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Terceirização Estratégica na Pequena
Empresa – Setor de Construção Civil

                  Grupo 09
                  Projeto de Graduação 2004
COMPONENTES
Alexandre Bien - Número: 74007-0

Ariel Frankel - Número: 66078-4

Guilherme de Viveiros - Número: 75029-8

Ricardo Rabay - Número: 95016-6

Vitor Luiz Pereira - Número: 95017-4

Carlos Eduardo V. Stempnienwski - Professor Orientador e Coordenador

CONVIDADOS:

Cláudio Viveiros, Consultor de Desenvolvimento Organizacional
Jacques Bachman, Empresário do Setor de Construção Civil

                                                                       2
INTRODUÇÃO
ESCOLHA DO TEMA

• Visão sistêmica das diversas áreas de uma
  organização.
• Capacidade empreendedora recai
  inicialmente sobre a pequena empresa.
• Tendência do mercado voltada para
  Parceria.
• Terceirização: prática e evolução
  constantes.
                                              4
CONCEITUAÇÃO




Terceirização pode ser definida como a
contratação de agentes terceiros em lugar
  da contratação direta de empregados
              assalariados.



                                            5
ORIGEM



Origem: 2ª Guerra Mundial

Origem no Brasil: Iniciou-se na década de
50, mas a grande arrancada foi década de
90.


                                            6
PORTE DAS EMPRESAS

   Quanto ao número de funcionários:
      PORTE                                       Empregados
                           No comércio e serviços até 09 empregados Na
Microempresa
                           indústria até 19 empregados
Empresa de Pequeno         No comércio e serviços de 10 a 49 empregados
Porte                      Na indústria de 20 a 99 empregados

Empresa de Médio           No comércio e serviços de 50 a 99 empregados
Porte                      Na indústria de 100 a 499 empregados

Empresa de Grande          No comércio e serviços mais de 99 empregados
Porte                      Na indústria mais de 499 empregados

       Fonte: Sebrae (classificação utilizada pela área de Pesquisas do Sebrae)


                                                                                  7
PORTE DAS EMPRESAS

Quanto ao faturamento anual:

       PORTE                     Faturamento Bruto Anual

Microempresa                    Até R$ 244.000,00
Empresa de                      Entre R$ 244.000,00 e
Pequeno Porte                   R$ 1.200.000,00

 Fonte: Lei Federal no. 9.841, de 05/10/99 (Estatuto da Micro e Pequena Empresa)




                                                                                   8
TERCEIRIZAÇÃO
POR QUÊ TERCEIRIZAR



               PORQUE É
               SAUDÁVEL

  PORQUE É                PORQUE É
 ESTRATÉGICO              NEGÓCIO

               PORQUE
               AGILIZA




                                     10
FATORES CONDICIONANTES



     AMBIENTE                              AMBIENTE
    ESTRATÉGICO                         ORGANIZACIONAL

                      TERCEIRIZAÇÃO
  AMBIENTE POLÍTICO                        AMBIENTE
                                          ECONÔMICO


      AMBIENTE           AMBIENTE       AMBIENTE SOCIAL
    TECNOLÓGICO        JURÍDICO/LEGAL




                                                          11
ANÁLISES RELEVANTES


   Estrutural;
   Mercadológica;
   Legal;
   Financeira;
   Fiscal;
   Trabalhista.


                      12
ETAPAS PRIMORDIAIS

Análise dos processos da empresa;

Identificação dos processos sujeitos à terceirização;

 Avaliar a terceirização levando em consideração os custos
diretos e custos indiretos;

Selecionar fornecedores de serviços confiáveis;

Executar a contratação do fornecedor.


