SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Ensaio clínico randomizado
Ricardo Alexandre de Souza
Souza RA, 2015
Ensaio clínico randomizado
Um ensaio controlado randomizado é um
experimento epidemiológico para estudar uma
nova forma terapêutica ou preventiva. Os pcts
são alocados aleatoriamente.
Souza RA, 2015
Ensaio clínico randomizado
Ensaio clínico é um teste de comparação de uma
medicação ou outro tratamento médico versus um
placebo, outras medicações, ou tratamento médico
padrão para a condição do paciente.
Pode aplicado a qualquer forma de experimento
planejado que envolva pacientes e que seja desenhado
para elucidar o tratamento mais apropriado para futuros
pacientes com uma dada condição médica.
Souza RA, 2015
Ensaio clínico randomizado
 Tipo de estudo experimental, comparativo entre
causa e efeito e ao valor de uma intervenção,
com controle em seres humanos.
 Investigador distribui o fator de investigação de
forma aleatória
 Forma-se os grupos experimental e de controle
por processo aleatório de decisão
Souza RA, 2015
Souza RA, 2015
Características
Estudos experimentais: são estudos onde as
condições são especificadas pelo investigador com o
propósito fazer comparações não- enviesadas
Arquitetura prospectiva: investigador faz alocação
aleatória, cria grupos com características semelhantes
Controle: grupo para comparação entre tratamento
experimental e convencional
Randomização: processo de decisão que permite que
os grupos de tratamento e controle sejam alocados de
forma aleatória, melhor técnica para evitar viés
Souza RA, 2015
Amostragem
Critérios rigorosos de exclusão e inclusão, objetivo
aumentar a homogeneidade entre os pacientes.
Inclusão: pacientes com real condições para o
estudo.
Exclusão: pacientes com outras patologias/ caso
não vivam suficientemente/ pacientes que se
neguem participar/ pacientes que não seguem as
instruções dadas.
Souza RA, 2015
Análise
Duas formas:
Entre aqueles que de fato completaram o tratamento em
cada um dos grupos
Segundo a intenção de tratar, na qual são incluídos todos
os que foram aleatorizados para formar os grupos,
independentemente de terem ou não completado o
tratamento.
Souza RA, 2015
Resultado
Através desse estudo podem ser atingidos os
seguintes resultados epidemiológicos:
Souza RA, 2015
Um tratamento que seja efetivo para a maioria dos pacientes pode não
funcionar para um paciente individual
O resultado do ensaio clinico randomizado fornece boa razão para iniciar
um tratamento com um paciente, mas a experiência com aquele paciente
é uma razão melhor para continuar ou não.
Resultado
Souza RA, 2015
FASES
Souza RA, 2015
Fases (ClinicalTrials.gov)
FASE
Food and Drug Administration (FDA) categoriza para descrever o
ensaio clínico de um medicamento com base em características do
estudo, como o objetivo e número de participantes. Há cinco fases:
Fase 0: estudo exploratório com a exposição humana muito limitada à
droga, sem objetivos terapêuticos ou de diagnóstico (por exemplo,
estudos de rastreio, estudos MicroDose)
Fase 1: Estudos que são normalmente realizados com voluntários
saudáveis ​​e que enfatizam a segurança. O objetivo é descobrir quais
são os eventos adversos da droga mais frequentes e graves e, muitas
vezes, como a droga é metabolizada e excretada.
Souza RA, 2015
Fases (ClinicalTrials.gov)
Fase 2: Estudos que reúnem dados preliminares sobre a eficácia (se a
droga funciona em pessoas que tem uma determinada doença ou
condição). Por exemplo, os participantes que receberam a droga
podem ser comparados com os participantes semelhantes recebendo
um tratamento diferente, geralmente uma substância inativa (placebo)
ou uma droga diferente. Segurança continua a ser avaliada, e os
efeitos adversos de curto prazo são estudados.
Fase 3: Estudos que recolhem mais informações sobre a segurança e
eficácia, estudando diferentes populações e diferentes dosagens e
usando a droga em combinação com outras drogas.
Souza RA, 2015
Fases (ClinicalTrials.gov)
Fase 4: Estudos ocorridos após FDA aprovar uma droga para a
comercialização. Estes incluem exigências postmarket e
compromisso de estudos que são necessários ou acordados com o
patrocinador. Estes estudos reúnem informações adicionais sobre
segurança de uma droga, a eficácia, ou uma utilização ótima.
(Veja também o elemento de dados Estudo de Fase em
ClinicalTrials.gov.)
Souza RA, 2015
Fases
O Brasil também tem um site que controla os ensaios clínicos realizados
aqui, embora não tenha o mesmo cuidado que o site americano.
http://www.ensaiosclinicos.gov.br/
Souza RA, 2015
Vantagem
Evitar erros sistemáticos, devido ao controle da
intervenção e aplicação aleatória.
A seleção de pacientes com controle de inclusão e
exclusão dará maior fidedignidade o estudo, que
contará com pacientes que tenham a patologia em
estudo, sem interferência de outras doenças.
Souza RA, 2015
Desvantagens
Tamanho da amostra
Adesão dos pacientes
Ensaios com limitações práticas, número
insuficiente de pacientes com a patologia.
Souza RA, 2015
Desvantagens
Conduta mal estabelecida, na ausência de
evidências conclusivas de seus benefícios,
dificuldade de convencimento de médicos e
pacientes da importância da realização do ensaio
Souza RA, 2015
Limitações
Ressaltar o poder do estudo, mostrar a diferença
estatisticamente significante entre o grupo
experimental e o grupo-controle, supondo-se que
tal efeito de tratamento exista.
Souza RA, 2015
Fatores que devem ser
controlados para evitar viés no
estudo
Souza RA, 2015
Viés
Erro sistemático, quando se compara os efeitos de duas ou mais
formas de tratamento.
Fontes formadoras: processo de seleção dos grupos, a alocação do
tratamento, a realização da intervenção da forma proposta, e a
aferição dos resultados
Souza RA, 2015
Exemplo
N Engl J Med. 2015 Jan 8;372(2):113-23. doi: 10.1056/NEJMoa1411037. Epub 2014 Nov 3.
Efficacy of a tetravalent dengue vaccine in children in Latin America.
Villar L1, Dayan GH, Arredondo-García JL, Rivera DM, Cunha R, Deseda C, Reynales H, Costa MS, Morales-Ramírez JO, Carrasquilla G, Rey
LC, Dietze R, Luz K, Rivas E, Miranda Montoya MC, Cortés Supelano M, Zambrano B, Langevin E, Boaz M, Tornieporth N, Saville M, Noriega F;
CYD15 Study Group.
Collaborators (133)
Author information
Abstract
BACKGROUND:
In light of the increasing rate of dengue infections throughout the world despite vector-control measures, several dengue vaccine candidates are
in development.
METHODS:
In a phase 3 efficacy trial of a tetravalent dengue vaccine in five Latin American countries where dengue is endemic, we randomly assigned
healthy children between the ages of 9 and 16 years in a 2:1 ratio to receive three injections of recombinant, live, attenuated, tetravalent dengue
vaccine (CYD-TDV) or placebo at months 0, 6, and 12 under blinded conditions. The children were then followed for 25 months. The primary
outcome was vaccine efficacy against symptomatic, virologically confirmed dengue (VCD), regardless of disease severity or serotype, occurring
more than 28 days after the third injection.
RESULTS:
