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Espaço Oásis Grupo de Estudos Mediúnicos 2005 – Apostila 7 8ª aula – 30/mai/05
PREPARAÇÃO de AMBIENTES, ASSISTIDOS, TRABALHOS e TRABALHADORES, e
ENCERRAMENTO DE TRABALHOS
Elaborado por Maísa Intelisano
Todos os trabalhos espirituais devem ser precedidos de uma preparação. Com ela aprimoramos a
sintonia entre o plano espiritual e o plano físico. Na sala de espera, antes de os assistidos serem
conduzidos à câmara de passes, o trabalhador poderá usar o seguinte roteiro sugerido.
PROCEDIMENTOS PARA PREPARAÇÃO DE ASSISTIDOS E SEU AMBIENTE
1. Saudação aos presentes
É o cumprimento simples e cordial da pessoa encarregada de fazer a preparação.
“Bom dia!”, “Que a paz esteja com todos.”, etc.
2. Conduta e participação de cada um
Explicar aos assistidos que o dia reservado à assistência espiritual é especial e que, portanto, devem
tentar observar a seguinte conduta sugerida:
- prece breve e simples, logo ao acordar;
- consciência de que, naquele dia, há um encontro marcado com o plano espiritual superior na
casa que freqüentam;
- para melhor aproveitamento desse encontro e da assistência propriamente dita, devem evitar,
pelo menos nesse dia, o fumo, o álcool, a carne vermelha e todo alimento mais pesado, as discussões, as
atividades muito agitadas e desgastantes, e tudo aquilo que puder causar mal estar e desconforto, físico e
emocional.
Esclarecer que as recomendações não são críticas nem proibições, e visam apenas colocar os
assistidos em melhores condições de receber, aproveitar e manter as energias que receberão no passe.
3. Horário e silêncio a serem observados
O horário de assistência informado aos assistidos deverá ser observado, a fim de que possam
participar de todo o trabalho, inclusive da preparação necessária.
Deverá ser mantido o máximo silêncio possível em todas as dependências da casa, garantindo,
assim, a manutenção da harmonia do ambiente.
Sugerir a leitura de um bom livro ou a prece como opções, enquanto aguardam a sua vez de tomar o
passe. Essas atividades têm como objetivo desligar os assistidos de seus problemas e preocupações,
colocando-os em contato com o plano espiritual que cuida dos passes e assistências.
Lembrar que é proibido fumar em qualquer dependência da casa, inclusive pátio, banheiros, etc.
4. Atendimento por ordem de chegada
Esclarecer sobre a dificuldade de se reservarem lugares.
Cada assistido, após o seu contato com o encarregado da recepção do trabalho, deverá sentar-se no
lugar indicado, aguardando sua vez de ser conduzido à sala de passes, de acordo com a ordem de
chegada.
1
Espaço Oásis Grupo de Estudos Mediúnicos 2005 – Apostila 7 8ª aula – 30/mai/05
A prioridade na aplicação do passe só deverá ser concedida aos casos especiais, como gestantes,
mães com crianças de colo, idosos, deficientes físicos, doentes ou pessoas que apresentem fortes
perturbações emocionais.
5. Explicação do trabalho
Na sala de espera, durante a preparação, os assistidos deverão ser informados sobre como o
trabalho é realizado na sua totalidade, compondo-se das seguintes partes:
- prece de abertura e preparação;
- palestra;
- aplicação do passe;
- manutenção do padrão vibratório do ambiente.
Explicar aos assistidos que somente a participação em todas as fases do trabalho dará aos
interessados as condições ideais para melhor assimilarem o passe e promoverem a sua melhora.
Ressaltar que a reforma íntima de cada um é tão importante quanto o passe e poderá ser melhor
conduzida com os subsídios fornecidos durante a palestra.
Lembrar que, ao entrar na câmara de passes, todos deverão manter-se relaxados, em prece,
tranqüilos e com os pensamentos elevados, para melhor aproveitamento dos benefícios recebidos.
6. Saudação de abertura
Pedir a todos que, mentalmente, acompanhem a saudação de abertura, que deve ser simples, breve
e espontânea, para não cansar ou irritar os assistidos.
7. Palestra
As palestras têm como objetivo:
- instruir,
- orientar,
- esclarecer,
- renovar pensamentos, sentimentos e atitudes,
- oferecer subsídios à reflexão íntima sobre a própria conduta,
- despertar a fé, a esperança, a compreensão e o amor fraterno que deve existir em todos.
Os temas podem ser retirados de qualquer título da literatura espírita ou espiritualista, de contos e
fábulas tradicionais e populares, desde que tenham cunho elevado, positivo e possam servir de incentivo
ao trabalho e à reforma íntima dos assistidos.
A apresentação do tema deverá ser estudada e planejada previamente, de modo que o palestrante
possa falar descontraída e espontaneamente, tendo sempre atenção à postura, à empostação e ao volume
da voz, ao vocabulário, etc.
8. Manutenção do padrão vibratório do ambiente
Caso seja necessário, a palestra poderá ser estendida ou mesmo retomada, quantas vezes forem
necessárias, com o mesmo tema ou com um tema diferente do anterior, mas relacionado a ele, de modo
que os assistidos que ainda estejam aguardando para receber o passe, sejam incentivados a manter uma
atitude mental elevada, de acordo com o que foram buscar na casa.
