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Psicopedagogia Hospitalar
Enfoque e Prevenção
Quelen Pereira
O que é e qual o objetivo da psicopedagogia
Segundo prescrito no Código de Ética, a Psicopedagogia diz
respeito às reflexões e práticas que levam em consideração
os padrões normais e patológicos, tendo em vista a influência
do meio a família, escola, sociedade e o desenvolvimento
psico-sócio-educacional e físico dos aprendizes.
E a psicopedagogia tem como objeto de estudo, o ser que
aprende da realidade e constrói o seu conhecimento, as
teorias vinculadas a ela são relacionadas a prática
pedagógica, envolvendo atendimento as necessidades
individuais da aprendizagem.
Enfoque
O psicopedagogo na instituição hospitalar tem
como enfoque, ser o interlocutor, de todos
aqueles que passam por internações, sejam
elas de curta, média ou longa duração,
doenças crônicas e de pacientes terminais. Os
psicopedagogos hospitalares utilizam o seu
conhecimento para criar um espaço onde as
pessoas se preocupam umas com as outras.
E pode-se dizer que o psicopedagogo tem como
tarefa:
• Colaborar com outros profissionais interagindo em
equipe interdisciplinar e orientar no seu procedimento
pacientes e a família.
• Elaborar diagnósticos das condições de aprendizagem
das pessoas internadas.
• Utilizar recursos psicopedagógicos adaptados para o
contexto da saúde e elaborar programas terapêuticos de
ensino/aprendizagem em situações em que as pessoas
estejam com as suas capacidades adaptativas
diminuídas por razões de saúde.
• Criar e desenvolver métodos e programas
psicopedagógicos em contexto de reabilitação
psicossocial, para pessoas em recuperação de
doenças.
• Orientar o paciente hospitalizado, para que se
sinta um agente ativo do seu próprio tratamento
e recuperação da sua saúde. E orientando com
importância de se cuidar do não afastamento do
mundo acadêmico.
• Dar suporte á família, profissionais e
acompanhantes do paciente envolvido.
E relembrando que o ambiente hospitalar é um
local que emana diversos sentimentos e
sensações: ora doença ou saúde, de imensa
tensão ou angústia, cura ou consolo.
Principalmente quando a criança ou o adulto é
vitima de separação da família, obtém
mudanças de quadro, rostos e procedimentos
desconhecidos pelo paciente, onde as
mudanças se tornam irreversíveis.
 
Prevenção
E como forma de prevenção o psicopedagogo prepara o 
paciente  para  aprender  inclusive  questões  ligadas  à  si 
mesmo,  ou  seja,  limites  e  potencialidades.  E  como  na 
maioria das situações, a enfermidade tende a afetar as 
interações  do  paciente  com  o  ambiente  físico  e  social 
em  que  vive,  a  capacidade  de  conhecer  sua  nova 
situação  e  tratá-la  de  modo  otimista  e  saudável  pode 
fazer  toda  diferença  na  recuperação  desse  paciente, 
principalmente  aquele  que  é  hospitalizada  por  longo 
período.  A  Psicopedagogia  é  fundamental  para  o 
paciente hospitalizado ajudando-o na sua recuperação, 
principalmente  no  resgate  da  auto-estima  que  muitas 
vezes quando há uma internação, altera seu sentimento 
a  respeito  de  si  próprio,  destacando  a  auto-imagem  e 
auto-estima. 
O papel do psicopedagogo é ajudar. Além 
que, a doença, quando não compreendida 
pelo  paciente  causa  duplo  sofrimento, 
pela doença em si e pelo afastamento de 
seu  meio  de  convívio  e  desenvolvimento 
educacionais,  sociais  e  profissionais, 
visando uma melhor qualidade de vida ao 
grupo.
E na prevenção o psicopedagogo tem funções básicas como:
• Elaborar diagnósticos das condições de aprendizagem;
• Adaptar os recursos psicopedagógicos para cada 
contexto de saúde;
• Utilizar os recursos psicopedagógicos para elaborar 
programas de ensino/aprendizagem;
• Elaborar e aplicar programas comunitários de prevenção 
de comportamento de risco e sim para promover 
comportamentos saudáveis.
E para que haja realmente uma prevenção e
ajuda deste profissional é necessário ter
consciência de que são crianças, jovens,
adultos e pessoas da terceira idade, que estão
com a vida em risco. Exigindo assim, um olhar
mais criterioso para o atendimento. Em especial
tratando, de preparar psicopedagogos capazes
de participar de uma equipe formada por
diversos profissionais. Objetivando não apenas
a recuperação dos pacientes, mas sim, que se
tenha em vista uma adequada reinserção na
vida pessoal, familiar, escolar e profissional pós-
hospitalização.