A total of 20,869 healthy children received either vaccine or placebo. At baseline, 79.4% of an immunogenicity subgroup of 1944 children had
seropositive status for one or more dengue serotypes. In the per-protocol population, there were 176 VCD cases (with 11,793 person-years at risk)
in the vaccine group and 221 VCD cases (with 5809 person-years at risk) in the control group, for a vaccine efficacy of 60.8% (95% confidence
interval [CI], 52.0 to 68.0). In the intention-to-treat population (those who received at least one injection), vaccine efficacy was 64.7% (95% CI, 58.7
to 69.8). Serotype-specific vaccine efficacy was 50.3% for serotype 1, 42.3% for serotype 2, 74.0% for serotype 3, and 77.7% for serotype 4.
Among the severe VCD cases, 1 of 12 was in the vaccine group, for an intention-to-treat vaccine efficacy of 95.5%. Vaccine efficacy against
hospitalization for dengue was 80.3%. The safety profile for the CYD-TDV vaccine was similar to that for placebo, with no marked difference in
rates of adverse events.
CONCLUSIONS:
The CYD-TDV dengue vaccine was efficacious against VCD and severe VCD and led to fewer hospitalizations for VCD in five Latin American
countries where dengue is endemic. (Funded by Sanofi Pasteur; ClinicalTrials.gov number, NCT01374516.).
Souza RA, 2015
Exemplo
N Engl J Med. 2015 Jan 8;372(2):113-23. doi: 10.1056/NEJMoa1411037. Epub 2014 Nov 3.
Efficacy of a tetravalent dengue vaccine in children in Latin America.
Villar L1, Dayan GH, Arredondo-García JL, Rivera DM, Cunha R, Deseda C, Reynales H, Costa MS, Morales-Ramírez JO, Carrasquilla G, Rey
LC, Dietze R, Luz K, Rivas E, Miranda Montoya MC, Cortés Supelano M, Zambrano B, Langevin E, Boaz M, Tornieporth N, Saville M, Noriega F;
CYD15 Study Group.
Collaborators (133)
Author information
Abstract
BACKGROUND:
In light of the increasing rate of dengue infections throughout the world despite vector-control measures, several dengue vaccine candidates are
in development.
METHODS:
In a phase 3 efficacy trial of a tetravalent dengue vaccine in five Latin American countries where dengue is endemic, we randomly assigned
healthy children between the ages of 9 and 16 years in a 2:1 ratio to receive three injections of recombinant, live, attenuated, tetravalent dengue
vaccine (CYD-TDV) or placebo at months 0, 6, and 12 under blinded conditions. The children were then followed for 25 months. The primary
outcome was vaccine efficacy against symptomatic, virologically confirmed dengue (VCD), regardless of disease severity or serotype, occurring
more than 28 days after the third injection.
RESULTS:
A total of 20,869 healthy children received either vaccine or placebo. At baseline, 79.4% of an immunogenicity subgroup of 1944 children had
seropositive status for one or more dengue serotypes. In the per-protocol population, there were 176 VCD cases (with 11,793 person-years at risk)
in the vaccine group and 221 VCD cases (with 5809 person-years at risk) in the control group, for a vaccine efficacy of 60.8% (95% confidence
interval [CI], 52.0 to 68.0). In the intention-to-treat population (those who received at least one injection), vaccine efficacy was 64.7% (95% CI, 58.7
to 69.8). Serotype-specific vaccine efficacy was 50.3% for serotype 1, 42.3% for serotype 2, 74.0% for serotype 3, and 77.7% for serotype 4.
Among the severe VCD cases, 1 of 12 was in the vaccine group, for an intention-to-treat vaccine efficacy of 95.5%. Vaccine efficacy against
hospitalization for dengue was 80.3%. The safety profile for the CYD-TDV vaccine was similar to that for placebo, with no marked difference in
rates of adverse events.
CONCLUSIONS:
The CYD-TDV dengue vaccine was efficacious against VCD and severe VCD and led to fewer hospitalizations for VCD in five Latin American
countries where dengue is endemic. (Funded by Sanofi Pasteur; ClinicalTrials.gov number, NCT01374516.).
Souza RA, 2015
Exemplo
Effectiveness of integrated disease management for primary care chronic obstructive pulmonary disease patients: results of cluster
randomised trial.
Kruis AL1, Boland MR2, Assendelft WJ3, Gussekloo J4, Tsiachristas A2, Stijnen T5, Blom C6, Sont JK7, Rutten-van Mölken MP2, Chavannes NH4.
Author information
OBJECTIVE: To investigate the long term effectiveness of integrated disease management delivered in primary care on quality of life in patients with
chronic obstructive pulmonary disease (COPD) compared with usual care.
DESIGN: 24 month, multicentre, pragmatic cluster randomised controlled trial
SETTING: 40 general practices in the western part of the Netherlands
PARTICIPANTS: Patients with COPD according to GOLD (Global Initiative for COPD) criteria. Exclusion criteria were terminal illness, cognitive
impairment, alcohol or drug misuse, and inability to fill in Dutch questionnaires. Practices were included if they were willing to create a
multidisciplinary COPD team.
INTERVENTION: General practitioners, practice nurses, and specialised physiotherapists in the intervention group received a two day training course
on incorporating integrated disease management in practice, including early recognition of exacerbations and self management, smoking
cessation, physiotherapeutic reactivation, optimal diagnosis, and drug adherence. Additionally, the course served as a network platform and
collaborating healthcare providers designed an individual practice plan to integrate integrated disease management into daily practice. The
control group continued usual care (based on international guidelines).
MAIN OUTCOME MEASURES: The primary outcome was difference in health status at 12 months, measured by the Clinical COPD Questionnaire
(CCQ); quality of life, Medical Research Council dyspnoea, exacerbation related outcomes, self management, physical activity, and level of
integrated care (PACIC) were also assessed as secondary outcomes.
RESULTS: Of a total of 1086 patients from 40 clusters, 20 practices (554 patients) were randomly assigned to the intervention group and 20 clusters
(532 patients) to the usual care group. No difference was seen between groups in the CCQ at 12 months (mean difference -0.01, 95% confidence
interval -0.10 to 0.08; P=0.8). After 12 months, no differences were seen in secondary outcomes between groups, except for the PACIC domain
"follow-up/coordination" (indicating improved integration of care) and proportion of physically active patients. Exacerbation rates as well as
number of days in hospital did not differ between groups. After 24 months, no differences were seen in outcomes, except for the PACIC follow-
up/coordination domain.
CONCLUSION: In this pragmatic study, an integrated disease management approach delivered in primary care showed no additional benefit compared
with usual care, except improved level of integrated care and a self reported higher degree of daily activities. The contradictory findings to earlier
positive studies could be explained by differences between interventions (provider versus patient targeted), selective reporting of positive trials, or
little room for improvement in the already well developed Dutch healthcare system.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

