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Memórias de um sargento de milíciasMemórias de um sargento de milícias
 RESUMORESUMO
•• Memórias de umMemórias de um
Sargento de Milícias –Sargento de Milícias –
Manoel Antônio de AlmeidaManoel Antônio de Almeida
 18521852
 Autor:Autor:
Manuel Antônio de AlmeidaManuel Antônio de Almeida
O autorO autor
 Manuel Antônio de Almeida, jornalista,Manuel Antônio de Almeida, jornalista,
cronista, romancista, crítico literário,cronista, romancista, crítico literário,
nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 17nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 17
de novembro de 1831, e faleceu emde novembro de 1831, e faleceu em
Macaé, RJ, em 28 de novembro deMacaé, RJ, em 28 de novembro de
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aprovado em 1848 nas matériasaprovado em 1848 nas matérias
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concluiu o curso em 1855. As dificuldadesconcluiu o curso em 1855. As dificuldades
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anonimamente e aos poucos, os folhetinsanonimamente e aos poucos, os folhetins
que compõem as Memórias de um sargentoque compõem as Memórias de um sargento
de milícias, reunidas em livro em 1854 (1ode milícias, reunidas em livro em 1854 (1o
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pseudônimo de "Um Brasileiro". O seupseudônimo de "Um Brasileiro". O seu
nome apareceu apenas na 3a edição, jánome apareceu apenas na 3a edição, já
póstuma, em 1863. Da mesma época datapóstuma, em 1863. Da mesma época data
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 Em 1858 foi nomeado Administrador daEm 1858 foi nomeado Administrador da
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público, embora a crítica só mais tardepúblico, embora a crítica só mais tarde
viesse a compreendê-lo devidamente,viesse a compreendê-lo devidamente,
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brasileiro.brasileiro.
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mesmo tempo, sendo Leonardo, omesmo tempo, sendo Leonardo, o
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de Macedo ou dos romances urbanos dede Macedo ou dos romances urbanos de
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Memórias de um Sargento de Milícias

  • 1. Memórias de um sargento de milíciasMemórias de um sargento de milícias  RESUMORESUMO
  • 2. •• Memórias de umMemórias de um Sargento de Milícias –Sargento de Milícias – Manoel Antônio de AlmeidaManoel Antônio de Almeida  18521852  Autor:Autor: Manuel Antônio de AlmeidaManuel Antônio de Almeida
  • 3. O autorO autor  Manuel Antônio de Almeida, jornalista,Manuel Antônio de Almeida, jornalista, cronista, romancista, crítico literário,cronista, romancista, crítico literário, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 17nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 17 de novembro de 1831, e faleceu emde novembro de 1831, e faleceu em Macaé, RJ, em 28 de novembro deMacaé, RJ, em 28 de novembro de 1861. É o patrono da Cadeira n. 28,1861. É o patrono da Cadeira n. 28, por escolha do fundador Inglês depor escolha do fundador Inglês de Sousa.Sousa.
  • 4. O autorO autor  Era filho do tenente Antônio de Almeida eEra filho do tenente Antônio de Almeida e de Josefina Maria de Almeida. Órfão de paide Josefina Maria de Almeida. Órfão de pai aos 11 anos, pouco se sabe dos seusaos 11 anos, pouco se sabe dos seus estudos elementares e preparatórios;estudos elementares e preparatórios; aprovado em 1848 nas matériasaprovado em 1848 nas matérias necessárias ao ingresso na Faculdade denecessárias ao ingresso na Faculdade de Medicina, cursou o 1o ano em 49 e sóMedicina, cursou o 1o ano em 49 e só concluiu o curso em 1855. As dificuldadesconcluiu o curso em 1855. As dificuldades financeiras o levaram ao jornalismo e àsfinanceiras o levaram ao jornalismo e às letras.letras.
