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Docente: José Carlos Monteiro de CarvalhoDocente: José Carlos Monteiro de Carvalho Novembro 2007Novembro 2007
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRA
Docente: José Carlos Monteiro de CarvalhoDocente: José Carlos Monteiro de Carvalho Novembro 2007Novembro 2007
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRA
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO),
propõe-se a promover a identificação, a protecção e a preservação do património cultural e
natural de todo o mundo, considerado especialmente valioso para a humanidade. Este
objectivo está incorporado num tratado internacional denominado Convenção sobre a
protecção do património mundial cultural e natural, aprovada pela UNESCO em 1972.
O património cultural é composto por monumentos, grupos de edifícios ou sítios que
tenham valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antropológico.
Património natural significa as formações físicas, biológicas e geológicas excepcionais,
habitats de espécies animais e vegetais ameaçadas e áreas que tenham valor científico, de
conservação ou estético.
Docente: José Carlos Monteiro de CarvalhoDocente: José Carlos Monteiro de Carvalho Novembro 2007Novembro 2007
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRA
O Património: legado do passado ao futuro
O património é o legado que recebemos do passado, vivemos no presente e transmitimos às
futuras gerações. O nosso património cultural e natural é fonte insubstituível de vida e
inspiração, o nosso ponto de referência, a nossa identidade.
O que faz com que o conceito de Património Mundial seja excepcional, é sua aplicação
universal. Os sítios do Património Mundial pertencem a todos os povos do mundo,
independentemente do território em que estejam localizados.
Os países reconhecem que os sítios localizados no seu território nacional e inscritos na Lista
do Património Mundial, sem prejuízo da soberania ou da propriedade nacionais, constituem
um património universal "com cuja protecção, a comunidade internacional inteira tem o
dever de cooperar".
Todos os países possuem sítios de interesse local ou nacional que constituem verdadeiros
motivos de orgulho nacional e a Convenção estimula-os a identificar e proteger o seu
património, esteja ou não incluído na Lista do Património Mundial.
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A ConvençãoA Convenção
 Conteúdo da Convenção
A Convenção define as classes de sítios naturais ou culturais que podem ser considerados
para inscrição na Lista do Património Mundial e fixa o dever que compete aos Estados-
membros quanto à identificação de possíveis sítios. Define também o papel que lhes
corresponde na protecção e na preservação desses sítios. Ao assinar a Convenção, cada país
compromete-se a conservar não somente os bens do Património Mundial localizados no seu
território como também a proteger o próprio património nacional.
A Convenção explica também como se deverá utilizar o Fundo do Património Mundial, como
se deve administrá-lo e em que condições se pode prover assistência financeira
internacional.
Docente: José Carlos Monteiro de CarvalhoDocente: José Carlos Monteiro de Carvalho Novembro 2007Novembro 2007
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Como funciona a ConvençãoComo funciona a Convenção
A solicitação de inscrição de um sítio na Lista do Património Mundial deve partir dos
próprios Estados signatários.
A UNESCO não faz nenhuma recomendação para a inclusão na Lista. Essa solicitação deve
incluir um plano que detalhe como se administra e se protege o sítio.
Critérios de seleçãoCritérios de seleção
Para serem incluídos na Lista do Património Mundial, os sítios devem satisfazer alguns
critérios de seleção.
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Os bens culturais devem:
i.representar uma obra-prima do génio criativo humano, ou
ii. ser a manifestação de um intercãmbio considerável de valores humanos durante um
determinado período ou numa área cultural específica, no desenvolvimento da arquitetura,
das artes monumentais, de planeamento urbano ou de paisagismo, ou
iii. ser um testemunho único ou excepcional de uma tradição cultural ou de uma civilização
ainda viva ou que tenha desaparecido, ou
iv. ser um exemplo excepcional de um tipo de edifício ou de conjunto arquitetónico ou
tecnológico, ou de paisagem que ilustre uma ou várias etapas significativas da história da
humanidade, ou
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v. constituir um exemplo excepcional de habitat ou estabelecimento humano tradicional ou
do uso da terra, que seja representativo de uma cultura ou de culturas, especialmente as que
se tenham tornado vulneráveis por efeitos de mudanças irreversíveis, ou
vi. estar associados directamente ou tangivelmente a acontecimentos ou tradições vivas,
com idéias ou crenças, ou com obras artísticas ou literárias de significado universal
excepcional (O Comitê considera que este critério não deve justificar a inscrição na Lista,
salvo em circunstâncias excepcionais e na aplicação conjunta com outros critérios culturais
ou naturais)
É igualmente importante é o critério da autenticidade do sítio e a forma pela qual esteja
protegido e administrado
Docente: José Carlos Monteiro de CarvalhoDocente: José Carlos Monteiro de Carvalho Novembro 2007Novembro 2007
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRA
Os bens naturais devem:
i.ser exemplos excepcionais representativos dos diferentes períodos da história da Terra,
incluindo o registro da evolução, dos processos geológicos significativos em curso, do
desenvolvimento das formas terrestres ou de elementos geomórficos e fisiográficos
significativos, ou
ii. ser exemplos excepcionais que representem processos ecológicos e biológicos
significativos para a evolução e o desenvolvimento de ecossistemas terrestres, costeiros,
marítimos e de água doce e de comunidades de plantas e animais, ou
iii. conter fenómenos naturais extraordinários ou áreas de uma beleza natural e uma
importância estética excepcionais, ou
iv. conter os habitats naturais mais importantes e mais representativos para a conservação
in situ da diversidade biológica, incluindo aqueles que abrigam espécies ameaçadas que
possuam um valor universal excepcional do ponto de vista da ciência ou da conservação.