2 conceitos básicos de epidemiologia e indicadores de saúde
2 conceitos básicos de epidemiologia e indicadores de saúde2 conceitos básicos de epidemiologia e indicadores de saúde
2 conceitos básicos de epidemiologia e indicadores de saúdeSocorro Carneiro
 
Aula 3 indicadores de saúde
Aula 3   indicadores de saúdeAula 3   indicadores de saúde
Aula 3 indicadores de saúdeRicardo Alexandre
 
Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...
Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...
Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...Ricardo Alexandre
 
Saúde Coletica - 4. pesquisa epidemiológica
Saúde Coletica - 4. pesquisa epidemiológicaSaúde Coletica - 4. pesquisa epidemiológica
Saúde Coletica - 4. pesquisa epidemiológicaMario Gandra
 
Tipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicosTipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicosArquivo-FClinico
 
Aula Programa Nacional de Imunizacao
Aula Programa Nacional de ImunizacaoAula Programa Nacional de Imunizacao
Aula Programa Nacional de ImunizacaoErivaldo Rosendo
 
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadja
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadjaPrograma nacional de imunizacao pni-aula-nadja
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadjaNadja Salgueiro
 
Tipos de estudos epidemiologicos
Tipos de estudos epidemiologicosTipos de estudos epidemiologicos
Tipos de estudos epidemiologicosIngrid Travassos
 
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doençaAula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doençaCamila Lopes
 
bioestatística - 1 parte
bioestatística - 1 partebioestatística - 1 parte
bioestatística - 1 parteRobson Odé
 

Mais procurados (20)

2 conceitos básicos de epidemiologia e indicadores de saúde
2 conceitos básicos de epidemiologia e indicadores de saúde2 conceitos básicos de epidemiologia e indicadores de saúde
2 conceitos básicos de epidemiologia e indicadores de saúde
 
Tipos de estudo
Tipos de estudoTipos de estudo
Tipos de estudo
 
Aula 3 indicadores de saúde
Aula 3   indicadores de saúdeAula 3   indicadores de saúde
Aula 3 indicadores de saúde
 
Indicadores de Saúde - parte 1
Indicadores de Saúde  - parte 1Indicadores de Saúde  - parte 1
Indicadores de Saúde - parte 1
 
Indicadores de Saúde
Indicadores de SaúdeIndicadores de Saúde
Indicadores de Saúde
 
Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...
Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...
Indicadores de saúde, distribuição de doenças no tempo e no espaço, vigilânci...
 