                                                             13
ASPECTOS JURÍDICOS

 “ Bons Contratos formam ato jurídico perfeito”¹

  “A Lei não prejudicará o ato jurídico perfeito”²

  “O contrato individual de trabalho é o acordo,
    tácito ou expresso, correspondente a uma
               relação de emprego”3

1 - Constituição Federal do Brasil, art.º 5 – Item XXXVI
2 - LEIRIA, Jerônimo Souto. Terceirização – Uma alternativa de flexibilidade
    empresarial. Porto Alegre – RS: Ortiz, 1991.
3 - Constituição das Leis Trabalhistas – CLT, artigo 442
                                                                               14
ASPECTOS JURÍDICOS

Vínculo de Emprego

 Pessoalidade

 Subordinação

 Exclusividade

 Dependência Econômica
                         15
PRINCIPAIS RISCOS

Choque cultural entre tomador e o terceiro;
Conflitos Sindicais;
Escolha de parceiros inadequados;
Resistência interna;
Vínculo Empregatício;
Terceirizar para reduzir custos.
                                              16
TRATAMENTO DOS RISCOS
Contratação de empresas idôneas;
Não subordinar terceiros;
Eliminar a exclusividade;
Auditar a qualidade do serviço prestado;
Prazos para os contratos;
Iniciar a Terceirização pelas atividades de
menor risco;
Rastreamento dos Terceiros.                   17
TERCEIRIZAÇÃO
     COLABORATIVA
Atualizar processos não-centrais;
Redução de despesas;
Maior flexibilidade;
Responsável pelo redesenho e pelo
processo não-central;
Serviço flexível e personalizado;
Preço baseado no valor obtido.
                                    18
TERCEIRIZAÇÃO
 TRANSFORMACIONAL

Visa uma melhoria de desempenho drástica
e sustentável;

A empresa que terceiriza colabora para
transformar o negócio;

Mudança radical do negócio;

Compartilhamento de riscos.
                                         19
TERCEIRIZAÇÃO
     TRANSFORMACIONAL

QUATRO AÇÕES BÁSICAS:

•   Elaborar o acordo;
•   Administrar a transição;
•   Transformar os processos fundamentais;
•   Explorar as novas capacitações .


                                             20
TERCEIRIZAÇÃO
       ESTRATÉGICA

Não só visa redução de custos;
Visa um diferencial competitivo;
Busca parcerias;
Busca flexibilidade, rapidez e atendimento ao cliente;
Abrange setores e cargos mais elevados;
Integração entre fornecedores e clientes;
A empresa terceirizada também corre riscos;
Propicia grandes mudanças a organização;
Não se restringe apenas às atividades periféricas.
                                                         21
TERCEIRIZAÇÃO
      ESTRATÉGICA

     CINCO COMPONENTES-CHAVE

Liderança do nível corporativo mais alto;
Agenda estratégica arrojada;
Estrutura financeira inovadora;
Transformação dos processos fundamentais;
Foco nos resultados da empresa.

                                            22
COMPARAÇÃO


CONVENCIONAL                   ESTRATÉGICA

- Desconfiança                 - Confiança
- Levar vantagem em tudo       - Ganhar aos poucos
- Ganhos de curto prazo        - Economia de escala
- O preço decide               - Enfoque na qualidade
- Antagonismo                  - Cooperação
- Postura reativa              - Postura Criativa
- Fornecedor como adversário   - Fornecedor como sócio

                                                    23
IMPLANTAÇÃO

Determinar quais atividades são essenciais,
secundárias e de apoio;

Analisar os departamentos e as suas
respectivas funções, questionando a
existência de cada um;

Definir quais atividades, por segurança ou
por segredo tecnológico, devem
permanecer na empresa e quais podem ser
terceirizadas;
                                              24
IMPLANTAÇÃO

Avaliar os custos entre serviços feitos
internamente e os executados fora;

Procurar prestadores confiáveis e
estabelecer com eles uma relação de
parceira;

Caso a atividade transferida envolva algum
segredo da empresa, firmar contrato de
sigilo com o prestador de serviço e seus
funcionários.
                                             25
FALTA DE PARÂMETROS

Falta, de início, um domínio completo do processo
terceirizado;

As interdependências dos processos de negócios
complicam o panorama;

A necessidade de flexibilidade interfere nos
indicadores simples.

