A economia colonial brasileira dependia principalmente da produção de açúcar no Nordeste, usando mão de obra escrava, para exportação. Outras atividades econômicas como pecuária, mineração e produção de tabaco também desempenharam papéis importantes, mas a economia era basicamente subsidiária da produção açucareira para exportação. A sociedade era altamente hierárquica e desigual, dominada pelos senhores de engenho donos de terras e escravos.
2. Brasil açucareiro
• Nunca esquecer que o Brasil foi uma colônia de
exploração: mão-de-obra escrava, latifúndio,
monocultura e produção para o mercado externo.
Primeiro engenho brasileiro: Em São Vicente por
Martim Afonso de Sousa.
• Auge da cultura: região Nordeste na Zona da
Mata.
3. Brasil açucareiro
• Escolha do açúcar: adaptado ao solo, grande
procura, bom preço e mercado garantido na
Europa.
• ATENÇÃO: Quebra do mito do monopólio
português. O financiamento da produção coube
aos bancos holandeses, que também passaram a
distribuir a produção.
• Tráfico negreiro: solução para a falta de mão-de-
obra e forma de a metrópole alcançar mais lucro
com a colônia.
4. Economia canavieira
• Produção monocultora para o mercado
externo.
• Economia subsidiaria ao açúcar:
aguardente ( + o tabaco era trocado por
escravos) e pecuária.
• Auge: dominação holandesa (era Nassau)
• Decadência: expulsão dos holandeses
5. Sociedade açucareira
• Titulo de Senhor de Engenho:
riquezas e privilégios sociais.
• Família Patriarcal (extensão do
direito de propriedade sobre
familiares), aristocrática e
escravista.
• Casa Grande: extensão e
símbolo da riqueza do Senhor
de Engenho. Composta de
senzalas e capela.
• Pouca diversidade social:
Senhor de Engenho, homens
brancos (trabalhadores do
engenho pequenos lavradores e
sem terras) e escravos.
6. A pecuária
• No inicio era atividade subsidiária
(auxiliar) da cana-de-açúcar.
• Com a Carta Regia de 1701 (que o
obrigava a ser criado a 10 léguas da cana-
de-açúcar) afastou-se da zona açucareira
penetrando pelo interior do Nordeste.
7. Quadro esquemático sobre a
pecuária no Brasil
NORDESTE SUL
• Correntes de • No inicio, praticava-se
povoamento: Sertão de mais a caça ao gado do
Dentro e Sertão de Fora. que sua criação.
• Predomino da mão-de- • Ganhou força com o
aumento do mercado
obra livre, relações consumidor oriundo da
paternalistas, da atividade mineradora,
• algumas possibilidades passando a ser criado
de ascensão social, nas estâncias.
• surgimento de uma • Predomino da mão-de-
“sociedade do couro” obra assalariada.
8. A mineração
Conseqüências da
descoberta do ouro no Brasil:
• aumento populacional, e do
mercado consumidor interno,
• crescimento urbano e das
relações interprovinciais,
• deslocamento do eixo
econômico para a região Sul
e da capital para o Rio de
Janeiro,
• arrocho colonial.
9. A mineração
• Criação da Superintendência
das Minas: órgão responsável
pelo controle da região das
minas, subordinada apenas a
Coroa.
• Impostos: Quinto (20 %
produção, depois passou a ser
10 arroubas anuais = 15 mil
quilos), Capitação (imposto
pago por “cabeça de
escravos”). DERRAMA:
cobrança dos impostos
atrasados. Para evitar
contrabandos foram criadas as
10. A mineração
• Exploração: faiscadores e lavras.
• Exploração dos Diamantes: contratadores.
• Caminho das riquezas minerais no Brasil:
Portugal ( por conta da exploração
colonial) → Inglaterra (por conta do
Tratado de Methuen ou “panos e
vinhos”de 1703).
12. outras atividades
• Tabagista: usado para o escambo na áfrica (por
escravo). Auge: século XVII (coincidindo com o
auge do açúcar).
• Algodão: recuperação da economia tropical no
século XVIII. Expansão da produção: revolução
industrial, Guerra de Independência Americana
(1774-83) e Guerra de Secessão americana
(1861-65).
• Mandioca: para a alimentação local
(principalmente dos escravos). Ganhou impulso
com a dominação holandesa. LEMBRAR DA
“CONSTITUIÇÃO DA MANDIOCA” DE 1823