9. Tempo de duração da preparação e da palestra
Na sala de espera dos assistidos, podem ser observados os seguintes tempos sugeridos:
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Espaço Oásis Grupo de Estudos Mediúnicos 2005 – Apostila 7 8ª aula – 30/mai/05
- preparação e abertura – 15 minutos
- palestra inicial – de 20 a 30 minutos
- palestra de manutenção – de 15 a 20 minutos
- pausa entre as palestras – 10 minutos
Os palestrantes devem estar cientes de que tempos superiores aos sugeridos acima tendem a
cansar os assistidos, podendo causar sonolência, enfado, irritação, desinteresse, etc.
PREPARAÇÃO de AMBIENTES e TRABALHADORES
1. Preparação e trabalho dos palestrantes
Os trabalhadores encarregados da abertura e das palestras deverão se preparar previamente em
ambiente diferente da sala de espera dos assistidos, garantindo a boa sintonia necessária com os
dirigentes espirituais do trabalho.
A escala de palestras deverá ser organizada pelos próprios trabalhadores, que deverão manter-se
em contato para eventuais ausências ou imprevistos, evitando que o trabalho fique sem um palestrante
designado.
Na falta imprevista do palestrante agendado, o dirigente do trabalho poderá designar um dos
trabalhadores do passe para a substituição, em caráter extraordinário, evitando, por todos os meios, que
os assistidos fiquem sem a palestra.
2. Trabalhos de recepcão e encaminhamento
Todos os trabalhos devem dispor de trabalhadores responsáveis por recepcionar e orientar os
assistidos, conforme as indicações de cada caso. Esses trabalhadores também deverão se preparar com
antecedência, em outro ambiente que não a sala de espera dos assistidos, e deverão conhecer bem os
procedimentos e detalhes do trabalho e assistência de que participam, para que possam prestar
esclarecimentos aos assistidos, quando solicitados.
Sugerimos rodízio periódico destes trabalhadores, determinado pelo dirigente do grupo, para estas
funções, em virtude de suas características bastante desgastantes pelo contato direto com os assistidos.
Aos encarregados da recepção e encaminhamento compete:
- receber os assistidos e interessados, informando e indicando onde receberão a assistência que
procuram ou para a qual foram indicados;
- esclarecer possíveis dúvidas dos assistidos sobre os trabalhos e a assistência;
- encaminhar e acomodar os assistidos na sala de espera, indicando o lugar onde devem sentar-se
para ouvir a palestra e aguardar sua vez de tomar o passe;
- conduzir os assistidos à sala de passes, no momento oportuno;
- auxiliar o dirigente do trabalho, na entrada da sala de passes, durante o encaminhamento dos
assistidos, fazendo observações para fins estatísticos;
- não permitir o acesso de pessoas estranhas à câmara de passes;
- fazer com que se mantenham a ordem, o silêncio e a disciplina nos corredores e demais
dependências da casa durante os trabalhos.
Estes trabalhadores devem desempenhar suas funções com o mínimo de movimentação possível na
sala de espera, de modo a não desviar a atenção dos assistidos da palestra em andamento.
3. Procedimentos para preparação de trabalhadores
O grupo de trabalhadores deve estar presente ao local da reunião pelo menos 20 min antes da
preparação, mantendo silêncio e respeito nas dependências da casa, evitando tumulto, vozerio, agitação,
etc.
3
Espaço Oásis Grupo de Estudos Mediúnicos 2005 – Apostila 7 8ª aula – 30/mai/05
Na sala de passes, o trabalhador que chegar primeiro deverá aplicar-se o autopasse (AP),
preparando-se para aplicar o passe de equilíbrio (PE) no colega que chegar a seguir. Este aplicará no
seguinte e assim, sucessivamente, até que todos os trabalhadores tenham chegado e tomado o seu passe
(PE).
Cada trabalhador, depois de receber o PE, deverá encaminhar-se e acomodar-se no respectivo
grupo de trabalho, aguardando, com pensamentos elevados, o início das atividades, evitando conversas,
comentários, observações e movimentações que não digam respeito ao trabalho.
Havendo tempo disponível, um dos trabalhadores poderá fazer uma leitura, previamente informada e
aprovada pelo dirigente, em voz alta, pausada. Caso a leitura seja realizada em todas as reuniões, os
encarregados deverão ser revesados em sistema de rodízio.
Sendo possível, manter música ambiente audível, tranqüila, de prefência instrumental, de forma a
facilitar o relaxamento e a sintonia dos trabalhadores.
Chegada a hora da preparação, o dirigente, ou pessoa indicada por ele, fará a abertura e, logo em
seguida, todos os trabalhadores se colocarão à disposição para a preparação da corrente e ligação com o
plano espiritual superior.
