SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
Baixar para ler offline
Omar Mohamad M. Abdallah
R1 Ortopedia e Traumatologia
Hospital Santa Rita
Anatomia
Incidência
 Essa fratura é exclusivamente do esqueleto imaturo .
Uma intensa remodelação óssea na região metafisária.
 Trabéculas óssea menos definidas e mais finas, com as
corticais adelgaçadas.
 Frouxidão ligamentar.
Facilita o olécrano a agir como elemento de corte nas
quedas com hiperextensão do cotovelo.
Tipos de fraturas supracondilianas
 As fraturas supracondileanas dividem-se em 2 tipos:
Extensão (97%)
• As fraturas em extensão resultam de uma queda com o cotovelo em extensão com uma
força de angulação concentrada que age diretamente na região supracondilar,
concentrada no olécrano, provocando a fratura.
 Flexão (3%)
• Nas fraturas em flexão o mecanismo de lesão clássico é o trauma direto sobre a região
posterior do cotovelo durante uma queda.
Classificação de Gartland
 Dividida em 3 tipos:
 Tipo I – Traço de fratura pouco evidente, sem desvio entre os fragmentos.
 Tipo II – Traço de fratura evidente, com desvio, com contato de, pelo menos, uma das
corticais. Subdividida em valgo ou varo.
 Tipo III – Não contato entre as corticais. Subdividida em póstero-medial e póstero-
lateral.
Quadro clínico
 Sinais clássicos de fratura:
 Edema;
 Impotência funcional;
 Verificar equimose na prega anterior do cotovelo;
 Verificar cova na face anterior do braço – Indica que o fragmento proximal penetrou no
M. braquial - Pinçamento Anterior.
 Derrame articular - Facilmente palpado no espaço posterior ao músculo ancôneo, onde a
capsula articular é mais superficial ;
 Rotação medial do antebraço em relação ao úmero;
 Se a fx está completamente desviada o cotovelo exibe deformidade em “S” – Desvio
anterior da porção distal e posterior da porção na região do olécrano. - Deformidade em
baioneta .
Tratamento
 Fraturas tipo I podem ser tratadas apenas com gesso
axilopalmar, com flexão 90°, por 3 a 4 sem.
 A maioria das fraturas desviadas do tipo II e fraturas
redutíveis do tipo III são tratadas com redução fechada e
fixação percutânea com fios de Kirschner.
 A fixação percutânea pode ser feita com 2 fios divergentes
introduzidos lateralmente, ou 2 fios cruzados, um
introduzido medialmente e outro lateralmente, com
angulação entre si de 30 a 40º.
 Em casos de fraturas irredutíveis, a redução aberta está
indicada.
Complicações
 O N. radial é lesado pela espícula lateral do fragmento
proximal do úmero.
 N. interósseo anterior ramo do nervo mediano. Perda
motora dos músculos flexores do polegar e indicador.
 O nervo ulnar é afetado nas fraturas em flexão, e pode
ser transfixado pelo fio de Kirschner.
 Pode ocorrer lesão direta da A. braquial.
 Síndrome Volkmann - comprometem o músculo flexor
profundo dos dedos no terço médio do antebraço.
Fraturas do Cotovelo
Fraturas do Côndilo Lateral
 Mais comuns depois das supracondilianas: 18,5%
 Fraturas articulares, tipo Salter-Harris tipo IV.
 Mecanismo de lesão: cotovelo em extensão associado a
um valgo compressivo ou a um varismo.
Classificação
 Classificação segundo Milch
Tipo I: A linha de fratura cursa lateralmente à tróclea. Trata-se
de uma fratura Salter-Harris tipo 4, com o cotovelo estável pois
a tróclea está intacta.
Tipo II: A linha de fratura estende-se até o ápice da tróclea.
Trata-se de uma fratura Salter-Harris tipo 2, com o cotovelo
instável devido a fratura troclear (mais comum)
Tratamento
 Conservador
 Fraturas sem desvios ou desvio < 2,0 mm.
 Cirúrgico
 Escolha, redução fechada e fixação com fios de Kirschner
Complicações
 Perda funcional
 Retardo de consolidação
Vascular
Liquido Sinovial
 Distúrbios do crescimento: Valgo grave
 Pseudo-artrose
Fraturas do Côndilo Medial
 1,3% fraturas de cotovelo
 Incidência: 8 a 14a
 Fratura articular que acomete a tróclea – Cotovelo fletido - A
força passa pelo olécrano.
 Cotovelo em Extensão - Valgo
 Lesão Salter-Harris tipo IV
Classificação segundo Milch
 Tipo I: A linha de fratura passa pelo ápice da tróclea.
Fratura Salter-Harris tipo II (mais comum)
 Tipo II: A linha de fratura passa pelo sulco
capitulotroclear. Fratura Salter-Harris tipo IV (pouco
freqüente)
Tratamento
 Conservador
Fraturas com traço articular incompleto; imobilização
axilopalmar por 3 a 4 semanas.
 Cirúrgico
Para as demais.
Complicações
 Retardo de consolidação
 Pseudo-artrose
 Cúbito varo e valgo
Fraturas do Epicôndilo Medial
 Fratura extra-articular
 8% das fraturas de cotovelo
 Ocorre entre 9 e 14a
 Associada em cerca de 50% dos casos com a luxação do
cotovelo.
 Trauma direto – Porção medial do cotovelo.
 Avulsão – Flexão e contraçao muscular.
 Associado com luxação
do cotovelo – Avulsão .
Classificação
 Sem desvio
 Com deslocamento
–Separados por mais
de que 5 mm.
 Com fragmento encarcerado:
Entre a tróclea e a fossa olecraniana
Tratamento
 Conservador:não deslocadas ou deslocamento mínimo
faz-se imobilização com cotovelo fletido 90°.
 Fraturas deslocadas: RAFI
 Fraturas encarceradas: redução da luxação e fratura,
com fixação interna com fios de Kirschner divergentes
Fraturas do Epicôndilo Lateral
 Fraturas extremamente rara, acredita-se que ocorra por
avulsão, devido os M. extensores do antebraço ;
 A maior complicação é a possibilidade do fragmento
encarcerar entre o capítulo e a cabeça do radial .
 São tratadas , na maioria das vezes com a simples
imobilização.
 Tratamento cruento está reservado para as situações
que tiver o fragmento entre o capítulo e a cabeça do
radial .