                                                    26
ANÁLISE DO
 MERCADO
BRASILEIRO
DISTRIBUIÇÃO DA
        TERCEIRIZAÇÃO

      SETORES QUE MAIS ADOTAM A TERCEIRIZAÇÃO NO PAÍS

80%

60%

40%

20%

0%
                                         Setores


      PREPARAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE REFEIÇÕES       LIM PEZA E CONSERVAÇÃO DE AM BIENTES
      VIGILÂNCIA PATRIM ONIAL                      TRANSPORTE DE PRODUTOS E FUNCIONÁRIOS
      FROTA DE VEÍCULOS                            M ANUTENÇÃO GERAL
      SERVIÇO DE RECEPCIONISTAS                    ENGENHARIA EM GERAL
      TELEFONIA                                    COM UNICAÇÃO SOCIAL



                                                                                           28
CONSTRUÇÃO CIVIL
  Ambiente Demográfico
(população,nível educacional, renda)
  Ambiente Sócio-cultural
(criminalidade, trânsito, poluição)
  Ambiente Econômico
(SELIC, Índices do setor)
  Ambiente Natural
(resíduos, poluição sonora, legislação / resp. ambiental)
  Ambiente Tecnológico
(competitividade, patentes, inovações)
  Ambiente Político-Legal
(empresa x consumidor, impostos, zoneamento)
                                                            29
CONSTRUÇÃO CIVIL

 Responsável por uma grande parcela do
PIB;
  Geradora de milhares de empregos
diretos e indiretos;
 Desenvolvimento social e urbano;
  Opção para moradia, lazer e
investimento.

                                         30
CONSTRUÇÃO CIVIL

Evolução do número de habitantes na cidade
de São Paulo:
   O número de habitantes em 1876 era de
  30 mil;
   Em1895 a cidade já somava 130 mil
  moradores;
   Em 1905, já somava de 300 mil
  habitantes;
   Hoje 12 milhões.

                                             31
CONSTRUÇÃO CIVIL:
       PRINCIPAIS ÍNDICES

Índice Nacional da Construção Civil (INCC);


Custo Unitário Básico da Construção Civil (CUB);


Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M)

  IPA - Índice de Preços ao Atacado, com um peso de 60%;
  IPC - Índice de Preço ao Consumidor, com um peso de 30%;
  INCC - Índice Nacional de Construção Civil, com um peso de
  10%.
                                                               32
CONJUNTURA

                                                              2003
PIB                           Brasil (R$ bilhões)         R$ 1.499
                                                            fev/04
                                      Brasil             1.173.850
Emprego na Construção Civil
                              São Paulo (Estado)           351.793
                                                             2000
                   -   Representa 19,26% do PIB
                   -   Gera 9,089 milhões de empregos diretos,
                       indiretos e induzidos.
Construbusiness
                   -   Cada R$ 1 milhão aplicado gera 65 empregos.
                   -   Absorve grande contingente de trabalhadores
                       com baixa qualificação.
FONTE: SINDUSCON
                                                                 33
PERCEPÇÃO DO SETOR

Realidade
  Grandes dificuldades, burocracia, falta de
  apoio (linhas de financiamento).

Expectativas
  Por ser um outro setor muito ligado ao crédito,
  se beneficiará com a queda nas taxas de
  juros.
  A demanda por obras de infra-estrutura e
  habitação ainda é muito grande.
                                                    34
PESQUISA DE
  CAMPO
CONCLUSÕES

Conceito central: redução de custos
                     Pequeno Porte

                                     Redução de custos


                                     Especialização /
                                     Qualidade
        16%     4%       24%
                                     Agilidade


      16%                            Parceria
                          20%
              20%
                                     Necessidade


                                     Facilidade na Gestão




                                                            36
CONCLUSÕES
• Princípio de não repassar as atividades do
  departamento financeiro
                      Pequeno Porte

                                      Área comercial

                                      Área jurídica

                                      Recursos Humanos
         6%    13%   6%
                                25%   Contabil
        6%
                                      Operacional

