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SEÇÃO ESCOTEIRA AUTÔNOMA
SUD
CRIAÇÃO, ESTRUTURA E PROJETO EDUCATIVO - MÓDULO I
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Escotismo SUD – Propósito, Princípios, Lei e Método;
3. Dois Programas Inspirados: “Cumprir Meu Dever Para Com Deus” e o
“Escotismo”;
4. Da Seção Escoteira Autônoma Religiosa (SEAR);
5. Do Jogo – A Aventura do Aprendizado;
6. Da Estrutura de uma Seção Escoteira Autônoma Religiosa;
7. Do Projeto Educativo do Escotismo SUD;
8. O Grande Segredo do Escotismo;
9. Sobre o Autor;
10. Bibliografia;
1 - INTRODUÇÃO
Mesmo que não queiramos, uma das certezas que encontramos e
deixamos na vida é o fato de que as gerações futuras sempre serão
fruto de nossa influência, de nossa interferência e de nossa capacidade
pessoal. Alguns encontram uma maneira de deixar uma herança
construtiva por meio de suas realizações econômicas, outros por meio
do trabalho árduo de toda uma vida, ou uma herança patrimonial, e
muito poucos pensam em deixar uma herança social e altruísta.
Assim foi com o homem que deu o primeiro passo em um intuito
semelhante, Lord Robert Stephenson Smyth Baden-Powell iniciou em
1907 por inspiração divina e para nosso tempo, um movimento de
adultos para transformar a vida das crianças em pessoas melhores; Ele
sabia que para mudar a natureza de uma criança denotava trabalho,
disciplina e organização; Que elas precisariam ser atraídas para uma
grande brincadeira através da aventura e jogos, e que abstraindo-se o
processo, obteriam a capacidade de se liderar, e aprenderiam a tomar
suas próprias decisões. Assim movido do ímpeto de preservar o futuro
das crianças, acampou por uma semana com um grupo de jovens
rapazes na Ilha de Brownsea, eram filhos de amigos do honrado general
(e quem negaria a seus filhos a oportunidade de acampar com um herói
de guerra da Inglaterra, não é mesmo?) e os ensinou técnicas de
sobrevivência, liderança, disciplina, cozinha e reconhecimento na mata,
esta técnica chamada de SCOUT que significa “Batedor” ou
“Reconhecedor”. Desta experiência, suas anotações transformaram-se
em publicação de uma revista chamada “Scout for Boys” ou
“Escotismo para rapazes”. Quando BP publicou o primeiro número, os
meninos de rua adoraram, e pequenas patrulhas se formaram nas ruas
de Londres, e assim surgiu um movimento que logo se espalhou pelo
mundo intitulado O Grande Jogo ou, o Movimento Escoteiro.
2. O QUE É O ESCOTISMO HOJE
O Escotismo é um movimento educacional de jovens, voluntário, sem
vínculos político-partidários, que valoriza a participação de pessoas de
todas as origens sociais, raças e crenças, de acordo com o Propósito,
os Princípios e o Método Escoteiro concebidos pelo fundador, Lord
Baden-Powell em 1907 que foram sendo adaptados e aprimorados nas
diversas instituições que o aplicam.
DO PROPÓSITO DO MOVIMENTO MUNDIAL ESCOTEIRO E NA IGREJA
SUD
O propósito do Movimento Escoteiro é contribuir para que os jovens
assumam seu próprio desenvolvimento, especialmente do caráter,
ajudando-os a realizar suas plenas potencialidades físicas, intelectuais,
sociais, afetivas e espirituais, como cidadãos responsáveis,
participantes e úteis em suas comunidades, conforme definido no
Projeto Educativo das Instituições que aplicam o seu método e
práticas visando aproximar os jovens de seus líderes adultos e também
de promover os ensinamentos peculiares e doutrinários. Na Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias o escotismo já vem sendo
utilizado com este intuito desde 1913, sendo a instituição religiosa
pioneira nos EUA sendo hoje a maior signatária executiva da Boy Scout
of América.
A Igreja SUD autoriza o uso deste método nos lugares em que o
Escotismo é autorizado pela Igreja (sendo o Brasil um deles) os
quóruns podem participar de atividades escoteiras durante a Mutual.
Sob a liderança do sacerdócio, o Escotismo pode complementar o
trabalho dos quóruns do Sacerdócio Aarônico e das classes da Primária
no desenvolvimento de um testemunho nos rapazes e meninos.
DOS PRINCÍPIOS DO ESCOTISMO SUD
Os Princípios do Escotismo são definidos na Promessa Escoteira, e nos
ensinamentos progressivos que criam a base moral que se ajusta aos
progressivos graus de maturidade do indivíduo, do jovem como
empreendedor de seu futuro, e do homem como portador do sacerdócio
atuando na Igreja, na família e na Sociedade; Estas bases se baseiam
constantemente nos pilares do Programa Educativo SUD que são:
- Dever para com Deus - Adesão a princípios espirituais e vivência ou busca
de religião que os expresse, respeitando as demais.
- Dever para com o Próximo - Lealdade aos Pais, aos amigos, líderes e ao
nosso País, em harmonia com a promoção paz, compreensão e cooperação
local, nacional e internacional, exercitadas pela Fraternidade Escoteira e
também dos Quóruns do sacerdócio. Promovendo sua própria participação
no desenvolvimento da sociedade com reconhecimento e respeito à
dignidade do homem e ao equilíbrio da Natureza.
- Dever para consigo mesmo - Responsabilidade pelo seu próprio
desenvolvimento como homem, como portador do Sacerdócio e futuro
missionário e como futuro líder de uma família.
DA LEI ESCOTEIRA
A Lei Escoteira é um código proativo em que incentiva o jovem a vivenciar
suas experiências desenvolvendo e demonstrando suas melhores virtudes
sem uso da palavra “NÃO” o faz agente modificador do meio em que vive,
seja com a célula de convivência na Tropa Escoteira como em casa ou na
Igreja:
1. O Escoteiro tem uma só palavra; sua honra vale mais que sua própria vida.
2. O Escoteiro é leal.
3. O Escoteiro está sempre alerta para ajudar o próximo e pratica diariamente
uma boa ação.
4. O Escoteiro é amigo de todos e irmão dos demais escoteiros.
5. O Escoteiro é cortês.
6. O Escoteiro é bom para os animais e as plantas.
7. O Escoteiro é obediente e disciplinado.
8. O Escoteiro é alegre e sorri nas dificuldades.
9. O Escoteiro é econômico e respeita o bem alheio.
10. O Escoteiro é limpo de corpo e alma.
DO MÉTODO ESCOTEIRO
O Método Escoteiro com aplicação eficazmente planejada e
sistematicamente avaliada nos diversos níveis do programa Cumprir meu
Dever para com Deus em que está engajado, caracteriza-se pelo
conjunto dos seguintes pontos:
a - Aceitação como compromisso prático da: Promessa escoteira
engajando nela além da Lei Escoteira a compreensão e aplicação
contínua das Regras de Fé que são assumidas pelo jovem como princípios
de retidão e conduta segundo prescrito pela obras padrão e no convênio
do sacerdócio.
b - Aprender fazendo:
Educando pela ação, o Escotismo valoriza:
- aprendizado pela prática;
- o treinamento para a autonomia, baseado na autoconfiança
e iniciativa;
- os hábitos de observação, indução e dedução.
c - Vida em equipe, denominada nas tropas, "Sistema de Patrulhas",
incluindo:
- a descoberta e aceitação progressiva de responsabilidade;
- a disciplina assumida voluntariamente;
- a capacidade tanto para cooperar como para liderar.
d - Atividades progressivas, atraentes e variadas, compreendendo:
- jogos;
- habilidades e técnicas úteis, estimuladas por um sistema de
distintivos;
- vida ao ar livre e em contato com a Natureza;
- interação com a comunidade;
- mística e ambiente fraterno.
e - Desenvolvimento pessoal com orientação individual considerando:
- a realidade e o ponto de vista dos jovens;
- a confiança nas potencialidades de cada jovem;
- o exemplo pessoal do adulto;
- Seções com número limitado de jovens e faixa etária própria.