4. Sugestão de roteiro para preparação de corrente
- desligamento mental e emocional dos problemas e preocupações do dia a dia;
- harmonização e equilibrio interior;
- entralaçamento de auras, num entrosamento fraterno e amoroso com os colegas de trabalho;
- ligação com os protetores individuais e os dirigentes espirituais dos trabalhos e da casa;
- ligação com as equipes responsáveis pela limpeza e higienização da casa, projetando,
mentalmente, luzes coloridas, anulando e desintegrando fluidos negativos;
- projeção de cortinas fluídicas coloridas, cobrindo piso, teto e paredes;
- projeção de cone de luz sobre a casa e os trabalhadores, garantindo firmeza e segurança para os
trabalhos;
- projeção de rede magnética de proteção, envolvendo toda a casa, garantindo defesa contra
possíveis ataques negativos.
5. Sugestão de roteiro para ligação com o plano espiritual superior
- mentalizar a ligação mental com as fraternidades espirituais e seus dirigentes;
- mentalizar a ligação com Ismael, o anjo tutelar do Brasil;
- mentalizar a ligação com Maria de Nazaré, mãe de Jesus;
- mentalizar a ligação com Jesus, o Mestre;
- pedir a Jesus que nos ligue com Deus Pai, agradecendo a oportunidade de trabalho e pedindo sua
proteção e inspiração para as atividades do dia. Neste momento, pode ser feito o Pai Nosso verbalmente,
por um dos trabalhadores, com os outros acompanhando mentalmente.
Em seguida, todos fazem uma captação de fluidos, aplicando-os sobre si mesmos, começando pelo
coronário e seguindo pelos outros centros de força, conforme a sequência da projeção luminosa (PL).
ENCERRAMENTO de TRABALHOS
Todos os integrantes de um trabalho devem participar do seu encerramento, pois a saída antecipada
poderá acarretar desequilíbrios físicos, emocionais e espirituais.
1. Reposição de energias dispendidas
Há trabalhos que, em vista das doações feitas, necessitam que os seus integrantes recomponham
as energias dispendidas pelos passes, manifestações, contato com os assistidos, etc. Para tanto, o
4
Espaço Oásis Grupo de Estudos Mediúnicos 2005 – Apostila 7 8ª aula – 30/mai/05
dirigente do grupo comandará a captação de fluidos a ser feita no fim, antes do encerramento
propriamente dito.
2. Vibrações (ver item específico, mais adiante)
3. Manifestação do plano espiritual superior
Há trabalhos em que precisamos da colaboração mais direta do plano espiritual superior, para
esclarecimento do que ocorreu durante a reunião ou para instruções.
O dirigente, logo após as vibrações, deixará um espaço de tempo para essas manifestações,
entendendo que elas só acontecerão se estiverem programadas pelos mentores do trabalho.
4. Encerramento
Deverá ser conduzido pelo dirigente ou por trabalhador indicado por ele, com uma saudação breve,
simples, espontânea e objetiva de agradecimento, para não se tornar cansativa e demorada.
5. Reposição de energias dispendidas
Aqui o dirigente deverá conduzir os trabalhadores à captação de fluidos para reposição de energias
dispendidas, para que sejam aplicados sobre si mesmos, do coronário ao básico, fazendo a projeção
luminosa (PL).
6. Apreciação sobre o trabalho realizado
O dirigente fará comentários sobre o trabalho do dia, ouvindo também os companheiros e fazendo
uma avaliação geral e impessoal da reunião. Se julgar conveniente, poderá também comentar
procedimentos que precisem ser mudados, melhorados ou explicados, bem como conversar, em particular,
com algum trabalhador que acredite estar precisando de orientação.
Depois disso, o grupo será dispensado pelo dirigente e, até a saída da casa, observará todos os
procedimentos e orientações aqui colocados.
SUBSÍDIOS PARA A REALIZAÇÃO DAS VIBRAÇÕES
1. O que entender por vibração
Em termos bem simples, a vibração deve ser entendida como a exteriorização do pensamento, como
núcleo gerador e indutor de energias a serem projetadas, amorosamente, sob o comando da vontade ou
da intenção.
Como devem ser feitas buscando o interesse maior de cooperar na prática do bem, as vibrações
precisam sempre ser movidas por força atuante e bem direcionada.
No capítulo “Matéria Mental”, do livro Mecanismos da Mediunidade, André Luiz nos traz alguns
subsídios muito úteis para a perfeita compreensão deste mecanismo. Vejamos o que ele diz:
“Indução Mental
“Recorrendo ao campo de Einstein, imaginemos a mente humana no lugar da chama em atividade.
Assim como a intensidade da influência da chama diminui com a distância do núcleo de energias em
combustão, demonstrando fração cada vez menor, sem nunca atingir a zero, a corrente mental se espraia,
segundo o mesmo princípio, não obstante a diferença de condições.
5
Espaço Oásis Grupo de Estudos Mediúnicos 2005 – Apostila 7 8ª aula – 30/mai/05
“Essa corrente de partículas mentais exterioriza-se de cada Espírito, com qualidade de indução
mental, tanto maior quanto mais amplos se evidenciem as faculdades de concentração e o teor de
persistência no rumo dos objetivos que demande.
“... a matéria mental é o instrumento sutil da vontade, atuando nas formas da matéria física, gerando
as motivações de prazer ou desgosto, alegria ou dor, otimismo ou desespero, que não se reduzem
efetivamente a abstrações, por representarem turbilhões de força em que a alma cria os seus próprios
estados de mentação indutiva, etc.