  • 5. O autorO autor  De junho de 1852 a julho de 1853 publicou,De junho de 1852 a julho de 1853 publicou, anonimamente e aos poucos, os folhetinsanonimamente e aos poucos, os folhetins que compõem as Memórias de um sargentoque compõem as Memórias de um sargento de milícias, reunidas em livro em 1854 (1ode milícias, reunidas em livro em 1854 (1o volume) e 1855 (2o volume) com ovolume) e 1855 (2o volume) com o pseudônimo de "Um Brasileiro". O seupseudônimo de "Um Brasileiro". O seu nome apareceu apenas na 3a edição, jánome apareceu apenas na 3a edição, já póstuma, em 1863. Da mesma época datapóstuma, em 1863. Da mesma época data ainda a peça Dois amores e a composiçãoainda a peça Dois amores e a composição de versos esparsos.de versos esparsos.
  • 6. O autorO autor  Em 1858 foi nomeado Administrador daEm 1858 foi nomeado Administrador da Tipografia Nacional, quando encontrouTipografia Nacional, quando encontrou Machado de Assis, que lá trabalhava comoMachado de Assis, que lá trabalhava como aprendiz de tipógrafo. Em 59, foi nomeadoaprendiz de tipógrafo. Em 59, foi nomeado 2o oficial da Secretaria da Fazenda e, em2o oficial da Secretaria da Fazenda e, em 1861, desejou candidatar-se à Assembléia1861, desejou candidatar-se à Assembléia Provincial do Rio de Janeiro. Dirigia-se aProvincial do Rio de Janeiro. Dirigia-se a Campos, para iniciar as consultas eleitorais,Campos, para iniciar as consultas eleitorais, quando morreu no naufrágio do navioquando morreu no naufrágio do navio Hermes, próximo a Macaé.Hermes, próximo a Macaé.
  • 7. O autorO autor  Além do romance, publicou a tese deAlém do romance, publicou a tese de doutoramento em Medicina e um libreto dedoutoramento em Medicina e um libreto de ópera. A sua produção jornalística -ópera. A sua produção jornalística - crônicas, críticas literárias - permanececrônicas, críticas literárias - permanece dispersa. O seu livro teve grande êxito dedispersa. O seu livro teve grande êxito de público, embora a crítica só mais tardepúblico, embora a crítica só mais tarde viesse a compreendê-lo devidamente,viesse a compreendê-lo devidamente, reservando-lhe um lugar de relevo nareservando-lhe um lugar de relevo na literatura, como o primeiro romance urbanoliteratura, como o primeiro romance urbano brasileiro.brasileiro.
  • 8. Importância para aImportância para a literaturaliteratura  Esse romance merece destaque eEsse romance merece destaque e ocupa um lugar ímpar na história daocupa um lugar ímpar na história da literatura brasileira.literatura brasileira.
  • 9. Tema:Tema:  Retrata as classes baixa, média e alta,Retrata as classes baixa, média e alta, traçando um painel da sociedadetraçando um painel da sociedade carioca do séc. XIX.carioca do séc. XIX.  Mostra o grupo dos portugueses queMostra o grupo dos portugueses que povoam o Rio de Janeiro da época,povoam o Rio de Janeiro da época, com seus costumes e peculiaridades.com seus costumes e peculiaridades.
  • 10. Época - cenárioÉpoca - cenário  O romance tem início no começo doO romance tem início no começo do século XIX, em uma viagem de navioséculo XIX, em uma viagem de navio
  • 11. PeríodoPeríodo  O romance se passaO romance se passa na época de Domna época de Dom João VIJoão VI
  • 12. PeríodoPeríodo  Fala-se do período da vinda da famíliaFala-se do período da vinda da família real para o Brasil, do tempo em quereal para o Brasil, do tempo em que D.João VI refugiou-se no Rio deD.João VI refugiou-se no Rio de Janeiro, ou seja, do início do séculoJaneiro, ou seja, do início do século XIX.XIX.
  • 13. EspaçosEspaços  Apresenta-se a vida suburbana do RioApresenta-se a vida suburbana do Rio de Janeiro, os subúrbios cariocasde Janeiro, os subúrbios cariocas constituem o espaço estilizado, emconstituem o espaço estilizado, em contraste com a vida da corte.contraste com a vida da corte.