3 - DOIS PROGRAMAS INSPIRADOS: “CUMPRIR DEVER PARA COM DEUS” E O
“ESCOTISMO”;
A Igreja como instituição religiosa em suas diversas Estacas, Alas e Ramos
podem utilizar o escotismo como ferramenta, mas este programa Não tem por
objetivo formar “escoteiros”. O movimento escoteiro é uma ferramenta
educativa e pedagógica, organizacional e pragmática quanto ao método de
como lidar com jovens de diversos perfis, seja obediente, disciplinado ou
mesmo rebelde, o método escoteiro provê a célula em que ele irá crescer com
auxilio e ajuda de seus pares, lideres e amigos.
O método escoteiro pode ser utilizado para suprir o ambiente coletivo e
dinâmico, em que as atividades de mutuais de jovens masculinos convergem
ao programa principal da Organização dos Rapazes (OR), O Programa Cumprir
meu Dever para com Deus.
Os princípios básicos do programa Cumprir meu Dever para com Deus são:
▪ Fortalecer o testemunho e o relacionamento com Deus. (Individual)
▪ Aprender e cumprir os deveres no sacerdócio. (Coletivo nos Quóruns)
▪ Aplicar os padrões de “Para o Vigor da Juventude”. (Coletivo nos
Quóruns)
A partir do momento em que os jovens entram em uma Tropa Escoteira SUD
considerando-a como objetivo meio e o aprendizado do sacerdócio, como
objetivo fim, colocamos o jovem no clima de um jogo com conquistas
individuais, orientados por um sistema de etapas e especialidades. Esta
realidade tem um veemente contraste com o programa padrão da
Organização dos Rapazes que não requer conquistas coletivas, nem
competição, caracterizamos então, que estas atividades são um projeto
motivacional e complementar ao Programa Cumprir meu Dever para com
Deus. Aliás, é recomendável que as metas individuais e coletivas do
Programa Educativo definidas pelos conselho de Escotistas se mesclem com
os desafios de serviço e aprendizado nos quóruns dos sacerdócio Aarônico.
O simbolismo utilizado no escotismo ratifica o tríplice princípio do DEVER
que é ensinado aos rapazes e meninos em um tempo mínimo de 4 anos
como um portador do Sacerdócio Aarônico, conciliando as metas dos
Quóruns (outra célula coletiva) por meio de atividades escoteiras e as metas
individuais de cada jovem nas atividades dos quóruns do sacerdócio e no
ambiente familiar.
4 – DA SEÇÃO ESCOTEIRA AUTÔNOMA RELIGIOSA (SEAR)
A prática do escotismo, na implementação de uma Seção
Escoteira Autônoma (SEAR) na(s) Ala(s) ou Ramo(s), ou
mesmo na Estaca torna-se viável através do vínculo à WFIS
(World Federation of Independent Scouts) que recebe ou
aceita diretamente unidades escoteiras autônomas do mundo
inteiro.
Ou mesmo pela União dos Escoteiros do Brasil (UEB)
certificada com uma Seção Escoteira Autônoma
(SEAR) que quando a Unidade Escoteira Local for
composta, obrigatoriamente, por jovens de uma única
religião, seus escotistas deverão pertencer a essa
mesma religião e terão, como obrigação indeclinável,
que zelar pelas práticas religiosas de seus integrantes e pela orientação
religiosa da Unidade Escoteira Local. (Programa Organização e Regras –
UEB Regra 22 Item III e 26 item b).Veja na página seguinte o passo a
passo da abertura de Seção Autônoma Escoteira.
A pergunta mais importante que devemos fazer é:
Quando realmente passa a ser necessário a criação e
administração de uma Seção Escoteira Autônoma em uma
Ala ou Ramo?
A resposta é elementar e única, quando depois de tudo o que podemos
fazer e orar para que os jovens participem das mutuais e reuniões
dominicais da OR, eles não demonstram interesse em seu próprio
desenvolvimento espiritual, e somos assim, derrotados pela concorrência.
Que concorrência? A cada nova geração, encontramos muitas coisas que
atraem a atenção e o compromisso de nossa juventude. Para muitos a
concorrência é o esporte, a internet, os videogames (A aventura Virtual) os
colegas de outras vizinhanças, a própria escola que pode até ter programas
mais atraentes e outras coisas que são mais interessantes para eles além do
romance precoce.
Segundo a escala de DESENVOLVIMENTO EVOLUTIVO a fase em que se
ocupa uma Sessão Escoteira Autônoma deve ser (por recomendação) a
Pré-Puberdade e parte da Puberdade que abrange os rapazes dos 12 aos
15 anos de idade. Analisando esta divisão sob a ótica da escala cronológica
do Sacerdócio Aarônico nos seus dois primeiros ofícios ou seja:
Diáconos (12-13 anos de idade) e Mestres (14 e 15 anos de idade).
Crianças até seus 14 anos de idade possuem uma linha de confiabilidade
totalmente VERTICAL, vivenciam um alinhamento mais de dependência
do que de vontade. A partir dos 15 anos de idade margeando a fase de
puberdade, este alinhamento converge para a direção HORIZONTAL, se
tornam mais arredios, alto confiantes, e totalmente descrentes no que
tange o discurso e oratória dos adultos. As próprias peculiaridades da
juventude, fazem com que os rapazes não vejam mais os adultos com a
mesma confiança que tinham como infantes e meninos.
Com esta realidade em vista, o que então torna uma Seção Escoteira
Autônoma tão atrativa para a solução do problema da evasão dos
rapazes nas unidades SUD? É exatamente esta pergunta que convida os
líderes destas unidades ao milagre do experimento. No meu caso em
particular, em quatro anos a frente de uma SEAR a frequência se tornou
10 vezes maior, somente este milagre já justifica o experimento por
tempo não inferior a 4 anos.
Um dos motivos que torna favorável o escotismo dentro de uma
organização religiosa é uma normativa que é aceita por todas as
associações escoteiras do Brasil – A autonomia religiosa.
“ Quando a Unidade Escoteira Local for composta, obrigatoriamente, por
jovens de uma única religião,
seus escotistas deverão pertencer a essa mesma religião e terão, como
obrigação indeclinável, que zelar pelas práticas religiosas de seus
integrantes e pela orientação religiosa da Unidade Escoteira Local, de
acordo com a entidade religiosa; essas Unidades Escoteiras Locais serão
designadas como de denominação religiosa;
Todos devem ser estimulados a assistir às cerimônias de sua própria
religião e têm o direito de se isolar, quando em acampamento ou
atividade semelhante, para orações individuais ou coletivas, bem como
para o estudo de sua religião;”
Fonte : Programa, Organização e Regras - UEB – Regra 22 Itens III e IV.
5 - O JOGO – A AVENTURA DO APRENDIZADO;
“A instrução no Escotismo deve ser ministrada por meio de exercícios, jogos e
competições em que cada rapaz tenha o seu quinhão de atividade. O
Escotismo que apresenta ao chefe um grupo de rapazes aos quais ele deve
auxiliar para que se tomem homens na mais alta expressão do termo.
apresenta, também, tendo em vista não só os defeitos e a turbulência
natural dos rapazes, como o seu ardor, seu amor as aventuras, seu desejo
incontido de ser "herói" um método de trabalho sem precedente, de uma
radiosa e garrida atividade que apaixona e corresponde de uma maneira
maravilhosa aos anseios dos rapazes - O jôgo –“ Fonte: O Livro dos Jogos UEB
Um bom jogo de escotismo deve ter 3 qualidades indispensáveis:
1º Interessar e entusiasmar os escoteiros, para ser realizado sem reservas de
energias;
2º Ser bem regulamentado especificado claramente como vencer, para
evitar rusgas e contestações;
3º Ter alguma coisa de educativo sem parecer.