Daí, concluímos que, antes de pensarmos em como fazer as vibrações, deveríamos ter a certeza de
que realmente queremos e reunimos condições de fazê-las.
2. Como deve ser feita a vibração
Se essa força, constituída de partículas mentais, se exterioriza de cada espírito de acordo com as
faculdades de concentração e o teor de persistência de cada um, em busca do objetivo pretendido,
percebemos que uma vibração não pode, simplesmente, ser recitada. Ela precisa de concentração,
envolvimento mental e emocional, comprometimento e foco.
Em decorrência disso, ninguém poderá acompanhá-la, concentrando-se adequadamente, se ela não
for conduzida pausadamente, dando-se tempo para que todos possam persistir na ligação com os
objetivos que se pretendem.
Em primeiro lugar, devemos mentalizar o alvo da nossa vibração. Exemplo: “Vamos vibrar pelo
nosso país e seus dirigentes.”
Em nossa tela mental, deverá surgir o contorno geográfico, o mapa do Brasil, visualizado em sua
localização exata no planeta, como a nação onde vivemos, ao lado de todos os nossos irmãos brasileiros,
e como o conjunto de instituições que a compõem, responsáveis por sua identidade no mundo. Outros
pensamentos positivos poderão surgir, como o desejo de paz, harmonia, justiça, etc.
Mas como conseguir mentalizar tudo isso, se quem estiver conduzindo as vibrações não nos der um
tempo para que reunamos, em nossa mente, todos esses conceitos, citando um alvo após outro, sem
intervalo?
Por esta razão, é preciso que a vibração seja pausada, tranqüila, suave, permitindo focar o alvo
sugerido de forma firme e consistente. Só depois de um tempo é que, então, o encarregado das vibrações
deve passar ao alvo seguinte, dando, novamente, um intervalo.
Resumindo: vibração “recitada”, sem sentimento, às pressas, pode ser tudo, menos vibração.
3. Como e pelo que se deve vibrar
Há um costume generalizado de se falar muito, sem dizer nada de concreto.
Há oradores que se preocupam em rechear suas falas com palavras bonitas e difíceis, querendo
causar boa impressão, sem, no entanto, preocuparem-se com o conteúdo e o sentimento do que falam, e,
com isso, em vez de serem diretos e serenos, cansam quem os ouve, fazendo com que se perca a
atenção, o interesse e a concentração.
Vejamos um exemplo do que estamos falando:
“Vamos vibrar pelas crianças abandonadas, deixadas ao léu da sorte, à míngua, pobrezinhas, sem o
carinho de um pai e o amor de uma mãe, dormindo não se sabe onde, sob os desvãos das pontes, onde
aguardam, ansiosas, com o estômago vazio, por mãos caridosas que possam lhe dar o alimento que tanto
esperam,...”
Além de ser exageradamente grande e complexa, é ainda depressiva, levando a visualizar as
crianças em sofrimento, desespero e tristeza, quando bastaria apenas dizer:
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Espaço Oásis Grupo de Estudos Mediúnicos 2005 – Apostila 7 8ª aula – 30/mai/05
“Vamos vibrar por todas as crianças abandonadas, para que recebam conforto e carinho neste
momento.”, fazendo, em seguida, a pausa necessária para que todos tenham chance de mentalizar a
imagem sugerida, desejando que elas sejam realmente confortadas e amparadas espiritualmente.
Para haver concentração, é preciso haver concisão e objetividade, ou seja, é preciso resumir-se a
descrição do alvo, para podermos investir na “persistência” do pensamento, alcançando o verdadeiro
objetivo da vibração: projetar luz e energias para os necessitados.
Devemos acreditar que o plano espiritual superior, encarregado das vibrações, saberá como dirigir,
dosar e aplicar as energias que projetamos, com muito mais eficiência e justiça do que nós.
A seguir, damos uma SUGESTÃO de alvos para as vibrações, sem que isso deva se transformar em
ritual, decoreba, regra ou mandamento.
- vibrar pela paz em nosso planeta,
- por luz para toda a humanidade,
- pela união e entendimento entre as nações,
- por todos os dirigentes e líderes mundiais,
- pelo nosso país, seus dirigentes e seu povo,
- pelos doentes, do corpo e do espírito,
- pelos idosos,
- pelas crianças,
- pelos presidiários,
- pelos viciados e prostituídos,
- por todos os desajustados, encarnados e desencarnados,
- por todos os lares, desajustados ou não,
- por todo o plano espiritual, pelos suicidas, pelo umbral e as trevas,
- pelas pessoas com quem temos mais dificuldades,
- pelos entes queridos que desencarnaram,
- por todas as casas de oração e caridade,
- pelo nosso lar e os nossos familiares,
- por nós próprios, para que tenhamos força para melhorar a cada dia.
Se analisarmos cuidadosamente, veremos que, na sequência acima, todos os alvos que precisam de
nossas vibrações foram citados, com pouquíssimas exceções.
Caso sinta a necessidade, e havendo tempo e possibilidade, o dirigente poderá abrir espaço para
que os trabalhadores façam suas vibrações pessoais ou que lhe foram pedidas por outras pessoas.