Aula 1 de epidemiologia
Aula 1 de epidemiologiaAula 1 de epidemiologia
Aula 1 de epidemiologia
 
Saúde Coletica - 4. pesquisa epidemiológica
Saúde Coletica - 4. pesquisa epidemiológicaSaúde Coletica - 4. pesquisa epidemiológica
Saúde Coletica - 4. pesquisa epidemiológica
 
Tipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicosTipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicos
 
Aula Programa Nacional de Imunizacao
Aula Programa Nacional de ImunizacaoAula Programa Nacional de Imunizacao
Aula Programa Nacional de Imunizacao
 
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadja
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadjaPrograma nacional de imunizacao pni-aula-nadja
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadja
 
introduçao epidemio
 introduçao epidemio introduçao epidemio
introduçao epidemio
 
Aula 2 estudo transversal
Aula 2   estudo transversalAula 2   estudo transversal
Aula 2 estudo transversal
 
Epidemiologia descritiva
Epidemiologia descritivaEpidemiologia descritiva
Epidemiologia descritiva
 
Tipos de estudos epidemiologicos
Tipos de estudos epidemiologicosTipos de estudos epidemiologicos
Tipos de estudos epidemiologicos
 
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doençaAula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
Aula 2 determinantes_sociais_processo_saúde-doença
 
A construção do sus
A construção do susA construção do sus
A construção do sus
 
bioestatística - 1 parte
bioestatística - 1 partebioestatística - 1 parte
bioestatística - 1 parte
 
Vigilância em saúde
Vigilância em saúdeVigilância em saúde
Vigilância em saúde
 
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
 

Semelhante a Aula 4 ensaio clínico randomizado

Aula - Estudos experimentais.pptx
Aula - Estudos experimentais.pptxAula - Estudos experimentais.pptx
Aula - Estudos experimentais.pptxCarolineTianeze
 
04 análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...
04   análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...04   análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...
04 análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...gisa_legal
 
aula-1-tipos-metodologicos-de-estudos_2.pdf
aula-1-tipos-metodologicos-de-estudos_2.pdfaula-1-tipos-metodologicos-de-estudos_2.pdf
aula-1-tipos-metodologicos-de-estudos_2.pdfDouglasVincius11
 
Exercício ESTRATÉGIA pico
Exercício ESTRATÉGIA picoExercício ESTRATÉGIA pico
Exercício ESTRATÉGIA picoBraz Milanez
 
Aula 5 o que é frequência, anormalidade, risco prognóstico, diagnóstico...
Aula 5   o que é frequência, anormalidade, risco prognóstico, diagnóstico...Aula 5   o que é frequência, anormalidade, risco prognóstico, diagnóstico...
Aula 5 o que é frequência, anormalidade, risco prognóstico, diagnóstico...Ricardo Alexandre
 
41 artigo5
41 artigo541 artigo5
41 artigo5itesoto
 
Análise Estatistica Básica_Ensaios Clínicos Controlados
Análise Estatistica Básica_Ensaios Clínicos ControladosAnálise Estatistica Básica_Ensaios Clínicos Controlados
Análise Estatistica Básica_Ensaios Clínicos ControladosPaulo Sérgio
 
Tese ana c. melchiors
Tese ana c. melchiorsTese ana c. melchiors
Tese ana c. melchiorsLASCES UFPR
 
02 perfil da pesquisa clínica no brasil 2012
02   perfil da pesquisa clínica no brasil 201202   perfil da pesquisa clínica no brasil 2012
02 perfil da pesquisa clínica no brasil 2012gisa_legal
 
09 avaliação do risco de viés de ensaios pela cochrane
09   avaliação do risco de viés de ensaios pela cochrane09   avaliação do risco de viés de ensaios pela cochrane
09 avaliação do risco de viés de ensaios pela cochranegisa_legal
 
SLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptx
SLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptxSLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptx
SLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptxMrcioFlvioArajo
 
Dissertação thais teles de souza
Dissertação thais teles de souzaDissertação thais teles de souza
Dissertação thais teles de souzaLASCES UFPR
 
Estudos Observacionais (aula 7)
Estudos Observacionais (aula 7)Estudos Observacionais (aula 7)
Estudos Observacionais (aula 7)Sandra Lago Moraes
 
Quantitativa Ensinando 2010
Quantitativa   Ensinando   2010Quantitativa   Ensinando   2010
Quantitativa Ensinando 2010jhony
 
Estudos Epidemiológicos na área de Bioestatística
Estudos Epidemiológicos na área de BioestatísticaEstudos Epidemiológicos na área de Bioestatística
Estudos Epidemiológicos na área de BioestatísticaFranciscoMendes220914
 
[Wagner,1998]wagner medindo a ocorrencia da doenca prevalencia ou incidencia
[Wagner,1998]wagner medindo a ocorrencia da doenca   prevalencia ou incidencia[Wagner,1998]wagner medindo a ocorrencia da doenca   prevalencia ou incidencia
[Wagner,1998]wagner medindo a ocorrencia da doenca prevalencia ou incidenciaYara Cíntia Vieira e Silva
 

Semelhante a Aula 4 ensaio clínico randomizado (20)

Aula - Estudos experimentais.pptx
Aula - Estudos experimentais.pptxAula - Estudos experimentais.pptx
Aula - Estudos experimentais.pptx
 
04 análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...
04   análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...04   análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...
04 análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...
 
aula-1-tipos-metodologicos-de-estudos_2.pdf
aula-1-tipos-metodologicos-de-estudos_2.pdfaula-1-tipos-metodologicos-de-estudos_2.pdf
aula-1-tipos-metodologicos-de-estudos_2.pdf
 
Exercício ESTRATÉGIA pico
Exercício ESTRATÉGIA picoExercício ESTRATÉGIA pico
Exercício ESTRATÉGIA pico
 
Aula 5 o que é frequência, anormalidade, risco prognóstico, diagnóstico...
Aula 5   o que é frequência, anormalidade, risco prognóstico, diagnóstico...Aula 5   o que é frequência, anormalidade, risco prognóstico, diagnóstico...
Aula 5 o que é frequência, anormalidade, risco prognóstico, diagnóstico...
 