             25%          19%         Mkt

                                      Atividades
                                      Perif éricas



                                                         37
CONCLUSÕES

Nível de satisfação
                   Pequeno Porte   Insatisf atório –
                                   Baixíssima
                                   Qualidade

                                   Pouco Satisf atório –
              0%                   Baixa Qualidade
              0%

      14%          14%             Satisf atório –
                                   Apenas Atende as
                                   Necessidades

                                   Muito Satisf atório –
            72%                    Boa Qualidade


                                   Totalmente
                                   Satisf atório –
                                   Altíssima Qualidade

                                                           38
ALGUNS DEPOIMENTOS

“Em duas ocasiões contratou-se empresas com
problemas financeiros. É necessário muita
fiscalização”. (sic) (Identificação não autorizada)

“A terceirização dos serviços, quando bem
planejada e orçada, traz muitos benefícios. É
preciso tomar cuidado para certificar de que o
cronograma das ações na obra poderá ser cumprido
no tempo planejado, e que a qualidade dos serviços
seja executada de acordo com os critérios
estabelecidos”. (Identificação não autorizada)
                                                      39
ALGUNS DEPOIMENTOS


“Em termos de terceirização no canteiro de obras,
trabalhamos com um mesmo grupo de empreiteiros
há mais de quinze anos, estabelecendo assim um
vinculo tanto profissional como pessoal, resultando
assim em um trabalho de confiança, segurança,
preço e qualidade”. (Eng. André Czitom, da
Matsushita Engenharia e Construções Ltda)


                                                      40
ALGUNS DEPOIMENTOS


“Utilizamos a terceirização principalmente onde
nossa demanda não comporta a manutenção de
pessoal continuamente. No processo produtivo
(obra) a terceirização trouxe uma redução na
qualidade final, razão pela qual hoje terceirizamos
apenas os processos onde obtivemos uma melhor
resposta em termos de qualidade das firmas
parceiras”. (Arnaldo Grecchi Coelho, Diretor
comercial da Construtora Cetro)
                                                      41
CONSIDERAÇÕES
    FINAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pequena empresa necessita terceirizar –
Tendência é de crescimento no setor;
Estrutura enxuta e recursos limitados são barreiras
para terceirização na pequena empresa;
Terceirização estratégica ainda é pouco utilizada;
Falta cuidado na contratação dos fornecedores
(análises, investigação, etc);
Falta cuidado na negociação dos contratos (metas,
prazos, etc);
Inexistência de definição prévia do nível de serviço
(SLA – Service Level Agreement);                   43
ESPAÇO ABERTO PARA
     DÚVIDAS




                     44

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Strategic Outsourcing at Small Business / Terceirização estratégica na pequena empresa

