SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
HT – Riscos QuímicosHT – Riscos Químicos
TEmA:TEmA:
“AgEnTEs sEnsibilizAdoREs dA pElE”
GRUPO:
oLurdes
oMarcos
oCarla
A Pele
 É o maior órgão do corpo humanoÉ o maior órgão do corpo humano
 Envolve o corpo determinando o seu limite com o
meio externo.
 Corresponde a 16% do peso corporal
 Exerce diversas funções, como: regulação térmica,
defesa orgânica, controle do fluxo sanguíneo,
protecção contra diversos agentes do meio ambiente
e funções sensoriais (calor, frio, pressão, dor e tacto).
 A pele é um órgão vital e, sem ela, a sobrevivência
seria impossível.
 É formada por três camadas: epiderme, derme e
hipoderme, da mais externa para a mais profunda,
respectivamente.
A Constituição da Pele
INTRODUÇÃO
 Estima-se que as doenças da pele de origemEstima-se que as doenças da pele de origem
profissional custem à União Europeiaprofissional custem à União Europeia
€ 600 milhões/ano
3 milhões de dias de trabalho perdidos
 São afectados praticamente todos os sectores daSão afectados praticamente todos os sectores da
Indústria e ComércioIndústria e Comércio
 Muitos trabalhadores são obrigados a mudar deMuitos trabalhadores são obrigados a mudar de
empregoemprego
Alergias
 É uma resposta exagerada do sistema imunológico a
uma substância estranha ao organismo, é uma
hipersensibilidade imunológica a um estímulo externo
específico.
 Os portadores de alergias são chamados de “atópicos”.
 A imunoglobulina é uma proteína que exerce importante
papel no corpo humano.
 É ela que vai dar início a um complexo sistema de
defesa contra infecções e ataques de vírus e bactérias.
 A imunoglobulina tem função de mensageira. É libertada
na circulação sanguínea, percorre o organismo e ao
deparar-se com o agente agressor para o qual foi
concebida, fixa-se nele e promove a liberação de
histamina (é um importante mediador das respostas
alérgicas na pele, no nariz e nos olhos), que é a
responsável pelos sintomas.
SintomatologiaSintomatologia
 O alérgico pode apresentar um ou vários, dos sinais
abaixo designados:
 Espirros consecutivos
 Nariz obstruído, com respiração pela boca.
 Coriza (secreção nasal aquosa e fluida)
 Tosse repetitiva
 Prurido (coceira) nos olhos, nariz, garganta e em
qualquer parte do corpo.
 Lacrimação dos olhos
 Erupções cutâneas
 Urticárias
 Edema (inchaço) nos lábios ou nas pálpebras
 Conjuntivite, faringite, sinusite e otite alérgicas.
 Marcas nas pálpebras
 Dispneia (falta de ar)
Agentes SensibilizadoresAgentes Sensibilizadores
 São denominados por alergénios
(Substância que pode provocar uma
reacção alérgica) e no campo laboral,
podem classificar-se em dois tipos
essenciais:
1. Produtos químicos (desenvolve-se
normalmente de forma gradual)
2. Proteínas contidas nos materiais naturais
(podem ocorrer muito rapidamente.
Como se desenvolvem?Como se desenvolvem?
 Em alguns casos por inalação ou ingestão dos
alergénios
 Por contacto da pele com produtos químicos ou
outras substâncias alergénicas
 Reacções fotoalérgicas (substâncias perigosas
provenientes de algumas plantas ou
medicamentos, combinadas com a exposição
solar
 O seu desenvolvimento vai depender: da
dosagem ou concentração da substância; da
duração ou frequência do contacto com a
mesma.
ECZEMAECZEMA