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Princípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
Princípios de Consolidação e Tratamento das FraturasPrincípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
Princípios de Consolidação e Tratamento das FraturasCaio Gonçalves de Souza
 
Aula Marcha humana normal.ppt
Aula Marcha humana normal.pptAula Marcha humana normal.ppt
Aula Marcha humana normal.pptIzabelVieira8
 
Fraturas dos membros_superiores[1]
Fraturas dos membros_superiores[1]Fraturas dos membros_superiores[1]
Fraturas dos membros_superiores[1]Claudevir Tunussi
 
Anatomia radiológica, tipos de fraturas, achados radiográficos.
Anatomia radiológica, tipos de fraturas, achados radiográficos.Anatomia radiológica, tipos de fraturas, achados radiográficos.
Anatomia radiológica, tipos de fraturas, achados radiográficos.Wendesor Oliveira
 
Fraturas subtrocantericas e atipicas AC
Fraturas subtrocantericas e atipicas  ACFraturas subtrocantericas e atipicas  AC
Fraturas subtrocantericas e atipicas ACAndré Cipriano
 
Pé Cavo Dr. Omar Mohamad M. Abdallah
Pé Cavo  Dr. Omar Mohamad M. AbdallahPé Cavo  Dr. Omar Mohamad M. Abdallah
Pé Cavo Dr. Omar Mohamad M. AbdallahOmar Mohamad Abdallah
 
Pelve Masculina e Feminina
Pelve Masculina e FemininaPelve Masculina e Feminina
Pelve Masculina e FemininaNorberto Werle
 
Fratura luxação da coluna cervical (alta e baixa)
Fratura luxação da coluna cervical (alta e baixa)Fratura luxação da coluna cervical (alta e baixa)
Fratura luxação da coluna cervical (alta e baixa)Jorge Acosta Noriega
 

Mais procurados (20)

Fraturas do Anel Pélvico
Fraturas do Anel Pélvico Fraturas do Anel Pélvico
Fraturas do Anel Pélvico
 
Fraturas Femorais
Fraturas FemoraisFraturas Femorais
Fraturas Femorais
 
Princípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
Princípios de Consolidação e Tratamento das FraturasPrincípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
Princípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
 
Anatomia da Mão
Anatomia da MãoAnatomia da Mão
Anatomia da Mão
 
Traumatologia2
Traumatologia2Traumatologia2
Traumatologia2
 
Aula Marcha humana normal.ppt
Aula Marcha humana normal.pptAula Marcha humana normal.ppt
Aula Marcha humana normal.ppt
 
Fraturas dos membros_superiores[1]
Fraturas dos membros_superiores[1]Fraturas dos membros_superiores[1]
Fraturas dos membros_superiores[1]
 
Doença Degenerativa Articular
Doença Degenerativa ArticularDoença Degenerativa Articular
Doença Degenerativa Articular
 
Anatomia radiológica, tipos de fraturas, achados radiográficos.
Anatomia radiológica, tipos de fraturas, achados radiográficos.Anatomia radiológica, tipos de fraturas, achados radiográficos.
Anatomia radiológica, tipos de fraturas, achados radiográficos.
 
