SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 185
SUMÁRIO
SUMÁRIO..........................................................................................................................................2
IDENTIFICAÇÃO..............................................................................................................................3
APRESENTAÇÃO.............................................................................................................................6
HISTORICIDADE............................................................................................................................11
DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR.............................................................................15
MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS.................................................................................21
PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS............................................23
CONCEPÇÕES TEÓRICAS FUNDAMENTADORAS DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.......25
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA.............................................27
CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO.............................................34
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR..................................................................................................39
PLANO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.......................75
GESTÃO PEDAGÓGICA............................................................................................................................................................. 75
GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS...........................................................................................................................76
GESTÃO PARTICIPATIVA.......................................................................................................................................................... 77
GESTÃO DE PESSOAS.............................................................................................................................................................. 78
GESTÃO FINANCEIRA................................................................................................................................................................ 80
GESTÃO ADMINISTRATIVA....................................................................................................................................................... 80
PLANOS DE AÇÃO COMO CONSTRUÇÕES COLETIVAS......................................................83
PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR..........................................................................................................................92
PLANO DE AÇÃO DO EQUIPE ESPECIALIZADA DE APOIO À APRENDIZAGEM ...............................................................94
PLANO DE AÇÃO: SALA DE RECURSOS.................................................................................................................................99
PLANO DE AÇÃO: SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL.........................................................................................103
EDUCAÇÃO INTEGRAL / PLANO DE AÇÃO 2016..................................................................................................................106
Espera-se que o estudante da Educação Integral possa vivenciar experiências de bem-estar consigo
mesmo e com o outro, construindo uma autoimagem positiva que possa refletir, também
positivamente em suas aprendizagens............................................................................................110
PLANO DE AÇÃO DE FUNCIONÁRIOS READAPTADOS.......................................................................................................111
PLANO DE AÇÃO / SALA DE LEITURA...................................................................................................................................111
PLANO DE AÇÃO: APOIO ÀS NORMAS DE CONVIVÊNCIA ESCOLAR...............................................................................112
PLANO DE AÇÃO: RECEPÇÃO.............................................................................................................................................. 113
PLANO DE AÇÃO: COORDENAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR...................................................................................113
PLANO DE AÇÃO: APOIO À DIREÇÃO E COORDENAÇÃO................................................114
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP......................................................................115
PROJETOS ESPECÍFICOS...........................................................................................................116
AULA PASSEIO......................................................................................................................................................................... 116
SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA.................................................................................................................................118
PROJETO COZINHA EDUCATIVA............................................................................................................................................ 119
PROJETO RODA DE LEITORES.............................................................................................................................................. 124
FESTA JUNINA.......................................................................................................................................................................... 127
PROJETO DO LABORATÓRIO INTEGRADO DE INFORMÁTICA...........................................................................................129
PROJETO XADREZ – O ESPORTE DA MENTE.......................................................................................................................130
PROJETO NOSSO RECREIO É 10 !.........................................................................................................................................135
PROJETO CIDADÃO DO FUTURO..........................................................................................................................................139
SEMANA DA CRIANÇA............................................................................................................................................................. 141
FEIRA DE ARTE, CIÊNCIAS E CULTURA...............................................................................................................................142
DESENVOLVIMENTO:............................................................................................................................................................... 143
A organização do evento inicia-se no primeiro semestre quando são elencados com cada turma os conteúdos e/ou
temáticas mais significativos. Essa escolha vai definir pesquisas a serem realizadas, vídeos a serem assistidos,
músicas a serem ouvidas ouvidas... de modo que diversas linguagens sejam contempladas. O grupo é, então,
desafiado a produzir o que será apresentado para o público utilizando uma linguagem diferenciada capaz de
exteriorizar o que foi aprendido.............................................................................................................................................. 143
PROJETO REMANEJAMENTO NATURAL...............................................................................................................................144
PROJETO HORTA ESCOLAR................................................................................................................................................... 146
........................................................................................................................................................148
........................................................................................................................................................149
APÊNDICE.....................................................................................................................................149
PLANO DE GESTÃO................................................................................................................................................................. 156
ANEXOS........................................................................................................................................161
ASSEMBLÉIA ESCOLAR.......................................................................................................................................................... 161
CONSELHO DE CLASSE.......................................................................................................................................................... 163
CONSELHO ESCOLAR............................................................................................................................................................. 164
EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO:.............................................................................................................................................. 167
Educação Física nos Anos Iniciais.........................................................................................................................................167
APRESENTAÇÃO:........................................................................................................................167
Histórico..........................................................................................................................................169
OBJETIVO GERAL.......................................................................................................................171
OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................................................................................................... 171
PERFIL DO PROFESSOR.............................................................................................................171
Organização do trabalho pedagógico do professor.........................................................................171
EXECUÇÃO...................................................................................................................................172
METODOLOGIA...........................................................................................................................173
ABORDAGEM PEDAGÓGICA................................................................................................................................................... 174
AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE................................................................................................................................................. 174
AVALIAÇÃO DO PROFESSOR................................................................................................................................................. 174
AVALIAÇÃO DO PROJETO...................................................................................................................................................... 175
SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA.................................................................................................................................177
Lei 11.988, de 27 de julho de 2009........................................................................................................................................... 177
SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL.........................................................................................................................179
ANEXOS DO PLANO DE AÇÃO / SOE.....................................................................................................................................179
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................185
IDENTIFICAÇÃO
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA
ESCOLA CLASSE 10 DE TAGUATINGA
QSD 18 / ÁREA ESPECIAL 23 /TAGUATINGA NORTE
(61) 3901-6781
CEP: 72020-180
“moço, eu estou nesse
negócio de catar pedras
faz bem uns cinquenta
anos. Muita gente me
dizia para largar disso –
cadê coragem ? Cada um
tem que viver procurando
alguma coisa. Tem quem
procure paz, tem quem
procure briga. Eu procuro
pedras. Mas foi numa
dessas noites da minha
velhice que entendi
porque eu nunca larguei
disso: só a gente que
garimpa pode tirar
estrelas do chão!”
(1894)
Aos que escolheram a educação como ofício e, na Escola Classe 10 de
Taguatinga, descobriram seu papel de garimpeiros.
APRESENTAÇÃO
A Escola Classe 10 de Taguatinga é uma escola inclusiva e oferece à comunidade na qual está inserida
Ensino Fundamental de 9 anos, séries iniciais e Educação Integral.
Atualmente a escola funciona em dois turnos: matutino e vespertino e pode ser contatada pelo telefone (061)
3901-6781 e pelo e-mail ec10tag@gmail.com . Além disso, conta com o blog imagine um lugar...ec10, que pode ser
acessado pelo endereço http://imagineumlugarec10.blogspot.com.br/.
Foram eleitas segundo os pressupostos da Gestão Democrática, Lei 4751/2012 para o triênio 2014/2016 as
professoras Vládia Paula Carvalho e Berenice Aparecida de Sousa Cardoso. No dia 18/12/2015, tendo cumprido dois
terços do mandato a professora Vládia, então diretora, formalizou junto ao Conselho Escolar os procedimentos
necessários para afastar-se do cargo, mediante o desejo de aposentar-se em sala de aula. Os trâmites seguiram as
orientações contidas na Lei 4.751/12, artigo 42, que prevê a indicação do vice-diretor pelo Conselho Escolar, quando
houver afastamento do diretor eleito que cumpriu dois terços do mandato. A professora Berenice assumiu como
diretora e a professora Sandra Regina dos Santos Alencar foi indicada como vice-diretora pelo Conselho Escolar.
Ambas completarão o mandato eleito para o triênio 2014/2016, quando então, será convocada nova eleição,
conforme previsto. Compõem ainda a Equipe Gestora: Susie de Castro Duarte, chefe de secretaria e Quedma
Elienai de Souza Silva, Supervisora Pedagógica.
A Escola Classe 10 de Taguatinga apresenta o Projeto Político Pedagógico revisado em 2016, entendendo
que o mesmo se constitui em instrumento norteador das ações educativas planejadas pela instituição, construído
com a participação de toda a comunidade escolar: professores, auxiliares, pais, alunos e responsáveis; desde o
primeiro contato, na relação diária e também através de reuniões, avaliações institucionais, conversas informais,
formulários, etc.
O Projeto Político Pedagógico da Escola Classe 10 de Taguatinga foi elaborado de forma a contemplar as
prioridades estabelecidas pelos diferentes segmentos, servindo de diretriz na atuação de todos os profissionais
envolvidos no processo, atendendo aos interesses e expectativas evidenciadas pela clientela.
Nesse sentido, a escola promoverá avaliações e ajustes internos no momento em que se fizerem
necessários e sempre que as decisões tomadas resultarem em mudanças significativas dos princípios, finalidades e
objetivos institucionais.
Este instrumento norteador foi organizado tendo como ponto central a Gestão Democrática: a participação
efetiva de toda a comunidade escolar, seu comprometimento com o processo pedagógico e administrativo da escola
e com a formação continuada de todos os educadores. Além de documento legal, assegura à escola um momento
privilegiado de construção e autonomia.
O presente Projeto vem ao encontro dos desafios identificados ao longo dos anos anteriores, se adequa às
exigências legais e culmina em uma proposta que visa atender às necessidades demandadas pela comunidade local
em consonância com a concepção de qualidade do ensino, almejada por todos aqueles que participam do dia a dia
da escola. Ressalta-se a importância do documento como expressão da coletividade, sua maior força, pois
arrebanha o compromisso de todos os envolvidos na sua construção para a sua execução.
O PPP da EC10 vem sendo construído nos últimos anos sofrendo alterações embasadas na experiência, nas
avaliações internas e externas, se adequando aos documentos oficiais: Projeto Político Pedagógico Professor Carlos
Mota, Diretrizes Pedagógicas do BIA, Diretrizes Pedagógicas para organização escolar do 2˚ ciclo, Currículo em
Movimento, Diretrizes de Avaliação Educacional, Orientações Pedagógicas de História e Cultura Afro-brasileira e
Indígena, e outros. Em muitos momentos fez-se necessário o estudo desses documentos, para que os grupos se
apropriassem dos mesmos.
O maior desafio encontrado foi a efetiva mobilização do segmento pais/responsáveis, pois não basta garantir
legalmente a participação desse segmento, é essencial a instrumentalização dele para que a participação requerida
seja eficiente.
Dessa forma, ações foram realizadas no sentido de respeitar e garantir a participação dos “diferentes
sujeitos sociais” que compõem a comunidade escolar (pais/responsáveis, órgãos colegiados, alunos, funcionários da
instituição):
• Efetivando os processos dialógicos entre escola x pais /mães /responsáveis, oportunizando, viabilizando e
incentivando a participação concreta na construção de uma escola democrática onde atuem como
corresponsáveis na aprendizagem do discente (estudante/filho/tutelado).
• Dando a conhecer à comunidade a equipe escolar (gestora, pedagógica, docente);
• Instrumentalizando a comunidade com conhecimentos acerca dos procedimentos de ensino, aprendizagem e
avaliação, como forma de favorecer a participação nos processos democráticos efetivados pela instituição.
• Oportunizando o exercício de habilidades democráticas de participação, discussão e contestação na
construção de instrumentos práticos que regerão o cotidiano escolar;
• Promovendo avanços na prática pedagógica e na organização do trabalho, frente às mudanças sugeridas
pela SEEDF;
• Garantindo a ciência e o aprofundamento do coletivo de docentes acerca das mudanças e implementações
curriculares e avaliativas, decorrentes da ampliação dos ciclos;
• Socializando as metas pedagógicas e administrativas dependentes dos recursos financeiros, definidas no
plano de gestão;
• Dando voz à comunidade escolar na gestão dos recursos definidos como prioridades no Projeto Político
Pedagógico da instituição;
• Exibindo para apreciação por parte da comunidade escolar as prioridades definidas relacionadas à gestão
financeira do PDAF _Programa de Descentralização Administrativa e Financeira;
• Discutindo com a comunidade escolar prioridades identificadas;
• Aprovando por parte do Conselho Escolar a Ata de Prioridades do PDAF – Programa de Descentralização
Administrativa e Financeira;
• Votando as prioridades apresentadas.
• Conhecendo e refletindo os pressupostos teóricos do Currículo em Movimento da Educação Básica do
Distrito Federal;
• Articulando áreas curriculares, temas, eixos e estratégias pedagógicas entre si, refletindo o desenvolvimento
do currículo na unidade escolar à luz dos pressupostos teóricos do Currículo em Movimento da Educação
Básica do Distrito Federal, explicitando os conteúdos desenvolvidas no âmbito escolar.
• Definindo os temas em torno dos quais se articularão os conteúdos referenciais ao longo do ano;
• Definindo os conteúdos a serem trabalhados dentro dos temas definidos articulados aos eixos transversais
(educação para a diversidade, educação para a sustentabilidade, cidadania e educação em e para os direitos
humanos; alfabetização, ludicidade e letramentos).
• Pautando o desenvolvimento do ano letivo, revisando o Projeto Político Pedagógico da instituição
educacional, projetando o calendário escolar específico da instituição, analisando os projetos institucionais,
definindo metas e concretizando ações.
• Aprovando pelo Conselho de Classe o calendário escolar específico da instituição, conforme dispõe a
Estratégia de Matrícula 2014 (pg75, item 4.4, b);
• Instrumentalizando o segmento pais e responsáveis acerca do trabalho pedagógico proposto pela instituição
educacional a fim de que este possa atuar com compreensão quando coparticipante dos processos
educacionais e democráticos implementados por essa Secretaria/ Instituição educacional;
• Obtendo a opinião do segmento pais na definição do calendário escolar, como forma de manifestação das
necessidades e possibilidades do segmento na participação dos eventos propostos para o ano letivo;
• Montando mural com os dados oficias das avaliações em larga escala;
• Subsidiando através da análise dos dados apresentados a discussão/reflexão acerca das potencialidades e
necessidades da instituição;
• Evidenciando os princípios que sustentam o trabalho pedagógico da instituição, em conformidade com os
princípios da Secretaria de Educação / DF e das leis maiores que regem a educação no país.
• Garantindo a participação dos pais nos Conselhos de Classe bimestrais.
As ações desenvolvidas foram realizadas através de reuniões, informes, palestras, conversas pedagógicas,
coordenações coletivas, conselhos de classes.
Reunião do Conselho Escolar
Fizeram parte da Comissão Organizadora da Construção Coletiva do PPP da Escola Classe 10 de Taguatinga em
2014: Vladia Paula Carvalho (diretora); Berenice Aparecida Sousa Cardoso (vice-diretora); Quedma Elienai de Souza
Silva (supervisora pedagógica); Zuleide da Silva Rodrigues (coordenadora pedagógica); Fabiani de F. Shirosaki
(coordenadora pedagógica); Maria Emília Resende (Orientadora Educacional); Andrea Cristina de S. Bersan
(docente). Fizeram parte da comissão de revisão do PPP EC10 / 2016: Berenice Aparecida de Sousa Cardoso
(diretora); Sandra Regina dos Santos Alencar (vice-diretora), Quedma Elienai de Souza Silva (Supervisora
pedagógica), Claudia Queiroz Miranda (coordenadora pedagógica), Maria Emília Resende (orientadora). A comissão
procurou, através de diversas estratégias assegurar a participação dos diversos segmentos na construção coletiva
do Projeto Político Pedagógico.
O Presente projeto está dividido em capítulos, conforme orientação recebida para a construção do mesmo.
Começando com esta Apresentação e prosseguindo com a Historicidade, onde buscamos fazer um resgate dos
aspectos mais importantes da escola ao longo dos anos e a relevância da unidade de ensino para a comunidade.
No capítulo intitulado Diagnóstico da Realidade Escolar procurou-se caracterizar social, cultural e
economicamente a comunidade escolar, além de recolher junto ao corpo docente a percepção que este tem da
instituição de ensino. Analisou-se ainda os índices da escola frente às avaliações de rede.
Em Missão e Objetivos Institucionais, a EC10 de Taguatinga expressa sua missão e objetivos frente às
necessidades detectadas no diagnóstico da realidade escolar.
A EC10 expressa os princípios que orientam a prática pedagógica da instituição no capítulo denominado
Princípios Norteadores das Práticas Pedagógicas.
As concepções acerca de currículo, avaliação, ensino, aprendizagem e educação integral encontram-se
descritas no capítulo Concepções Teóricas.
A Organização do Trabalho Pedagógico com a atuação das equipes multidisciplinares compõe o capítulo
seguinte.
As Concepções, Práticas e Estratégias de Avaliação aborda a avaliação formativa, o uso do dever de casa, a
recuperação contínua, a atuação do Conselho de Classe, em conformidade com a Diretrizes de Avaliação da
SEEDF.
Organização da Proposta Curricular vai abordar como acontece o trabalho interdisciplinar, os projetos, a
contextualização, a relação teórico-prática. E ainda: como se dá o trabalho com os eixos norteadores do Currículo em
Movimento.
O capítulo seguinte, Plano de Ação para Implementação do PPP trata da gestão pedagógica, da gestão dos
resultados educacionais, da gestão participativa, de pessoas, financeira e administrativa. Reúne ainda os planos de
ação das equipes multidisciplinares e funcionários readaptados.
As Estratégias de Acompanhamento e Avaliação do PPP estão descritas em capítulo próprio.
Os Projetos Específicos estão elencados no capítulo final, seguido das Referências Bibliográficas utilizadas
na construção do PPP.
HISTORICIDADE
A comunidade relata a existência da escola desde a década de 60, no entanto, para a modalidade Séries
Iniciais do Ensino Fundamental, a Escola Classe 10, de natureza pública, foi criada pela Portaria 17 de 07/07/1980.
Quando criada, sua construção, em estrutura de madeira, compunha-se de 05 (cinco) salas de aula e 02
(dois) banheiros; 01 (um) masculino e 01 (um) feminino.
Em 1970, passou por uma pequena reforma, mas somente em 1989 recebeu uma reforma significativa,
ganhando uma estrutura física de alvenaria em 02 (dois) blocos, com 08 (oito) salas de aula.
Em 1998, a escola foi remanejada para uma igreja da comunidade local, para uma ampla reforma, ganhando
mais um bloco de salas de aula, banheiros e instalações adequadas para a equipe administrativa e pedagógica, sala
de professores, cantina escolar, biblioteca, laboratório de informática, áreas de recreação, instalações sanitárias e
rampas adaptadas para portadores de deficiência física.
Rampas
Nos últimos anos a escola vem ganhando qualidade em termos de estrutura física, com reparos e pinturas;
funcionando como uma estrutura acolhedora para a comunidade na qual se encontra inserida, além de proporcionar
bem estar ao corpo discente, docente e demais funcionários. No início de 2012, inclusive, a escola passou por uma
reforma estrutural na parte elétrica com substituição dos forros antigos por forros de PVC e em outubro inaugurou
sua quadra coberta.
No período de 1994 a 2004, a Escola Classe 10 de Taguatinga atendeu o 1º segmento da Educação de
Jovens e Adultos, no turno noturno, incluindo turmas de DA (Deficientes Auditivos).
Com base no Programa Nacional de Educação Especial, garantido pela Constituição Federal e pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação, em 1996 a Educação Especial, passou a ser oferecida atendendo alunos
portadores de necessidades especiais, dentro de uma estratégia de inclusão. Atualmente atende 30 alunos
especiais, inclusos em classes regulares.
A Educação Integral foi oferecida a partir de 2008, atendendo hoje cerca de 100 alunos nessa modalidade.
Em 2012 a parceria firmada com o SESI possibilitou ofertar aos alunos a prática de atividades esportivas, além de
aulas de Teatro e Informática. Para 2016 a Educação Integral propõe a continuidade das atividades esportivas,
dança, aulas de informática, horta, música e acompanhamento pedagógico. Na EC10 a Educação Integral trabalha
objetivando garantir a socialização, promover o desenvolvimento artístico, cultural e esportivo num clima que envolva
o afeto, o lúdico, a criatividade e o respeito. Para tanto, a ampliação do tempo da criança na escola está amarrada ao
compromisso de, nesse tempo ampliado, oferecer oportunidades diversas de aprendizagens significativas e
fortalecimento da educação cidadã, que possibilitem a formação integral do educando. Alegando dificuldades
internas, em 2016 o Sistema S não renovou as parcerias dos anos anteriores. Desse modo a Educação Integral tem
desenvolvido as atividades físicas no próprio ambiente escolar contando com a gestão dos espaços internos.
Espaços comuns têm sido compartilhados com o Ensino Regular.
Em 2014 a escola recebeu o Projeto Educação com Movimento, que oportuniza professores de Educação
Física para alunos dos anos iniciais.
Ao longo dos anos projetos, eventos e práticas se fortaleceram na instituição com o apoio da comunidade
escolar. Destacamos os projetos Cozinha Educativa, Roda de Leitores/ Sarau Literário; os eventos Festa Junina e
Aulas Passeios; além da Avaliação Institucional, que cada vez mais concretiza a participação dos pais/responsáveis
nos rumos pedagógicos e administrativos da unidade escolar.
A Escola Classe 10 de Taguatinga é pólo eleitoral há, pelo menos, 20 anos; sendo utilizado durante o período
de eleições. As instalações da instituição foram avaliadas como adequadas pelo TRE para a prestação desse
serviço. Foram vistoriadas as salas de aula, as instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias; bem como o serviço de
acesso à internet. A avaliação incluiu as possibilidades de segurança, sendo esse item também referendado.
A escola situa-se ao lado de um posto de saúde, motivo pelo qual, acredita-se, nunca foi solicitada para
campanhas de vacinas. Ao mesmo tempo, essa proximidade possibilita o estabelecimento de um vínculo em casos
emergenciais.
Duas vezes por semana a escola é utilizada, sem fins lucrativos, pelo grupo de capoeira Beribazu, atendendo
crianças do entorno escolar, como estratégia potencializadora da parceria escola-comunidade, ocupando de forma
criativa as instalações escolares com atividade esportiva-cultural.
GRUPO DE CAPOEIRA BERIBAZU
No momento a escola atende o Projeto Ginástica nas Quadras, no turno noturno.
Sempre que solicitado as dependências da escola são utilizadas por grupos religiosos, mediante termo de
responsabilidade, nos fins de semana. A EC10 acredita com isso, concretizar ideologicamente o conceito de
“derrubada dos muros da escola”, ofertando um espaço público alternativo à população, fortalecendo o vínculo da
comunidade com a escola. Fortalecimento que vem sendo traduzido no cuidado dessa comunidade com a instituição
e seu patrimônio.
Dados divulgados em 2011, da avaliação de larga escala, situavam a escola em 5,7 em relação ao IDEB.
Apesar de abaixo do idealizado pelo MEC (6,0), a escola encontrava-se já em franco crescimento, 8% acima da meta
prevista para o período.
Novos dados divulgados em 05/09/2014 colocou a escola com a média de 6,2 (IDEB 2013). Tal índice reforça
a certeza de que as estratégias adotadas nos últimos anos têm sido eficientes por indicar crescimento constante. O
reconhecimento oficial e da comunidade adjacente de que a EC10 constrói uma educação de qualidade é meta
expressa neste Projeto Político Pedagógico.
A escola destaca-se pelo compromisso na administração dos recursos públicos, pelo diálogo com a
comunidade e pelo foco na dimensão pedagógica.
DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
A Escola Classe 10 de Taguatinga está situada em uma área relativamente tranquila no que se refere a casos de
violência e vandalismos, tanto que não temos registros de invasões à escola, roubos e outros. A escola percebe-se
cuidada no meio em que está inserida, com reduzidos casos de pichação em muros e outras dependências da
escola.
Quanto à estrutura física a escola apresenta um prédio antigo, tendo passado por diversas reformas ao longo
dos anos, conforme relatado no capítulo Historicidade. Apresenta, assim, uma estrutura agradável composta por três
blocos de alvenaria, onde abrigam-se as salas de aulas, dos professores, da coordenação, das equipes
especializadas (SOE, SEAA, Sala de Recursos),da Educação Integral, Sala de Vídeo, Sala multifuncional (que apoia
a Educação Integral, os projetos de reforço escolar, reagrupamento, Interventivo, etc), direção, secretaria, Sala de
Leitura, Cozinha Educativa, depósitos, banheiros, banheiros adaptados para os alunos portadores de necessidades
especiais.
A escola conta com um pátio coberto que dá acesso à cantina escolar, ampla, iluminada e bem equipada.
Citamos, ainda, a quadra coberta e o parque infantil, espaços de fundamental importância para realização de
atividades ligadas ao desenvolvimento sócio psicomotor dos educandos.
A escola possui um pátio semicoberto, denominado “Espaço Dez”, onde ocorre a acolhida diária dos alunos;
possui estacionamento descoberto, murado para os funcionários e uma área não construída, gramada. A escola está
estruturada com recepção, portões eletrônicos, interfones e em fase de implantação de sistema interno de câmaras,
pensados a fim de potencializar a segurança de alunos e funcionários. A recepção foi pensada com o objetivo de
acolher a comunidade com conforto.
No que se refere aos recursos materiais a escola é muito bem equipada em todos os setores: jogos pedagógicos,
materiais para a prática de Educação Física, acervo literário, recursos tecnológicos, recursos para o desenvolvimento
