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setembro 2011   |    1ª edição   |   0,50 páginas   |




  SUMÁRIO

 Editorial
                                 Pág. 2


 Rumo ao
 Descanso                                                      Novas regras
                                 Pág. 3
                                                           Palavras que mudam
 Contos                                             O alfabeto da língua portuguesa passa a ser
                       Págs. 4 a 7                  oficialmente composto por 26 letras, com a
                                                    integração de K, W e Y. (…)
                                                                                  Páginas centrais
 Acordo Orto-
 gráfico
                     Págs. 8 a 11


 Arte
                           Págs. 12


 Gala de Fina-
 listas                                             Conta-nos contos
                           Págs. 13


 Prémios
                    Págs. 14 e 15                                              Premiados
                                                                                  em
 Projetos                                                                       múltiplas
                             Pág. 16
                                                                                 áreas
Querida Escola,
          Aqui estou eu de novo, aquele que está sempre           numa escrita um pouco diferente – disseram-me
          pronto para tomar nota do que tens para dizer e         que é por causa de uma coisa chamada novo acordo
          guardar as imagens que colheste de alguma situa-        ortográfico. E que apareceu para que todos os povos
          ção interessante aqui revelada, para depois levar as    que falam português se assemelhem também na
          tuas notícias a outros, dentro e fora destas paredes,   escrita. Por mim, está tudo bem. Não deixarei por
          dentro e fora deste recinto, junto do lago ou para lá   isso de comunicar convosco, que é o que me interes-
          do portão.                                              sa.

          Sempre que aqui regressamos, depois do verão,           Fiquem agora com o que vos trouxe hoje: algumas
          recuso-me a dizer que é “mais um ano letivo”, pois      notícias do final do ano letivo passado, algumas infor-
          sei que cada um tem uma identidade própria, com         mações que poderão ser úteis para este ano, um
          novidades a que nos adaptamos ou que recebe-            transporte para outros mundos na leitura das narrati-
          mos com satisfação. E que sempre, sempre, se            vas… as minhas páginas darão para recordar e so-
          trata de uma nova fila de tijolos que cimentamos        nhar – um balanço do passado, um sonho no pre-
          para suporte da nossa evolução.                         sente, uma projeção para o futuro.

          Hoje apareço aqui com três missões diferentes:                   Fiquem bem, sejam felizes,
          quero dar as boas vindas a todos quantos aqui                    Deste vosso amigo
          chegam pela primeira vez, aos que aqui regressam                 Paginastantas
          depois da pausa do verão e quero dizer um amigá-
          vel “até já!” aos finalistas, professores e
          funcionários que já fizeram por aqui o
          seu percurso e lhe vão dar continuida-
          de noutros lugares.
          Aos caloiros e aos veteranos, que fa-
          çam boa viagem por este ano, e que
          me vão contactando, juntando pala-
          vras e sonoridades em poemas de
          sonho e dando notícias daquelas que
          se podem contar aos outros, pois é
          isso que farei.
          Este ano querem que eu me revele

FICHA TÉCNICA
Propriedade: Escola Secundária José Saramago – Mafra; Sede: Sala 6 do Pavilhão E
Coordenação / Montagem: Isabel Vaz Antunes, Margarida Cachão e António Antunes
Reprodução: Clara Tomás, Luisa Maria e Eugénia Caloiro
Colaboradores: alunos - professores—funcionários
Versão online: http://jornalpaginastantas.no.sapo.pt
Correio electrónico: paginastantas@sapo.pt



                                                                  Setembro 2011                                       2
RUMO AO DESCANSO!

     Fernanda Oliveira, Joana Barra-
das, José Rosa, Maria José Madail,
Rute Loureiro e Adélia Duarte… no-
mes que parecerão iguais a tantos
outros, mas que para nós são muito
especiais. Pelas horas passadas na
escola, pelas conversas, pelos sorri-
sos que partilharam com todos nós,
pelo profissionalismo com que sem-
pre trabalharam, enfim, por toda
uma vida de dedicação e entrega aos
alunos, mereceram a recompensa fi-
nal, o descanso da reforma. Descan-
so que, acreditamos, será por pouco
tempo, pois continuarão, certamente,

a dar o excelente contributo da sua experiência a todos quantos com eles
conviverem.
     Só nos resta desejar que esta nova etapa das suas vidas venha recheada
de bons e felizes momentos.

                           A nossa escola participou na fase regional das
                           Olimpíadas da Astronia que decorreu no dia 15 de
                           março, na FCU, com o número máximo de alunos
                           permitido (5 alunos do 12º D).
                           Foi com alegria que recebemos a informação de
                           que 4 alunos da escola faziam parte dos dez fina-
                           listas, selecionados a nível nacional, que participa-
                           ram na final das Olimpíadas da Astronomia em
   Alunos Finalistas
                           Constança.
 Ricardo Miguel Moreira
                           A todos os participantes nesta atividade os nossos
 António Maria Batalha
                           parabéns!
 Ricardo Filipe Almeida
 Artur Jorge Varanda                                     O Clube da Ciência



                                                        Setembro 2011              3
definhar e mor-
                                 rer. Mas então e
                                 o pensamento?

        Finito                           Tudo
                                 ser humano é
                                                 no

                                 limitado, tem um
                                 princípio e tem




E
                                 um fim. Aprende-
         stava com o lápis na
                                 mos desde novos
         mão, mas não sabia
                                 que esta é a re-
         sobre o que havia de
                                 gra máxima da
          escrever. Podia es-
                                 nossa existência.
crever sobre o que quisesse
                                 O mundo é finito,
  e no entanto sentia-me li-
                                 o sol é finito, a
mitada. Comecei por pensar
                                 galáxia é finita.
  que podia escrever sobre
                                 Como, é que por
  tudo aquilo que pensava,
                                 de trás de tantas
   mas se escrevesse sobre
                                 limitações encon-
 tudo o que pensava, decer-
                                 tramos o infinito?
to acabaria com toda a tinta
                                 Será puro egoís-
    existente no planeta.
                                 mo, pensar que
        No entanto, se pen-      algo no qual par-
sasse sobre tudo aquilo que      ticipamos     não
escrevo, decerto que o meu       tem fim? Ou será
pensamento não se iria es-       apenas medo do
gotar. Até podia começar         desconhecido?
por pensar no que escrevo
                                         Seja    de
e acabar a divagar, que de
certeza que o meu pensa-         que maneira for,
mento ia chegar. Não é en-       inventado       ou
graçado pensar que algo          não, demos-lhe um nome,
                                                                sei. Apenas sei que o pen-
em nós é infinito? Quer di-      atribuímos-lhe grupo numé-
zer, passamos a vida ator-                                      samento humano é algo
                                 rico e hoje em dia faz parte
mentados com o facto de o                                       tão grandioso que até o
                                 das nossas vidas. Se o pen-
petróleo ser finito, o carvão                                   infinito delimitou.
ser finito, até a própria vida   samento é infinito? Prefiro
ser finita e nunca nos lem-      acreditar que sim, mas não
bramos que o pensamento
é infinito. Quer dizer, será
que alguém sabe o que re-
almente é o infinito? Não
será um pouco assustador,
só e até mesmo triste?
        Bom, se considerar-
mos que a nossa vida é fini-
ta e que o pensamento aca-
ba com ela, então somos
obrigados a acreditar que
também ele é finito. Mas
quem pode ter a certeza?
Sejamos francos, nenhum
de nós sabe o que o fim nos
reserva. Sabemos que o
nosso corpo, como qualquer
organismo vivo, acaba por




                                                    Setembro 2011                        4
Outra mudança recente         bonitas. E foi aí que percebi.
                                 em mim foi o género de li-       Um livro vende-se por duas
   A compra                      vro. Era comum ser apanha-
                                 da a ler um policial aluci-
                                                                  coisas: autor e capa. Se o
                                                                  autor for bom, mal lança um
                                 nante ou um livro fantasio-      livro, todos vão querer lê-lo