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Também são critérios importantes a proteção, a administração e a integridade do sítio.
Os sítios mistos têm, ao mesmo tempo, excepcional valor natural e cultural. Desde 1992,
interações significativas entre o homem e o meio natural têm sido reconhecidas como
paisagens culturais.
Proteção de sítios em perigoProteção de sítios em perigo
A conservação do Património Mundial é um processo contínuo. Incluir um sítio na Lista serve
de pouco se posteriormente o sítio se degrada ou se algum projecto de desenvolvimento
destrói as qualidades que inicialmente o tornaram apto a ser incluído na relação dos bens do
Património Mundial.
Na prática, os países tomam essa responsabilidade muito seriamente. Pessoas,
organizações não-governamentais e outros grupos comunicam ao Comitê do Património
Mundial possíveis perigos para os sítios. Se o alerta se justifica e o problema é
suficientemente grave, o sitio será incluído na Lista do Património Mundial em Perigo.
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História SucintaHistória Sucinta
Preservação do patrimônio cultural
O evento que suscitou especial preocupação internacional foi a decisão de construir a
grande represa da Assuan no Egito, com a qual se inundaria o vale em que se encontravam
os templos de Abu Simbel, um tesouro da antiga civilização egípcia. Em 1959, a UNESCO
decidiu lançar uma campanha internacional a partir de uma solicitação dos governos de
Egito e Sudão. Acelerou-se a pesquisa arqueológica nas áreas que seriam inundadas.
Sobretudo os templos de Abu Simbel e Filae foram então completamente desmontados,
transportados a um terreno a salvo da inundação e lá montados novamente.
O sucesso dessa campanha conduziu a outras campanhas de salvamento, tais como a de
Veneza, na Itália, a de Moenjodaro, no Paquistão e a de Borobodur, na Indonésia, para citar
apenas alguns exemplos.
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Em seguida a UNESCO iniciou, com a ajuda do Conselho Internacional de Monumentos e
Sítios (ICOMOS), a elaboração de um projeto de Convenção sobre a proteção do património
cultural.
Associando o património cultural e o património naturalAssociando o património cultural e o património natural
A ideia de combinar a conservação dos sítios culturais com a dos sítios naturais foi dos
Estados Unidos. Uma conferência na Casa Branca, em Washington, pediu em 1965 que se
criasse uma "Fundação do Património Mundial" que estimulasse a cooperação internacional
para proteger as "maravilhosas áreas naturais e paisagísticas do mundo e os sítios históricos
para o presente e para o futuro de toda a humanidade". Em 1968, a União Internacional para
a Conservação da Natureza e seus Recursos (IUCN) elaborou propostas similares para seus
membros, as quais foram apresentadas à Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente Humano organizada pelas Nações Unidas em Estocolmo, em 1972.
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Por último, todas as partes interessadas ficaram de acordo quanto à adopção de um único
texto. Assim, a Conferência Geral da UNESCO aprovou, em 16 de novembro de 1972, a
Convenção sobre a proteção do património mundial cultural e natural.
Considerando o património em seu duplo aspecto cultural e natural, a Convenção nos
lembra as formas pelas quais o homem interage com a natureza e, ao mesmo tempo, a
necessidade fundamental de preservar o equilíbrio entre ambos.