REFERÊNCIAS
• http://clinicapsicopedagogica.blogspot.com/2009
/01/psicopedagogia-hospitalar.html
• http://www.psicopedagogia.com.br/entrevistas/e
ntrevista.asp?entrID=41
• http://www.webartigos.com/artigos/psicopedago
go-hospitalar-qual-sua-funcao/30912/

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  • 1. Psicopedagogia Hospitalar Enfoque e Prevenção Quelen Pereira
  • 2. O que é e qual o objetivo da psicopedagogia Segundo prescrito no Código de Ética, a Psicopedagogia diz respeito às reflexões e práticas que levam em consideração os padrões normais e patológicos, tendo em vista a influência do meio a família, escola, sociedade e o desenvolvimento psico-sócio-educacional e físico dos aprendizes. E a psicopedagogia tem como objeto de estudo, o ser que aprende da realidade e constrói o seu conhecimento, as teorias vinculadas a ela são relacionadas a prática pedagógica, envolvendo atendimento as necessidades individuais da aprendizagem.
  • 3. Enfoque O psicopedagogo na instituição hospitalar tem como enfoque, ser o interlocutor, de todos aqueles que passam por internações, sejam elas de curta, média ou longa duração, doenças crônicas e de pacientes terminais. Os psicopedagogos hospitalares utilizam o seu conhecimento para criar um espaço onde as pessoas se preocupam umas com as outras.
  • 4. E pode-se dizer que o psicopedagogo tem como tarefa: • Colaborar com outros profissionais interagindo em equipe interdisciplinar e orientar no seu procedimento pacientes e a família. • Elaborar diagnósticos das condições de aprendizagem das pessoas internadas. • Utilizar recursos psicopedagógicos adaptados para o contexto da saúde e elaborar programas terapêuticos de ensino/aprendizagem em situações em que as pessoas estejam com as suas capacidades adaptativas diminuídas por razões de saúde.
  • 5. • Criar e desenvolver métodos e programas psicopedagógicos em contexto de reabilitação psicossocial, para pessoas em recuperação de doenças. • Orientar o paciente hospitalizado, para que se sinta um agente ativo do seu próprio tratamento e recuperação da sua saúde. E orientando com importância de se cuidar do não afastamento do mundo acadêmico. • Dar suporte á família, profissionais e acompanhantes do paciente envolvido.
  • 6. E relembrando que o ambiente hospitalar é um local que emana diversos sentimentos e sensações: ora doença ou saúde, de imensa tensão ou angústia, cura ou consolo. Principalmente quando a criança ou o adulto é vitima de separação da família, obtém mudanças de quadro, rostos e procedimentos desconhecidos pelo paciente, onde as mudanças se tornam irreversíveis.
  • 7.   Prevenção E como forma de prevenção o psicopedagogo prepara o  paciente  para  aprender  inclusive  questões  ligadas  à  si  mesmo,  ou  seja,  limites  e  potencialidades.  E  como  na  maioria das situações, a enfermidade tende a afetar as  interações  do  paciente  com  o  ambiente  físico  e  social  em  que  vive,  a  capacidade  de  conhecer  sua  nova  situação  e  tratá-la  de  modo  otimista  e  saudável  pode  fazer  toda  diferença  na  recuperação  desse  paciente,  principalmente  aquele  que  é  hospitalizada  por  longo  período.  A  Psicopedagogia  é  fundamental  para  o  paciente hospitalizado ajudando-o na sua recuperação,  principalmente  no  resgate  da  auto-estima  que  muitas  vezes quando há uma internação, altera seu sentimento  a  respeito  de  si  próprio,  destacando  a  auto-imagem  e  auto-estima. 
  • 8. O papel do psicopedagogo é ajudar. Além  que, a doença, quando não compreendida  pelo  paciente  causa  duplo  sofrimento,  pela doença em si e pelo afastamento de  seu  meio  de  convívio  e  desenvolvimento  educacionais,  sociais  e  profissionais,  visando uma melhor qualidade de vida ao  grupo.
  • 9. E na prevenção o psicopedagogo tem funções básicas como: • Elaborar diagnósticos das condições de aprendizagem; • Adaptar os recursos psicopedagógicos para cada  contexto de saúde; • Utilizar os recursos psicopedagógicos para elaborar  programas de ensino/aprendizagem; • Elaborar e aplicar programas comunitários de prevenção  de comportamento de risco e sim para promover  comportamentos saudáveis.
  • 10. E para que haja realmente uma prevenção e ajuda deste profissional é necessário ter consciência de que são crianças, jovens, adultos e pessoas da terceira idade, que estão com a vida em risco. Exigindo assim, um olhar mais criterioso para o atendimento. Em especial tratando, de preparar psicopedagogos capazes de participar de uma equipe formada por diversos profissionais. Objetivando não apenas a recuperação dos pacientes, mas sim, que se tenha em vista uma adequada reinserção na vida pessoal, familiar, escolar e profissional pós- hospitalização.