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Pr. Andre Luiz
Segundo Agostinho, quando desejamos mais do que o
suficiente, estamos cobiçando. Cobiçar poderia ser traduzido também
por “ansiar por”. Calvino dirá que “a suma (desse mandamento) é que
não surja em nós um pensamento que mova a nossa alma por uma
concupiscência prejudicial e inclinada para a queda do outro”. Calvino
brilhantemente escreve, nas Institutas, que a finalidade do décimo
mandamento é que afastemos do nosso coração todo desejo que seja
contrário ao amor e à caridade, visto que Deus quer que a nossa alma
esteja dominada por essas qualidades (amor e caridade), e que de amor
transborde. Não devemos, pois, acolher nenhum pensamento que possa
induzir o nosso coração a alguma concupiscência ou cobiça que leve o
nosso próximo a sofrer algum dano ou prejuízo. Assim agindo estaremos
observando o preceito afirmativamente, pois dessa forma ele determina
que tudo o que imaginarmos, deliberarmos, desejarmos ou buscarmos
esteja em harmonia com o bem do nosso próximo e com o que lhe é útil
e proveitoso.
Antes de qualquer coisa é preciso deixar bem claro a diferença
existente entre cobiça, ambição e ganância. É possível confundirmos uma
coisa com a outra e esta confusão pode nos levar a diversas interpretações
equivocadas. Portanto, estejam atentos: Ambição é querer mais, ganância é
nunca estar satisfeito e cobiça é querer o que não é legítimo. Sendo assim,
não existe pecado na ambição, afinal, não devemos nos contentar com as
migalhas e o resto quando é possível sermos melhores, termos mais,
usufruirmos melhor. Deus nos prometeu uma mesa posta e cálice
transbordando. Se podemos e temos condições, devemos correr atrás. Já a
ganância é perniciosa. Ela é um pouco diferente da ambição, pois o
ganancioso não sabe parar, não se contenta. O descontentamento pode, e
normalmente leva o ganancioso a atitudes pecaminosas. Por só enxergar
aquilo que ainda não possui, o ganancio não consegue ser grato e não
desfruta daquilo que já possui. Mas a cobiça é o pior de tudo! Ela estimula a
posse por usurpação e agarra-se ao que não é permitido. Enquanto a
ambição e ganância buscam coisas legítimas e permitidas, a cobiça deseja
aquilo que é proibido. Ela é irmã da inveja e é diretamente condenada e
proibida por Deus: “Não cobiçarás”. - See more
at:http://www.batistareformada.com.br/mensagens_em_texto/126-o-decimo-andamento#sthash.xahlTKor.dpuf
A vontade de Deus expressa nesse último mandamento do
Decálogo é que haja pleno contentamento com aquilo que temos e com a
nossa condição: "Contentai-vos com o vosso soldo" (Lc 3.14), ensino de João
Batista para os militares. "Mas é grande ganho a piedade com
contentamento" (1 Tm 6.6). Quem tem Jesus não está obcecado pelas
riquezas materiais, pois tem em seu interior algo muito mais valioso que os
tesouros do mundo. A NTLH traduz esse versículo da seguinte forma: "É
claro que a religião é uma fonte de muita riqueza, mas só para a pessoa que
se contenta com o que tem”. A Bíblia nos exorta ainda: "contentando-vos
com o que tendes" (Hb 13.5). Há aqui certo paralelo com Filipenses 4.11.
Mas convém ressaltar que todas essas exortações não são uma apologia à
pobreza nem uma defesa do status quo econômico; é uma recomendação
para que nossos desejos não vendam desagradar a DEUS nem causar danos
ao nosso próximo (Rm 12.15). A conduta do cristão deve ser a de se alegrar
com que os se alegram e chorar com os que choram (Rm 12.15). Ninguém
deve ser dominado pela inveja (G1 5.26; Tg 4.14-16) nem alimentar o
sentimento de tristeza pelo sucesso alheio (Ne2.10;Sl 112.9,10). Glorifique a
Deus pelas bênçãos e pelo sucesso do seu irmão, e você será abençoado
também, a seu tempo (Ec 3.1-8). Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma
Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 138.