41 artigo5
41 artigo541 artigo5
41 artigo5
 
Análise Estatistica Básica_Ensaios Clínicos Controlados
Análise Estatistica Básica_Ensaios Clínicos ControladosAnálise Estatistica Básica_Ensaios Clínicos Controlados
Análise Estatistica Básica_Ensaios Clínicos Controlados
 
Tese ana c. melchiors
Tese ana c. melchiorsTese ana c. melchiors
Tese ana c. melchiors
 
02 perfil da pesquisa clínica no brasil 2012
02   perfil da pesquisa clínica no brasil 201202   perfil da pesquisa clínica no brasil 2012
02 perfil da pesquisa clínica no brasil 2012
 
09 avaliação do risco de viés de ensaios pela cochrane
09   avaliação do risco de viés de ensaios pela cochrane09   avaliação do risco de viés de ensaios pela cochrane
09 avaliação do risco de viés de ensaios pela cochrane
 
SLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptx
SLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptxSLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptx
SLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptx
 
Dissertação thais teles de souza
Dissertação thais teles de souzaDissertação thais teles de souza
Dissertação thais teles de souza
 
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V3N1 2013
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V3N1 2013Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V3N1 2013
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V3N1 2013
 
Estudos Observacionais (aula 7)
Estudos Observacionais (aula 7)Estudos Observacionais (aula 7)
Estudos Observacionais (aula 7)
 
Quantitativa Ensinando 2010
Quantitativa   Ensinando   2010Quantitativa   Ensinando   2010
Quantitativa Ensinando 2010
 
Estudos Epidemiológicos na área de Bioestatística
Estudos Epidemiológicos na área de BioestatísticaEstudos Epidemiológicos na área de Bioestatística
Estudos Epidemiológicos na área de Bioestatística
 
[Wagner,1998]wagner medindo a ocorrencia da doenca prevalencia ou incidencia
[Wagner,1998]wagner medindo a ocorrencia da doenca   prevalencia ou incidencia[Wagner,1998]wagner medindo a ocorrencia da doenca   prevalencia ou incidencia
[Wagner,1998]wagner medindo a ocorrencia da doenca prevalencia ou incidencia
 
Fábio russomano -_vacinas_contra_hpv_-_jun2012
Fábio russomano -_vacinas_contra_hpv_-_jun2012Fábio russomano -_vacinas_contra_hpv_-_jun2012
Fábio russomano -_vacinas_contra_hpv_-_jun2012
 
Medicina Baseada em Evidências - Diagnóstico na Prática do MFC
Medicina Baseada em Evidências - Diagnóstico na Prática do MFCMedicina Baseada em Evidências - Diagnóstico na Prática do MFC
Medicina Baseada em Evidências - Diagnóstico na Prática do MFC
 
EPIDEMIOLOGIA.ppt
EPIDEMIOLOGIA.pptEPIDEMIOLOGIA.ppt
EPIDEMIOLOGIA.ppt
 

Mais de Ricardo Alexandre

Abordagem familiar para o estudante de medicina - UFMG
Abordagem familiar para o estudante de medicina - UFMGAbordagem familiar para o estudante de medicina - UFMG
Abordagem familiar para o estudante de medicina - UFMGRicardo Alexandre
 
2015 saúde da criança ufmg - princípios do sus
2015 saúde da criança   ufmg - princípios do sus2015 saúde da criança   ufmg - princípios do sus
2015 saúde da criança ufmg - princípios do susRicardo Alexandre
 
Aula 9 ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
Aula 9   ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnósticoAula 9   ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
Aula 9 ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnósticoRicardo Alexandre
 
Aula 8 prevenção, chance e causalidade
Aula 8   prevenção, chance e causalidadeAula 8   prevenção, chance e causalidade
Aula 8 prevenção, chance e causalidadeRicardo Alexandre
 
Aula 7 pesquisa de evidências
Aula 7   pesquisa de evidênciasAula 7   pesquisa de evidências
Aula 7 pesquisa de evidênciasRicardo Alexandre
 
Aula 7 pesquisa de evidências
Aula 7   pesquisa de evidênciasAula 7   pesquisa de evidências
Aula 7 pesquisa de evidênciasRicardo Alexandre
 
Aula 4 medidas de frequência de uma doença
Aula 4   medidas de frequência de uma doençaAula 4   medidas de frequência de uma doença
Aula 4 medidas de frequência de uma doençaRicardo Alexandre
 
Aula 2 planejando e desenhando um estudo epidemiológico
Aula 2   planejando e desenhando um estudo epidemiológicoAula 2   planejando e desenhando um estudo epidemiológico
Aula 2 planejando e desenhando um estudo epidemiológicoRicardo Alexandre
 
Aula 1 historia da epidemiologia
Aula 1   historia da epidemiologiaAula 1   historia da epidemiologia
Aula 1 historia da epidemiologiaRicardo Alexandre
 
Curso tepac redes de atenção e cuidado
Curso tepac redes de atenção e cuidadoCurso tepac redes de atenção e cuidado
Curso tepac redes de atenção e cuidadoRicardo Alexandre
 
O que é dependência química conceitos fundamentais
O que é dependência química conceitos fundamentaisO que é dependência química conceitos fundamentais
O que é dependência química conceitos fundamentaisRicardo Alexandre
 
Medicina baseada em evidências cmmfc
Medicina baseada em evidências   cmmfcMedicina baseada em evidências   cmmfc
Medicina baseada em evidências cmmfcRicardo Alexandre
 
Ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
Ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnósticoFerramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
Ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnósticoRicardo Alexandre
 
Prevenção, chance e causalidade
Prevenção, chance e causalidadePrevenção, chance e causalidade
Prevenção, chance e causalidadeRicardo Alexandre
 
Prognóstico, diagnóstico e tratamento
Prognóstico, diagnóstico e tratamentoPrognóstico, diagnóstico e tratamento
Prognóstico, diagnóstico e tratamentoRicardo Alexandre
 

Mais de Ricardo Alexandre (20)