P
         assei pela porta da     so, recheado de criaturas        sem sequer saberem previa-
         entrada e ouvi o        fascinantes com poderes          mente do que se trata. É co-
         habitual     tilintar   exuberantes. Mas essa fase       mo se esse já fosse o livro
         anunciar a minha        passou. Agora devorava ro-       perfeito desde que fora edi-
chegada. Olhei em meu re-        mances.                          tado.
dor e deparei-me com um              Dirigi-me então para a       Com a capa a situação era
aglomerado de leitores se-       zona dos romances estran-        diferente. Se o livro tivesse
quiosos por um bom livro.        geiros. Recentemente anda-       uma capa jeitosa o leitor
Pareciam selvagens. Abri-        va relutante em relação aos      ainda se dava ao trabalho de
am e fechavam livros a to-       livros     portugueses, pois     ler o seu resumo, e, se este
da a velocidade. Observa-        eram poucos os livros bons       lhe agradasse, aí sim, com-
vam o resumo, questiona-         a serem editados e aqueles       prá-lo-ia. Compreendi que
vam-se se conheciam o es-        que atingiam o auge mediá-       aquilo não passava de mar-
critor, e, caso não fosse        tico ou eram escritos por        keting. É ele que nos atrai a
suficiente para os cativar,      gente famosa sem um pingo        qualquer coisa desconheci-
sem qualquer demora, ati-        de cabeça ou eram escritos       da. Actualmente era ele que
ravam-nos para o amonto-         por polícias que viam os         movia o mundo. Até o mun-
ado de livros por arrumar.       seus casos mais aterradores      do literário. Olhei para cen-
A livraria encontrava-se         como uma boa forma de ga-        tenas de livros, li dezenas de
num estado caótico. Havia        nhar dinheiro.                   resumos e por fim peguei
livros espalhados por aqui e                                      num que me pareceu especi-
                                     A prateleira estava reche-
por ali à espera de alguém                                        al. Estava coberto por um
                                 ada de livros de todos os
que lhes conferisse alguma                                        saco de tecido branco com
                                 feitios. Alguns tinham cores
atenção colocando-os de                                           brilhos em tom de prateado:
                                 vivas, outros, com cores
novo no lugar. Tive pena                                          era aquele que eu queria. Já
                                 mais suaves, tinham fitas
por ver que existiam pesso-                                       nem me importava com a
                                 garridas formando laços à
as que não sabiam como                                            repugnância que sentia pelo
                                 sua volta; e ainda existiam
tratar um livro. Entrei cum-                                      total controlo do marketing.
                                 outros que tinham uma capa
primentando a empregada                                           Era aquele, tinha a certeza!
                                 lisa. Comecei por observar
da loja e dirigi-me rapida-
                                 aqueles que tinham, na mi-
mente ao que me interes-
                                 nha opinião, as capas mais
sava: um livro novo.
    A escolha de um livro
nunca fora um desafio ex-
tremamente      difícil para
mim. Costumava planear,
mesmo antes de acabar o
livro que na altura estava a
ler, aquele que se lhe se-
guiria. Assim, sabia sempre
onde me dirigir na livraria.
Era só pegar, pagar e co-
meçar. Mas desta vez era
diferente. Sentia-me tão
perdida dentro daquela loja
como qualquer outra pes-
soa. Desta vez, não sabia o
que queria ler. Decidi co-
meçar por olhar para tudo
o que me rodeava. Estavam
divididos por género.


                                                       Setembro 2011                           5
com a procura da perfeição      bonitas aparecem com uma
A ganância da                    aromática. O seu nascimen-      embalagem de perfume na
                                                                 mão que, mesmo sem a
                                 to é retratado por uma po-
  fragrância                     breza enorme, mas, mais         televisão conseguir mostrar




H
                                 importante, é retratado com     -nos qual o cheiro desse
             á algo inexplicá-                                   perfume, lhes confere um
                                 dádivas por parte de três
             vel em cada mo-                                     ar ainda mais doce ou ape-
                                 homens de berço nobre: os
             vimento do ser                                      tecível.
                                 três Reis Magos. O presente
             humano.     Algo
                                 que um desses homens deu            E claro que nós, consu-
que atrai ou repugna sem
                                 ao Menino, e único que me       midores ferozes e anima-
sequer ter de dizer nada.
                                 interessa referir, foi incen-   lescos, nos deixamos levar
Algo que percorre o ar es-
                                 so. Incenso era uma fra-        nas mais triviais conversas
palhando-se em todos os
                                 grância usada para disfarçar    do bandido. Compramos
sentidos e bailando em to-
                                 outra, neste caso o odor de     um e outro, experimenta-
das as direcções. A esta ini-
                                 pessoas de um tempo em          mos tudo o que há a expe-
maginável força a que mui-
                                 que tomar banho era algo        rimentar, sem nunca desis-
tos chamam atracção, eu
                                 desagradável e com a sua        tir da triste utopia da fra-
chamo fragrância.
                                 razão.                          grância perfeita. Até pode-
    Lembro-me de não me                                          mos achar que nos fica
                                    O incenso foi evoluindo,
lembrar há quanto tempo                                          bem, mas não nos torna
                                 pois o seu cheiro também
procuram a fragrância ideal,                                     tão especiais como nos
                                 não era lá muito agradável,
aquela que funcionaria co-                                       anúncios torna as modelos.
                                 e hoje substituímo-lo por
mo um atractivo máximo a                                         Então desistimos deste e
                                 perfumes. Objectos que de
que ninguém seria capaz de                                       passamos a outro. “O que
                                 duas mil e uma maneiras
resistir. Claro que para se                                      interessa é que toda a gen-
                                 nos entram pela casa a den-
ter um objectivo tão alto                                        te note”, pensamos muito
                                 tro todos os dias, esvoaçan-
somos obrigados a ter um                                         seguros de nós próprios.
                                 do pelo ar. Saímos de casa
mais baixo primeiro. Antiga-                                     Pobres de nós que nos es-
                                 e vemos placares a impin-
mente, apenas queriam um                                         quecemos de que o nosso
                                 girem-nos perfumes com
bom aroma.                                                       objectivo era sermos dife-
                                 frascos de todos os tama-
   Regressemos então à mi-       nhos e de todas as cores.       rentes e que a nossa ânsia
nha doce infância, onde me       Fugimos de toda esta pres-      mudou de direcção e nos
recheavam a cabeça com           são e refugiamo-nos no          leva para a amargura da
todos os pormenores, aos         nosso lar, que automatica-      igualdade. Mas é este o
quais o senso comum atri-        mente nos transporta, atra-     efeito da publicidade, é es-
bui uma veracidade incon-        vés de uma pequena caixa,       te o efeito de um marketing
testável, sobre o nascimen-      habitualmente denominada        que apenas visa cegar
to do Jesus, apesar de apa-      por televisão, para um          qualquer um a qualquer
rentemente nada ter a ver        mundo onde todas as caras       custo, nem que seja pelo
                                                                 cansaço.
                                                                     Já nos anos 70 as mulheres
                                                                 eram a imagem de marca de
                                                                 qualquer perfume, com os seus
                                                                 cabelos      todos   armadilho-
                                                                 arranjados, que lhes eram ca-
                                                                 racterísticos. Pelo menos nesta
                                                                 altura, Portugal ainda tinha
                                                                 gente em muito atrasada em
                                                                 relação à Europa, mas infeliz-
                                                                 mente essa ideia de que não
                                                                 conhecemos tudo mudou, e
                                                                 hoje não passamos de gente
                                                                 cega que nada vê mas tudo
                                                                 pensa saber.


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Espelho Fumado
        (Auto-biografia)

24 de Fevereiro de 2010
       Acordei com o tilintar radiofónico do meu
despertador a perfurar-me os tímpanos. Levantei
-me a custo, cambaleei até à casa de banho e por
fim parei em frente ao lavatório, olhei para o es-
pelho e não me reconheci. Quer dizer, era eu.
Isso, eu sabia. Não estava mais ninguém em casa, por isso quem mais poderia ser? Mas se
era eu, quem era eu afinal? E quem saberia quem era eu, se eu própria não sabia? Fugi da
casa de banho como quem foge da cruz e aterrei na cama, tapei-me e fechei os olhos.