O décimo mandamento aparece expandido em Deuteronômio em relação
ao texto de Êxodo e inclui o campo do próximo na lista das coisas que não devem ser
cobiçadas. Alguns críticos estranham a inversão das cláusulas, pois a fraseologia de
Êxodo começa por não cobiçar a casa do próximo e em seguida vem a proibição de
não cobiçar a mulher do próximo, mas em Deuteronômio essa ordem é invertida:
primeiro vem a mulher e depois a casa. Ambos textos, contudo, proíbem a cobiça de
bens e pessoas, além da mulher ou do esposo, pois a mulher pode também cobiçar o
marido alheio, o servo e a serva do próximo; propriedades-, casa e campo; o termo
"casa" aparece muitas vezes na Bíblia com o sentido de "família" (Js 24.15; At 16.31),
mas parece não ser essa a ideia aqui; e semoventes: boi, jumento ou qualquer outra
coisa. A frase final "nem coisa alguma do teu próximo" inclui posição social ou
ascensão no trabalho. Há discussão sobre a substituição de hãmad por ’ãwãh na
segunda cláusula do décimo mandamento (Dt 5.21). O verbo hãmad aqui aparece
com a esposa do próximo e ’ãwãh com as demais coisas. Isso pode levar alguém a
pensar em hãmad como um tipo sensual de desejo, mas isso não procede por duas
razões principais: a) é usado para bens móveis e imóveis (Js 7.21; Mq 2.2); b) ambos
os termos aparecem como sinônimos (Gn 3.6; Pv 6.25; Sl 68.17). Parece que 'ãwãh diz
respeito a um tipo de desejo casual. O formato textual de Êxodo está adaptado ao
estilo nômade de vida de Israel no deserto, ao passo que Deuteronômio, quase 40
anos depois, é o modelo para o povo prestes a ser estabelecido na terra de Canaã
como país. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora
CPAD. pag. 134-135.
A finalidade do décimo mandamento é erradicar o desejo perverso de querer o
que é do próximo.
Já vimos que o Decálogo está estruturado em duas seções identificadas
com a primeira e a segunda tábuas, as tábuas de pedra em que foram escritos os Dez
Mandamentos, literalmente as dez palavras. A primeira contém os compromissos do
israelita diante de Deus, e a segunda de sua responsabilidade para com o próximo.
Os dois grandes mandamentos citados por Jesus podem ser um resumo dessas duas
tábuas. Esses mandamentos estão dispostos numa sequência lógica. O quinto
mandamento é uma ponte que une o conteúdo das duas tábuas. Em seguida vem a
proteção da vida: “Não matarás"; depois a proteção da família: "Não adulterarás"; a
proteção da propriedade: "Não furtarás"; a proteção da honra: "Não dirás falso
testemunho contra o teu próximo"; e o último protege o israelita de ambições
erradas. Os católicos romanos e os luteranos mantiveram a tradição catequética
medieval do Decálogo esboçada por Agostinho de Hipona e que predominou durante
a Idade Média. Os dois primeiros mandamentos são considerados um só, e o décimo
é dividido em dois. "Não cobiçarás a casa do teu próximo" é o nono, e Não cobiçarás
a mulher do teu próximo" (Êx 20.17), o décimo. Qualquer pessoa pode observar sem
muito esforço que tal arranjo e uma camisa de força, pois não corresponde à divisão
natural (Êx 20.1-17; Dt 5.7-21). Além disso, o Decálogo do catolicismo romano não é
bíblico, trata-se de uma interpretação com lentes papistas. Nós seguimos o arranjo
das igrejas ortodoxas e protestantes reformadas, que vem desde os antigos judeus
(Josefo, Antiguidades Judaicas, Livro 3, 4.113, edição CPAD). Esequias Soares. Os Dez
Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 132; 134.
“Um pecado mencionado frequentemente no AT e no NT. É considerado
como a raiz de outras iniquidades sérias e mortais. Várias palavras hebraicas e
gregas são assim traduzidas. Muitas possuem pequenas variações de significado,
todas estão relacionadas à lei mosaica que proíbe expressamente a cobiça. O termo
que aparece em Êxodo 20.17 é o hebraico, significando “desejar intensamente”.
Assim como os outros termos para “cobiça”, nas Escrituras, esta palavra tem em vista
o amor e o desejo intenso por qualquer objeto ou pessoa, um desejo ao qual é dado
importância humana e comum, e que se toma substituto da devoção e amor devidos
a DEUS. Por causa da sua intensidade, este desejo tende a ofuscar as exigências
morais da lei e a permitir que o fim. a posse do objeto cobiçado, justifique quaisquer
meios para sua obtenção. Outros termos para desejo e amor são usados no mesmo
sentido no AT, “TK (Dt 5.21 et al.), e o m (Hc 2.9, et al.). No NT o verbo grego.
“desejo”, “anseio”, é usado frequentemente para traduzir os termos hebraicos acima,
na LXX e em muitas outras passagens do NT. onde nem sempre é traduzido como
“cobiçar”. Ele aparece em Lucas 22.15, e a forma substantiva aparece em muitas
outras passagens. Outro substantivo comum é o grego significando literalmente
“ganância”, “desejo insaciável” (Lc 12.15). Um termo muito interessante,
frequentemente traduzido como “cobiça”, é o grego uma combinação de “amor” +
“prata”, a ilustração mais clara de avareza dada nas Escrituras (Lc 16.14; l Tm 6.10).
