13. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie;
Efésios 2:8,9
14. A nossa salvação é pela graça de Deus e de Cristo (Ef 2.8). E esta
graça representa um favor não merecido. O apóstolo anteriormente havia
escrito sobre quem ele era alguém que não merecia a misericórdia de Deus,
mas que este graça divina lhe alcançou. Sobre o Senhorio de Cristo,
podemos encontrar em Filipenses 2.11 e Romanos 1.4. Nesta aliança de
misericórdia divina e falhas humanas, entramos com a nossa fé, e o Senhor
entra com sua superabundante graça, que supera os nossos pecados, e
saímos ganhando em tudo. Assim, a religiosidade legalista mata e
maltrata, ao contrário do evangelho da graça, que é libertador, restaurador
(Jo 8.32). Trata-se de um evangelho que traz vida abundante (Jo 10.10).
Não o evangelho do peso, nem do jugo (Mt 11.28-30), mas do alívio, da
cura, da terapia, do refrigério e da restauração. Não da religiosidade da
acusação, mas da graça libertadora do perdão: “Onde é que estão os teus
acusadores? Nem eu tão pouco te condeno, vai-te e não peques mais” (Jo
8.9-11). No Evangelho da Graça Cristo pagou, quitou uma vez por todas
para nos trazer libertação plena e completa: “Quando ele tomou o vinho,
disse: “tudo está completado”. Tudo está quitado e pago” (Jo 19.30).
15.
16. Os Judeus se gastavam em suas intermináveis comprovações
genealógicas para demostrarem de que pertenciam as mais importantes
linhagens familiares. Usando instrumentos legalistas da antiga aliança é
que se ufanavam de pertencerem às tribos das personagens que se
destacaram na história de Israel. Já os gnósticos se utilizavam das
árvores genealógicas para batizarem seus filhos em nome dos heróis
históricos de suas nações. Na atualidade os mórmons são praticantes
destes rituais, é tanto que em Salt Lake, nos Estados Unidos, possuem os
mais completos registros genealógicos do mundo e que pertencem aos
mórmons. Tudo isso o apóstolo refuta como descartáveis comparados ao
evangelho de Cristo.
17. Sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para
os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas,
para os homicidas,
Para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os
mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina,
Conforme o evangelho da glória de Deus bem-aventurado, que me foi confiado.
1 Timóteo 1:9-11
18. Em 1 Timóteo, lemos que a lei só é boa e proveitosa quando alguém
a usa de maneira adequada (1:8). Como o versículo deixa subentendido,
infelizmente, há quem empregue a lei de Deus de maneira inadequada.
Exemplo disso é alguém ensinar que a lei é um meio de salvação ou
justificação. Obedecer à lei não é o que nos torna dignos diante de Deus. A
salvação é sempre pela graça de Deus. Paulo disse: Vocês são salvos pela
graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras,
para que ninguém se glorie (Ef 2:8-9). Se “salvação” não é função da lei, então
por que esta existe? Qual é o seu propósito?
1. A lei tem como objetivo desmascarar o pecado: (Rm 7:7).
2. A lei tem como objetivo apontar o Salvador: (Gl 3:24) A lei age para
conduzir os homens à salvação pela fé em Jesus Cristo (Gl 3:21-24; Rm 7:24
e 25, 3:19-26)
3. A lei tem como objetivo inibir a transgressão: Se confessarmos os nossos
pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de
toda injustiça (1 Jo 1:9). A essência da lei de Deus é o amor.
4. A lei tem como objetivo guiar-nos na santificação: (2 Co 5:17). (1 Pd 1:16)
19.
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23. Graça – eucharisteuo; Strong 2168: De eu, “bem”, e charizomai, “dar
livremente”. Ser grato, expressar gratidão, estar agradecido. Onze das trinta e
nove ocorrencias da palavra no Novo Testamento referem-se à participação na
Cia do Senhor, enquanto que vinte e oito ocorrências descrevem as palavras de
louvor ditas ao Ente Supremo. Durante o século II, “Eucaristia” tornou-se o
termo genérico para a Ceia do Senhor. Não há pensamento mais maravilhoso e
mais rico em conforto do que este de sabermos que a graça de nosso Senhor
Jesus Cristo superabundou, pela fé, em nossas vidas. Deus não apenas a fez
abundar (a graça), mas a fez superabundar em nós. Paulo estava considerando o
seu passado de blasfemo, perseguidor, opressor, mas a quem Deus expressou a
Sua misericórdia, fazendo habitar nele a Sua superabundante graça. A sua
religião judaica tinha sido insuficiente, mas a sua fé em Jesus levou-o ao perdão
e à maravilhosa graça de Deus
24.
