTECA / DIPEQ
Sergio Paulo Carvalho Souza - COPLAN / DG
Ulisses Carvalho de Souza – CRS /DIAT
PLS JBRJ
4. FUNDAMENTOS LEGAIS
Cenário Mundial:
• 1972 - Conferência de Estocolmo, Suécia - preocupação com as questões ambientais globais
e a temática da educação ambiental na agenda internacional.
No Brasil:
• 1981 - Política Nacional do Meio Ambiente - estabelece o marco inicial das ações para
conservação ambiental e incorporação do tema nas atividades de diversos setores da sociedade
• 1988 - Constituição Brasileira - estabelece que o Estado e a sociedade devem garantir a
proteção do meio ambiente, viabilizando qualidade de vida para as presentes e futuras gerações
• 1992 (Rio 92) - Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
fortaleceu o tema desenvolvimento sustentável, apesar do conflito de interesses econômicos entre
países pobres e ricos.
• Convenção sobre Diversidade Biológica e Mudança do Clima
• Carta da Terra (declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de uma
sociedade global justa, sustentável e pacífica)
• Agenda 21 (sugere uma parceria global para integrar ambiente e desenvolvimento, com
inclusão social)
5. • 1999 - Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) - concebe o meio ambiente
em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o
socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade.
• 2010 – IN Nº 01 - define critérios de sustentabilidade ambiental para obras públicas e
bens e serviços.
• 2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - reúne o conjunto de
diretrizes e ações a ser adotado com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento de
resíduos sólidos.
• 2011 - Plano de Ação de Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS) - documento
"vertebrador" das ações de governo, do setor produtivo e da sociedade que direcionam
o Brasil para padrões mais sustentáveis de produção e consumo.
• JUN/2012 - Decreto nº 7.746, - regulamenta o art. 3º da 8666, para estabelecer
critérios, práticas e diretrizes para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável
nas contratações realizadas pela Administração Pública Federal; art.16 - prevê a
elaboração e implementação de Planos de Gestão de Logística Sustentável – PLS.
• NOV/2012 – IN SLTI Nº 10 – estabelece regras e prazo para elaboração do PLS.
FUNDAMENTOS LEGAIS
6. • Logística sustentável: processo de coordenação do fluxo de materiais, de
serviços e de informações, do fornecimento ao desfazimento, que considera
a proteção ambiental, a justiça social e o desenvolvimento econômico
equilibrado
• Critérios de sustentabilidade: parâmetros utilizados para avaliação e
comparação de bens, materiais ou serviços em função do seu impacto
ambiental, social e econômico
• Práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a
construção de um novo modelo de cultura institucional visando a inserção
de critérios de sustentabilidade nas atividades da Administração Pública
• Práticas de racionalização: ações que tenham como objetivo a melhoria
da qualidade do gasto público e contínua primazia na gestão dos processos
CONCEITOS- IN SLTI Nº 10
7. OBJETIVO:
O objetivo geral do PLS JBRJ é estabelecer diretrizes e um conjunto de
programas de ação para a inserção de atributos de sustentabilidade na
gestão do JBRJ
DIRETRIZES:
O PLS do JBRJ tem como referencial a Agenda Ambiental na Administração
Pública “que visa promover a responsabilidade socioambiental e;
• inserir critérios de sustentabilidade nas atividades da administração pública.
→ mudanças nos investimentos, compras e contratação de serviços;
• gestão adequada dos resíduos gerados e dos recursos naturais utilizados;
• promoção da melhoria na qualidade de vida no ambiente de trabalho
OBJETIVO E DIRETRIZES DO PLS
8. • Etapa 1 – Diagnóstico:
o levantamento do inventário de bens, materiais, contratos e obras
existentes
o levantamento das práticas de sustentabilidade e de racionalização do
uso de materiais e serviços já praticadas
• Etapa 2 – Elaboração:
o levantamento de programas para o PLS → definição de objetivo,
iniciativas/ações e metas; unidades responsáveis; prazos; identificação
de riscos e previsão de recursos (pessoal, material e financeiro).
• Etapa 3 – Aprovação da Presidência do JBRJ
• Etapa 4 – Implementação do PLS
• Etapa 5 – Monitoramento (Indicadores e Metas) e Avaliação
• Etapa 6 – Análise Crítica e Revisão de Metas: 12 meses.