Dentro desta sequência, cada um poderá dar as suas cores pessoais, com espontaneidade,
sinceridade e simplicidade, sem se estender demais, fazendo com que o próprio coração dite as palavras a
serem colocadas, de modo a levar quem o ouve ao mesmo sentimento, com serenidade e amor.
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Apostila 7

  • 1. Espaço Oásis Grupo de Estudos Mediúnicos 2005 – Apostila 7 8ª aula – 30/mai/05 PREPARAÇÃO de AMBIENTES, ASSISTIDOS, TRABALHOS e TRABALHADORES, e ENCERRAMENTO DE TRABALHOS Elaborado por Maísa Intelisano Todos os trabalhos espirituais devem ser precedidos de uma preparação. Com ela aprimoramos a sintonia entre o plano espiritual e o plano físico. Na sala de espera, antes de os assistidos serem conduzidos à câmara de passes, o trabalhador poderá usar o seguinte roteiro sugerido. PROCEDIMENTOS PARA PREPARAÇÃO DE ASSISTIDOS E SEU AMBIENTE 1. Saudação aos presentes É o cumprimento simples e cordial da pessoa encarregada de fazer a preparação. “Bom dia!”, “Que a paz esteja com todos.”, etc. 2. Conduta e participação de cada um Explicar aos assistidos que o dia reservado à assistência espiritual é especial e que, portanto, devem tentar observar a seguinte conduta sugerida: - prece breve e simples, logo ao acordar; - consciência de que, naquele dia, há um encontro marcado com o plano espiritual superior na casa que freqüentam; - para melhor aproveitamento desse encontro e da assistência propriamente dita, devem evitar, pelo menos nesse dia, o fumo, o álcool, a carne vermelha e todo alimento mais pesado, as discussões, as atividades muito agitadas e desgastantes, e tudo aquilo que puder causar mal estar e desconforto, físico e emocional. Esclarecer que as recomendações não são críticas nem proibições, e visam apenas colocar os assistidos em melhores condições de receber, aproveitar e manter as energias que receberão no passe. 3. Horário e silêncio a serem observados O horário de assistência informado aos assistidos deverá ser observado, a fim de que possam participar de todo o trabalho, inclusive da preparação necessária. Deverá ser mantido o máximo silêncio possível em todas as dependências da casa, garantindo, assim, a manutenção da harmonia do ambiente. Sugerir a leitura de um bom livro ou a prece como opções, enquanto aguardam a sua vez de tomar o passe. Essas atividades têm como objetivo desligar os assistidos de seus problemas e preocupações, colocando-os em contato com o plano espiritual que cuida dos passes e assistências. Lembrar que é proibido fumar em qualquer dependência da casa, inclusive pátio, banheiros, etc. 4. Atendimento por ordem de chegada Esclarecer sobre a dificuldade de se reservarem lugares. Cada assistido, após o seu contato com o encarregado da recepção do trabalho, deverá sentar-se no lugar indicado, aguardando sua vez de ser conduzido à sala de passes, de acordo com a ordem de chegada. 1
  • 2. Espaço Oásis Grupo de Estudos Mediúnicos 2005 – Apostila 7 8ª aula – 30/mai/05 A prioridade na aplicação do passe só deverá ser concedida aos casos especiais, como gestantes, mães com crianças de colo, idosos, deficientes físicos, doentes ou pessoas que apresentem fortes perturbações emocionais. 5. Explicação do trabalho Na sala de espera, durante a preparação, os assistidos deverão ser informados sobre como o trabalho é realizado na sua totalidade, compondo-se das seguintes partes: - prece de abertura e preparação; - palestra; - aplicação do passe; - manutenção do padrão vibratório do ambiente. Explicar aos assistidos que somente a participação em todas as fases do trabalho dará aos interessados as condições ideais para melhor assimilarem o passe e promoverem a sua melhora. Ressaltar que a reforma íntima de cada um é tão importante quanto o passe e poderá ser melhor conduzida com os subsídios fornecidos durante a palestra. Lembrar que, ao entrar na câmara de passes, todos deverão manter-se relaxados, em prece, tranqüilos e com os pensamentos elevados, para melhor aproveitamento dos benefícios recebidos. 6. Saudação de abertura Pedir a todos que, mentalmente, acompanhem a saudação de abertura, que deve ser simples, breve e espontânea, para não cansar ou irritar os assistidos. 7. Palestra As palestras têm como objetivo: - instruir, - orientar, - esclarecer, - renovar pensamentos, sentimentos e atitudes, - oferecer subsídios à reflexão íntima sobre a própria conduta, - despertar a fé, a esperança, a compreensão e o amor fraterno que deve existir em todos. Os temas podem ser retirados de qualquer título da literatura espírita ou espiritualista, de contos e fábulas tradicionais e populares, desde que tenham cunho elevado, positivo e possam servir de incentivo ao trabalho e à reforma íntima dos assistidos. A apresentação do tema deverá ser estudada e planejada previamente, de modo que o palestrante possa falar descontraída e espontaneamente, tendo sempre atenção à postura, à empostação e ao volume da voz, ao vocabulário, etc. 8. Manutenção do padrão vibratório do ambiente Caso seja necessário, a palestra poderá ser estendida ou mesmo retomada, quantas vezes forem necessárias, com o mesmo tema ou com um tema diferente do anterior, mas relacionado a ele, de modo que os assistidos que ainda estejam aguardando para receber o passe, sejam incentivados a manter uma atitude mental elevada, de acordo com o que foram buscar na casa. 9. Tempo de duração da preparação e da palestra Na sala de espera dos assistidos, podem ser observados os seguintes tempos sugeridos: 2