Todos estes termos descrevem o intenso materialismo e hedonismo que
caracterizaram a era helenística e que levaram à fundação de escolas filosóficas
como o Epicurismo”. MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1. pag. 1081-1082.
A cobiça pode ser definida como o desejo desordenado de adquirir coisas,
posição social, fama, proeminência secular ou religiosa, etc. Pode incluir a tentativa de
apossar-se do que pertence ao próximo. A cobiça geralmente aumenta com a idade, ao
invés de diminuir, dando origem a certo número de males. A cobiça promove a alienação
de Deus, a opressão e a crueldade contra o próximo, a traição e as manipulações e
desonestidades de toda espécie. £ um dos principais fatores por detrás de todas as
guerras. Os indivíduos e os grupos mostram-se cobiçosos. As nações incorporam o
princípio da cobiça em suas leis. Os hebreus condenavam esse pecado, que aparece como
um dos dez mandamentos (que vide). Aparece em Êxodo 20.17. A mensagem é que coisa
alguma pertencente a outrem, deve ser desejado. Quase sempre, o desejo desordenado
da cobiça provoca alguma ação para que o cobiçoso adquira o que quer, ou para que
persiga o possuidor do objeto ou da pessoa cobiçados. Esse mandamento chega perto do
adultério, visto que uma das coisas que pode ser cobiçada é a esposa de outro homem. O
Novo Testamento Condena Também a Cobiça. Os cobiçosos anelam por ter mais dinheiro
(At 20.33; 1Tm 6.9; Rm 7.7). A cobiça pode expressar-se sob a forma de violência (2Co
2.11; 7.2). Mas Jesus repudiou o espírito ganancioso (Mt 7.22). A cobiça é alistada entre
os pecados frisados por Paulo, em Efésios 4.19. A cobiça é uma forma de auto-adoração
que expulsa Deus de nossas vidas (Ef 5.5; Cl 3.5). Aparece na lista dos vícios dos povos
pagãos, em Romanos 1.29.' Apesar de não ser especificamente alistada entre-as obras da
carne, em Gálatas 5.19-21, a cobiça é uma das causas de várias daquelas obras carnais,
como o adultério, o ódio, as dissensões, a beligerância, etc., devendo ser incluída entre as
«tais coisas» que Paulo mencionou, e que não permitem que uma pessoa chegue ao reino
de Deus (Gl 5.21). CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 774.
A cobiça é o desejo excessivo de possuir aquilo que pertence ao outro.
Dt 5.21. A última lei do Decálogo, referente à cobiça, exige
comentários especiais. Trata da motivação intrínseca. A fraseologia
difere um pouco da utilizada em Êxodo 20: 17, onde a casa do próximo
(possivelmente “família e propriedades”) é mencionada antes da mulher
do próximo e aparece separadamente com o verbo hàmad, ao passo que
outros itens são mencionados numa outra frase, juntamente com a
esposa, governados pelo mesmo verbo. Em Deuteronômio a esposa
aparece em primeiro lugar, com o verbo hãmãd, ao passo que os outros
itens são agrupados com um verbo diferente (hifawwâ). A passagem em
Deuteronômio sugere uma atitude diferente da demonstrada em Êxodo
para com as mulheres. Há exemplos desta atitude mais sensível para
com as mulheres em Deuteronômio, como por exemplo, 21: 1-5. I. A.
Thompson. Deuteronômio Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 47-48.
A recusa que ele encontrou em relação ao seu desejo. De forma
alguma Nabote desistiria dela: guarde-me o Senhor (v. 3); e o Senhor tinha
mesmo proibido a negociação, do contrário ele não teria sido tão rude e
descortês para com o seu príncipe não o satisfazendo em um assunto tão
pequeno. De forma peculiar, Canaã era a terra de Deus, os israelitas eram os
seus arrendatários, e essa era uma das condições do seu arrendamento, que
eles não alienassem (não, nunca para outra pessoa) qualquer parte daquilo
que caísse como seu lote, a menos em caso de extrema necessidade, e então
apenas até o ano do jubileu (Lv 25.28). Agora Nabote previa que, se a sua
vinha fosse vendida para a coroa, ela jamais retornaria para seus herdeiros,
não mesmo, nem no jubileu. De bom grado ele favoreceria ao rei, mas devia
obedecer a Deus mais do que aos homens, e por isso, deseja ser desculpado
quanto a esse assunto. Acabe conhecia a lei, ou devia conhecê-la, e por essa
razão fez mal em pedir aquilo que o seu súdito não poderia conceder sem
pecar. Alguns imaginam que Nabote olhava com respeito a sua herança
terrestre como uma garantia da sua parte na Canaã celestial, e por isso não
poderia desfazer-se da primeira, para que não perdesse o direito à segunda.