dos projetos descritos, materiais didáticos e outros. A escola orgulha-se em poder suprir, através da gestão eficiente
dos recursos financeiros, as necessidades pedagógicas e administrativas da instituição. Pensando na segurança do
patrimônio público sob guarda e administração da escola, a atual gestão instalou grades e trancas de segurança nas
principais dependências da unidade pedagógica.
Em 2016 a Escola Classe 10 de Taguatinga, iniciou o ano letivo com 506 alunos matriculados nas seguintes
modalidades:
• Ensino Fundamental de 9 anos, sendo 38 ANEES.
Esse contingente de alunos, matriculados nos turnos matutino e vespertino está assim distribuído:
MATUTINO VESPERTINO
1° ANO 02 TURMAS 1° ANO 00 TURMAS
2° ANO 00 TURMAS 2° ANO 03 TURMAS
3° ANO 04 TURMAS 3° ANO 03 TURMAS
4° ANO 03 TURMAS 4° ANO 03 TURMAS
5° ANO 03 TURMAS 5° ANO 03 TURMAS
A escola recebeu no início de 2012 cerca de 200 alunos a mais que o ano anterior, oriundos de outra
instituição educacional, extinta para a modalidade de Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Na época, esse aumento,
em cerca de 50% da clientela, alterou profundamente a estrutura da escola: ampliou-se o atendimento da Educação
Integral, da Equipe Especializada, da Sala de Recursos, do Projeto Interventivo e dos Reagrupamentos previstos
para o BIA (Bloco Inicial de Alfabetização). Nesse período a escola buscou formas viáveis de lidar com a situação
encontrando soluções criativas como: remanejamento e compartilhamento de espaços, monitoramento do intervalo
por alunos e professores, acolhida das crianças na entrada, diversificação dos projetos de apoio à aprendizagem.
Um fato preocupante diz respeito à reprovação por infrequência. Preocupante por se tratar de uma retenção
improcedente, sem justificativa e que pode ser atacada em sua origem: o compromisso familiar. De 2011 a 2015 a
retenção por infrequência caiu de 21 para 06 em números brutos, número considerado ainda elevado se
considerarmos todas as ações preventivas adotas por essa gestão.
Mais do que apenas ser um instrumento de levantamento de dados, pretende-se que o diagnóstico se
configure em instrumento possível de analisar fragilidades e potencialidades. Os dados familiares apresentados
busca estabelecer o perfil discente, suas condições sócio- culturais- econômicas, seus valores e necessidades.
Com esse objetivo foi aplicado um questionário diagnóstico às 536 famílias de alunos matriculados em nossa
instituição educacional. Os dados estão em fase de tabulação mas foi possível identificar que além de pai e mãe
outras personagens se fazem presentes na vida das crianças, como avós, padrasto, madrasta...
Quanto à configuração familiar predomina a formação tradicional embora seja evidente que as
transformações sociais ocorridas nos últimos anos apresentam estruturas familiares, as mais diversas, com
modificações que obriga a escola adotar uma postura onde a convivência entre crianças de diferentes núcleos
familiares seja acolhedora, fazendo com que todas sintam-se aceitas e integradas.
Significativo número de famílias declarou não ter dificuldades para acompanhar o desenvolvimento escolar
do filho/aluno; mesmo assim faz-se necessário continuar trabalhando junto à comunidade escolar a clareza de que a
família (independentemente de sua configuração) tem o dever de desempenhar funções educativas, imprimir valores,
fornecer modelo de formação para a vida em sociedade. Além disso, ser responsável pelo desenvolvimento físico e
mental, materializar os direitos do indivíduo no seio familiar com cuidados que permitam o crescimento e
desenvolvimento desse indivíduo. Não sendo a escola substituta da família em seus deveres de prover educação,
sustento, dignidade e respeito.
O desempenho dos diferentes papéis pelos respectivos atores (escola e família) deve concretizar um ser
social saudável. Dessa forma, apesar da crescente participação da comunidade no cotidiano escolar, julga-se
necessário buscar múltiplas formas de envolver os responsáveis na definição do Projeto Político Pedagógico da
EC10.
O item referente a faixa de renda familiar mostrou um equilíbrio entre as três faixas de renda que
investigamos; dados que serão acrescidos a este documento ao final do processo de tabulação.
Preliminarmente podemos afirmar que a maioria dos alunos desta instituição possuem acesso às
tecnologias, o que coloca a escola na posição de mediar as habilidades necessárias para que o aluno se torne
autônomo no ambiente virtual.
Houve um crescimento de 6% em relação à pesquisa realizada em 2014, no que se refere à questão de
professar uma religião. 98% declarou- se seguidor de uma religião. 2% não respondeu. Outra mudança nesse
quesito refere-se às religiões professadas, antes ficavam divididas entre católicos, evangélicos e espíritas. Agora
somam-se a essas as religiões judaica, Adventistas do 7˚ Dia e Mórmons. O quantitativo será divulgado
posteriormente.
Questionados acerca do momento denominado “acolhida”, 100% da comunidade escolar declarou-se
favorável à manutenção do mesmo. Esclarecemos que a acolhida é um momento diário de reflexão, formação cívica
e estabelecimento do diálogo inter-religioso.
Acolhida no Espaço Dez
92% alegaram saber da existência de um Conselho Escolar na instituição de ensino.
Resumindo os dados colhidos, pode-se afirmar, após analise de mais de 50% das famílias que compõem a
comunidade escolar, que a maioria comunidade é formada por famílias de composição tradicional (pai-mãe-filhos), o
que não exclui outras formações minoritárias. É uma comunidade de trabalhadores com rendas variável e profissões
que variam de funcionários públicos a autônomos, de prestadores de serviços a empresários, trabalhadores dos
setores de vendas, contabilidade, advogados, trabalhadores domésticos, etc.
É uma comunidade com acesso à internet (80%, pelo menos), seguidores de uma religião cristã (92%),
capazes de acompanhar o desenvolvimento escolar do filho (95%).
Desde 2011 observa-se uma participação mais efetiva dos responsáveis no que se refere à vida escolar das
crianças, em relação a períodos letivos anteriores. Essa participação foi perceptível em reuniões escolares
avaliativas e/ou pedagógicas, também em culminância de projetos e outras ocasiões.
Considerando a clientela bastante diversificada, incluindo alunos com necessidades especiais, a escola tem
buscado formas, discutido e construído caminhos para processar a inclusão com ganhos sociais e individuais,
desenvolvendo uma pedagogia centrada no aprendiz, responsabilizando-se pelo processo de aprendizagem de todos
os seus indivíduos, independente de “suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais e linguísticas”. A EC
10 aceita, assim, o grande desafio de coordenar a efetiva aprendizagem de indivíduos que têm o desenvolvimento
cognitivo, motor e/ou social bastante comprometidos e, num primeiro momento, não responderão conforme a maioria.
Mais do que superar os índices indicados, a Escola Classe 10 de Taguatinga se obriga a superá-los com
qualidade. A escola apresenta os seguintes índices em relação ao IDEB, 6,2, uma meta que pelas projeções do MEC
seria atingida entre 2018 e 2019
IDEB 2013 / Escola em franco crescimento
A Escola Classe 10 entende que os desafios impostos pela superação dos índices educacionais não serão
somente de ordem ideológico-filosófico. Mas, prioritariamente, de formação profissional docente: mais um processo
do que um fim. A interpretação dos dados exige uma mudança conceitual nos valores culturais da escola e,
sobretudo, da sociedade.
Para tanto, o Projeto ora apresentado, propõe, ao longo do ano de 2016, continuar desenvolvendo, dentro
dos princípios da educação integral, um trabalho de qualidade focado na aprendizagem, no sentido de atender as
necessidades educacionais de todas as crianças e promover o fortalecimento das atitudes de aceitação e respeito a
si próprio, à natureza e às diferenças individuais, enfatizando a importância da ética na construção de vidas
comunitárias mais sustentáveis, mais saudáveis e mais humanas.
MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS
É missão da escola promover o pleno desenvolvimento do educando, através da aprendizagem, formando
um cidadão consciente, ético, crítico e participativo; apto a construir um projeto de vida que dê conta de suas
relações com a sociedade e com a natureza.
A Escola Classe 10 de Taguatinga entende que os objetivos expressos no Plano de Ação da atual gestão, eleita
pelos mecanismos da Gestão Democrática, tornam-se objetivos institucionais, uma vez que foram referendados pela
comunidade escolar através da eleição e construídos a partir do conhecimento da realidade escolar. Assim:
• Ser uma escola gerida pelos pressupostos da Gestão Democrática, tendo um Conselho Escolar fortalecido e
exercendo suas reais funções;
• Promover uma educação de qualidade, reconhecida pelos órgãos oficiais e comunidade adjacente;
• Consolidar a real democratização do ensino por meio do acesso e permanência do aluno na escola;
• Oportunizar a todos os estudantes a possibilidade de concluir o Ensino Fundamental na idade adequada;
• Desenvolver um trabalho pedagógico que evidencie o compromisso com a democratização do saber;
• Envolver todos os segmentos na construção social do conhecimento e na definição do projeto pedagógico da
escola;
• Assegurar o atendimento da Educação Integral vinculada ao ensino-aprendizagem;
• Zelar pela observância, em âmbito escolar, das orientações curriculares da SEEDF para os anos iniciais do
Ensino Fundamental;
• Oportunizar aos educandos o acesso ao uso da informática como prática social além de instrumento
facilitador e enriquecedor da aprendizagem;
• Garantir a formação de leitores proficientes até o terceiro ano do Ensino Fundamental;
• Propiciar um ambiente educacional adequado à convivência pedagógica;
• Promover um ambiente onde as relações interpessoais sejam regidas pela ética e respeito;
• Otimizar a utilização dos recursos financeiros, de forma transparente, com a participação efetiva da
comunidade escolar;
E ainda:
• Priorizar um trabalho de parceria com as famílias no sentido de reforçar a integração escola/comunidade com
vistas à melhoria no processo ensino-aprendizagem e na qualidade de vida da comunidade escolar;
• Considerar o aluno como sujeito de direitos e alvo preferencial no atendimento escolar do estabelecimento de
ensino, oferecendo Educação Básica de qualidade, promovendo seu desenvolvimento integral e harmonioso.
• Desenvolver um processo de aprendizagem que favoreça o diálogo pedagógico, o incentivo à investigação e à
criatividade, o respeito à diversidade e individualidade e o compromisso com a democratização do saber.
• Propiciar um trabalho educativo dentro de metodologias que atendam às necessidades básicas do cidadão
contemporâneo: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a empreender e aprender
a ser.
• Promover a aquisição das habilidades requeridas pela sociedade moderna, onde a criatividade, autonomia e
capacidade de solucionar problemas atuam positivamente nas formas de convivência, exercício da cidadania e
organização do trabalho.
• Integrar a capacidade cognitiva com as demais dimensões da personalidade do educando de modo a
desenvolver toda a sua potencialidade, promover a educação do caráter, a construção do saber e o despertar da
responsabilidade social;
• Promover um trabalho educativo onde o afeto, o lúdico e a criatividade, a investigação e a construção científica
possam estimular o prazer em aprender.
• Criar momentos de reflexão que favoreça a identificação e o repúdio a todas as formas de discriminação,
desvalorização e violência no meio social.
• Possibilitar aos alunos a formação de uma consciência crítica do contexto social em que vivem.
• Assegurar o processo de avaliação institucional, mediante mecanismos internos, com a transparência de
resultados e prestação de contas à comunidade, a fim de que os ajustes necessários estejam em consonância
com as necessidades de todos.
PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Os fins e princípios norteadores estabelecidos pela Escola Classe 10 de Taguatinga, para orientar sua prática
educativa, foram definidos em consonância com as diretrizes emanadas da constituição e da LDB vigente, bem como
todos os demais documentos oficiais da SEEDF. São eles:
• A Educação Básica constitui um direito inalienável do homem em qualquer idade, capacitando-o a alcançar o
exercício pleno da cidadania.
• A Educação deve possibilitar ao ser humano o desenvolvimento harmonioso de todas as suas dimensões,
nas relações individuais, civis e sociais.
• Os princípios da igualdade e da liberdade, o reconhecimento e aceitação do pluralismo de idéias, a
flexibilidade teórico-metodológica constituem elementos essenciais na definição da política pedagógica
adotada.
• A escola e todos os seus integrantes necessitam buscar o desenvolvimento e fortalecimento de uma
identidade própria, compartilhando as responsabilidades, sem perder de vista a integração com as políticas
nacionais de educação e a legislação vigente.
• Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum
devem ser valorizados na prática pedagógica como norteadores que são da vida cidadã.
• Os direitos e deveres de cidadania, o exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática constituem
fonte de experiências fundamentais para a vida em sociedade, análise de padrões vigentes e a busca da
justiça, igualdade, equidade, liberdade, fraternidade e felicidade tanto individual quanto grupal e/ ou
universal.
• O processo de ensinar-aprender, baseado no diálogo pedagógico, investigação e criatividade, propicia a
construção, a consolidação e o aprofundamento gradual dos conhecimentos, viabilizando o prosseguimento
dos estudos nos diferentes níveis.
• A ação pedagógica deve enfatizar procedimentos capazes de favorecer a compreensão e o domínio dos
fundamentos científicos e tecnológicos em que se baseiam os processos produtivos da sociedade atual.
• A vivência do processo educativo tem como objetivo propiciar ao cidadão, condições de responder
positivamente às grandes necessidades contemporâneas de aprendizagem: aprender a aprender, aprender a
fazer, aprender a conviver, aprender a ser e aprender a empreender.
• A participação da família e da comunidade na discussão e definição de prioridades, estratégias e ações do
processo educativo, contribuirá de forma essencial para a defesa da dignidade humana e da cidadania.
• A educação é a estratégia mais adequada para se promover a melhoria da qualidade de vida; exercício da
cidadania e a sustentação da governabilidade.
É necessário que se destaque os três princípios em torno dos quais se organizam os valores estéticos, políticos
e éticos que emanam da Constituição Federal e da LDB. São eles: sensibilidade, igualdade e identidade. Devem
estar presentes em todas as práticas administrativas e pedagógicas da escola, passando pela convivência, pelo
emprego dos recursos, pela organização do currículo, das aprendizagens e das estratégias de avaliação.
Entende-se que a estética da sensibilidade além de promover a criatividade e afetividade, possibilita ao
educando reconhecer e valorizar a diversidade cultural do país. A política da igualdade exige o reconhecimento dos
direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres da cidadania. Para tanto: o acesso aos benefícios sociais e
culturais construídos pela humanidade (saúde, educação, informação, etc.), além do combate a todas as formas de
preconceito e discriminação. A ética da identidade visa a construção da autonomia, oferecendo ao educando a
oportunidade de na construção de sua identidade, estar apto a avaliar suas capacidades e recursos, emitir juízos de
valores e proceder escolhas consonantes com seu projeto de vida.
Os princípios epistemológicos, orientadores do currículo integrado, que sustentam as práticas educativas na
EC10 emanam do Currículo em Movimento:
• Unicidade teoria x prática – garantida através de estratégias que possibilitem “ reflexão crítica, síntese,
análise e aplicação dos conceitos voltados para construção do conhecimento”, incentivando constantemente
o “raciocínio, questionamento, problematização e a dúvida.”.
• Interdisciplinaridade e contextualização – possibilita a integração de diferentes áreas de conhecimento com
sentido social e político.
• Flexibilização – oportuniza às escolas complementar o currículo de base comum com conteúdos e
estratégias capazes de completar a formação intelectual do educando.
Quanto aos princípios basilares da Educação Integral para as escolas públicas do DF, constantes no Currículo
da SEEDF, os mesmos são:
• Integralidade humana;
• Transversalidade;
• Intersetorialização;
• Territorialidade;
• Diálogo escola/comunidade;
• Trabalho em Rede.
Em atividade de reflexão, realizando o levantamento dos princípios orientadores da prática docente,
observamos que os mesmos coincidem e/ou complementam os princípios emanados dos documentos oficiais. A
saber:
• Planejamento
• Reflexão;
• Integridade/ética;
• Contextualização;
• Compartilhamento;
• Flexibilização;
• Embasamento teórico
• Intervenção;
• Letramento;
• Igualdade;
• Desenvolvimento integral do educando;
• Desenvolvimento da autoestima do educando.
CONCEPÇÕES TEÓRICAS FUNDAMENTADORAS DAS PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS
Ao analisar as concepções de educação, de ensino, de aprendizagem, de currículo, de avaliação que regem
o desenvolvimento do trabalho pedagógico, observa-se que não se discute tais tópicos sem discutir as causas
primeiras da educação: por quê e para quê. Discutir por quê e para quê formar o aluno é ampliar as discussões
acerca da função social da escola e que não se ignore: o por quê e o para quê devidamente respondidos trazem
subjacentes um como.
As ações pedagógicas desenvolvidas pelo educador devem ser coerentes com os princípios de educação
concebidos por ele. “A moralidade democrática não pode se fundamentar em procedimentos autoritários. ”
(GENTILLI, 2003, p.93); “...não se pode educar para a autonomia através de práticas heterônomas, não se pode
educar para a liberdade através de práticas autoritárias e não se pode educar para a democracia através de práticas
autocráticas” (GENTILLI, 2003, p.75).
É a resposta a esse como que conduz a Gentilli: a prática do professor mais que o conteúdo em si, é
instrumento de ensino (2003, p.95). Assim, a busca da instituição tem sido no sentido de alinhar teoria e prática, de
superar a visão tradicional do currículo, onde este se configura como uma lista de conteúdos a serem desenvolvidos,
e vivenciar um currículo que contemple a perspectiva integral do ser multidimensional. Perspectiva ambiciosa, sabe-
se, mas essa busca se concretiza na articulação dos conteúdos científicos com os saberes populares, com os temas
de interesse comunitário e escolar, com os eixos transversais definidos pela Secretaria de Educação do Distrito
Federal, a saber: Educação para a Diversidade. Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação
para a Sustentabilidade. Consonante com os princípios teóricos estabelecidos pelo Currículo em Movimento da
SEE/DF.
Princípios presentes na prática pedagógica da EC10 / Taguatinga
Este Projeto Político Pedagógico, mais do que apoiar-se nos conceitos já definidos de identidades,
questiona como as identidades tidas como naturais se estabeleceram e que valores e mecanismos as sustentam,
provocando a análise dos processos através dos quais as diferenças são produzidas. Julga-se procedente a citação
textual do Currículo em Movimento: “o currículo é o conjunto de todas as ações desenvolvidas na e pela escola ou
por meio dela e que formam o indivíduo, organizam seus conhecimentos, suas aprendizagens e interferem na
constituição do seu ser como pessoa. É tudo o que se faz na escola, não apenas o que se aprende, mas a forma
como aprende, como é avaliado, tratado. Assim, todos os temas tradicionalmente escolares e os temas da vida atual
são importantes e compõe o currículo escolar sem hierarquia entre eles. ”
A Escola Classe 10 de Taguatinga assume, assim, um trabalho filiado à crença de que a aprendizagem
ocorre na interação com o outro; onde o erro decorre da lógica (qualitativamente diferente da do adulto) utilizada pela
criança na resposta dada a determinada questão. O erro, nessa concepção, é percebido como elemento natural do
desenvolvimento do indivíduo e não mais é visto como um vilão a ser evitado. Dessa forma, o erro, se devidamente
trabalhado pelo professor, conduz à incorporação de novos elementos à representação anterior.
Orientada pelo Currículo em Movimento a EC10 de Taguatinga adota a noção de Educação Integral para
além do tempo ampliado, buscando contemplar em seus projetos, eventos, práticas pedagógicas cotidianas e
desenvolvimento dos conteúdos, a ideia de que todas as atividades ofertadas no espaço escolar são “entendidas
como educativas e curriculares”. A Educação Integral na EC10 pensa a ampliação não só do tempo, mas também
dos espaços e das oportunidades equilibrando os aspectos cognitivos, afetivos, sociais e psicomotores.
A Escola Classe 10 de Taguatinga pensa a avaliação na perspectiva formativa, conforme orientado pela
Secretaria de Educação e discorrido de forma pormenorizada em capítulo próprio. Faz-se necessário afirmar a
intencionalidade formativa das avaliações (em todos os três níveis) realizadas no espaço escolar. O mero
recolhimento dos dados não contempla a educação que se deseja encampar. É clara a necessidade de discutir os
dados e índices apresentados com vistas a intervenção.
A intervenção sobre os dados colhidos é o motivo dos projetos e eventos apresentados neste documento.
Assumir, portanto, que o aprendiz age sobre o objeto do conhecimento, organizando e integrando novos
dados e que o erro faz parte desse processo possibilita à instituição encampar o presente projeto político colocando
em prática as ações descritas, que estão plenamente alinhadas com as concepções aqui expressas.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
A Escola Classe 10 de Taguatinga trabalha com a modalidade de ciclos. O Calendário com 200 dias letivos e
1.000 horas de aula, bem como a organização do espaço físico buscam adequar-se às Diretrizes Curriculares
Nacionais no sentido de permitir a adoção, execução e avaliação de ações que reflitam o projeto educativo que se
deseja. Semanalmente, a carga horária é de 25 horas, sendo 5 horas diárias.
Dentro dessa carga horária estão contemplados momentos de interação e aprendizagens coletivas
entendidos como curriculares, pois se inserem num projeto curricular integrado (Currículo em Movimento). Tais
atividades extrapolam os muros da sala de aula, ressignificando o ambiente escolar e seu entorno. Destacamos o
momento denominado Acolhida. Acontece na entrada dos turnos, de maneira coletiva. Os alunos têm a oportunidade
de manifestar a expressão oral e corporal. O momento também é propício ao desenvolvimento de valores cívicos e
morais. Trabalha-se, ainda, com o apoio da comunidade escolar, o diálogo inter-religioso.
Acolhida
Outro momento contemplado na carga horária é o Recreio, também denominado Intervalo. Previsto na matriz
curricular das escolas do DF, defendido no parecer do Conselho Nacional de Educação/ Câmara de Educação
Básica, Pareceres CEB 05/97, 02/2003 e parecer CFE 792/73. A EC10 destina vinte minutos diários em cada turno
para intervalo/ recreio. Nesse momento, conforme projeto anexo, os alunos desenvolvem atividades lúdicas, de
maneira autônoma e monitorada. Os professores realizam escala entre si para também monitorar o recreio, visto que
é consenso legal a presença do corpo docente no intervalo para que este seja considerada atividade escolar. A
escola conta com jogos e material de recreação para esse momento: mesas de totó e tênis, cordas, bolas, xadrez,
etc. O Projeto Nosso Recreio é 10 encontra-se sob a coordenação do Serviço de Orientação Educacional.
Projeto Nosso Recreio é 10
A comunidade tem a oportunidade de participar da organização pedagógica da escola em momentos
específicos de avaliação, de reunião de pais, de realização do Conselho e/ou Assembleia Escolar. Além desses
momentos, outros podem surgir em função do conteúdo desenvolvido pela escola junto aos estudantes. O que
interessa à escola é garantir momentos de participação da comunidade no cotidiano pedagógico, pois sabemos que
essa participação não se dará, num primeiro momento, de forma espontânea. É preciso que a escola crie momentos
e provoque a participação. A EC10 acredita na contribuição que as famílias podem dar ao processo educativo em
todos os momentos, desde o planejamento, passando pela execução até a avaliação. A valorização dos saberes
comunitários é outra forma de trazer as famílias para a escola, “dando voz” a esse segmento. A escola deve
funcionar, assim, como um local onde a comunidade tenha a oportunidade de exercer as habilidades democráticas
de discussão e participação.
Momento com a comunidade escolar em estudo sobre as Diretrizes de AvaliaçãO
O fortalecimento da relação escola-comunidade tem sido feito baseado na lei da Gestão Democrática,
através dos órgãos colegiados previstos. Além disso, o estabelecimento de canais de comunicação (agenda,
bilhetes, blog, e-mail, murais, telefone), a realização de reuniões pedagógicas e festivas, o esclarecimento da
comunidade acerca do trabalho desenvolvido pela escola (critérios de avaliação, instrumentos de avaliação,
estratégias de progressão curricular, objetivos e metas a serem atingidos...), a possibilidade de acompanhamento da
rotina do aluno, a participação dos pais no conselho de classe.
A presente proposta orienta-se pelos documentos Diretrizes Pedagógicsa do Bloco Inicial de Alfabetização e
Diretrizes Pedagógcas para Organização Escolar do 2˚Ciclo. O citado documento prevê uma organização do tempo
e espaço escolar. No que se refere ao espaço faz-se necessário organizar o espaço físico disponível de acordo com
sua função, pensando para quem ele é utilizado, em que circunstâncias, agregando ainda as questões: quando e
como é utilizado. Tais reflexões congregam as dimensões física, funcional, relacional e temporal.
O espaço e tempo no BIA deve ser pensado para atender qualitativamente o aluno do bloco: promovendo
atividades coletivas, diversificadas, respeitando os tempos de desenvolvimento, ressignificando o trabalho de forma a
garantir a aprendizagem de todos.
O trabalho com o Bloco Inicial de Alfabetização prevê, ainda, a Alfabetização, Letramentos e Ludicidade,
eixos integradores do trabalho pedagógico. Entende-se como alfabetização a “aprendizagem do processo de escrita”
e como letramento “as práticas efetivas de leitura e escrita”, “o que as pessoas fazem com as habilidades de leitura e
escrita, em um contexto específico, e como essas habilidades se relacionam com as necessidades, valores e
práticas sociais”. Deve manifestar-se nos diferentes componentes curriculares sendo o professor responsável pelo
letramento específico de cada área de conhecimento trabalhada.
Ou seja, no trabalho com o BIA é necessário integrar as práticas de codificação e decodificação da língua
escrita com a assunção da escrita como própria pelo aprendente. Traduzindo numa expressão: “alfabetizar letrando”.
Esse trabalho deve ser permeado pela Ludicidade (outro eixo integrador do trabalho com o bloco) de forma
contextualizada, resgatando “as cantigas de roda, as brincadeiras infantis, o subir, o descer, o pular, o gritar”,
permitindo a vivência da “corporeidade”. Nesse ponto a escola conta com a presença de dois profissionais da área
de Educação Física, participantes do Projeto Educação em Movimento (projeto anexo). Com isso, os alunos da EC10
são atendidos duas vezes por semana, cada atendimento com duração de 50 minutos. O projeto visa levar o
estudante à reflexão acerca das próprias possibilidades de movimento para que possa exercê-las com autonomia.
Os professores de Educação Física desenvolvem um trabalho plenamente integrado ao do professor regente,
participando do Conselho de Classe, dos eventos com apresentações e das oficinas de Reagrupamento.
A presente proposta defende, ainda, os princípios explícitos na Estratégia Pedagógica / BIA, para o trabalho
pedagógico. Sendo eles:
• Princípio da Formação Continuada;
• Princípio do Reagrupamento;
• Princípio do Projeto Interventivo;
• Princípio da Avaliação;
• Princípio do Ensino da Língua;
• Princípio do Ensino da Matemática.
Não cabe aqui a explanação teórica de cada um deles, visto estarem bem explicitados em documento
próprio. Observa-se, no entanto, a concretização destes ao longo da Proposta Pedagógica da Instituição.
O Bloco Inicial de Alfabetização, já consolidado, abrange o primeiro, segundo e terceiro anos. O processo de
alfabetização inicia no primeiro ano e deve levar o estudante a “ler um pequeno texto com compreensão e produzir
textos orais e escritos com encadeamento de ideias, a partir de contexto significativo, sem exigências das
complexidades ortográficas e complexidades ortográficas e compreensíveis por qualquer pessoa. Esse processo
deve ser ampliado e consolidado para que, ao final do BIA, o estudante seja capaz de ler e produzir textos orais e
escritos de forma proficiente na perspectiva do letramento e da ludicidade”. (p.38, Diretrizes Pedagógicas para
Organização Escolar do 2˚Ciclo).
O Segundo Bloco (do segundo ciclo) é constituído pelos quartos e quintos anos e tem como objetivo
principal levar o aluno a aumentar a competência comunicativa para expressar-se de forma adequada nas diversas
situações e práticas sociais, de modo a resolver problemas da vida cotidiana, ter acesso aos bens culturais e
alcançar participação plena no mundo letrado. (p. 38, Diretrizes Pedagógicas para Organização Escolar do 2˚Ciclo).
O Reagrupamento é uma estratégia prevista para o Bloco Inicial de Alfabetização, que deve incorporar-se à
rotina da instituição. Visa atender todos os alunos dos ciclos, incluindo a Classe de Correção de Distorção Idade-
Série. Favorece o planejamento coletivo, oportunizando a adequação do ensino às necessidades e potencialidades
educativas individuais dos alunos, trabalhando de forma diversificada e lúdica.
Os reagrupamentos concretizam a ideia de o aluno ser responsabilidade da escola e não apenas de um único
professor, integrando o trabalho da instituição educacional, superando os limites da sala de aula, possibilitando ao
aluno transitar entre diversos grupos, interagindo com todos.
a. Reagrupamento intraclasse:
Atividade realizada no interior da classe. Semanalmente, o professor estará desenvolvendo
atividades independentes, autodirigidas. As atividades são definidas pelo professor de acordo com
os objetivos e habilidades a serem trabalhadas de forma diversificada.
b. Reagrupamento interclasse:
Atividades para atendimento aos alunos da mesma etapa ou entre as diferentes etapas,
proporcionando o intercâmbio entre eles. Cada professor atende alunos de níveis afins, sendo ou
não do mesmo bloco ou da mesma turma possibilitando fazer intervenções eficazes para atingir
especificamente as fragilidades e potencialidades de cada educando. Não há grupo fixo de
estudante e também o professor para cada grupo não precisa necessariamente ser fixo.
As atividades trabalhadas no reagrupamento são elaboradas em conjunto por todos os envolvidos no
processo. O envolvimento coletivo é fundamental como suporte técnico e pedagógico ao desenvolvimento do projeto,
unindo diversos setores da escola.
Os reagrupamentos acontecem na EC10 tanto no nível intraclasse quanto no interclasse. Os professores
estão organizados entre si para que tal atividade aconteça do primeiro ao quinto ano, com diversos reagrupamentos
acontecendo entre turmas.
O Projeto Interventivo visa atender às orientações da Estratégia Pedagógica do BIA, ao mesmo tempo que
vai de encontro às necessidades identificadas no diagnóstico inicial e ao longo do ano.
Dessa forma, foi elaborado buscando alternativas pedagógicas que superem as atividades rotineiras e
repetitivas, priorizando aquelas que promovam a socialização, o autoconhecimento e a autoestima dos alunos, dando
um novo sentido à atividade de aprender, onde as necessidades de aprendizagem sejam satisfeitas oportunizando
aos alunos a construção do conhecimento.
Tem como objetivo geral oportunizar aos alunos dos ciclos, em defasagem idade/série e/ou com necessidade
de aprendizagem, a apropriação da leitura e da escrita e de outras habilidades necessárias à continuidade de sua