Quando os jovens falam de Escotismo, contando aos amigos as novidades,
são os jogos que causam a maior impressão, e isto não ocorre por acaso. O
Movimento Escoteiro, quando foi idealizado pelo seu fundador, Baden
Powell, utilizou-se sempre do efeito “mágico dos jogos”.
Os jogos são os meios pelos quais os fins educacionais das atividades
escoteiras nas mutuais da OR são atingidos.
Esta vontade natural de competir, tão comum nos jovens, os acompanha
desde a infância, dotando-os de espírito de tolerância, da vontade de
progredir, do respeito pelas regras e pelos companheiros.
A - As bases do Jogo Escoteiro
a. Ação - O Escotismo é a educação pela ação. Sugere atividades atraentes
onde se aprende a partir das experiências realizadas. Existe sempre um
toque de surpresa e emoção.
b. Imaginário - Cada seção é motivado por um apelo próprio a faixa etária: a
fantasia dos Lobinhos; a aventura dos Escoteiros...
c. Associações - Os jovens aprendem a viver em pequenos grupos sociais;
Patrulhas e Grupos de interesse.
d. Funções - Assumem funções de líderes (Monitores e Sub-monitores) e as
funções de seguidores (cozinheiros, lenhadores, almoxarifes).
e. Regras - A Lei Escoteira está presente em todas as atividades do
Movimento e nelas os jovens aprendem lições para suas vidas.
B - Onde iniciam e onde terminam os jogos no Escotismo
As Patrulhas se preparam para um acampamento, conferem seus materiais,
estabelecem o cardápio e as funções de cada elemento. Apenas pensando ou
planejando como realizá-las o jovem já está jogando.
É chegado o grande dia. Iniciam com a escolha do local mais apropriado para
armar a barraca e montar o toldo da cozinha. Já se passaram três ou quatro horas e
alguém de fora poderia dizer: “coitadinhos! Trabalharam tanto e ainda não fizeram
nenhum jogo para se divertir”. Ledo engano! A montagem do acampamento possui
todos os cinco elementos do jogo Escoteiro e não pode ser dispensada ou
atenuada. As dificuldades encontradas nesta montagem, os imprevistos, são o
toque de surpresa e emoção. Vencidas algumas etapas, um conjunto de
experiências e o jogo novamente tem sabor de algo desconhecido para ser vivido
intensamente.
6 - DA ESTRUTURA DE UMA SEÇÃO ESCOTEIRA AUTÔNOMA RELIGIOSA
O termo “TROPA ESCOTEIRA” denota coletividade mas tem o mesmo
significado do termo “SEÇÃO ESCOTEIRA AUTÔNOMA RELIGIOSA” (SEAR)
como foi visto anteriormente, é liderada por um Escotista nomeado pelo
Bispado da Ala/Ramo que pode ser o Presidente dos Rapazes ou não, este
pode/deve indicar seus assistentes (em média – um assistente para cada
patrulha da Seção). Formam assim uma equipe de trabalho, não são
conselheiros, nem ajudantes, todos tem a mesma autoridade e
responsabilidade. É formada por até quatro patrulhas de rapazes que atuam
nas reuniões sob o acompanhamento de um assistente escotista. Dentro do
contexto possível, é recomendado unir na unidade de patrulha os mesmos
rapazes que formam os quóruns de diáconos e mestres.
PATRULHA – É a célula operacional da tropa, é formada por um grupo de 5 a 8
jovens de 11 a 15 anos. Tem como líder um monitor que a princípio é
escolhido entre seus integrantes (para tropas novas recomenda-se treinar
primeiramente os sacerdotes mais velhos - 16 anos e idade).
O monitor é o guardião do “Espírito de Corpo da Patrulha”, também
chamado “Honra da Patrulha”, portanto ele escolhe quem será o Sub-monitor
da patrulha. A patrulha tem identidade própria, nela os jovens aprendem a se
qualificar para a liderança, aprendem que para comandar devem também
obedecer. A patrulha é definida por seus símbolos, a Bandeirola também
chamado Totem, o Nome da patrulha, seu Animal Símbolo, seu grito de guerra
e seu lema.
Uma Seção Escoteira é constituída também pelos seguintes órgãos:
CORTE DE HONRA - É formada pelos monitores de todas as patrulhas, tendo
a presença do Chefe de Tropa e seus assistentes, como assessores, e, se a
Tropa for pequena, também poderão participar os sub-monitores. Suas
reuniões poderão ter o acompanhamento dos escotistas, suas deliberações
concernentes a programação da Tropa e disciplinares deverão ser registradas
no Livro da Corte de Honra.
Os escotistas, no entanto, não tem poder de voto nas reuniões ordinárias da
Corte de Honra. A única maneira de contestar uma decisão colegiada da
Corte de Honra deverá ser feita pelo Bispo da Ala
ou pelo Chefe da Seção Autônoma, por escrito, justificando os motivos da
contestação e ser anexada ao livro da Corte na página de registro da reunião
que deliberou a decisão contestada.
CONSELHO DE TROPA - É formado por todos os escoteiros da Tropa e
dirigido pelo Presidente da Corte de Honra. Reúne-se para sugerir e avaliar
atividades ou emitir opiniões sobre assuntos relevantes para a vida da tropa,
porém as decisões cabem à Corte de Honra. O Chefe de Tropa e seus
assistentes atuam como conselheiros e sintetizadores dos assuntos em
discussão.
CONSELHO DE PATRULHA - É formado por todos os escoteiros da patrulha,
sob a coordenação de seu Monitor, e tem como função resguardar e
melhorar as condições da Patrulha em todos os sentidos. Cuida, também, do
progresso de cada membro da patrulha.
ASSEMBLEIA DA TROPA – É constituída pelo conselho de tropa unidos aos
pais do jovens que fazem parte dela. A Assembleia da Tropa é presidida pelo
Bispo/Presid. do Ramo e se reúne amiúde pelo menos uma vez por semestre
para discutir o ciclo de atividades e os objetivos buscados e alcançados.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
1 – A SEAR não deve ser subordinada à Presidência dos rapazes quando ela
existir em nível de Ala ou Ramo, porém haverá necessidade desta
subordinação quando forem estabelecidas várias Seções escoteiras em uma
Estaca, as quais devem ser subordinadas à Presidência dos Rapazes da
Estaca.
2 – A Corte de Honra não é subordinada ao Conselho de Escotistas, ela é
um conselho colegiado autônomo e suas decisões são soberanas, mas não
autônomas.
3 - O Conselho de Pais deve ser convidado para as reuniões deliberativas
de atividades externas como acampamentos, acantonamentos e jornadas,
apesar de não ter nenhuma ligação de subordinação a outro conselho da
Seção.
COMITÊ EXECUTIVO
DO BISPADO
SEÇÃO
ESCOTREIRA
AUTÔNOMA
CONSELHO DE
ESCOTISTAS
CORTE DE
HONRA
CONSELHOS DE
PATRULHA
PRESIDÊNCIAS
DOS RAPAZES
CONSELHO
DE TROPA
ASSEMBLEIA DE TROPA
7 – DO PROJETO EDUCATIVO DO ESCOTISMO SUD
Uma definição Parcial:
A metodologia escoteira é baseada em fundamentos, regras e princípios,
desenvolvidos a partir da interação dos valores expressados em uma
Promessa e uma Lei, aos quais se adere voluntariamente. Os
planejamentos são progressivos, atraentes, estimulantes e variados,
partindo dos interesses expressos pelos participantes onde os objetivos
são apresentados por meio de atividades lúdicas que incluem jogos,
canções, “aprender-fazendo”, tarefas em equipe, habilidades úteis e
serviços à comunidade na maior parte do tempo ao ar livre, em contato
com a natureza ou mesmo em espaços alternativos, oportunizando um
sentido de pertencimento dada a sua participação nas tropas como nas
patrulhas que, com a assistência dos chefes as orientações observam o
desenvolvimento individualizado dos jovens, seus progressos,
responsabilidades e auto-gerenciamento, inerentes à construção do
caráter, da independência e da aquisição de habilidades e competências.