((reacção inflamatória que ocorre devido ao contacto da pele com um agente irritante
ou que cause alergia )
 O eczema por irritante primário
ocorre pela acção directa da
substância sobre a pele, que a
danifica e desencadeia a reacção.
Pode ser:
 Agudo: quando a substância
causadora tem concentração alta
e a resposta é imediata à
exposição.
 Crónico: quando a pele é
exposta repetidamente a
substâncias irritantes de baixa
concentração, provocando um
dano cumulativo.
 O eczema alérgico ocorre quando
uma substância alergénica entra em
contacto com a pele e, ligando-se a
proteínas da própria pele, passa a
ser reconhecida como estranha ao
organismo, que desencadeia uma
resposta imunológica para combatê-
la.
Envelhecimento cutâneoEnvelhecimento cutâneo
(o efeito da exposição diária da pele ao sol)
 O motivo de tal
transformação são as
alterações decorrentes do
envelhecimento intrínseco
e extrínseco da pele
Intrínseco - quando é
decorrente do desgaste
natural do organismo
Extrínseco - quando
decorre do efeito da
radiação ultravioleta do
sol sobre a pele durante
toda a vida
ImpétigoImpétigo
(Infecção bacteriana da pele, causada pelos germes
estafilococos e estreptococos)
 A doença caracteriza-se
pelo surgimento de
vesículas e bolhas com
pus que rapidamente se
rompem (muitas vezes
as bolhas nem são
vistas) deixando áreas
rosadas cobertas por
crostas espessas de
aspecto semelhante ao
mel.
 Podem ser várias
pequenas lesões
disseminadas ou poucas
que vão aumentando
progressivamente de
tamanho
Exemplos de alergéniosExemplos de alergénios
 QUÍMICOSQUÍMICOS ::
 ArsénioArsénio (Metalurgia de minérios, fabricação,
preparação e emprego de tintas, lacas, insecticidas,
parasiticidas e raticidas, etc.)
 BenzenoBenzeno (instalações petroquímicas; indústria
química ou de laboratório; produção de cola sintética;
produção de tintas; impressores (especialmente na
fotogravura);
 AmiantoAmianto ((extracção de rochas amiantíferas,
perfuração, corte, desmonte, trituração, peneiramento
e manipulação; despejos do material proveniente da
extracção, trituração; mistura, cardagem, fiação e
tecelagem de amianto)
 FlúorFlúor (siderurgia; fabricação de ladrilhos, telhas,
cerâmica, cimento, vidro, esmalte, fibra de vidro,
fertilizantes ;produção de gasolina (como catalisador);
soldagem eléctrica; calefacção de superfícies; sistema
de combustível para foguetes
 CrómioCrómio (construção civil - pessoas expostas à
preparação de cimento fresco)
PREVENÇÃOPREVENÇÃO
 Avaliar as profissões de risco
 Eliminar ou substituir as substâncias perigosas
 Reduzir a exposição:
Instalar dispositivos de protecção colectiva
(ventilação por extracção localizada, protecções,
divisórias anti-salpicos, etc.)
 Fornecer EPI’s (luvas, vestuário, máscaras, etc..)
Elaborar plano de protecção da pele
Fornecer instalações de lavagem adequadas
Boa gestão e higiene pessoal
 Monitorizar as ocorrências
 Informar, consultar e formar os trabalhadores
Informações adicionaisInformações adicionais
 Decreto-Lei nº 164/2001 de 23 de
Maio (aplica-se a estabelecimentos onde
estejam presentes substâncias perigosas)
 Portaria nº 193/2002 de 4 de Março
(estabelece os códigos e modelos de
relatórios de informação de acidentes
graves)
 Decreto-Lei nº 290/2001 de 16 de
Novembro (Anexo – agentes químicos
sujeitos a valores limite de exposição
profissional)

