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11- PRINCÍPIOS DE UMA BOA INSTALAÇÃO
Para instalação de qualquer equipamento, devemos inicialmente
preparar os materiais, ferramentas e equipamentos garantindo assim que
a instalação transcorra de maneira ágil e organizada.
A primeira fase do trabalho é a Preparação do Local. Nesse
momento devemos marcar a posição das máquinas de acordo com o
projeto recebido. Na falta de um projeto devemos seguir o que é
indicado no manual do equipamento. Escolhemos a melhor posição para
as unidades evaporadora e condensadora.
15cm ou mais
12cm
Ou mais
12cm
Ou mais
Unidade evaporadora - vista frontal
Figura 27 – Posicionamento da unidade evaporadora
Para tanto, devemos pensar no caminho de passagem das
tubulações de cobre para interligação das unidades e na forma de
instalação do dreno. Verificamos a disponibilidade de pontos de força e
analisamos a estrutura física disponível no local da instalação para
verificar se o mesmo suporta o peso das unidades. Tudo isso vai
interferir na decisão final de posicionamento das unidades interna e
externa.
Geralmente as seguintes considerações devem ser realizadas no
momento de se posicionar as unidades:
• O local não deve ter obstáculos para a entrada e a saída de ar e
respeitar distâncias mínimas. Não instalar a evaporadora de tal
forma que ocorra curto circuito, isto é jogar o ar diretamente para
um obstáculo, que fará com que o fluxo possa retornar para a
sucção do aparelho.
• Verificar a existência de caixa sifonada para instalação de dreno.
• Verificar se a alvenaria suportará o peso das unidades. Lembre-se
que nem sempre as marquises foram projetadas para suportar peso
extra. Solicite apoio de um engenheiro civil quando tiver dúvida
nesse sentido.
• Cuidado com as lâmpadas fluorescentes, pois pode haver
interferência eletromagnética no sinal de controle enviado para a
evaporadora.
• Lembrar que o local da instalação do equipamento deve permitir a
manutenção futura.
A unidade condensadora (externa) se interliga à unidade
evaporadora (interna) através de uma tubulação de cobre e de um cabo
elétrico que garante a ligação dos circuitos de comando e de força entre
as unidades.
O furo na parede para a passagem das tubulações de cobre e do
cabo elétrico deve ser realizado da seguinte forma:
Figura 28- Detalhe do furo na parede para interligação
Para interligação do circuito refrigerante entre as unidades é
utilizada uma tubulação de cobre, cujo diâmetro é definido pela
capacidade do sistema, pelo comprimento da tubulação e pelo desnível
entre as unidades. Cada fabricante apresenta tabelas relacionando o
desnível e o comprimento máximo entre as unidades, que é calculado
levando-se em conta as curvas e restrições.
Definidos os diâmetros, comprimentos e desníveis, podemos
realizar a instalação das tubulações. Primeiro marcamos o trajeto das
tubulações e realizamos os procedimentos necessários à passagem desta
tubulação. Após, devemos preparar as tubulações realizando a
soldagem, a verificação de estanqueidade, e o isolamento.
Os procedimentos de soldagem, pressurização da linha para
verificação de vazamentos, limpeza interna e isolamento da tubulação
deverão, preferencialmente, ser realizados fora do local de instalação.
Deste modo diminui-se a possibilidade de danos ao material, ao
ambiente a ser climatizado e garante-se mais segurança para o
instalador.
Dependendo da posição das unidades evaporadora e
condensadora, devemos prever na tubulação a instalação de sifões, que
terão distintas finalidades dependendo das posições.
• Quando a unidade condensadora estiver acima da unidade
evaporadora, deverá ser executado um sifão na linha de sucção para
cada 3,00 m de desnível entre unidades. Este procedimento é feito
para possibilitar o retorno de óleo ao compressor.
Figura 29- Instalação de sifão nas linhas de fluido refrigerante
• Quando a unidade evaporadora estiver acima da unidade
condensadora deverá ser executado um sifão na saída da unidade
evaporadora, na linha de sucção, sendo que o mesmo deverá ter sua
curva superior em um nível acima da unidade evaporadora. Deste
modo evita-se o retorno de líquido ao compressor após o
desligamento do sistema.
Para interligação elétrica das unidades, utilizamos dois cabos: um
cabo para interligação da força e outro cabo para interligação dos
comandos.
Definidos os cabos e suas bitolas de acordo com o equipamento,
anexamos os cabos à tubulação de cobre já isolada, formando deste
modo um conjunto único. Aplicamos uma fita vinílica ao conjunto para
produzir o que se chama de “barreira de vapor”, de forma a evitar a
condensação e a deterioração precoce do isolamento da tubulação de
fluido.