Fonte - Proposta Pedagógica: Programa Escotismo nas Escolas
Esta proposta tem tudo a ver com a nossa realidade e necessidade mas
não é completa para os jovens SUD. No dever inerente aos chamados
eclesiásticos, o qual chamamos de mordomia, agregamos o
entusiasmo, o que é necessário para se implementar um programa
como o escotismo.
Sim, é necessário entusiasmo, o escotismo é um programa vivo, cheio
de movimento, cerimoniais, canções, jogos e também de
responsabilidade, que até passamos às mãos dos jovens e lideres de
patrulhas, de conselhos colegiados e de atividades complexas como
acampamentos e jornadas, muitas vezes em condições adversas e
complexas.
O projeto desta tamanha responsabilidade que passamos aos jovens são, a
principio, desejados por eles, no entanto eles não sabem disso. Aqui reside
a beleza do método escoteiro, abstrai as dificuldades que são moldadoras
do caráter, e mantem vivo e visível apenas a parte divertida de
brincadeiras, jogos, passeios e a beleza dos cerimoniais uniformes e
responsabilidades de liderança das turmas e pares.
Aos jovens SUD buscamos mais do que simplesmente adquirir
conhecimento, habilidades e competências. Esperamos com este programa
atingir uma porcentagem significativa de jovens que vislumbrem o
horizonte pessoal com mais responsabilidade de um testemunho pessoal
de como se pode através do Sacerdócio, transformar a sociedade através o
servir e do saber.
As ações educativas do Método Escoteiro contemplam os seis desafios das
áreas do desenvolvimento humano: físico, social, afetivo, espiritual,
intelectual e do caráter, contribuindo para o equilíbrio das diversas
dimensões da personalidade dos jovens, dando oportunidades plenas de
formar toda a variedade de expressões da pessoa (UEB, 2012).
O Método proposto de inserir o escotismo nas mutuais dos rapazes como
“Escotismo SUD” utiliza uma metodologia fundamental as áreas que não
são previstas no Programa Cumprir meu Dever para com Deus, por isso
nos EUA os dois programas se mesclam, tornando-se um só.
Não se pode esperar que o ser humano com esta complexa rede de
inteligência emocional, inerente a áreas de desenvolvimento, concretize
ao final de 4 anos, a formação de um homem completo, ciente de suas
responsabilidades e de seu papel no plano proposto pelo Criador sem que
evolua e que além de conhecimento e competências tenha adquirido o
equilíbrio emocional, afetivo, social e intelectual, ou seja – que tenha
aprendido a tomar decisões além do aprendizado para concluir projetos
de metas pessoais e que tenha aprendido a pensar.
Um teste comparativo: Vamos por exemplo, analisar o esquema de
planejamento e acompanhamento do programa VERSATI, que é parte do
projeto educativo da Boy Scout of America para as Cinco áreas de
desenvolvimento alinhando o Programa Escoteiro ao programa Cumprir
meu Dever para com Deus. (O programa Versity é específico para
instrutores e professores dos Quóruns do Sacerdócio).
FONTE: SITE SCOUTINGLIAHONA.COM SITE ESPECIALIZADO EM IDEIAS E GESTÃO DO
ESCOTISMO SUD NO ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – BOY SOUTS OF AMERICA
Para quem conhece o programa Cumprir meu Dever para com Deus,
consegue identificar alguma atividade neste planejamento que se alinhe
com este programa?
Vejamos:
 Avançamento no Sacerdócio
 Programas especiais e eventos
 Desenvolvimento Pessoal
 Aventura e Esportes
 Serviço
Creio não ser preciso maiores explicações.
8 - O GRANDE SEGREDO DO ESCOTISMO
Escotismo tem um segredo! Vou compartilhar com vocês:
Escotismo não é um programa de acampamento! É um JOGO com um
propósito. O objetivo é construir homens jovens de caráter, que entendem
o seu dever para com Deus, país, família e consigo mesmo. O "jogo"
consiste em medalhas de mérito, camping, uniforme, patrulhas, liderança
juvenil, e os outros elementos visíveis que todos nós associamos ao
Escotismo. O "jogo" realiza o objetivo, colocando os jovens em situações
difíceis que exigem tomada de decisão, liderança, trabalho em equipe,
comprometimento, e viver através das regras.
VAMOS REDEFINIR O SUCESSO
Então, o que isso significa para a sua unidade Escoteira? Deixe-me sugerir
que você redefina o sucesso. Aqui está o que quero dizer com isto:
• Desfrutar de uma refeição (cozido por um adulto) em um acampamento
não é um sucesso, mas hambúrgueres queimados, preparados pelos jovens,
é.
• Um acampamento perfeitamente executado, planejado e entregue por
adultos, não é um sucesso, mas um jovem levou o acampamento para fora
das barracas, mesmo esquecendo que estão lá e ninguém está com sono,
é.
• Um adulto chamando outro adulto para pedir-lhes para ajudar com um
evento da tropa, não é um sucesso, mas um telefonema socialmente
desajeitado de um jovem, mesmo quando toda a informação relevante não
é comunicado, é.
• Um tribunal comovente da Corte de honra, perfeitamente orquestrado
por adultos, não é um sucesso, mas um tribunal da Corte de Honra
planejado e conduzido por jovens, independentemente do seu conteúdo, é.
Então, o que você deve esperar de sua unidade ao longo dos próximos
meses? Bem, refeições queimadas, tendas esquecidos, telefonemas
desajeitados e quadros desorganizados de honra. Em suma, muitas
oportunidades para os jovens de aprender fazendo, para ensinar uns aos
outros, e para perceber que eles podem fazer mais do que a maioria de nós
imaginou ser possível. E isso é o que eu chamo um sucesso. Presidente Ezra
Taft Benson compreendia este segredo (nenhuma surpresa para nós), e ele
nos disse tudo em 1978:
"Este não é um programa opcional ... O escotismo não está em julgamento
... O Escotismo ensina um menino a cuidar de si mesmo e ficar sobre seus
próprios pés. É um programa inspirado para um tempo exigente. Este é que
o tempo! Eu oro a Deus para que cada menino em idade e acesso ao
Escotismo tenha os benefícios e bênçãos deste grande programa. "
Seminário de Representantes Regional - Presidente Ezra Taft Benson, 31 de
março de 1978
9 - SOBRE O AUTOR
Antonio Ricardo Mota de Aguiar é Elder da Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias.
1981 – Batismo e confirmação em Recife - PE
1982 – 1984 Serviu Missão de Tempo Integral na Missão Brasil Curitiba
1985 Recebeu a Patente de 2º Tenente do Exército Brasileiro CPOR
Recife - PE
1987 – 1991 Serviu como 1º Tenente do Exército no Comando Militar da
Amazônia
1993 - 1995 Serviu como Chefe de Sessão de uma Unidade Escoteira
Vanguarda na igreja SUD na Estaca Fortaleza Oeste – Fortaleza Ceará.
1996 – 1997 Serviu como Lider de Escotismo Vanguarda – Distrito
Joinville Sul – Blumenau – SC
2006 – 2008 Ingressou na União dos Escoteiros do Brasil – Serviu como
Escotista da Tropa Senior Mista – 54º Grupo Escoteiro Cruzeiro do Sul.
2009 – 2013 Criou a SEAR Vinculada a AEBP e Ronaldo Dutra - Servindo
como Chefe de Sessão e Presidente dos Rapazes. – Ala Blumenau –
Estaca Vale do Itajaí.