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Riscos químicos na pele

TREINAMENTO DE NR 06 – PROTEÇÃO DA PELE.pptx
TREINAMENTO DE NR 06 – PROTEÇÃO DA PELE.pptxTREINAMENTO DE NR 06 – PROTEÇÃO DA PELE.pptx
TREINAMENTO DE NR 06 – PROTEÇÃO DA PELE.pptxAdemir67
 
Eczema.PatologiasDermatologia.Resumida..ppt
Eczema.PatologiasDermatologia.Resumida..pptEczema.PatologiasDermatologia.Resumida..ppt
Eczema.PatologiasDermatologia.Resumida..pptAlberto205764
 
Eczema.Medicina.Geral.Nivel.Superior (1).ppt
Eczema.Medicina.Geral.Nivel.Superior (1).pptEczema.Medicina.Geral.Nivel.Superior (1).ppt
Eczema.Medicina.Geral.Nivel.Superior (1).pptAlberto205764
 
O efeito dos riscos químicos ao trabalhador
O efeito dos riscos químicos ao trabalhadorO efeito dos riscos químicos ao trabalhador
O efeito dos riscos químicos ao trabalhadorPriscila Freitas
 
podology 122539a30a568ad146e2bee017c45db8b26bfd4655f9edde01e56e14c68842ef5935...
podology 122539a30a568ad146e2bee017c45db8b26bfd4655f9edde01e56e14c68842ef5935...podology 122539a30a568ad146e2bee017c45db8b26bfd4655f9edde01e56e14c68842ef5935...
podology 122539a30a568ad146e2bee017c45db8b26bfd4655f9edde01e56e14c68842ef5935...CleitonPacificodosSa
 
Dermatite de contato
Dermatite de contatoDermatite de contato
Dermatite de contatoRenan Ribeiro
 
Bombeiro formação
Bombeiro formaçãoBombeiro formação
Bombeiro formaçãoebividsegura
 
Aula micologia basica.pdf
Aula micologia basica.pdfAula micologia basica.pdf
Aula micologia basica.pdfAllefAquino1
 
Aula micologia basica slide.pptx
Aula micologia basica slide.pptxAula micologia basica slide.pptx
Aula micologia basica slide.pptxAllefAquino1
 
TERAPEUTICA DOS ANTIFUNGICOS VETERINARIA.pptx
TERAPEUTICA DOS ANTIFUNGICOS VETERINARIA.pptxTERAPEUTICA DOS ANTIFUNGICOS VETERINARIA.pptx
TERAPEUTICA DOS ANTIFUNGICOS VETERINARIA.pptxBRENDACARLALUQUETTI
 
AULA DOENÇAS DE PELE (2).pdf
AULA DOENÇAS DE PELE (2).pdfAULA DOENÇAS DE PELE (2).pdf
AULA DOENÇAS DE PELE (2).pdfcalielbigc
 
Doenças+o..
Doenças+o..Doenças+o..
Doenças+o..sitowad
 
micologia Profa. Ana Cristina.pptx
micologia Profa. Ana Cristina.pptxmicologia Profa. Ana Cristina.pptx
micologia Profa. Ana Cristina.pptxAnaCristinaDantas6
 
micologia Profa. Ana Cristina.pptx
micologia Profa. Ana Cristina.pptxmicologia Profa. Ana Cristina.pptx
micologia Profa. Ana Cristina.pptxAnaCristinaDantas6
 

Semelhante a Riscos químicos na pele (20)

TREINAMENTO DE NR 06 – PROTEÇÃO DA PELE.pptx
TREINAMENTO DE NR 06 – PROTEÇÃO DA PELE.pptxTREINAMENTO DE NR 06 – PROTEÇÃO DA PELE.pptx
TREINAMENTO DE NR 06 – PROTEÇÃO DA PELE.pptx
 
Eczema.PatologiasDermatologia.Resumida..ppt
Eczema.PatologiasDermatologia.Resumida..pptEczema.PatologiasDermatologia.Resumida..ppt
Eczema.PatologiasDermatologia.Resumida..ppt
 