  • 1. Terceirização Estratégica na Pequena Empresa – Setor de Construção Civil Grupo 09 Projeto de Graduação 2004
  • 2. COMPONENTES Alexandre Bien - Número: 74007-0 Ariel Frankel - Número: 66078-4 Guilherme de Viveiros - Número: 75029-8 Ricardo Rabay - Número: 95016-6 Vitor Luiz Pereira - Número: 95017-4 Carlos Eduardo V. Stempnienwski - Professor Orientador e Coordenador CONVIDADOS: Cláudio Viveiros, Consultor de Desenvolvimento Organizacional Jacques Bachman, Empresário do Setor de Construção Civil 2
  • 4. ESCOLHA DO TEMA • Visão sistêmica das diversas áreas de uma organização. • Capacidade empreendedora recai inicialmente sobre a pequena empresa. • Tendência do mercado voltada para Parceria. • Terceirização: prática e evolução constantes. 4
  • 5. CONCEITUAÇÃO Terceirização pode ser definida como a contratação de agentes terceiros em lugar da contratação direta de empregados assalariados. 5
  • 6. ORIGEM Origem: 2ª Guerra Mundial Origem no Brasil: Iniciou-se na década de 50, mas a grande arrancada foi década de 90. 6
  • 7. PORTE DAS EMPRESAS Quanto ao número de funcionários: PORTE Empregados No comércio e serviços até 09 empregados Na Microempresa indústria até 19 empregados Empresa de Pequeno No comércio e serviços de 10 a 49 empregados Porte Na indústria de 20 a 99 empregados Empresa de Médio No comércio e serviços de 50 a 99 empregados Porte Na indústria de 100 a 499 empregados Empresa de Grande No comércio e serviços mais de 99 empregados Porte Na indústria mais de 499 empregados Fonte: Sebrae (classificação utilizada pela área de Pesquisas do Sebrae) 7
  • 8. PORTE DAS EMPRESAS Quanto ao faturamento anual: PORTE Faturamento Bruto Anual Microempresa Até R$ 244.000,00 Empresa de Entre R$ 244.000,00 e Pequeno Porte R$ 1.200.000,00 Fonte: Lei Federal no. 9.841, de 05/10/99 (Estatuto da Micro e Pequena Empresa) 8
  • 10. POR QUÊ TERCEIRIZAR PORQUE É SAUDÁVEL PORQUE É PORQUE É ESTRATÉGICO NEGÓCIO PORQUE AGILIZA 10
  • 11. FATORES CONDICIONANTES AMBIENTE AMBIENTE ESTRATÉGICO ORGANIZACIONAL TERCEIRIZAÇÃO AMBIENTE POLÍTICO AMBIENTE ECONÔMICO AMBIENTE AMBIENTE AMBIENTE SOCIAL TECNOLÓGICO JURÍDICO/LEGAL 11
  • 12. ANÁLISES RELEVANTES Estrutural; Mercadológica; Legal; Financeira; Fiscal; Trabalhista. 12
  • 13. ETAPAS PRIMORDIAIS Análise dos processos da empresa; Identificação dos processos sujeitos à terceirização; Avaliar a terceirização levando em consideração os custos diretos e custos indiretos; Selecionar fornecedores de serviços confiáveis; Executar a contratação do fornecedor. 13
  • 14. ASPECTOS JURÍDICOS “ Bons Contratos formam ato jurídico perfeito”¹ “A Lei não prejudicará o ato jurídico perfeito”² “O contrato individual de trabalho é o acordo, tácito ou expresso, correspondente a uma relação de emprego”3 1 - Constituição Federal do Brasil, art.º 5 – Item XXXVI 2 - LEIRIA, Jerônimo Souto. Terceirização – Uma alternativa de flexibilidade empresarial. Porto Alegre – RS: Ortiz, 1991. 3 - Constituição das Leis Trabalhistas – CLT, artigo 442 14
  • 15. ASPECTOS JURÍDICOS Vínculo de Emprego Pessoalidade Subordinação Exclusividade Dependência Econômica 15
  • 16. PRINCIPAIS RISCOS Choque cultural entre tomador e o terceiro; Conflitos Sindicais; Escolha de parceiros inadequados; Resistência interna; Vínculo Empregatício; Terceirizar para reduzir custos. 16
  • 17. TRATAMENTO DOS RISCOS Contratação de empresas idôneas; Não subordinar terceiros; Eliminar a exclusividade; Auditar a qualidade do serviço prestado; Prazos para os contratos; Iniciar a Terceirização pelas atividades de menor risco; Rastreamento dos Terceiros. 17