vida acadêmica, intervindo assertivamente nas dificuldades evidenciadas pelo grupo, visando os aspectos do
desenvolvimento humano: afetivo, motor, cognitivo e social, numa perspectiva inclusiva.
Os Projetos Interventivos são diversificados para atender públicos diferentes. Ocorre duas vezes por semana
e requer a participação efetiva do corpo docente, da coordenação e equipe gestora.
Ao se pensar uma educação inclusiva com respeito ao ritmo de cada educando é necessário que se observe
a diversidade presente em sala de aula, onde o modo de aprender de cada criança muitas vezes é único e próprio
daquela criança, especificamente. Assim, o momento do reforço escolar aparece como propício ao trabalho com
atividades diversificadas, de atendimento individualizado e de ampliação dos tempos e espaços escolares. Favorece
tanto o aluno com dificuldade quanto o aluno que apesar de não apresentar dificuldades de aprendizagem, necessita,
naquele momento, de uma revisão mediada pelo professor. Atuar como estratégia interventiva de recuperação
contínua para alunos que evidenciem necessidades de aprendizagens é um objetivo do Reforço Escolar. Os
professores regentes são os responsáveis pelo atendimento de pequenos grupos de alunos, no contra turno,
semanalmente, às terças ou quintas feiras, de acordo com a disponibilidade do professor. O tempo sugerido é de
cerca de uma hora, embora tal decisão esteja a critério do professor, que realiza as adaptações julgadas
necessárias. As atividades serão planejadas de acordo com as especificidades do grupo, evitando um trabalho
repetitivo e rotineiro.
A Formação Continuada acontece, conforme previsto em legislação própria, às quartas – feiras, durante a
Coordenação Coletiva. A Formação Continuada é de responsabilidade da Coordenação Pedagógica da EC10, com o
apoio da equipe gestora. Esse importante momento conta com a socialização de saberes e práticas das próprias
coordenadoras, de membros do próprio grupo, e de convidados externos. A EC10 entende a formação continuada
como um momento de articulação entre teoria x prática. Conforme Madalena Freire : “Professor algum é dono de sua
prática , se não tem a reflexão de sua prática na mão”. O foco principal das formações continuadas para 2016 tem
sido a formação em Educação Matemática.
A escola conta com a Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem, atuando com uma pedagoga e uma
psicóloga itinerante. A EEAA desenvolve seu trabalho baseado em Orientação Pedagógica própria e no Plano de
Ação, anexo. Orienta os professores regentes na melhor forma de atuação junto aos alunos encaminhados e conta
com espaço/tempo próprios para planejamento com o professor regente. A EEAA tem ainda participação efetiva no
Conselho de Classe, conforme descrito em capítulo posterior.
A Sala de Recursos, conta com dois profissionais para o atendimento requerido por sua Orientação
Pedagógica específica e Plano de ação, anexo. Além do atendimento junto ao aluno ANEE, atua junto ao professor
orientando seu planejamento e práticas. Participa do Conselho de Classe e constitui-se em referência para as
estratégias de inclusão.
O Serviço de Orientação Educacional é composta por uma profissional que desenvolve seu trabalho guiado
por Orientação Pedagógica específica e plano de ação, anexos. É responsável por atuar junto às questões
disciplinares, tem forte atuação no Conselho de Classe, desenvolve o Projeto do Recreio Monitorado do
Remanejamento Natural, Xadrez, anexos; além de temáticas ligadas ao Bullying e à sexualidade.
A escola abriga ainda, Educadores Sociais, em número de seis, atuando na Educação Integral auxiliando o
coordenador no desenvolvimento das atividades previstas.
A proposta pedagógica da SEEDF é regida pelo Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito
Federal: currículo de educação integral que objetiva ampliar tempos, espaços e oportunidades de aprendizagem.
Ampliação dos tempos, espaços e oportunidades de aprendizagens
A enturmação na EC10 de Taguatinga rege-se pelos documentos legais, tanto a formação das turmas,
quanto o número de alunos atendidos em cada sala, em função do espaço e das reduções pleiteadas pelos alunos
portadores de necessidades educacionais especiais.
Em cima dessa enturmação, resguardadas as prerrogativas legais, ocorre uma enturmação pedagógica,
organizada pela Supervisão e Coordenação Pedagógica, com o apoio do corpo docente, do Serviço de Orientação
Educacional, da Sala de Recursos e do EEAA.
A enturmação pedagógica visa equilibrar as turmas para que não haja turmas fortes e fracas. Busca-se
ainda, um equilíbrio relacionado às questões disciplinares e de relacionamento, bem como quanto às necessidades e
potencialidades observadas pelo professor e demais equipes ao longo do ano.
CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
A avaliação apresenta-se como o mais abrangente e importante fator de aperfeiçoamento do processo
educativo. Ultrapassa a simples aferição do conhecimento adquirido pelos alunos, apontando também e
principalmente, para o sucesso ou as falhas do ensino oferecido. É fundamental, portanto, que ocorra de forma
permanente, como indicador seguro dos caminhos a seguir, correções a fazer, aprimoramentos a buscar e do
crescimento já alcançado.
Avaliar é também, buscar subsídios para a prática docente e administrativa, indicando a importância da
manutenção ou mudança de estratégias, redefinição de metas e objetivos, possibilitando corrigir no processo, falhas
ou disfunções que comprometam o sucesso escolar.
A Secretaria de Educação amplia, em suas diretrizes a noção de avaliação, indo além das avaliações da
aprendizagem, pedindo a articulação das avaliações em três níveis: aprendizagem, institucional e larga escala.
Adota-se nessa articulação a função da avaliação formativa, onde, além de colher dados, além de se analisar o
produto final, têm-se a intenção interventiva. É com essa concepção que a instituição de ensino trabalha.
Por ser um processo contínuo, sistemático e intrínseco ao ato de educar, a avaliação deve ser planejada e
norteada por critérios previamente estabelecidos, conhecidos e entendidos por todos, visto que, o resultado final
reflete sem dúvida o fracasso ou sucesso de todos os envolvidos.
A Escola Classe 10 de Taguatinga entende que a compreensão por parte dos responsáveis acerca dos
instrumentos utilizados no ato de avaliar é essencial para que estes tornem-se coparticipante no desenvolvimento
escolar do aluno e se compromete a oportunizar, viabilizar e incentivar práticas efetivas de participação desse
segmento na construção da gestão democrática.
Oportunizar às famílias informações e esclarecimentos acerca da organização do trabalho pedagógico, dos
procedimentos, critérios e instrumentos adotados para avaliação dos alunos, garantir a presença desses atores no
conselho de classe participativo conforme prevê a lei da gestão democrática são formas de gerar o protagonismo
desse segmento. Atitudes com as quais, a instituição de ensino se compromete. Para tanto são realizadas as
reuniões com responsáveis bimestralmente onde são comunicados os resultados aferidos acerca da aprendizagem
dos estudantes, onde se discute esse resultado baseado nos critérios definidos e se planeja ações para que o
estudante alcance a meta planejada.
Embora ocorram momentos específicos de aferição da aprendizagem para planejamento de intervenções, a
avaliação permeia todo o processo educativo e busca a superação das dificuldades e falhas individuais e/ou grupais
que interferem no sucesso escolar.
Nesse sentido todo trabalho desenvolvido pela unidade escolar é avaliado em momentos próprios, definidos
no calendário escolar, denominados Avaliação Institucional. Esse momento é realizado com a participação de todos
os segmentos da unidade escolar e busca evidenciar potencialidades e necessidades da instituição com fins de
intervenção.
O Conselho de Classe constitui-se uma importante instância de avaliação formativa, onde é possível
entrelaçar as avaliações de aprendizagem, institucional e de larga escala. Na EC10 o Conselho de Classe acontece
bimestralmente, com a presença dos regentes, equipe diretiva, equipes especializadas (SOE, EEAA, Sala de
Recursos), professores de Educação Física, coordenação pedagógica. A ausência de espaço-tempo e o zelo para
com os dias letivos previstos não permite que o Conselho de Classe seja realizado com a participação de ambos os
turnos, o que seria ideal. Assim, cada conselho é realizado no turno contrário à regência do professor, sendo
divididos em Conselho do BIA e dos 4°e 5°anos. Os 4°e 5°anos realizam dois conselhos participativos por ano,
intercalados, com a participação de todos os alunos e pais/responsáveis. Viabilizar a participação dos
pais/responsáveis em todos os conselhos da escola é o desafio que no momento se apresenta. Os dados colhidos
no conselho são registrados em ficha própria da Secretaria de Educação e em portfólio das turmas aos cuidados da
coordenação pedagógica. As observações, queixas, fragilidades, sugestões são anotadas e retomadas
posteriormente para providências. A escola acredita assim encampar a orientação de proceder uma avaliação
formativa, sendo essa entendida como aquela realizada com fins de intervenção.
Conselho de Classe Participativo
Todos os segmentos e setores da escola são avaliados durante o Conselho de Classe, no entanto esse não
é o único momento em que tal avaliação acontece.
As avaliações institucionais previstas no calendário escolar bem como as coordenações coletivas semanais
constituem –se oportunidades de avaliar os diversos setores da escola. Sempre que possível, as fragilidades
identificadas sofrem intervenção imediata. A recepção da escola conta com um instrumento permanente de avaliação
para a comunidade escolar. As fragilidades e as potencialidades apontadas são repassadas aos setores
responsáveis, semanalmente, para as providências cabíveis. Os resultados coletados através dos diversos
instrumentos de avaliação realizados junto aos diversos setores/segmentos da escola são tabulados e apresentados
à comunidade nos momentos previstos no calendário escolar. Nesse momento a comunidade é ouvida e suas
dúvidas, sugestões e/ou críticas são debatidas coletivamente. Os dados da Avaliação Institucional têm sido
amplamente divulgados no blog da escola e no mural, além de estarem disponíveis em versão impressa para toda
comunidade.
Instrumento utilizado com professores na Avaliação Institucional
Os resultados das avaliações de larga escala tem possibilitado ao corpo docente reflexões nos momentos de
estudo em coordenações coletivas. Observa-se, no entanto, a necessidade de trabalhar junto à comunidade escolar
a compreensão dos dados divulgados, a fim de que seja superada a noção de ranqueamento entre as unidades
escolares.
A avaliação diagnóstica denominada Aula Entrevista (um conjunto de tarefas realizadas individualmente com
o aluno para identificar os esquemas de pensamento prévios acerca dos conceitos a serem construídos no processo
de alfabetização e na pós-alfabetização) é utilizada na escola sempre que sua necessidade é identificada o que não
inviabiliza a utilização de outros instrumentos avaliativos e/ou diagnósticos.
Não nos cabe aqui, falar sobre os passos e técnicas desta avaliação, porque sua criadora já publicou uma
obra específica, até então denominada Aula Entrevista, Geempa, Esther Pillar Grossi. Também não nos cabe teorizar
sobre ela, porque tem sido, ao longo dos últimos anos, objeto de estudos em teses acadêmicas.
A Aula Entrevista sugere uma intimidade necessária para o estabelecimento de vínculo afetivo dando
abertura para o conhecimento que se pretende construir.
No que diz respeito à avaliação diagnóstica dos esquemas de pensamento no processo de alfabetização,
cabe ressaltar que cada tarefa da “Aula Entrevista” foi pensada e elaborada sob o crivo de critérios científicos
rigorosos e cada uma corresponde a um aspecto importantíssimo para ser trabalhado e conceituado pelas crianças.
Outros instrumentos são utilizados como diagnóstico na verificação de outras competências e/ou
aprendizagens. Os registros dos Conselhos de Classes anteriores e os relatórios de avaliação produzidos pelo
professor são retomados para compor uma avaliação contínua.
O corpo docente da Escola Classe 10 entende o dever de casa como uma atividade complementar ao
conteúdo que tem sido desenvolvido na e pela escola. Uma atividade cujo objetivo prioritário é a criação do hábito de
estudo; momento em que o aluno tem a oportunidade de sistematizar o que foi aprendido e perceber quais
estratégias de meta-aprendizagens são úteis para fortalecer sua autonomia como estudante. Significativa parcela
dos pais/responsáveis declarou não ter dificuldade alguma em acompanhar o desenvolvimento escolar dos filhos e
elencaram o dever de casa como uma das estratégias utilizadas para realizar esse acompanhamento. Aproximar o
cotidiano escolar do contexto familiar constitui-se outro ganho para uma escola que objetiva o protagonismo dos
pais/responsáveis na educação dos filhos A frequência semanal das tarefas de casa varia de acordo com a idade da
criança, aumentando gradativamente do primeiro para o quinto ano. Está claro que as atividades de casa devem ser
retomadas pelo professor e corrigidas (quando for o caso) em sala de aula, pois assim obtém-se um retorno das
habilidades desenvolvidas ou não pelo estudante. É consenso que a responsabilidade dos pais nesse momento
limita-se a monitorar a realização desse dever de casa, estabelecendo uma rotina para sua realização com local
adequado. A função do responsável pode estender-se para alguma orientação específica ou enriquecimento da
atividade caso esse responsável sinta-se à vontade. O dever de casa, no entanto, não substitui a ação especializada
e planejada de ensino do professor. É responsabilidade do professor fornecer ao aluno todo esclarecimento para a
realização do dever de casa, indicando roteiro, bibliografia para pesquisa e sites na internet, quando necessário. É
responsabilidade do aluno comprometer-se com a realização do dever de casa, mobilizando todo seu conhecimento
e habilidades já adquiridas.
Não há definição de um número de avaliações bimestrais, variando conforme a especificidade dos conteúdos
e os objetivos a alcançar. Os professores têm autonomia para decidir seus critérios de avaliação dentro da legalidade
e dos pressupostos teóricos definida pelas Diretrizes de Avaliação Educacional, triênio 2014/2016. Os responsáveis,
bem como os estudantes, devem ser esclarecidos acerca dos instrumentos, procedimentos e critérios de avaliação
adotados pelo professor. A Escola Classe 10 zela pela manutenção de múltiplos instrumentos de avaliação, uma vez
que a avaliação não deve se restringir apenas ao aspecto cognitivo, mas proporcionar uma análise mais ampla da
aprendizagem, de forma a evidenciar o desenvolvimento de diferentes competências, exigidas por cada um deles. Os
instrumentos utilizados pela EC10 estão contemplados nas Diretrizes de Avaliação Educacional / 2014/2016: provas,
portfólios, registros reflexivos, pesquisas, trabalhos em grupos, trabalhos individuais, A auto avaliação é conduzida
na perspectiva formativa. Ou seja, o educando é levado a refletir acerca do desempenho obtido e o que poderia ter
auxiliado em um desempenho superior.
A recuperação ocorre de forma paralela ao longo do processo sempre que o objetivo não for alcançado ou
outras deficiências forem observadas. As intervenções são pontuais e realizadas imediatamente após a detecção de
sua necessidade. Para tanto são utilizadas estratégias variadas: reagrupamentos, atividades diversificadas, reforço
escolar, projeto interventivo, e outros.
O desempenho do aluno é registrado em ficha própria, bimestralmente, conforme orientação da SEEDF e
socializado com a família no sentido de compartilhar os progressos alcançados e os aspectos a serem trabalhados,
com vistas a um melhor rendimento. Os projetos de apoio à aprendizagem, aqui descritos, são exemplos de
recuperação processual adotados pela instituição.
Os resultados bimestrais e finais são registrados no diário de classe do professor e no relatório de avaliação
(RAV), sendo comunicados aos pais e alunos, mediante instrumento próprio, em reuniões, ao término de cada
período escolar.
As reuniões de pais/ responsáveis acontecem bimestralmente e são importantes momentos para
socialização do desempenho dos estudantes e esclarecimento das práticas pedagógicas vigentes. Os responsáveis
que por ventura não comparecem são convocados em segunda chamada por meio de bilhete ou telefone. Na
ocasião os pais são esclarecidos acerca da necessidade de seu acompanhamento na vida escolar do filho. Tal
estratégia tem apresentado resultados positivos. A escola encontra-se preparada para, em caso de necessidade,
acionar outras instâncias de amparo à criança como Conselho Tutelar e Ministério Público.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O Currículo em Movimento adota uma teoria do currículo objetivando “definir intencionalidade formativa,
expressar concepções pedagógicas, assumir uma postura de intervenção formativa, refletida, fundamentada e
orientar a organização das práticas da e na escola”. Dessa forma, a teoria que fundamenta o currículo da SEEDF é a
Teoria Crítica que tem como pressupostos “a desconfiança do que é natural, o questionamento à hegemonia do
conhecimento científico em detrimento a outras formas de conhecimento, o reconhecimento da não neutralidade do
currículo e do conhecimento, a busca da racionalidade emancipatória x racionalidade instrumental, a busca do
compromisso ético ligando valores universais aos processos de transformação social”. A Teoria pós-critica do
currículo aparece também fundamentando o currículo quando além de ensinar a tolerância e o respeito, provoca
análise dos processos através dos quais as diferenças são produzidas.
O Currículo em Movimento propõe uma maior integração entre os níveis do Ensino Fundamental e uma
proposta de trabalho onde as diferentes áreas de conhecimento tenham sustentação nos eixos transversais
(Educação para a Diversidade; Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a
Sustentabilidade) e integradores (alfabetização, letramentos e ludicidade). Destaca-se que o fundamento do currículo
é a Educação Integral (na perspectiva de para além da ampliação da carga horária), favorecendo as aprendizagens e
fortalecendo a participação cidadã, baseado nos princípios: integralidade, intersetorialização, transversalidade,
diálogo escola-comunidade, territorialidade, trabalho em rede, convivência escolar negociada. Nessa perspectiva,
todas as atividades desenvolvidas no ambiente escolar são entendidas como educativas e curriculares.
Todas as atividades entendidas como educativas e curriculares
Ainda de acordo com o Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito Federal, os conteúdos são
organizados em torno de temas/ ideias e articulados aos eixos transversais (educação para a diversidade, cidadania
e educação em e para os direitos humanos, educação para a sustentabilidade), permeando todos os componentes
curriculares.
Conforme explicitado ao longo do presente documento, a Escola Classe 10 de Taguatinga desenvolve os
eixos curriculares (transversais e integradores) de forma articulada ao Projeto Político Pedagógico, atrelado aos
conteúdos curriculares, partindo das necessidades diagnosticadas, dos projetos institucionais ou dos projetos de
interesse das crianças
Possibilidade de articulação curricular
Concepção da articulação tema x eixos x conteúdos curriculares
O trabalho curricular da escola não se encontra estruturado em torno de datas comemorativas. Ao analisar
as intencionalidades pedagógicas que sustentam um trabalho assim estruturado, o corpo docente percebe o forte
apelo consumista bem como as poucas oportunidades de questionar e debater os conceitos postos e assimilados
pela sociedade como “naturais”; uma perspectiva de trabalho claramente contrária à proposta apresentada pela
Secretaria de Educação que abraça as teorias crítica e pós-crítica como pressupostos teóricos do currículo.
Apesar disso, considerando que o que acontece no entorno da escola dialoga com o que acontece em seu
interior, a EC10 não se furta de abordar temáticas de interesse dos alunos e da comunidade, mesmo quando de teor
comemorativo. Esse trabalho busca afirmar e legitimar o pertencimento cultural da criança e de sua família. Com o
cuidado de não estimular o caráter consumista de certas datas, preservando o aspecto afetivo e cultural de outras,
dosando com o aspecto crítico, ao longo do ano aparecem no trabalho escolar: os dias dos pais, das mães, a festa
junina, a celebração da páscoa e o auto de natal. Esclarecemos que o trabalho com tais eventos está justificado nos
projetos específicos, anexos.
Considerando as diferentes identidades que se fazem presentes na instituição educacional, faz-se
necessário destacar a Educação para a Diversidade como eixo transversal, onde mais do que apenas “reconhecer as
diferenças”, é necessário também refletir sobre elas: “as relações e os direitos de todos”. É um eixo que requer
formação continuada para o corpo docente e que deve ser abordado de forma transversal e interdisciplinar. Para
tanto, considera-se os valores culturais do aprendente e de sua família.
O aluno, protagonista do ato de aprender, deve ser estimulado em todos os momentos a questionar,
manifestar ideias, dúvidas e opiniões, enunciar conceitos e descobertas, fazer associações, pesquisar, concluir, entre
outras atitudes positivas para a construção do conhecimento, desenvolvimento do pensamento crítico, o
fortalecimento da autonomia e da solidariedade.
As equipes docente e técnico-pedagógica devem ter a sensibilidade de integrar conhecimentos, linguagens e
afetos, considerando as experiências prévias, manifestadas pelos alunos, uma vez que estes são dotados de
identidade, valores, experiências e modos de vida próprios, que devem ser considerados e discutidos de forma
crítica, construtiva e solidária.
A organização curricular da EC10 prevê o uso do laboratório de informática para todas as turmas,
semanalmente não só como forma de democratizar o acesso à tecnologia, mas também de desenvolver habilidades
específicas para que o aluno possa produzir conhecimento a partir dessas tecnologias: necessidade nascida do eixo
Educação em e para os Direitos Humanos.
Desde 2015 a instituição vem tentando desenvolver um trabalho reflexivo e coletivo a respeito da didática da
matemática para contribuir com a organização do trabalho pedagógico e, principalmente, com a evolução das
aprendizagens dos estudantes e dos professores. Sendo assim, houve um investimento na formação profissional in
loco com temas relacionados ao trabalho com a matemática nos anos iniciais.
No entanto, em 2016 houve uma mudança no quadro de funcionários (docentes) implicando na retomada
das discussões já iniciadas em 2015. Sobre esse aspecto é que são listadas as ações desenvolvidas no presente
ano até o mês de Junho e consequentemente algumas perspectivas para o restante do ano.
Apesar de os índices das avaliações externas indicarem que a escola tem alcançado os níveis previstos
(meta) em mais de 90% é necessário reconhecer que discutir a didática da matemática, implantando e
implementando projetos, estratégias e análises críticas das aprendizagens dos estudantes, ainda são um desafio.
Mesmo porque o próprio trabalho com todos os Blocos de ensino da matemática ainda são esquecidos e quando o
correm nem sempre articulados com outras áreas do conhecimento.
Para avançar nas discussões desta área opta-se, didaticamente e como intervenção pedagógica da
coordenação institucional, por partir dos dados avaliativos apontados pelos próprios professores e posteriormente
cruzá-los com os dados das avaliações externas e o currículo da Secretaria de Educação do DF. Isso para que
possa-se pensar em quais ações de formação no interior da escola seriam adequadas ou não.
Situações de aprendizagem e do ensino da linguagem matemática na Escola Classe 10
1. Implementação de diagnóstico inicial que contemplassem as aprendizagens em matemática e não apenas
as aprendizagens em Língua Portuguesa, como era de costume na escola. Sabe-se que o levantamento
ainda é restrito e focou apenas na área de números, operações e resoluções de problemas.
2. Mapeamento dos conhecimentos dos estudantes, por turma, para planejamento das atividades didáticas.
3. Conversas com os professores no momento dos planejamentos das aulas, por ano, sobre tipos de atividades
a serem desenvolvidas em sala a partir das necessidades de cada turma. Nesses encontros, foram
sugeridas atividades diferenciadas para os Blocos da matemática, apresentados no currículo.
4. Acompanhamento de algumas atividades de matemática (jogos, registro, análise de gráficos, desafios
lógicomatemáticos, resolução de problemas matemáticos com socialização de estratégias dos estudantes...)
que foram desenvolvidas em sala de aula.
5. Estudos no dia das coletivas (quarta-feiras), a partir dos levantamentos feitos nos pré-conselhos e nos
conselhos de classe sobre as necessidades de intervenções no campo da matemática. Seguem alguns
temas dos estudos:
 Compreensão de estratégias didáticas para a construção do conhecimento a respeito da estrutura de
números naturais, por meio de atividades e jogos de agrupamentos e trocas.
 Estudo sobre estratégias didáticas básicas para o desenvolvimento do pensamento do matemático
em sala de aula.
 Estudo sobre estratégias didáticas básicas para a construção do número decimal e do número
fracionário.
6. Listagem de metas de aprendizagem, por bimestre, na área e por ano.
7. Existem Projetos específicos e/ou sequências didáticas ocorrendo em diferentes turmas, mas ainda não
são todas.:
• 3º ano matutino:
 “Desafio do Pote” – Envolve estimativa, representações sobre volume e
contagem/quantificação, registro numérico etc.
 Resolução de problemas matemáticos com diferentes ideias, priorizando a socialização e
reflexão sobre as estratégias utilizadas pelos estudantes.
 Mercadinho – envolvendo o Sistema Monetário Brasileiro e reconhecimento das notas e
moedas e, consequentemente, seus valores.
• Todo o 3ºano realizando atividades e jogos envolvendo agrupamentos e desagrupamento simples e
complexo.
• 1º ano :
 Projeto “Contando e colecionando Tampinhas” – Desencadeia várias estratégias para a
quantificação e cardinalidade, além de proporcionarem situações para serem explorados os
conceitos estruturantes ( Classificação, ordenação, inclusão, seriação, correspondência um
a um e um para muitos, zoneamento, sobrecontagem etc).
 Projeto cofrinho – envolvendo a noção de valores e o reconhecimento das moedas e notas
do nosso sistema monetário.
 Registros em tabelas e gráficos de barras de quantidades que se referem a dados
extraídos de situações reais. Análises coletivas dos dados.
• 4º anos – Estudo da estrutura dos números decimais com jogos (Tapetinho e fichas escalonadas).
• 5º anos - Iniciam o estudo dos decimais apoiados nas frações décimos, centésimos e milésimos.
Articulados às unidades de medidas. Há também o uso de jogos com fichas escalonadas.
• Os próximos estudos serão a respeito :
 Da didática na resolução de problemas e o trabalho com os fatos fundamentais
 Medidas: de comprimento, massa, volume e capacidade.
 Geometria: Tanto da orientação quanto dos espaços e das formas.
• Há reagrupamentos voltados para as aprendizagens matemáticas e, bem como várias ações de
reforço escolar.
Potencialidades e fragilidades
• Aumento das quantidades de situações em salas de aula em que ocorrem estudos e reflexões sobre o
trabalho com a matemática.
• Todo o grupo precisa de muitos estudos coletivos para fortalecer suas ideias sobre como realizar as
intervenções de modo que favoreçam a construção de conceitos matemáticos pelos estudantes.
• Possibilitar melhor articulação entre a matemática e as outras áreas do conhecimento para a construção
de projetos e sequências didáticas.
• Construção de um diálogo coletivo entre os professores para ampliarem as possibilidades de apoiarem
as estratégias reais dos estudantes nas resolução de problemas.
O Ensino Fundamental de 9 anos da Escola Classe 10 de Taguatinga destina-se à formação de crianças e
pré-adolescentes, visando o desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto realização, projetos
de vida e exercício consciente da cidadania plena.
A Matriz Curricular para o Ensino Fundamental – anos iniciais, no Distrito Federal, prevê:
Matriz Curricular prevista
47
Escola Classe 10 de Taguatinga
Avaliação para as aprendizagens – 1º ano
(diagnóstico-registro-análise-planejamento)
1º bimestre
COMPONENETE
CURRICULAR
CONTEÚDOS AVALIAÇÕES
LínguaPortuguesa
Leitura Produção escrita e oral
*•Textos: verbal (escrita), não verbal (imagem) e multimodal
(escrita e imagem), concretizados em diversos gêneros, em diferentes suportes;
•Nome próprio e de colegas: leitura e escrita, ordem alfabética, uso de letra
maiúscula.
•Leitura e escrita de listas diversas de acordo com alguns critérios: ordem
alfabética, semântica e outros.
Cantigas de roda, parlenda
• Símbolos: identificação e diferenciação (letras,números, figuras, etc).
• Alfabeto: topologia de letras, tipos de letras (maiúsculo e minúsculo), ordem
alfabética, identificação de consoantes e vogais
• Letras iniciais de palavras significativas – percepção do som
• Relação de letras, palavras e imagens
• Análise de palavras signficativas quanto a número de letras, silabas orais,
letras inicial e final
• Classificação de palavras que começam e terminam com a mesma letra
• Exploração de sons iniciais (aliteração) e finais (rimas) das palavras
• Segmentação (divisão) oral da palavra em sílabas
• Identificação do som da sílaba na palavra
• Relação entre grafema (letra) e fonema (som) – na leitura e escrita de palavras
e textos
Literatura
*Livros e obras infantis: escuta e manuseio.
• Avaliação contínua das aprendizagens
conquistadas por meio das atividades
realizadas ao longo do bimestre e do teste da
psicogênese.
• Autoavaliação.
• Desenvolvimento durante a participação nos
jogos e brincadeiras.
• Início da organização do portifólio.
• Zelo e responsabilidade com materiais (Livros
didático/cadernos e outros).
• Desenvolvimento da tarefas de casa.
• Assiduidade/pontualidade.
48
Matemática Estrutura lógicas (processos mentais)
• Conservação, correspondência, classificação, sequenciação,
seriação,Ordenação e inclusão.
Números e operações
•Função do número.
Sistema de Numeração decimal (Números de 0 a 20)
•Quantificação de coleções;
•Correspondência biunívoca;
•Sequência oral numérica;
•Zoneamento;
•Relação entre: quantidade/quantidade, quantidade/símbolo;
símbolo/quantidade;
•Formação de grupos (10 unidades=dezena)
•Registro pictórico, orais ou escritos e experiências matemáticas vivenciadas a
partir de situações problemas envolvendo adição e subtração.
•Registro, leitura numérica de quantidades menores que uma centena.
Grandezas e Medidas
• Medida de tempo (antes, durante, depois) dia da , semana, mês e ano através
da utilização diária do calendário (rotina)
• Utilização das partes do corpo como unidade de medida.
Espaço e forma
• Noção de lateralidade, posicionamento e comparações: acima de/ abaixo de, à
direita e/ à esquerda de, em frente de / atrás de, no meio de, diante de , em
torno de (ao redor de), dentro/fora, antes de/ depois de, ao lado de, entre,
horizontal/ vertical, menor que/ maior que, igual a/ superior a.
• Sentidos: para baixo/ para cima, por baixo/por cima, para dentro/para fora,
para trás/para frente, por detrás/ pela frente, através de, para a direita/para a
esquerda, horizontal/vertical
Tratamento da informação
• Organização de tabelas e gráficos referentes: meses de aniversário dos
estudantes, suas preferências (brinquedos e brincadeiras, frutas, cores e
outros)
• Avaliação contínua das aprendizagens
conquistadas por meio das atividades
realizadas ao longo do bimestre.
• Autoavaliação
• Desenvolvimento durante a participação
nos jogos e brincadeiras.
• Assiduidade/pontualidade.
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Controladoria para Gestão Empresarial - IOB e-Store
Controladoria para Gestão Empresarial - IOB e-StoreControladoria para Gestão Empresarial - IOB e-Store
Controladoria para Gestão Empresarial - IOB e-StoreIOB News
 