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  • 1. Docente: José Carlos Monteiro de CarvalhoDocente: José Carlos Monteiro de Carvalho Novembro 2007Novembro 2007 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRA
  • 2. Docente: José Carlos Monteiro de CarvalhoDocente: José Carlos Monteiro de Carvalho Novembro 2007Novembro 2007 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRA A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), propõe-se a promover a identificação, a protecção e a preservação do património cultural e natural de todo o mundo, considerado especialmente valioso para a humanidade. Este objectivo está incorporado num tratado internacional denominado Convenção sobre a protecção do património mundial cultural e natural, aprovada pela UNESCO em 1972. O património cultural é composto por monumentos, grupos de edifícios ou sítios que tenham valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antropológico. Património natural significa as formações físicas, biológicas e geológicas excepcionais, habitats de espécies animais e vegetais ameaçadas e áreas que tenham valor científico, de conservação ou estético.
  • 3. Docente: José Carlos Monteiro de CarvalhoDocente: José Carlos Monteiro de Carvalho Novembro 2007Novembro 2007 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRA O Património: legado do passado ao futuro O património é o legado que recebemos do passado, vivemos no presente e transmitimos às futuras gerações. O nosso património cultural e natural é fonte insubstituível de vida e inspiração, o nosso ponto de referência, a nossa identidade. O que faz com que o conceito de Património Mundial seja excepcional, é sua aplicação universal. Os sítios do Património Mundial pertencem a todos os povos do mundo, independentemente do território em que estejam localizados. Os países reconhecem que os sítios localizados no seu território nacional e inscritos na Lista do Património Mundial, sem prejuízo da soberania ou da propriedade nacionais, constituem um património universal "com cuja protecção, a comunidade internacional inteira tem o dever de cooperar". Todos os países possuem sítios de interesse local ou nacional que constituem verdadeiros motivos de orgulho nacional e a Convenção estimula-os a identificar e proteger o seu património, esteja ou não incluído na Lista do Património Mundial.
  • 4. Docente: José Carlos Monteiro de CarvalhoDocente: José Carlos Monteiro de Carvalho Novembro 2007Novembro 2007 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRA A ConvençãoA Convenção  Conteúdo da Convenção A Convenção define as classes de sítios naturais ou culturais que podem ser considerados para inscrição na Lista do Património Mundial e fixa o dever que compete aos Estados- membros quanto à identificação de possíveis sítios. Define também o papel que lhes corresponde na protecção e na preservação desses sítios. Ao assinar a Convenção, cada país compromete-se a conservar não somente os bens do Património Mundial localizados no seu território como também a proteger o próprio património nacional. A Convenção explica também como se deverá utilizar o Fundo do Património Mundial, como se deve administrá-lo e em que condições se pode prover assistência financeira internacional.
  • 5. Docente: José Carlos Monteiro de CarvalhoDocente: José Carlos Monteiro de Carvalho Novembro 2007Novembro 2007 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRA Como funciona a ConvençãoComo funciona a Convenção A solicitação de inscrição de um sítio na Lista do Património Mundial deve partir dos próprios Estados signatários. A UNESCO não faz nenhuma recomendação para a inclusão na Lista. Essa solicitação deve incluir um plano que detalhe como se administra e se protege o sítio. Critérios de seleçãoCritérios de seleção Para serem incluídos na Lista do Património Mundial, os sítios devem satisfazer alguns critérios de seleção.
  • 6. Docente: José Carlos Monteiro de CarvalhoDocente: José Carlos Monteiro de Carvalho Novembro 2007Novembro 2007 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRA Os bens culturais devem: i.representar uma obra-prima do génio criativo humano, ou ii. ser a manifestação de um intercãmbio considerável de valores humanos durante um determinado período ou numa área cultural específica, no desenvolvimento da arquitetura, das artes monumentais, de planeamento urbano ou de paisagismo, ou iii. ser um testemunho único ou excepcional de uma tradição cultural ou de uma civilização ainda viva ou que tenha desaparecido, ou iv. ser um exemplo excepcional de um tipo de edifício ou de conjunto arquitetónico ou tecnológico, ou de paisagem que ilustre uma ou várias etapas significativas da história da humanidade, ou
  • 7. Docente: José Carlos Monteiro de CarvalhoDocente: José Carlos Monteiro de Carvalho Novembro 2007Novembro 2007 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRA v. constituir um exemplo excepcional de habitat ou estabelecimento humano tradicional ou do uso da terra, que seja representativo de uma cultura ou de culturas, especialmente as que se tenham tornado vulneráveis por efeitos de mudanças irreversíveis, ou vi. estar associados directamente ou tangivelmente a acontecimentos ou tradições vivas, com idéias ou crenças, ou com obras artísticas ou literárias de significado universal excepcional (O Comitê considera que este critério não deve justificar a inscrição na Lista, salvo em circunstâncias excepcionais e na aplicação conjunta com outros critérios culturais ou naturais) É igualmente importante é o critério da autenticidade do sítio e a forma pela qual esteja protegido e administrado
  • 8. Docente: José Carlos Monteiro de CarvalhoDocente: José Carlos Monteiro de Carvalho Novembro 2007Novembro 2007 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRA Os bens naturais devem: i.ser exemplos excepcionais representativos dos diferentes períodos da história da Terra, incluindo o registro da evolução, dos processos geológicos significativos em curso, do desenvolvimento das formas terrestres ou de elementos geomórficos e fisiográficos significativos, ou ii. ser exemplos excepcionais que representem processos ecológicos e biológicos significativos para a evolução e o desenvolvimento de ecossistemas terrestres, costeiros, marítimos e de água doce e de comunidades de plantas e animais, ou iii. conter fenómenos naturais extraordinários ou áreas de uma beleza natural e uma importância estética excepcionais, ou iv. conter os habitats naturais mais importantes e mais representativos para a conservação in situ da diversidade biológica, incluindo aqueles que abrigam espécies ameaçadas que possuam um valor universal excepcional do ponto de vista da ciência ou da conservação.