2013 – 2015 Serviu como Escotista Dirigente e Diretor Técnico do 108º
Grupo Escoteiro do Ar Pelicano – Blumenau – SC
Contato:
Rua José Januário 130 Itoupavazinha – Blumenau – SC
Telefone (47 )3327-1329 Ric@furb.br
10 - BIBLIOGRAFIA
Programa, Organização e Regras – UEB 2014
Escotistas em Ação – UEB – 2010
Tropa Escoteira em Ação – UEB – 2015
Projeto Pedagógico Escotismo Escola – 2015 em
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/escotismo
_escola/projeto_pedagogico_escotismo_escola.pdf
O Livro do Jogos – UEB
Escotismo Liahona – Ideias e Curiosidades no Escotismo SUD em
www.scoutingliahona.com

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Criação e estrutura da Seção Escoteira Autônoma Religiosa

  • 1. SEÇÃO ESCOTEIRA AUTÔNOMA SUD CRIAÇÃO, ESTRUTURA E PROJETO EDUCATIVO - MÓDULO I
  • 2. SUMÁRIO 1. Introdução 2. Escotismo SUD – Propósito, Princípios, Lei e Método; 3. Dois Programas Inspirados: “Cumprir Meu Dever Para Com Deus” e o “Escotismo”; 4. Da Seção Escoteira Autônoma Religiosa (SEAR); 5. Do Jogo – A Aventura do Aprendizado; 6. Da Estrutura de uma Seção Escoteira Autônoma Religiosa; 7. Do Projeto Educativo do Escotismo SUD; 8. O Grande Segredo do Escotismo; 9. Sobre o Autor; 10. Bibliografia;
  • 3. 1 - INTRODUÇÃO Mesmo que não queiramos, uma das certezas que encontramos e deixamos na vida é o fato de que as gerações futuras sempre serão fruto de nossa influência, de nossa interferência e de nossa capacidade pessoal. Alguns encontram uma maneira de deixar uma herança construtiva por meio de suas realizações econômicas, outros por meio do trabalho árduo de toda uma vida, ou uma herança patrimonial, e muito poucos pensam em deixar uma herança social e altruísta. Assim foi com o homem que deu o primeiro passo em um intuito semelhante, Lord Robert Stephenson Smyth Baden-Powell iniciou em 1907 por inspiração divina e para nosso tempo, um movimento de adultos para transformar a vida das crianças em pessoas melhores; Ele sabia que para mudar a natureza de uma criança denotava trabalho, disciplina e organização; Que elas precisariam ser atraídas para uma grande brincadeira através da aventura e jogos, e que abstraindo-se o processo, obteriam a capacidade de se liderar, e aprenderiam a tomar suas próprias decisões. Assim movido do ímpeto de preservar o futuro das crianças, acampou por uma semana com um grupo de jovens rapazes na Ilha de Brownsea, eram filhos de amigos do honrado general (e quem negaria a seus filhos a oportunidade de acampar com um herói de guerra da Inglaterra, não é mesmo?) e os ensinou técnicas de sobrevivência, liderança, disciplina, cozinha e reconhecimento na mata, esta técnica chamada de SCOUT que significa “Batedor” ou “Reconhecedor”. Desta experiência, suas anotações transformaram-se em publicação de uma revista chamada “Scout for Boys” ou “Escotismo para rapazes”. Quando BP publicou o primeiro número, os meninos de rua adoraram, e pequenas patrulhas se formaram nas ruas de Londres, e assim surgiu um movimento que logo se espalhou pelo mundo intitulado O Grande Jogo ou, o Movimento Escoteiro.
  • 4. 2. O QUE É O ESCOTISMO HOJE O Escotismo é um movimento educacional de jovens, voluntário, sem vínculos político-partidários, que valoriza a participação de pessoas de todas as origens sociais, raças e crenças, de acordo com o Propósito, os Princípios e o Método Escoteiro concebidos pelo fundador, Lord Baden-Powell em 1907 que foram sendo adaptados e aprimorados nas diversas instituições que o aplicam. DO PROPÓSITO DO MOVIMENTO MUNDIAL ESCOTEIRO E NA IGREJA SUD O propósito do Movimento Escoteiro é contribuir para que os jovens assumam seu próprio desenvolvimento, especialmente do caráter, ajudando-os a realizar suas plenas potencialidades físicas, intelectuais, sociais, afetivas e espirituais, como cidadãos responsáveis, participantes e úteis em suas comunidades, conforme definido no Projeto Educativo das Instituições que aplicam o seu método e práticas visando aproximar os jovens de seus líderes adultos e também de promover os ensinamentos peculiares e doutrinários. Na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias o escotismo já vem sendo utilizado com este intuito desde 1913, sendo a instituição religiosa pioneira nos EUA sendo hoje a maior signatária executiva da Boy Scout of América. A Igreja SUD autoriza o uso deste método nos lugares em que o Escotismo é autorizado pela Igreja (sendo o Brasil um deles) os quóruns podem participar de atividades escoteiras durante a Mutual. Sob a liderança do sacerdócio, o Escotismo pode complementar o trabalho dos quóruns do Sacerdócio Aarônico e das classes da Primária no desenvolvimento de um testemunho nos rapazes e meninos.
  • 5. DOS PRINCÍPIOS DO ESCOTISMO SUD Os Princípios do Escotismo são definidos na Promessa Escoteira, e nos ensinamentos progressivos que criam a base moral que se ajusta aos progressivos graus de maturidade do indivíduo, do jovem como empreendedor de seu futuro, e do homem como portador do sacerdócio atuando na Igreja, na família e na Sociedade; Estas bases se baseiam constantemente nos pilares do Programa Educativo SUD que são: - Dever para com Deus - Adesão a princípios espirituais e vivência ou busca de religião que os expresse, respeitando as demais. - Dever para com o Próximo - Lealdade aos Pais, aos amigos, líderes e ao nosso País, em harmonia com a promoção paz, compreensão e cooperação local, nacional e internacional, exercitadas pela Fraternidade Escoteira e também dos Quóruns do sacerdócio. Promovendo sua própria participação no desenvolvimento da sociedade com reconhecimento e respeito à dignidade do homem e ao equilíbrio da Natureza. - Dever para consigo mesmo - Responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento como homem, como portador do Sacerdócio e futuro missionário e como futuro líder de uma família. DA LEI ESCOTEIRA A Lei Escoteira é um código proativo em que incentiva o jovem a vivenciar suas experiências desenvolvendo e demonstrando suas melhores virtudes sem uso da palavra “NÃO” o faz agente modificador do meio em que vive, seja com a célula de convivência na Tropa Escoteira como em casa ou na Igreja: 1. O Escoteiro tem uma só palavra; sua honra vale mais que sua própria vida. 2. O Escoteiro é leal. 3. O Escoteiro está sempre alerta para ajudar o próximo e pratica diariamente uma boa ação. 4. O Escoteiro é amigo de todos e irmão dos demais escoteiros. 5. O Escoteiro é cortês. 6. O Escoteiro é bom para os animais e as plantas. 7. O Escoteiro é obediente e disciplinado.
  • 6. 8. O Escoteiro é alegre e sorri nas dificuldades. 9. O Escoteiro é econômico e respeita o bem alheio. 10. O Escoteiro é limpo de corpo e alma. DO MÉTODO ESCOTEIRO O Método Escoteiro com aplicação eficazmente planejada e sistematicamente avaliada nos diversos níveis do programa Cumprir meu Dever para com Deus em que está engajado, caracteriza-se pelo conjunto dos seguintes pontos: a - Aceitação como compromisso prático da: Promessa escoteira engajando nela além da Lei Escoteira a compreensão e aplicação contínua das Regras de Fé que são assumidas pelo jovem como princípios de retidão e conduta segundo prescrito pela obras padrão e no convênio do sacerdócio. b - Aprender fazendo: Educando pela ação, o Escotismo valoriza: - aprendizado pela prática; - o treinamento para a autonomia, baseado na autoconfiança e iniciativa; - os hábitos de observação, indução e dedução. c - Vida em equipe, denominada nas tropas, "Sistema de Patrulhas", incluindo: - a descoberta e aceitação progressiva de responsabilidade; - a disciplina assumida voluntariamente; - a capacidade tanto para cooperar como para liderar. d - Atividades progressivas, atraentes e variadas, compreendendo: - jogos; - habilidades e técnicas úteis, estimuladas por um sistema de distintivos; - vida ao ar livre e em contato com a Natureza; - interação com a comunidade; - mística e ambiente fraterno.