  • 14. LinguagemLinguagem  A linguagem éA linguagem é popularpopular,, coloquialcoloquial, mais, mais de acordo com pessoas de nívelde acordo com pessoas de nível cultural inferior, pertencente acultural inferior, pertencente a camadas sociais simples.camadas sociais simples.  Uso da linguagem conotativa ouUso da linguagem conotativa ou figurada.figurada.
  • 15. MetalinguagemMetalinguagem  Aparecem diversas explicações sobreAparecem diversas explicações sobre a obra na própria obra, o quea obra na própria obra, o que demonstra o uso da metalinguagemdemonstra o uso da metalinguagem pelo autor.pelo autor.  São tentativas de explicar o porquê deSão tentativas de explicar o porquê de se contar essa história.se contar essa história.
  • 16. Foco narrativoFoco narrativo  O foco narrativo é em terceira pessoa,O foco narrativo é em terceira pessoa, com um narrador onisciente quecom um narrador onisciente que interfere no texto, faz observações einterfere no texto, faz observações e busca contato com o leitor (tentativabusca contato com o leitor (tentativa de diálogo).de diálogo).
  • 17. ContrasteContraste  Contraste entre posturas moralizantesContraste entre posturas moralizantes e atitudes que vão contra os preceitose atitudes que vão contra os preceitos morais (Aristocracia vs. Populacho).morais (Aristocracia vs. Populacho).  A crítica social pode ser sentida noA crítica social pode ser sentida no desenvolvimento da trama.desenvolvimento da trama.
  • 18. Humor na obraHumor na obra  Forte presença do humor na obra. OForte presença do humor na obra. O caricatural, o que faz rir, a ironia,caricatural, o que faz rir, a ironia, misturam-se em um conjunto quemisturam-se em um conjunto que retrata o ridículo de diversas situaçõesretrata o ridículo de diversas situações retratadas.retratadas.
  • 19. Não-linearNão-linear  Não há o predomínio da linearidadeNão há o predomínio da linearidade na obra, pois acontecem digressões ena obra, pois acontecem digressões e a quebra do enredo para comentários.a quebra do enredo para comentários.
  • 20. As tramasAs tramas  Várias tramas desenvolvem-se aoVárias tramas desenvolvem-se ao mesmo tempo, sendo Leonardo, omesmo tempo, sendo Leonardo, o personagem central, responsável porpersonagem central, responsável por atá-las tornando-se o elo entre elas, oatá-las tornando-se o elo entre elas, o que permite que seja denominadaque permite que seja denominada também de novela.também de novela.
  • 21. Visão de mundoVisão de mundo  se distancia muito dos modelosse distancia muito dos modelos românticos que prevaleciam na épocaromânticos que prevaleciam na época de sua publicação: a visão de mundode sua publicação: a visão de mundo que ele expressa não é marcada porque ele expressa não é marcada por traços idealizados e sentimentalistas.traços idealizados e sentimentalistas.
  • 22. Estilo de textoEstilo de texto  O autor se vale de um estilo objetivo eO autor se vale de um estilo objetivo e realista, semelhantes ao das crônicasrealista, semelhantes ao das crônicas históricas e de costumes.históricas e de costumes.
  • 23. Objetivo e realistaObjetivo e realista  Isso pode ser visto desde as primeirasIsso pode ser visto desde as primeiras linhas do texto, onde o jovem Manuellinhas do texto, onde o jovem Manuel Antônio, que tinha 21 anos, ao escrevê-lo,Antônio, que tinha 21 anos, ao escrevê-lo, faz questão de deixar claros a data ("Era nofaz questão de deixar claros a data ("Era no tempo do rei." - no caso, dom João 6o) e otempo do rei." - no caso, dom João 6o) e o local ("Uma das quatro esquinas quelocal ("Uma das quatro esquinas que formam as Ruas do Ouvidor e da Quitandaformam as Ruas do Ouvidor e da Quitanda [...]" - no centro do Rio de Janeiro) onde sua[...]" - no centro do Rio de Janeiro) onde sua história vai se desenrolar.história vai se desenrolar.