Depreciação de bens do Ativo Imobilizado – 6ª Edição | IOB e-Store
Depreciação de bens do Ativo Imobilizado – 6ª Edição | IOB e-StoreDepreciação de bens do Ativo Imobilizado – 6ª Edição | IOB e-Store
Depreciação de bens do Ativo Imobilizado – 6ª Edição | IOB e-StoreIOB News
 
Guia de Instrumentos Financeiros – 2ª edição - IOB e-Store
Guia de Instrumentos Financeiros – 2ª edição - IOB e-StoreGuia de Instrumentos Financeiros – 2ª edição - IOB e-Store
Guia de Instrumentos Financeiros – 2ª edição - IOB e-StoreIOB News
 
Rescisão do Contrato de Trabalho - IOB e-Store
Rescisão do Contrato de Trabalho - IOB e-StoreRescisão do Contrato de Trabalho - IOB e-Store
Rescisão do Contrato de Trabalho - IOB e-StoreIOB News
 
Excel para Contadores 7ª Ed. - IOB e-Store
Excel para Contadores 7ª Ed. - IOB e-StoreExcel para Contadores 7ª Ed. - IOB e-Store
Excel para Contadores 7ª Ed. - IOB e-StoreIOB News
 
Processo Tributário Administrativo - 4ª ed. | IOB e-Store
Processo Tributário Administrativo - 4ª ed. | IOB e-StoreProcesso Tributário Administrativo - 4ª ed. | IOB e-Store
Processo Tributário Administrativo - 4ª ed. | IOB e-StoreIOB News
 
Modelos De Contabilidade - Resumo das Regras Contábeis Internacionais - IOB e...
Modelos De Contabilidade - Resumo das Regras Contábeis Internacionais - IOB e...Modelos De Contabilidade - Resumo das Regras Contábeis Internacionais - IOB e...
Modelos De Contabilidade - Resumo das Regras Contábeis Internacionais - IOB e...IOB News
 
Processo Tributário Administrativo - 5° Edição
Processo Tributário Administrativo - 5° EdiçãoProcesso Tributário Administrativo - 5° Edição
Processo Tributário Administrativo - 5° EdiçãoIOB News
 
Estrutura Conceitual para a Elaboração e a Divulgação de Relatório Contábil F...
Estrutura Conceitual para a Elaboração e a Divulgação de Relatório Contábil F...Estrutura Conceitual para a Elaboração e a Divulgação de Relatório Contábil F...
Estrutura Conceitual para a Elaboração e a Divulgação de Relatório Contábil F...IOB News
 
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Cálculos Trabalhistas - Férias, 13...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Cálculos Trabalhistas - Férias, 13...Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Cálculos Trabalhistas - Férias, 13...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Cálculos Trabalhistas - Férias, 13...IOB News
 
Cálculos trabalhistas - 2ª Edição
Cálculos trabalhistas - 2ª EdiçãoCálculos trabalhistas - 2ª Edição
Cálculos trabalhistas - 2ª EdiçãoIOB News
 
Departamento de Pessoal Modelo - 2ª Edição - IOB e-Store
Departamento de Pessoal Modelo - 2ª Edição - IOB e-StoreDepartamento de Pessoal Modelo - 2ª Edição - IOB e-Store
Departamento de Pessoal Modelo - 2ª Edição - IOB e-StoreIOB News
 
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Benefícios Previdenciários - Cálcu...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Benefícios Previdenciários - Cálcu...Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Benefícios Previdenciários - Cálcu...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Benefícios Previdenciários - Cálcu...IOB News
 
Auditoria trabalhista com ênfase no eSocial
Auditoria trabalhista com ênfase no eSocialAuditoria trabalhista com ênfase no eSocial
Auditoria trabalhista com ênfase no eSocialIOB News
 
Excel para Contadores – 8ª edição
Excel para Contadores – 8ª ediçãoExcel para Contadores – 8ª edição
Excel para Contadores – 8ª ediçãoIOB News
 
CGD | Relatório Sustentabilidade 2013
CGD | Relatório Sustentabilidade 2013 CGD | Relatório Sustentabilidade 2013
CGD | Relatório Sustentabilidade 2013 Caixa Geral Depósitos
 
Exame de Suficiência em Contabilidade – 5ª edição | IOB e-Store
Exame de Suficiência em Contabilidade – 5ª edição | IOB e-StoreExame de Suficiência em Contabilidade – 5ª edição | IOB e-Store
Exame de Suficiência em Contabilidade – 5ª edição | IOB e-StoreIOB News
 
Guia Prático do Contabilista – 2ª edição - IOB e-Store
Guia Prático do Contabilista – 2ª edição - IOB e-StoreGuia Prático do Contabilista – 2ª edição - IOB e-Store
Guia Prático do Contabilista – 2ª edição - IOB e-StoreIOB News
 
253400255 apostila-de-departamento-pessoal-2015
253400255 apostila-de-departamento-pessoal-2015253400255 apostila-de-departamento-pessoal-2015
253400255 apostila-de-departamento-pessoal-2015Everton Luiz Arcie
 
Holding – Aspectos Contábeis, Societários e Tributários – 2ª Edição
Holding – Aspectos Contábeis, Societários e Tributários – 2ª EdiçãoHolding – Aspectos Contábeis, Societários e Tributários – 2ª Edição
Holding – Aspectos Contábeis, Societários e Tributários – 2ª EdiçãoIOB News
 

Mais procurados (20)

Controladoria para Gestão Empresarial - IOB e-Store
Controladoria para Gestão Empresarial - IOB e-StoreControladoria para Gestão Empresarial - IOB e-Store
Controladoria para Gestão Empresarial - IOB e-Store
 
Depreciação de bens do Ativo Imobilizado – 6ª Edição | IOB e-Store
Depreciação de bens do Ativo Imobilizado – 6ª Edição | IOB e-StoreDepreciação de bens do Ativo Imobilizado – 6ª Edição | IOB e-Store
Depreciação de bens do Ativo Imobilizado – 6ª Edição | IOB e-Store
 
Guia de Instrumentos Financeiros – 2ª edição - IOB e-Store
Guia de Instrumentos Financeiros – 2ª edição - IOB e-StoreGuia de Instrumentos Financeiros – 2ª edição - IOB e-Store
Guia de Instrumentos Financeiros – 2ª edição - IOB e-Store
 
Rescisão do Contrato de Trabalho - IOB e-Store
Rescisão do Contrato de Trabalho - IOB e-StoreRescisão do Contrato de Trabalho - IOB e-Store
Rescisão do Contrato de Trabalho - IOB e-Store
 
Excel para Contadores 7ª Ed. - IOB e-Store
Excel para Contadores 7ª Ed. - IOB e-StoreExcel para Contadores 7ª Ed. - IOB e-Store
Excel para Contadores 7ª Ed. - IOB e-Store
 
Processo Tributário Administrativo - 4ª ed. | IOB e-Store
Processo Tributário Administrativo - 4ª ed. | IOB e-StoreProcesso Tributário Administrativo - 4ª ed. | IOB e-Store
Processo Tributário Administrativo - 4ª ed. | IOB e-Store
 
Modelos De Contabilidade - Resumo das Regras Contábeis Internacionais - IOB e...
Modelos De Contabilidade - Resumo das Regras Contábeis Internacionais - IOB e...Modelos De Contabilidade - Resumo das Regras Contábeis Internacionais - IOB e...
Modelos De Contabilidade - Resumo das Regras Contábeis Internacionais - IOB e...
 
Processo Tributário Administrativo - 5° Edição
Processo Tributário Administrativo - 5° EdiçãoProcesso Tributário Administrativo - 5° Edição
Processo Tributário Administrativo - 5° Edição
 
Estrutura Conceitual para a Elaboração e a Divulgação de Relatório Contábil F...
Estrutura Conceitual para a Elaboração e a Divulgação de Relatório Contábil F...Estrutura Conceitual para a Elaboração e a Divulgação de Relatório Contábil F...
Estrutura Conceitual para a Elaboração e a Divulgação de Relatório Contábil F...
 
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Cálculos Trabalhistas - Férias, 13...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Cálculos Trabalhistas - Férias, 13...Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Cálculos Trabalhistas - Férias, 13...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Cálculos Trabalhistas - Férias, 13...
 
Cálculos trabalhistas - 2ª Edição
Cálculos trabalhistas - 2ª EdiçãoCálculos trabalhistas - 2ª Edição
Cálculos trabalhistas - 2ª Edição
 
Departamento de Pessoal Modelo - 2ª Edição - IOB e-Store
Departamento de Pessoal Modelo - 2ª Edição - IOB e-StoreDepartamento de Pessoal Modelo - 2ª Edição - IOB e-Store
Departamento de Pessoal Modelo - 2ª Edição - IOB e-Store
 
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Benefícios Previdenciários - Cálcu...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Benefícios Previdenciários - Cálcu...Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Benefícios Previdenciários - Cálcu...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Benefícios Previdenciários - Cálcu...
 
Auditoria trabalhista com ênfase no eSocial
Auditoria trabalhista com ênfase no eSocialAuditoria trabalhista com ênfase no eSocial
Auditoria trabalhista com ênfase no eSocial
 
Excel para Contadores – 8ª edição
Excel para Contadores – 8ª ediçãoExcel para Contadores – 8ª edição
Excel para Contadores – 8ª edição
 
CGD | Relatório Sustentabilidade 2013
CGD | Relatório Sustentabilidade 2013 CGD | Relatório Sustentabilidade 2013
CGD | Relatório Sustentabilidade 2013
 
Exame de Suficiência em Contabilidade – 5ª edição | IOB e-Store
Exame de Suficiência em Contabilidade – 5ª edição | IOB e-StoreExame de Suficiência em Contabilidade – 5ª edição | IOB e-Store
Exame de Suficiência em Contabilidade – 5ª edição | IOB e-Store
 
Guia Prático do Contabilista – 2ª edição - IOB e-Store
Guia Prático do Contabilista – 2ª edição - IOB e-StoreGuia Prático do Contabilista – 2ª edição - IOB e-Store
Guia Prático do Contabilista – 2ª edição - IOB e-Store
 
253400255 apostila-de-departamento-pessoal-2015
253400255 apostila-de-departamento-pessoal-2015253400255 apostila-de-departamento-pessoal-2015
253400255 apostila-de-departamento-pessoal-2015
 
Holding – Aspectos Contábeis, Societários e Tributários – 2ª Edição
Holding – Aspectos Contábeis, Societários e Tributários – 2ª EdiçãoHolding – Aspectos Contábeis, Societários e Tributários – 2ª Edição
Holding – Aspectos Contábeis, Societários e Tributários – 2ª Edição
 

Destaque

Lista de Material Escolar 2017
Lista de Material Escolar 2017Lista de Material Escolar 2017
Lista de Material Escolar 2017QUEDMA SILVA
 
PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADE
PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADEPPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADE
PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADEQUEDMA SILVA
 
Calendário escolar interno ec10 2014
Calendário escolar interno ec10 2014 Calendário escolar interno ec10 2014
Calendário escolar interno ec10 2014 QUEDMA SILVA
 
Regimento interno ec10 tag 2014
Regimento interno ec10 tag 2014Regimento interno ec10 tag 2014
Regimento interno ec10 tag 2014QUEDMA SILVA
 
Regimento interno ec10
Regimento interno ec10Regimento interno ec10
Regimento interno ec10QUEDMA SILVA
 
PPP 2015 EC 29 DE TAGUATINGA
PPP 2015 EC 29 DE TAGUATINGAPPP 2015 EC 29 DE TAGUATINGA
PPP 2015 EC 29 DE TAGUATINGAAna Silva
 
Plano de Trabalho Gestão 2014 / 2016
Plano de Trabalho Gestão 2014 / 2016Plano de Trabalho Gestão 2014 / 2016
Plano de Trabalho Gestão 2014 / 2016QUEDMA SILVA
 
Plano de trabalho para Gestão Escolar
Plano de trabalho para Gestão EscolarPlano de trabalho para Gestão Escolar
Plano de trabalho para Gestão EscolarBelister Paulino
 
PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018
PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018
PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018Antônio Fernandes
 
Gestão democrática processo eleitoral 2016
Gestão democrática processo eleitoral 2016Gestão democrática processo eleitoral 2016
Gestão democrática processo eleitoral 2016QUEDMA SILVA
 
Projeto PolíTico PedagóGico Ec18
Projeto PolíTico PedagóGico Ec18Projeto PolíTico PedagóGico Ec18
Projeto PolíTico PedagóGico Ec18guestd36b23
 
Plano de Trabalho gestão 2017-2019
Plano de Trabalho gestão 2017-2019Plano de Trabalho gestão 2017-2019
Plano de Trabalho gestão 2017-2019QUEDMA SILVA
 
5.projeto político pedagógico da escola
5.projeto político pedagógico da escola5.projeto político pedagógico da escola
5.projeto político pedagógico da escolaUlisses Vakirtzis
 
Lista de materiais 2016
Lista de materiais 2016Lista de materiais 2016
Lista de materiais 2016QUEDMA SILVA
 

Destaque (20)

Lista de Material Escolar 2017
Lista de Material Escolar 2017Lista de Material Escolar 2017
Lista de Material Escolar 2017
 
PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADE
PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADEPPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADE
PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADE
 
Calendário escolar interno ec10 2014
Calendário escolar interno ec10 2014 Calendário escolar interno ec10 2014
Calendário escolar interno ec10 2014
 
Regimento interno ec10 tag 2014
Regimento interno ec10 tag 2014Regimento interno ec10 tag 2014
Regimento interno ec10 tag 2014
 