Figura 30 – Barreira de vapor na tubulação – Fonte: MIDEA
Próximo à unidade condensadora deverá ser instalada uma tomada
de força para ligação do equipamento. Esta tomada deverá ser
dimensionada de acordo com a capacidade do equipamento. Não
devemos esquecer da instalação do fio terra.
Um detalhe importante na instalação é o correto posicionamento
das unidades com relação a paredes, pisos, tetos e obstruções.
Figura 31– Posição da unidade condensadora – Fonte: MIDEA
A unidade evaporadora deve ser posicionada sempre de modo que
o fluxo de ar de insuflamento seja paralelo à parede com maior
comprimento. Deve-se, sempre que possível, centralizar o aparelho na
parede respeitando-se os afastamentos mínimos. A unidade deverá ser
instalada no mínimo a 1,50 m de altura e a 0,30 m de distância das
paredes laterais e do teto. Esses afastamentos são importantes para
evitar o retorno e o curto-circuito do ar.
A unidade condensadora deverá ser instalada em local plano e
nivelado. Esse local deverá possuir resistência estrutural suficiente para
sustentar a unidade e o pessoal de manutenção. O local escolhido deve
ter espaço suficiente para garantir os afastamentos necessários e para a
realização dos procedimentos de instalação e manutenção. Quando
houver mais de uma unidade condensadora instalada no local deverão
ser respeitadas as distâncias mínimas previstas no catálogo do
equipamento.
Os afastamentos recomendados são os seguintes: 20 centímetros
entre a unidade condensadora e as paredes, traseiras e laterais; 40
centímetros entre as unidades condensadoras, de modo que os fluxos de
ar de descarga das unidades sejam paralelos. Outro ponto importante é
que a direção do fluxo de ar de descarga que deve ser sempre a favor do
vento predominante no local.
Em uma boa instalação de split é muito importante definir como
será realizada a drenagem da água produzida pela condensação do vapor
d´água dissolvida no ar sobre a serpentina fria. A tubulação de
drenagem deve ser realizada com tubos de PVC de diâmetro mínimo de
25 mm. Deve se garantir a existência de um sifão, evitando-se assim a
entrada de insetos e gases no ambiente. Quando o equipamento for com
ciclo reverso (quente – frio), devemos prever uma tubulação de
drenagem também para a unidade condensadora.
Questionamentos:
1- Quais os cuidados ao posicionar a unidade evaporadora?
2- Quais os cuidados para se instalar a unidade condensadora?
3- Como proceder para uma correta drenagem?

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Aula 11 - princípios da instalação

  • 1. 11- PRINCÍPIOS DE UMA BOA INSTALAÇÃO Para instalação de qualquer equipamento, devemos inicialmente preparar os materiais, ferramentas e equipamentos garantindo assim que a instalação transcorra de maneira ágil e organizada. A primeira fase do trabalho é a Preparação do Local. Nesse momento devemos marcar a posição das máquinas de acordo com o projeto recebido. Na falta de um projeto devemos seguir o que é indicado no manual do equipamento. Escolhemos a melhor posição para as unidades evaporadora e condensadora. 15cm ou mais 12cm Ou mais 12cm Ou mais Unidade evaporadora - vista frontal Figura 27 – Posicionamento da unidade evaporadora Para tanto, devemos pensar no caminho de passagem das tubulações de cobre para interligação das unidades e na forma de instalação do dreno. Verificamos a disponibilidade de pontos de força e analisamos a estrutura física disponível no local da instalação para verificar se o mesmo suporta o peso das unidades. Tudo isso vai
  • 2. interferir na decisão final de posicionamento das unidades interna e externa. Geralmente as seguintes considerações devem ser realizadas no momento de se posicionar as unidades: • O local não deve ter obstáculos para a entrada e a saída de ar e respeitar distâncias mínimas. Não instalar a evaporadora de tal forma que ocorra curto circuito, isto é jogar o ar diretamente para um obstáculo, que fará com que o fluxo possa retornar para a sucção do aparelho. • Verificar a existência de caixa sifonada para instalação de dreno. • Verificar se a alvenaria suportará o peso das unidades. Lembre-se que nem sempre as marquises foram projetadas para suportar peso extra. Solicite apoio de um engenheiro civil quando tiver dúvida nesse sentido. • Cuidado com as lâmpadas fluorescentes, pois pode haver interferência eletromagnética no sinal de controle enviado para a evaporadora. • Lembrar que o local da instalação do equipamento deve permitir a manutenção futura. A unidade condensadora (externa) se interliga à unidade evaporadora (interna) através de uma tubulação de cobre e de um cabo
  • 3. elétrico que garante a ligação dos circuitos de comando e de força entre as unidades. O furo na parede para a passagem das tubulações de cobre e do cabo elétrico deve ser realizado da seguinte forma: Figura 28- Detalhe do furo na parede para interligação Para interligação do circuito refrigerante entre as unidades é utilizada uma tubulação de cobre, cujo diâmetro é definido pela capacidade do sistema, pelo comprimento da tubulação e pelo desnível entre as unidades. Cada fabricante apresenta tabelas relacionando o desnível e o comprimento máximo entre as unidades, que é calculado levando-se em conta as curvas e restrições. Definidos os diâmetros, comprimentos e desníveis, podemos realizar a instalação das tubulações. Primeiro marcamos o trajeto das tubulações e realizamos os procedimentos necessários à passagem desta tubulação. Após, devemos preparar as tubulações realizando a soldagem, a verificação de estanqueidade, e o isolamento.