Verminoses na APS
Verminoses na APSVerminoses na APS
Verminoses na APS
 
Abordagem familiar para o estudante de medicina - UFMG
Abordagem familiar para o estudante de medicina - UFMGAbordagem familiar para o estudante de medicina - UFMG
Abordagem familiar para o estudante de medicina - UFMG
 
Entrevista motivacional v2
Entrevista motivacional v2Entrevista motivacional v2
Entrevista motivacional v2
 
Entrevista motivacional
Entrevista motivacionalEntrevista motivacional
Entrevista motivacional
 
2015 saúde da criança ufmg - princípios do sus
2015 saúde da criança   ufmg - princípios do sus2015 saúde da criança   ufmg - princípios do sus
2015 saúde da criança ufmg - princípios do sus
 
Aula 9 ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
Aula 9   ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnósticoAula 9   ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
Aula 9 ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
 
Aula 8 prevenção, chance e causalidade
Aula 8   prevenção, chance e causalidadeAula 8   prevenção, chance e causalidade
Aula 8 prevenção, chance e causalidade
 
Aula 7 pesquisa de evidências
Aula 7   pesquisa de evidênciasAula 7   pesquisa de evidências
Aula 7 pesquisa de evidências
 
Aula 7 pesquisa de evidências
Aula 7   pesquisa de evidênciasAula 7   pesquisa de evidências
Aula 7 pesquisa de evidências
 
Aula 4 medidas de frequência de uma doença
Aula 4   medidas de frequência de uma doençaAula 4   medidas de frequência de uma doença
Aula 4 medidas de frequência de uma doença
 
Aula 2 planejando e desenhando um estudo epidemiológico
Aula 2   planejando e desenhando um estudo epidemiológicoAula 2   planejando e desenhando um estudo epidemiológico
Aula 2 planejando e desenhando um estudo epidemiológico
 
Aula 2 estudo qualitativo
Aula 2   estudo qualitativoAula 2   estudo qualitativo
Aula 2 estudo qualitativo
 
Aula 1 historia da epidemiologia
Aula 1   historia da epidemiologiaAula 1   historia da epidemiologia
Aula 1 historia da epidemiologia
 
Historia da Epidemiologia
Historia da EpidemiologiaHistoria da Epidemiologia
Historia da Epidemiologia
 
Curso tepac redes de atenção e cuidado
Curso tepac redes de atenção e cuidadoCurso tepac redes de atenção e cuidado
Curso tepac redes de atenção e cuidado
 
O que é dependência química conceitos fundamentais
O que é dependência química conceitos fundamentaisO que é dependência química conceitos fundamentais
O que é dependência química conceitos fundamentais
 
Medicina baseada em evidências cmmfc
Medicina baseada em evidências   cmmfcMedicina baseada em evidências   cmmfc
Medicina baseada em evidências cmmfc
 
Ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
Ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnósticoFerramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
Ferramentas da epidemiologia clínica para um diagnóstico
 
Prevenção, chance e causalidade
Prevenção, chance e causalidadePrevenção, chance e causalidade
Prevenção, chance e causalidade
 
Prognóstico, diagnóstico e tratamento
Prognóstico, diagnóstico e tratamentoPrognóstico, diagnóstico e tratamento
Prognóstico, diagnóstico e tratamento
 

Último

Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaCristianodaRosa5
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.pptParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.pptAlberto205764
 
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástricoAnatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástricoMarianaAnglicaMirand
 
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptPSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptAlberto205764
 

Último (9)

Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.pptParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
 
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástricoAnatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
 
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptPSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
 