  • 9. Docente: José Carlos Monteiro de CarvalhoDocente: José Carlos Monteiro de Carvalho Novembro 2007Novembro 2007 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRA Também são critérios importantes a proteção, a administração e a integridade do sítio. Os sítios mistos têm, ao mesmo tempo, excepcional valor natural e cultural. Desde 1992, interações significativas entre o homem e o meio natural têm sido reconhecidas como paisagens culturais. Proteção de sítios em perigoProteção de sítios em perigo A conservação do Património Mundial é um processo contínuo. Incluir um sítio na Lista serve de pouco se posteriormente o sítio se degrada ou se algum projecto de desenvolvimento destrói as qualidades que inicialmente o tornaram apto a ser incluído na relação dos bens do Património Mundial. Na prática, os países tomam essa responsabilidade muito seriamente. Pessoas, organizações não-governamentais e outros grupos comunicam ao Comitê do Património Mundial possíveis perigos para os sítios. Se o alerta se justifica e o problema é suficientemente grave, o sitio será incluído na Lista do Património Mundial em Perigo.
  • 10. Docente: José Carlos Monteiro de CarvalhoDocente: José Carlos Monteiro de Carvalho Novembro 2007Novembro 2007 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRA História SucintaHistória Sucinta Preservação do patrimônio cultural O evento que suscitou especial preocupação internacional foi a decisão de construir a grande represa da Assuan no Egito, com a qual se inundaria o vale em que se encontravam os templos de Abu Simbel, um tesouro da antiga civilização egípcia. Em 1959, a UNESCO decidiu lançar uma campanha internacional a partir de uma solicitação dos governos de Egito e Sudão. Acelerou-se a pesquisa arqueológica nas áreas que seriam inundadas. Sobretudo os templos de Abu Simbel e Filae foram então completamente desmontados, transportados a um terreno a salvo da inundação e lá montados novamente. O sucesso dessa campanha conduziu a outras campanhas de salvamento, tais como a de Veneza, na Itália, a de Moenjodaro, no Paquistão e a de Borobodur, na Indonésia, para citar apenas alguns exemplos.
  • 11. Docente: José Carlos Monteiro de CarvalhoDocente: José Carlos Monteiro de Carvalho Novembro 2007Novembro 2007 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRA Em seguida a UNESCO iniciou, com a ajuda do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), a elaboração de um projeto de Convenção sobre a proteção do património cultural. Associando o património cultural e o património naturalAssociando o património cultural e o património natural A ideia de combinar a conservação dos sítios culturais com a dos sítios naturais foi dos Estados Unidos. Uma conferência na Casa Branca, em Washington, pediu em 1965 que se criasse uma "Fundação do Património Mundial" que estimulasse a cooperação internacional para proteger as "maravilhosas áreas naturais e paisagísticas do mundo e os sítios históricos para o presente e para o futuro de toda a humanidade". Em 1968, a União Internacional para a Conservação da Natureza e seus Recursos (IUCN) elaborou propostas similares para seus membros, as quais foram apresentadas à Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano organizada pelas Nações Unidas em Estocolmo, em 1972.
  • 12. Docente: José Carlos Monteiro de CarvalhoDocente: José Carlos Monteiro de Carvalho Novembro 2007Novembro 2007 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE CONDUÇÃO DE OBRA Por último, todas as partes interessadas ficaram de acordo quanto à adopção de um único texto. Assim, a Conferência Geral da UNESCO aprovou, em 16 de novembro de 1972, a Convenção sobre a proteção do património mundial cultural e natural. Considerando o património em seu duplo aspecto cultural e natural, a Convenção nos lembra as formas pelas quais o homem interage com a natureza e, ao mesmo tempo, a necessidade fundamental de preservar o equilíbrio entre ambos.