Regimento interno ec10
Regimento interno ec10Regimento interno ec10
Regimento interno ec10
 
PPP 2015 EC 29 DE TAGUATINGA
PPP 2015 EC 29 DE TAGUATINGAPPP 2015 EC 29 DE TAGUATINGA
PPP 2015 EC 29 DE TAGUATINGA
 
Plano de Trabalho Gestão 2014 / 2016
Plano de Trabalho Gestão 2014 / 2016Plano de Trabalho Gestão 2014 / 2016
Plano de Trabalho Gestão 2014 / 2016
 
Plano de trabalho para Gestão Escolar
Plano de trabalho para Gestão EscolarPlano de trabalho para Gestão Escolar
Plano de trabalho para Gestão Escolar
 
PPP
PPPPPP
PPP
 
PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018
PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018
PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018
 
Gestão democrática processo eleitoral 2016
Gestão democrática processo eleitoral 2016Gestão democrática processo eleitoral 2016
Gestão democrática processo eleitoral 2016
 
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
 
Ppp 2012
Ppp 2012Ppp 2012
Ppp 2012
 
A escola comum inclusiva
A escola comum inclusivaA escola comum inclusiva
A escola comum inclusiva
 
Projeto PolíTico PedagóGico Ec18
Projeto PolíTico PedagóGico Ec18Projeto PolíTico PedagóGico Ec18
Projeto PolíTico PedagóGico Ec18
 
As Cocadas
As CocadasAs Cocadas
As Cocadas
 
Plano de Trabalho gestão 2017-2019
Plano de Trabalho gestão 2017-2019Plano de Trabalho gestão 2017-2019
Plano de Trabalho gestão 2017-2019
 
5.projeto político pedagógico da escola
5.projeto político pedagógico da escola5.projeto político pedagógico da escola
5.projeto político pedagógico da escola
 
Lista de materiais 2016
Lista de materiais 2016Lista de materiais 2016
Lista de materiais 2016
 
PPP CARLOS MOTA
PPP CARLOS MOTAPPP CARLOS MOTA
PPP CARLOS MOTA
 

Semelhante a Projeto Político Pedagógico EC10 2016

Manual Prático das Obrigações Acessórias Junto ao Fisco Federal - IOB e-Store
Manual Prático das Obrigações Acessórias Junto ao Fisco Federal - IOB e-StoreManual Prático das Obrigações Acessórias Junto ao Fisco Federal - IOB e-Store
Manual Prático das Obrigações Acessórias Junto ao Fisco Federal - IOB e-StoreIOB News
 
Análise Financeira e Orçamentária - IOB e-Store
Análise Financeira e Orçamentária - IOB e-StoreAnálise Financeira e Orçamentária - IOB e-Store
Análise Financeira e Orçamentária - IOB e-StoreIOB News
 
E-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias Empresas
E-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias EmpresasE-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias Empresas
E-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias EmpresasInstituto Desenvolve T.I
 
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária
Coleção IOB Trabalhista e PrevidenciáriaColeção IOB Trabalhista e Previdenciária
Coleção IOB Trabalhista e PrevidenciáriaIOB News
 
Dash fundamentos ayurvedica
Dash fundamentos ayurvedicaDash fundamentos ayurvedica
Dash fundamentos ayurvedicaEditora Chakpori
 
Fundamentos da medicina ayurvedica
Fundamentos da medicina ayurvedicaFundamentos da medicina ayurvedica
Fundamentos da medicina ayurvedicaprojetacursosba
 
Classificação Fiscal de Mercadorias na Prática - IOB e-Store
Classificação Fiscal de Mercadorias na Prática - IOB e-StoreClassificação Fiscal de Mercadorias na Prática - IOB e-Store
Classificação Fiscal de Mercadorias na Prática - IOB e-StoreIOB News
 
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Contrato de Trabalho - Aspectos Ju...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Contrato de Trabalho - Aspectos Ju...Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Contrato de Trabalho - Aspectos Ju...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Contrato de Trabalho - Aspectos Ju...IOB News
 
Empresa fictícia para trabalho de Administração
Empresa fictícia para trabalho de AdministraçãoEmpresa fictícia para trabalho de Administração
Empresa fictícia para trabalho de AdministraçãoPâmella Cavallini
 
Manual da Escrituração Fiscal Digital - IOB e-Store
Manual da Escrituração Fiscal Digital - IOB e-StoreManual da Escrituração Fiscal Digital - IOB e-Store
Manual da Escrituração Fiscal Digital - IOB e-StoreIOB News
 
Adwords passo-a-passo
Adwords passo-a-passoAdwords passo-a-passo
Adwords passo-a-passoWilliam Silva
 
FCONT 2013 (Controle Fiscal Contábil de Transição) - IOB e-Store
FCONT 2013 (Controle Fiscal Contábil de Transição) - IOB e-StoreFCONT 2013 (Controle Fiscal Contábil de Transição) - IOB e-Store
FCONT 2013 (Controle Fiscal Contábil de Transição) - IOB e-StoreIOB News
 
Direito empresarial
Direito empresarialDireito empresarial
Direito empresarialElaine Costa
 
Apostila empresarial
Apostila empresarialApostila empresarial
Apostila empresarialIara Campos
 

Semelhante a Projeto Político Pedagógico EC10 2016 (20)

Prex Ii VersãO 4 19.11
Prex Ii   VersãO 4   19.11Prex Ii   VersãO 4   19.11
Prex Ii VersãO 4 19.11
 
Manual Prático das Obrigações Acessórias Junto ao Fisco Federal - IOB e-Store
Manual Prático das Obrigações Acessórias Junto ao Fisco Federal - IOB e-StoreManual Prático das Obrigações Acessórias Junto ao Fisco Federal - IOB e-Store
Manual Prático das Obrigações Acessórias Junto ao Fisco Federal - IOB e-Store
 
Siga atf (4)
Siga atf (4)Siga atf (4)
Siga atf (4)
 
Análise Financeira e Orçamentária - IOB e-Store
Análise Financeira e Orçamentária - IOB e-StoreAnálise Financeira e Orçamentária - IOB e-Store
Análise Financeira e Orçamentária - IOB e-Store
 
E-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias Empresas
E-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias EmpresasE-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias Empresas
E-Book Planejamento Estratégico: Pequenas e Médias Empresas
 
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária
Coleção IOB Trabalhista e PrevidenciáriaColeção IOB Trabalhista e Previdenciária
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária
 
Dash fundamentos ayurvedica
Dash fundamentos ayurvedicaDash fundamentos ayurvedica
Dash fundamentos ayurvedica
 
Fundamentos da medicina ayurvedica
Fundamentos da medicina ayurvedicaFundamentos da medicina ayurvedica
Fundamentos da medicina ayurvedica
 
2011 demonstracoes contabeis[1]
2011 demonstracoes contabeis[1]2011 demonstracoes contabeis[1]
2011 demonstracoes contabeis[1]
 
Classificação Fiscal de Mercadorias na Prática - IOB e-Store
Classificação Fiscal de Mercadorias na Prática - IOB e-StoreClassificação Fiscal de Mercadorias na Prática - IOB e-Store
Classificação Fiscal de Mercadorias na Prática - IOB e-Store
 
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Contrato de Trabalho - Aspectos Ju...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Contrato de Trabalho - Aspectos Ju...Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Contrato de Trabalho - Aspectos Ju...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Contrato de Trabalho - Aspectos Ju...
 
Empresa fictícia para trabalho de Administração
Empresa fictícia para trabalho de AdministraçãoEmpresa fictícia para trabalho de Administração
Empresa fictícia para trabalho de Administração
 
terraplanagem
terraplanagemterraplanagem
terraplanagem
 
Manual da Escrituração Fiscal Digital - IOB e-Store
Manual da Escrituração Fiscal Digital - IOB e-StoreManual da Escrituração Fiscal Digital - IOB e-Store
Manual da Escrituração Fiscal Digital - IOB e-Store
 
Adwords passo-a-passo
Adwords passo-a-passoAdwords passo-a-passo
Adwords passo-a-passo
 
FCONT 2013 (Controle Fiscal Contábil de Transição) - IOB e-Store
FCONT 2013 (Controle Fiscal Contábil de Transição) - IOB e-StoreFCONT 2013 (Controle Fiscal Contábil de Transição) - IOB e-Store
FCONT 2013 (Controle Fiscal Contábil de Transição) - IOB e-Store
 
Direito empresarial
Direito empresarialDireito empresarial
Direito empresarial
 
Direito empresarial
Direito empresarialDireito empresarial
Direito empresarial
 
Direito empresarial
Direito empresarialDireito empresarial
Direito empresarial
 
Apostila empresarial
Apostila empresarialApostila empresarial
Apostila empresarial
 

Mais de QUEDMA SILVA

PPPEC10Tag 2023 VF.pdf
PPPEC10Tag 2023 VF.pdfPPPEC10Tag 2023 VF.pdf
PPPEC10Tag 2023 VF.pdfQUEDMA SILVA
 
ppp_ec_10_-taguatinga (1).pdf
ppp_ec_10_-taguatinga (1).pdfppp_ec_10_-taguatinga (1).pdf
ppp_ec_10_-taguatinga (1).pdfQUEDMA SILVA
 
Projeto Político Pedagógico 2021 versão final
Projeto Político Pedagógico 2021 versão finalProjeto Político Pedagógico 2021 versão final
Projeto Político Pedagógico 2021 versão finalQUEDMA SILVA
 
Uma cozinha muitos textos1
Uma cozinha muitos textos1Uma cozinha muitos textos1
Uma cozinha muitos textos1QUEDMA SILVA
 
Cozinha Educativa 2021
Cozinha Educativa 2021Cozinha Educativa 2021
Cozinha Educativa 2021QUEDMA SILVA
 
Projeto Pedagógico EC10/Tag
Projeto Pedagógico EC10/TagProjeto Pedagógico EC10/Tag
Projeto Pedagógico EC10/TagQUEDMA SILVA
 
PPP publicado 2018
PPP publicado 2018 PPP publicado 2018
PPP publicado 2018 QUEDMA SILVA
 
PPP EC10 2018 publicado
PPP EC10 2018  publicadoPPP EC10 2018  publicado
PPP EC10 2018 publicadoQUEDMA SILVA
 
Pascoa em diversas religioes
Pascoa em diversas religioesPascoa em diversas religioes
Pascoa em diversas religioesQUEDMA SILVA
 
Normas de Convivência Escolar EC10 / 2018
Normas de Convivência Escolar EC10 / 2018Normas de Convivência Escolar EC10 / 2018
Normas de Convivência Escolar EC10 / 2018QUEDMA SILVA
 
Curriculo em Movimento da Educação Básica do DF
Curriculo em Movimento da Educação Básica do DFCurriculo em Movimento da Educação Básica do DF
Curriculo em Movimento da Educação Básica do DFQUEDMA SILVA
 
Uma cozinha muitos textos
Uma cozinha muitos textosUma cozinha muitos textos
Uma cozinha muitos textosQUEDMA SILVA
 
Filhos são como navios
Filhos são como naviosFilhos são como navios
Filhos são como naviosQUEDMA SILVA
 
Avaliação institucional segmento pais 2015
Avaliação institucional  segmento pais 2015Avaliação institucional  segmento pais 2015
Avaliação institucional segmento pais 2015QUEDMA SILVA
 
Horta escolar ec10
Horta escolar ec10Horta escolar ec10
Horta escolar ec10QUEDMA SILVA
 
Avaliação Institucional 2015 Educação Integral
Avaliação Institucional 2015 Educação IntegralAvaliação Institucional 2015 Educação Integral
Avaliação Institucional 2015 Educação IntegralQUEDMA SILVA
 
Avaliação Institucional Segmento Pais e/ou Responsáveis 2015
Avaliação Institucional  Segmento Pais e/ou Responsáveis 2015Avaliação Institucional  Segmento Pais e/ou Responsáveis 2015
Avaliação Institucional Segmento Pais e/ou Responsáveis 2015QUEDMA SILVA
 
Avaliação Institucional 2015 Segmento Alunos
Avaliação Institucional 2015  Segmento AlunosAvaliação Institucional 2015  Segmento Alunos
Avaliação Institucional 2015 Segmento AlunosQUEDMA SILVA
 
Calendário Interno Escolar 2015
Calendário Interno Escolar 2015Calendário Interno Escolar 2015
Calendário Interno Escolar 2015QUEDMA SILVA
 

Mais de QUEDMA SILVA (20)

PPPEC10Tag 2023 VF.pdf
PPPEC10Tag 2023 VF.pdfPPPEC10Tag 2023 VF.pdf
PPPEC10Tag 2023 VF.pdf
 
ppp_ec_10_-taguatinga (1).pdf
ppp_ec_10_-taguatinga (1).pdfppp_ec_10_-taguatinga (1).pdf
ppp_ec_10_-taguatinga (1).pdf
 
Projeto Político Pedagógico 2021 versão final
Projeto Político Pedagógico 2021 versão finalProjeto Político Pedagógico 2021 versão final
Projeto Político Pedagógico 2021 versão final
 
Uma cozinha muitos textos1
Uma cozinha muitos textos1Uma cozinha muitos textos1
Uma cozinha muitos textos1
 
Cozinha Educativa 2021
Cozinha Educativa 2021Cozinha Educativa 2021
Cozinha Educativa 2021
 
Projeto Pedagógico EC10/Tag
Projeto Pedagógico EC10/TagProjeto Pedagógico EC10/Tag
Projeto Pedagógico EC10/Tag
 
PPP publicado 2018
PPP publicado 2018 PPP publicado 2018
PPP publicado 2018
 
PPP EC10 2018 publicado
PPP EC10 2018  publicadoPPP EC10 2018  publicado
PPP EC10 2018 publicado
 
Pascoa em diversas religioes
Pascoa em diversas religioesPascoa em diversas religioes
Pascoa em diversas religioes
 
Normas de Convivência Escolar EC10 / 2018
Normas de Convivência Escolar EC10 / 2018Normas de Convivência Escolar EC10 / 2018
Normas de Convivência Escolar EC10 / 2018
 
Curriculo em Movimento da Educação Básica do DF
Curriculo em Movimento da Educação Básica do DFCurriculo em Movimento da Educação Básica do DF
Curriculo em Movimento da Educação Básica do DF
 
Uma cozinha muitos textos
Uma cozinha muitos textosUma cozinha muitos textos
Uma cozinha muitos textos
 
Filhos são como navios
Filhos são como naviosFilhos são como navios
Filhos são como navios
 
O Antigo Egito
O  Antigo EgitoO  Antigo Egito
O Antigo Egito
 
Avaliação institucional segmento pais 2015
Avaliação institucional  segmento pais 2015Avaliação institucional  segmento pais 2015
Avaliação institucional segmento pais 2015
 
Horta escolar ec10
Horta escolar ec10Horta escolar ec10
Horta escolar ec10
 
Avaliação Institucional 2015 Educação Integral
Avaliação Institucional 2015 Educação IntegralAvaliação Institucional 2015 Educação Integral
Avaliação Institucional 2015 Educação Integral
 
Avaliação Institucional Segmento Pais e/ou Responsáveis 2015
Avaliação Institucional  Segmento Pais e/ou Responsáveis 2015Avaliação Institucional  Segmento Pais e/ou Responsáveis 2015
Avaliação Institucional Segmento Pais e/ou Responsáveis 2015
 
Avaliação Institucional 2015 Segmento Alunos
Avaliação Institucional 2015  Segmento AlunosAvaliação Institucional 2015  Segmento Alunos
Avaliação Institucional 2015 Segmento Alunos
 
Calendário Interno Escolar 2015
Calendário Interno Escolar 2015Calendário Interno Escolar 2015
Calendário Interno Escolar 2015
 

Último

PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfdottoor
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 

Último (20)

PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 

Projeto Político Pedagógico EC10 2016

  • 1.
  • 2. SUMÁRIO SUMÁRIO..........................................................................................................................................2 IDENTIFICAÇÃO..............................................................................................................................3 APRESENTAÇÃO.............................................................................................................................6 HISTORICIDADE............................................................................................................................11 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR.............................................................................15 MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS.................................................................................21 PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS............................................23 CONCEPÇÕES TEÓRICAS FUNDAMENTADORAS DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.......25 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA.............................................27 CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO.............................................34 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR..................................................................................................39 PLANO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.......................75 GESTÃO PEDAGÓGICA............................................................................................................................................................. 75 GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS...........................................................................................................................76 GESTÃO PARTICIPATIVA.......................................................................................................................................................... 77 GESTÃO DE PESSOAS.............................................................................................................................................................. 78 GESTÃO FINANCEIRA................................................................................................................................................................ 80 GESTÃO ADMINISTRATIVA....................................................................................................................................................... 80 PLANOS DE AÇÃO COMO CONSTRUÇÕES COLETIVAS......................................................83 PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR..........................................................................................................................92 PLANO DE AÇÃO DO EQUIPE ESPECIALIZADA DE APOIO À APRENDIZAGEM ...............................................................94 PLANO DE AÇÃO: SALA DE RECURSOS.................................................................................................................................99 PLANO DE AÇÃO: SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL.........................................................................................103 EDUCAÇÃO INTEGRAL / PLANO DE AÇÃO 2016..................................................................................................................106 Espera-se que o estudante da Educação Integral possa vivenciar experiências de bem-estar consigo mesmo e com o outro, construindo uma autoimagem positiva que possa refletir, também positivamente em suas aprendizagens............................................................................................110 PLANO DE AÇÃO DE FUNCIONÁRIOS READAPTADOS.......................................................................................................111 PLANO DE AÇÃO / SALA DE LEITURA...................................................................................................................................111 PLANO DE AÇÃO: APOIO ÀS NORMAS DE CONVIVÊNCIA ESCOLAR...............................................................................112 PLANO DE AÇÃO: RECEPÇÃO.............................................................................................................................................. 113 PLANO DE AÇÃO: COORDENAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR...................................................................................113 PLANO DE AÇÃO: APOIO À DIREÇÃO E COORDENAÇÃO................................................114 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP......................................................................115 PROJETOS ESPECÍFICOS...........................................................................................................116 AULA PASSEIO......................................................................................................................................................................... 116 SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA.................................................................................................................................118 PROJETO COZINHA EDUCATIVA............................................................................................................................................ 119 PROJETO RODA DE LEITORES.............................................................................................................................................. 124 FESTA JUNINA.......................................................................................................................................................................... 127 PROJETO DO LABORATÓRIO INTEGRADO DE INFORMÁTICA...........................................................................................129 PROJETO XADREZ – O ESPORTE DA MENTE.......................................................................................................................130 PROJETO NOSSO RECREIO É 10 !.........................................................................................................................................135 PROJETO CIDADÃO DO FUTURO..........................................................................................................................................139 SEMANA DA CRIANÇA............................................................................................................................................................. 141 FEIRA DE ARTE, CIÊNCIAS E CULTURA...............................................................................................................................142 DESENVOLVIMENTO:............................................................................................................................................................... 143 A organização do evento inicia-se no primeiro semestre quando são elencados com cada turma os conteúdos e/ou temáticas mais significativos. Essa escolha vai definir pesquisas a serem realizadas, vídeos a serem assistidos, músicas a serem ouvidas ouvidas... de modo que diversas linguagens sejam contempladas. O grupo é, então, desafiado a produzir o que será apresentado para o público utilizando uma linguagem diferenciada capaz de exteriorizar o que foi aprendido.............................................................................................................................................. 143 PROJETO REMANEJAMENTO NATURAL...............................................................................................................................144 PROJETO HORTA ESCOLAR................................................................................................................................................... 146 ........................................................................................................................................................148 ........................................................................................................................................................149 APÊNDICE.....................................................................................................................................149
  • 3. PLANO DE GESTÃO................................................................................................................................................................. 156 ANEXOS........................................................................................................................................161 ASSEMBLÉIA ESCOLAR.......................................................................................................................................................... 161 CONSELHO DE CLASSE.......................................................................................................................................................... 163 CONSELHO ESCOLAR............................................................................................................................................................. 164 EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO:.............................................................................................................................................. 167 Educação Física nos Anos Iniciais.........................................................................................................................................167 APRESENTAÇÃO:........................................................................................................................167 Histórico..........................................................................................................................................169 OBJETIVO GERAL.......................................................................................................................171 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................................................................................................... 171 PERFIL DO PROFESSOR.............................................................................................................171 Organização do trabalho pedagógico do professor.........................................................................171 EXECUÇÃO...................................................................................................................................172 METODOLOGIA...........................................................................................................................173 ABORDAGEM PEDAGÓGICA................................................................................................................................................... 174 AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE................................................................................................................................................. 174 AVALIAÇÃO DO PROFESSOR................................................................................................................................................. 174 AVALIAÇÃO DO PROJETO...................................................................................................................................................... 175 SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA.................................................................................................................................177 Lei 11.988, de 27 de julho de 2009........................................................................................................................................... 177 SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL.........................................................................................................................179 ANEXOS DO PLANO DE AÇÃO / SOE.....................................................................................................................................179 BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................185 IDENTIFICAÇÃO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA ESCOLA CLASSE 10 DE TAGUATINGA QSD 18 / ÁREA ESPECIAL 23 /TAGUATINGA NORTE (61) 3901-6781 CEP: 72020-180
  • 4.
  • 5. “moço, eu estou nesse negócio de catar pedras faz bem uns cinquenta anos. Muita gente me dizia para largar disso – cadê coragem ? Cada um tem que viver procurando alguma coisa. Tem quem procure paz, tem quem procure briga. Eu procuro pedras. Mas foi numa dessas noites da minha velhice que entendi porque eu nunca larguei disso: só a gente que garimpa pode tirar estrelas do chão!” (1894) Aos que escolheram a educação como ofício e, na Escola Classe 10 de Taguatinga, descobriram seu papel de garimpeiros.
  • 6. APRESENTAÇÃO A Escola Classe 10 de Taguatinga é uma escola inclusiva e oferece à comunidade na qual está inserida Ensino Fundamental de 9 anos, séries iniciais e Educação Integral. Atualmente a escola funciona em dois turnos: matutino e vespertino e pode ser contatada pelo telefone (061) 3901-6781 e pelo e-mail ec10tag@gmail.com . Além disso, conta com o blog imagine um lugar...ec10, que pode ser acessado pelo endereço http://imagineumlugarec10.blogspot.com.br/. Foram eleitas segundo os pressupostos da Gestão Democrática, Lei 4751/2012 para o triênio 2014/2016 as professoras Vládia Paula Carvalho e Berenice Aparecida de Sousa Cardoso. No dia 18/12/2015, tendo cumprido dois terços do mandato a professora Vládia, então diretora, formalizou junto ao Conselho Escolar os procedimentos necessários para afastar-se do cargo, mediante o desejo de aposentar-se em sala de aula. Os trâmites seguiram as orientações contidas na Lei 4.751/12, artigo 42, que prevê a indicação do vice-diretor pelo Conselho Escolar, quando houver afastamento do diretor eleito que cumpriu dois terços do mandato. A professora Berenice assumiu como diretora e a professora Sandra Regina dos Santos Alencar foi indicada como vice-diretora pelo Conselho Escolar. Ambas completarão o mandato eleito para o triênio 2014/2016, quando então, será convocada nova eleição, conforme previsto. Compõem ainda a Equipe Gestora: Susie de Castro Duarte, chefe de secretaria e Quedma Elienai de Souza Silva, Supervisora Pedagógica. A Escola Classe 10 de Taguatinga apresenta o Projeto Político Pedagógico revisado em 2016, entendendo que o mesmo se constitui em instrumento norteador das ações educativas planejadas pela instituição, construído com a participação de toda a comunidade escolar: professores, auxiliares, pais, alunos e responsáveis; desde o primeiro contato, na relação diária e também através de reuniões, avaliações institucionais, conversas informais, formulários, etc. O Projeto Político Pedagógico da Escola Classe 10 de Taguatinga foi elaborado de forma a contemplar as prioridades estabelecidas pelos diferentes segmentos, servindo de diretriz na atuação de todos os profissionais envolvidos no processo, atendendo aos interesses e expectativas evidenciadas pela clientela. Nesse sentido, a escola promoverá avaliações e ajustes internos no momento em que se fizerem necessários e sempre que as decisões tomadas resultarem em mudanças significativas dos princípios, finalidades e objetivos institucionais. Este instrumento norteador foi organizado tendo como ponto central a Gestão Democrática: a participação efetiva de toda a comunidade escolar, seu comprometimento com o processo pedagógico e administrativo da escola e com a formação continuada de todos os educadores. Além de documento legal, assegura à escola um momento privilegiado de construção e autonomia. O presente Projeto vem ao encontro dos desafios identificados ao longo dos anos anteriores, se adequa às exigências legais e culmina em uma proposta que visa atender às necessidades demandadas pela comunidade local
  • 7. em consonância com a concepção de qualidade do ensino, almejada por todos aqueles que participam do dia a dia da escola. Ressalta-se a importância do documento como expressão da coletividade, sua maior força, pois arrebanha o compromisso de todos os envolvidos na sua construção para a sua execução. O PPP da EC10 vem sendo construído nos últimos anos sofrendo alterações embasadas na experiência, nas avaliações internas e externas, se adequando aos documentos oficiais: Projeto Político Pedagógico Professor Carlos Mota, Diretrizes Pedagógicas do BIA, Diretrizes Pedagógicas para organização escolar do 2˚ ciclo, Currículo em Movimento, Diretrizes de Avaliação Educacional, Orientações Pedagógicas de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, e outros. Em muitos momentos fez-se necessário o estudo desses documentos, para que os grupos se apropriassem dos mesmos. O maior desafio encontrado foi a efetiva mobilização do segmento pais/responsáveis, pois não basta garantir legalmente a participação desse segmento, é essencial a instrumentalização dele para que a participação requerida seja eficiente. Dessa forma, ações foram realizadas no sentido de respeitar e garantir a participação dos “diferentes sujeitos sociais” que compõem a comunidade escolar (pais/responsáveis, órgãos colegiados, alunos, funcionários da instituição): • Efetivando os processos dialógicos entre escola x pais /mães /responsáveis, oportunizando, viabilizando e incentivando a participação concreta na construção de uma escola democrática onde atuem como corresponsáveis na aprendizagem do discente (estudante/filho/tutelado). • Dando a conhecer à comunidade a equipe escolar (gestora, pedagógica, docente); • Instrumentalizando a comunidade com conhecimentos acerca dos procedimentos de ensino, aprendizagem e avaliação, como forma de favorecer a participação nos processos democráticos efetivados pela instituição. • Oportunizando o exercício de habilidades democráticas de participação, discussão e contestação na construção de instrumentos práticos que regerão o cotidiano escolar; • Promovendo avanços na prática pedagógica e na organização do trabalho, frente às mudanças sugeridas pela SEEDF; • Garantindo a ciência e o aprofundamento do coletivo de docentes acerca das mudanças e implementações curriculares e avaliativas, decorrentes da ampliação dos ciclos; • Socializando as metas pedagógicas e administrativas dependentes dos recursos financeiros, definidas no plano de gestão; • Dando voz à comunidade escolar na gestão dos recursos definidos como prioridades no Projeto Político Pedagógico da instituição;
  • 8. • Exibindo para apreciação por parte da comunidade escolar as prioridades definidas relacionadas à gestão financeira do PDAF _Programa de Descentralização Administrativa e Financeira; • Discutindo com a comunidade escolar prioridades identificadas; • Aprovando por parte do Conselho Escolar a Ata de Prioridades do PDAF – Programa de Descentralização Administrativa e Financeira; • Votando as prioridades apresentadas. • Conhecendo e refletindo os pressupostos teóricos do Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito Federal; • Articulando áreas curriculares, temas, eixos e estratégias pedagógicas entre si, refletindo o desenvolvimento do currículo na unidade escolar à luz dos pressupostos teóricos do Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito Federal, explicitando os conteúdos desenvolvidas no âmbito escolar. • Definindo os temas em torno dos quais se articularão os conteúdos referenciais ao longo do ano; • Definindo os conteúdos a serem trabalhados dentro dos temas definidos articulados aos eixos transversais (educação para a diversidade, educação para a sustentabilidade, cidadania e educação em e para os direitos humanos; alfabetização, ludicidade e letramentos). • Pautando o desenvolvimento do ano letivo, revisando o Projeto Político Pedagógico da instituição educacional, projetando o calendário escolar específico da instituição, analisando os projetos institucionais, definindo metas e concretizando ações. • Aprovando pelo Conselho de Classe o calendário escolar específico da instituição, conforme dispõe a Estratégia de Matrícula 2014 (pg75, item 4.4, b); • Instrumentalizando o segmento pais e responsáveis acerca do trabalho pedagógico proposto pela instituição educacional a fim de que este possa atuar com compreensão quando coparticipante dos processos educacionais e democráticos implementados por essa Secretaria/ Instituição educacional; • Obtendo a opinião do segmento pais na definição do calendário escolar, como forma de manifestação das necessidades e possibilidades do segmento na participação dos eventos propostos para o ano letivo; • Montando mural com os dados oficias das avaliações em larga escala; • Subsidiando através da análise dos dados apresentados a discussão/reflexão acerca das potencialidades e necessidades da instituição;
  • 9. • Evidenciando os princípios que sustentam o trabalho pedagógico da instituição, em conformidade com os princípios da Secretaria de Educação / DF e das leis maiores que regem a educação no país. • Garantindo a participação dos pais nos Conselhos de Classe bimestrais. As ações desenvolvidas foram realizadas através de reuniões, informes, palestras, conversas pedagógicas, coordenações coletivas, conselhos de classes. Reunião do Conselho Escolar Fizeram parte da Comissão Organizadora da Construção Coletiva do PPP da Escola Classe 10 de Taguatinga em 2014: Vladia Paula Carvalho (diretora); Berenice Aparecida Sousa Cardoso (vice-diretora); Quedma Elienai de Souza Silva (supervisora pedagógica); Zuleide da Silva Rodrigues (coordenadora pedagógica); Fabiani de F. Shirosaki (coordenadora pedagógica); Maria Emília Resende (Orientadora Educacional); Andrea Cristina de S. Bersan (docente). Fizeram parte da comissão de revisão do PPP EC10 / 2016: Berenice Aparecida de Sousa Cardoso (diretora); Sandra Regina dos Santos Alencar (vice-diretora), Quedma Elienai de Souza Silva (Supervisora pedagógica), Claudia Queiroz Miranda (coordenadora pedagógica), Maria Emília Resende (orientadora). A comissão procurou, através de diversas estratégias assegurar a participação dos diversos segmentos na construção coletiva do Projeto Político Pedagógico. O Presente projeto está dividido em capítulos, conforme orientação recebida para a construção do mesmo. Começando com esta Apresentação e prosseguindo com a Historicidade, onde buscamos fazer um resgate dos aspectos mais importantes da escola ao longo dos anos e a relevância da unidade de ensino para a comunidade.
  • 10. No capítulo intitulado Diagnóstico da Realidade Escolar procurou-se caracterizar social, cultural e economicamente a comunidade escolar, além de recolher junto ao corpo docente a percepção que este tem da instituição de ensino. Analisou-se ainda os índices da escola frente às avaliações de rede. Em Missão e Objetivos Institucionais, a EC10 de Taguatinga expressa sua missão e objetivos frente às necessidades detectadas no diagnóstico da realidade escolar. A EC10 expressa os princípios que orientam a prática pedagógica da instituição no capítulo denominado Princípios Norteadores das Práticas Pedagógicas. As concepções acerca de currículo, avaliação, ensino, aprendizagem e educação integral encontram-se descritas no capítulo Concepções Teóricas. A Organização do Trabalho Pedagógico com a atuação das equipes multidisciplinares compõe o capítulo seguinte. As Concepções, Práticas e Estratégias de Avaliação aborda a avaliação formativa, o uso do dever de casa, a recuperação contínua, a atuação do Conselho de Classe, em conformidade com a Diretrizes de Avaliação da SEEDF. Organização da Proposta Curricular vai abordar como acontece o trabalho interdisciplinar, os projetos, a contextualização, a relação teórico-prática. E ainda: como se dá o trabalho com os eixos norteadores do Currículo em Movimento. O capítulo seguinte, Plano de Ação para Implementação do PPP trata da gestão pedagógica, da gestão dos resultados educacionais, da gestão participativa, de pessoas, financeira e administrativa. Reúne ainda os planos de ação das equipes multidisciplinares e funcionários readaptados. As Estratégias de Acompanhamento e Avaliação do PPP estão descritas em capítulo próprio. Os Projetos Específicos estão elencados no capítulo final, seguido das Referências Bibliográficas utilizadas na construção do PPP.
  • 11. HISTORICIDADE A comunidade relata a existência da escola desde a década de 60, no entanto, para a modalidade Séries Iniciais do Ensino Fundamental, a Escola Classe 10, de natureza pública, foi criada pela Portaria 17 de 07/07/1980. Quando criada, sua construção, em estrutura de madeira, compunha-se de 05 (cinco) salas de aula e 02 (dois) banheiros; 01 (um) masculino e 01 (um) feminino. Em 1970, passou por uma pequena reforma, mas somente em 1989 recebeu uma reforma significativa, ganhando uma estrutura física de alvenaria em 02 (dois) blocos, com 08 (oito) salas de aula. Em 1998, a escola foi remanejada para uma igreja da comunidade local, para uma ampla reforma, ganhando mais um bloco de salas de aula, banheiros e instalações adequadas para a equipe administrativa e pedagógica, sala de professores, cantina escolar, biblioteca, laboratório de informática, áreas de recreação, instalações sanitárias e rampas adaptadas para portadores de deficiência física.
  • 12. Rampas Nos últimos anos a escola vem ganhando qualidade em termos de estrutura física, com reparos e pinturas; funcionando como uma estrutura acolhedora para a comunidade na qual se encontra inserida, além de proporcionar bem estar ao corpo discente, docente e demais funcionários. No início de 2012, inclusive, a escola passou por uma reforma estrutural na parte elétrica com substituição dos forros antigos por forros de PVC e em outubro inaugurou sua quadra coberta. No período de 1994 a 2004, a Escola Classe 10 de Taguatinga atendeu o 1º segmento da Educação de Jovens e Adultos, no turno noturno, incluindo turmas de DA (Deficientes Auditivos). Com base no Programa Nacional de Educação Especial, garantido pela Constituição Federal e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em 1996 a Educação Especial, passou a ser oferecida atendendo alunos portadores de necessidades especiais, dentro de uma estratégia de inclusão. Atualmente atende 30 alunos especiais, inclusos em classes regulares. A Educação Integral foi oferecida a partir de 2008, atendendo hoje cerca de 100 alunos nessa modalidade. Em 2012 a parceria firmada com o SESI possibilitou ofertar aos alunos a prática de atividades esportivas, além de aulas de Teatro e Informática. Para 2016 a Educação Integral propõe a continuidade das atividades esportivas, dança, aulas de informática, horta, música e acompanhamento pedagógico. Na EC10 a Educação Integral trabalha objetivando garantir a socialização, promover o desenvolvimento artístico, cultural e esportivo num clima que envolva o afeto, o lúdico, a criatividade e o respeito. Para tanto, a ampliação do tempo da criança na escola está amarrada ao compromisso de, nesse tempo ampliado, oferecer oportunidades diversas de aprendizagens significativas e fortalecimento da educação cidadã, que possibilitem a formação integral do educando. Alegando dificuldades internas, em 2016 o Sistema S não renovou as parcerias dos anos anteriores. Desse modo a Educação Integral tem
  • 13. desenvolvido as atividades físicas no próprio ambiente escolar contando com a gestão dos espaços internos. Espaços comuns têm sido compartilhados com o Ensino Regular. Em 2014 a escola recebeu o Projeto Educação com Movimento, que oportuniza professores de Educação Física para alunos dos anos iniciais. Ao longo dos anos projetos, eventos e práticas se fortaleceram na instituição com o apoio da comunidade escolar. Destacamos os projetos Cozinha Educativa, Roda de Leitores/ Sarau Literário; os eventos Festa Junina e Aulas Passeios; além da Avaliação Institucional, que cada vez mais concretiza a participação dos pais/responsáveis nos rumos pedagógicos e administrativos da unidade escolar. A Escola Classe 10 de Taguatinga é pólo eleitoral há, pelo menos, 20 anos; sendo utilizado durante o período de eleições. As instalações da instituição foram avaliadas como adequadas pelo TRE para a prestação desse serviço. Foram vistoriadas as salas de aula, as instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias; bem como o serviço de acesso à internet. A avaliação incluiu as possibilidades de segurança, sendo esse item também referendado. A escola situa-se ao lado de um posto de saúde, motivo pelo qual, acredita-se, nunca foi solicitada para campanhas de vacinas. Ao mesmo tempo, essa proximidade possibilita o estabelecimento de um vínculo em casos emergenciais. Duas vezes por semana a escola é utilizada, sem fins lucrativos, pelo grupo de capoeira Beribazu, atendendo crianças do entorno escolar, como estratégia potencializadora da parceria escola-comunidade, ocupando de forma criativa as instalações escolares com atividade esportiva-cultural. GRUPO DE CAPOEIRA BERIBAZU No momento a escola atende o Projeto Ginástica nas Quadras, no turno noturno. Sempre que solicitado as dependências da escola são utilizadas por grupos religiosos, mediante termo de responsabilidade, nos fins de semana. A EC10 acredita com isso, concretizar ideologicamente o conceito de “derrubada dos muros da escola”, ofertando um espaço público alternativo à população, fortalecendo o vínculo da
  • 14. comunidade com a escola. Fortalecimento que vem sendo traduzido no cuidado dessa comunidade com a instituição e seu patrimônio. Dados divulgados em 2011, da avaliação de larga escala, situavam a escola em 5,7 em relação ao IDEB. Apesar de abaixo do idealizado pelo MEC (6,0), a escola encontrava-se já em franco crescimento, 8% acima da meta prevista para o período. Novos dados divulgados em 05/09/2014 colocou a escola com a média de 6,2 (IDEB 2013). Tal índice reforça a certeza de que as estratégias adotadas nos últimos anos têm sido eficientes por indicar crescimento constante. O reconhecimento oficial e da comunidade adjacente de que a EC10 constrói uma educação de qualidade é meta expressa neste Projeto Político Pedagógico. A escola destaca-se pelo compromisso na administração dos recursos públicos, pelo diálogo com a comunidade e pelo foco na dimensão pedagógica.
  • 15. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR A Escola Classe 10 de Taguatinga está situada em uma área relativamente tranquila no que se refere a casos de violência e vandalismos, tanto que não temos registros de invasões à escola, roubos e outros. A escola percebe-se cuidada no meio em que está inserida, com reduzidos casos de pichação em muros e outras dependências da escola. Quanto à estrutura física a escola apresenta um prédio antigo, tendo passado por diversas reformas ao longo dos anos, conforme relatado no capítulo Historicidade. Apresenta, assim, uma estrutura agradável composta por três blocos de alvenaria, onde abrigam-se as salas de aulas, dos professores, da coordenação, das equipes especializadas (SOE, SEAA, Sala de Recursos),da Educação Integral, Sala de Vídeo, Sala multifuncional (que apoia a Educação Integral, os projetos de reforço escolar, reagrupamento, Interventivo, etc), direção, secretaria, Sala de Leitura, Cozinha Educativa, depósitos, banheiros, banheiros adaptados para os alunos portadores de necessidades especiais.
  • 16. A escola conta com um pátio coberto que dá acesso à cantina escolar, ampla, iluminada e bem equipada. Citamos, ainda, a quadra coberta e o parque infantil, espaços de fundamental importância para realização de atividades ligadas ao desenvolvimento sócio psicomotor dos educandos. A escola possui um pátio semicoberto, denominado “Espaço Dez”, onde ocorre a acolhida diária dos alunos; possui estacionamento descoberto, murado para os funcionários e uma área não construída, gramada. A escola está estruturada com recepção, portões eletrônicos, interfones e em fase de implantação de sistema interno de câmaras, pensados a fim de potencializar a segurança de alunos e funcionários. A recepção foi pensada com o objetivo de acolher a comunidade com conforto.