Eczema.Medicina.Geral.Nivel.Superior (1).ppt
Eczema.Medicina.Geral.Nivel.Superior (1).pptEczema.Medicina.Geral.Nivel.Superior (1).ppt
Eczema.Medicina.Geral.Nivel.Superior (1).ppt
 
Dermatoses Ocupacionais
Dermatoses OcupacionaisDermatoses Ocupacionais
Dermatoses Ocupacionais
 
O efeito dos riscos químicos ao trabalhador
O efeito dos riscos químicos ao trabalhadorO efeito dos riscos químicos ao trabalhador
O efeito dos riscos químicos ao trabalhador
 
Anatomia - sistema tegumentar
Anatomia -  sistema tegumentarAnatomia -  sistema tegumentar
Anatomia - sistema tegumentar
 
podology 122539a30a568ad146e2bee017c45db8b26bfd4655f9edde01e56e14c68842ef5935...
podology 122539a30a568ad146e2bee017c45db8b26bfd4655f9edde01e56e14c68842ef5935...podology 122539a30a568ad146e2bee017c45db8b26bfd4655f9edde01e56e14c68842ef5935...
podology 122539a30a568ad146e2bee017c45db8b26bfd4655f9edde01e56e14c68842ef5935...
 
Dermatite de contato
Dermatite de contatoDermatite de contato
Dermatite de contato
 
Bombeiro formação
Bombeiro formaçãoBombeiro formação
Bombeiro formação
 
Fungos e doenças relacionadas
Fungos e doenças relacionadas Fungos e doenças relacionadas
Fungos e doenças relacionadas
 
St 03
St 03St 03
St 03
 
Aula micologia basica.pdf
Aula micologia basica.pdfAula micologia basica.pdf
Aula micologia basica.pdf
 
Aula micologia basica slide.pptx
Aula micologia basica slide.pptxAula micologia basica slide.pptx
Aula micologia basica slide.pptx
 
TERAPEUTICA DOS ANTIFUNGICOS VETERINARIA.pptx
TERAPEUTICA DOS ANTIFUNGICOS VETERINARIA.pptxTERAPEUTICA DOS ANTIFUNGICOS VETERINARIA.pptx
TERAPEUTICA DOS ANTIFUNGICOS VETERINARIA.pptx
 
AULA DOENÇAS DE PELE (2).pdf
AULA DOENÇAS DE PELE (2).pdfAULA DOENÇAS DE PELE (2).pdf
AULA DOENÇAS DE PELE (2).pdf
 
Dermatites eczematosas.pdf
Dermatites eczematosas.pdfDermatites eczematosas.pdf
Dermatites eczematosas.pdf
 
Doenças+o..
Doenças+o..Doenças+o..
Doenças+o..
 
Aula 8 sst edif
Aula 8 sst edifAula 8 sst edif
Aula 8 sst edif
 
micologia Profa. Ana Cristina.pptx
micologia Profa. Ana Cristina.pptxmicologia Profa. Ana Cristina.pptx
micologia Profa. Ana Cristina.pptx
 
micologia Profa. Ana Cristina.pptx
micologia Profa. Ana Cristina.pptxmicologia Profa. Ana Cristina.pptx
micologia Profa. Ana Cristina.pptx
 

Mais de Pelo Siro

Mais de Pelo Siro (20)

1195593414 substancias quimicas
1195593414 substancias quimicas1195593414 substancias quimicas
1195593414 substancias quimicas
 
11955889 121.derrames 1
11955889 121.derrames 111955889 121.derrames 1
11955889 121.derrames 1
 
1196259117 primeiros socorros
1196259117 primeiros socorros1196259117 primeiros socorros
1196259117 primeiros socorros
 
1199995673 riscos profissionais
1199995673 riscos profissionais1199995673 riscos profissionais
1199995673 riscos profissionais
 