  • 7. e - Desenvolvimento pessoal com orientação individual considerando: - a realidade e o ponto de vista dos jovens; - a confiança nas potencialidades de cada jovem; - o exemplo pessoal do adulto; - Seções com número limitado de jovens e faixa etária própria. 3 - DOIS PROGRAMAS INSPIRADOS: “CUMPRIR DEVER PARA COM DEUS” E O “ESCOTISMO”; A Igreja como instituição religiosa em suas diversas Estacas, Alas e Ramos podem utilizar o escotismo como ferramenta, mas este programa Não tem por objetivo formar “escoteiros”. O movimento escoteiro é uma ferramenta educativa e pedagógica, organizacional e pragmática quanto ao método de como lidar com jovens de diversos perfis, seja obediente, disciplinado ou mesmo rebelde, o método escoteiro provê a célula em que ele irá crescer com auxilio e ajuda de seus pares, lideres e amigos. O método escoteiro pode ser utilizado para suprir o ambiente coletivo e dinâmico, em que as atividades de mutuais de jovens masculinos convergem ao programa principal da Organização dos Rapazes (OR), O Programa Cumprir meu Dever para com Deus. Os princípios básicos do programa Cumprir meu Dever para com Deus são: ▪ Fortalecer o testemunho e o relacionamento com Deus. (Individual) ▪ Aprender e cumprir os deveres no sacerdócio. (Coletivo nos Quóruns) ▪ Aplicar os padrões de “Para o Vigor da Juventude”. (Coletivo nos Quóruns)
  • 8. A partir do momento em que os jovens entram em uma Tropa Escoteira SUD considerando-a como objetivo meio e o aprendizado do sacerdócio, como objetivo fim, colocamos o jovem no clima de um jogo com conquistas individuais, orientados por um sistema de etapas e especialidades. Esta realidade tem um veemente contraste com o programa padrão da Organização dos Rapazes que não requer conquistas coletivas, nem competição, caracterizamos então, que estas atividades são um projeto motivacional e complementar ao Programa Cumprir meu Dever para com Deus. Aliás, é recomendável que as metas individuais e coletivas do Programa Educativo definidas pelos conselho de Escotistas se mesclem com os desafios de serviço e aprendizado nos quóruns dos sacerdócio Aarônico. O simbolismo utilizado no escotismo ratifica o tríplice princípio do DEVER que é ensinado aos rapazes e meninos em um tempo mínimo de 4 anos como um portador do Sacerdócio Aarônico, conciliando as metas dos Quóruns (outra célula coletiva) por meio de atividades escoteiras e as metas individuais de cada jovem nas atividades dos quóruns do sacerdócio e no ambiente familiar. 4 – DA SEÇÃO ESCOTEIRA AUTÔNOMA RELIGIOSA (SEAR) A prática do escotismo, na implementação de uma Seção Escoteira Autônoma (SEAR) na(s) Ala(s) ou Ramo(s), ou mesmo na Estaca torna-se viável através do vínculo à WFIS (World Federation of Independent Scouts) que recebe ou aceita diretamente unidades escoteiras autônomas do mundo inteiro. Ou mesmo pela União dos Escoteiros do Brasil (UEB) certificada com uma Seção Escoteira Autônoma (SEAR) que quando a Unidade Escoteira Local for composta, obrigatoriamente, por jovens de uma única religião, seus escotistas deverão pertencer a essa mesma religião e terão, como obrigação indeclinável, que zelar pelas práticas religiosas de seus integrantes e pela orientação religiosa da Unidade Escoteira Local. (Programa Organização e Regras – UEB Regra 22 Item III e 26 item b).Veja na página seguinte o passo a passo da abertura de Seção Autônoma Escoteira.
  • 9.
  • 10. A pergunta mais importante que devemos fazer é: Quando realmente passa a ser necessário a criação e administração de uma Seção Escoteira Autônoma em uma Ala ou Ramo? A resposta é elementar e única, quando depois de tudo o que podemos fazer e orar para que os jovens participem das mutuais e reuniões dominicais da OR, eles não demonstram interesse em seu próprio desenvolvimento espiritual, e somos assim, derrotados pela concorrência. Que concorrência? A cada nova geração, encontramos muitas coisas que atraem a atenção e o compromisso de nossa juventude. Para muitos a concorrência é o esporte, a internet, os videogames (A aventura Virtual) os colegas de outras vizinhanças, a própria escola que pode até ter programas mais atraentes e outras coisas que são mais interessantes para eles além do romance precoce. Segundo a escala de DESENVOLVIMENTO EVOLUTIVO a fase em que se ocupa uma Sessão Escoteira Autônoma deve ser (por recomendação) a Pré-Puberdade e parte da Puberdade que abrange os rapazes dos 12 aos 15 anos de idade. Analisando esta divisão sob a ótica da escala cronológica do Sacerdócio Aarônico nos seus dois primeiros ofícios ou seja: Diáconos (12-13 anos de idade) e Mestres (14 e 15 anos de idade).
  • 11. Crianças até seus 14 anos de idade possuem uma linha de confiabilidade totalmente VERTICAL, vivenciam um alinhamento mais de dependência do que de vontade. A partir dos 15 anos de idade margeando a fase de puberdade, este alinhamento converge para a direção HORIZONTAL, se tornam mais arredios, alto confiantes, e totalmente descrentes no que tange o discurso e oratória dos adultos. As próprias peculiaridades da juventude, fazem com que os rapazes não vejam mais os adultos com a mesma confiança que tinham como infantes e meninos. Com esta realidade em vista, o que então torna uma Seção Escoteira Autônoma tão atrativa para a solução do problema da evasão dos rapazes nas unidades SUD? É exatamente esta pergunta que convida os líderes destas unidades ao milagre do experimento. No meu caso em particular, em quatro anos a frente de uma SEAR a frequência se tornou 10 vezes maior, somente este milagre já justifica o experimento por tempo não inferior a 4 anos. Um dos motivos que torna favorável o escotismo dentro de uma organização religiosa é uma normativa que é aceita por todas as associações escoteiras do Brasil – A autonomia religiosa. “ Quando a Unidade Escoteira Local for composta, obrigatoriamente, por jovens de uma única religião, seus escotistas deverão pertencer a essa mesma religião e terão, como obrigação indeclinável, que zelar pelas práticas religiosas de seus integrantes e pela orientação religiosa da Unidade Escoteira Local, de acordo com a entidade religiosa; essas Unidades Escoteiras Locais serão designadas como de denominação religiosa; Todos devem ser estimulados a assistir às cerimônias de sua própria religião e têm o direito de se isolar, quando em acampamento ou atividade semelhante, para orações individuais ou coletivas, bem como para o estudo de sua religião;” Fonte : Programa, Organização e Regras - UEB – Regra 22 Itens III e IV.
  • 12. 5 - O JOGO – A AVENTURA DO APRENDIZADO; “A instrução no Escotismo deve ser ministrada por meio de exercícios, jogos e competições em que cada rapaz tenha o seu quinhão de atividade. O Escotismo que apresenta ao chefe um grupo de rapazes aos quais ele deve auxiliar para que se tomem homens na mais alta expressão do termo. apresenta, também, tendo em vista não só os defeitos e a turbulência natural dos rapazes, como o seu ardor, seu amor as aventuras, seu desejo incontido de ser "herói" um método de trabalho sem precedente, de uma radiosa e garrida atividade que apaixona e corresponde de uma maneira maravilhosa aos anseios dos rapazes - O jôgo –“ Fonte: O Livro dos Jogos UEB Um bom jogo de escotismo deve ter 3 qualidades indispensáveis: 1º Interessar e entusiasmar os escoteiros, para ser realizado sem reservas de energias; 2º Ser bem regulamentado especificado claramente como vencer, para evitar rusgas e contestações; 3º Ter alguma coisa de educativo sem parecer. Quando os jovens falam de Escotismo, contando aos amigos as novidades, são os jogos que causam a maior impressão, e isto não ocorre por acaso. O Movimento Escoteiro, quando foi idealizado pelo seu fundador, Baden Powell, utilizou-se sempre do efeito “mágico dos jogos”. Os jogos são os meios pelos quais os fins educacionais das atividades escoteiras nas mutuais da OR são atingidos. Esta vontade natural de competir, tão comum nos jovens, os acompanha desde a infância, dotando-os de espírito de tolerância, da vontade de progredir, do respeito pelas regras e pelos companheiros.