11 de Maio de 1994
      Há ideias que formamos porque terceiros nos contaram. Ideias que mais tarde se trans-
formam em memórias. Memórias que apesar de não nos pertencerem, nunca ninguém as po-
derá roubar.
       É assim que vejo a data do meu nascimento. O dia em que, através de um rugido
amedrontado, anunciei ao mundo que mais um bebé nascera. Lembro-me de não me lembrar
de olhar para os meus pais e sorrir-lhes, de começar a arranhar palavras, de começar a an-
dar, de ser batizada. Coisas com as quais os pais se derretem. Coisas das quais jamais me
lembrarei. Mas lembro-me de comer bolachas em casa da minha avó, de ir para a creche, de
fazer amigos, de pintar com as mãos, de desfilar cabisbaixa, de fazer puzzles, de ser criança.
       Quando entrei para o ciclo decidi que já não era oficialmente uma criança e passei a
denominar-me pré-adolescente. Não sei por que motivo as crianças gostam tanto de crescer,
o que é facto é que gostam. A partir daí evoluí de forma normal. Fiz amigos com quem ri e
chorei. Fiz disparates de cujo castigo ainda hoje me lembro. Tirei boas notas. E finalmente
cheguei ao nono ano.
       O nono ano é uma altura importante. Basta perguntar a qualquer adolescente qual foi
o ano de que mais gostou no terceiro ciclo. Estou certa que todos responderão que foi o nono
ano. No nono ano, os alunos são populares, grandes, os mais importantes. Têm o mundo aos
seus pés ou pelo menos acreditam que sim. O que é bastante importante para adolescentes
que viram a sua auto-estima abalada pelas borbulhas e mudanças próprias da idade.
       A partir daí, do ciclo propriamente dito, a minha vida mudou. Tive de escolher qual
seria o melhor curso para mim. Demorei algum tempo, devo confessar. Afinal existem tantas
possibilidades. Tantos caminhos por explorar. Como decidir de um momento para o outro em
que porta devo entrar? Escolhi ciências. Não quero ser cientista nem nada parecido. Para ser
sincera, não sei o que quero ser. Escolhi ciências porque é algo com que me identifico.
       Depois de escolher, tive de conhecer novas pessoas. Tive de me afastar de alguns
amigos que escolheram caminhos diferentes e adaptar-me a tudo o que era novo. E aqui es-
tou eu.


24 de Fevereiro de 2010
       Após recordar todos os passos gigantes que dei ao longo da vida, abri os olhos. Afinal,
eu sabia quem era. Eu, mais que ninguém, conhecia cada traço que preenchia a minha per-
sonalidade. Eu, que posso não ter feito nada de grandioso à vista dos outros, superei-me a
mim mesma durante toda a minha vida. Quinze anos é pouco tempo e eu bem sei. Talvez
daqui a uns anos volte a olhar para o espelho e não me reconheça. Talvez daqui a uns anos
me volte a lembrar de que já fui criança. Hoje, hoje vou sair da cama e olhar para o céu.


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1.   ALFABETO


                        O alfabeto da língua portuguesa passa a ser oficialmente composto
                        por 26 letras, com a integração de K, W e Y. (…)

                        Estas letras usam-se nas seguintes situações:
                     Nomes de pessoas (antropónimos) e seus derivados originá-
                     rios de línguas estrangeiras:
      Kant, kantiano;
                   Weber, weberiano;
                   Yang, yanguiano

         Nomes de localidades (topónimos) e seus derivados originários de lín-
           guas estrangeiras:
                   Kuwait, kuwaitiano;
                   Washington, washingtoni-
      ano;
                   Yorkshire, yorkshiriano
         Siglas:
                   WC

         Símbolos:
             Km (quilómetro)

         Unidades de medida internacionais:
             Watt

         Palavras de origem estrangeira de uso corrente:
             Kart, workshop, yoga


2.   CONSOANTES MUDAS OU NÃO ARTICULADAS
         2.1. Supressão da consoante

      O Acordo Ortográfico prevê a queda das consoantes c e p quando não são pronunci-
                                            adas:
       accionar > acionar
       leccionar > lecionar
       acção   > ação
                                                         ATENÇÃO!
       injecção > injeção
                                                               Quando as consoantes
       actual > atual
                                                         c e p são pronunciadas,
       objectivo > objetivo
                                                         mantêm-se:
       adopcionismo       > adocionismo
                                                               apto, convicção, egíp-
       decepcionar > dececionar
                                                         cio, ficcional, opção, pacto.
       adopção > adoção
       excepção > exceção
       baptizar > batizar
       óptimo > ótimo



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Nos casos em que há oscilação de pronúncia, o Acordo Ortográfico admite duas grafias
     para a mesma palavra. [conforme lista para consulta no Portal da Língua Portuguesa]

              Exemplos:        - característica ou caraterística
                               - Conceptual ou concetual
                               - Intersecção ou interseção
                                - Sector ou setor
3.     ACENTUAÇÃO


        O Acordo Ortográfico introduz novas regras de acentuação.
            3.1. Supressão do acento gráfico

       palavras graves com ditongo tónico ói:
            - bóia   > boia; jóia > joia

       formas verbais graves terminadas em –êem:
            - dêem > deem; crêem > creem

       palavras graves homógrafas de proclíticas – deixa de haver distinção acen-
           tual em casos como:
           - para (forma verbal e preposição)
            - pelo (forma verbal, nome e contração)
            - pera (nome e antiga preposição)
            Mantém-se, no entanto, a distinção entre
            pôr/por e pode/pôde

       formas dos verbos arguir e redarguir nas 2ª e 3ª pessoas do singular e na
          3ª pessoa do plural do presente do indicativo (as terminações verbais gue
          (s), que(s), gui(s) e qui(s))
            - argúis, argúi, argúem > arguis, argui, arguem
            - redargúis, redargúi, redargúem > redarguis, redargui,       redarguem



4.     HIFENIZAÇÃO
        O Acordo Ortográfico simplifica o uso do hífen.

            4.1. Supressão do hífen

       nas locuções de uso geral:
            - cartão de visita, fim de semana

       nos compostos em que se perdeu a noção de composição:
            - mandachuva, paraquedas

       no presente do indicativo do verbo haver:
            - hei de, hás de, há de, heis de, hão de

       em formações por prefixação:
            - quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal
               diferente: autoestrada, extraescolar



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- quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r
              ou s, duplicando-se a consoante: antirracismo, contrassenha
               com o prefixo co-, mesmo quando seguido de vogal igual: coocorrência


              4.2. Uso do hífen
              Em nomes de espécies botânicas e zoológicas:
    - Andorinha-do-mar, bicho-da-seda, couve-flor
  Em formações por prefixação:
   - quando o prefixo termina na mesma vogal ou consoante que inicia o segundo ele-
    mento: inter-regional, micro-ondas
    - quando o segundo elemento começa por h: auto-hipnose
         - com os prefixos pós-, pré-, pró-, recém-, além-, aquém-, recém-, sem-,
            vice- e ex- (quando significa cessamento)]
            - com os prefixos circum- e pan-, quando o segundo elemento começa por
            vogal ou m, n, ou h (circum-navegação, pan-africano)
         - com sub- ou sob-, antes de r, b e h
         - com bem- e mal- quando a seguir vem vogal ou h
         - antes de estrangeirismos, nomes próprios ou siglas
         - nos topónimos iniciados por grã, grão, forma verbal ou ligados por artigo


5. MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS

   5.1. Uso obrigatório de minúscula
         Nomes dos meses e estações do ano:
              - janeiro, verão
        Nomes dos pontos cardeais e colaterais:
              - norte, sul
            (mas na correspondentes abreviaturas, N e S, e quando designam regiões,
            usa-se a maiúscula: vivo no Norte)
        Todos os usos de fulano, sicrano e beltrano

    5.2. Uso facultativo de minúscula ou maiúscula
        Nomes de disciplinas escolares, cursos e domínios de saber:
              - matemática ou Matemática
        Nomes de ruas, lugares públicos, templos e edifícios:
              - rua ou Rua da Restauração,
                palácio ou Palácio da Bolsa,
         igreja ou Igreja do Carmo
        Formas de tratamento e nomes sagrados:
              - senhor doutor ou Senhor Doutor,
             santa ou Santa Filomena
         Nomes de livros:
            - O Crime do Padre Amaro ou
               O crime do padre Amaro




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Algumas das PALAVRAS QUE MUDAM