  • 24. Tipos popularesTipos populares  O romance põe em foco, com traçosO romance põe em foco, com traços caricaturais, oscaricaturais, os tipos popularestipos populares , a "arraia, a "arraia miúda", do Rio de então. A sociedademiúda", do Rio de então. A sociedade brasileira (que mal começava a se esboçarbrasileira (que mal começava a se esboçar naquele momento)naquele momento) é vista pelaé vista pela perspectiva dos pobresperspectiva dos pobres , ao contrário do, ao contrário do que acontece nas obras de Joaquim Manuelque acontece nas obras de Joaquim Manuel de Macedo ou dos romances urbanos dede Macedo ou dos romances urbanos de José de Alencar.José de Alencar.
  • 25. Personagem principalPersonagem principal  Personagem principal umPersonagem principal um anti-heróianti-herói, que, que se chamase chama LeonardoLeonardo  relata seus esforços pararelata seus esforços para driblar asdriblar as adversidades de sua condição socialadversidades de sua condição social e, aoe, ao mesmo tempo, se aproveitar ao máximomesmo tempo, se aproveitar ao máximo dos intervalos de sorte que tem na vida.dos intervalos de sorte que tem na vida. São esses os mesmos motivos queSão esses os mesmos motivos que impelem a grande maioria das personagensimpelem a grande maioria das personagens do romance.do romance.
  • 26. Romance picarescoRomance picaresco  "Memórias de um Sargento de"Memórias de um Sargento de Milícias" se filia à tradição doMilícias" se filia à tradição do romanceromance picarescopicaresco, que se origina na Espanha,, que se origina na Espanha, com a publicação de "Lazarillo decom a publicação de "Lazarillo de Tormes", de 1554.Tormes", de 1554.
  • 27. A origem da expressãoA origem da expressão “picareta”“picareta”  A expressãoA expressão "pícaro""pícaro" refere-serefere-se "àqueles que vivem de astúcias,"àqueles que vivem de astúcias, trapaças" e, nesse sentido, deutrapaças" e, nesse sentido, deu origem a um dos sentidos da palavraorigem a um dos sentidos da palavra "picareta", muito usada ainda hoje."picareta", muito usada ainda hoje.
  • 28. Pícaro ou picaretaPícaro ou picareta  OO pícaro ou picaretapícaro ou picareta se vale dessesse vale desses expedientes para garantir suaexpedientes para garantir sua sobrevivência e tem, com todasobrevivência e tem, com toda certeza, uma visão cínica da realidadecerteza, uma visão cínica da realidade que o cerca.que o cerca.
  • 29. LeonardoLeonardo  Enjeitado pelos pais pouco depois doEnjeitado pelos pais pouco depois do nascimento, criado pelo padrinho e,nascimento, criado pelo padrinho e, depois, pela madrinha, e que logo dádepois, pela madrinha, e que logo dá mostras de seu verdadeiro caráter.mostras de seu verdadeiro caráter.
  • 30. A históriaA história  O romance narra suasO romance narra suas aventuras eaventuras e desventurasdesventuras na "baixa sociedade"na "baixa sociedade" fluminense, até que ele é preso pelofluminense, até que ele é preso pelo Major Vidigal - um personagem queMajor Vidigal - um personagem que existiu mesmo: Miguel Nunes Vidigal,existiu mesmo: Miguel Nunes Vidigal, chefe da Guarda Real, criada pelo reichefe da Guarda Real, criada pelo rei em 1809, para policiar o Rio deem 1809, para policiar o Rio de Janeiro.Janeiro.
  • 31. VidigalVidigal  Símbolo daSímbolo da repressão arbitráriarepressão arbitrária ee socialmente injusta, temida por todossocialmente injusta, temida por todos aqueles que - tenham ou nãoaqueles que - tenham ou não problemas com a lei -problemas com a lei - são pobres esão pobres e não dispõem de recursosnão dispõem de recursos, nem, nem contam com a amizade de algumcontam com a amizade de algum poderoso que eventualmente possapoderoso que eventualmente possa ampará-los num momento deampará-los num momento de necessidade.necessidade.