  • 18. TERCEIRIZAÇÃO COLABORATIVA Atualizar processos não-centrais; Redução de despesas; Maior flexibilidade; Responsável pelo redesenho e pelo processo não-central; Serviço flexível e personalizado; Preço baseado no valor obtido. 18
  • 19. TERCEIRIZAÇÃO TRANSFORMACIONAL Visa uma melhoria de desempenho drástica e sustentável; A empresa que terceiriza colabora para transformar o negócio; Mudança radical do negócio; Compartilhamento de riscos. 19
  • 20. TERCEIRIZAÇÃO TRANSFORMACIONAL QUATRO AÇÕES BÁSICAS: • Elaborar o acordo; • Administrar a transição; • Transformar os processos fundamentais; • Explorar as novas capacitações . 20
  • 21. TERCEIRIZAÇÃO ESTRATÉGICA Não só visa redução de custos; Visa um diferencial competitivo; Busca parcerias; Busca flexibilidade, rapidez e atendimento ao cliente; Abrange setores e cargos mais elevados; Integração entre fornecedores e clientes; A empresa terceirizada também corre riscos; Propicia grandes mudanças a organização; Não se restringe apenas às atividades periféricas. 21
  • 22. TERCEIRIZAÇÃO ESTRATÉGICA CINCO COMPONENTES-CHAVE Liderança do nível corporativo mais alto; Agenda estratégica arrojada; Estrutura financeira inovadora; Transformação dos processos fundamentais; Foco nos resultados da empresa. 22
  • 23. COMPARAÇÃO CONVENCIONAL ESTRATÉGICA - Desconfiança - Confiança - Levar vantagem em tudo - Ganhar aos poucos - Ganhos de curto prazo - Economia de escala - O preço decide - Enfoque na qualidade - Antagonismo - Cooperação - Postura reativa - Postura Criativa - Fornecedor como adversário - Fornecedor como sócio 23
  • 24. IMPLANTAÇÃO Determinar quais atividades são essenciais, secundárias e de apoio; Analisar os departamentos e as suas respectivas funções, questionando a existência de cada um; Definir quais atividades, por segurança ou por segredo tecnológico, devem permanecer na empresa e quais podem ser terceirizadas; 24
  • 25. IMPLANTAÇÃO Avaliar os custos entre serviços feitos internamente e os executados fora; Procurar prestadores confiáveis e estabelecer com eles uma relação de parceira; Caso a atividade transferida envolva algum segredo da empresa, firmar contrato de sigilo com o prestador de serviço e seus funcionários. 25
  • 26. FALTA DE PARÂMETROS Falta, de início, um domínio completo do processo terceirizado; As interdependências dos processos de negócios complicam o panorama; A necessidade de flexibilidade interfere nos indicadores simples. 26
  • 28. DISTRIBUIÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO SETORES QUE MAIS ADOTAM A TERCEIRIZAÇÃO NO PAÍS 80% 60% 40% 20% 0% Setores PREPARAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE REFEIÇÕES LIM PEZA E CONSERVAÇÃO DE AM BIENTES VIGILÂNCIA PATRIM ONIAL TRANSPORTE DE PRODUTOS E FUNCIONÁRIOS FROTA DE VEÍCULOS M ANUTENÇÃO GERAL SERVIÇO DE RECEPCIONISTAS ENGENHARIA EM GERAL TELEFONIA COM UNICAÇÃO SOCIAL 28
  • 29. CONSTRUÇÃO CIVIL Ambiente Demográfico (população,nível educacional, renda) Ambiente Sócio-cultural (criminalidade, trânsito, poluição) Ambiente Econômico (SELIC, Índices do setor) Ambiente Natural (resíduos, poluição sonora, legislação / resp. ambiental) Ambiente Tecnológico (competitividade, patentes, inovações) Ambiente Político-Legal (empresa x consumidor, impostos, zoneamento) 29
  • 30. CONSTRUÇÃO CIVIL Responsável por uma grande parcela do PIB; Geradora de milhares de empregos diretos e indiretos; Desenvolvimento social e urbano; Opção para moradia, lazer e investimento. 30
  • 31. CONSTRUÇÃO CIVIL Evolução do número de habitantes na cidade de São Paulo: O número de habitantes em 1876 era de 30 mil; Em1895 a cidade já somava 130 mil moradores; Em 1905, já somava de 300 mil habitantes; Hoje 12 milhões. 31
