O documento discute como o empreendedorismo está se tornando mais acessível com o apoio online de sites que fornecem assessoria, colocam empresas na web e medem engajamento, e de investidores anjos que oferecem apoio financeiro e gestão. Também destaca exemplos como a Appies, que reúne desenvolvedores de apps para ajudá-los com habilidades de negócios.
1. Empreendedorismo: completando os elos da corrente.
Aquela ajuda para suas idéias saírem do papel está cada
vez mais acessível.
Empreendedorismo faz a gente pensar em ousadia, visão e inteligência. Na
prática, o perfil de quem se aventura varia muito, inclusive de quem não tem
capital ou experiência ao extremo oposto. É claro que o sucesso depende de um
conjunto de fatores, e assim dá pra considerar que as chances são iguais para
todos. A novidade nesta história são as diferentes formas de apoio, não só
financeiro, que a vida digital está proporcionando. E é só o começo.
Internet e assessoria para os pequenos negócios fazerem a festa.
Sites prestadores de serviço que dão assessoria fiscal, jurídica, de gestão, apoio
moral, afinal eles vão levar uma graninha nesta história, e o mais importante,
colocam sua empresa na web, onde estão cada vez mais consumidores, e
também se pode medir com precisão quem viu, quem clicou, quem comprou.
Aquilo que você não tem quando faz um anúncio na Vejinha. Se a idéia nasceu
boa e a marca é legal, ótimo. Mas não se iluda, depois tem que ralar. A
empreendemia.com.br é um bom exemplo, mesmo com um nome que lembra
doença. O que, pensando bem, não é de todo mal. Por conta de diversos
fatores, inclusive a saúde de nossa economia, o empreendedorismo está se
espalhando feito vírus, a ponto de uma instituição financeira como a Caixa
colocar no ar o blogdosempreendedores.com.br, uma versão adaptada ao canal
digital, muito parecida com os serviços oferecidos há anos pelo Sebrae.
Naturalmente, nem todos sobrevivem, mas empresas de muitas gerações
começaram assim.
Anjo de carne e osso.
Ele não vai te salvar de um acidente empresarial se você fizer tudo errado, mas
2. é aquela ajuda que caiu do céu pra você ir em busca do seu sonho, pois os
"anjos" investidores também se dispõem a ficar ao seu lado colaborando na
gestão e eventuais tomadas de decisão. Parece metáfora, mas não é. Confira a
proposta dos anjosdobrasil.net, que tem um diferencial quando comparada a
outras formas de apoio, pois promove o contato pessoal de investidores, que em
muitos casos já foram empreendedores, com uma nova safra de potenciais
empresários de sucesso. A ideia é a de que uma relação mais próxima
potencializa o sucesso da empreitada.
Em tempos digitais, o empreendedorismo também é social.
É bom não esquecer que todo produto ou serviço é idealizado por pessoas para
pessoas. Assim, dá pra dizer que são uma interface social, e quando o contexto
sai do universo físico para o digital, a coisa ainda muda, pra melhor. O potencial
de desenvolvimento e distribuição aumenta. Muito mesmo. Exemplo é a Appies,
classificada por seu criador, Bob Wollheim, com uma plataforma integrante da
"geek economy", que pretende reunir desenvolvedores de apps e ajudá-los a
entender o mundo dos negócios. “A gente percebeu que os desenvolvedores
têm boas ideias e capacidade de programação, mas poucas habilidades de
negócio”. As reuniões, porém, não serão virtuais. A Appies, em fase startup,
contará com um espaço de co-working a partir de 2012 para realizar hackathons,
encontros geeks, em torno de um ou mais projetos, que podem durar até
semanas. Até no mundo digital, olho no olho também é legal.
Estes são apenas três exemplos, entre tantos que podem estar sendo gestados
neste momento. Importante é você não encará-los como o guia pra começar o
seu negócio. É pouco. E aquela sua intuição de que só iniciativa não basta é
fato. Pesquise, leia muito e procure entender o que deu certo ou não com outros
empreendedores. Depois escolha a melhor forma de transformar sua idéia numa
startup. Tem cada vez mais gente querendo apoiar e compartilhar seu sucesso.