Parece que ele foi um homem consciencioso, que preferia arriscar-se a
desagradar ao rei a ofender a Deus, e provavelmente era um dos sete mil que
não tinham se curvado diante de Baal, pelo que, talvez, Acabe lhe tivesse
rancor. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Josué a Ester. Editora CPAD. pag. 532.
O rei Acabe cobiçou vinha de Nabote e isso resultou num
escândalo nacional que levou à ruína a casa real (1 Rs 21.1-16). Ele e
sua esposa, Jezabel, violaram o sexto mandamento: “Não matarás”; o
oitavo: “Não furtarás”; O nono: “Não dirás falso testemunho contra o
teu próximo”; e o décimo: “Não cobiçarás”. Dois Outros casos de cobiça
aconteceram na casa de Davi: seu filho Amnom violentou a própria
irmã, Tamar, movido pela lascívia (2 Sm 13.15), e Absalão desejou
ocupar o trono de seu pai enquanto Davi ainda era vivo e reinava em
Israel (2 Sm 15.16).
No Novo Testamento, encontramos Ananias e Safira, que desejavam
prestígio na Igreja, mas tentaram consegui-lo de maneira pecaminosa
(At 5.1-1 1). Simão Mago, de Samaria, tentou comprar os dons de Deus
com dinheiro, pois almejava poderes sobrenaturais para ostentação
pessoal (At 8.18). Diótrefes, personagem desconhecida, cuja única
menção no Novo Testamento é desabonadora, já que ele procurava ter
o primado na Igreja (3Jo 9).
Apregoai um jejum e trazei Nabote para a frente do povo. Fazei
sentar defronte dele dois homens malignos, que testemunhem contra
ele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e contra o rei. Depois, levai-o
para fora e apedrejai-o, para que morra. Os homens da sua cidade, os
anciãos e os nobres que nela habitavam fizeram como Jezabel lhes
ordenara, segundo estava escrito nas cartas que lhes havia mandado.
Apregoaram um jejum e trouxeram Nabote para a frente do povo.
Então, vieram dois homens malignos, sentaram-se defronte dele e
testemunharam contra ele, contra Nabote, perante o povo, dizendo:
Nabote blasfemou contra Deus e contra o rei. E o levaram para fora da
cidade e o apedrejaram, e morreu. Então, mandaram dizer a Jezabel:
Nabote foi apedrejado e morreu. Tendo Jezabel ouvido que Nabote fora
apedrejado e morrera, disse a Acabe: Levanta-te e toma posse da vinha
que Nabote, o jezreelita, recusou dar-te por dinheiro; pois Nabote já
não vive, mas é morto. Tendo Acabe ouvido que Nabote era morto,
levantou-se para descer para a vinha de Nabote, o jezreelita, para
tomar posse dela. (1 Rs 21.9-16)
O episódio da vinha de Nabote nos mostra quão terrível é a cobiça e quais são
suas consequências
A localização de Acabe foi dada a Elias. Naquele exato instante, Acabe estava
tomando posse da vinha de Nabote, que ele tinha obtido através de assassinato. Elias
haveria de “apanhá-lo com a mão na botija”, porquanto estaria tomando posse ilegal de
uma herança de família. O versículo à nossa frente parece indicar a localização da vinha
em Samaria, mas Nabote era de Jezreel, e podemos supor que sua vinha estivesse ali. Reis
21.19 A mensagem a ser transmitida foi direta e brutal. Acabe era um homem morto.
Além disso, morreria em desgraça. No próprio lugar onde os cães tinham vindo lamber o
sangue de Nabote, também lamberiam o sangue de Acabe, e dessa forma a Lei Moral da
Colheita segundo a Semeadura teria exato cumprimento. Essa foi a Lex Talionis divina (ver
no Dicionário), isto é, uma punição em termos iguais, como olho por olho e dente por
dente. A profecia não se cumpriu em termos exatos, mas, sim, quanto à sua essência,
conforme salientou John Gill (in loc.): “... a profecia teve cumprimento em seus filhos, que
eram sua carne e seu sangue (ver II Reis 9.26), porquanto o castigo foi adiado em seus
dias e transferido para os seus filhos (ver o vs. 29). Os cães, entretanto, lamberam-lhe o
sangue, embora não no mesmo local (ver I Reis 22.8)”. O arrependimento de Acabe
alterou, até certo ponto, o cumprimento final da profecia, conforme vemos no vs. 29. “É
inútil procurarmos um cumprimento literal dessa predição. Esta teria sido assim
cumprida, mas a humilhação de Acabe induziu um Deus misericordioso a dizer: 'Não
trarei este mal nos seus dias, mas nos dias de seu filho o trarei sobre a sua casa’ (vs. 29)”
(Adam Clarke, in loc.). Os cães lamberam o sangue de Nabote em Jezreel, e o de Acabe
perto de Samaria. “Quando os cães lambiam o sangue de alguém, isso indicava uma
morte desgraçada, especialmente no caso de um rei, cujo corpo normalmente seria
guardado e sepultado com grande respeito” (Thomas L. Constable, in loc.).