  • 3. Espaço Oásis Grupo de Estudos Mediúnicos 2005 – Apostila 7 8ª aula – 30/mai/05 - preparação e abertura – 15 minutos - palestra inicial – de 20 a 30 minutos - palestra de manutenção – de 15 a 20 minutos - pausa entre as palestras – 10 minutos Os palestrantes devem estar cientes de que tempos superiores aos sugeridos acima tendem a cansar os assistidos, podendo causar sonolência, enfado, irritação, desinteresse, etc. PREPARAÇÃO de AMBIENTES e TRABALHADORES 1. Preparação e trabalho dos palestrantes Os trabalhadores encarregados da abertura e das palestras deverão se preparar previamente em ambiente diferente da sala de espera dos assistidos, garantindo a boa sintonia necessária com os dirigentes espirituais do trabalho. A escala de palestras deverá ser organizada pelos próprios trabalhadores, que deverão manter-se em contato para eventuais ausências ou imprevistos, evitando que o trabalho fique sem um palestrante designado. Na falta imprevista do palestrante agendado, o dirigente do trabalho poderá designar um dos trabalhadores do passe para a substituição, em caráter extraordinário, evitando, por todos os meios, que os assistidos fiquem sem a palestra. 2. Trabalhos de recepcão e encaminhamento Todos os trabalhos devem dispor de trabalhadores responsáveis por recepcionar e orientar os assistidos, conforme as indicações de cada caso. Esses trabalhadores também deverão se preparar com antecedência, em outro ambiente que não a sala de espera dos assistidos, e deverão conhecer bem os procedimentos e detalhes do trabalho e assistência de que participam, para que possam prestar esclarecimentos aos assistidos, quando solicitados. Sugerimos rodízio periódico destes trabalhadores, determinado pelo dirigente do grupo, para estas funções, em virtude de suas características bastante desgastantes pelo contato direto com os assistidos. Aos encarregados da recepção e encaminhamento compete: - receber os assistidos e interessados, informando e indicando onde receberão a assistência que procuram ou para a qual foram indicados; - esclarecer possíveis dúvidas dos assistidos sobre os trabalhos e a assistência; - encaminhar e acomodar os assistidos na sala de espera, indicando o lugar onde devem sentar-se para ouvir a palestra e aguardar sua vez de tomar o passe; - conduzir os assistidos à sala de passes, no momento oportuno; - auxiliar o dirigente do trabalho, na entrada da sala de passes, durante o encaminhamento dos assistidos, fazendo observações para fins estatísticos; - não permitir o acesso de pessoas estranhas à câmara de passes; - fazer com que se mantenham a ordem, o silêncio e a disciplina nos corredores e demais dependências da casa durante os trabalhos. Estes trabalhadores devem desempenhar suas funções com o mínimo de movimentação possível na sala de espera, de modo a não desviar a atenção dos assistidos da palestra em andamento. 3. Procedimentos para preparação de trabalhadores O grupo de trabalhadores deve estar presente ao local da reunião pelo menos 20 min antes da preparação, mantendo silêncio e respeito nas dependências da casa, evitando tumulto, vozerio, agitação, etc. 3
  • 4. Espaço Oásis Grupo de Estudos Mediúnicos 2005 – Apostila 7 8ª aula – 30/mai/05 Na sala de passes, o trabalhador que chegar primeiro deverá aplicar-se o autopasse (AP), preparando-se para aplicar o passe de equilíbrio (PE) no colega que chegar a seguir. Este aplicará no seguinte e assim, sucessivamente, até que todos os trabalhadores tenham chegado e tomado o seu passe (PE). Cada trabalhador, depois de receber o PE, deverá encaminhar-se e acomodar-se no respectivo grupo de trabalho, aguardando, com pensamentos elevados, o início das atividades, evitando conversas, comentários, observações e movimentações que não digam respeito ao trabalho. Havendo tempo disponível, um dos trabalhadores poderá fazer uma leitura, previamente informada e aprovada pelo dirigente, em voz alta, pausada. Caso a leitura seja realizada em todas as reuniões, os encarregados deverão ser revesados em sistema de rodízio. Sendo possível, manter música ambiente audível, tranqüila, de prefência instrumental, de forma a facilitar o relaxamento e a sintonia dos trabalhadores. Chegada a hora da preparação, o dirigente, ou pessoa indicada por ele, fará a abertura e, logo em seguida, todos os trabalhadores se colocarão à disposição para a preparação da corrente e ligação com o plano espiritual superior. 