  • 32. CONSTRUÇÃO CIVIL: PRINCIPAIS ÍNDICES Índice Nacional da Construção Civil (INCC); Custo Unitário Básico da Construção Civil (CUB); Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) IPA - Índice de Preços ao Atacado, com um peso de 60%; IPC - Índice de Preço ao Consumidor, com um peso de 30%; INCC - Índice Nacional de Construção Civil, com um peso de 10%. 32
  • 33. CONJUNTURA 2003 PIB Brasil (R$ bilhões) R$ 1.499 fev/04 Brasil 1.173.850 Emprego na Construção Civil São Paulo (Estado) 351.793 2000 - Representa 19,26% do PIB - Gera 9,089 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos. Construbusiness - Cada R$ 1 milhão aplicado gera 65 empregos. - Absorve grande contingente de trabalhadores com baixa qualificação. FONTE: SINDUSCON 33
  • 34. PERCEPÇÃO DO SETOR Realidade Grandes dificuldades, burocracia, falta de apoio (linhas de financiamento). Expectativas Por ser um outro setor muito ligado ao crédito, se beneficiará com a queda nas taxas de juros. A demanda por obras de infra-estrutura e habitação ainda é muito grande. 34
  • 35. PESQUISA DE CAMPO
  • 36. CONCLUSÕES Conceito central: redução de custos Pequeno Porte Redução de custos Especialização / Qualidade 16% 4% 24% Agilidade 16% Parceria 20% 20% Necessidade Facilidade na Gestão 36
  • 37. CONCLUSÕES • Princípio de não repassar as atividades do departamento financeiro Pequeno Porte Área comercial Área jurídica Recursos Humanos 6% 13% 6% 25% Contabil 6% Operacional 25% 19% Mkt Atividades Perif éricas 37
  • 38. CONCLUSÕES Nível de satisfação Pequeno Porte Insatisf atório – Baixíssima Qualidade Pouco Satisf atório – 0% Baixa Qualidade 0% 14% 14% Satisf atório – Apenas Atende as Necessidades Muito Satisf atório – 72% Boa Qualidade Totalmente Satisf atório – Altíssima Qualidade 38
  • 39. ALGUNS DEPOIMENTOS “Em duas ocasiões contratou-se empresas com problemas financeiros. É necessário muita fiscalização”. (sic) (Identificação não autorizada) “A terceirização dos serviços, quando bem planejada e orçada, traz muitos benefícios. É preciso tomar cuidado para certificar de que o cronograma das ações na obra poderá ser cumprido no tempo planejado, e que a qualidade dos serviços seja executada de acordo com os critérios estabelecidos”. (Identificação não autorizada) 39
  • 40. ALGUNS DEPOIMENTOS “Em termos de terceirização no canteiro de obras, trabalhamos com um mesmo grupo de empreiteiros há mais de quinze anos, estabelecendo assim um vinculo tanto profissional como pessoal, resultando assim em um trabalho de confiança, segurança, preço e qualidade”. (Eng. André Czitom, da Matsushita Engenharia e Construções Ltda) 40
  • 41. ALGUNS DEPOIMENTOS “Utilizamos a terceirização principalmente onde nossa demanda não comporta a manutenção de pessoal continuamente. No processo produtivo (obra) a terceirização trouxe uma redução na qualidade final, razão pela qual hoje terceirizamos apenas os processos onde obtivemos uma melhor resposta em termos de qualidade das firmas parceiras”. (Arnaldo Grecchi Coelho, Diretor comercial da Construtora Cetro) 41
  • 42. CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 43. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pequena empresa necessita terceirizar – Tendência é de crescimento no setor; Estrutura enxuta e recursos limitados são barreiras para terceirização na pequena empresa; Terceirização estratégica ainda é pouco utilizada; Falta cuidado na contratação dos fornecedores (análises, investigação, etc); Falta cuidado na negociação dos contratos (metas, prazos, etc); Inexistência de definição prévia do nível de serviço (SLA – Service Level Agreement); 43
  • 44. ESPAÇO ABERTO PARA DÚVIDAS 44