Aula 4 ensaio clínico randomizado

  • 2. Souza RA, 2015 Ensaio clínico randomizado Um ensaio controlado randomizado é um experimento epidemiológico para estudar uma nova forma terapêutica ou preventiva. Os pcts são alocados aleatoriamente.
  • 3. Souza RA, 2015 Ensaio clínico randomizado Ensaio clínico é um teste de comparação de uma medicação ou outro tratamento médico versus um placebo, outras medicações, ou tratamento médico padrão para a condição do paciente. Pode aplicado a qualquer forma de experimento planejado que envolva pacientes e que seja desenhado para elucidar o tratamento mais apropriado para futuros pacientes com uma dada condição médica.
  • 4. Souza RA, 2015 Ensaio clínico randomizado  Tipo de estudo experimental, comparativo entre causa e efeito e ao valor de uma intervenção, com controle em seres humanos.  Investigador distribui o fator de investigação de forma aleatória  Forma-se os grupos experimental e de controle por processo aleatório de decisão
  • 6. Souza RA, 2015 Características Estudos experimentais: são estudos onde as condições são especificadas pelo investigador com o propósito fazer comparações não- enviesadas Arquitetura prospectiva: investigador faz alocação aleatória, cria grupos com características semelhantes Controle: grupo para comparação entre tratamento experimental e convencional Randomização: processo de decisão que permite que os grupos de tratamento e controle sejam alocados de forma aleatória, melhor técnica para evitar viés
  • 7. Souza RA, 2015 Amostragem Critérios rigorosos de exclusão e inclusão, objetivo aumentar a homogeneidade entre os pacientes. Inclusão: pacientes com real condições para o estudo. Exclusão: pacientes com outras patologias/ caso não vivam suficientemente/ pacientes que se neguem participar/ pacientes que não seguem as instruções dadas.
  • 8. Souza RA, 2015 Análise Duas formas: Entre aqueles que de fato completaram o tratamento em cada um dos grupos Segundo a intenção de tratar, na qual são incluídos todos os que foram aleatorizados para formar os grupos, independentemente de terem ou não completado o tratamento.
  • 9. Souza RA, 2015 Resultado Através desse estudo podem ser atingidos os seguintes resultados epidemiológicos:
  • 10. Souza RA, 2015 Um tratamento que seja efetivo para a maioria dos pacientes pode não funcionar para um paciente individual O resultado do ensaio clinico randomizado fornece boa razão para iniciar um tratamento com um paciente, mas a experiência com aquele paciente é uma razão melhor para continuar ou não. Resultado
  • 12. Souza RA, 2015 Fases (ClinicalTrials.gov) FASE Food and Drug Administration (FDA) categoriza para descrever o ensaio clínico de um medicamento com base em características do estudo, como o objetivo e número de participantes. Há cinco fases: Fase 0: estudo exploratório com a exposição humana muito limitada à droga, sem objetivos terapêuticos ou de diagnóstico (por exemplo, estudos de rastreio, estudos MicroDose) Fase 1: Estudos que são normalmente realizados com voluntários saudáveis ​​e que enfatizam a segurança. O objetivo é descobrir quais são os eventos adversos da droga mais frequentes e graves e, muitas vezes, como a droga é metabolizada e excretada.
  • 13. Souza RA, 2015 Fases (ClinicalTrials.gov) Fase 2: Estudos que reúnem dados preliminares sobre a eficácia (se a droga funciona em pessoas que tem uma determinada doença ou condição). Por exemplo, os participantes que receberam a droga podem ser comparados com os participantes semelhantes recebendo um tratamento diferente, geralmente uma substância inativa (placebo) ou uma droga diferente. Segurança continua a ser avaliada, e os efeitos adversos de curto prazo são estudados. Fase 3: Estudos que recolhem mais informações sobre a segurança e eficácia, estudando diferentes populações e diferentes dosagens e usando a droga em combinação com outras drogas.
  • 14. Souza RA, 2015 Fases (ClinicalTrials.gov) Fase 4: Estudos ocorridos após FDA aprovar uma droga para a comercialização. Estes incluem exigências postmarket e compromisso de estudos que são necessários ou acordados com o patrocinador. Estes estudos reúnem informações adicionais sobre segurança de uma droga, a eficácia, ou uma utilização ótima. (Veja também o elemento de dados Estudo de Fase em ClinicalTrials.gov.)
  • 15. Souza RA, 2015 Fases O Brasil também tem um site que controla os ensaios clínicos realizados aqui, embora não tenha o mesmo cuidado que o site americano. http://www.ensaiosclinicos.gov.br/
  • 16. Souza RA, 2015 Vantagem Evitar erros sistemáticos, devido ao controle da intervenção e aplicação aleatória. A seleção de pacientes com controle de inclusão e exclusão dará maior fidedignidade o estudo, que contará com pacientes que tenham a patologia em estudo, sem interferência de outras doenças.
  • 17. Souza RA, 2015 Desvantagens Tamanho da amostra Adesão dos pacientes Ensaios com limitações práticas, número insuficiente de pacientes com a patologia.
  • 18. Souza RA, 2015 Desvantagens Conduta mal estabelecida, na ausência de evidências conclusivas de seus benefícios, dificuldade de convencimento de médicos e pacientes da importância da realização do ensaio
  • 19. Souza RA, 2015 Limitações Ressaltar o poder do estudo, mostrar a diferença estatisticamente significante entre o grupo experimental e o grupo-controle, supondo-se que tal efeito de tratamento exista.
  • 20. Souza RA, 2015 Fatores que devem ser controlados para evitar viés no estudo
  • 21. Souza RA, 2015 Viés Erro sistemático, quando se compara os efeitos de duas ou mais formas de tratamento. Fontes formadoras: processo de seleção dos grupos, a alocação do tratamento, a realização da intervenção da forma proposta, e a aferição dos resultados
  • 22. Souza RA, 2015 Exemplo N Engl J Med. 2015 Jan 8;372(2):113-23. doi: 10.1056/NEJMoa1411037. Epub 2014 Nov 3. Efficacy of a tetravalent dengue vaccine in children in Latin America. Villar L1, Dayan GH, Arredondo-García JL, Rivera DM, Cunha R, Deseda C, Reynales H, Costa MS, Morales-Ramírez JO, Carrasquilla G, Rey LC, Dietze R, Luz K, Rivas E, Miranda Montoya MC, Cortés Supelano M, Zambrano B, Langevin E, Boaz M, Tornieporth N, Saville M, Noriega F; CYD15 Study Group. Collaborators (133) Author information Abstract BACKGROUND: In light of the increasing rate of dengue infections throughout the world despite vector-control measures, several dengue vaccine candidates are in development. METHODS: In a phase 3 efficacy trial of a tetravalent dengue vaccine in five Latin American countries where dengue is endemic, we randomly assigned healthy children between the ages of 9 and 16 years in a 2:1 ratio to receive three injections of recombinant, live, attenuated, tetravalent dengue vaccine (CYD-TDV) or placebo at months 0, 6, and 12 under blinded conditions. The children were then followed for 25 months. The primary outcome was vaccine efficacy against symptomatic, virologically confirmed dengue (VCD), regardless of disease severity or serotype, occurring more than 28 days after the third injection. RESULTS: A total of 20,869 healthy