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Prova Medieval I




Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
     em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
                                     Medieval,      Lisboa,    Caminho,     imp.     1991
                                     (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
                                     x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA




“Categorias da Cultura Medieval”, de Aron Gurevitch,

rotulado como “clássico” da historiografia medieval, um dos

estudos          importantes              que        mais        contribuíram              para

perspectivar de um modo diferente e, porque não dizer,

revolucionário, a Idade Média*.
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro

Lopes A.


                 Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                      em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
                                             Medieval,      Lisboa,    Caminho,     imp.     1991
                                             (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
                                             x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA



Observação                    importante,                  Pedro

Lopes             A.        “Um            dos          estudos

importantes que mais contribuíram

para perspectivar de um modo

diferente a “Idade Média”.                             Fonte: Relatório

crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch,

por Pedro Lopes A.




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GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
                              Medieval,      Lisboa,    Caminho,     imp.     1991
                              (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
                              x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA




Porque, o livro “As Categorias da Cultura

Medieval” é importante?

Porquê é um estudo que contribuiu MUITO

para SE TER uma nova perspectiva,

apontando para um olhar, historiográfico, da
                                                              GUREVITCH, Aron I
Idade Média diferenciado.




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AS CATEGORIAS DA CULTURA
                                               MEDIEVAL : CITAÇÃO DO AUTOR
                                                   TEXTO 1: PARA PROVA

Gurevitch afirma: (...)

“(...) Desde o inicio uma apreciação crítica e pejorativa: ela conserva

ainda hoje essa conotação”.



“Não qualificamos nós, em certas ocasiões, de medievais certos

estados de atraso mental de incultura ou de ilegalidade?”.

Fonte: R GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 .




                      Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                           em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Movimento Iluminista
                        á Parte do Texto do GUREVITCH
                                 SALA DE AULA




     RECORTE CONTEXTUAL
               á Parte do Texto do GUREVITCH
                        SALA DE AULA




Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
     em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Movimento Iluminista
                            á Parte do Texto do GUREVITCH
                                     SALA DE AULA



Renovatio


                                       Renascimento

Reformare



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         em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Construção Científica da História
                                     á Parte do Texto do GUREVITCH
                                              SALA DE AULA




• O estudo da História sempre Busca da
  Identidade      Contemporânea.  Correntes
  historiográficas determinam a quem estão
  comprometidos os autores.
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            em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
O que é o Iluminismo?
                                             Emanuel Kant
                                             SALA DE AULA

• Segundo ele o Período
  iluminista, não é fruto de uma
  e exclusiva potencia lógica, mas
  é também fruto de escolhas
  lógicas      desprovidas      de
  sensação, desejo, vontade, mas
  o movimento iluminista de
  uma         maneira         geral
  Desqualificou a Idade Média.
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Construção Científica da História
                                       á Parte do Texto do GUREVITCH
                                                SALA DE AULA




• Na visão medieval só existe liberdade e igualdade dentro
  de uma perspectiva de obediência e hierarquia. Até o
  século XIX a história foi instrumento ideológico.


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Construção Científica da História
                                         á Parte do Texto do GUREVITCH
                                                  SALA DE AULA


• O surgimento de uma consciência da produção histórica
  construtiva e merecedora de uma nova investigação
  desprovida da justificação de seus atos, provoca a revisão de
  toda história, onde de fato, institui-se uma definição da
  compreensão da periodização tradicional da história, que
  propôs a idéia do conhecimento da idade média, como a idade
  das trevas e nascimento das nações e do ocidente.


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                em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Construção Científica da História
                                      á Parte do Texto do GUREVITCH
                                               SALA DE AULA




• O século XIX é o momento da construção
  científica da história. É onde a epistemologia
  da história se diferencia do vivido e da
  experiência do passado.
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             em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Construção Científica da História
                                       á Parte do Texto do GUREVITCH




Critérios, Fontes Oficiais, na Busca               Critérios, Fontes Oficiais na Busca
        da Verdade Neutra                                  da Verdade Neutra


                                                    Posição da Singularidade Menos
Posição Generalista Estruturalista
                                                             Estruturalista


                                                     Não se Universaliza a História
 Generalizada História Universal
                                                    Regionalização História Nacional


 Idade Média influenciada pelo                       Idade Média influenciada pelo
         século XIX                                          século XIX


 Origem Idade Média do Estado                      Origem Idade Média definida pela
bélico Centralizado e Organizado                         identidade Nacional

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GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
                  Medieval,      Lisboa,    Caminho,     imp.     1991
                  (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
                  x 140mm, 396pp.)           TEXTO 1: PARA PROVA




           DE VOLTA AO TEXTO
                   GUREVITCH




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GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
                                              Medieval,      Lisboa,    Caminho,     imp.     1991
                                              (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
                                              x 140mm, 396pp.)           TEXTO 1: PARA PROVA




“Gurevitch oferece-nos uma radiografia detalhada e transversal do
    patrimônio mental coletivo da Europa medieval, num vaivém
    constante entre as teses mais abstratas e as manifestações
    particulares que as corroboram, processo que possibilita estabelecer
    relações entre as idéias e os fatos, donde resulta um quadro
    complexo e holístico das categorias mentais da Idade Média, (...).

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.




                      Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
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GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
                                             Medieval,      Lisboa,    Caminho,     imp.     1991
                                             (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
                                             x 140mm, 396pp.)           TEXTO 1: PARA PROVA




a Introdução começa por denunciar os preconceitos
    falaciosos gerados em redor da Idade Média, colocando
    em destaque a conotação pejorativa                                                         atribuída       à
    expressão «medium aevum» (idade do meio, ponto
    intermédio entre dois períodos de superior esplendor).

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.




                     Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                          em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
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                                             Medieval,      Lisboa,    Caminho,     imp.     1991
                                             (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
                                             x 140mm, 396pp.)           TEXTO 1: PARA PROVA




É interessante que Gurevitch identifique na necessidade de ascensão
    de uma nova classe social – a burguesia –, a gênese do amplo
    movimento de mitificação da Idade Média, processo de degradação
    e rebaixamento ideológico que visava justificar a primazia que a
    burguesia            disputava            então          com         a     nobreza,            através     da
    desvalorização da feudalidade (são-nos fornecidos como referência
    cronológica para esta fase os séculos XVII e XVIII3).

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.



                     Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
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                                         Medieval,      Lisboa,    Caminho,     imp.     1991
                                         (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
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Contra uma visão parcial e tendenciosa, somos convidados a assumir uma
    leitura dos fatos mais científica do que emotiva, processo que abre a
    possibilidade de compreensão, no plano intelectual, do sistema de
    valores medieval. Para isso, Gurevitch demarca-se de uma abordagem
    dogmática deste período, refutando a priori a tese da «selvajaria» e do
    «atraso mental» da Idade Média, propondo antes uma análise baseada
    em “critérios que lhe convêm, estudá-lo [o passado] de forma imanente,
    procurar descobrir a sua estrutura interna própria, evitando impor-lhe os
    nossos juízos de valor modernos”.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.


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                                           Medieval,      Lisboa,    Caminho,     imp.     1991
                                           (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
                                           x 140mm, 396pp.)           TEXTO 1: PARA PROVA




                         PRÁTICA                                             TEORIA




Aliando a prática à teoria, Gurevitch revisita então certo número de
    conceitos operacionais cuja interpretação moderna adulteraria a
    reflexão a que nos propomos acerca da IDADE MÉDIA.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.



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                                                 Medieval,      Lisboa,    Caminho,     imp.     1991
                                                 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
                                                 x 140mm, 396pp.)           TEXTO 1: PARA PROVA



Torna-se absolutamente necessário expor o sistema de
    intenções                    que             Gurevitch                   investe                na         expressão
    «CULTURA                          MEDIEVAL»,                           para            assim               chegar   à
    compreensão do caráter congregador e universal que
    define a cultura da Idade Média. Justificando o título e o
    âmbito da obra, Gurevitch afirma:
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.




                      Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                           em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
                                                Medieval,      Lisboa,    Caminho,     imp.     1991
                                                (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
                                                x 140mm, 396pp.)           TEXTO 1: PARA PROVA


Gurevitch afirma:
“quando aplicada à Idade Média, a própria noção de
    cultura deve, evidentemente, interpretar-se de forma
    consideravelmente mais larga do que aquilo que é
    tradicional fazer-se quando se estuda a cultura dos
    tempos modernos. A cultura medieval não abrange
    apenas categorias estéticas e filosóficas (...)”.
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.



                      Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                           em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura
                                                  Medieval,      Lisboa,    Caminho,     imp.     1991
                                                  (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200
                                                  x 140mm, 396pp.)           TEXTO 1: PARA PROVA




Gurevitch afirma:
 (...) que existe, na base da atividade criadora prática dos
    homens, uma certa unidade, sem a qual nenhum desses
    domínios                        particulares                         pode                  ser             totalmente
    compreensível”.
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.




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                            em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,
                                               Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),
                                               [200 x 140mm, 396pp.)         TEXTO 1: PARA PROVA


Gurevitch afirma:
 (...) Semelhante concepção de cultura, englobando todo o cosmos num
    mesmo projeto centrado na figura de Deus, determina um pensamento
    holístico, onde as partes não são senão projeção do todo, que transcende e
    supera a totalidade daquelas (embora se manifeste na descodificação de
    todas as categorias culturais em análise, esta mundividência torna-se mais
    explícita quando o autor versa o tópico do microcosmos/macrocosmos): o
    particular enquanto símbolo do todo sublime, “o eterno no temporário (...)
    Na mais ínfima partícula estava contido o todo; o microcosmos era, por
    assim dizer, a réplica do macrocosmos”.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.



                     Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                          em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH,        Aron     I.,   As     Categorias   da     Cultura
                              Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João
                              Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.)           TEXTO 1: PARA
                              PROVA




“Chegamos assim à evidência de uma «visão do
  mundo» construída a partir de um «modelo de
  mundo», com raízes no INCONSCIENTE DA
  SOCIEDADE MEDIEVAL. ”

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A.
  Gurevitch, por Pedro Lopes A.



            Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                 em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,
                                Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),
                                [200 x 140mm, 396pp.)         TEXTO 1: PARA PROVA




“A tendência unificadora da cultura medieval serve-se do simbolismo
   como forma de submeter todos os dados do quotidiano a um fim
   supremo e transcendental – a ascese do homem no sentido do
   conhecimento de Deus e da salvação da alma”.


Gurevitch afirma: (...)

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch,

   por Pedro Lopes A.



              Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                   em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,
                                              Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),
                                              [200 x 140mm, 396pp.)         TEXTO 1: PARA PROVA




Gurevitch afirma:
“O simbolismo impregna a vida medieval a todos os níveis - da subtil
    exegese teológica e dos ritos de armação dos cavaleiros ao terrível
    auto do anátema, a fé nos milagres e nas bandeiras, à cumplicidade
    mágica entre a coisa e o seu proprietário, à concepção da
    sociedade humana como uma comunidade de vivos e de mortos, à
    ausência de distância perceptível entre o homem e a natureza(...), à
    materialização das essências espirituais (...), etc.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.




                     Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                          em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,
                                               Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),
                                               [200 x 140mm, 396pp.)         TEXTO 1: PARA PROVA




“Uma outra coordenada da maior importância que nos é
    aqui introduzida liga-se com o caráter compósito daquilo
    que designamos por Idade Média. Com efeito, Gurevitch
    não concebe tanto este nível civilizacional enquanto um
    todo            homogêneo,                         mas             como              o        resultado    da
    CONFLUÊNCIA DE DIFERENTES CULTURAS”.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.




                     Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                          em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH,        Aron     I.,   As     Categorias   da     Cultura
                                               Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João
                                               Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.)           TEXTO 1: PARA
                                               PROVA




“Assim, identifica no padrão cultural da Idade Média
    características                        provenientes                      dos            povos              bárbaros
    (sobretudo do norte e centro da Europa, escandinavos e
    germânicos, respectivamente), das civilizações grega e
    latina, às quais se junta o elemento integrador: A
    MATRIZ CRISTÔ.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.




                     Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                          em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH,        Aron     I.,   As     Categorias   da     Cultura
                                                  Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João
                                                  Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.)           TEXTO 1: PARA
                                                  PROVA




“Assim, Importa notar que o destaque dado às culturas nórdicas,
    germânicas e bárbaras, em detrimento da componente mediterrânica
    greco-latina, assumido pelo autor no prólogo, serve o propósito mais
    amplo de destacar aspectos culturológicos que se manifestaram
    sobretudo no domínio popular, com especial incidência para os
    camponeses que constituíam o imenso “terceiro Estado”, e que, pelas
    suas rotinas agrícolas e de pastoreio, se encontravam numa
    plataforma de costumes idêntica à que haviam ocupado os povos
    bárbaros”.
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.


                        Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                             em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH,        Aron     I.,   As     Categorias   da     Cultura
                                               Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João
                                               Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.)           TEXTO 1: PARA
                                               PROVA




“Esta estratégia condiciona a estrutura bipartida da análise categorial de
    Gurevitch: em cada capítulo o retrato cultural é gizado a Dois Tempos:


Um primeiro, onde abordará tópicos específicos do quadro de valores e
    concepções da Europa arcaica pré-cristã (recordemos com Gurevitch que
    “durante a Antiguidade, a maior parte dos povos da Europa eram ainda
    bárbaros), fundamentado sobretudo em documentos relativos à cultura
    escandinava da Alta Idade Média,


Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.




                     Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                          em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,
                                               Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),
                                               [200 x 140mm, 396pp.)         TEXTO 1: PARA PROVA




“Esta estratégia condiciona a estrutura bipartida da análise categorial de
    Gurevitch: em cada capítulo o retrato cultural é gizado a Dois Tempos:


Um segundo momento, destinado a perspectivar as formas de experiência e
    da consciência tal como se viriam a manifestar na Idade Média cristã”.

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.




                     Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                          em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH,        Aron     I.,   As     Categorias   da     Cultura
                                                                Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João
                                                                Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.)           TEXTO 1: PARA
                                                                PROVA




“Por último, será útil fazer notar que logo desde a
      introdução o autor não se exime de contemplar na sua
      análise os aspectos “de classe”: reconhece a pluralidade
      de formas que adquire a visão do mundo nos diferentes
      setores do leque social medievo


Gurevitch afirma: (...)
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.




                             Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                                  em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,
                                                                Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),
                                                                [200 x 140mm, 396pp.)         TEXTO 1: PARA PROVA




Gurevitch afirma: (...) “as categorias culturais não se manifestam do
      mesmo modo, “o cavaleiro e o burguês, o professor da universidade
      e o camponês, não têm uma relação idêntica com a realidade”.


 “Gurevitch enquadra as variações de percepção no contexto do
      legado cultural, sob uma perspectiva evolutiva, procurando apurar a
      origem e transmissão das diversas modalidades de percepção do
      mundo pelos estratos sociais”.
Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.




                             Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                                  em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH,        Aron     I.,   As     Categorias   da     Cultura
                                                                Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João
                                                                Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.)           TEXTO 1: PARA
                                                                PROVA




 “Apesar disto, ressalva, porém, dois fatores que colocam o seu estudo
      num patamar que transcende os condicionamentos inerentes ao
      contexto de classe social:




1º - O CARÁTER ABSTRATO E SOCIO-PSICOLÓGICO da sua
      análise, dispersa por domínios do geral e do universal, presentes no
      coletivo humano

Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.




                             Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                                  em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa,
                                                                Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro),
                                                                [200 x 140mm, 396pp.)         TEXTO 1: PARA PROVA




 2º - como de resto já referimos, a concentração da análise no nível
      profundo do inconsciente, do qual o homem medieval não tinha uma
      noção clara, e que, talvez devido a esse desconhecimento funcional
      e consequente ausência de expressão na ideologia, não se
      SUBMETIA ÀS CONVENÇÕES DE ORDEM SOCIAL”.


Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A.




                             Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                                  em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:
             HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio.
             Lisboa: Ed. Inicio, 1970, p. 111-184


                        IMPÉRIO
                     CAROLÍNGIO




Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
     em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:
             HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio.
             Lisboa: Ed. Inicio, 1970, p. 111-184




Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
     em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:
                     HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio.
                     Lisboa: Ed. Inicio, 1970, p. 111-184.




á Parte do Texto do Império Carolíngio sob o reinado de Carlos
          Magno. Texto: HALPHEN, Louis. , p. 111-184


ANOTAÇÕES EM SALA DE AULA



      Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
           em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
     em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
     em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
     em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
     em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:
          HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio.
          Lisboa: Ed. Inicio, 1970, p. 111-184




             2º TEXTO
   PRA PROVA E SALA DE AULA



Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
     em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Anotações de Sala de AULA:             á Parte do Texto do
                                  Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:
                                  HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

Havia durante todo o século VII, uma clara condução da
POLÍTICA DE CRISTIANIZAÇÃO da região ocidental da Europa,
PEPINO O BREVE, se transforma legítimo detentor da
monarquia Franca em 740. Esta condição lhe permite,
deflagrar em 756 d.C , luta contra os Lombardos.


A luta inicia devido à VONTADE DE ROMA (Papado) em
querer instalar a AUTORIDADE RELIGIOSA CRISTÃ sobre um
terreno que nunca foi na realidade sua propriedade, ou seja,
absorver o território chamado de território de São Pedro,
então reconhecido como seu domínio pela “DOAÇÃO DE
                                                                       PEPINO O BREVE
CONSTANTINO”.


                    Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                         em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Anotações de Sala de AULA:             á Parte do Texto do
                           Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:
                           HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).



Deflagrado Combate contra os
lombardos,           o             Rei
Franco, em 756 d.C., apóia
Roma, atendendo o pedido de
ajuda    do     Papa        Estevão
II, ameaçados de perderem
Roma e territórios próximos,


              Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                   em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Anotações de Sala de AULA:             á Parte do Texto do
                            Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:
                            HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

Esse apoio de Pepino ao Papa é Importante,
pois ele teria reconhecido ao Papa o título de
"Soberano do Patrimônio de São Pedro". O que
faz antecipar de certa forma não concreta, o
contrato direto entre Roma (Papado) e o Reino
Franco.


Porém a liderança centralista baseada no apoio
do Papado romano não existia de fato ainda.
                                                                  PEPINO O BREVE


               Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                    em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Anotações de Sala de AULA:             á Parte do Texto do
                             Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:
                             HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

E Com a morte de Pepino em 768, seus
filhos   Carlos     Magno         e     Carlomano
assumiram o poder. Porém, em 771
Carlomano faleceu, deixando Carlos Magno
reinando sozinho. Diferente do Pai, Carlos
Magno utilizou muito bem a autoridade
clerical, força cristã maior, para impor o
domínio territorial que o pai Pepino Breve
                                                                   CARLOS MAGNO
não utilizou.
                Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                     em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Anotações de Sala de AULA:             á Parte do Texto do
                                 Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:
                                 HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

Pelo fato de seu pai, Pepino o Breve, ter reconhecido ao
Papa o título de "Soberano do Patrimônio de São Pedro”,
fortaleceu-se uma referencia que contraria a lógica
normal da disputa dos homens naquele momento.


Essa região tida como território sagrado pertencente a
Pedro e Paulo, a partir         deste momento passa a
representar mais que a dignidade terrestre da nobreza,
ou seja, ao se sentenciar que a autoridade divina pode
                                                                      CARLOS MAGNO
governar a autoridade terrestre, estabelece-se uma nova
lógica de poderes terrestres.
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                        em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
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                                Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:
                                HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

Nesse contexto o Papa Leão III viu a oportunidade de
consagrar Carlos Magno o Imperador dos Cristãos (800),
porém não o sagra utilizando a tradição exigida, ou seja, sem
uma cerimônia oficial e vincula sua autoridade papal
diretamente a Deus, e indiretamente submete a autoridade
de Carlos Magno sob a sua.


O papado depende da organização bélica carolíngia para se
manter, mas vai recorrer retoricamente a esses pontos
religiosos para mudar o contexto do poder existente até
então.
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                        Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:
                        HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

Para     administrar    seu     imenso
império, Carlos Magno retomou o uso
de registros escritos, prática romana
abandonada pelos reinos germânicos.
As ordens imperiais passaram a ser
escritas        em         documentos
chamados Capitulares.