25. O texto de 1 João 3.9, se não entendido corretamente, entrará em
choque com o que ele escreve em 1.8: “Se dissermos que não temos pecado,
enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós”, e 1.10: “Se dissermos
que não pecamos, fazemo-lo mentiroso (DEUS), e a sua palavra não está em
nós”. É fato bíblico que o crente peca (Pv 20.9; 24.16; Ec 7.20), pois, ele é
enfraquecido pela carne (Jo 3.6, “O que é nascido da carne é carne, e o que é
nascido do Espírito é espírito.”). Tanto a realidade da presença do pecado na
vida do crente quanto à nova natureza são vistas claramente na doutrina da
santificação que envolve a correção de Deus (Hb 12.5-13). O texto de 1º João 3.9
afirma claramente que uma pessoa nascida de Deus não pode pecar. Isto não
quer dizer, como alguns ensinam, que tal pessoa não peca. O versículo afirma
que aquela parte nascida de Deus, do crente em Jesus Cristo, não pode pecar. É
óbvio que se uma pessoa é incapaz de pecar, ela não pode perder a salvação. Há
quem ensine que uma pessoa pode se tornar santificada - a tão chamada
segunda bênção - o batismo no Espírito Santo - quando a pessoa é capaz de viver
sem pecar. Mas, estes também ensinam que uma pessoa que é capaz de não
pecar, também pode pecar e se perder. Mas, nosso texto diz enfaticamente que
uma pessoa nascida de novo – nascida de Deus – não pode pecar, isto é, não é
capaz de pecar.
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29. MILÍCIA - s.f. Desde a Idade Média até o séc. XVIII, o termo foi usado
para designar tropa levada às comunas para reforçar o exército regular.
Força militar de um país.
Força pública estadual.
Para compor a boa milícia, temos que nos separar:
(1)No AT, a separação era uma exigência contínua de Deus para o seu povo (Lv 11.44; Dt
7.3; Ed 9.2).
(2)No NT. Deus ordenou separação entre o crente e:
a) o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo 17. 15,16; 2 Tm 3.1-5; Tg 1.27;
4.4)
b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-17; 1 Co
5.9-11; 2 Ts 3.6-15)
c) os mestre, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam as verdades
bíblicas (Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9; Tt 3.9-11; 2 Pe 2. 17-22; 1 Jo 4.1; 2 Jo 10,11; Jd 12,13).
(3)Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de:
a) ódio ao pecado, à impiedade e à conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb
1.9; 1 Jo 2.15)
b) oposição `a falsa doutrina (Gl 1.9)
c) amor genuíno para com aqueles de quem nos devemos nos separar (Jo 3.16; 1 Co 5.5;
Gl 6.1; Rm 9.1-3; 2 Co 2.1-8; 11.28,29; Jd 22)
d)temor de Deus aos nos aperfeiçoarmos na santificação ( 2 Co 7.1).
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31. Paulo cita dois nomes: Himeneu e Alexandre. Quando recebeu o
ministério eclesiástico pela imposição das mãos do presbitério, o jovem Timóteo
recebeu juntamente a responsabilidade de combater as heresias que
possivelmente surgiriam no seio da igreja (1Tm 1.18; 4.14; 6.12). Não há
menção específica a respeito das heresias com as quais aqueles dois falsos
obreiros se envolveram. Entretanto, parece que a carta de Paulo a Timóteo
visava tratar problemas de crenças religiosas e idéias filosóficas. O contexto
sugere que esses obreiros estavam envolvidos com questões pertinentes ao
gnosticismo, sendo que Himeneu é citado por Paulo em 2Timóteo 2.17,18 como
que ensinando que a ressurreição já tinha acontecido, alegorizando-a e
minando a esperança futura dos irmãos. A sentença para esses obreiros seria
que fossem “entregues a Satanás”, o que a maioria dos teólogos entende como
uma espécie de disciplina ou exclusão da comunhão com a Igreja, o Corpo de
Cristo. Este procedimento visava tanto a correção como a punição. Quanto a
este fato, a Bíblia de estudo de Genebra afirma o seguinte: “Portanto, foram
devolvidos ao mundo – domínio de Satanás (Jo 12.31; 14.30; 16.11; 2Co 4.4; Ef
2.2)”. No mesmo sentido, a Bíblia de estudo Pentecostal considera: “Ser
desligado da Igreja; por outro lado, deixa a vida da pessoa aberta aos ataques
destrutivos e satânicos (Jó 2.6,7; 1Co 5.5; Ap 2.22)”.