6. LLiissttaa ddee ddooeennççaass
rreellaacciioonnaaddaass aaoo ttrraabbaallhhoo ((**))
Parte I – Relação de agentes ou fatores de risco de
natureza ocupacional com as respectivas doenças
que podem estar com eles relacionadas
Parte II – Relação das doenças relacionadas com o
trabalho
– Grupo I -Doenças infecciosas e parasitárias
– Grupo II - Neoplasias (tumores)
– Grupo X - Doenças do sistema respiratório
(*) Portaria nº 1339/GM, de 18 de novembro de 1999
9. GGaasseess ee vvaappoorreess
Efeito Exemplos
Irritante NH3
NO2
Asfixiante
pulmonar
CO2
CH4
Asfixiante extra-pulmonar
CO
HCN
10. PPnneeuummoonniittee qquuíímmiiccaa
((aassppiirraaççããoo ddee ddeerriivvaaddoo ddee ppeettrróólleeoo))
ACS, 33a, M, mecânico,
residente em Fortaleza
Internado HM, em out/2000
Dispnéia e dor torácica um
dia após aspiração de óleo
diesel
Fumante 15 anos-maço
Febre e leucocitose
(L: 11700/mm3 com 20%
GT) nos dias seguintes
Gasometria arterial normal
BF: processo inflamatório
agudo
11. AAggrroottóóxxiiccooss
wwwwww..aannvviissaa..ggoovv..bbrr
Usos: herbicida, fungicida, inseticida,
nematicida, rodenticida etc
Vias de absorção: oral, cutânea, respiratória
Aspectos toxicológicos
Sintomas e sinais
Tratamento O Brasil é o terceiro mercado
consumidor do mundo em agro-tóxicos.
OMS>FAO
13. AAggrroottóóxxiiccooss -- ggrruuppooss
Clorados orgânicos
Fosforados orgânicos
e carbamatos (*)
Piretrinas e piretróides
Brometo de metila
Fosfinas
Sais de cobre
Glifosato
Dipiridílicos (*)(*)
Outros
(*) Inibidores da colinesterase
síndrome colinérgica
(sialorréia, broncorréia,
broncospasmo etc) / trata-mento:
sulfato de atropina +
contrathion (apenas para
fosforados) / não usar
morfina e aminofilina
(*)(*) Paraquat (herbicida):
após ingestão acumula-se
nos tecidos pulmonares e
provoca fibrose progressiva
e alveolite obliterante /
tratamento: Terra de Füller e
oxigenioterapia
14. AAssmmaa ooccuuppaacciioonnaall
DDeeffiinniiççããoo
É a obstrução variável das vias aéreas inferi-ores
induzidas por agentes inaláveis, na for-ma
de gases, vapores ou fumos, presentes em
ambiente de trabalho.
Apresenta causas imunológicas (produtos de
origem animal e vegetal, metais, isocianatos
etc) e não imunológicas (substâncias irritan-tes)
ASMA AGRAVADA POR FATOR OCUPACIONAL X ASMA OCUPACIONAL
15. AAssmmaa ooccuuppaacciioonnaall
DDiiaaggnnóóssttiiccoo
História clínica compatível
Presença de agente conhecidamento causador
de AO em ambiente de trabalho
Testes de função pulmonar
– Espirometria
– Broncoprovocação
– inespecífica
– específica
– Pico de fluxo expiratório
16. BBiissssiinnoossee
A bissinose pode ser caracterizada como uma doença com
efeitos pulmonares agudos e crônicos causados pela inalação de
fibras vegetais (algodão, linho, cânhamo, juta e sisal). Manifesta-se
pela sensação de aperto no tórax e dificuldade para respirar
que, geralmente, ocorre logo nos primeiros turnos de trabalho,
após o final de semana, volta de férias ou no retorno de afasta-mentos.
Estes sintomas têm inicio gradual após algumas horas de
exposição e podem revelar distúrbio ventilatório tipo obstrutivo,
reversível, que após anos de exposição poderá evoluir para obs-trução
fixa.
17. PPnneeuummoonniitteess ddee hhiippeerrsseennssiibbiilliiddaaddee ((PPHH))
Grupo de doenças pulmonares resultantes da sensibilização
por exposições inalatórias a antígenos bacterianos,
fúngicos, proteínas de alto peso molecular e haptenos
inorgânicos
Alguns exemplos: Feno, palha e cereais
mofados
Pulmão do fazendeiro
Cana mofada Bagaçose
Pó de madeira
Penas e excrementos
de aves
Pulmão dos criadores
de aves
Isocianatos
18. PPnneeuummooccoonniioossee
Termo criado por Zenker, em 1866,
para designar um grupo de doenças
crônicas do parênquima pulmonar que
se originam da exposição a poeiras
fibrosantes. Em 1971, este termo foi
redefinido como sendo o acúmulo de
poeiras nos pulmões + a reação tecidual
à sua presença.