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A finalidade do décimo mandamento

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  • 13. Segundo Agostinho, quando desejamos mais do que o suficiente, estamos cobiçando. Cobiçar poderia ser traduzido também por “ansiar por”. Calvino dirá que “a suma (desse mandamento) é que não surja em nós um pensamento que mova a nossa alma por uma concupiscência prejudicial e inclinada para a queda do outro”. Calvino brilhantemente escreve, nas Institutas, que a finalidade do décimo mandamento é que afastemos do nosso coração todo desejo que seja contrário ao amor e à caridade, visto que Deus quer que a nossa alma esteja dominada por essas qualidades (amor e caridade), e que de amor transborde. Não devemos, pois, acolher nenhum pensamento que possa induzir o nosso coração a alguma concupiscência ou cobiça que leve o nosso próximo a sofrer algum dano ou prejuízo. Assim agindo estaremos observando o preceito afirmativamente, pois dessa forma ele determina que tudo o que imaginarmos, deliberarmos, desejarmos ou buscarmos esteja em harmonia com o bem do nosso próximo e com o que lhe é útil e proveitoso.
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  • 15.
  • 16. Antes de qualquer coisa é preciso deixar bem claro a diferença existente entre cobiça, ambição e ganância. É possível confundirmos uma coisa com a outra e esta confusão pode nos levar a diversas interpretações equivocadas. Portanto, estejam atentos: Ambição é querer mais, ganância é nunca estar satisfeito e cobiça é querer o que não é legítimo. Sendo assim, não existe pecado na ambição, afinal, não devemos nos contentar com as migalhas e o resto quando é possível sermos melhores, termos mais, usufruirmos melhor. Deus nos prometeu uma mesa posta e cálice transbordando. Se podemos e temos condições, devemos correr atrás. Já a ganância é perniciosa. Ela é um pouco diferente da ambição, pois o ganancioso não sabe parar, não se contenta. O descontentamento pode, e normalmente leva o ganancioso a atitudes pecaminosas. Por só enxergar aquilo que ainda não possui, o ganancio não consegue ser grato e não desfruta daquilo que já possui. Mas a cobiça é o pior de tudo! Ela estimula a posse por usurpação e agarra-se ao que não é permitido. Enquanto a ambição e ganância buscam coisas legítimas e permitidas, a cobiça deseja aquilo que é proibido. Ela é irmã da inveja e é diretamente condenada e proibida por Deus: “Não cobiçarás”. - See more at:http://www.batistareformada.com.br/mensagens_em_texto/126-o-decimo-andamento#sthash.xahlTKor.dpuf
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  • 18. A vontade de Deus expressa nesse último mandamento do Decálogo é que haja pleno contentamento com aquilo que temos e com a nossa condição: "Contentai-vos com o vosso soldo" (Lc 3.14), ensino de João Batista para os militares. "Mas é grande ganho a piedade com contentamento" (1 Tm 6.6). Quem tem Jesus não está obcecado pelas riquezas materiais, pois tem em seu interior algo muito mais valioso que os tesouros do mundo. A NTLH traduz esse versículo da seguinte forma: "É claro que a religião é uma fonte de muita riqueza, mas só para a pessoa que se contenta com o que tem”. A Bíblia nos exorta ainda: "contentando-vos com o que tendes" (Hb 13.5). Há aqui certo paralelo com Filipenses 4.11. Mas convém ressaltar que todas essas exortações não são uma apologia à pobreza nem uma defesa do status quo econômico; é uma recomendação para que nossos desejos não vendam desagradar a DEUS nem causar danos ao nosso próximo (Rm 12.15). A conduta do cristão deve ser a de se alegrar com que os se alegram e chorar com os que choram (Rm 12.15). Ninguém deve ser dominado pela inveja (G1 5.26; Tg 4.14-16) nem alimentar o sentimento de tristeza pelo sucesso alheio (Ne2.10;Sl 112.9,10). Glorifique a Deus pelas bênçãos e pelo sucesso do seu irmão, e você será abençoado também, a seu tempo (Ec 3.1-8). Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 138.
  • 19.