                         agro-pecuária – agro-     há-de – há de
                         pecuária                  imperceptível – impercetível
                         água-de-colónia    ou     interruptor ou interrutor
                         água de colónia
                                                   jibóia – jiboia
                         ajudante-de-campo     –
                                                   leccionar – lecionar
                         ajudante de campo
                                                   Luso-descendente - lusodescendente
                         alcalóide – alcaloide
                                                   mão-de-obra – mão de obra
                         alfinete-de-ama – alfi-
                         nete de ama               microonda – micro-onda
anoréctico – anorético                             mingúe (de minguar) - mingue
auto-avaliação – autoavaliação                     neo-romântico – neorromântico
bairro-de-lata – bairro de lata                    olfacto – olfato
boca-a-boca – boca a boca                          pára-raios – para-raios
bóia – boia                                        pôr-do-sol – pôr do sol
busca-pólos – busca-polos                          quartos-de-final – quartos de final
cacto – cato                                       quimiorreceptividade - quimiorrecetividade
característica ou caraterística                    rés-do-chão – rés do chão
côa – coa                                          ruptura - rutura
contra-indicado – contraindicado                   supra-escrito – supraescrito
contra-ordem – contraordem                         semi-recta – semirreta
co-piloto - copiloto                               tipóia - tipoia
cor-de-laranja – cor de laranja                    tractor – trator
cor-de-rosa - cor-de-rosa ou cor de rosa           trouxa-de-ovos – trouxa de ovos
co-redactor – corredator                           ultra-secreto - ultrassecreto
dêem – deem                                        ultra-som – ultrassom
deíctico – deítico                                 vêem - veem
dêmos ou demos                                     Verão – verão
director – diretor                                 vector - vetor
electrão – eletrão                                 vice-director – vice-diretor
espectador ou espetador                            x-acto – x-ato
ex-seleccionador – ex-selecionador                 xistóide - xistoide
extra-escolar – extraescolar                       Zé-dos-anzóis – zé dos anzóis
factor – fator                                     zooelectricidade - zooeletricidade
fim-de-semana – fim de semana
fogo-de-santelmo – fogo de Santelmo
fora-de-jogo – fora de jogo
                                      Nota: este documento foi elaborado com base no livro O
foto-reportagem – fotorreportagem     QUE MUDA NO ENSINO DO PORTUGUÊS, da Porto Editora,
guarda-jóias – guarda-joias           com anotações de António Pereira, mestre e formador.
guarda-nocturno – guarda-noturno




                                                          Setembro 2011                         11
11º U2 - Curso Profissional / Técnico de Apoio
                                à Infância
Realização de livros infantis
ilustrados com Pop-ups. Os
livros com Pop-ups já exis-
tem desde 1860 e surge ao
leitor   como algo extrema-
mente motivante e criativo.
São concebidos para serem
manipulados e podem ado-
tar formas variadas e ines-
peradas, em 3 D.




  12º L - Curso Científico- Humanístico / Artes

Realização   de    naturezas
mortas / Desenho de obser-
vação / Exploração de dife-
rentes suportes e materiais.




                                        Setembro 2011   12
O DIA DA TRANSFORMAÇÃO
                                 Pois é, este é o dia em que muitos dos nossos
                                 alunos sofrem uma verdadeira transformação.
                                 Vêm todos bonitos, em traje formal. A elegância
                                 marca lugar. Mas a diversão e o espírito de festa

é que dominam. Há muito a celebrar, um percurso conquistado, um futuro mesmo
aí à espera de ser, também ele, conquistado. Os passos que agora terminam vale-
ram a pena, é hora de partilhar essa alegria. Os sorrisos efusivos dizem quase tu-
do, o brilho nos olhares, nos vestidos e no ambiente dizem o resto.

      Já se sabe do que estamos a falar: o grande baile de gala dos nossos finalis-
tas. Eles marcaram lugar entre nós. Que marquem lugar, igualmente, por onde
quer que passem, e tornem cada um desses cantinhos do mundo um pouquinho
melhores do que eram antes de chegarem.




                                      Setembro 2011                              13
ALUNOS DE EXCELÊNCIA 2010-2011
                                             No final do ano letivo de 2010-2011, é tempo de balan-
                                             ço. Para memória futura, pretende-se que fique regista-
                                             do nos anais da nossa Escola a forma como toda a Co-
                                             munidade Escolar se envolveu e empenhou, com o obje-
                                             tivo de engrandecer e elevar bem alto o nome da Escola
                                             a que pertence, revelando um espírito nobre e aberto.
                                             Assim, e porque o seu exemplo de entrega, motivação e
                                             dedicação são valores a seguir pelas novas gerações,
                                             não podemos deixar de salientar o nome de todos os
                                             alunos que participaram, em comunhão de esforços,
                                             acompanhados pelos seus professores, de forma volun-
                                             tariosa em atividades das mais variadas áreas.
   O Conselho Geral congratula-se e quer manifestar o seu orgulho, apresentando os seus
Parabéns, extensivos aos professores que os acompanharam nestas etapas, elencando os
alunos e o nome da atividade em que foram intervenientes:


                   Alunos                               Atividades                       Prémios

                                                   Olimpíadas       Ibero-
Gonçalo Bonifácio                                  americanas de Quími-      medalha de prata
                                                   ca no México

                                                   Concurso de Astrono-      2os classificados do Ensino
Daniel Silva, Levi Silva, Valter Francisco
                                                   mia Artística             Secundário

Cláudia Elvas, Daniela Pereira, Madale-            Concurso de Astrono-      menção honrosa equivalen-
na Pires                                           mia Artística             te ao 4º lugar

                                                                             1º prémio na área da Cultura,
Catarina Salvado, Ana Beatriz Varanda,             Concurso N@ escolas
                                                                             uma das seis equipas, a nível naci-
Ricardo Rodrigues                                  do Diário de Notícias
                                                                             onal, que foram premiadas

Ricardo Miguel Moreira, António Maria
                                                   Olimpíadas da Astro-      entre os dez finalistas, a
Batalha, Ricardo Filipe Almeida, Artur
                                                   nomia                     nível nacional
Varanda

Catarina Antunes, Daniel Silva, Joana
Branco Revés, Ricardo Miguel Moreira,
Maria Curado Róis, Rita Morais Franco,
                                                   Olimpíadas da Biologia    apuramento para a final
Gonçalo Rocha Roque, Ana Beatriz Va-
randa, Inês Franco, Joana Guerreiro,
Bárbara Sá

Pedro Pessoa, António Batalha, Rui Oli-
                                                   Parlamento dos Jovens     vitória no distrito de Lisboa
veira

Badminton Feminino                                 Fase Local (Mafra)        1º e 2º lugares



                                                               Setembro 2011                                 14
Alunos                          Atividades                             Prémios


Badminton Masculino              Fase Local (Mafra)

Equipa de Basquetebol Ju-
                                 Sintra/Mafra                         Fase Final - 1º Lugar
niores Feminino

Ricardo Batalha, Nuno Mi-
                                 Natação Masculinos - Estafetas       Campeões Regionais e Vice
guel Ferreira, Rodrigo Lopes
                                 4x25 Estilos                         Campeões Nacionais
Morais, Rui Cirne

Inês   da   Conceição   Coelho
Alves, Iolanda Catarina Al-      Natação Feminina - Estafeta de
                                                                      Campeãs Regionais
ves Correia, Daniela Filipa      4x25m estilos
Pereira, Inês Filipa Morais

                                 Natação - Campeonato Regional
Daniela Filipa Silva Pereira                                          3º lugar
                                 100m Costas

                                 Natação   Campeonato      Regional
                                                                      2º lugar
Rodrigo Lopes Morais             Natação Campeonato Regional de
                                                                      3º lugar
                                 50m Bruços 100m Bruços

                                 Natação - Campeonato Regional
Ricardo Batalha                                                       2º lugar
                                 100m Costas

Equipa de Voleibol Juniores
                                 Fase Final Sintra/Mafra              7º lugar
Feminino

Equipa de Voleibol Juniores
                                 Fase Final Sintra/Mafra              3º lugar
Masculino

                                                                      Alunos que, pela sua com-
Claúdia Sofia Nogueira El-       Campeonato regional e nacionais      petência     e    excelente   de-
vas, Ruben Emanuel Ribeiro       do Desporto Escolar e Campeona-      sempenho, foram convoca-
Gonçalves                        to Internacional da FISEC.           dos   para       exercerem    fun-
                                                                      ções de juízes/árbitros;

Inês Soares, Joana Revês,        Atletismo do Desporto Escolar:       Equipa vencedora - classifica-
Stefanie Baptista, Carina Du-    Corta-Mato Juvenis Femininos da      ção coletiva, e apurada para o
arte                             área educativa de Sintra/Mafra       campeonato nacional


Reydleon Paulo, Rui Silva,       Atletismo do Desporto Escolar:       Equipa vencedora – classifica-
Leonardo Fernandes, Diogo        Corta-Mato Juvenis Masculinos da     ção coletiva, e apurada para o
Veríssimo                        área educativa de Sintra/Mafra       campeonato nacional


                                 Atletismo do Desporto Escolar:
Catarina Salvado                 Corta-Mato Juniores Femininos da     3º lugar
                                 área educativa de Sintra/Mafra



                                                           Setembro 2011                              15
O
        jornal Ciência Hoje e a Agência Ciência Viva estão a    As inscrições estão abertas até

       promover mais um concurso para o Ensino Secun-          15 de Outubro.

       dário intitulado «Jovens Jornalistas de Ciência» que    A página do concurso onde de-

terá como primeiro prémio uma viagem a Nova Iorque com         vem fazer a inscrição é:

o apoio da Embaixada do Estados da América.                           jjc.cienciahoje.pt.