O império foi dividido em distritos
governados         por       condes
(condado), nobres escolhidos para
administrar a justiça e recolher os
impostos.
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                em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
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                              Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:
                              HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

Carlos Magno foi bem sucedido na
utilização do Missi dominice (Recolhia
Impostos para o Império) e dos Yassi
dominice (Vassalos que recolhiam Homens
para o exercito imperial), que antes no
reinado do “Pepino o Breve” não eram
obedientes, mas no caso de Carlos Magno,
de forma excepcional, mantinha seu poder
de   Imperador   diante     dos     condados
adquiridos através da luta armada.
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                      Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:
                      HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

A política de manter as leis e
eleger como Conde, antigos
lideres nobres locais, todos
interessados pelos benefícios
econômicos recebidos e pelo
poder      político, manteve a
unidade do Império Carolíngio,
mas sempre submetidos aos
Missis Dominicis e Vassalos do
Imperador.
         Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
              em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
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                       Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:
                       HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).



Essa    estratégia   mais   a
cerimônia de fidelidade que
apesar de nem sempre ser
respeitada, foi a forma mais
eficiente de incluir um povo
estrangeiro       a    querer
submeter-se ao império , que
era antes de tudo dominado
por força bélica.


          Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
               em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Anotações de Sala de AULA:             á Parte do Texto do
                             Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto:
                             HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO).

Concluindo observa-se que por mais que o
autor apresente o cotidiano político
fragmentado e instituído por lógicas que não
são lógicas perpetuas, que se voltam para a
ideia de que o discurso religioso transformou
Carlos Magno em unanimidade política sem
contestação dentro do Império, não se
configura como uma verdade absoluta.

Fica claro que o controle administrativo do
império era sempre mantido pela lei e pelo
jogo político de poder existente, uma
dinâmica, na qual este povo dominado não
teria poder de fato, mas um típico poder
simbólico.

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Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio.   Texto:
                HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
                Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.




                3º TEXTO
Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
     Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.

                    2º Seminário
                     PRA PROVA E SALA DE AULA




   Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
        em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
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Carlos


                                                                       Bernardo
                                                 Pepino
                                                                      Itália (813)
Pepino o                 Carlos
 Breve                   Magno                                         Lotário I
                                                                         Itália

                                                                      Pepino da
                                                                      Aquitania
                                               Luis o Pio
                                                                        Luis o
                                                                      Germanico

                                                                      Carlos II o
                                                                        Calvo
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Carlos Magno e o Império
                                               Carolíngio
O ESTABELECIMENTO DE UM IMPÉRIO UNITÁTRIO
O reinado de Carlos Magno acabará no equivoco, pois em
 806 o imperador procedera à distribuição de seus
 estados pelos seus filhos sem sequer fazer à menor
 alusão ao fato de que dividindo o império pelos filhos, o
 que era uma tradição, estava assim de uma forma não
 deliberada pondo em risco a UNIDADE do IMPÉRIO.


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              em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio.         Texto:
                       HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
                       Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.




O ESTABELECIMENTO DE UM IMPÉRIO UNITÁTRIO
Porém    só    com       a     morte        de     dois      de       seus     filhos
 legítimos,      permitira         salvaguardar             a        unidade      do
 império, cuja coroa fora transmitida ao filho mais

 novo,   Luis-o-Pio, pelas mãos do velho imperador.


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               em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio.   Texto:
                        HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
                        Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.


I. A PROCURA DA UNIDADE

Com efeito, o programa do novo reinado afirma-se logo desde o
  inicio no próprio protocolo emitido pela chancelaria imperial.
  Luis-o-Pio elimina imediatamente tudo o que acentua a
  laboriosa justa posição de território e dignidades de que saiu
  o império.




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Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio.   Texto:
                              HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
                              Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.


 A RELIGIÃO


Nesta primeira reforma já vemos a vontade do soberano
   querer fazer passar a frente das diversidades étnicas e
   das tradições próprias de cada uma das partes
   componentes     do   império,   àquilo   que   constitui   a
   característica comum e que segundo ele deve garantir a
   unidade:


A religião deve ser o seu triunfo. Aos reis que governa sobre
   este ou aquele grupo étnico sobre põem-se um
   imperador reinando sobre o povo cristão.



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Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio.   Texto:
                           HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
                           Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.


II. PROGRAMA RELIGIOSO DO NOVO GOVERNO

Desde o começo do reinado se lançou mão
  a tudo para reforçar o caráter religioso
  desse império. Na Aquitânia onde se
  iniciara, antes da morte do pai, na arte de
  reinar, Luis o Pio entrega-se com toda
  força de sua fé a reforma dos mosteiros
  sobre a inspiração de um Santo homem
  que fizera seus conselheiros intimo:

  Bento, Abade de Aniana.

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Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio.   Texto:
                          HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
                          Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.


II. PROGRAMA RELIGIOSO DO NOVO GOVERNO


A sua subida ao trono do Império arrasta imediatamente uma mudança de
  atmosfera. Ao mesmo tempo em que persegue em Aix-La-Chapelle os
  elementos perturbadores. Mas não foi só a vida da corte que sofreu alterações:
  o pessoal de confiança de Carlos Magno foi substituído por homens em
  comunhão e enquanto no tempo de Carlos Magno a igreja apareceria como que
  incorporada no estado, o novo regime propõe-se visivelmente desde o principio
  fazer predominar o pensamento da igreja sobre a razão do estado. Neste
  programa de ação cristã estão resumidos no seu essencial os pontos de vista
  de Luis-o-Pio em relação ao governo do império.


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Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio.   Texto:
                                 HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
                                 Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.


 II. PROGRAMA RELIGIOSO DO NOVO GOVERNO

Ele próprio com seus conselheiros prepara os textos
   orgânicos que visam realizar em conjunto aquilo que
   ele chama uma “reforma na Santa igreja de Deus”.
   Submetidos a apreciação dos membros do clero
   reunidos em um único é grande concilio que delibera
   dois textos corrigidos e promulgados pelo imperador.


Um deles que visa os cônegos das igrejas catedrais a um
   estatuto aplicável uniformemente a todo império e que
   os    limitando   a    vida     em    comum     e      a
   clausura, submetem-nos a uma regra decalcada dos
   monges beneditinos.


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Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio.   Texto:
                           HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
                           Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.


II. PROGRAMA RELIGIOSO DO NOVO GOVERNO

. Uma comissão de monges de abades, a cabeça da qual figura nomeadamente
  Bento de Aniana depõem sobre os meios de combater o relaxamento da vida
  monástica, de dissipar as duvidas que a interpretação da regra beneditina possa
  fazer nascer e sobre a necessidade de elaborar um texto rígido, aplicável
  uniformemente a todo império e que Luis-o-pio promulga.


Eram, numa palavra, o retorno as regras de vida, mas conforme ao próprio ideal da
  igreja com as quais se contava para servirem de exemplo a toda sociedade. A
  igreja e a religião são assim as pedras angulares do novo edifício que se
  pretende construir.

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Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio.   Texto:
                              HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
                              Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.


 IV. A RESTAURAÇÃO DO PODER PONTIFICAL

O novo papa Estevão IV não hesitou em dirigir-se a Gália
   para se encontrar com Luis-o-Piu. O sumo pontífice
   procedeu a uma nova coroação e a sagração do
   imperador, assim como de Irmengarda sua esposa.


Chegava se, portanto a mesma situação de que no tempo
   em que o papado e a realeza franca, tendo
   necessidade um do outro, se auxiliavam mutuamente.
   Assim o papado que vivera dominado por Carlos
   Magno, retomava a independência política necessária
   a sua restauração ao mesmo tempo em que a igreja
   em geral.



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                      em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio.   Texto:
                         HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
                         Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.


V. O ACTO DE 817

Luis-o-Pio atreve-se em julho de 817
  atacar as tradições francas publicado
  um novo ato de importância, mas
  considerável,      decide       em       plena
  tranqüilidade de espírito a sorte futura
  de seus estados e sua eventual partilha
  entre seus três filhos “de acordo com o
  uso ancestral, Luiz revelou subitamente
  seus projetos”.

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                 em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio.   Texto:
                            HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
                            Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.


V. O ACTO DE 817
O conjunto dessas medidas forma como se vê
  um todo coerente que, por uma iniciativa
  audaciosa    só    conserva     dos    costumes
  tradicionais do reino franco um mínimo
  indispensável para acalmar, até certo ponto
  os apetites daqueles a quem o novo regime
  trás mais desvantagens e que concedendo
  algumas satisfações de prestigio, proclama e
  consolida a unidade do império do qual Luis
  e o seu filho Lotario são constituídos
  guardiões.

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                    em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio.   Texto:
                           HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
                           Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.


VI. O IDEAL DE UNIDADE CRISTÃ


O impetuoso arcebispo de Leão, Agobardo, numa carta que então lhe dirigiu,
  exprimiu o desejo de unificação do direito em vigor no império pela aplicação
  uniforme a todos de um único código, Luis-o-Pio se entrega, em certa medida, a
  obra de unificação jurídica desejada, através da promulgação de vários
  capitulares cujo objeto é inserir, nos diversos códigos em vigor.


Todos se baterão a favor ou contra a unidade do império e evocarão sempre a
  grande idéia da unidade cristã, da unidade da fé, que constitui segundo se
  pensa então, a base solida do império.


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Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio.           Texto:
                             HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
                             Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.


 A OPOSIÇÃO AO NOVO REGIME E A PENITÊNCIA DE ATTIGNY - I A REVOLTA DE BERNARDO DE ITÁLIA



A revolução política de 817 causa um movimento contrário; Bernardo, o rei da Itália, sobrinho
   do imperador, provavelmente induzido por uma multidão de descontentes cria uma revolta,
   mas Bernardo foi derrotado.


Em uma assembléia geral realizada em outubro em Thionville ele reforça o ato de 817 que se
   mantém como estrutura política do império. Logo depois Luis-o-Pio tenta apagar os
   vestígios de discórdias anteriores, incluindo anistia a favor dos que tomaram parte no
   levantamento de Bernardo na Itália.