  • 20. O décimo mandamento aparece expandido em Deuteronômio em relação ao texto de Êxodo e inclui o campo do próximo na lista das coisas que não devem ser cobiçadas. Alguns críticos estranham a inversão das cláusulas, pois a fraseologia de Êxodo começa por não cobiçar a casa do próximo e em seguida vem a proibição de não cobiçar a mulher do próximo, mas em Deuteronômio essa ordem é invertida: primeiro vem a mulher e depois a casa. Ambos textos, contudo, proíbem a cobiça de bens e pessoas, além da mulher ou do esposo, pois a mulher pode também cobiçar o marido alheio, o servo e a serva do próximo; propriedades-, casa e campo; o termo "casa" aparece muitas vezes na Bíblia com o sentido de "família" (Js 24.15; At 16.31), mas parece não ser essa a ideia aqui; e semoventes: boi, jumento ou qualquer outra coisa. A frase final "nem coisa alguma do teu próximo" inclui posição social ou ascensão no trabalho. Há discussão sobre a substituição de hãmad por ’ãwãh na segunda cláusula do décimo mandamento (Dt 5.21). O verbo hãmad aqui aparece com a esposa do próximo e ’ãwãh com as demais coisas. Isso pode levar alguém a pensar em hãmad como um tipo sensual de desejo, mas isso não procede por duas razões principais: a) é usado para bens móveis e imóveis (Js 7.21; Mq 2.2); b) ambos os termos aparecem como sinônimos (Gn 3.6; Pv 6.25; Sl 68.17). Parece que 'ãwãh diz respeito a um tipo de desejo casual. O formato textual de Êxodo está adaptado ao estilo nômade de vida de Israel no deserto, ao passo que Deuteronômio, quase 40 anos depois, é o modelo para o povo prestes a ser estabelecido na terra de Canaã como país. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 134-135.
  • 21. A finalidade do décimo mandamento é erradicar o desejo perverso de querer o que é do próximo.
  • 22. Já vimos que o Decálogo está estruturado em duas seções identificadas com a primeira e a segunda tábuas, as tábuas de pedra em que foram escritos os Dez Mandamentos, literalmente as dez palavras. A primeira contém os compromissos do israelita diante de Deus, e a segunda de sua responsabilidade para com o próximo. Os dois grandes mandamentos citados por Jesus podem ser um resumo dessas duas tábuas. Esses mandamentos estão dispostos numa sequência lógica. O quinto mandamento é uma ponte que une o conteúdo das duas tábuas. Em seguida vem a proteção da vida: “Não matarás"; depois a proteção da família: "Não adulterarás"; a proteção da propriedade: "Não furtarás"; a proteção da honra: "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo"; e o último protege o israelita de ambições erradas. Os católicos romanos e os luteranos mantiveram a tradição catequética medieval do Decálogo esboçada por Agostinho de Hipona e que predominou durante a Idade Média. Os dois primeiros mandamentos são considerados um só, e o décimo é dividido em dois. "Não cobiçarás a casa do teu próximo" é o nono, e Não cobiçarás a mulher do teu próximo" (Êx 20.17), o décimo. Qualquer pessoa pode observar sem muito esforço que tal arranjo e uma camisa de força, pois não corresponde à divisão natural (Êx 20.1-17; Dt 5.7-21). Além disso, o Decálogo do catolicismo romano não é bíblico, trata-se de uma interpretação com lentes papistas. Nós seguimos o arranjo das igrejas ortodoxas e protestantes reformadas, que vem desde os antigos judeus (Josefo, Antiguidades Judaicas, Livro 3, 4.113, edição CPAD). Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 132; 134.
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  • 27. “Um pecado mencionado frequentemente no AT e no NT. É considerado como a raiz de outras iniquidades sérias e mortais. Várias palavras hebraicas e gregas são assim traduzidas. Muitas possuem pequenas variações de significado, todas estão relacionadas à lei mosaica que proíbe expressamente a cobiça. O termo que aparece em Êxodo 20.17 é o hebraico, significando “desejar intensamente”. Assim como os outros termos para “cobiça”, nas Escrituras, esta palavra tem em vista o amor e o desejo intenso por qualquer objeto ou pessoa, um desejo ao qual é dado importância humana e comum, e que se toma substituto da devoção e amor devidos a DEUS. Por causa da sua intensidade, este desejo tende a ofuscar as exigências morais da lei e a permitir que o fim. a posse do objeto cobiçado, justifique quaisquer meios para sua obtenção. Outros termos para desejo e amor são usados no mesmo sentido no AT, “TK (Dt 5.21 et al.), e o m (Hc 2.9, et al.). No NT o verbo grego. “desejo”, “anseio”, é usado frequentemente para traduzir os termos hebraicos acima, na LXX e em muitas outras passagens do NT. onde nem sempre é traduzido como “cobiçar”. Ele aparece em Lucas 22.15, e a forma substantiva aparece em muitas outras passagens. Outro substantivo comum é o grego significando literalmente “ganância”, “desejo insaciável” (Lc 12.15). Um termo muito interessante, frequentemente traduzido como “cobiça”, é o grego uma combinação de “amor” + “prata”, a ilustração mais clara de avareza dada nas Escrituras (Lc 16.14; l Tm 6.10). Todos estes termos descrevem o intenso materialismo e hedonismo que caracterizaram a era helenística e que levaram à fundação de escolas filosóficas como o Epicurismo”. MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1. pag. 1081-1082.