children received either vaccine or placebo. At baseline, 79.4% of an immunogenicity subgroup of 1944 children had seropositive status for one or more dengue serotypes. In the per-protocol population, there were 176 VCD cases (with 11,793 person-years at risk) in the vaccine group and 221 VCD cases (with 5809 person-years at risk) in the control group, for a vaccine efficacy of 60.8% (95% confidence interval [CI], 52.0 to 68.0). In the intention-to-treat population (those who received at least one injection), vaccine efficacy was 64.7% (95% CI, 58.7 to 69.8). Serotype-specific vaccine efficacy was 50.3% for serotype 1, 42.3% for serotype 2, 74.0% for serotype 3, and 77.7% for serotype 4. Among the severe VCD cases, 1 of 12 was in the vaccine group, for an intention-to-treat vaccine efficacy of 95.5%. Vaccine efficacy against hospitalization for dengue was 80.3%. The safety profile for the CYD-TDV vaccine was similar to that for placebo, with no marked difference in rates of adverse events. CONCLUSIONS: The CYD-TDV dengue vaccine was efficacious against VCD and severe VCD and led to fewer hospitalizations for VCD in five Latin American countries where dengue is endemic. (Funded by Sanofi Pasteur; ClinicalTrials.gov number, NCT01374516.).
  • 23. Souza RA, 2015 Exemplo N Engl J Med. 2015 Jan 8;372(2):113-23. doi: 10.1056/NEJMoa1411037. Epub 2014 Nov 3. Efficacy of a tetravalent dengue vaccine in children in Latin America. Villar L1, Dayan GH, Arredondo-García JL, Rivera DM, Cunha R, Deseda C, Reynales H, Costa MS, Morales-Ramírez JO, Carrasquilla G, Rey LC, Dietze R, Luz K, Rivas E, Miranda Montoya MC, Cortés Supelano M, Zambrano B, Langevin E, Boaz M, Tornieporth N, Saville M, Noriega F; CYD15 Study Group. Collaborators (133) Author information Abstract BACKGROUND: In light of the increasing rate of dengue infections throughout the world despite vector-control measures, several dengue vaccine candidates are in development. METHODS: In a phase 3 efficacy trial of a tetravalent dengue vaccine in five Latin American countries where dengue is endemic, we randomly assigned healthy children between the ages of 9 and 16 years in a 2:1 ratio to receive three injections of recombinant, live, attenuated, tetravalent dengue vaccine (CYD-TDV) or placebo at months 0, 6, and 12 under blinded conditions. The children were then followed for 25 months. The primary outcome was vaccine efficacy against symptomatic, virologically confirmed dengue (VCD), regardless of disease severity or serotype, occurring more than 28 days after the third injection. RESULTS: A total of 20,869 healthy children received either vaccine or placebo. At baseline, 79.4% of an immunogenicity subgroup of 1944 children had seropositive status for one or more dengue serotypes. In the per-protocol population, there were 176 VCD cases (with 11,793 person-years at risk) in the vaccine group and 221 VCD cases (with 5809 person-years at risk) in the control group, for a vaccine efficacy of 60.8% (95% confidence interval [CI], 52.0 to 68.0). In the intention-to-treat population (those who received at least one injection), vaccine efficacy was 64.7% (95% CI, 58.7 to 69.8). Serotype-specific vaccine efficacy was 50.3% for serotype 1, 42.3% for serotype 2, 74.0% for serotype 3, and 77.7% for serotype 4. Among the severe VCD cases, 1 of 12 was in the vaccine group, for an intention-to-treat vaccine efficacy of 95.5%. Vaccine efficacy against hospitalization for dengue was 80.3%. The safety profile for the CYD-TDV vaccine was similar to that for placebo, with no marked difference in rates of adverse events. CONCLUSIONS: The CYD-TDV dengue vaccine was efficacious against VCD and severe VCD and led to fewer hospitalizations for VCD in five Latin American countries where dengue is endemic. (Funded by Sanofi Pasteur; ClinicalTrials.gov number, NCT01374516.).
  • 24. Souza RA, 2015 Exemplo Effectiveness of integrated disease management for primary care chronic obstructive pulmonary disease patients: results of cluster randomised trial. Kruis AL1, Boland MR2, Assendelft WJ3, Gussekloo J4, Tsiachristas A2, Stijnen T5, Blom C6, Sont JK7, Rutten-van Mölken MP2, Chavannes NH4. Author information OBJECTIVE: To investigate the long term effectiveness of integrated disease management delivered in primary care on quality of life in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) compared with usual care. DESIGN: 24 month, multicentre, pragmatic cluster randomised controlled trial SETTING: 40 general practices in the western part of the Netherlands PARTICIPANTS: Patients with COPD according to GOLD (Global Initiative for COPD) criteria. Exclusion criteria were terminal illness, cognitive impairment, alcohol or drug misuse, and inability to fill in Dutch questionnaires. Practices were included if they were willing to create a multidisciplinary COPD team. INTERVENTION: General practitioners, practice nurses, and specialised physiotherapists in the intervention group received a two day training course on incorporating integrated disease management in practice, including early recognition of exacerbations and self management, smoking cessation, physiotherapeutic reactivation, optimal diagnosis, and drug adherence. Additionally, the course served as a network platform and collaborating healthcare providers designed an individual practice plan to integrate integrated disease management into daily practice. The control group continued usual care (based on international guidelines). MAIN OUTCOME MEASURES: The primary outcome was difference in health status at 12 months, measured by the Clinical COPD Questionnaire (CCQ); quality of life, Medical Research Council dyspnoea, exacerbation related outcomes, self management, physical activity, and level of integrated care (PACIC) were also assessed as secondary outcomes. RESULTS: Of a total of 1086 patients from 40 clusters, 20 practices (554 patients) were randomly assigned to the intervention group and 20 clusters (532 patients) to the usual care group. No difference was seen between groups in the CCQ at 12 months (mean difference -0.01, 95% confidence interval -0.10 to 0.08; P=0.8). After 12 months, no differences were seen in secondary outcomes between groups, except for the PACIC domain "follow-up/coordination" (indicating improved integration of care) and proportion of physically active patients. Exacerbation rates as well as number of days in hospital did not differ between groups. After 24 months, no differences were seen in outcomes, except for the PACIC follow- up/coordination domain. CONCLUSION: In this pragmatic study, an integrated disease management approach delivered in primary care showed no additional benefit compared with usual care, except improved level of integrated care and a self reported higher degree of daily activities. The contradictory findings to earlier positive studies could be explained by differences between interventions (provider versus patient targeted), selective reporting of positive trials, or little room for improvement in the already well developed Dutch healthcare system.