O imperador ainda mantinha a idéia de que somente uma submissão sem reserva a todos os
   princípios da religião e às exigências da humildade cristã poderia assegurar a salvação do
   império e a igreja acaba por assumir um lugar preponderante na vida do estado.

                Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                     em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio.          Texto:
                              HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
                              Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.


 CAPÍTULO III - A REVIRAVOLTA DO GOVERNO IMPERIAL DE 822 A 829


Em 3/10/818 morre a primeira esposa do imperador, Irmengarda. Em fev/819 casa-se como a
   bela Judite, que da à luz a Carlos, o calvo, em 13 de junho de 823, um problema que podia
   entravar a aplicação do estatuto de 817; desta forma Lotário foi habilmente convidado para
   ser padrinho do recém-nascido. Luis-o-Pio manda seu filho Lotário, em 823 para
   Itália, para reinar na região. Na mesma época, em cerimônia puramente protocolar foi
   solenemente sagrado imperador por Pascoal I.


Em abril de 823 Lotário começa a intervir no estado pontifical. Com a morte do Papa Pascoal
   I, Eugênio II assume seu lugar e promulga o ato de 824 regulando as relações de poder
   entre o imperador e o papa. É exigido a todos os súbditos do papa um juramento de
   fidelidade ao imperador.



                Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura
                     em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio.          Texto:
                             HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
                             Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.


 CAPÍTULO III - A REVIRAVOLTA DO GOVERNO IMPERIAL DE 822 A 829

surge uma facção do lado de Lotário, jogo de influências de pessoas ligadas a ele, inclusive
   com a imperatriz Judite. Em 826 rebenta uma revolta contra a autoridade franca.
   Bernardo, conde de Barcelona e da marca de Espanha em 824, afilhado do imperador Luis
   o Pio, e por ele erigido conde, defende o império vencendo a revolta e isso provavelmente
   gerou ciúmes.


O grupo de Lotário não se calou anti os acontecimentos, sobretudo Wala. Redobram as
   críticas ao imperador acusando-o de usurpar os direitos e os bens da Igreja, reclama-se
   tanto de reformas e o imperador acaba por dar ouvido a estas reclamações e ordenou a
   realização de quatro grandes sínodos Esta insistência é uma alusão direta às intrigas que
   estão se desenrolando na corte e às mudanças de pessoal no governo. Isto mostra a
   atmosfera de combate que já se vivia no império.


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                     em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio.   Texto:
                          HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed.
                          Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.

CAPITULO IV - A REVOLTA DOS FILHOS E O GOLPE DE ESTADO DE LOTÁRIO - I. A EM QUEDA
DESGRAÇA DE LOTÁRIO E A NOMEAÇÃO DO CONDE BERNARDO PARA O POSTO DE
CAMAREIRO (829)

Farto de ser dominado pelo grupo de Lotário, o imperador Luis-o-pio, toma
  medidas enérgicas, sentindo-se fortalecido, envia seu filho Lotário de
  novo para a Itália, e chama o conde de Barcelona Bernardo, para
  ocupar um alto posto na corte.


Dando continuidade as mudanças o Imperador atribuiu a Carlos, seu filho
  mais novo com Judite, a região da Récia, a Alsácia e uma parte da
  Borgonha. Todas essas medidas causaram bastante insatisfação e
  suspeitas as decisões tomadas.


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                             Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.

 CAPITULO IV - A REVOLTA DOS FILHOS E O GOLPE DE ESTADO DE LOTÁRIO - I. A EM QUEDA
 DESGRAÇA DE LOTÁRIO E A NOMEAÇÃO DO CONDE BERNARDO PARA O POSTO DE
 CAMAREIRO (829)


O envio de Lotário para a Itália, e a nomeação do conde
   Bernardo para um dos mais importantes da corte e
   ainda o afastamento de todos aqueles que até então
   tinha tido voz ativa no conselho do governo, e a frente
   dos quais se encontrava o abade de Corbia, Wala,
   substituindo-os por pessoas da confiança da imperatriz
   ou de Bernardo gerou uma campanha negativa contra
   Luis o Pio, conduzida a partir de então, dando mostras
   que as pessoas atingidas não estavam dispostas a
   ceder.



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II. A REVOLTA DE 830

A causa imediata da revolta de 830
  foi o descontentamento do povo
  pelo envio de tropas a Bretanha.
  Os conspiradores descontentes
  com   o     reinado,     colocaram-se
  imediatamente como libertadores
  do imperador e dos seus filhos, no
  objetivo de livrá-los dos supostos
  traidores, Bernardo e Judite.

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II. A REVOLTA DE 830


Luis-o-pio encontra-se em Rennes, Judite e Bernardo ameaçados de morte
  refugiam-se. Os conspiradores fazem pressão sobre Judite para obter de Luis-
  o-pio uma renuncia espontânea ao trono e uma retirada piedosa para um
  mosteiro. Luis o Pio renuncia, Judite é obrigada a tomar os véus.


Em presença de Lotário, Luis-o-pio assume o compromisso de partir. Lotário foi
  restabelecido na plenitude de suas atribuições de imperador associado e o seu
  nome passou de novo a figurar ao lado do de seu pai no protocolo dos atos
  oficiais.


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 II. A REVOLTA DE 830

Luis-o-pio cedera pela força, entrou em contato com seus outros dois filhos Pepino
  e Luis, ás escondidas, em uma assembléia geral em 830, numa atmosfera de
  combate, Luis-o-pio, para surpresa de todos vinga-se dos que o traíram.


Este evento e as sansões efetivadas pelo imperador lançam o descontentamento
  entre os partidários de Lotário, que fica inseguro. Luis-o-pio o convoca, também
  inesperadamente. Lotário, perturbado, não ousa escapar e decide resignar-se
  ao pai. Em assembléia no dia 02 de fevereiro de 831, Luis-o-Pio restabelece
  sua primitiva dignidade. Lotário reconhecido cúmplice é afastado do poder e
  volta para o reino da Itália subjugado.


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II. A REVOLTA DE 830
Luis   o     Pio    Estabelece     novamente      a
   repartição         dos        territórios     do
   Império,        respaldado     pelo    ato    de
   816, (Carlos Magno), em três partes
   iguais entre os três filhos em que ainda
   confia;


Pepino, Luis e Carlos o calvo,


Mantendo-se         como    Imperador      máximo
   enquanto ele for vivo.

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                         Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.


II. A REVOLTA DE 833

A partir de 831, Pepino se rebela novamente com os irmãos, mas Luis-o-
  pio destrói a manobra de seu filho Luis da Baviera volta-se em seguida
  para Pepino, domina-o e manda-o para a prisão, que logo depois foge e
  passa a conviver com seus outros irmãos tramando a rebelião.


Pressionado por ter cometido perjuro, Luis-o-pio, sofre um golpe de
  mestre de Lotário que leva o sumo pontífice Gregório IV, influenciado
  pela causa rebelde, de defender a paz da cristandade e ficar contra o
  Imperador.

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 II. A REVOLTA DE 833 - V. O CAMPO DA MENTIRA E A USURPAÇÃO DE LOTÁRIO



Em 24 de junho 833, Luis-o-pio prestes a iniciar a
   batalha contra seus filhos, recebe a visita do
   pontífice, manobra esta com interesse de incitar
   um   processo     de   deserção   no   partido   do
   imperador, que funcionou, fazendo de Luis-o-pio
   um imperador solitário, sem apoio.


A sua própria vida não estava em segurança, sem
   rendeu aos filhos, pediu piedade. Lotário como
   seu herdeiro, Perdoa o pai e envia Judite para a
   Baviera e se torna a autoridade imperial.




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                           Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.


II. A REVOLTA DE 833 - CAPÍTULO V – A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO E O FIM DO REINADO



I. DESENTENDIMENTO NO CAMPO DOS VENCEDORES


O desentendimento entre os filhos se inicia com a consolidação dos
  resultados obtidos do ato que depôs o poder de Luís-o-Pio, afinal, de
  acordo com o Regime de 817, caso o rei desaparecesse, quem
  assumiria o trono seria o filho mais velho, Lotário.


Seus irmãos, porém, não concordaram separando-os. Porém o Imperador
  deposto permaneceu com Lotário.

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II. A REVOLTA DE 833 - CAPÍTULO V – A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO E O FIM DO REINADO




II. A PENITÊNCIA DE SOISSONS (833)


Em outubro de 833, os “bispos resolveram ir
  <<adverti-lo dos seus pecados, a fim de o
  levarem a tomar uma decisão firme com
  vista à sua salvação>>”¹. O Imperador
  deposto então decide se reconciliar com
  seu   filho   Lotário    e    fazer   penitência
  publicamente.


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                           Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.


CAPÍTULO V – A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO E O FIM DO REINADO


III. A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO


A intenção de Lotário era de que a renuncia de seu pai fosse vista como um ato
  espontâneo, mas como não foi voluntário e sim forçada, isso intenção não
  ocorreu. Pepino da Aquitânia e Luís da Baviera demonstram-se descontentes,
  sobretudo com os maus tratos infligidos ao pai. Unem-se, portanto contra
  Lotário com o objetivo de vingar a honra do pai, libertando-o em 834, e no dia
  seguinte, 1 de março de 834, Luis o Pio obteve dos bispos a absolvição dos
  seus pecados e o regresso à comunhão dos fiéis, sendo restaurado seu poder
  imperial.

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CAPÍTULO V – A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO E O FIM DO REINADO



III. A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO


No    entanto,   Lotário       e    seus   partidários
     tentam, em um ato desesperado, impedir
     a restauração do poder de seu pai. No
     mês de agosto, porém, tropas lideradas
     por   Luís-o-Pio      o       encurrala,   acaba
     cedendo, implorando por perdão, jurando
     obediência e comprometendo-se a voltar
     para a Itália na qualidade de simples rei.



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CAPÍTULO V – A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO E O FIM DO REINADO


IV. AS REPRESÁLIAS


Muitos problemas foram levantados, aos quais o sábio abade Raban Maur, em
  opúsculo enviado ao imperador condenava em nome da religião a conduta dos
  filhos e os juízos feitos de forma temerária.