  • 28.
  • 29. A cobiça pode ser definida como o desejo desordenado de adquirir coisas, posição social, fama, proeminência secular ou religiosa, etc. Pode incluir a tentativa de apossar-se do que pertence ao próximo. A cobiça geralmente aumenta com a idade, ao invés de diminuir, dando origem a certo número de males. A cobiça promove a alienação de Deus, a opressão e a crueldade contra o próximo, a traição e as manipulações e desonestidades de toda espécie. £ um dos principais fatores por detrás de todas as guerras. Os indivíduos e os grupos mostram-se cobiçosos. As nações incorporam o princípio da cobiça em suas leis. Os hebreus condenavam esse pecado, que aparece como um dos dez mandamentos (que vide). Aparece em Êxodo 20.17. A mensagem é que coisa alguma pertencente a outrem, deve ser desejado. Quase sempre, o desejo desordenado da cobiça provoca alguma ação para que o cobiçoso adquira o que quer, ou para que persiga o possuidor do objeto ou da pessoa cobiçados. Esse mandamento chega perto do adultério, visto que uma das coisas que pode ser cobiçada é a esposa de outro homem. O Novo Testamento Condena Também a Cobiça. Os cobiçosos anelam por ter mais dinheiro (At 20.33; 1Tm 6.9; Rm 7.7). A cobiça pode expressar-se sob a forma de violência (2Co 2.11; 7.2). Mas Jesus repudiou o espírito ganancioso (Mt 7.22). A cobiça é alistada entre os pecados frisados por Paulo, em Efésios 4.19. A cobiça é uma forma de auto-adoração que expulsa Deus de nossas vidas (Ef 5.5; Cl 3.5). Aparece na lista dos vícios dos povos pagãos, em Romanos 1.29.' Apesar de não ser especificamente alistada entre-as obras da carne, em Gálatas 5.19-21, a cobiça é uma das causas de várias daquelas obras carnais, como o adultério, o ódio, as dissensões, a beligerância, etc., devendo ser incluída entre as «tais coisas» que Paulo mencionou, e que não permitem que uma pessoa chegue ao reino de Deus (Gl 5.21). CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 774.
  • 30. A cobiça é o desejo excessivo de possuir aquilo que pertence ao outro.
  • 31. Dt 5.21. A última lei do Decálogo, referente à cobiça, exige comentários especiais. Trata da motivação intrínseca. A fraseologia difere um pouco da utilizada em Êxodo 20: 17, onde a casa do próximo (possivelmente “família e propriedades”) é mencionada antes da mulher do próximo e aparece separadamente com o verbo hàmad, ao passo que outros itens são mencionados numa outra frase, juntamente com a esposa, governados pelo mesmo verbo. Em Deuteronômio a esposa aparece em primeiro lugar, com o verbo hãmãd, ao passo que os outros itens são agrupados com um verbo diferente (hifawwâ). A passagem em Deuteronômio sugere uma atitude diferente da demonstrada em Êxodo para com as mulheres. Há exemplos desta atitude mais sensível para com as mulheres em Deuteronômio, como por exemplo, 21: 1-5. I. A. Thompson. Deuteronômio Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 47-48.
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  • 35. A recusa que ele encontrou em relação ao seu desejo. De forma alguma Nabote desistiria dela: guarde-me o Senhor (v. 3); e o Senhor tinha mesmo proibido a negociação, do contrário ele não teria sido tão rude e descortês para com o seu príncipe não o satisfazendo em um assunto tão pequeno. De forma peculiar, Canaã era a terra de Deus, os israelitas eram os seus arrendatários, e essa era uma das condições do seu arrendamento, que eles não alienassem (não, nunca para outra pessoa) qualquer parte daquilo que caísse como seu lote, a menos em caso de extrema necessidade, e então apenas até o ano do jubileu (Lv 25.28). Agora Nabote previa que, se a sua vinha fosse vendida para a coroa, ela jamais retornaria para seus herdeiros, não mesmo, nem no jubileu. De bom grado ele favoreceria ao rei, mas devia obedecer a Deus mais do que aos homens, e por isso, deseja ser desculpado quanto a esse assunto. Acabe conhecia a lei, ou devia conhecê-la, e por essa razão fez mal em pedir aquilo que o seu súdito não poderia conceder sem pecar. Alguns imaginam que Nabote olhava com respeito a sua herança terrestre como uma garantia da sua parte na Canaã celestial, e por isso não poderia desfazer-se da primeira, para que não perdesse o direito à segunda. Parece que ele foi um homem consciencioso, que preferia arriscar-se a desagradar ao rei a ofender a Deus, e provavelmente era um dos sete mil que não tinham se curvado diante de Baal, pelo que, talvez, Acabe lhe tivesse rancor. HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Josué a Ester. Editora CPAD. pag. 532.