  • 13. A - As bases do Jogo Escoteiro a. Ação - O Escotismo é a educação pela ação. Sugere atividades atraentes onde se aprende a partir das experiências realizadas. Existe sempre um toque de surpresa e emoção. b. Imaginário - Cada seção é motivado por um apelo próprio a faixa etária: a fantasia dos Lobinhos; a aventura dos Escoteiros... c. Associações - Os jovens aprendem a viver em pequenos grupos sociais; Patrulhas e Grupos de interesse. d. Funções - Assumem funções de líderes (Monitores e Sub-monitores) e as funções de seguidores (cozinheiros, lenhadores, almoxarifes). e. Regras - A Lei Escoteira está presente em todas as atividades do Movimento e nelas os jovens aprendem lições para suas vidas. B - Onde iniciam e onde terminam os jogos no Escotismo As Patrulhas se preparam para um acampamento, conferem seus materiais, estabelecem o cardápio e as funções de cada elemento. Apenas pensando ou planejando como realizá-las o jovem já está jogando. É chegado o grande dia. Iniciam com a escolha do local mais apropriado para armar a barraca e montar o toldo da cozinha. Já se passaram três ou quatro horas e alguém de fora poderia dizer: “coitadinhos! Trabalharam tanto e ainda não fizeram nenhum jogo para se divertir”. Ledo engano! A montagem do acampamento possui todos os cinco elementos do jogo Escoteiro e não pode ser dispensada ou atenuada. As dificuldades encontradas nesta montagem, os imprevistos, são o toque de surpresa e emoção. Vencidas algumas etapas, um conjunto de experiências e o jogo novamente tem sabor de algo desconhecido para ser vivido intensamente.
  • 14. 6 - DA ESTRUTURA DE UMA SEÇÃO ESCOTEIRA AUTÔNOMA RELIGIOSA O termo “TROPA ESCOTEIRA” denota coletividade mas tem o mesmo significado do termo “SEÇÃO ESCOTEIRA AUTÔNOMA RELIGIOSA” (SEAR) como foi visto anteriormente, é liderada por um Escotista nomeado pelo Bispado da Ala/Ramo que pode ser o Presidente dos Rapazes ou não, este pode/deve indicar seus assistentes (em média – um assistente para cada patrulha da Seção). Formam assim uma equipe de trabalho, não são conselheiros, nem ajudantes, todos tem a mesma autoridade e responsabilidade. É formada por até quatro patrulhas de rapazes que atuam nas reuniões sob o acompanhamento de um assistente escotista. Dentro do contexto possível, é recomendado unir na unidade de patrulha os mesmos rapazes que formam os quóruns de diáconos e mestres. PATRULHA – É a célula operacional da tropa, é formada por um grupo de 5 a 8 jovens de 11 a 15 anos. Tem como líder um monitor que a princípio é escolhido entre seus integrantes (para tropas novas recomenda-se treinar primeiramente os sacerdotes mais velhos - 16 anos e idade). O monitor é o guardião do “Espírito de Corpo da Patrulha”, também chamado “Honra da Patrulha”, portanto ele escolhe quem será o Sub-monitor da patrulha. A patrulha tem identidade própria, nela os jovens aprendem a se qualificar para a liderança, aprendem que para comandar devem também obedecer. A patrulha é definida por seus símbolos, a Bandeirola também chamado Totem, o Nome da patrulha, seu Animal Símbolo, seu grito de guerra e seu lema. Uma Seção Escoteira é constituída também pelos seguintes órgãos: CORTE DE HONRA - É formada pelos monitores de todas as patrulhas, tendo a presença do Chefe de Tropa e seus assistentes, como assessores, e, se a Tropa for pequena, também poderão participar os sub-monitores. Suas reuniões poderão ter o acompanhamento dos escotistas, suas deliberações concernentes a programação da Tropa e disciplinares deverão ser registradas no Livro da Corte de Honra.
  • 15. Os escotistas, no entanto, não tem poder de voto nas reuniões ordinárias da Corte de Honra. A única maneira de contestar uma decisão colegiada da Corte de Honra deverá ser feita pelo Bispo da Ala ou pelo Chefe da Seção Autônoma, por escrito, justificando os motivos da contestação e ser anexada ao livro da Corte na página de registro da reunião que deliberou a decisão contestada. CONSELHO DE TROPA - É formado por todos os escoteiros da Tropa e dirigido pelo Presidente da Corte de Honra. Reúne-se para sugerir e avaliar atividades ou emitir opiniões sobre assuntos relevantes para a vida da tropa, porém as decisões cabem à Corte de Honra. O Chefe de Tropa e seus assistentes atuam como conselheiros e sintetizadores dos assuntos em discussão. CONSELHO DE PATRULHA - É formado por todos os escoteiros da patrulha, sob a coordenação de seu Monitor, e tem como função resguardar e melhorar as condições da Patrulha em todos os sentidos. Cuida, também, do progresso de cada membro da patrulha. ASSEMBLEIA DA TROPA – É constituída pelo conselho de tropa unidos aos pais do jovens que fazem parte dela. A Assembleia da Tropa é presidida pelo Bispo/Presid. do Ramo e se reúne amiúde pelo menos uma vez por semestre para discutir o ciclo de atividades e os objetivos buscados e alcançados.
  • 16. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 1 – A SEAR não deve ser subordinada à Presidência dos rapazes quando ela existir em nível de Ala ou Ramo, porém haverá necessidade desta subordinação quando forem estabelecidas várias Seções escoteiras em uma Estaca, as quais devem ser subordinadas à Presidência dos Rapazes da Estaca. 2 – A Corte de Honra não é subordinada ao Conselho de Escotistas, ela é um conselho colegiado autônomo e suas decisões são soberanas, mas não autônomas. 3 - O Conselho de Pais deve ser convidado para as reuniões deliberativas de atividades externas como acampamentos, acantonamentos e jornadas, apesar de não ter nenhuma ligação de subordinação a outro conselho da Seção. COMITÊ EXECUTIVO DO BISPADO SEÇÃO ESCOTREIRA AUTÔNOMA CONSELHO DE ESCOTISTAS CORTE DE HONRA CONSELHOS DE PATRULHA PRESIDÊNCIAS DOS RAPAZES CONSELHO DE TROPA ASSEMBLEIA DE TROPA
  • 17. 7 – DO PROJETO EDUCATIVO DO ESCOTISMO SUD Uma definição Parcial: A metodologia escoteira é baseada em fundamentos, regras e princípios, desenvolvidos a partir da interação dos valores expressados em uma Promessa e uma Lei, aos quais se adere voluntariamente. Os planejamentos são progressivos, atraentes, estimulantes e variados, partindo dos interesses expressos pelos participantes onde os objetivos são apresentados por meio de atividades lúdicas que incluem jogos, canções, “aprender-fazendo”, tarefas em equipe, habilidades úteis e serviços à comunidade na maior parte do tempo ao ar livre, em contato com a natureza ou mesmo em espaços alternativos, oportunizando um sentido de pertencimento dada a sua participação nas tropas como nas patrulhas que, com a assistência dos chefes as orientações observam o desenvolvimento individualizado dos jovens, seus progressos, responsabilidades e auto-gerenciamento, inerentes à construção do caráter, da independência e da aquisição de habilidades e competências. Fonte - Proposta Pedagógica: Programa Escotismo nas Escolas Esta proposta tem tudo a ver com a nossa realidade e necessidade mas não é completa para os jovens SUD. No dever inerente aos chamados eclesiásticos, o qual chamamos de mordomia, agregamos o entusiasmo, o que é necessário para se implementar um programa como o escotismo. Sim, é necessário entusiasmo, o escotismo é um programa vivo, cheio de movimento, cerimoniais, canções, jogos e também de responsabilidade, que até passamos às mãos dos jovens e lideres de patrulhas, de conselhos colegiados e de atividades complexas como acampamentos e jornadas, muitas vezes em condições adversas e complexas.