4. Sugestão de roteiro para preparação de corrente - desligamento mental e emocional dos problemas e preocupações do dia a dia; - harmonização e equilibrio interior; - entralaçamento de auras, num entrosamento fraterno e amoroso com os colegas de trabalho; - ligação com os protetores individuais e os dirigentes espirituais dos trabalhos e da casa; - ligação com as equipes responsáveis pela limpeza e higienização da casa, projetando, mentalmente, luzes coloridas, anulando e desintegrando fluidos negativos; - projeção de cortinas fluídicas coloridas, cobrindo piso, teto e paredes; - projeção de cone de luz sobre a casa e os trabalhadores, garantindo firmeza e segurança para os trabalhos; - projeção de rede magnética de proteção, envolvendo toda a casa, garantindo defesa contra possíveis ataques negativos. 5. Sugestão de roteiro para ligação com o plano espiritual superior - mentalizar a ligação mental com as fraternidades espirituais e seus dirigentes; - mentalizar a ligação com Ismael, o anjo tutelar do Brasil; - mentalizar a ligação com Maria de Nazaré, mãe de Jesus; - mentalizar a ligação com Jesus, o Mestre; - pedir a Jesus que nos ligue com Deus Pai, agradecendo a oportunidade de trabalho e pedindo sua proteção e inspiração para as atividades do dia. Neste momento, pode ser feito o Pai Nosso verbalmente, por um dos trabalhadores, com os outros acompanhando mentalmente. Em seguida, todos fazem uma captação de fluidos, aplicando-os sobre si mesmos, começando pelo coronário e seguindo pelos outros centros de força, conforme a sequência da projeção luminosa (PL). ENCERRAMENTO de TRABALHOS Todos os integrantes de um trabalho devem participar do seu encerramento, pois a saída antecipada poderá acarretar desequilíbrios físicos, emocionais e espirituais. 1. Reposição de energias dispendidas Há trabalhos que, em vista das doações feitas, necessitam que os seus integrantes recomponham as energias dispendidas pelos passes, manifestações, contato com os assistidos, etc. Para tanto, o 4
  • 5. Espaço Oásis Grupo de Estudos Mediúnicos 2005 – Apostila 7 8ª aula – 30/mai/05 dirigente do grupo comandará a captação de fluidos a ser feita no fim, antes do encerramento propriamente dito. 2. Vibrações (ver item específico, mais adiante) 3. Manifestação do plano espiritual superior Há trabalhos em que precisamos da colaboração mais direta do plano espiritual superior, para esclarecimento do que ocorreu durante a reunião ou para instruções. O dirigente, logo após as vibrações, deixará um espaço de tempo para essas manifestações, entendendo que elas só acontecerão se estiverem programadas pelos mentores do trabalho. 4. Encerramento Deverá ser conduzido pelo dirigente ou por trabalhador indicado por ele, com uma saudação breve, simples, espontânea e objetiva de agradecimento, para não se tornar cansativa e demorada. 5. Reposição de energias dispendidas Aqui o dirigente deverá conduzir os trabalhadores à captação de fluidos para reposição de energias dispendidas, para que sejam aplicados sobre si mesmos, do coronário ao básico, fazendo a projeção luminosa (PL). 6. Apreciação sobre o trabalho realizado O dirigente fará comentários sobre o trabalho do dia, ouvindo também os companheiros e fazendo uma avaliação geral e impessoal da reunião. Se julgar conveniente, poderá também comentar procedimentos que precisem ser mudados, melhorados ou explicados, bem como conversar, em particular, com algum trabalhador que acredite estar precisando de orientação. Depois disso, o grupo será dispensado pelo dirigente e, até a saída da casa, observará todos os procedimentos e orientações aqui colocados. SUBSÍDIOS PARA A REALIZAÇÃO DAS VIBRAÇÕES 1. O que entender por vibração Em termos bem simples, a vibração deve ser entendida como a exteriorização do pensamento, como núcleo gerador e indutor de energias a serem projetadas, amorosamente, sob o comando da vontade ou da intenção. Como devem ser feitas buscando o interesse maior de cooperar na prática do bem, as vibrações precisam sempre ser movidas por força atuante e bem direcionada. No capítulo “Matéria Mental”, do livro Mecanismos da Mediunidade, André Luiz nos traz alguns subsídios muito úteis para a perfeita compreensão deste mecanismo. Vejamos o que ele diz: “Indução Mental “Recorrendo ao campo de Einstein, imaginemos a mente humana no lugar da chama em atividade. Assim como a intensidade da influência da chama diminui com a distância do núcleo de energias em combustão, demonstrando fração cada vez menor, sem nunca atingir a zero, a corrente mental se espraia, segundo o mesmo princípio, não obstante a diferença de condições. 5