119625756 motsser2
119625756 motsser2119625756 motsser2
119625756 motsser2
 
119999888 revisoes
119999888 revisoes119999888 revisoes
119999888 revisoes
 
119558341 123.avaliacao de_riscos
119558341 123.avaliacao de_riscos119558341 123.avaliacao de_riscos
119558341 123.avaliacao de_riscos
 
2146
21462146
2146
 
2079
20792079
2079
 
2080
20802080
2080
 
2064
20642064
2064
 
2061
20612061
2061
 
2060
20602060
2060
 
2032
20322032
2032
 
2031
20312031
2031
 
2019
20192019
2019
 
2018
20182018
2018
 
2017
20172017
2017
 
2015
20152015
2015
 
2014
20142014
2014
 

Riscos químicos na pele

  • 1. HT – Riscos QuímicosHT – Riscos Químicos TEmA:TEmA: “AgEnTEs sEnsibilizAdoREs dA pElE” GRUPO: oLurdes oMarcos oCarla
  • 2. A Pele  É o maior órgão do corpo humanoÉ o maior órgão do corpo humano  Envolve o corpo determinando o seu limite com o meio externo.  Corresponde a 16% do peso corporal  Exerce diversas funções, como: regulação térmica, defesa orgânica, controle do fluxo sanguíneo, protecção contra diversos agentes do meio ambiente e funções sensoriais (calor, frio, pressão, dor e tacto).  A pele é um órgão vital e, sem ela, a sobrevivência seria impossível.  É formada por três camadas: epiderme, derme e hipoderme, da mais externa para a mais profunda, respectivamente.
  • 4. INTRODUÇÃO  Estima-se que as doenças da pele de origemEstima-se que as doenças da pele de origem profissional custem à União Europeiaprofissional custem à União Europeia € 600 milhões/ano 3 milhões de dias de trabalho perdidos  São afectados praticamente todos os sectores daSão afectados praticamente todos os sectores da Indústria e ComércioIndústria e Comércio  Muitos trabalhadores são obrigados a mudar deMuitos trabalhadores são obrigados a mudar de empregoemprego
  • 5. Alergias  É uma resposta exagerada do sistema imunológico a uma substância estranha ao organismo, é uma hipersensibilidade imunológica a um estímulo externo específico.  Os portadores de alergias são chamados de “atópicos”.  A imunoglobulina é uma proteína que exerce importante papel no corpo humano.  É ela que vai dar início a um complexo sistema de defesa contra infecções e ataques de vírus e bactérias.  A imunoglobulina tem função de mensageira. É libertada na circulação sanguínea, percorre o organismo e ao deparar-se com o agente agressor para o qual foi concebida, fixa-se nele e promove a liberação de histamina (é um importante mediador das respostas alérgicas na pele, no nariz e nos olhos), que é a responsável pelos sintomas.
  • 6. SintomatologiaSintomatologia  O alérgico pode apresentar um ou vários, dos sinais abaixo designados:  Espirros consecutivos  Nariz obstruído, com respiração pela boca.  Coriza (secreção nasal aquosa e fluida)  Tosse repetitiva  Prurido (coceira) nos olhos, nariz, garganta e em qualquer parte do corpo.  Lacrimação dos olhos  Erupções cutâneas  Urticárias  Edema (inchaço) nos lábios ou nas pálpebras  Conjuntivite, faringite, sinusite e otite alérgicas.  Marcas nas pálpebras  Dispneia (falta de ar)
  • 7. Agentes SensibilizadoresAgentes Sensibilizadores  São denominados por alergénios (Substância que pode provocar uma reacção alérgica) e no campo laboral, podem classificar-se em dois tipos essenciais: 1. Produtos químicos (desenvolve-se normalmente de forma gradual) 2. Proteínas contidas nos materiais naturais (podem ocorrer muito rapidamente.
  • 8. Como se desenvolvem?Como se desenvolvem?  Em alguns casos por inalação ou ingestão dos alergénios  Por contacto da pele com produtos químicos ou outras substâncias alergénicas  Reacções fotoalérgicas (substâncias perigosas provenientes de algumas plantas ou medicamentos, combinadas com a exposição solar  O seu desenvolvimento vai depender: da dosagem ou concentração da substância; da duração ou frequência do contacto com a mesma.