  • 36.
  • 37. O rei Acabe cobiçou vinha de Nabote e isso resultou num escândalo nacional que levou à ruína a casa real (1 Rs 21.1-16). Ele e sua esposa, Jezabel, violaram o sexto mandamento: “Não matarás”; o oitavo: “Não furtarás”; O nono: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo”; e o décimo: “Não cobiçarás”. Dois Outros casos de cobiça aconteceram na casa de Davi: seu filho Amnom violentou a própria irmã, Tamar, movido pela lascívia (2 Sm 13.15), e Absalão desejou ocupar o trono de seu pai enquanto Davi ainda era vivo e reinava em Israel (2 Sm 15.16). No Novo Testamento, encontramos Ananias e Safira, que desejavam prestígio na Igreja, mas tentaram consegui-lo de maneira pecaminosa (At 5.1-1 1). Simão Mago, de Samaria, tentou comprar os dons de Deus com dinheiro, pois almejava poderes sobrenaturais para ostentação pessoal (At 8.18). Diótrefes, personagem desconhecida, cuja única menção no Novo Testamento é desabonadora, já que ele procurava ter o primado na Igreja (3Jo 9).
  • 38.
  • 39. Apregoai um jejum e trazei Nabote para a frente do povo. Fazei sentar defronte dele dois homens malignos, que testemunhem contra ele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e contra o rei. Depois, levai-o para fora e apedrejai-o, para que morra. Os homens da sua cidade, os anciãos e os nobres que nela habitavam fizeram como Jezabel lhes ordenara, segundo estava escrito nas cartas que lhes havia mandado. Apregoaram um jejum e trouxeram Nabote para a frente do povo. Então, vieram dois homens malignos, sentaram-se defronte dele e testemunharam contra ele, contra Nabote, perante o povo, dizendo: Nabote blasfemou contra Deus e contra o rei. E o levaram para fora da cidade e o apedrejaram, e morreu. Então, mandaram dizer a Jezabel: Nabote foi apedrejado e morreu. Tendo Jezabel ouvido que Nabote fora apedrejado e morrera, disse a Acabe: Levanta-te e toma posse da vinha que Nabote, o jezreelita, recusou dar-te por dinheiro; pois Nabote já não vive, mas é morto. Tendo Acabe ouvido que Nabote era morto, levantou-se para descer para a vinha de Nabote, o jezreelita, para tomar posse dela. (1 Rs 21.9-16)
  • 40. O episódio da vinha de Nabote nos mostra quão terrível é a cobiça e quais são suas consequências
  • 41. A localização de Acabe foi dada a Elias. Naquele exato instante, Acabe estava tomando posse da vinha de Nabote, que ele tinha obtido através de assassinato. Elias haveria de “apanhá-lo com a mão na botija”, porquanto estaria tomando posse ilegal de uma herança de família. O versículo à nossa frente parece indicar a localização da vinha em Samaria, mas Nabote era de Jezreel, e podemos supor que sua vinha estivesse ali. Reis 21.19 A mensagem a ser transmitida foi direta e brutal. Acabe era um homem morto. Além disso, morreria em desgraça. No próprio lugar onde os cães tinham vindo lamber o sangue de Nabote, também lamberiam o sangue de Acabe, e dessa forma a Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura teria exato cumprimento. Essa foi a Lex Talionis divina (ver no Dicionário), isto é, uma punição em termos iguais, como olho por olho e dente por dente. A profecia não se cumpriu em termos exatos, mas, sim, quanto à sua essência, conforme salientou John Gill (in loc.): “... a profecia teve cumprimento em seus filhos, que eram sua carne e seu sangue (ver II Reis 9.26), porquanto o castigo foi adiado em seus dias e transferido para os seus filhos (ver o vs. 29). Os cães, entretanto, lamberam-lhe o sangue, embora não no mesmo local (ver I Reis 22.8)”. O arrependimento de Acabe alterou, até certo ponto, o cumprimento final da profecia, conforme vemos no vs. 29. “É inútil procurarmos um cumprimento literal dessa predição. Esta teria sido assim cumprida, mas a humilhação de Acabe induziu um Deus misericordioso a dizer: 'Não trarei este mal nos seus dias, mas nos dias de seu filho o trarei sobre a sua casa’ (vs. 29)” (Adam Clarke, in loc.). Os cães lamberam o sangue de Nabote em Jezreel, e o de Acabe perto de Samaria. “Quando os cães lambiam o sangue de alguém, isso indicava uma morte desgraçada, especialmente no caso de um rei, cujo corpo normalmente seria guardado e sepultado com grande respeito” (Thomas L. Constable, in loc.).