                                                               Jorge Massada
Trata-se de um desafio aos jovens e pretende incutir-lhes o
                                                                Director de Ciência Hoje
gosto pela comunicação pública de Ciência.
                                                                Contactos:
Tem três provas - uma reportagem escrita, uma de vídeo e
                                                                Tel: 22 400 79 17
uma entrevista áudio. As cinco melhores equipas disputarão
                                                                Tlm: 912 812 602
a final em 25 de Maio de 2012 no Casino da Figueira da Foz.
                                                                concurso@cienciahoje.pt
Nesta final entrevistarão ao vivo um cientista de que apenas
                                                                cienciahoje@cienciahoje.pt
conhecerão o nome duas horas antes de conversar com ele.




A sensibilização dos jovens para a temática da deficiência é
uma das principais preocupações da Associação Salvador,
pois os jovens têm um enorme potencial enquanto agentes
de mudança, podendo nesta área da deficiência contribuir
de forma decisiva para que as pessoas com deficiência mo-
tora se integrem.
Nos últimos três anos a Associação desafiou as escolas a
desenvolverem trabalhos sobre a problemática da deficiên-
cia. A recetividade tem sido grande, havendo de ano para
ano um maior número de participações.
Para o ano letivo 2011/12 a Associação Salvador gostaria de
convidar os alunos do vosso estabelecimento de ensino a
organizarem um projeto com vista a sensibilizar a comuni-
dade envolvente para o tema da comunidade motora.
O projeto poderá ser desenvolvido no âmbito da disciplina
de Formação Cívica ou outras.
                              www.associacaosalvador.com