19. PPnneeuummooccoonniioosseess
PPrriinncciippaaiiss ttiippooss
NÃO FIBROGÊNICAS
– Siderose
– Estanose
– Baritose
FIBROGÊNICAS
– Silicose
– Asbestose
– Pneumoconiose dos Trabalhadores de Carvão
– Beriliose
– Pneumoconiose por Poeiras Mistas
– Pneumoconiose por Metais Duros
20. PPNNEEUUMMOOCCOONNIIOOSSEE DDIIAATTOOMMÍÍTTIICCAA
++ DDPPOOCC
•BM, masculino, 56, trabalho com
terra diatomácea (20 anos). P.
62.358
•Doente há 5 anos: dispnéia
(aliviada com BD), tosse produtiva
•Fumante 20 cigarros/dia x 42
anos
•AP: roncos e sibilos
•BF: bronquite crônica. LB: NDN
•Espiro: padrão obstrutivo em grau
moderado
21. AAggeennttee ffííssiiccoo
CCâânncceerr ddee ppuullmmããoo ooccuuppaacciioonnaall
Em 1879, Hurting e Hesse descreveram mortes
de mineiros de Schneeberg e Joachimstahl, regiões
de mineração da Europa central, por câncer de pul-mão.
A explicação definitiva sobre a origem desta
doença em mineiros somente aconteceu em 1920,
quando se estabeleceu a ligação entre câncer pul-monar
e radiação ionizante (radônio), que existe em
concentrações importantes em minas de urânio e
outras minas.
22. LLiissttaa ddaa IIAARRCC
wwwwww..iiaarrcc..ffrr
Grupo 1: carcinógenos
reconhecidos
Grupo 2A: carcinógenos
prováveis
Grupo 2B: carcinógenos
possíveis
Grupo 3: não classificados
Grupo 4: provavelmente
não carcinógenos
Grupo 1: com 87 agentes,
atualizada em 05/04/2000
Exemplos:
– Asbestos
– Berílio
– Cádmio
– Crômio
– Madeira (pó)
– Níquel
– Sílica livre
– Radônio
24. TTuubbeerrccuulloossee eemm pprrooffiissssiioonnaaiiss ddee ssaaúúddee
Segundo recomendações da CNPS – com o
objetivo de conferir maior proteção aos profis-sionais
da área de saúde que exercem atividades
em hospitais e instituições onde haja permanên-cia
de pacientes com TB ou AIDS, freqüente-mente
expostos, portanto, à infecção - devem se
vacinar com BCG todos os não reatores e reato-res
fracos ao PPD, incluídos os novos profissio-nais
admitidos nos mencionados serviços.
Rosemberg J – Vacinação BCG. Fortaleza, Secretaria da Saúde
do Estado do Ceará, 2001
25. HHiissttooppllaassmmoossee ppuullmmoonnaarr
14 microepidemias descritas no
Brasil que se originaram em visitas
a cavernas, minas abandonadas,
bueiros, limpeza de forro de casa e
de galinheiros
27. CCoocccciiddiiooiiddoommiiccoossee ppuullmmoonnaarr
eemm ccaaççaaddoorreess ddee ttaattuuss
Município Autores e ano Nº de casos
Oeiras - PI Wanke et al, 1978 3
Aiuaba - CE Silva et al, 1997 4
Boa Viagem - CE Costa et al, 2001(*) 1
(*) J Pneumol 2001;27(5): 275-278
28.
29.
30. d Poluição doo aarr eemm aammbbiieenntteess ffeecchhaaddooss
((iinnddoooorr aaiirr ppoolllluuttiioonn))
Agentes
– Produtos da combustão (cigarros, fogões, lareiras, carros)
– Compostos orgânicos voláteis e formaldeído
– Fibras
– Microbiológicos
– Insetos (alérgenos)
– Radônio
Classificação dos efeitos adversos
– Respostas sintomáticas
– Exacerbações de doenças preexistentes
– Doenças (PH, asma, intoxicação pelo CO, infecções
respiratórias)
31. SSíínnddrroommee ddoo eeddiiffíícciioo ddooeennttee ((SSEEDD))
A maioria dos casos da SED
tem sido documentada em
prédios recentemente
construídos ou remodelados,
com sistema de ar
condicionado central e
janelas que não são abertas,
para maior eficiência em
relação ao consumo de
energia.
Os sintomas se relacionam com a quantidade de tempo no ambiente
de trabalho e recorrem quando se retorna a este ambiente.