  • 6. Espaço Oásis Grupo de Estudos Mediúnicos 2005 – Apostila 7 8ª aula – 30/mai/05 “Essa corrente de partículas mentais exterioriza-se de cada Espírito, com qualidade de indução mental, tanto maior quanto mais amplos se evidenciem as faculdades de concentração e o teor de persistência no rumo dos objetivos que demande. “... a matéria mental é o instrumento sutil da vontade, atuando nas formas da matéria física, gerando as motivações de prazer ou desgosto, alegria ou dor, otimismo ou desespero, que não se reduzem efetivamente a abstrações, por representarem turbilhões de força em que a alma cria os seus próprios estados de mentação indutiva, etc. Daí, concluímos que, antes de pensarmos em como fazer as vibrações, deveríamos ter a certeza de que realmente queremos e reunimos condições de fazê-las. 2. Como deve ser feita a vibração Se essa força, constituída de partículas mentais, se exterioriza de cada espírito de acordo com as faculdades de concentração e o teor de persistência de cada um, em busca do objetivo pretendido, percebemos que uma vibração não pode, simplesmente, ser recitada. Ela precisa de concentração, envolvimento mental e emocional, comprometimento e foco. Em decorrência disso, ninguém poderá acompanhá-la, concentrando-se adequadamente, se ela não for conduzida pausadamente, dando-se tempo para que todos possam persistir na ligação com os objetivos que se pretendem. Em primeiro lugar, devemos mentalizar o alvo da nossa vibração. Exemplo: “Vamos vibrar pelo nosso país e seus dirigentes.” Em nossa tela mental, deverá surgir o contorno geográfico, o mapa do Brasil, visualizado em sua localização exata no planeta, como a nação onde vivemos, ao lado de todos os nossos irmãos brasileiros, e como o conjunto de instituições que a compõem, responsáveis por sua identidade no mundo. Outros pensamentos positivos poderão surgir, como o desejo de paz, harmonia, justiça, etc. Mas como conseguir mentalizar tudo isso, se quem estiver conduzindo as vibrações não nos der um tempo para que reunamos, em nossa mente, todos esses conceitos, citando um alvo após outro, sem intervalo? Por esta razão, é preciso que a vibração seja pausada, tranqüila, suave, permitindo focar o alvo sugerido de forma firme e consistente. Só depois de um tempo é que, então, o encarregado das vibrações deve passar ao alvo seguinte, dando, novamente, um intervalo. Resumindo: vibração “recitada”, sem sentimento, às pressas, pode ser tudo, menos vibração. 3. Como e pelo que se deve vibrar Há um costume generalizado de se falar muito, sem dizer nada de concreto. Há oradores que se preocupam em rechear suas falas com palavras bonitas e difíceis, querendo causar boa impressão, sem, no entanto, preocuparem-se com o conteúdo e o sentimento do que falam, e, com isso, em vez de serem diretos e serenos, cansam quem os ouve, fazendo com que se perca a atenção, o interesse e a concentração. Vejamos um exemplo do que estamos falando: “Vamos vibrar pelas crianças abandonadas, deixadas ao léu da sorte, à míngua, pobrezinhas, sem o carinho de um pai e o amor de uma mãe, dormindo não se sabe onde, sob os desvãos das pontes, onde aguardam, ansiosas, com o estômago vazio, por mãos caridosas que possam lhe dar o alimento que tanto esperam,...” Além de ser exageradamente grande e complexa, é ainda depressiva, levando a visualizar as crianças em sofrimento, desespero e tristeza, quando bastaria apenas dizer: 6
  • 7. Espaço Oásis Grupo de Estudos Mediúnicos 2005 – Apostila 7 8ª aula – 30/mai/05 “Vamos vibrar por todas as crianças abandonadas, para que recebam conforto e carinho neste momento.”, fazendo, em seguida, a pausa necessária para que todos tenham chance de mentalizar a imagem sugerida, desejando que elas sejam realmente confortadas e amparadas espiritualmente. Para haver concentração, é preciso haver concisão e objetividade, ou seja, é preciso resumir-se a descrição do alvo, para podermos investir na “persistência” do pensamento, alcançando o verdadeiro objetivo da vibração: projetar luz e energias para os necessitados. Devemos acreditar que o plano espiritual superior, encarregado das vibrações, saberá como dirigir, dosar e aplicar as energias que projetamos, com muito mais eficiência e justiça do que nós. A seguir, damos uma SUGESTÃO de alvos para as vibrações, sem que isso deva se transformar em ritual, decoreba, regra ou mandamento. - vibrar pela paz em nosso planeta, - por luz para toda a humanidade, - pela união e entendimento entre as nações, - por todos os dirigentes e líderes mundiais, - pelo nosso país, seus dirigentes e seu povo, - pelos doentes, do corpo e do espírito, - pelos idosos, - pelas crianças, - pelos presidiários, - pelos viciados e prostituídos, - por todos os desajustados, encarnados e desencarnados, - por todos os lares, desajustados ou não, - por todo o plano espiritual, pelos suicidas, pelo umbral e as trevas, - pelas pessoas com quem temos mais dificuldades, - pelos entes queridos que desencarnaram, - por todas as casas de oração e caridade, - pelo nosso lar e os nossos familiares, - por nós próprios, para que tenhamos força para melhorar a cada dia. Se analisarmos cuidadosamente, veremos que, na sequência acima, todos os alvos que precisam de nossas vibrações foram citados, com pouquíssimas exceções. Caso sinta a necessidade, e havendo tempo e possibilidade, o dirigente poderá abrir espaço para que os trabalhadores façam suas vibrações pessoais ou que lhe foram pedidas por outras pessoas. Dentro desta sequência, cada um poderá dar as suas cores pessoais, com espontaneidade, sinceridade e simplicidade, sem se estender demais, fazendo com que o próprio coração dite as palavras a serem colocadas, de modo a levar quem o ouve ao mesmo sentimento, com serenidade e amor. 7