  • 18. O projeto desta tamanha responsabilidade que passamos aos jovens são, a principio, desejados por eles, no entanto eles não sabem disso. Aqui reside a beleza do método escoteiro, abstrai as dificuldades que são moldadoras do caráter, e mantem vivo e visível apenas a parte divertida de brincadeiras, jogos, passeios e a beleza dos cerimoniais uniformes e responsabilidades de liderança das turmas e pares. Aos jovens SUD buscamos mais do que simplesmente adquirir conhecimento, habilidades e competências. Esperamos com este programa atingir uma porcentagem significativa de jovens que vislumbrem o horizonte pessoal com mais responsabilidade de um testemunho pessoal de como se pode através do Sacerdócio, transformar a sociedade através o servir e do saber. As ações educativas do Método Escoteiro contemplam os seis desafios das áreas do desenvolvimento humano: físico, social, afetivo, espiritual, intelectual e do caráter, contribuindo para o equilíbrio das diversas dimensões da personalidade dos jovens, dando oportunidades plenas de formar toda a variedade de expressões da pessoa (UEB, 2012).
  • 19. O Método proposto de inserir o escotismo nas mutuais dos rapazes como “Escotismo SUD” utiliza uma metodologia fundamental as áreas que não são previstas no Programa Cumprir meu Dever para com Deus, por isso nos EUA os dois programas se mesclam, tornando-se um só. Não se pode esperar que o ser humano com esta complexa rede de inteligência emocional, inerente a áreas de desenvolvimento, concretize ao final de 4 anos, a formação de um homem completo, ciente de suas responsabilidades e de seu papel no plano proposto pelo Criador sem que evolua e que além de conhecimento e competências tenha adquirido o equilíbrio emocional, afetivo, social e intelectual, ou seja – que tenha aprendido a tomar decisões além do aprendizado para concluir projetos de metas pessoais e que tenha aprendido a pensar. Um teste comparativo: Vamos por exemplo, analisar o esquema de planejamento e acompanhamento do programa VERSATI, que é parte do projeto educativo da Boy Scout of America para as Cinco áreas de desenvolvimento alinhando o Programa Escoteiro ao programa Cumprir meu Dever para com Deus. (O programa Versity é específico para instrutores e professores dos Quóruns do Sacerdócio). FONTE: SITE SCOUTINGLIAHONA.COM SITE ESPECIALIZADO EM IDEIAS E GESTÃO DO ESCOTISMO SUD NO ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – BOY SOUTS OF AMERICA
  • 20. Para quem conhece o programa Cumprir meu Dever para com Deus, consegue identificar alguma atividade neste planejamento que se alinhe com este programa? Vejamos:  Avançamento no Sacerdócio  Programas especiais e eventos  Desenvolvimento Pessoal  Aventura e Esportes  Serviço Creio não ser preciso maiores explicações. 8 - O GRANDE SEGREDO DO ESCOTISMO Escotismo tem um segredo! Vou compartilhar com vocês: Escotismo não é um programa de acampamento! É um JOGO com um propósito. O objetivo é construir homens jovens de caráter, que entendem o seu dever para com Deus, país, família e consigo mesmo. O "jogo" consiste em medalhas de mérito, camping, uniforme, patrulhas, liderança juvenil, e os outros elementos visíveis que todos nós associamos ao Escotismo. O "jogo" realiza o objetivo, colocando os jovens em situações difíceis que exigem tomada de decisão, liderança, trabalho em equipe, comprometimento, e viver através das regras.
  • 21. VAMOS REDEFINIR O SUCESSO Então, o que isso significa para a sua unidade Escoteira? Deixe-me sugerir que você redefina o sucesso. Aqui está o que quero dizer com isto: • Desfrutar de uma refeição (cozido por um adulto) em um acampamento não é um sucesso, mas hambúrgueres queimados, preparados pelos jovens, é. • Um acampamento perfeitamente executado, planejado e entregue por adultos, não é um sucesso, mas um jovem levou o acampamento para fora das barracas, mesmo esquecendo que estão lá e ninguém está com sono, é. • Um adulto chamando outro adulto para pedir-lhes para ajudar com um evento da tropa, não é um sucesso, mas um telefonema socialmente desajeitado de um jovem, mesmo quando toda a informação relevante não é comunicado, é. • Um tribunal comovente da Corte de honra, perfeitamente orquestrado por adultos, não é um sucesso, mas um tribunal da Corte de Honra planejado e conduzido por jovens, independentemente do seu conteúdo, é. Então, o que você deve esperar de sua unidade ao longo dos próximos meses? Bem, refeições queimadas, tendas esquecidos, telefonemas desajeitados e quadros desorganizados de honra. Em suma, muitas oportunidades para os jovens de aprender fazendo, para ensinar uns aos outros, e para perceber que eles podem fazer mais do que a maioria de nós imaginou ser possível. E isso é o que eu chamo um sucesso. Presidente Ezra Taft Benson compreendia este segredo (nenhuma surpresa para nós), e ele nos disse tudo em 1978: "Este não é um programa opcional ... O escotismo não está em julgamento ... O Escotismo ensina um menino a cuidar de si mesmo e ficar sobre seus próprios pés. É um programa inspirado para um tempo exigente. Este é que o tempo! Eu oro a Deus para que cada menino em idade e acesso ao Escotismo tenha os benefícios e bênçãos deste grande programa. " Seminário de Representantes Regional - Presidente Ezra Taft Benson, 31 de março de 1978
  • 22. 9 - SOBRE O AUTOR Antonio Ricardo Mota de Aguiar é Elder da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. 1981 – Batismo e confirmação em Recife - PE 1982 – 1984 Serviu Missão de Tempo Integral na Missão Brasil Curitiba 1985 Recebeu a Patente de 2º Tenente do Exército Brasileiro CPOR Recife - PE 1987 – 1991 Serviu como 1º Tenente do Exército no Comando Militar da Amazônia 1993 - 1995 Serviu como Chefe de Sessão de uma Unidade Escoteira Vanguarda na igreja SUD na Estaca Fortaleza Oeste – Fortaleza Ceará. 1996 – 1997 Serviu como Lider de Escotismo Vanguarda – Distrito Joinville Sul – Blumenau – SC 2006 – 2008 Ingressou na União dos Escoteiros do Brasil – Serviu como Escotista da Tropa Senior Mista – 54º Grupo Escoteiro Cruzeiro do Sul. 2009 – 2013 Criou a SEAR Vinculada a AEBP e Ronaldo Dutra - Servindo como Chefe de Sessão e Presidente dos Rapazes. – Ala Blumenau – Estaca Vale do Itajaí. 2013 – 2015 Serviu como Escotista Dirigente e Diretor Técnico do 108º Grupo Escoteiro do Ar Pelicano – Blumenau – SC Contato: Rua José Januário 130 Itoupavazinha – Blumenau – SC Telefone (47 )3327-1329 Ric@furb.br 10 - BIBLIOGRAFIA Programa, Organização e Regras – UEB 2014 Escotistas em Ação – UEB – 2010 Tropa Escoteira em Ação – UEB – 2015 Projeto Pedagógico Escotismo Escola – 2015 em http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/escotismo _escola/projeto_pedagogico_escotismo_escola.pdf O Livro do Jogos – UEB Escotismo Liahona – Ideias e Curiosidades no Escotismo SUD em www.scoutingliahona.com