  • 9. ECZEMAECZEMA ((reacção inflamatória que ocorre devido ao contacto da pele com um agente irritante ou que cause alergia )  O eczema por irritante primário ocorre pela acção directa da substância sobre a pele, que a danifica e desencadeia a reacção. Pode ser:  Agudo: quando a substância causadora tem concentração alta e a resposta é imediata à exposição.  Crónico: quando a pele é exposta repetidamente a substâncias irritantes de baixa concentração, provocando um dano cumulativo.  O eczema alérgico ocorre quando uma substância alergénica entra em contacto com a pele e, ligando-se a proteínas da própria pele, passa a ser reconhecida como estranha ao organismo, que desencadeia uma resposta imunológica para combatê- la.
  • 10. Envelhecimento cutâneoEnvelhecimento cutâneo (o efeito da exposição diária da pele ao sol)  O motivo de tal transformação são as alterações decorrentes do envelhecimento intrínseco e extrínseco da pele Intrínseco - quando é decorrente do desgaste natural do organismo Extrínseco - quando decorre do efeito da radiação ultravioleta do sol sobre a pele durante toda a vida
  • 11. ImpétigoImpétigo (Infecção bacteriana da pele, causada pelos germes estafilococos e estreptococos)  A doença caracteriza-se pelo surgimento de vesículas e bolhas com pus que rapidamente se rompem (muitas vezes as bolhas nem são vistas) deixando áreas rosadas cobertas por crostas espessas de aspecto semelhante ao mel.  Podem ser várias pequenas lesões disseminadas ou poucas que vão aumentando progressivamente de tamanho
  • 12. Exemplos de alergéniosExemplos de alergénios  QUÍMICOSQUÍMICOS ::  ArsénioArsénio (Metalurgia de minérios, fabricação, preparação e emprego de tintas, lacas, insecticidas, parasiticidas e raticidas, etc.)  BenzenoBenzeno (instalações petroquímicas; indústria química ou de laboratório; produção de cola sintética; produção de tintas; impressores (especialmente na fotogravura);  AmiantoAmianto ((extracção de rochas amiantíferas, perfuração, corte, desmonte, trituração, peneiramento e manipulação; despejos do material proveniente da extracção, trituração; mistura, cardagem, fiação e tecelagem de amianto)  FlúorFlúor (siderurgia; fabricação de ladrilhos, telhas, cerâmica, cimento, vidro, esmalte, fibra de vidro, fertilizantes ;produção de gasolina (como catalisador); soldagem eléctrica; calefacção de superfícies; sistema de combustível para foguetes  CrómioCrómio (construção civil - pessoas expostas à preparação de cimento fresco)
  • 13. PREVENÇÃOPREVENÇÃO  Avaliar as profissões de risco  Eliminar ou substituir as substâncias perigosas  Reduzir a exposição: Instalar dispositivos de protecção colectiva (ventilação por extracção localizada, protecções, divisórias anti-salpicos, etc.)  Fornecer EPI’s (luvas, vestuário, máscaras, etc..) Elaborar plano de protecção da pele Fornecer instalações de lavagem adequadas Boa gestão e higiene pessoal  Monitorizar as ocorrências  Informar, consultar e formar os trabalhadores
  • 14. Informações adicionaisInformações adicionais  Decreto-Lei nº 164/2001 de 23 de Maio (aplica-se a estabelecimentos onde estejam presentes substâncias perigosas)  Portaria nº 193/2002 de 4 de Março (estabelece os códigos e modelos de relatórios de informação de acidentes graves)  Decreto-Lei nº 290/2001 de 16 de Novembro (Anexo – agentes químicos sujeitos a valores limite de exposição profissional)