ETAPAS DO PROCESSO DE
CONSTRUÇÃO DO PLS
9. 1. COMPRAS SUSTENTÁVEIS
• Material de Consumo
• Material Permanente
1. OBRAS SUSTENTÁVEIS E MANUTENÇÃO PREDIAL
1. SERVIÇOS SUSTENTÁVEIS
• Gestão de Resíduos
Coleta Seletiva Solidária
Coleta para tratamento e destinação adequada de resíduos perigosos
Gestão de resíduos vegetais
• Energia elétrica
• Água e esgoto
• Limpeza
• TI e Telefonia
• Segurança Patrimonial
PROGRAMAS DO PLS
10. 1. QUALIDADE DE VIDA NO AMBIENTE DE TRABALHO
1. DESLOCAMENTO SUSTENTÁVEL
1. COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE
1. SENSIBILIZAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE
1. CAPACITAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE
1. ATENDIMENTO AO VISITANTE
1. CENTRO DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
11. MUSEU DO MEIO AMBIENTE
PROGRAMAS DO PLS
11. • Compras compartilhadas sustentáveis
• Projeto Papel Zero
• TI Verde (produzidos com menos materiais tóxicos)
• Concreto permeável no entorno das edificações
• Telhados verdes
• Acessibilidades aos prédios e no arboreto
• Construções Sustentáveis
• Reaproveitamento de águas pluviais
• Reaproveitamento das águas cinzas
• Utilização de energia solar
• Instalação de circuitos de TV com gravação
INOVAÇÃO E DESAFIOS DO PLS
ESTUDO / PLANEJAMENTO / PROJETO BÁSICO /
PROJETO EXECUTIVO / PROJETO ORÇAMENTÁRIO
12. • Implantação de anemômetros para prevenção de acidentes no arboreto
• Criação de canal de ouvidoria interna
• Incrementar uso de vídeo conferência
• Adaptação da frota veicular para GNV
• Acompanhamento anual de emissões de poluentes da frota veicular
• Carona solidária
• Capacitação interna para atender aos temas do PLS
• Inclusão de conteúdos sobre logística sustentável em cursos do e para o
JBRJ
• Áudio guias
• QR Codes, aplicativos para smartfones e tablets no arboreto
• Sistema wetland – para tratamento de efluentes
INOVAÇÃO E DESAFIOS DO PLS
Plano Logística Sustentável (PLS) / Projeto Esplanada Sustentável (PES) /
A3P/ Planejamento Estratégico / Plano Diretor
13. Cada servidor, cada área, cada responsável de projeto, cada coordenador,
cada diretor, deverá:
• incorporar em suas rotinas e pedidos de compras e serviços,
alternativas mais sustentáveis;
• buscar capacitação específica
que atenda às iniciativas propostas no PLS;
• consultar fontes de informação, ex.
o sitio da A3P/JBRJ na página do JBRJ:
http://www.jbrj.gov.br/a3p_site/index.html
• participar de eventos que tratem da
temática sustentabilidade;
• estabelecer intercâmbio entre órgãos da
Administração Pública para troca de experiências
NOSSO COMPROMISSO
INDIVIDUAL E COLETIVO
14. RESULTADOS JÁ ALCANÇADOS
NO JBRJ E A3P /JBRJ
Consumo Anual
de E.E. →
Gasto anual
de E.E. em R$
↓
Elaboração de Diagnóstico de Eficientização Energética, produzido a partir de convênio
firmado com FURNAS Centrais Elétricas e JBRJ, com proposições para sistema de iluminação,
transformadores, análise tarifária e sistemas de refrigeração de ar (2003)
15. RESULTADOS JÁ ALCANÇADOS
NO JBRJ E A3P /JBRJ
Consumo Anual de Água
em metros cúbitos →
Gasto Anual de Água
em R$
↓
19. Pesquisa para levantamento da percepção
do público interno por grupo de atores, quanto
à adoção da prática de coleta seletiva, bem
como do interesse de participação no
processo.
COLETA SELETIVA E
COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA
21. OBRAS E CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS
• a iluminação convencional existente vem
sendo gradativamente substituída por opções
de baixo consumo;
• uso de sensores de presença;
• temporizadores e medidores de vazão;
• sanitários com caixa acoplada e modelo de
válvula de descarga de duplo acionamento;
• tintas sem componentes voláteis tóxicos;
• exigência de selo de madeira certificada;
• resíduos da construção civil separados na
origem;
• acessibilidade dos espaços internos e
externos;
• mobiliário considerando critérios de
sustentabilidade e ergonomia;
• a CPL vem atendendo a legislação vigente
de acessibilidade e sustentabilidade, na
elaboração dos editais com seus anexos.
22. E MAIS...
E mais....
• Instalação de luminárias com calhas refletoras;
• aumento da área envidraçada para otimização da captação de luz natural;
• substituição gradativa de todos os reatores convencionais por reatores eletrônicos;
• substituição dos aparelhos de ar condicionado pelos tipo split ou multisplit;
• reforma de quadros elétricos de distribuição;
• instalação de pedais nas Fontes Wallace;
• adoção de copos d’água e café descartáveis de papel;
• adoção de carros elétricos para serviços e visitantes;
• adoção de ginástica laboral;
• expansão do Programa Social Educação e Trabalho;
• diversificação das compras compartilhadas sustentáveis;
• destinação adequada dos resíduos perigosos gerados no JBRJ, como: químicos, bilógicos
e tóxicos;
• instalação do PREVFOGO.