  • 17. No que se refere aos recursos materiais a escola é muito bem equipada em todos os setores: jogos pedagógicos, materiais para a prática de Educação Física, acervo literário, recursos tecnológicos, recursos para o desenvolvimento dos projetos descritos, materiais didáticos e outros. A escola orgulha-se em poder suprir, através da gestão eficiente dos recursos financeiros, as necessidades pedagógicas e administrativas da instituição. Pensando na segurança do patrimônio público sob guarda e administração da escola, a atual gestão instalou grades e trancas de segurança nas principais dependências da unidade pedagógica. Em 2016 a Escola Classe 10 de Taguatinga, iniciou o ano letivo com 506 alunos matriculados nas seguintes modalidades: • Ensino Fundamental de 9 anos, sendo 38 ANEES. Esse contingente de alunos, matriculados nos turnos matutino e vespertino está assim distribuído: MATUTINO VESPERTINO 1° ANO 02 TURMAS 1° ANO 00 TURMAS 2° ANO 00 TURMAS 2° ANO 03 TURMAS 3° ANO 04 TURMAS 3° ANO 03 TURMAS 4° ANO 03 TURMAS 4° ANO 03 TURMAS 5° ANO 03 TURMAS 5° ANO 03 TURMAS A escola recebeu no início de 2012 cerca de 200 alunos a mais que o ano anterior, oriundos de outra instituição educacional, extinta para a modalidade de Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Na época, esse aumento, em cerca de 50% da clientela, alterou profundamente a estrutura da escola: ampliou-se o atendimento da Educação Integral, da Equipe Especializada, da Sala de Recursos, do Projeto Interventivo e dos Reagrupamentos previstos para o BIA (Bloco Inicial de Alfabetização). Nesse período a escola buscou formas viáveis de lidar com a situação encontrando soluções criativas como: remanejamento e compartilhamento de espaços, monitoramento do intervalo por alunos e professores, acolhida das crianças na entrada, diversificação dos projetos de apoio à aprendizagem.
  • 18. Um fato preocupante diz respeito à reprovação por infrequência. Preocupante por se tratar de uma retenção improcedente, sem justificativa e que pode ser atacada em sua origem: o compromisso familiar. De 2011 a 2015 a retenção por infrequência caiu de 21 para 06 em números brutos, número considerado ainda elevado se considerarmos todas as ações preventivas adotas por essa gestão. Mais do que apenas ser um instrumento de levantamento de dados, pretende-se que o diagnóstico se configure em instrumento possível de analisar fragilidades e potencialidades. Os dados familiares apresentados busca estabelecer o perfil discente, suas condições sócio- culturais- econômicas, seus valores e necessidades. Com esse objetivo foi aplicado um questionário diagnóstico às 536 famílias de alunos matriculados em nossa instituição educacional. Os dados estão em fase de tabulação mas foi possível identificar que além de pai e mãe outras personagens se fazem presentes na vida das crianças, como avós, padrasto, madrasta... Quanto à configuração familiar predomina a formação tradicional embora seja evidente que as transformações sociais ocorridas nos últimos anos apresentam estruturas familiares, as mais diversas, com modificações que obriga a escola adotar uma postura onde a convivência entre crianças de diferentes núcleos familiares seja acolhedora, fazendo com que todas sintam-se aceitas e integradas. Significativo número de famílias declarou não ter dificuldades para acompanhar o desenvolvimento escolar do filho/aluno; mesmo assim faz-se necessário continuar trabalhando junto à comunidade escolar a clareza de que a família (independentemente de sua configuração) tem o dever de desempenhar funções educativas, imprimir valores, fornecer modelo de formação para a vida em sociedade. Além disso, ser responsável pelo desenvolvimento físico e mental, materializar os direitos do indivíduo no seio familiar com cuidados que permitam o crescimento e desenvolvimento desse indivíduo. Não sendo a escola substituta da família em seus deveres de prover educação, sustento, dignidade e respeito. O desempenho dos diferentes papéis pelos respectivos atores (escola e família) deve concretizar um ser social saudável. Dessa forma, apesar da crescente participação da comunidade no cotidiano escolar, julga-se necessário buscar múltiplas formas de envolver os responsáveis na definição do Projeto Político Pedagógico da EC10. O item referente a faixa de renda familiar mostrou um equilíbrio entre as três faixas de renda que investigamos; dados que serão acrescidos a este documento ao final do processo de tabulação. Preliminarmente podemos afirmar que a maioria dos alunos desta instituição possuem acesso às tecnologias, o que coloca a escola na posição de mediar as habilidades necessárias para que o aluno se torne autônomo no ambiente virtual. Houve um crescimento de 6% em relação à pesquisa realizada em 2014, no que se refere à questão de professar uma religião. 98% declarou- se seguidor de uma religião. 2% não respondeu. Outra mudança nesse quesito refere-se às religiões professadas, antes ficavam divididas entre católicos, evangélicos e espíritas. Agora somam-se a essas as religiões judaica, Adventistas do 7˚ Dia e Mórmons. O quantitativo será divulgado posteriormente.
  • 19. Questionados acerca do momento denominado “acolhida”, 100% da comunidade escolar declarou-se favorável à manutenção do mesmo. Esclarecemos que a acolhida é um momento diário de reflexão, formação cívica e estabelecimento do diálogo inter-religioso. Acolhida no Espaço Dez 92% alegaram saber da existência de um Conselho Escolar na instituição de ensino. Resumindo os dados colhidos, pode-se afirmar, após analise de mais de 50% das famílias que compõem a comunidade escolar, que a maioria comunidade é formada por famílias de composição tradicional (pai-mãe-filhos), o que não exclui outras formações minoritárias. É uma comunidade de trabalhadores com rendas variável e profissões que variam de funcionários públicos a autônomos, de prestadores de serviços a empresários, trabalhadores dos setores de vendas, contabilidade, advogados, trabalhadores domésticos, etc. É uma comunidade com acesso à internet (80%, pelo menos), seguidores de uma religião cristã (92%), capazes de acompanhar o desenvolvimento escolar do filho (95%). Desde 2011 observa-se uma participação mais efetiva dos responsáveis no que se refere à vida escolar das crianças, em relação a períodos letivos anteriores. Essa participação foi perceptível em reuniões escolares avaliativas e/ou pedagógicas, também em culminância de projetos e outras ocasiões. Considerando a clientela bastante diversificada, incluindo alunos com necessidades especiais, a escola tem buscado formas, discutido e construído caminhos para processar a inclusão com ganhos sociais e individuais, desenvolvendo uma pedagogia centrada no aprendiz, responsabilizando-se pelo processo de aprendizagem de todos os seus indivíduos, independente de “suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais e linguísticas”. A EC 10 aceita, assim, o grande desafio de coordenar a efetiva aprendizagem de indivíduos que têm o desenvolvimento cognitivo, motor e/ou social bastante comprometidos e, num primeiro momento, não responderão conforme a maioria. Mais do que superar os índices indicados, a Escola Classe 10 de Taguatinga se obriga a superá-los com qualidade. A escola apresenta os seguintes índices em relação ao IDEB, 6,2, uma meta que pelas projeções do MEC seria atingida entre 2018 e 2019
  • 20. IDEB 2013 / Escola em franco crescimento A Escola Classe 10 entende que os desafios impostos pela superação dos índices educacionais não serão somente de ordem ideológico-filosófico. Mas, prioritariamente, de formação profissional docente: mais um processo do que um fim. A interpretação dos dados exige uma mudança conceitual nos valores culturais da escola e, sobretudo, da sociedade. Para tanto, o Projeto ora apresentado, propõe, ao longo do ano de 2016, continuar desenvolvendo, dentro dos princípios da educação integral, um trabalho de qualidade focado na aprendizagem, no sentido de atender as necessidades educacionais de todas as crianças e promover o fortalecimento das atitudes de aceitação e respeito a si próprio, à natureza e às diferenças individuais, enfatizando a importância da ética na construção de vidas comunitárias mais sustentáveis, mais saudáveis e mais humanas.
  • 21. MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS É missão da escola promover o pleno desenvolvimento do educando, através da aprendizagem, formando um cidadão consciente, ético, crítico e participativo; apto a construir um projeto de vida que dê conta de suas relações com a sociedade e com a natureza. A Escola Classe 10 de Taguatinga entende que os objetivos expressos no Plano de Ação da atual gestão, eleita pelos mecanismos da Gestão Democrática, tornam-se objetivos institucionais, uma vez que foram referendados pela comunidade escolar através da eleição e construídos a partir do conhecimento da realidade escolar. Assim: • Ser uma escola gerida pelos pressupostos da Gestão Democrática, tendo um Conselho Escolar fortalecido e exercendo suas reais funções; • Promover uma educação de qualidade, reconhecida pelos órgãos oficiais e comunidade adjacente; • Consolidar a real democratização do ensino por meio do acesso e permanência do aluno na escola; • Oportunizar a todos os estudantes a possibilidade de concluir o Ensino Fundamental na idade adequada; • Desenvolver um trabalho pedagógico que evidencie o compromisso com a democratização do saber; • Envolver todos os segmentos na construção social do conhecimento e na definição do projeto pedagógico da escola; • Assegurar o atendimento da Educação Integral vinculada ao ensino-aprendizagem; • Zelar pela observância, em âmbito escolar, das orientações curriculares da SEEDF para os anos iniciais do Ensino Fundamental; • Oportunizar aos educandos o acesso ao uso da informática como prática social além de instrumento facilitador e enriquecedor da aprendizagem; • Garantir a formação de leitores proficientes até o terceiro ano do Ensino Fundamental; • Propiciar um ambiente educacional adequado à convivência pedagógica; • Promover um ambiente onde as relações interpessoais sejam regidas pela ética e respeito; • Otimizar a utilização dos recursos financeiros, de forma transparente, com a participação efetiva da comunidade escolar; E ainda: • Priorizar um trabalho de parceria com as famílias no sentido de reforçar a integração escola/comunidade com vistas à melhoria no processo ensino-aprendizagem e na qualidade de vida da comunidade escolar; • Considerar o aluno como sujeito de direitos e alvo preferencial no atendimento escolar do estabelecimento de ensino, oferecendo Educação Básica de qualidade, promovendo seu desenvolvimento integral e harmonioso. • Desenvolver um processo de aprendizagem que favoreça o diálogo pedagógico, o incentivo à investigação e à criatividade, o respeito à diversidade e individualidade e o compromisso com a democratização do saber.
  • 22. • Propiciar um trabalho educativo dentro de metodologias que atendam às necessidades básicas do cidadão contemporâneo: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a empreender e aprender a ser. • Promover a aquisição das habilidades requeridas pela sociedade moderna, onde a criatividade, autonomia e capacidade de solucionar problemas atuam positivamente nas formas de convivência, exercício da cidadania e organização do trabalho. • Integrar a capacidade cognitiva com as demais dimensões da personalidade do educando de modo a desenvolver toda a sua potencialidade, promover a educação do caráter, a construção do saber e o despertar da responsabilidade social; • Promover um trabalho educativo onde o afeto, o lúdico e a criatividade, a investigação e a construção científica possam estimular o prazer em aprender. • Criar momentos de reflexão que favoreça a identificação e o repúdio a todas as formas de discriminação, desvalorização e violência no meio social. • Possibilitar aos alunos a formação de uma consciência crítica do contexto social em que vivem. • Assegurar o processo de avaliação institucional, mediante mecanismos internos, com a transparência de resultados e prestação de contas à comunidade, a fim de que os ajustes necessários estejam em consonância com as necessidades de todos.
  • 23. PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Os fins e princípios norteadores estabelecidos pela Escola Classe 10 de Taguatinga, para orientar sua prática educativa, foram definidos em consonância com as diretrizes emanadas da constituição e da LDB vigente, bem como todos os demais documentos oficiais da SEEDF. São eles: • A Educação Básica constitui um direito inalienável do homem em qualquer idade, capacitando-o a alcançar o exercício pleno da cidadania. • A Educação deve possibilitar ao ser humano o desenvolvimento harmonioso de todas as suas dimensões, nas relações individuais, civis e sociais. • Os princípios da igualdade e da liberdade, o reconhecimento e aceitação do pluralismo de idéias, a flexibilidade teórico-metodológica constituem elementos essenciais na definição da política pedagógica adotada. • A escola e todos os seus integrantes necessitam buscar o desenvolvimento e fortalecimento de uma identidade própria, compartilhando as responsabilidades, sem perder de vista a integração com as políticas nacionais de educação e a legislação vigente. • Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum devem ser valorizados na prática pedagógica como norteadores que são da vida cidadã. • Os direitos e deveres de cidadania, o exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática constituem fonte de experiências fundamentais para a vida em sociedade, análise de padrões vigentes e a busca da justiça, igualdade, equidade, liberdade, fraternidade e felicidade tanto individual quanto grupal e/ ou universal. • O processo de ensinar-aprender, baseado no diálogo pedagógico, investigação e criatividade, propicia a construção, a consolidação e o aprofundamento gradual dos conhecimentos, viabilizando o prosseguimento dos estudos nos diferentes níveis. • A ação pedagógica deve enfatizar procedimentos capazes de favorecer a compreensão e o domínio dos fundamentos científicos e tecnológicos em que se baseiam os processos produtivos da sociedade atual. • A vivência do processo educativo tem como objetivo propiciar ao cidadão, condições de responder positivamente às grandes necessidades contemporâneas de aprendizagem: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a ser e aprender a empreender. • A participação da família e da comunidade na discussão e definição de prioridades, estratégias e ações do processo educativo, contribuirá de forma essencial para a defesa da dignidade humana e da cidadania. • A educação é a estratégia mais adequada para se promover a melhoria da qualidade de vida; exercício da cidadania e a sustentação da governabilidade. É necessário que se destaque os três princípios em torno dos quais se organizam os valores estéticos, políticos e éticos que emanam da Constituição Federal e da LDB. São eles: sensibilidade, igualdade e identidade. Devem
  • 24. estar presentes em todas as práticas administrativas e pedagógicas da escola, passando pela convivência, pelo emprego dos recursos, pela organização do currículo, das aprendizagens e das estratégias de avaliação. Entende-se que a estética da sensibilidade além de promover a criatividade e afetividade, possibilita ao educando reconhecer e valorizar a diversidade cultural do país. A política da igualdade exige o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres da cidadania. Para tanto: o acesso aos benefícios sociais e culturais construídos pela humanidade (saúde, educação, informação, etc.), além do combate a todas as formas de preconceito e discriminação. A ética da identidade visa a construção da autonomia, oferecendo ao educando a oportunidade de na construção de sua identidade, estar apto a avaliar suas capacidades e recursos, emitir juízos de valores e proceder escolhas consonantes com seu projeto de vida. Os princípios epistemológicos, orientadores do currículo integrado, que sustentam as práticas educativas na EC10 emanam do Currículo em Movimento: • Unicidade teoria x prática – garantida através de estratégias que possibilitem “ reflexão crítica, síntese, análise e aplicação dos conceitos voltados para construção do conhecimento”, incentivando constantemente o “raciocínio, questionamento, problematização e a dúvida.”. • Interdisciplinaridade e contextualização – possibilita a integração de diferentes áreas de conhecimento com sentido social e político. • Flexibilização – oportuniza às escolas complementar o currículo de base comum com conteúdos e estratégias capazes de completar a formação intelectual do educando. Quanto aos princípios basilares da Educação Integral para as escolas públicas do DF, constantes no Currículo da SEEDF, os mesmos são: • Integralidade humana; • Transversalidade; • Intersetorialização; • Territorialidade; • Diálogo escola/comunidade; • Trabalho em Rede. Em atividade de reflexão, realizando o levantamento dos princípios orientadores da prática docente, observamos que os mesmos coincidem e/ou complementam os princípios emanados dos documentos oficiais. A saber: • Planejamento • Reflexão; • Integridade/ética; • Contextualização; • Compartilhamento;
  • 25. • Flexibilização; • Embasamento teórico • Intervenção; • Letramento; • Igualdade; • Desenvolvimento integral do educando; • Desenvolvimento da autoestima do educando. CONCEPÇÕES TEÓRICAS FUNDAMENTADORAS DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Ao analisar as concepções de educação, de ensino, de aprendizagem, de currículo, de avaliação que regem o desenvolvimento do trabalho pedagógico, observa-se que não se discute tais tópicos sem discutir as causas primeiras da educação: por quê e para quê. Discutir por quê e para quê formar o aluno é ampliar as discussões acerca da função social da escola e que não se ignore: o por quê e o para quê devidamente respondidos trazem subjacentes um como. As ações pedagógicas desenvolvidas pelo educador devem ser coerentes com os princípios de educação concebidos por ele. “A moralidade democrática não pode se fundamentar em procedimentos autoritários. ” (GENTILLI, 2003, p.93); “...não se pode educar para a autonomia através de práticas heterônomas, não se pode educar para a liberdade através de práticas autoritárias e não se pode educar para a democracia através de práticas autocráticas” (GENTILLI, 2003, p.75). É a resposta a esse como que conduz a Gentilli: a prática do professor mais que o conteúdo em si, é instrumento de ensino (2003, p.95). Assim, a busca da instituição tem sido no sentido de alinhar teoria e prática, de superar a visão tradicional do currículo, onde este se configura como uma lista de conteúdos a serem desenvolvidos, e vivenciar um currículo que contemple a perspectiva integral do ser multidimensional. Perspectiva ambiciosa, sabe- se, mas essa busca se concretiza na articulação dos conteúdos científicos com os saberes populares, com os temas de interesse comunitário e escolar, com os eixos transversais definidos pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, a saber: Educação para a Diversidade. Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade. Consonante com os princípios teóricos estabelecidos pelo Currículo em Movimento da SEE/DF. Princípios presentes na prática pedagógica da EC10 / Taguatinga
  • 26. Este Projeto Político Pedagógico, mais do que apoiar-se nos conceitos já definidos de identidades, questiona como as identidades tidas como naturais se estabeleceram e que valores e mecanismos as sustentam, provocando a análise dos processos através dos quais as diferenças são produzidas. Julga-se procedente a citação textual do Currículo em Movimento: “o currículo é o conjunto de todas as ações desenvolvidas na e pela escola ou por meio dela e que formam o indivíduo, organizam seus conhecimentos, suas aprendizagens e interferem na constituição do seu ser como pessoa. É tudo o que se faz na escola, não apenas o que se aprende, mas a forma como aprende, como é avaliado, tratado. Assim, todos os temas tradicionalmente escolares e os temas da vida atual são importantes e compõe o currículo escolar sem hierarquia entre eles. ” A Escola Classe 10 de Taguatinga assume, assim, um trabalho filiado à crença de que a aprendizagem ocorre na interação com o outro; onde o erro decorre da lógica (qualitativamente diferente da do adulto) utilizada pela criança na resposta dada a determinada questão. O erro, nessa concepção, é percebido como elemento natural do desenvolvimento do indivíduo e não mais é visto como um vilão a ser evitado. Dessa forma, o erro, se devidamente trabalhado pelo professor, conduz à incorporação de novos elementos à representação anterior. Orientada pelo Currículo em Movimento a EC10 de Taguatinga adota a noção de Educação Integral para além do tempo ampliado, buscando contemplar em seus projetos, eventos, práticas pedagógicas cotidianas e desenvolvimento dos conteúdos, a ideia de que todas as atividades ofertadas no espaço escolar são “entendidas como educativas e curriculares”. A Educação Integral na EC10 pensa a ampliação não só do tempo, mas também dos espaços e das oportunidades equilibrando os aspectos cognitivos, afetivos, sociais e psicomotores. A Escola Classe 10 de Taguatinga pensa a avaliação na perspectiva formativa, conforme orientado pela Secretaria de Educação e discorrido de forma pormenorizada em capítulo próprio. Faz-se necessário afirmar a intencionalidade formativa das avaliações (em todos os três níveis) realizadas no espaço escolar. O mero recolhimento dos dados não contempla a educação que se deseja encampar. É clara a necessidade de discutir os dados e índices apresentados com vistas a intervenção. A intervenção sobre os dados colhidos é o motivo dos projetos e eventos apresentados neste documento. Assumir, portanto, que o aprendiz age sobre o objeto do conhecimento, organizando e integrando novos dados e que o erro faz parte desse processo possibilita à instituição encampar o presente projeto político colocando em prática as ações descritas, que estão plenamente alinhadas com as concepções aqui expressas.
  • 27. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA A Escola Classe 10 de Taguatinga trabalha com a modalidade de ciclos. O Calendário com 200 dias letivos e 1.000 horas de aula, bem como a organização do espaço físico buscam adequar-se às Diretrizes Curriculares Nacionais no sentido de permitir a adoção, execução e avaliação de ações que reflitam o projeto educativo que se deseja. Semanalmente, a carga horária é de 25 horas, sendo 5 horas diárias. Dentro dessa carga horária estão contemplados momentos de interação e aprendizagens coletivas entendidos como curriculares, pois se inserem num projeto curricular integrado (Currículo em Movimento). Tais atividades extrapolam os muros da sala de aula, ressignificando o ambiente escolar e seu entorno. Destacamos o momento denominado Acolhida. Acontece na entrada dos turnos, de maneira coletiva. Os alunos têm a oportunidade de manifestar a expressão oral e corporal. O momento também é propício ao desenvolvimento de valores cívicos e morais. Trabalha-se, ainda, com o apoio da comunidade escolar, o diálogo inter-religioso. Acolhida Outro momento contemplado na carga horária é o Recreio, também denominado Intervalo. Previsto na matriz curricular das escolas do DF, defendido no parecer do Conselho Nacional de Educação/ Câmara de Educação Básica, Pareceres CEB 05/97, 02/2003 e parecer CFE 792/73. A EC10 destina vinte minutos diários em cada turno para intervalo/ recreio. Nesse momento, conforme projeto anexo, os alunos desenvolvem atividades lúdicas, de maneira autônoma e monitorada. Os professores realizam escala entre si para também monitorar o recreio, visto que é consenso legal a presença do corpo docente no intervalo para que este seja considerada atividade escolar. A
  • 28. escola conta com jogos e material de recreação para esse momento: mesas de totó e tênis, cordas, bolas, xadrez, etc. O Projeto Nosso Recreio é 10 encontra-se sob a coordenação do Serviço de Orientação Educacional. Projeto Nosso Recreio é 10 A comunidade tem a oportunidade de participar da organização pedagógica da escola em momentos específicos de avaliação, de reunião de pais, de realização do Conselho e/ou Assembleia Escolar. Além desses momentos, outros podem surgir em função do conteúdo desenvolvido pela escola junto aos estudantes. O que interessa à escola é garantir momentos de participação da comunidade no cotidiano pedagógico, pois sabemos que essa participação não se dará, num primeiro momento, de forma espontânea. É preciso que a escola crie momentos e provoque a participação. A EC10 acredita na contribuição que as famílias podem dar ao processo educativo em todos os momentos, desde o planejamento, passando pela execução até a avaliação. A valorização dos saberes comunitários é outra forma de trazer as famílias para a escola, “dando voz” a esse segmento. A escola deve funcionar, assim, como um local onde a comunidade tenha a oportunidade de exercer as habilidades democráticas de discussão e participação.
  • 29. Momento com a comunidade escolar em estudo sobre as Diretrizes de AvaliaçãO O fortalecimento da relação escola-comunidade tem sido feito baseado na lei da Gestão Democrática, através dos órgãos colegiados previstos. Além disso, o estabelecimento de canais de comunicação (agenda, bilhetes, blog, e-mail, murais, telefone), a realização de reuniões pedagógicas e festivas, o esclarecimento da comunidade acerca do trabalho desenvolvido pela escola (critérios de avaliação, instrumentos de avaliação, estratégias de progressão curricular, objetivos e metas a serem atingidos...), a possibilidade de acompanhamento da rotina do aluno, a participação dos pais no conselho de classe. A presente proposta orienta-se pelos documentos Diretrizes Pedagógicsa do Bloco Inicial de Alfabetização e Diretrizes Pedagógcas para Organização Escolar do 2˚Ciclo. O citado documento prevê uma organização do tempo e espaço escolar. No que se refere ao espaço faz-se necessário organizar o espaço físico disponível de acordo com sua função, pensando para quem ele é utilizado, em que circunstâncias, agregando ainda as questões: quando e como é utilizado. Tais reflexões congregam as dimensões física, funcional, relacional e temporal. O espaço e tempo no BIA deve ser pensado para atender qualitativamente o aluno do bloco: promovendo atividades coletivas, diversificadas, respeitando os tempos de desenvolvimento, ressignificando o trabalho de forma a garantir a aprendizagem de todos. O trabalho com o Bloco Inicial de Alfabetização prevê, ainda, a Alfabetização, Letramentos e Ludicidade, eixos integradores do trabalho pedagógico. Entende-se como alfabetização a “aprendizagem do processo de escrita” e como letramento “as práticas efetivas de leitura e escrita”, “o que as pessoas fazem com as habilidades de leitura e escrita, em um contexto específico, e como essas habilidades se relacionam com as necessidades, valores e práticas sociais”. Deve manifestar-se nos diferentes componentes curriculares sendo o professor responsável pelo letramento específico de cada área de conhecimento trabalhada. Ou seja, no trabalho com o BIA é necessário integrar as práticas de codificação e decodificação da língua escrita com a assunção da escrita como própria pelo aprendente. Traduzindo numa expressão: “alfabetizar letrando”. Esse trabalho deve ser permeado pela Ludicidade (outro eixo integrador do trabalho com o bloco) de forma contextualizada, resgatando “as cantigas de roda, as brincadeiras infantis, o subir, o descer, o pular, o gritar”, permitindo a vivência da “corporeidade”. Nesse ponto a escola conta com a presença de dois profissionais da área de Educação Física, participantes do Projeto Educação em Movimento (projeto anexo). Com isso, os alunos da EC10
  • 30. são atendidos duas vezes por semana, cada atendimento com duração de 50 minutos. O projeto visa levar o estudante à reflexão acerca das próprias possibilidades de movimento para que possa exercê-las com autonomia. Os professores de Educação Física desenvolvem um trabalho plenamente integrado ao do professor regente, participando do Conselho de Classe, dos eventos com apresentações e das oficinas de Reagrupamento. A presente proposta defende, ainda, os princípios explícitos na Estratégia Pedagógica / BIA, para o trabalho pedagógico. Sendo eles: • Princípio da Formação Continuada; • Princípio do Reagrupamento; • Princípio do Projeto Interventivo; • Princípio da Avaliação; • Princípio do Ensino da Língua; • Princípio do Ensino da Matemática. Não cabe aqui a explanação teórica de cada um deles, visto estarem bem explicitados em documento próprio. Observa-se, no entanto, a concretização destes ao longo da Proposta Pedagógica da Instituição. O Bloco Inicial de Alfabetização, já consolidado, abrange o primeiro, segundo e terceiro anos. O processo de alfabetização inicia no primeiro ano e deve levar o estudante a “ler um pequeno texto com compreensão e produzir textos orais e escritos com encadeamento de ideias, a partir de contexto significativo, sem exigências das complexidades ortográficas e complexidades ortográficas e compreensíveis por qualquer pessoa. Esse processo deve ser ampliado e consolidado para que, ao final do BIA, o estudante seja capaz de ler e produzir textos orais e escritos de forma proficiente na perspectiva do letramento e da ludicidade”. (p.38, Diretrizes Pedagógicas para Organização Escolar do 2˚Ciclo). O Segundo Bloco (do segundo ciclo) é constituído pelos quartos e quintos anos e tem como objetivo principal levar o aluno a aumentar a competência comunicativa para expressar-se de forma adequada nas diversas situações e práticas sociais, de modo a resolver problemas da vida cotidiana, ter acesso aos bens culturais e alcançar participação plena no mundo letrado. (p. 38, Diretrizes Pedagógicas para Organização Escolar do 2˚Ciclo). O Reagrupamento é uma estratégia prevista para o Bloco Inicial de Alfabetização, que deve incorporar-se à rotina da instituição. Visa atender todos os alunos dos ciclos, incluindo a Classe de Correção de Distorção Idade- Série. Favorece o planejamento coletivo, oportunizando a adequação do ensino às necessidades e potencialidades educativas individuais dos alunos, trabalhando de forma diversificada e lúdica. Os reagrupamentos concretizam a ideia de o aluno ser responsabilidade da escola e não apenas de um único professor, integrando o trabalho da instituição educacional, superando os limites da sala de aula, possibilitando ao aluno transitar entre diversos grupos, interagindo com todos. a. Reagrupamento intraclasse:
  • 31. Atividade realizada no interior da classe. Semanalmente, o professor estará desenvolvendo atividades independentes, autodirigidas. As atividades são definidas pelo professor de acordo com os objetivos e habilidades a serem trabalhadas de forma diversificada. b. Reagrupamento interclasse: Atividades para atendimento aos alunos da mesma etapa ou entre as diferentes etapas, proporcionando o intercâmbio entre eles. Cada professor atende alunos de níveis afins, sendo ou não do mesmo bloco ou da mesma turma possibilitando fazer intervenções eficazes para atingir especificamente as fragilidades e potencialidades de cada educando. Não há grupo fixo de estudante e também o professor para cada grupo não precisa necessariamente ser fixo. As atividades trabalhadas no reagrupamento são elaboradas em conjunto por todos os envolvidos no processo. O envolvimento coletivo é fundamental como suporte técnico e pedagógico ao desenvolvimento do projeto, unindo diversos setores da escola. Os reagrupamentos acontecem na EC10 tanto no nível intraclasse quanto no interclasse. Os professores estão organizados entre si para que tal atividade aconteça do primeiro ao quinto ano, com diversos reagrupamentos acontecendo entre turmas. O Projeto Interventivo visa atender às orientações da Estratégia Pedagógica do BIA, ao mesmo tempo que vai de encontro às necessidades identificadas no diagnóstico inicial e ao longo do ano. Dessa forma, foi elaborado buscando alternativas pedagógicas que superem as atividades rotineiras e repetitivas, priorizando aquelas que promovam a socialização, o autoconhecimento e a autoestima dos alunos, dando um novo sentido à atividade de aprender, onde as necessidades de aprendizagem sejam satisfeitas oportunizando aos alunos a construção do conhecimento. Tem como objetivo geral oportunizar aos alunos dos ciclos, em defasagem idade/série e/ou com necessidade de aprendizagem, a apropriação da leitura e da escrita e de outras habilidades necessárias à continuidade de sua vida acadêmica, intervindo assertivamente nas dificuldades evidenciadas pelo grupo, visando os aspectos do desenvolvimento humano: afetivo, motor, cognitivo e social, numa perspectiva inclusiva. Os Projetos Interventivos são diversificados para atender públicos diferentes. Ocorre duas vezes por semana e requer a participação efetiva do corpo docente, da coordenação e equipe gestora. Ao se pensar uma educação inclusiva com respeito ao ritmo de cada educando é necessário que se observe a diversidade presente em sala de aula, onde o modo de aprender de cada criança muitas vezes é único e próprio daquela criança, especificamente. Assim, o momento do reforço escolar aparece como propício ao trabalho com atividades diversificadas, de atendimento individualizado e de ampliação dos tempos e espaços escolares. Favorece tanto o aluno com dificuldade quanto o aluno que apesar de não apresentar dificuldades de aprendizagem, necessita, naquele momento, de uma revisão mediada pelo professor. Atuar como estratégia interventiva de recuperação contínua para alunos que evidenciem necessidades de aprendizagens é um objetivo do Reforço Escolar. Os professores regentes são os responsáveis pelo atendimento de pequenos grupos de alunos, no contra turno, semanalmente, às terças ou quintas feiras, de acordo com a disponibilidade do professor. O tempo sugerido é de