Percebe-se, contudo, que estas medidas de represália em nada contribuíram para
  fortalecer a posição pessoal do imperador, pelo contrário, percebe-se que ele
  perdeu a confiança em algumas regiões.



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                              Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.


V. AS ÚLTIMAS REGULAMENTAÇÕES SUCESSÓRIAS E A MORTE LUÍS-O-PIO (837-840

Mesmo em meio a este cenário, a preocupação com a regulamentação quanto à partilha
   territorial em especial porque queria assegurar uma herança ao seu filho mais novo, Carlos
   II, o Calvo. A Luis deixou somente o reino da Baviera.


Pepino, enfraquecido por uma doença, morre em dezembro de 838. Lotário novamente pede
   perdão ao pai e, portanto, o território foi dividido em duas partes iguais entre Lotário e
   Carlos. E embora tivessem feito um acordo de ajudar-se mutuamente, não demorou muito
   para que o Império se afundasse em anarquia e guerras civis.


Em 20 de junho de 840 imperador morre, porém longe do ideal de paz e de concórdia tão
   elogiado no começo do reinado.




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Alguns MAPAS
                            Tratado de Verdun




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Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio.   Texto:
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                      Inicio, 1970, 1955, p. 203-270.


II. A REVOLTA DE 833




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Retrospectiva
                                  Dinastia Merovíngia (478-751)

Meroveu (447 – 458):
União com os Romanos Contra os Hunos e outros Povos Império
Romano – Juliano (361-363)
Clóvis (481 – 511):
Unificação da Monarquia
Terras da França Atual
Reis Indolentes:
Entregam governo para auxiliares
“Mordomos do Paço”
                                                        Clóvis          Merove
                                                                        u
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Retrospectiva
                                       de Merovíngios para Carolíngios


Carlos Martel (717 – 741):
Vence os árabes na Batalha de Poitiers (732)
Pepino, o Breve (741 – 768):
Vence Lombardos no Norte da Itália
Acordo com o Papa:
Patrimônio de São Pedro (Apoio do Papa para
 destronar Childerico III - 743 – 751)
Coroado Rei dos Francos
Dinastia Carolíngia

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Carolíngios
Morte de Pepino, o Breve (768)
Divisão do Reino:
        Carlos Magno e Carlomano


Carlos Magno (771- 814):


Governa Sozinho
Sagrado Imperador dos Cristãos (800)
Governa em todas as partes do Reino para evitar invasão de outros povos
Bárbaros
Expansão: excelente exército
Doação de terras

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Carolíngios

Novas terras conquistadas, são entregues para os principais soldados ou feito
acordos com os grandes proprietários (Sociedade Vassálica).


Administração:


Centralização do Poder
Condados, Ducados, Marcas
Sociedade Vassálica
Missi Dominici (Emissários do Senhor)
Feiras para integrar o comércio europeu


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Carolíngios


Renascimento Carolíngio:
Incentiva educação e cultura clássica (Greco-Romana)
Artes e Letras
Incentivo a Instrução: Escolas com o apoio da Igreja
Forma uma corte com os principais sábios da época
Incentivo a formação de Preceptores
Monges Copistas
Canto Gregoriano
Modelos clássicos na Arquitetura



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Carolíngios

Morte de Carlos Magno (814)
Luís, o Piedoso (814 - 840)
Poder centralizado começa a ruir
Igreja interfere na administração do Reino
Após sua morte guerra e divisão do Império
Tratado de Verdun (843):
Luís, o Germânico: Parte Oriental da França e Germânia
Lotário: Lotaríngia (Região Central)
Carlos II, o Calvo: França Ocidental
Morte de Lotário: nova divisão