                                                    Setembro 2011                             16

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Setembro de 2011

  • 1. setembro 2011 | 1ª edição | 0,50 páginas | SUMÁRIO Editorial Pág. 2 Rumo ao Descanso Novas regras Pág. 3 Palavras que mudam Contos O alfabeto da língua portuguesa passa a ser Págs. 4 a 7 oficialmente composto por 26 letras, com a integração de K, W e Y. (…) Páginas centrais Acordo Orto- gráfico Págs. 8 a 11 Arte Págs. 12 Gala de Fina- listas Conta-nos contos Págs. 13 Prémios Págs. 14 e 15 Premiados em Projetos múltiplas Pág. 16 áreas
  • 2. Querida Escola, Aqui estou eu de novo, aquele que está sempre numa escrita um pouco diferente – disseram-me pronto para tomar nota do que tens para dizer e que é por causa de uma coisa chamada novo acordo guardar as imagens que colheste de alguma situa- ortográfico. E que apareceu para que todos os povos ção interessante aqui revelada, para depois levar as que falam português se assemelhem também na tuas notícias a outros, dentro e fora destas paredes, escrita. Por mim, está tudo bem. Não deixarei por dentro e fora deste recinto, junto do lago ou para lá isso de comunicar convosco, que é o que me interes- do portão. sa. Sempre que aqui regressamos, depois do verão, Fiquem agora com o que vos trouxe hoje: algumas recuso-me a dizer que é “mais um ano letivo”, pois notícias do final do ano letivo passado, algumas infor- sei que cada um tem uma identidade própria, com mações que poderão ser úteis para este ano, um novidades a que nos adaptamos ou que recebe- transporte para outros mundos na leitura das narrati- mos com satisfação. E que sempre, sempre, se vas… as minhas páginas darão para recordar e so- trata de uma nova fila de tijolos que cimentamos nhar – um balanço do passado, um sonho no pre- para suporte da nossa evolução. sente, uma projeção para o futuro. Hoje apareço aqui com três missões diferentes: Fiquem bem, sejam felizes, quero dar as boas vindas a todos quantos aqui Deste vosso amigo chegam pela primeira vez, aos que aqui regressam Paginastantas depois da pausa do verão e quero dizer um amigá- vel “até já!” aos finalistas, professores e funcionários que já fizeram por aqui o seu percurso e lhe vão dar continuida- de noutros lugares. Aos caloiros e aos veteranos, que fa- çam boa viagem por este ano, e que me vão contactando, juntando pala- vras e sonoridades em poemas de sonho e dando notícias daquelas que se podem contar aos outros, pois é isso que farei. Este ano querem que eu me revele FICHA TÉCNICA Propriedade: Escola Secundária José Saramago – Mafra; Sede: Sala 6 do Pavilhão E Coordenação / Montagem: Isabel Vaz Antunes, Margarida Cachão e António Antunes Reprodução: Clara Tomás, Luisa Maria e Eugénia Caloiro Colaboradores: alunos - professores—funcionários Versão online: http://jornalpaginastantas.no.sapo.pt Correio electrónico: paginastantas@sapo.pt Setembro 2011 2
  • 3. RUMO AO DESCANSO! Fernanda Oliveira, Joana Barra- das, José Rosa, Maria José Madail, Rute Loureiro e Adélia Duarte… no- mes que parecerão iguais a tantos outros, mas que para nós são muito especiais. Pelas horas passadas na escola, pelas conversas, pelos sorri- sos que partilharam com todos nós, pelo profissionalismo com que sem- pre trabalharam, enfim, por toda uma vida de dedicação e entrega aos alunos, mereceram a recompensa fi- nal, o descanso da reforma. Descan- so que, acreditamos, será por pouco tempo, pois continuarão, certamente, a dar o excelente contributo da sua experiência a todos quantos com eles conviverem. Só nos resta desejar que esta nova etapa das suas vidas venha recheada de bons e felizes momentos. A nossa escola participou na fase regional das Olimpíadas da Astronia que decorreu no dia 15 de março, na FCU, com o número máximo de alunos permitido (5 alunos do 12º D). Foi com alegria que recebemos a informação de que 4 alunos da escola faziam parte dos dez fina- listas, selecionados a nível nacional, que participa- ram na final das Olimpíadas da Astronomia em Alunos Finalistas Constança.  Ricardo Miguel Moreira A todos os participantes nesta atividade os nossos  António Maria Batalha parabéns!  Ricardo Filipe Almeida  Artur Jorge Varanda O Clube da Ciência Setembro 2011 3
  • 4. definhar e mor- rer. Mas então e o pensamento? Finito Tudo ser humano é no limitado, tem um princípio e tem E um fim. Aprende- stava com o lápis na mos desde novos mão, mas não sabia que esta é a re- sobre o que havia de gra máxima da escrever. Podia es- nossa existência. crever sobre o que quisesse O mundo é finito, e no entanto sentia-me li- o sol é finito, a mitada. Comecei por pensar galáxia é finita. que podia escrever sobre Como, é que por tudo aquilo que pensava, de trás de tantas mas se escrevesse sobre limitações encon- tudo o que pensava, decer- tramos o infinito? to acabaria com toda a tinta Será puro egoís- existente no planeta. mo, pensar que No entanto, se pen- algo no qual par- sasse sobre tudo aquilo que ticipamos não escrevo, decerto que o meu tem fim? Ou será pensamento não se iria es- apenas medo do gotar. Até podia começar desconhecido? por pensar no que escrevo Seja de e acabar a divagar, que de certeza que o meu pensa- que maneira for, mento ia chegar. Não é en- inventado ou graçado pensar que algo não, demos-lhe um nome, sei. Apenas sei que o pen- em nós é infinito? Quer di- atribuímos-lhe grupo numé- zer, passamos a vida ator- samento humano é algo rico e hoje em dia faz parte mentados com o facto de o tão grandioso que até o das nossas vidas. Se o pen- petróleo ser finito, o carvão infinito delimitou. ser finito, até a própria vida samento é infinito? Prefiro ser finita e nunca nos lem- acreditar que sim, mas não bramos que o pensamento é infinito. Quer dizer, será que alguém sabe o que re- almente é o infinito? Não será um pouco assustador, só e até mesmo triste? Bom, se considerar- mos que a nossa vida é fini- ta e que o pensamento aca- ba com ela, então somos obrigados a acreditar que também ele é finito. Mas quem pode ter a certeza? Sejamos francos, nenhum de nós sabe o que o fim nos reserva. Sabemos que o nosso corpo, como qualquer organismo vivo, acaba por Setembro 2011 4
  • 5. Outra mudança recente bonitas. E foi aí que percebi. em mim foi o género de li- Um livro vende-se por duas A compra vro. Era comum ser apanha- da a ler um policial aluci- coisas: autor e capa. Se o autor for bom, mal lança um nante ou um livro fantasio- livro, todos vão querer lê-lo P assei pela porta da so, recheado de criaturas sem sequer saberem previa- entrada e ouvi o fascinantes com poderes mente do que se trata. É co- habitual tilintar exuberantes. Mas essa fase mo se esse já fosse o livro anunciar a minha passou. Agora devorava ro- perfeito desde que fora edi- chegada. Olhei em meu re- mances. tado. dor e deparei-me com um Dirigi-me então para a Com a capa a situação era aglomerado de leitores se- zona dos romances estran- diferente. Se o livro tivesse quiosos por um bom livro. geiros. Recentemente anda- uma capa jeitosa o leitor Pareciam selvagens. Abri- va relutante em relação aos ainda se dava ao trabalho de am e fechavam livros a to- livros portugueses, pois ler o seu resumo, e, se este da a velocidade. Observa- eram poucos os livros bons lhe agradasse, aí sim, com- vam o resumo, questiona- a serem editados e aqueles prá-lo-ia. Compreendi que vam-se se conheciam o es- que atingiam o auge mediá- aquilo não passava de mar- critor, e, caso não fosse tico ou eram escritos por keting. É ele que nos atrai a suficiente para os cativar, gente famosa sem um pingo qualquer coisa desconheci- sem qualquer demora, ati- de cabeça ou eram escritos da. Actualmente era ele que ravam-nos para o amonto- por polícias que viam os movia o mundo. Até o mun- ado de livros por arrumar. seus casos mais aterradores do literário. Olhei para cen- A livraria encontrava-se como uma boa forma de ga- tenas de livros, li dezenas de num estado caótico. Havia nhar dinheiro. resumos e por fim peguei livros espalhados por aqui e num que me pareceu especi- A prateleira estava reche- por ali à espera de alguém al. Estava coberto por um ada de livros de todos os que lhes conferisse alguma saco de tecido branco com feitios. Alguns tinham cores atenção colocando-os de brilhos em tom de prateado: vivas, outros, com cores novo no lugar. Tive pena era aquele que eu queria. Já mais suaves, tinham fitas por ver que existiam pesso- nem me importava com a garridas formando laços à as que não sabiam como repugnância que sentia pelo sua volta; e ainda existiam tratar um livro. Entrei cum- total controlo do marketing. outros que tinham uma capa primentando a empregada Era aquele, tinha a certeza! lisa. Comecei por observar da loja e dirigi-me rapida- aqueles que tinham, na mi- mente ao que me interes- nha opinião, as capas mais sava: um livro novo. A escolha de um livro nunca fora um desafio ex- tremamente difícil para mim. Costumava planear, mesmo antes de acabar o livro que na altura estava a ler, aquele que se lhe se- guiria. Assim, sabia sempre onde me dirigir na livraria. Era só pegar, pagar e co- meçar. Mas desta vez era diferente. Sentia-me tão perdida dentro daquela loja como qualquer outra pes- soa. Desta vez, não sabia o que queria ler. Decidi co- meçar por olhar para tudo o que me rodeava. Estavam divididos por género. Setembro 2011 5