  • 32. cerca de uma hora, embora tal decisão esteja a critério do professor, que realiza as adaptações julgadas necessárias. As atividades serão planejadas de acordo com as especificidades do grupo, evitando um trabalho repetitivo e rotineiro. A Formação Continuada acontece, conforme previsto em legislação própria, às quartas – feiras, durante a Coordenação Coletiva. A Formação Continuada é de responsabilidade da Coordenação Pedagógica da EC10, com o apoio da equipe gestora. Esse importante momento conta com a socialização de saberes e práticas das próprias coordenadoras, de membros do próprio grupo, e de convidados externos. A EC10 entende a formação continuada como um momento de articulação entre teoria x prática. Conforme Madalena Freire : “Professor algum é dono de sua prática , se não tem a reflexão de sua prática na mão”. O foco principal das formações continuadas para 2016 tem sido a formação em Educação Matemática. A escola conta com a Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem, atuando com uma pedagoga e uma psicóloga itinerante. A EEAA desenvolve seu trabalho baseado em Orientação Pedagógica própria e no Plano de Ação, anexo. Orienta os professores regentes na melhor forma de atuação junto aos alunos encaminhados e conta com espaço/tempo próprios para planejamento com o professor regente. A EEAA tem ainda participação efetiva no Conselho de Classe, conforme descrito em capítulo posterior. A Sala de Recursos, conta com dois profissionais para o atendimento requerido por sua Orientação Pedagógica específica e Plano de ação, anexo. Além do atendimento junto ao aluno ANEE, atua junto ao professor orientando seu planejamento e práticas. Participa do Conselho de Classe e constitui-se em referência para as estratégias de inclusão. O Serviço de Orientação Educacional é composta por uma profissional que desenvolve seu trabalho guiado por Orientação Pedagógica específica e plano de ação, anexos. É responsável por atuar junto às questões disciplinares, tem forte atuação no Conselho de Classe, desenvolve o Projeto do Recreio Monitorado do Remanejamento Natural, Xadrez, anexos; além de temáticas ligadas ao Bullying e à sexualidade. A escola abriga ainda, Educadores Sociais, em número de seis, atuando na Educação Integral auxiliando o coordenador no desenvolvimento das atividades previstas. A proposta pedagógica da SEEDF é regida pelo Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito Federal: currículo de educação integral que objetiva ampliar tempos, espaços e oportunidades de aprendizagem.
  • 33. Ampliação dos tempos, espaços e oportunidades de aprendizagens A enturmação na EC10 de Taguatinga rege-se pelos documentos legais, tanto a formação das turmas, quanto o número de alunos atendidos em cada sala, em função do espaço e das reduções pleiteadas pelos alunos portadores de necessidades educacionais especiais. Em cima dessa enturmação, resguardadas as prerrogativas legais, ocorre uma enturmação pedagógica, organizada pela Supervisão e Coordenação Pedagógica, com o apoio do corpo docente, do Serviço de Orientação Educacional, da Sala de Recursos e do EEAA. A enturmação pedagógica visa equilibrar as turmas para que não haja turmas fortes e fracas. Busca-se ainda, um equilíbrio relacionado às questões disciplinares e de relacionamento, bem como quanto às necessidades e potencialidades observadas pelo professor e demais equipes ao longo do ano.
  • 34. CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO A avaliação apresenta-se como o mais abrangente e importante fator de aperfeiçoamento do processo educativo. Ultrapassa a simples aferição do conhecimento adquirido pelos alunos, apontando também e principalmente, para o sucesso ou as falhas do ensino oferecido. É fundamental, portanto, que ocorra de forma permanente, como indicador seguro dos caminhos a seguir, correções a fazer, aprimoramentos a buscar e do crescimento já alcançado. Avaliar é também, buscar subsídios para a prática docente e administrativa, indicando a importância da manutenção ou mudança de estratégias, redefinição de metas e objetivos, possibilitando corrigir no processo, falhas ou disfunções que comprometam o sucesso escolar. A Secretaria de Educação amplia, em suas diretrizes a noção de avaliação, indo além das avaliações da aprendizagem, pedindo a articulação das avaliações em três níveis: aprendizagem, institucional e larga escala. Adota-se nessa articulação a função da avaliação formativa, onde, além de colher dados, além de se analisar o produto final, têm-se a intenção interventiva. É com essa concepção que a instituição de ensino trabalha. Por ser um processo contínuo, sistemático e intrínseco ao ato de educar, a avaliação deve ser planejada e norteada por critérios previamente estabelecidos, conhecidos e entendidos por todos, visto que, o resultado final reflete sem dúvida o fracasso ou sucesso de todos os envolvidos.
  • 35. A Escola Classe 10 de Taguatinga entende que a compreensão por parte dos responsáveis acerca dos instrumentos utilizados no ato de avaliar é essencial para que estes tornem-se coparticipante no desenvolvimento escolar do aluno e se compromete a oportunizar, viabilizar e incentivar práticas efetivas de participação desse segmento na construção da gestão democrática. Oportunizar às famílias informações e esclarecimentos acerca da organização do trabalho pedagógico, dos procedimentos, critérios e instrumentos adotados para avaliação dos alunos, garantir a presença desses atores no conselho de classe participativo conforme prevê a lei da gestão democrática são formas de gerar o protagonismo desse segmento. Atitudes com as quais, a instituição de ensino se compromete. Para tanto são realizadas as reuniões com responsáveis bimestralmente onde são comunicados os resultados aferidos acerca da aprendizagem dos estudantes, onde se discute esse resultado baseado nos critérios definidos e se planeja ações para que o estudante alcance a meta planejada. Embora ocorram momentos específicos de aferição da aprendizagem para planejamento de intervenções, a avaliação permeia todo o processo educativo e busca a superação das dificuldades e falhas individuais e/ou grupais que interferem no sucesso escolar. Nesse sentido todo trabalho desenvolvido pela unidade escolar é avaliado em momentos próprios, definidos no calendário escolar, denominados Avaliação Institucional. Esse momento é realizado com a participação de todos os segmentos da unidade escolar e busca evidenciar potencialidades e necessidades da instituição com fins de intervenção. O Conselho de Classe constitui-se uma importante instância de avaliação formativa, onde é possível entrelaçar as avaliações de aprendizagem, institucional e de larga escala. Na EC10 o Conselho de Classe acontece bimestralmente, com a presença dos regentes, equipe diretiva, equipes especializadas (SOE, EEAA, Sala de Recursos), professores de Educação Física, coordenação pedagógica. A ausência de espaço-tempo e o zelo para com os dias letivos previstos não permite que o Conselho de Classe seja realizado com a participação de ambos os turnos, o que seria ideal. Assim, cada conselho é realizado no turno contrário à regência do professor, sendo divididos em Conselho do BIA e dos 4°e 5°anos. Os 4°e 5°anos realizam dois conselhos participativos por ano, intercalados, com a participação de todos os alunos e pais/responsáveis. Viabilizar a participação dos pais/responsáveis em todos os conselhos da escola é o desafio que no momento se apresenta. Os dados colhidos no conselho são registrados em ficha própria da Secretaria de Educação e em portfólio das turmas aos cuidados da coordenação pedagógica. As observações, queixas, fragilidades, sugestões são anotadas e retomadas posteriormente para providências. A escola acredita assim encampar a orientação de proceder uma avaliação formativa, sendo essa entendida como aquela realizada com fins de intervenção.
  • 36. Conselho de Classe Participativo Todos os segmentos e setores da escola são avaliados durante o Conselho de Classe, no entanto esse não é o único momento em que tal avaliação acontece. As avaliações institucionais previstas no calendário escolar bem como as coordenações coletivas semanais constituem –se oportunidades de avaliar os diversos setores da escola. Sempre que possível, as fragilidades identificadas sofrem intervenção imediata. A recepção da escola conta com um instrumento permanente de avaliação para a comunidade escolar. As fragilidades e as potencialidades apontadas são repassadas aos setores responsáveis, semanalmente, para as providências cabíveis. Os resultados coletados através dos diversos instrumentos de avaliação realizados junto aos diversos setores/segmentos da escola são tabulados e apresentados à comunidade nos momentos previstos no calendário escolar. Nesse momento a comunidade é ouvida e suas dúvidas, sugestões e/ou críticas são debatidas coletivamente. Os dados da Avaliação Institucional têm sido amplamente divulgados no blog da escola e no mural, além de estarem disponíveis em versão impressa para toda comunidade. Instrumento utilizado com professores na Avaliação Institucional
  • 37. Os resultados das avaliações de larga escala tem possibilitado ao corpo docente reflexões nos momentos de estudo em coordenações coletivas. Observa-se, no entanto, a necessidade de trabalhar junto à comunidade escolar a compreensão dos dados divulgados, a fim de que seja superada a noção de ranqueamento entre as unidades escolares. A avaliação diagnóstica denominada Aula Entrevista (um conjunto de tarefas realizadas individualmente com o aluno para identificar os esquemas de pensamento prévios acerca dos conceitos a serem construídos no processo de alfabetização e na pós-alfabetização) é utilizada na escola sempre que sua necessidade é identificada o que não inviabiliza a utilização de outros instrumentos avaliativos e/ou diagnósticos. Não nos cabe aqui, falar sobre os passos e técnicas desta avaliação, porque sua criadora já publicou uma obra específica, até então denominada Aula Entrevista, Geempa, Esther Pillar Grossi. Também não nos cabe teorizar sobre ela, porque tem sido, ao longo dos últimos anos, objeto de estudos em teses acadêmicas. A Aula Entrevista sugere uma intimidade necessária para o estabelecimento de vínculo afetivo dando abertura para o conhecimento que se pretende construir. No que diz respeito à avaliação diagnóstica dos esquemas de pensamento no processo de alfabetização, cabe ressaltar que cada tarefa da “Aula Entrevista” foi pensada e elaborada sob o crivo de critérios científicos rigorosos e cada uma corresponde a um aspecto importantíssimo para ser trabalhado e conceituado pelas crianças. Outros instrumentos são utilizados como diagnóstico na verificação de outras competências e/ou aprendizagens. Os registros dos Conselhos de Classes anteriores e os relatórios de avaliação produzidos pelo professor são retomados para compor uma avaliação contínua. O corpo docente da Escola Classe 10 entende o dever de casa como uma atividade complementar ao conteúdo que tem sido desenvolvido na e pela escola. Uma atividade cujo objetivo prioritário é a criação do hábito de estudo; momento em que o aluno tem a oportunidade de sistematizar o que foi aprendido e perceber quais estratégias de meta-aprendizagens são úteis para fortalecer sua autonomia como estudante. Significativa parcela dos pais/responsáveis declarou não ter dificuldade alguma em acompanhar o desenvolvimento escolar dos filhos e elencaram o dever de casa como uma das estratégias utilizadas para realizar esse acompanhamento. Aproximar o cotidiano escolar do contexto familiar constitui-se outro ganho para uma escola que objetiva o protagonismo dos pais/responsáveis na educação dos filhos A frequência semanal das tarefas de casa varia de acordo com a idade da criança, aumentando gradativamente do primeiro para o quinto ano. Está claro que as atividades de casa devem ser retomadas pelo professor e corrigidas (quando for o caso) em sala de aula, pois assim obtém-se um retorno das habilidades desenvolvidas ou não pelo estudante. É consenso que a responsabilidade dos pais nesse momento limita-se a monitorar a realização desse dever de casa, estabelecendo uma rotina para sua realização com local adequado. A função do responsável pode estender-se para alguma orientação específica ou enriquecimento da atividade caso esse responsável sinta-se à vontade. O dever de casa, no entanto, não substitui a ação especializada e planejada de ensino do professor. É responsabilidade do professor fornecer ao aluno todo esclarecimento para a realização do dever de casa, indicando roteiro, bibliografia para pesquisa e sites na internet, quando necessário. É
  • 38. responsabilidade do aluno comprometer-se com a realização do dever de casa, mobilizando todo seu conhecimento e habilidades já adquiridas. Não há definição de um número de avaliações bimestrais, variando conforme a especificidade dos conteúdos e os objetivos a alcançar. Os professores têm autonomia para decidir seus critérios de avaliação dentro da legalidade e dos pressupostos teóricos definida pelas Diretrizes de Avaliação Educacional, triênio 2014/2016. Os responsáveis, bem como os estudantes, devem ser esclarecidos acerca dos instrumentos, procedimentos e critérios de avaliação adotados pelo professor. A Escola Classe 10 zela pela manutenção de múltiplos instrumentos de avaliação, uma vez que a avaliação não deve se restringir apenas ao aspecto cognitivo, mas proporcionar uma análise mais ampla da aprendizagem, de forma a evidenciar o desenvolvimento de diferentes competências, exigidas por cada um deles. Os instrumentos utilizados pela EC10 estão contemplados nas Diretrizes de Avaliação Educacional / 2014/2016: provas, portfólios, registros reflexivos, pesquisas, trabalhos em grupos, trabalhos individuais, A auto avaliação é conduzida na perspectiva formativa. Ou seja, o educando é levado a refletir acerca do desempenho obtido e o que poderia ter auxiliado em um desempenho superior. A recuperação ocorre de forma paralela ao longo do processo sempre que o objetivo não for alcançado ou outras deficiências forem observadas. As intervenções são pontuais e realizadas imediatamente após a detecção de sua necessidade. Para tanto são utilizadas estratégias variadas: reagrupamentos, atividades diversificadas, reforço escolar, projeto interventivo, e outros. O desempenho do aluno é registrado em ficha própria, bimestralmente, conforme orientação da SEEDF e socializado com a família no sentido de compartilhar os progressos alcançados e os aspectos a serem trabalhados, com vistas a um melhor rendimento. Os projetos de apoio à aprendizagem, aqui descritos, são exemplos de recuperação processual adotados pela instituição. Os resultados bimestrais e finais são registrados no diário de classe do professor e no relatório de avaliação (RAV), sendo comunicados aos pais e alunos, mediante instrumento próprio, em reuniões, ao término de cada período escolar. As reuniões de pais/ responsáveis acontecem bimestralmente e são importantes momentos para socialização do desempenho dos estudantes e esclarecimento das práticas pedagógicas vigentes. Os responsáveis que por ventura não comparecem são convocados em segunda chamada por meio de bilhete ou telefone. Na ocasião os pais são esclarecidos acerca da necessidade de seu acompanhamento na vida escolar do filho. Tal estratégia tem apresentado resultados positivos. A escola encontra-se preparada para, em caso de necessidade, acionar outras instâncias de amparo à criança como Conselho Tutelar e Ministério Público.
  • 39. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O Currículo em Movimento adota uma teoria do currículo objetivando “definir intencionalidade formativa, expressar concepções pedagógicas, assumir uma postura de intervenção formativa, refletida, fundamentada e orientar a organização das práticas da e na escola”. Dessa forma, a teoria que fundamenta o currículo da SEEDF é a Teoria Crítica que tem como pressupostos “a desconfiança do que é natural, o questionamento à hegemonia do conhecimento científico em detrimento a outras formas de conhecimento, o reconhecimento da não neutralidade do currículo e do conhecimento, a busca da racionalidade emancipatória x racionalidade instrumental, a busca do compromisso ético ligando valores universais aos processos de transformação social”. A Teoria pós-critica do currículo aparece também fundamentando o currículo quando além de ensinar a tolerância e o respeito, provoca análise dos processos através dos quais as diferenças são produzidas.
  • 40. O Currículo em Movimento propõe uma maior integração entre os níveis do Ensino Fundamental e uma proposta de trabalho onde as diferentes áreas de conhecimento tenham sustentação nos eixos transversais (Educação para a Diversidade; Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade) e integradores (alfabetização, letramentos e ludicidade). Destaca-se que o fundamento do currículo é a Educação Integral (na perspectiva de para além da ampliação da carga horária), favorecendo as aprendizagens e fortalecendo a participação cidadã, baseado nos princípios: integralidade, intersetorialização, transversalidade, diálogo escola-comunidade, territorialidade, trabalho em rede, convivência escolar negociada. Nessa perspectiva, todas as atividades desenvolvidas no ambiente escolar são entendidas como educativas e curriculares. Todas as atividades entendidas como educativas e curriculares Ainda de acordo com o Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito Federal, os conteúdos são organizados em torno de temas/ ideias e articulados aos eixos transversais (educação para a diversidade, cidadania e educação em e para os direitos humanos, educação para a sustentabilidade), permeando todos os componentes curriculares. Conforme explicitado ao longo do presente documento, a Escola Classe 10 de Taguatinga desenvolve os eixos curriculares (transversais e integradores) de forma articulada ao Projeto Político Pedagógico, atrelado aos conteúdos curriculares, partindo das necessidades diagnosticadas, dos projetos institucionais ou dos projetos de interesse das crianças
  • 41. Possibilidade de articulação curricular Concepção da articulação tema x eixos x conteúdos curriculares
  • 42. O trabalho curricular da escola não se encontra estruturado em torno de datas comemorativas. Ao analisar as intencionalidades pedagógicas que sustentam um trabalho assim estruturado, o corpo docente percebe o forte apelo consumista bem como as poucas oportunidades de questionar e debater os conceitos postos e assimilados pela sociedade como “naturais”; uma perspectiva de trabalho claramente contrária à proposta apresentada pela Secretaria de Educação que abraça as teorias crítica e pós-crítica como pressupostos teóricos do currículo. Apesar disso, considerando que o que acontece no entorno da escola dialoga com o que acontece em seu interior, a EC10 não se furta de abordar temáticas de interesse dos alunos e da comunidade, mesmo quando de teor comemorativo. Esse trabalho busca afirmar e legitimar o pertencimento cultural da criança e de sua família. Com o cuidado de não estimular o caráter consumista de certas datas, preservando o aspecto afetivo e cultural de outras, dosando com o aspecto crítico, ao longo do ano aparecem no trabalho escolar: os dias dos pais, das mães, a festa junina, a celebração da páscoa e o auto de natal. Esclarecemos que o trabalho com tais eventos está justificado nos projetos específicos, anexos. Considerando as diferentes identidades que se fazem presentes na instituição educacional, faz-se necessário destacar a Educação para a Diversidade como eixo transversal, onde mais do que apenas “reconhecer as diferenças”, é necessário também refletir sobre elas: “as relações e os direitos de todos”. É um eixo que requer formação continuada para o corpo docente e que deve ser abordado de forma transversal e interdisciplinar. Para tanto, considera-se os valores culturais do aprendente e de sua família. O aluno, protagonista do ato de aprender, deve ser estimulado em todos os momentos a questionar, manifestar ideias, dúvidas e opiniões, enunciar conceitos e descobertas, fazer associações, pesquisar, concluir, entre outras atitudes positivas para a construção do conhecimento, desenvolvimento do pensamento crítico, o fortalecimento da autonomia e da solidariedade. As equipes docente e técnico-pedagógica devem ter a sensibilidade de integrar conhecimentos, linguagens e afetos, considerando as experiências prévias, manifestadas pelos alunos, uma vez que estes são dotados de
  • 43. identidade, valores, experiências e modos de vida próprios, que devem ser considerados e discutidos de forma crítica, construtiva e solidária. A organização curricular da EC10 prevê o uso do laboratório de informática para todas as turmas, semanalmente não só como forma de democratizar o acesso à tecnologia, mas também de desenvolver habilidades específicas para que o aluno possa produzir conhecimento a partir dessas tecnologias: necessidade nascida do eixo Educação em e para os Direitos Humanos. Desde 2015 a instituição vem tentando desenvolver um trabalho reflexivo e coletivo a respeito da didática da matemática para contribuir com a organização do trabalho pedagógico e, principalmente, com a evolução das aprendizagens dos estudantes e dos professores. Sendo assim, houve um investimento na formação profissional in loco com temas relacionados ao trabalho com a matemática nos anos iniciais. No entanto, em 2016 houve uma mudança no quadro de funcionários (docentes) implicando na retomada das discussões já iniciadas em 2015. Sobre esse aspecto é que são listadas as ações desenvolvidas no presente ano até o mês de Junho e consequentemente algumas perspectivas para o restante do ano. Apesar de os índices das avaliações externas indicarem que a escola tem alcançado os níveis previstos (meta) em mais de 90% é necessário reconhecer que discutir a didática da matemática, implantando e implementando projetos, estratégias e análises críticas das aprendizagens dos estudantes, ainda são um desafio. Mesmo porque o próprio trabalho com todos os Blocos de ensino da matemática ainda são esquecidos e quando o correm nem sempre articulados com outras áreas do conhecimento. Para avançar nas discussões desta área opta-se, didaticamente e como intervenção pedagógica da coordenação institucional, por partir dos dados avaliativos apontados pelos próprios professores e posteriormente cruzá-los com os dados das avaliações externas e o currículo da Secretaria de Educação do DF. Isso para que possa-se pensar em quais ações de formação no interior da escola seriam adequadas ou não. Situações de aprendizagem e do ensino da linguagem matemática na Escola Classe 10 1. Implementação de diagnóstico inicial que contemplassem as aprendizagens em matemática e não apenas as aprendizagens em Língua Portuguesa, como era de costume na escola. Sabe-se que o levantamento ainda é restrito e focou apenas na área de números, operações e resoluções de problemas. 2. Mapeamento dos conhecimentos dos estudantes, por turma, para planejamento das atividades didáticas. 3. Conversas com os professores no momento dos planejamentos das aulas, por ano, sobre tipos de atividades a serem desenvolvidas em sala a partir das necessidades de cada turma. Nesses encontros, foram sugeridas atividades diferenciadas para os Blocos da matemática, apresentados no currículo. 4. Acompanhamento de algumas atividades de matemática (jogos, registro, análise de gráficos, desafios lógicomatemáticos, resolução de problemas matemáticos com socialização de estratégias dos estudantes...) que foram desenvolvidas em sala de aula. 5. Estudos no dia das coletivas (quarta-feiras), a partir dos levantamentos feitos nos pré-conselhos e nos conselhos de classe sobre as necessidades de intervenções no campo da matemática. Seguem alguns temas dos estudos:
  • 44.  Compreensão de estratégias didáticas para a construção do conhecimento a respeito da estrutura de números naturais, por meio de atividades e jogos de agrupamentos e trocas.  Estudo sobre estratégias didáticas básicas para o desenvolvimento do pensamento do matemático em sala de aula.  Estudo sobre estratégias didáticas básicas para a construção do número decimal e do número fracionário. 6. Listagem de metas de aprendizagem, por bimestre, na área e por ano. 7. Existem Projetos específicos e/ou sequências didáticas ocorrendo em diferentes turmas, mas ainda não são todas.: • 3º ano matutino:  “Desafio do Pote” – Envolve estimativa, representações sobre volume e contagem/quantificação, registro numérico etc.  Resolução de problemas matemáticos com diferentes ideias, priorizando a socialização e reflexão sobre as estratégias utilizadas pelos estudantes.  Mercadinho – envolvendo o Sistema Monetário Brasileiro e reconhecimento das notas e moedas e, consequentemente, seus valores. • Todo o 3ºano realizando atividades e jogos envolvendo agrupamentos e desagrupamento simples e complexo. • 1º ano :  Projeto “Contando e colecionando Tampinhas” – Desencadeia várias estratégias para a quantificação e cardinalidade, além de proporcionarem situações para serem explorados os conceitos estruturantes ( Classificação, ordenação, inclusão, seriação, correspondência um a um e um para muitos, zoneamento, sobrecontagem etc).  Projeto cofrinho – envolvendo a noção de valores e o reconhecimento das moedas e notas do nosso sistema monetário.  Registros em tabelas e gráficos de barras de quantidades que se referem a dados extraídos de situações reais. Análises coletivas dos dados. • 4º anos – Estudo da estrutura dos números decimais com jogos (Tapetinho e fichas escalonadas). • 5º anos - Iniciam o estudo dos decimais apoiados nas frações décimos, centésimos e milésimos. Articulados às unidades de medidas. Há também o uso de jogos com fichas escalonadas. • Os próximos estudos serão a respeito :  Da didática na resolução de problemas e o trabalho com os fatos fundamentais  Medidas: de comprimento, massa, volume e capacidade.  Geometria: Tanto da orientação quanto dos espaços e das formas.
  • 45. • Há reagrupamentos voltados para as aprendizagens matemáticas e, bem como várias ações de reforço escolar. Potencialidades e fragilidades • Aumento das quantidades de situações em salas de aula em que ocorrem estudos e reflexões sobre o trabalho com a matemática. • Todo o grupo precisa de muitos estudos coletivos para fortalecer suas ideias sobre como realizar as intervenções de modo que favoreçam a construção de conceitos matemáticos pelos estudantes. • Possibilitar melhor articulação entre a matemática e as outras áreas do conhecimento para a construção de projetos e sequências didáticas. • Construção de um diálogo coletivo entre os professores para ampliarem as possibilidades de apoiarem as estratégias reais dos estudantes nas resolução de problemas. O Ensino Fundamental de 9 anos da Escola Classe 10 de Taguatinga destina-se à formação de crianças e pré-adolescentes, visando o desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto realização, projetos de vida e exercício consciente da cidadania plena. A Matriz Curricular para o Ensino Fundamental – anos iniciais, no Distrito Federal, prevê: Matriz Curricular prevista
  • 46.
  • 47. 47 Escola Classe 10 de Taguatinga Avaliação para as aprendizagens – 1º ano (diagnóstico-registro-análise-planejamento) 1º bimestre COMPONENETE CURRICULAR CONTEÚDOS AVALIAÇÕES LínguaPortuguesa Leitura Produção escrita e oral *•Textos: verbal (escrita), não verbal (imagem) e multimodal (escrita e imagem), concretizados em diversos gêneros, em diferentes suportes; •Nome próprio e de colegas: leitura e escrita, ordem alfabética, uso de letra maiúscula. •Leitura e escrita de listas diversas de acordo com alguns critérios: ordem alfabética, semântica e outros. Cantigas de roda, parlenda • Símbolos: identificação e diferenciação (letras,números, figuras, etc). • Alfabeto: topologia de letras, tipos de letras (maiúsculo e minúsculo), ordem alfabética, identificação de consoantes e vogais • Letras iniciais de palavras significativas – percepção do som • Relação de letras, palavras e imagens • Análise de palavras signficativas quanto a número de letras, silabas orais, letras inicial e final • Classificação de palavras que começam e terminam com a mesma letra • Exploração de sons iniciais (aliteração) e finais (rimas) das palavras • Segmentação (divisão) oral da palavra em sílabas • Identificação do som da sílaba na palavra • Relação entre grafema (letra) e fonema (som) – na leitura e escrita de palavras e textos Literatura *Livros e obras infantis: escuta e manuseio. • Avaliação contínua das aprendizagens conquistadas por meio das atividades realizadas ao longo do bimestre e do teste da psicogênese. • Autoavaliação. • Desenvolvimento durante a participação nos jogos e brincadeiras. • Início da organização do portifólio. • Zelo e responsabilidade com materiais (Livros didático/cadernos e outros). • Desenvolvimento da tarefas de casa. • Assiduidade/pontualidade.
  • 48. 48 Matemática Estrutura lógicas (processos mentais) • Conservação, correspondência, classificação, sequenciação, seriação,Ordenação e inclusão. Números e operações •Função do número. Sistema de Numeração decimal (Números de 0 a 20) •Quantificação de coleções; •Correspondência biunívoca; •Sequência oral numérica; •Zoneamento; •Relação entre: quantidade/quantidade, quantidade/símbolo; símbolo/quantidade; •Formação de grupos (10 unidades=dezena) •Registro pictórico, orais ou escritos e experiências matemáticas vivenciadas a partir de situações problemas envolvendo adição e subtração. •Registro, leitura numérica de quantidades menores que uma centena. Grandezas e Medidas • Medida de tempo (antes, durante, depois) dia da , semana, mês e ano através da utilização diária do calendário (rotina) • Utilização das partes do corpo como unidade de medida. Espaço e forma • Noção de lateralidade, posicionamento e comparações: acima de/ abaixo de, à direita e/ à esquerda de, em frente de / atrás de, no meio de, diante de , em torno de (ao redor de), dentro/fora, antes de/ depois de, ao lado de, entre, horizontal/ vertical, menor que/ maior que, igual a/ superior a. • Sentidos: para baixo/ para cima, por baixo/por cima, para dentro/para fora, para trás/para frente, por detrás/ pela frente, através de, para a direita/para a esquerda, horizontal/vertical Tratamento da informação • Organização de tabelas e gráficos referentes: meses de aniversário dos estudantes, suas preferências (brinquedos e brincadeiras, frutas, cores e outros) • Avaliação contínua das aprendizagens conquistadas por meio das atividades realizadas ao longo do bimestre. • Autoavaliação • Desenvolvimento durante a participação nos jogos e brincadeiras. • Assiduidade/pontualidade.