O documento discute os esforços de várias organizações, incluindo o Rotary International, OMS, Unicef e Fundação Gates, para erradicar a poliomielite no mundo. Ele também descreve as dificuldades enfrentadas por uma vítima de acidente que ficou paraplégico e o preconceito enfrentado por deficientes físicos. Finalmente, pede apoio para um vídeo com o objetivo de eliminar a pólio.
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RELAÇÕES PÚBLICAS E IMAGEM
Coordenador, Pablo Ruiz;
Assistente para Portugal, Manuel Cordeiro
Parceiros de Rotary International para Erradicação da Pólio
A luta contra a paralisia infantil é liderada por Rotary International e tem como colaboradores:
OMS - Organização Mundial de Saúde
Unicef – Fundo das Nações Unidas para a infância
CDC, - Centros para o Controlo e Prevenção de Enfermidades dos Estados Unidos
Fundação Bill e Melinda Gates e governos mundiais, contando com o apoio de muitas
outras pessoas e organizações.
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Pelo fim da Pólio e do Preconceito
Meu nome é João Correa e tenho 49 anos. Apesar de nunca ter sido contaminado com a
poliomielite, sei exatamente o que muitas vítimas desta doença sofrem. Aos 19 anos de idade
sofri um acidente de trabalho na construção civil. Fiquei um ano e meio hospitalizado e
depois disso nunca mais voltei a caminhar. Desde então passei a viver sobre uma cadeira de
rodas. Por isso sei exatamente pelo que passa uma pessoa que deixa de fazer uso de suas
pernas. O choque inicial é muito grande. De uma hora para outra passei a ser dependente de
outros para as coisas mais simples, pois não conseguia movimentar-me em minha própria
casa; quanto mais fora dela. Meu antigo lar passou a ser um transtorno para mim: portas
estreitas, armários muito altos, banheiro muito pequeno, a cama que era baixa demais, os
degraus que só serviam para atrapalhar. É por isso que hoje tenho pouca mobília, pois tudo
que for apenas decorativo vai certamente atrapalhar o meu deslocamento na cadeira de
rodas.
Em seguida vieram as perdas. Não só as de ordem financeira, já que a maioria dos artigos
para um paraplégico é mais cara, mas especialmente as de ordem pessoal e emocional. Os
antigos amigos foram embora, pois não era “prático” ser amigo de um homem em cadeira de
rodas.
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Pelo fim da Pólio e do Preconceito (Continuação)
Meu círculo de amizades reduziu-se a quase ninguém. Depois foi a vez de a minha esposa ir
embora, pois para ela, jovem e bonita, ter um marido paraplégico era um fardo pesado
demais para carregar. Na sequência perdi o meu emprego. Apesar das tentativas de
continuar trabalhando na mesma empresa em outra função, não houve interesse do meu
patrão e fui dispensado.
A luta para continuar vivendo sem as pernas e reintegrar-me a sociedade foi inglória. Ruas
mal calçetadas e esburacadas, escola, prédios públicos e meios de transporte sem
acessibilidade, tudo conspirando para que minha vida rumasse para o isolamento total.
Mas o que mais me surpreendeu em tudo isso foi a reação das pessoas em geral. O olhar
“diferente” com que eu era encarado. Um misto de preconceito, ignorância e desprezo fazia
com que eu me sentisse o pior dos seres humanos. Meus primeiros anos como deficiente
físico foram justamente em uma época em que a pólio fez muitas vítimas no Brasil, o que
fazia com que muitas pessoas pensassem que eu era uma vítima da doença e um provável
transmissor do vírus. Cheguei a ter o meu acesso barrado em restaurantes com a desculpa
de que “a cadeira de rodas tomava muito espaço”, quando na verdade eu sabia que os donos
não queriam um “doente” junto dos outros clientes.
Hoje ainda há quem confunda deficiência física com incapacidade, fazendo com que uma
pessoa com necessidades especiais tenha de ser muito bom naquilo que faz para poder
integrar-se na vida cotidiana. A cobrança é muito maior.
Por isso espero que o mundo continue trabalhando arduamente para erradicar qualquer tipo
de doença ou infortúnio que faça uma pessoa sofrer o que sofri e, principalmente, para
eliminar o preconceito e a falta de humanidade com portadores de doenças ou deficiências
físicas. E graças ao trabalho dos rotários, tenho convicção que isto em breve irá acontecer.
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A Maior iniciativa de saúde do mundo merece o Maior Comercial do
Mundo.
Um grupo de milhares de pessoas no mundo todo, que permite que todos – você, por
exemplo – se juntem a ganhadores de prêmios Nobel, estrelas do cinema, músicos e muitas
outras pessoas famosas a fim de expressarem um compromisso único: Eliminar a Pólio
Agora.
Um pouco ambicioso?
Talvez. Mas assim é a meta de erradicar esta terrível doença da face da Terra.
Depois de quase 30 anos imunizando mais de 2 milhões de crianças contra a pólio, o Rotary
e seus parceiros estão prestes a entrar para a história. Falta Só Isto.
Quando o Rotary começou sua luta, em 1985, a pólio afetava 350.000 pessoas por ano, a
maioria crianças, em 125 países. Desde então, os casos da poliomielite foram reduzidos em
mais de 99%.
Menos de 700 novos casos foram registrados em 2011, e hoje, o vírus selvagem da pólio
existe em apenas três países. Falta realmente muito pouco para erradicarmos a pólio para
sempre.
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A Maior iniciativa de saúde do mundo merece o Maior Comercial do
Mundo (Continuação).
Mas se não vencermos esta luta agora, a pólio pode rapidamente voltar e trazer
consequências devastadoras. Mais de 10 milhões de crianças poderiam ficar paralisadas nos
próximos 40 anos e esta oportunidade única que temos agora desapareceria para sempre.
Mas você pode mostrar seu apoio, fazendo parte do Maior Comercial do Mundo. Tire uma
foto sua fazendo o sinal “Falta Só Isto” e faça o upload no comercial. Mostre a seus amigos e
familiares e peça que eles façam o mesmo. Sua participação ajudará a convencer líderes
mundiais de que o apoio para a erradicação da pólio é global.
E faça mais. Saiba mais. Envolva-se. Faça uma doação. Escreva para os líderes de seu
governo. Você pode começar aqui.
Agora é a hora de entrarmos para a história.
Ajude-nos a mudar o mundo.
Vamos eliminar a pólio agora..
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Assistente para Portugal, Manuel Cordeiro
Algumas pessoas que já fazem parte do Vídeo, para além de Desmond
Tutu
Bill Gates Muhammad Yunus Jackie Chan
Roberto Carvalho Maria Assunção Manuel Cordeiro
Pablo Ruiz Guillem Saez Rosario Carretero
CONTAMOS COM TODOS