  • 6. com a procura da perfeição bonitas aparecem com uma A ganância da aromática. O seu nascimen- embalagem de perfume na mão que, mesmo sem a to é retratado por uma po- fragrância breza enorme, mas, mais televisão conseguir mostrar H importante, é retratado com -nos qual o cheiro desse á algo inexplicá- perfume, lhes confere um dádivas por parte de três vel em cada mo- ar ainda mais doce ou ape- homens de berço nobre: os vimento do ser tecível. três Reis Magos. O presente humano. Algo que um desses homens deu E claro que nós, consu- que atrai ou repugna sem ao Menino, e único que me midores ferozes e anima- sequer ter de dizer nada. interessa referir, foi incen- lescos, nos deixamos levar Algo que percorre o ar es- so. Incenso era uma fra- nas mais triviais conversas palhando-se em todos os grância usada para disfarçar do bandido. Compramos sentidos e bailando em to- outra, neste caso o odor de um e outro, experimenta- das as direcções. A esta ini- pessoas de um tempo em mos tudo o que há a expe- maginável força a que mui- que tomar banho era algo rimentar, sem nunca desis- tos chamam atracção, eu desagradável e com a sua tir da triste utopia da fra- chamo fragrância. razão. grância perfeita. Até pode- Lembro-me de não me mos achar que nos fica O incenso foi evoluindo, lembrar há quanto tempo bem, mas não nos torna pois o seu cheiro também procuram a fragrância ideal, tão especiais como nos não era lá muito agradável, aquela que funcionaria co- anúncios torna as modelos. e hoje substituímo-lo por mo um atractivo máximo a Então desistimos deste e perfumes. Objectos que de que ninguém seria capaz de passamos a outro. “O que duas mil e uma maneiras resistir. Claro que para se interessa é que toda a gen- nos entram pela casa a den- ter um objectivo tão alto te note”, pensamos muito tro todos os dias, esvoaçan- somos obrigados a ter um seguros de nós próprios. do pelo ar. Saímos de casa mais baixo primeiro. Antiga- Pobres de nós que nos es- e vemos placares a impin- mente, apenas queriam um quecemos de que o nosso girem-nos perfumes com bom aroma. objectivo era sermos dife- frascos de todos os tama- Regressemos então à mi- nhos e de todas as cores. rentes e que a nossa ânsia nha doce infância, onde me Fugimos de toda esta pres- mudou de direcção e nos recheavam a cabeça com são e refugiamo-nos no leva para a amargura da todos os pormenores, aos nosso lar, que automatica- igualdade. Mas é este o quais o senso comum atri- mente nos transporta, atra- efeito da publicidade, é es- bui uma veracidade incon- vés de uma pequena caixa, te o efeito de um marketing testável, sobre o nascimen- habitualmente denominada que apenas visa cegar to do Jesus, apesar de apa- por televisão, para um qualquer um a qualquer rentemente nada ter a ver mundo onde todas as caras custo, nem que seja pelo cansaço. Já nos anos 70 as mulheres eram a imagem de marca de qualquer perfume, com os seus cabelos todos armadilho- arranjados, que lhes eram ca- racterísticos. Pelo menos nesta altura, Portugal ainda tinha gente em muito atrasada em relação à Europa, mas infeliz- mente essa ideia de que não conhecemos tudo mudou, e hoje não passamos de gente cega que nada vê mas tudo pensa saber. Setembro 2011 6
  • 7. Espelho Fumado (Auto-biografia) 24 de Fevereiro de 2010 Acordei com o tilintar radiofónico do meu despertador a perfurar-me os tímpanos. Levantei -me a custo, cambaleei até à casa de banho e por fim parei em frente ao lavatório, olhei para o es- pelho e não me reconheci. Quer dizer, era eu. Isso, eu sabia. Não estava mais ninguém em casa, por isso quem mais poderia ser? Mas se era eu, quem era eu afinal? E quem saberia quem era eu, se eu própria não sabia? Fugi da casa de banho como quem foge da cruz e aterrei na cama, tapei-me e fechei os olhos. 11 de Maio de 1994 Há ideias que formamos porque terceiros nos contaram. Ideias que mais tarde se trans- formam em memórias. Memórias que apesar de não nos pertencerem, nunca ninguém as po- derá roubar. É assim que vejo a data do meu nascimento. O dia em que, através de um rugido amedrontado, anunciei ao mundo que mais um bebé nascera. Lembro-me de não me lembrar de olhar para os meus pais e sorrir-lhes, de começar a arranhar palavras, de começar a an- dar, de ser batizada. Coisas com as quais os pais se derretem. Coisas das quais jamais me lembrarei. Mas lembro-me de comer bolachas em casa da minha avó, de ir para a creche, de fazer amigos, de pintar com as mãos, de desfilar cabisbaixa, de fazer puzzles, de ser criança. Quando entrei para o ciclo decidi que já não era oficialmente uma criança e passei a denominar-me pré-adolescente. Não sei por que motivo as crianças gostam tanto de crescer, o que é facto é que gostam. A partir daí evoluí de forma normal. Fiz amigos com quem ri e chorei. Fiz disparates de cujo castigo ainda hoje me lembro. Tirei boas notas. E finalmente cheguei ao nono ano. O nono ano é uma altura importante. Basta perguntar a qualquer adolescente qual foi o ano de que mais gostou no terceiro ciclo. Estou certa que todos responderão que foi o nono ano. No nono ano, os alunos são populares, grandes, os mais importantes. Têm o mundo aos seus pés ou pelo menos acreditam que sim. O que é bastante importante para adolescentes que viram a sua auto-estima abalada pelas borbulhas e mudanças próprias da idade. A partir daí, do ciclo propriamente dito, a minha vida mudou. Tive de escolher qual seria o melhor curso para mim. Demorei algum tempo, devo confessar. Afinal existem tantas possibilidades. Tantos caminhos por explorar. Como decidir de um momento para o outro em que porta devo entrar? Escolhi ciências. Não quero ser cientista nem nada parecido. Para ser sincera, não sei o que quero ser. Escolhi ciências porque é algo com que me identifico. Depois de escolher, tive de conhecer novas pessoas. Tive de me afastar de alguns amigos que escolheram caminhos diferentes e adaptar-me a tudo o que era novo. E aqui es- tou eu. 24 de Fevereiro de 2010 Após recordar todos os passos gigantes que dei ao longo da vida, abri os olhos. Afinal, eu sabia quem era. Eu, mais que ninguém, conhecia cada traço que preenchia a minha per- sonalidade. Eu, que posso não ter feito nada de grandioso à vista dos outros, superei-me a mim mesma durante toda a minha vida. Quinze anos é pouco tempo e eu bem sei. Talvez daqui a uns anos volte a olhar para o espelho e não me reconheça. Talvez daqui a uns anos me volte a lembrar de que já fui criança. Hoje, hoje vou sair da cama e olhar para o céu. Setembro 2011 7
  • 8. 1. ALFABETO O alfabeto da língua portuguesa passa a ser oficialmente composto por 26 letras, com a integração de K, W e Y. (…) Estas letras usam-se nas seguintes situações: Nomes de pessoas (antropónimos) e seus derivados originá- rios de línguas estrangeiras: Kant, kantiano; Weber, weberiano; Yang, yanguiano Nomes de localidades (topónimos) e seus derivados originários de lín- guas estrangeiras: Kuwait, kuwaitiano; Washington, washingtoni- ano; Yorkshire, yorkshiriano Siglas: WC Símbolos: Km (quilómetro) Unidades de medida internacionais: Watt Palavras de origem estrangeira de uso corrente: Kart, workshop, yoga 2. CONSOANTES MUDAS OU NÃO ARTICULADAS 2.1. Supressão da consoante O Acordo Ortográfico prevê a queda das consoantes c e p quando não são pronunci- adas: accionar > acionar leccionar > lecionar acção > ação ATENÇÃO! injecção > injeção Quando as consoantes actual > atual c e p são pronunciadas, objectivo > objetivo mantêm-se: adopcionismo > adocionismo apto, convicção, egíp- decepcionar > dececionar cio, ficcional, opção, pacto. adopção > adoção excepção > exceção baptizar > batizar óptimo > ótimo Setembro 2011 8
  • 9. Nos casos em que há oscilação de pronúncia, o Acordo Ortográfico admite duas grafias para a mesma palavra. [conforme lista para consulta no Portal da Língua Portuguesa] Exemplos: - característica ou caraterística - Conceptual ou concetual - Intersecção ou interseção - Sector ou setor 3. ACENTUAÇÃO O Acordo Ortográfico introduz novas regras de acentuação. 3.1. Supressão do acento gráfico palavras graves com ditongo tónico ói: - bóia > boia; jóia > joia formas verbais graves terminadas em –êem: - dêem > deem; crêem > creem palavras graves homógrafas de proclíticas – deixa de haver distinção acen- tual em casos como: - para (forma verbal e preposição) - pelo (forma verbal, nome e contração) - pera (nome e antiga preposição) Mantém-se, no entanto, a distinção entre pôr/por e pode/pôde formas dos verbos arguir e redarguir nas 2ª e 3ª pessoas do singular e na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo (as terminações verbais gue (s), que(s), gui(s) e qui(s)) - argúis, argúi, argúem > arguis, argui, arguem - redargúis, redargúi, redargúem > redarguis, redargui, redarguem 4. HIFENIZAÇÃO O Acordo Ortográfico simplifica o uso do hífen. 4.1. Supressão do hífen nas locuções de uso geral: - cartão de visita, fim de semana nos compostos em que se perdeu a noção de composição: - mandachuva, paraquedas no presente do indicativo do verbo haver: - hei de, hás de, há de, heis de, hão de em formações por prefixação: - quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente: autoestrada, extraescolar Setembro 2011 9