  • 32. Reviravoltas na históriaReviravoltas na história  O que não falta são reviravoltas àO que não falta são reviravoltas à narrativa de "Memórias de umnarrativa de "Memórias de um Sargento de Milícias"Sargento de Milícias"
  • 33. Sargento da milíciaSargento da milícia  Graças à intervenção da madrinha deGraças à intervenção da madrinha de Leonardo e de uma amiga suaLeonardo e de uma amiga sua - ex-amante do major Vidigal - o- ex-amante do major Vidigal - o anti-herói acaba por ingressar naanti-herói acaba por ingressar na milícia e ser promovido ao cargo demilícia e ser promovido ao cargo de sargentosargento a que se refere o título.a que se refere o título.
  • 34. Valor da obraValor da obra  Valor documental e sociológico;Valor documental e sociológico;  Valor literário (romantismo realista emValor literário (romantismo realista em uma narrativa divertida e bemuma narrativa divertida e bem humorada.humorada.
  • 35. Resumo da obraResumo da obra  A obra conta as aventuras de Leonardo ouA obra conta as aventuras de Leonardo ou Leonardinho, filho dos portuguesesLeonardinho, filho dos portugueses Leonardo Pataca e Maria da Hortaliça.Leonardo Pataca e Maria da Hortaliça. Como os pais não desejassem criá-lo,Como os pais não desejassem criá-lo, Leonardo fica por conta de seu padrinhoLeonardo fica por conta de seu padrinho (um barbeiro) e de sua madrinha (uma(um barbeiro) e de sua madrinha (uma parteira), após a separação dos seusparteira), após a separação dos seus progenitores.progenitores.
  • 36. Resumo da obraResumo da obra  Sempre metido em travessuras, desdeSempre metido em travessuras, desde cedo Leonardo mostra-se um grandecedo Leonardo mostra-se um grande malandro. Já moço, apaixona-se pormalandro. Já moço, apaixona-se por Luisinha, mas põe o romance a perderLuisinha, mas põe o romance a perder quando se envolve com a mulataquando se envolve com a mulata Vidinha. A primeira decide, então,Vidinha. A primeira decide, então, casar-se com outro.casar-se com outro.
  • 37. Resumo da obraResumo da obra  Tempos depois, Leonardo é presoTempos depois, Leonardo é preso pelo Major Vidigal, enfrenta diversospelo Major Vidigal, enfrenta diversos problemas, mas acaba sargento deproblemas, mas acaba sargento de milícias. Quando da viuvez demilícias. Quando da viuvez de Luisinha, reaproxima-se da moça. OsLuisinha, reaproxima-se da moça. Os dois casam-se e Leonardo édois casam-se e Leonardo é reabilitado.reabilitado.
  • 38. Análise do livroAnálise do livro  Queda da idealização romântica dosQueda da idealização romântica dos personagens, mostrando-nos,personagens, mostrando-nos, inclusive, a figura de uminclusive, a figura de um anti-heróianti-herói como protagonista do enredo.como protagonista do enredo.
  • 39. Suplemento literárioSuplemento literário  Memórias de um Sargento de Milícias", deMemórias de um Sargento de Milícias", de Manuel Antônio de Almeida, foi lançadoManuel Antônio de Almeida, foi lançado originalmente sob a forma de folhetim, emoriginalmente sob a forma de folhetim, em "A Pacotilha" - o suplemento literário do"A Pacotilha" - o suplemento literário do jornal "Correio Mercantil", do Rio dejornal "Correio Mercantil", do Rio de Janeiro, entre 27 de junho de 1852 e 31 deJaneiro, entre 27 de junho de 1852 e 31 de julho de 1853. Só nos dois anos seguintesjulho de 1853. Só nos dois anos seguintes se transformaria num livro, publicado emse transformaria num livro, publicado em dois volumes. Divertido, o romance mostradois volumes. Divertido, o romance mostra a vida da "baixa sociedade" no Rio antigo.a vida da "baixa sociedade" no Rio antigo.
  • 40. Final da obraFinal da obra  Ao final da obra, o que impera é a ordem sobre aAo final da obra, o que impera é a ordem sobre a desordem, fechando-se o processo dedesordem, fechando-se o processo de carnavalização.carnavalização.  Curiosidade: Leonardo foi um precursor deCuriosidade: Leonardo foi um precursor de Macunaíma, o qual só surgiria no Modernismo.Macunaíma, o qual só surgiria no Modernismo.