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Para prova Claudia Bovo

  • 1. Prova Medieval I Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 2. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA “Categorias da Cultura Medieval”, de Aron Gurevitch, rotulado como “clássico” da historiografia medieval, um dos estudos importantes que mais contribuíram para perspectivar de um modo diferente e, porque não dizer, revolucionário, a Idade Média*. Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 3. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA Observação importante, Pedro Lopes A. “Um dos estudos importantes que mais contribuíram para perspectivar de um modo diferente a “Idade Média”. Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 4. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA Porque, o livro “As Categorias da Cultura Medieval” é importante? Porquê é um estudo que contribuiu MUITO para SE TER uma nova perspectiva, apontando para um olhar, historiográfico, da GUREVITCH, Aron I Idade Média diferenciado. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 5. AS CATEGORIAS DA CULTURA MEDIEVAL : CITAÇÃO DO AUTOR TEXTO 1: PARA PROVA Gurevitch afirma: (...) “(...) Desde o inicio uma apreciação crítica e pejorativa: ela conserva ainda hoje essa conotação”. “Não qualificamos nós, em certas ocasiões, de medievais certos estados de atraso mental de incultura ou de ilegalidade?”. Fonte: R GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 . Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 6. Movimento Iluminista á Parte do Texto do GUREVITCH SALA DE AULA RECORTE CONTEXTUAL á Parte do Texto do GUREVITCH SALA DE AULA Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 7. Movimento Iluminista á Parte do Texto do GUREVITCH SALA DE AULA Renovatio Renascimento Reformare Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 8. Construção Científica da História á Parte do Texto do GUREVITCH SALA DE AULA • O estudo da História sempre Busca da Identidade Contemporânea. Correntes historiográficas determinam a quem estão comprometidos os autores. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 9. O que é o Iluminismo? Emanuel Kant SALA DE AULA • Segundo ele o Período iluminista, não é fruto de uma e exclusiva potencia lógica, mas é também fruto de escolhas lógicas desprovidas de sensação, desejo, vontade, mas o movimento iluminista de uma maneira geral Desqualificou a Idade Média. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 10. Construção Científica da História á Parte do Texto do GUREVITCH SALA DE AULA • Na visão medieval só existe liberdade e igualdade dentro de uma perspectiva de obediência e hierarquia. Até o século XIX a história foi instrumento ideológico. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 11. Construção Científica da História á Parte do Texto do GUREVITCH SALA DE AULA • O surgimento de uma consciência da produção histórica construtiva e merecedora de uma nova investigação desprovida da justificação de seus atos, provoca a revisão de toda história, onde de fato, institui-se uma definição da compreensão da periodização tradicional da história, que propôs a idéia do conhecimento da idade média, como a idade das trevas e nascimento das nações e do ocidente. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 12. Construção Científica da História á Parte do Texto do GUREVITCH SALA DE AULA • O século XIX é o momento da construção científica da história. É onde a epistemologia da história se diferencia do vivido e da experiência do passado. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 13. Construção Científica da História á Parte do Texto do GUREVITCH Critérios, Fontes Oficiais, na Busca Critérios, Fontes Oficiais na Busca da Verdade Neutra da Verdade Neutra Posição da Singularidade Menos Posição Generalista Estruturalista Estruturalista Não se Universaliza a História Generalizada História Universal Regionalização História Nacional Idade Média influenciada pelo Idade Média influenciada pelo século XIX século XIX Origem Idade Média do Estado Origem Idade Média definida pela bélico Centralizado e Organizado identidade Nacional Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 14. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA DE VOLTA AO TEXTO GUREVITCH Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 15. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA “Gurevitch oferece-nos uma radiografia detalhada e transversal do patrimônio mental coletivo da Europa medieval, num vaivém constante entre as teses mais abstratas e as manifestações particulares que as corroboram, processo que possibilita estabelecer relações entre as idéias e os fatos, donde resulta um quadro complexo e holístico das categorias mentais da Idade Média, (...). Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 16. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA a Introdução começa por denunciar os preconceitos falaciosos gerados em redor da Idade Média, colocando em destaque a conotação pejorativa atribuída à expressão «medium aevum» (idade do meio, ponto intermédio entre dois períodos de superior esplendor). Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 17. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA É interessante que Gurevitch identifique na necessidade de ascensão de uma nova classe social – a burguesia –, a gênese do amplo movimento de mitificação da Idade Média, processo de degradação e rebaixamento ideológico que visava justificar a primazia que a burguesia disputava então com a nobreza, através da desvalorização da feudalidade (são-nos fornecidos como referência cronológica para esta fase os séculos XVII e XVIII3). Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 18. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA Contra uma visão parcial e tendenciosa, somos convidados a assumir uma leitura dos fatos mais científica do que emotiva, processo que abre a possibilidade de compreensão, no plano intelectual, do sistema de valores medieval. Para isso, Gurevitch demarca-se de uma abordagem dogmática deste período, refutando a priori a tese da «selvajaria» e do «atraso mental» da Idade Média, propondo antes uma análise baseada em “critérios que lhe convêm, estudá-lo [o passado] de forma imanente, procurar descobrir a sua estrutura interna própria, evitando impor-lhe os nossos juízos de valor modernos”. Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 19. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA PRÁTICA TEORIA Aliando a prática à teoria, Gurevitch revisita então certo número de conceitos operacionais cuja interpretação moderna adulteraria a reflexão a que nos propomos acerca da IDADE MÉDIA. Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 20. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA Torna-se absolutamente necessário expor o sistema de intenções que Gurevitch investe na expressão «CULTURA MEDIEVAL», para assim chegar à compreensão do caráter congregador e universal que define a cultura da Idade Média. Justificando o título e o âmbito da obra, Gurevitch afirma: Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 21. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA Gurevitch afirma: “quando aplicada à Idade Média, a própria noção de cultura deve, evidentemente, interpretar-se de forma consideravelmente mais larga do que aquilo que é tradicional fazer-se quando se estuda a cultura dos tempos modernos. A cultura medieval não abrange apenas categorias estéticas e filosóficas (...)”. Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 22. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA Gurevitch afirma: (...) que existe, na base da atividade criadora prática dos homens, uma certa unidade, sem a qual nenhum desses domínios particulares pode ser totalmente compreensível”. Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 23. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA Gurevitch afirma: (...) Semelhante concepção de cultura, englobando todo o cosmos num mesmo projeto centrado na figura de Deus, determina um pensamento holístico, onde as partes não são senão projeção do todo, que transcende e supera a totalidade daquelas (embora se manifeste na descodificação de todas as categorias culturais em análise, esta mundividência torna-se mais explícita quando o autor versa o tópico do microcosmos/macrocosmos): o particular enquanto símbolo do todo sublime, “o eterno no temporário (...) Na mais ínfima partícula estava contido o todo; o microcosmos era, por assim dizer, a réplica do macrocosmos”. Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 24. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA “Chegamos assim à evidência de uma «visão do mundo» construída a partir de um «modelo de mundo», com raízes no INCONSCIENTE DA SOCIEDADE MEDIEVAL. ” Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 25. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA “A tendência unificadora da cultura medieval serve-se do simbolismo como forma de submeter todos os dados do quotidiano a um fim supremo e transcendental – a ascese do homem no sentido do conhecimento de Deus e da salvação da alma”. Gurevitch afirma: (...) Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 26. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA Gurevitch afirma: “O simbolismo impregna a vida medieval a todos os níveis - da subtil exegese teológica e dos ritos de armação dos cavaleiros ao terrível auto do anátema, a fé nos milagres e nas bandeiras, à cumplicidade mágica entre a coisa e o seu proprietário, à concepção da sociedade humana como uma comunidade de vivos e de mortos, à ausência de distância perceptível entre o homem e a natureza(...), à materialização das essências espirituais (...), etc. Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 27. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA “Uma outra coordenada da maior importância que nos é aqui introduzida liga-se com o caráter compósito daquilo que designamos por Idade Média. Com efeito, Gurevitch não concebe tanto este nível civilizacional enquanto um todo homogêneo, mas como o resultado da CONFLUÊNCIA DE DIFERENTES CULTURAS”. Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 28. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA “Assim, identifica no padrão cultural da Idade Média características provenientes dos povos bárbaros (sobretudo do norte e centro da Europa, escandinavos e germânicos, respectivamente), das civilizações grega e latina, às quais se junta o elemento integrador: A MATRIZ CRISTÔ. Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 29. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA “Assim, Importa notar que o destaque dado às culturas nórdicas, germânicas e bárbaras, em detrimento da componente mediterrânica greco-latina, assumido pelo autor no prólogo, serve o propósito mais amplo de destacar aspectos culturológicos que se manifestaram sobretudo no domínio popular, com especial incidência para os camponeses que constituíam o imenso “terceiro Estado”, e que, pelas suas rotinas agrícolas e de pastoreio, se encontravam numa plataforma de costumes idêntica à que haviam ocupado os povos bárbaros”. Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 30. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA “Esta estratégia condiciona a estrutura bipartida da análise categorial de Gurevitch: em cada capítulo o retrato cultural é gizado a Dois Tempos: Um primeiro, onde abordará tópicos específicos do quadro de valores e concepções da Europa arcaica pré-cristã (recordemos com Gurevitch que “durante a Antiguidade, a maior parte dos povos da Europa eram ainda bárbaros), fundamentado sobretudo em documentos relativos à cultura escandinava da Alta Idade Média, Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 31. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA “Esta estratégia condiciona a estrutura bipartida da análise categorial de Gurevitch: em cada capítulo o retrato cultural é gizado a Dois Tempos: Um segundo momento, destinado a perspectivar as formas de experiência e da consciência tal como se viriam a manifestar na Idade Média cristã”. Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 32. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA “Por último, será útil fazer notar que logo desde a introdução o autor não se exime de contemplar na sua análise os aspectos “de classe”: reconhece a pluralidade de formas que adquire a visão do mundo nos diferentes setores do leque social medievo Gurevitch afirma: (...) Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 33. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA Gurevitch afirma: (...) “as categorias culturais não se manifestam do mesmo modo, “o cavaleiro e o burguês, o professor da universidade e o camponês, não têm uma relação idêntica com a realidade”. “Gurevitch enquadra as variações de percepção no contexto do legado cultural, sob uma perspectiva evolutiva, procurando apurar a origem e transmissão das diversas modalidades de percepção do mundo pelos estratos sociais”. Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 34. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA “Apesar disto, ressalva, porém, dois fatores que colocam o seu estudo num patamar que transcende os condicionamentos inerentes ao contexto de classe social: 1º - O CARÁTER ABSTRATO E SOCIO-PSICOLÓGICO da sua análise, dispersa por domínios do geral e do universal, presentes no coletivo humano Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 35. GUREVITCH, Aron I., As Categorias da Cultura Medieval, Lisboa, Caminho, imp. 1991 (tradução do francês por João Gouveia Monteiro), [200 x 140mm, 396pp.) TEXTO 1: PARA PROVA 2º - como de resto já referimos, a concentração da análise no nível profundo do inconsciente, do qual o homem medieval não tinha uma noção clara, e que, talvez devido a esse desconhecimento funcional e consequente ausência de expressão na ideologia, não se SUBMETIA ÀS CONVENÇÕES DE ORDEM SOCIAL”. Fonte: Relatório crítico da leitura de “Categorias da Cultura Medieval”, de A. Gurevitch, por Pedro Lopes A. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 36. Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Lisboa: Ed. Inicio, 1970, p. 111-184 IMPÉRIO CAROLÍNGIO Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 37. Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Lisboa: Ed. Inicio, 1970, p. 111-184 Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 38. Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Lisboa: Ed. Inicio, 1970, p. 111-184. á Parte do Texto do Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto: HALPHEN, Louis. , p. 111-184 ANOTAÇÕES EM SALA DE AULA Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 39. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 40. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 41. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 42. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 43. Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Lisboa: Ed. Inicio, 1970, p. 111-184 2º TEXTO PRA PROVA E SALA DE AULA Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 44. Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto: HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO). Havia durante todo o século VII, uma clara condução da POLÍTICA DE CRISTIANIZAÇÃO da região ocidental da Europa, PEPINO O BREVE, se transforma legítimo detentor da monarquia Franca em 740. Esta condição lhe permite, deflagrar em 756 d.C , luta contra os Lombardos. A luta inicia devido à VONTADE DE ROMA (Papado) em querer instalar a AUTORIDADE RELIGIOSA CRISTÃ sobre um terreno que nunca foi na realidade sua propriedade, ou seja, absorver o território chamado de território de São Pedro, então reconhecido como seu domínio pela “DOAÇÃO DE PEPINO O BREVE CONSTANTINO”. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 45. Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto: HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO). Deflagrado Combate contra os lombardos, o Rei Franco, em 756 d.C., apóia Roma, atendendo o pedido de ajuda do Papa Estevão II, ameaçados de perderem Roma e territórios próximos, Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 46. Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto: HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO). Esse apoio de Pepino ao Papa é Importante, pois ele teria reconhecido ao Papa o título de "Soberano do Patrimônio de São Pedro". O que faz antecipar de certa forma não concreta, o contrato direto entre Roma (Papado) e o Reino Franco. Porém a liderança centralista baseada no apoio do Papado romano não existia de fato ainda. PEPINO O BREVE Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 47. Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto: HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO). E Com a morte de Pepino em 768, seus filhos Carlos Magno e Carlomano assumiram o poder. Porém, em 771 Carlomano faleceu, deixando Carlos Magno reinando sozinho. Diferente do Pai, Carlos Magno utilizou muito bem a autoridade clerical, força cristã maior, para impor o domínio territorial que o pai Pepino Breve CARLOS MAGNO não utilizou. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 48. Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto: HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO). Pelo fato de seu pai, Pepino o Breve, ter reconhecido ao Papa o título de "Soberano do Patrimônio de São Pedro”, fortaleceu-se uma referencia que contraria a lógica normal da disputa dos homens naquele momento. Essa região tida como território sagrado pertencente a Pedro e Paulo, a partir deste momento passa a representar mais que a dignidade terrestre da nobreza, ou seja, ao se sentenciar que a autoridade divina pode CARLOS MAGNO governar a autoridade terrestre, estabelece-se uma nova lógica de poderes terrestres. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 49. Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto: HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO). Nesse contexto o Papa Leão III viu a oportunidade de consagrar Carlos Magno o Imperador dos Cristãos (800), porém não o sagra utilizando a tradição exigida, ou seja, sem uma cerimônia oficial e vincula sua autoridade papal diretamente a Deus, e indiretamente submete a autoridade de Carlos Magno sob a sua. O papado depende da organização bélica carolíngia para se manter, mas vai recorrer retoricamente a esses pontos religiosos para mudar o contexto do poder existente até então. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 50. Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto: HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO). Para administrar seu imenso império, Carlos Magno retomou o uso de registros escritos, prática romana abandonada pelos reinos germânicos. As ordens imperiais passaram a ser escritas em documentos chamados Capitulares. O império foi dividido em distritos governados por condes (condado), nobres escolhidos para administrar a justiça e recolher os impostos. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 51. Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto: HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO). Carlos Magno foi bem sucedido na utilização do Missi dominice (Recolhia Impostos para o Império) e dos Yassi dominice (Vassalos que recolhiam Homens para o exercito imperial), que antes no reinado do “Pepino o Breve” não eram obedientes, mas no caso de Carlos Magno, de forma excepcional, mantinha seu poder de Imperador diante dos condados adquiridos através da luta armada. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 52. Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto: HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO). A política de manter as leis e eleger como Conde, antigos lideres nobres locais, todos interessados pelos benefícios econômicos recebidos e pelo poder político, manteve a unidade do Império Carolíngio, mas sempre submetidos aos Missis Dominicis e Vassalos do Imperador. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 53. Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto: HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO). Essa estratégia mais a cerimônia de fidelidade que apesar de nem sempre ser respeitada, foi a forma mais eficiente de incluir um povo estrangeiro a querer submeter-se ao império , que era antes de tudo dominado por força bélica. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 54. Anotações de Sala de AULA: á Parte do Texto do Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno. Texto: HALPHEN, Louis. , p. 111-184. (SEM FUNDAMENTAÇÃO). Concluindo observa-se que por mais que o autor apresente o cotidiano político fragmentado e instituído por lógicas que não são lógicas perpetuas, que se voltam para a ideia de que o discurso religioso transformou Carlos Magno em unanimidade política sem contestação dentro do Império, não se configura como uma verdade absoluta. Fica claro que o controle administrativo do império era sempre mantido pela lei e pelo jogo político de poder existente, uma dinâmica, na qual este povo dominado não teria poder de fato, mas um típico poder simbólico. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 55. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. 3º TEXTO Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. 2º Seminário PRA PROVA E SALA DE AULA Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 56. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 57. Carlos Bernardo Pepino Itália (813) Pepino o Carlos Breve Magno Lotário I Itália Pepino da Aquitania Luis o Pio Luis o Germanico Carlos II o Calvo Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 58. Carlos Magno e o Império Carolíngio O ESTABELECIMENTO DE UM IMPÉRIO UNITÁTRIO O reinado de Carlos Magno acabará no equivoco, pois em 806 o imperador procedera à distribuição de seus estados pelos seus filhos sem sequer fazer à menor alusão ao fato de que dividindo o império pelos filhos, o que era uma tradição, estava assim de uma forma não deliberada pondo em risco a UNIDADE do IMPÉRIO. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 59. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. O ESTABELECIMENTO DE UM IMPÉRIO UNITÁTRIO Porém só com a morte de dois de seus filhos legítimos, permitira salvaguardar a unidade do império, cuja coroa fora transmitida ao filho mais novo, Luis-o-Pio, pelas mãos do velho imperador. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 60. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. I. A PROCURA DA UNIDADE Com efeito, o programa do novo reinado afirma-se logo desde o inicio no próprio protocolo emitido pela chancelaria imperial. Luis-o-Pio elimina imediatamente tudo o que acentua a laboriosa justa posição de território e dignidades de que saiu o império. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I 60
  • 61. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. A RELIGIÃO Nesta primeira reforma já vemos a vontade do soberano querer fazer passar a frente das diversidades étnicas e das tradições próprias de cada uma das partes componentes do império, àquilo que constitui a característica comum e que segundo ele deve garantir a unidade: A religião deve ser o seu triunfo. Aos reis que governa sobre este ou aquele grupo étnico sobre põem-se um imperador reinando sobre o povo cristão. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 62. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. II. PROGRAMA RELIGIOSO DO NOVO GOVERNO Desde o começo do reinado se lançou mão a tudo para reforçar o caráter religioso desse império. Na Aquitânia onde se iniciara, antes da morte do pai, na arte de reinar, Luis o Pio entrega-se com toda força de sua fé a reforma dos mosteiros sobre a inspiração de um Santo homem que fizera seus conselheiros intimo: Bento, Abade de Aniana. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 63. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. II. PROGRAMA RELIGIOSO DO NOVO GOVERNO A sua subida ao trono do Império arrasta imediatamente uma mudança de atmosfera. Ao mesmo tempo em que persegue em Aix-La-Chapelle os elementos perturbadores. Mas não foi só a vida da corte que sofreu alterações: o pessoal de confiança de Carlos Magno foi substituído por homens em comunhão e enquanto no tempo de Carlos Magno a igreja apareceria como que incorporada no estado, o novo regime propõe-se visivelmente desde o principio fazer predominar o pensamento da igreja sobre a razão do estado. Neste programa de ação cristã estão resumidos no seu essencial os pontos de vista de Luis-o-Pio em relação ao governo do império. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 64. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. II. PROGRAMA RELIGIOSO DO NOVO GOVERNO Ele próprio com seus conselheiros prepara os textos orgânicos que visam realizar em conjunto aquilo que ele chama uma “reforma na Santa igreja de Deus”. Submetidos a apreciação dos membros do clero reunidos em um único é grande concilio que delibera dois textos corrigidos e promulgados pelo imperador. Um deles que visa os cônegos das igrejas catedrais a um estatuto aplicável uniformemente a todo império e que os limitando a vida em comum e a clausura, submetem-nos a uma regra decalcada dos monges beneditinos. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 65. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. II. PROGRAMA RELIGIOSO DO NOVO GOVERNO . Uma comissão de monges de abades, a cabeça da qual figura nomeadamente Bento de Aniana depõem sobre os meios de combater o relaxamento da vida monástica, de dissipar as duvidas que a interpretação da regra beneditina possa fazer nascer e sobre a necessidade de elaborar um texto rígido, aplicável uniformemente a todo império e que Luis-o-pio promulga. Eram, numa palavra, o retorno as regras de vida, mas conforme ao próprio ideal da igreja com as quais se contava para servirem de exemplo a toda sociedade. A igreja e a religião são assim as pedras angulares do novo edifício que se pretende construir. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 66. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. IV. A RESTAURAÇÃO DO PODER PONTIFICAL O novo papa Estevão IV não hesitou em dirigir-se a Gália para se encontrar com Luis-o-Piu. O sumo pontífice procedeu a uma nova coroação e a sagração do imperador, assim como de Irmengarda sua esposa. Chegava se, portanto a mesma situação de que no tempo em que o papado e a realeza franca, tendo necessidade um do outro, se auxiliavam mutuamente. Assim o papado que vivera dominado por Carlos Magno, retomava a independência política necessária a sua restauração ao mesmo tempo em que a igreja em geral. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 67. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. V. O ACTO DE 817 Luis-o-Pio atreve-se em julho de 817 atacar as tradições francas publicado um novo ato de importância, mas considerável, decide em plena tranqüilidade de espírito a sorte futura de seus estados e sua eventual partilha entre seus três filhos “de acordo com o uso ancestral, Luiz revelou subitamente seus projetos”. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 68. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. V. O ACTO DE 817 O conjunto dessas medidas forma como se vê um todo coerente que, por uma iniciativa audaciosa só conserva dos costumes tradicionais do reino franco um mínimo indispensável para acalmar, até certo ponto os apetites daqueles a quem o novo regime trás mais desvantagens e que concedendo algumas satisfações de prestigio, proclama e consolida a unidade do império do qual Luis e o seu filho Lotario são constituídos guardiões. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 69. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. VI. O IDEAL DE UNIDADE CRISTÃ O impetuoso arcebispo de Leão, Agobardo, numa carta que então lhe dirigiu, exprimiu o desejo de unificação do direito em vigor no império pela aplicação uniforme a todos de um único código, Luis-o-Pio se entrega, em certa medida, a obra de unificação jurídica desejada, através da promulgação de vários capitulares cujo objeto é inserir, nos diversos códigos em vigor. Todos se baterão a favor ou contra a unidade do império e evocarão sempre a grande idéia da unidade cristã, da unidade da fé, que constitui segundo se pensa então, a base solida do império. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 70. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. A OPOSIÇÃO AO NOVO REGIME E A PENITÊNCIA DE ATTIGNY - I A REVOLTA DE BERNARDO DE ITÁLIA A revolução política de 817 causa um movimento contrário; Bernardo, o rei da Itália, sobrinho do imperador, provavelmente induzido por uma multidão de descontentes cria uma revolta, mas Bernardo foi derrotado. Em uma assembléia geral realizada em outubro em Thionville ele reforça o ato de 817 que se mantém como estrutura política do império. Logo depois Luis-o-Pio tenta apagar os vestígios de discórdias anteriores, incluindo anistia a favor dos que tomaram parte no levantamento de Bernardo na Itália. O imperador ainda mantinha a idéia de que somente uma submissão sem reserva a todos os princípios da religião e às exigências da humildade cristã poderia assegurar a salvação do império e a igreja acaba por assumir um lugar preponderante na vida do estado. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 71. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. CAPÍTULO III - A REVIRAVOLTA DO GOVERNO IMPERIAL DE 822 A 829 Em 3/10/818 morre a primeira esposa do imperador, Irmengarda. Em fev/819 casa-se como a bela Judite, que da à luz a Carlos, o calvo, em 13 de junho de 823, um problema que podia entravar a aplicação do estatuto de 817; desta forma Lotário foi habilmente convidado para ser padrinho do recém-nascido. Luis-o-Pio manda seu filho Lotário, em 823 para Itália, para reinar na região. Na mesma época, em cerimônia puramente protocolar foi solenemente sagrado imperador por Pascoal I. Em abril de 823 Lotário começa a intervir no estado pontifical. Com a morte do Papa Pascoal I, Eugênio II assume seu lugar e promulga o ato de 824 regulando as relações de poder entre o imperador e o papa. É exigido a todos os súbditos do papa um juramento de fidelidade ao imperador. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 72. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. CAPÍTULO III - A REVIRAVOLTA DO GOVERNO IMPERIAL DE 822 A 829 surge uma facção do lado de Lotário, jogo de influências de pessoas ligadas a ele, inclusive com a imperatriz Judite. Em 826 rebenta uma revolta contra a autoridade franca. Bernardo, conde de Barcelona e da marca de Espanha em 824, afilhado do imperador Luis o Pio, e por ele erigido conde, defende o império vencendo a revolta e isso provavelmente gerou ciúmes. O grupo de Lotário não se calou anti os acontecimentos, sobretudo Wala. Redobram as críticas ao imperador acusando-o de usurpar os direitos e os bens da Igreja, reclama-se tanto de reformas e o imperador acaba por dar ouvido a estas reclamações e ordenou a realização de quatro grandes sínodos Esta insistência é uma alusão direta às intrigas que estão se desenrolando na corte e às mudanças de pessoal no governo. Isto mostra a atmosfera de combate que já se vivia no império. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 73. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. CAPITULO IV - A REVOLTA DOS FILHOS E O GOLPE DE ESTADO DE LOTÁRIO - I. A EM QUEDA DESGRAÇA DE LOTÁRIO E A NOMEAÇÃO DO CONDE BERNARDO PARA O POSTO DE CAMAREIRO (829) Farto de ser dominado pelo grupo de Lotário, o imperador Luis-o-pio, toma medidas enérgicas, sentindo-se fortalecido, envia seu filho Lotário de novo para a Itália, e chama o conde de Barcelona Bernardo, para ocupar um alto posto na corte. Dando continuidade as mudanças o Imperador atribuiu a Carlos, seu filho mais novo com Judite, a região da Récia, a Alsácia e uma parte da Borgonha. Todas essas medidas causaram bastante insatisfação e suspeitas as decisões tomadas. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 74. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. CAPITULO IV - A REVOLTA DOS FILHOS E O GOLPE DE ESTADO DE LOTÁRIO - I. A EM QUEDA DESGRAÇA DE LOTÁRIO E A NOMEAÇÃO DO CONDE BERNARDO PARA O POSTO DE CAMAREIRO (829) O envio de Lotário para a Itália, e a nomeação do conde Bernardo para um dos mais importantes da corte e ainda o afastamento de todos aqueles que até então tinha tido voz ativa no conselho do governo, e a frente dos quais se encontrava o abade de Corbia, Wala, substituindo-os por pessoas da confiança da imperatriz ou de Bernardo gerou uma campanha negativa contra Luis o Pio, conduzida a partir de então, dando mostras que as pessoas atingidas não estavam dispostas a ceder. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 75. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. II. A REVOLTA DE 830 A causa imediata da revolta de 830 foi o descontentamento do povo pelo envio de tropas a Bretanha. Os conspiradores descontentes com o reinado, colocaram-se imediatamente como libertadores do imperador e dos seus filhos, no objetivo de livrá-los dos supostos traidores, Bernardo e Judite. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 76. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. II. A REVOLTA DE 830 Luis-o-pio encontra-se em Rennes, Judite e Bernardo ameaçados de morte refugiam-se. Os conspiradores fazem pressão sobre Judite para obter de Luis- o-pio uma renuncia espontânea ao trono e uma retirada piedosa para um mosteiro. Luis o Pio renuncia, Judite é obrigada a tomar os véus. Em presença de Lotário, Luis-o-pio assume o compromisso de partir. Lotário foi restabelecido na plenitude de suas atribuições de imperador associado e o seu nome passou de novo a figurar ao lado do de seu pai no protocolo dos atos oficiais. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 77. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. II. A REVOLTA DE 830 Luis-o-pio cedera pela força, entrou em contato com seus outros dois filhos Pepino e Luis, ás escondidas, em uma assembléia geral em 830, numa atmosfera de combate, Luis-o-pio, para surpresa de todos vinga-se dos que o traíram. Este evento e as sansões efetivadas pelo imperador lançam o descontentamento entre os partidários de Lotário, que fica inseguro. Luis-o-pio o convoca, também inesperadamente. Lotário, perturbado, não ousa escapar e decide resignar-se ao pai. Em assembléia no dia 02 de fevereiro de 831, Luis-o-Pio restabelece sua primitiva dignidade. Lotário reconhecido cúmplice é afastado do poder e volta para o reino da Itália subjugado. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 78. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. II. A REVOLTA DE 830 Luis o Pio Estabelece novamente a repartição dos territórios do Império, respaldado pelo ato de 816, (Carlos Magno), em três partes iguais entre os três filhos em que ainda confia; Pepino, Luis e Carlos o calvo, Mantendo-se como Imperador máximo enquanto ele for vivo. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 79. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. II. A REVOLTA DE 833 A partir de 831, Pepino se rebela novamente com os irmãos, mas Luis-o- pio destrói a manobra de seu filho Luis da Baviera volta-se em seguida para Pepino, domina-o e manda-o para a prisão, que logo depois foge e passa a conviver com seus outros irmãos tramando a rebelião. Pressionado por ter cometido perjuro, Luis-o-pio, sofre um golpe de mestre de Lotário que leva o sumo pontífice Gregório IV, influenciado pela causa rebelde, de defender a paz da cristandade e ficar contra o Imperador. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 80. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. II. A REVOLTA DE 833 - V. O CAMPO DA MENTIRA E A USURPAÇÃO DE LOTÁRIO Em 24 de junho 833, Luis-o-pio prestes a iniciar a batalha contra seus filhos, recebe a visita do pontífice, manobra esta com interesse de incitar um processo de deserção no partido do imperador, que funcionou, fazendo de Luis-o-pio um imperador solitário, sem apoio. A sua própria vida não estava em segurança, sem rendeu aos filhos, pediu piedade. Lotário como seu herdeiro, Perdoa o pai e envia Judite para a Baviera e se torna a autoridade imperial. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 81. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. II. A REVOLTA DE 833 - CAPÍTULO V – A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO E O FIM DO REINADO I. DESENTENDIMENTO NO CAMPO DOS VENCEDORES O desentendimento entre os filhos se inicia com a consolidação dos resultados obtidos do ato que depôs o poder de Luís-o-Pio, afinal, de acordo com o Regime de 817, caso o rei desaparecesse, quem assumiria o trono seria o filho mais velho, Lotário. Seus irmãos, porém, não concordaram separando-os. Porém o Imperador deposto permaneceu com Lotário. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 82. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. II. A REVOLTA DE 833 - CAPÍTULO V – A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO E O FIM DO REINADO II. A PENITÊNCIA DE SOISSONS (833) Em outubro de 833, os “bispos resolveram ir <<adverti-lo dos seus pecados, a fim de o levarem a tomar uma decisão firme com vista à sua salvação>>”¹. O Imperador deposto então decide se reconciliar com seu filho Lotário e fazer penitência publicamente. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 83. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. CAPÍTULO V – A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO E O FIM DO REINADO III. A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO A intenção de Lotário era de que a renuncia de seu pai fosse vista como um ato espontâneo, mas como não foi voluntário e sim forçada, isso intenção não ocorreu. Pepino da Aquitânia e Luís da Baviera demonstram-se descontentes, sobretudo com os maus tratos infligidos ao pai. Unem-se, portanto contra Lotário com o objetivo de vingar a honra do pai, libertando-o em 834, e no dia seguinte, 1 de março de 834, Luis o Pio obteve dos bispos a absolvição dos seus pecados e o regresso à comunhão dos fiéis, sendo restaurado seu poder imperial. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 84. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. CAPÍTULO V – A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO E O FIM DO REINADO III. A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO No entanto, Lotário e seus partidários tentam, em um ato desesperado, impedir a restauração do poder de seu pai. No mês de agosto, porém, tropas lideradas por Luís-o-Pio o encurrala, acaba cedendo, implorando por perdão, jurando obediência e comprometendo-se a voltar para a Itália na qualidade de simples rei. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 85. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. CAPÍTULO V – A RESTAURAÇÃO DE LUÍS-O-PIO E O FIM DO REINADO IV. AS REPRESÁLIAS Muitos problemas foram levantados, aos quais o sábio abade Raban Maur, em opúsculo enviado ao imperador condenava em nome da religião a conduta dos filhos e os juízos feitos de forma temerária. Percebe-se, contudo, que estas medidas de represália em nada contribuíram para fortalecer a posição pessoal do imperador, pelo contrário, percebe-se que ele perdeu a confiança em algumas regiões. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 86. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. V. AS ÚLTIMAS REGULAMENTAÇÕES SUCESSÓRIAS E A MORTE LUÍS-O-PIO (837-840 Mesmo em meio a este cenário, a preocupação com a regulamentação quanto à partilha territorial em especial porque queria assegurar uma herança ao seu filho mais novo, Carlos II, o Calvo. A Luis deixou somente o reino da Baviera. Pepino, enfraquecido por uma doença, morre em dezembro de 838. Lotário novamente pede perdão ao pai e, portanto, o território foi dividido em duas partes iguais entre Lotário e Carlos. E embora tivessem feito um acordo de ajudar-se mutuamente, não demorou muito para que o Império se afundasse em anarquia e guerras civis. Em 20 de junho de 840 imperador morre, porém longe do ideal de paz e de concórdia tão elogiado no começo do reinado. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 87. Alguns MAPAS Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 88. Alguns MAPAS Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 89. Alguns MAPAS Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 90. Alguns MAPAS Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 91. Alguns MAPAS Tratado de Verdun Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 92. Império Carolíngio sob o reinado de Luis o Pio. Texto: HALPHEN, Louis. Carlos Magno e o império carolíngio. Ed. Inicio, 1970, 1955, p. 203-270. II. A REVOLTA DE 833 Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 93. Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 94. Retrospectiva Dinastia Merovíngia (478-751) Meroveu (447 – 458): União com os Romanos Contra os Hunos e outros Povos Império Romano – Juliano (361-363) Clóvis (481 – 511): Unificação da Monarquia Terras da França Atual Reis Indolentes: Entregam governo para auxiliares “Mordomos do Paço” Clóvis Merove u Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 95. Retrospectiva de Merovíngios para Carolíngios Carlos Martel (717 – 741): Vence os árabes na Batalha de Poitiers (732) Pepino, o Breve (741 – 768): Vence Lombardos no Norte da Itália Acordo com o Papa: Patrimônio de São Pedro (Apoio do Papa para destronar Childerico III - 743 – 751) Coroado Rei dos Francos Dinastia Carolíngia Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 96. Carolíngios Morte de Pepino, o Breve (768) Divisão do Reino: Carlos Magno e Carlomano Carlos Magno (771- 814): Governa Sozinho Sagrado Imperador dos Cristãos (800) Governa em todas as partes do Reino para evitar invasão de outros povos Bárbaros Expansão: excelente exército Doação de terras Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 97. Carolíngios Novas terras conquistadas, são entregues para os principais soldados ou feito acordos com os grandes proprietários (Sociedade Vassálica). Administração: Centralização do Poder Condados, Ducados, Marcas Sociedade Vassálica Missi Dominici (Emissários do Senhor) Feiras para integrar o comércio europeu Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 98. Carolíngios Renascimento Carolíngio: Incentiva educação e cultura clássica (Greco-Romana) Artes e Letras Incentivo a Instrução: Escolas com o apoio da Igreja Forma uma corte com os principais sábios da época Incentivo a formação de Preceptores Monges Copistas Canto Gregoriano Modelos clássicos na Arquitetura Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I
  • 99. Carolíngios Morte de Carlos Magno (814) Luís, o Piedoso (814 - 840) Poder centralizado começa a ruir Igreja interfere na administração do Reino Após sua morte guerra e divisão do Império Tratado de Verdun (843): Luís, o Germânico: Parte Oriental da França e Germânia Lotário: Lotaríngia (Região Central) Carlos II, o Calvo: França Ocidental Morte de Lotário: nova divisão Ricardo J.J.Laub Jr. - Discente do Curso de Licenciatura em História UFMT 2011/2 – História Medieval I