  • 10. - quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, duplicando-se a consoante: antirracismo, contrassenha  com o prefixo co-, mesmo quando seguido de vogal igual: coocorrência 4.2. Uso do hífen Em nomes de espécies botânicas e zoológicas: - Andorinha-do-mar, bicho-da-seda, couve-flor Em formações por prefixação: - quando o prefixo termina na mesma vogal ou consoante que inicia o segundo ele- mento: inter-regional, micro-ondas - quando o segundo elemento começa por h: auto-hipnose - com os prefixos pós-, pré-, pró-, recém-, além-, aquém-, recém-, sem-, vice- e ex- (quando significa cessamento)] - com os prefixos circum- e pan-, quando o segundo elemento começa por vogal ou m, n, ou h (circum-navegação, pan-africano) - com sub- ou sob-, antes de r, b e h - com bem- e mal- quando a seguir vem vogal ou h - antes de estrangeirismos, nomes próprios ou siglas - nos topónimos iniciados por grã, grão, forma verbal ou ligados por artigo 5. MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS 5.1. Uso obrigatório de minúscula Nomes dos meses e estações do ano: - janeiro, verão Nomes dos pontos cardeais e colaterais: - norte, sul (mas na correspondentes abreviaturas, N e S, e quando designam regiões, usa-se a maiúscula: vivo no Norte) Todos os usos de fulano, sicrano e beltrano 5.2. Uso facultativo de minúscula ou maiúscula Nomes de disciplinas escolares, cursos e domínios de saber: - matemática ou Matemática Nomes de ruas, lugares públicos, templos e edifícios: - rua ou Rua da Restauração, palácio ou Palácio da Bolsa, igreja ou Igreja do Carmo Formas de tratamento e nomes sagrados: - senhor doutor ou Senhor Doutor, santa ou Santa Filomena Nomes de livros: - O Crime do Padre Amaro ou O crime do padre Amaro Setembro 2011 10
  • 11. Algumas das PALAVRAS QUE MUDAM agro-pecuária – agro- há-de – há de pecuária imperceptível – impercetível água-de-colónia ou interruptor ou interrutor água de colónia jibóia – jiboia ajudante-de-campo – leccionar – lecionar ajudante de campo Luso-descendente - lusodescendente alcalóide – alcaloide mão-de-obra – mão de obra alfinete-de-ama – alfi- nete de ama microonda – micro-onda anoréctico – anorético mingúe (de minguar) - mingue auto-avaliação – autoavaliação neo-romântico – neorromântico bairro-de-lata – bairro de lata olfacto – olfato boca-a-boca – boca a boca pára-raios – para-raios bóia – boia pôr-do-sol – pôr do sol busca-pólos – busca-polos quartos-de-final – quartos de final cacto – cato quimiorreceptividade - quimiorrecetividade característica ou caraterística rés-do-chão – rés do chão côa – coa ruptura - rutura contra-indicado – contraindicado supra-escrito – supraescrito contra-ordem – contraordem semi-recta – semirreta co-piloto - copiloto tipóia - tipoia cor-de-laranja – cor de laranja tractor – trator cor-de-rosa - cor-de-rosa ou cor de rosa trouxa-de-ovos – trouxa de ovos co-redactor – corredator ultra-secreto - ultrassecreto dêem – deem ultra-som – ultrassom deíctico – deítico vêem - veem dêmos ou demos Verão – verão director – diretor vector - vetor electrão – eletrão vice-director – vice-diretor espectador ou espetador x-acto – x-ato ex-seleccionador – ex-selecionador xistóide - xistoide extra-escolar – extraescolar Zé-dos-anzóis – zé dos anzóis factor – fator zooelectricidade - zooeletricidade fim-de-semana – fim de semana fogo-de-santelmo – fogo de Santelmo fora-de-jogo – fora de jogo Nota: este documento foi elaborado com base no livro O foto-reportagem – fotorreportagem QUE MUDA NO ENSINO DO PORTUGUÊS, da Porto Editora, guarda-jóias – guarda-joias com anotações de António Pereira, mestre e formador. guarda-nocturno – guarda-noturno Setembro 2011 11
  • 12. 11º U2 - Curso Profissional / Técnico de Apoio à Infância Realização de livros infantis ilustrados com Pop-ups. Os livros com Pop-ups já exis- tem desde 1860 e surge ao leitor como algo extrema- mente motivante e criativo. São concebidos para serem manipulados e podem ado- tar formas variadas e ines- peradas, em 3 D. 12º L - Curso Científico- Humanístico / Artes Realização de naturezas mortas / Desenho de obser- vação / Exploração de dife- rentes suportes e materiais. Setembro 2011 12
  • 13. O DIA DA TRANSFORMAÇÃO Pois é, este é o dia em que muitos dos nossos alunos sofrem uma verdadeira transformação. Vêm todos bonitos, em traje formal. A elegância marca lugar. Mas a diversão e o espírito de festa é que dominam. Há muito a celebrar, um percurso conquistado, um futuro mesmo aí à espera de ser, também ele, conquistado. Os passos que agora terminam vale- ram a pena, é hora de partilhar essa alegria. Os sorrisos efusivos dizem quase tu- do, o brilho nos olhares, nos vestidos e no ambiente dizem o resto. Já se sabe do que estamos a falar: o grande baile de gala dos nossos finalis- tas. Eles marcaram lugar entre nós. Que marquem lugar, igualmente, por onde quer que passem, e tornem cada um desses cantinhos do mundo um pouquinho melhores do que eram antes de chegarem. Setembro 2011 13
  • 14. ALUNOS DE EXCELÊNCIA 2010-2011 No final do ano letivo de 2010-2011, é tempo de balan- ço. Para memória futura, pretende-se que fique regista- do nos anais da nossa Escola a forma como toda a Co- munidade Escolar se envolveu e empenhou, com o obje- tivo de engrandecer e elevar bem alto o nome da Escola a que pertence, revelando um espírito nobre e aberto. Assim, e porque o seu exemplo de entrega, motivação e dedicação são valores a seguir pelas novas gerações, não podemos deixar de salientar o nome de todos os alunos que participaram, em comunhão de esforços, acompanhados pelos seus professores, de forma volun- tariosa em atividades das mais variadas áreas. O Conselho Geral congratula-se e quer manifestar o seu orgulho, apresentando os seus Parabéns, extensivos aos professores que os acompanharam nestas etapas, elencando os alunos e o nome da atividade em que foram intervenientes: Alunos Atividades Prémios Olimpíadas Ibero- Gonçalo Bonifácio americanas de Quími- medalha de prata ca no México Concurso de Astrono- 2os classificados do Ensino Daniel Silva, Levi Silva, Valter Francisco mia Artística Secundário Cláudia Elvas, Daniela Pereira, Madale- Concurso de Astrono- menção honrosa equivalen- na Pires mia Artística te ao 4º lugar 1º prémio na área da Cultura, Catarina Salvado, Ana Beatriz Varanda, Concurso N@ escolas uma das seis equipas, a nível naci- Ricardo Rodrigues do Diário de Notícias onal, que foram premiadas Ricardo Miguel Moreira, António Maria Olimpíadas da Astro- entre os dez finalistas, a Batalha, Ricardo Filipe Almeida, Artur nomia nível nacional Varanda Catarina Antunes, Daniel Silva, Joana Branco Revés, Ricardo Miguel Moreira, Maria Curado Róis, Rita Morais Franco, Olimpíadas da Biologia apuramento para a final Gonçalo Rocha Roque, Ana Beatriz Va- randa, Inês Franco, Joana Guerreiro, Bárbara Sá Pedro Pessoa, António Batalha, Rui Oli- Parlamento dos Jovens vitória no distrito de Lisboa veira Badminton Feminino Fase Local (Mafra) 1º e 2º lugares Setembro 2011 14
  • 15. Alunos Atividades Prémios Badminton Masculino Fase Local (Mafra) Equipa de Basquetebol Ju- Sintra/Mafra Fase Final - 1º Lugar niores Feminino Ricardo Batalha, Nuno Mi- Natação Masculinos - Estafetas Campeões Regionais e Vice guel Ferreira, Rodrigo Lopes 4x25 Estilos Campeões Nacionais Morais, Rui Cirne Inês da Conceição Coelho Alves, Iolanda Catarina Al- Natação Feminina - Estafeta de Campeãs Regionais ves Correia, Daniela Filipa 4x25m estilos Pereira, Inês Filipa Morais Natação - Campeonato Regional Daniela Filipa Silva Pereira 3º lugar 100m Costas Natação Campeonato Regional 2º lugar Rodrigo Lopes Morais Natação Campeonato Regional de 3º lugar 50m Bruços 100m Bruços Natação - Campeonato Regional Ricardo Batalha 2º lugar 100m Costas Equipa de Voleibol Juniores Fase Final Sintra/Mafra 7º lugar Feminino Equipa de Voleibol Juniores Fase Final Sintra/Mafra 3º lugar Masculino Alunos que, pela sua com- Claúdia Sofia Nogueira El- Campeonato regional e nacionais petência e excelente de- vas, Ruben Emanuel Ribeiro do Desporto Escolar e Campeona- sempenho, foram convoca- Gonçalves to Internacional da FISEC. dos para exercerem fun- ções de juízes/árbitros; Inês Soares, Joana Revês, Atletismo do Desporto Escolar: Equipa vencedora - classifica- Stefanie Baptista, Carina Du- Corta-Mato Juvenis Femininos da ção coletiva, e apurada para o arte área educativa de Sintra/Mafra campeonato nacional Reydleon Paulo, Rui Silva, Atletismo do Desporto Escolar: Equipa vencedora – classifica- Leonardo Fernandes, Diogo Corta-Mato Juvenis Masculinos da ção coletiva, e apurada para o Veríssimo área educativa de Sintra/Mafra campeonato nacional Atletismo do Desporto Escolar: Catarina Salvado Corta-Mato Juniores Femininos da 3º lugar área educativa de Sintra/Mafra Setembro 2011 15
  • 16. O jornal Ciência Hoje e a Agência Ciência Viva estão a As inscrições estão abertas até promover mais um concurso para o Ensino Secun- 15 de Outubro. dário intitulado «Jovens Jornalistas de Ciência» que A página do concurso onde de- terá como primeiro prémio uma viagem a Nova Iorque com vem fazer a inscrição é: o apoio da Embaixada do Estados da América. jjc.cienciahoje.pt. Jorge Massada Trata-se de um desafio aos jovens e pretende incutir-lhes o Director de Ciência Hoje gosto pela comunicação pública de Ciência. Contactos: Tem três provas - uma reportagem escrita, uma de vídeo e  Tel: 22 400 79 17 uma entrevista áudio. As cinco melhores equipas disputarão  Tlm: 912 812 602 a final em 25 de Maio de 2012 no Casino da Figueira da Foz.  concurso@cienciahoje.pt Nesta final entrevistarão ao vivo um cientista de que apenas  cienciahoje@cienciahoje.pt conhecerão o nome duas horas antes de conversar com ele. A sensibilização dos jovens para a temática da deficiência é uma das principais preocupações da Associação Salvador, pois os jovens têm um enorme potencial enquanto agentes de mudança, podendo nesta área da deficiência contribuir de forma decisiva para que as pessoas com deficiência mo- tora se integrem. Nos últimos três anos a Associação desafiou as escolas a desenvolverem trabalhos sobre a problemática da deficiên- cia. A recetividade tem sido grande, havendo de ano para ano um maior número de participações. Para o ano letivo 2011/12 a Associação Salvador gostaria de convidar os alunos do vosso estabelecimento de ensino a organizarem um projeto com vista a sensibilizar a comuni- dade envolvente para o tema da comunidade motora. O projeto poderá ser desenvolvido no âmbito da disciplina de Formação Cívica ou outras. www.associacaosalvador.com Setembro 2011 16