  • 4. Os procedimentos de soldagem, pressurização da linha para verificação de vazamentos, limpeza interna e isolamento da tubulação deverão, preferencialmente, ser realizados fora do local de instalação. Deste modo diminui-se a possibilidade de danos ao material, ao ambiente a ser climatizado e garante-se mais segurança para o instalador. Dependendo da posição das unidades evaporadora e condensadora, devemos prever na tubulação a instalação de sifões, que terão distintas finalidades dependendo das posições. • Quando a unidade condensadora estiver acima da unidade evaporadora, deverá ser executado um sifão na linha de sucção para cada 3,00 m de desnível entre unidades. Este procedimento é feito para possibilitar o retorno de óleo ao compressor. Figura 29- Instalação de sifão nas linhas de fluido refrigerante
  • 5. • Quando a unidade evaporadora estiver acima da unidade condensadora deverá ser executado um sifão na saída da unidade evaporadora, na linha de sucção, sendo que o mesmo deverá ter sua curva superior em um nível acima da unidade evaporadora. Deste modo evita-se o retorno de líquido ao compressor após o desligamento do sistema. Para interligação elétrica das unidades, utilizamos dois cabos: um cabo para interligação da força e outro cabo para interligação dos comandos. Definidos os cabos e suas bitolas de acordo com o equipamento, anexamos os cabos à tubulação de cobre já isolada, formando deste modo um conjunto único. Aplicamos uma fita vinílica ao conjunto para produzir o que se chama de “barreira de vapor”, de forma a evitar a condensação e a deterioração precoce do isolamento da tubulação de fluido. Figura 30 – Barreira de vapor na tubulação – Fonte: MIDEA
  • 6. Próximo à unidade condensadora deverá ser instalada uma tomada de força para ligação do equipamento. Esta tomada deverá ser dimensionada de acordo com a capacidade do equipamento. Não devemos esquecer da instalação do fio terra. Um detalhe importante na instalação é o correto posicionamento das unidades com relação a paredes, pisos, tetos e obstruções. Figura 31– Posição da unidade condensadora – Fonte: MIDEA A unidade evaporadora deve ser posicionada sempre de modo que o fluxo de ar de insuflamento seja paralelo à parede com maior comprimento. Deve-se, sempre que possível, centralizar o aparelho na parede respeitando-se os afastamentos mínimos. A unidade deverá ser instalada no mínimo a 1,50 m de altura e a 0,30 m de distância das
  • 7. paredes laterais e do teto. Esses afastamentos são importantes para evitar o retorno e o curto-circuito do ar. A unidade condensadora deverá ser instalada em local plano e nivelado. Esse local deverá possuir resistência estrutural suficiente para sustentar a unidade e o pessoal de manutenção. O local escolhido deve ter espaço suficiente para garantir os afastamentos necessários e para a realização dos procedimentos de instalação e manutenção. Quando houver mais de uma unidade condensadora instalada no local deverão ser respeitadas as distâncias mínimas previstas no catálogo do equipamento. Os afastamentos recomendados são os seguintes: 20 centímetros entre a unidade condensadora e as paredes, traseiras e laterais; 40 centímetros entre as unidades condensadoras, de modo que os fluxos de ar de descarga das unidades sejam paralelos. Outro ponto importante é que a direção do fluxo de ar de descarga que deve ser sempre a favor do vento predominante no local. Em uma boa instalação de split é muito importante definir como será realizada a drenagem da água produzida pela condensação do vapor d´água dissolvida no ar sobre a serpentina fria. A tubulação de drenagem deve ser realizada com tubos de PVC de diâmetro mínimo de 25 mm. Deve se garantir a existência de um sifão, evitando-se assim a entrada de insetos e gases no ambiente. Quando o equipamento for com
  • 8. ciclo reverso (quente – frio), devemos prever uma tubulação de drenagem também para a unidade condensadora. Questionamentos: 1- Quais os cuidados ao posicionar a unidade evaporadora? 2- Quais os cuidados para se instalar a unidade condensadora? 3- Como proceder para uma correta drenagem?