Fraturas subtrocantericas e atipicas AC
Fraturas subtrocantericas e atipicas  ACFraturas subtrocantericas e atipicas  AC
Fraturas subtrocantericas e atipicas AC
 
Biomecanica do pé e tornozelo
Biomecanica do pé e tornozeloBiomecanica do pé e tornozelo
Biomecanica do pé e tornozelo
 
Reflexos
ReflexosReflexos
Reflexos
 
Pé Cavo Dr. Omar Mohamad M. Abdallah
Pé Cavo  Dr. Omar Mohamad M. AbdallahPé Cavo  Dr. Omar Mohamad M. Abdallah
Pé Cavo Dr. Omar Mohamad M. Abdallah
 
Pelve Masculina e Feminina
Pelve Masculina e FemininaPelve Masculina e Feminina
Pelve Masculina e Feminina
 
Reflexos
ReflexosReflexos
Reflexos
 
Escoliose
EscolioseEscoliose
Escoliose
 
Joelho anatomia e radiologia
Joelho   anatomia e radiologiaJoelho   anatomia e radiologia
Joelho anatomia e radiologia
 
Fraturas do femur distal
Fraturas do femur distalFraturas do femur distal
Fraturas do femur distal
 
Exame neurológico
Exame neurológicoExame neurológico
Exame neurológico
 
Fratura luxação da coluna cervical (alta e baixa)
Fratura luxação da coluna cervical (alta e baixa)Fratura luxação da coluna cervical (alta e baixa)
Fratura luxação da coluna cervical (alta e baixa)
 

Destaque

Destaque (20)

Fraturas diafisária de úmero
Fraturas diafisária de úmeroFraturas diafisária de úmero
Fraturas diafisária de úmero
 
2.fraturas pediatricas rx do trauma
2.fraturas pediatricas  rx do trauma2.fraturas pediatricas  rx do trauma
2.fraturas pediatricas rx do trauma
 
Fraturas denominações específicas I
Fraturas denominações específicas IFraturas denominações específicas I
Fraturas denominações específicas I
 
Síndrome do compartimento3
Síndrome  do compartimento3Síndrome  do compartimento3
Síndrome do compartimento3
 
Ossos
OssosOssos
Ossos
 
Fractura de monteggia
Fractura de monteggiaFractura de monteggia
Fractura de monteggia
 
Fractura de hombro
Fractura de hombroFractura de hombro
Fractura de hombro
 
Fratura de metacarpo
Fratura de metacarpo Fratura de metacarpo
Fratura de metacarpo
 
exame neurologico blog nona
exame neurologico blog nonaexame neurologico blog nona
exame neurologico blog nona
 
Idade ossea
Idade osseaIdade ossea
Idade ossea
 
Monteggia galeazzi
Monteggia galeazziMonteggia galeazzi
Monteggia galeazzi
 
Sindrome compartimental
Sindrome compartimentalSindrome compartimental
Sindrome compartimental
 
Casos clínicos dos membros superiores
Casos clínicos dos membros superioresCasos clínicos dos membros superiores
Casos clínicos dos membros superiores
 
Antebraço
AntebraçoAntebraço
Antebraço
 
Luxaciones en la extremidad superior
Luxaciones en la extremidad  superiorLuxaciones en la extremidad  superior
Luxaciones en la extremidad superior
 
Fraturas mandibulares e terço médio
Fraturas mandibulares e terço médioFraturas mandibulares e terço médio
Fraturas mandibulares e terço médio
 
Fractura de galeazzi
Fractura de galeazziFractura de galeazzi
Fractura de galeazzi
 
Fractura de monteggia
Fractura de monteggiaFractura de monteggia
Fractura de monteggia
 
Tecnicas de cranio tabalho faculdade unig
Tecnicas de cranio  tabalho faculdade unigTecnicas de cranio  tabalho faculdade unig
Tecnicas de cranio tabalho faculdade unig
 
Fractura de monteggia . (word)
Fractura de monteggia . (word)Fractura de monteggia . (word)
Fractura de monteggia . (word)
 

Semelhante a Fraturas supracondilianas Dr Omar Mohamad M. Abdallah

Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o AnoEpicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o AnoCarlos Andrade
 
Aula fratura do úmero proximal
Aula fratura do úmero proximalAula fratura do úmero proximal
Aula fratura do úmero proximalMauricio Fabiani
 
Trauma de Face IV- Fratura de Orbita e Maxila
Trauma de Face IV- Fratura de Orbita e MaxilaTrauma de Face IV- Fratura de Orbita e Maxila
Trauma de Face IV- Fratura de Orbita e MaxilaBrunno Rosique
 
Traumatismos músculo-esqueléticos
Traumatismos músculo-esqueléticosTraumatismos músculo-esqueléticos
Traumatismos músculo-esqueléticosCaroline Paim
 
ferimentosehemorragias-230827145131-ede82016.pdf
ferimentosehemorragias-230827145131-ede82016.pdfferimentosehemorragias-230827145131-ede82016.pdf
ferimentosehemorragias-230827145131-ede82016.pdflordanjo
 
Avaliação radiológica do trauma no sistema músculo esquelético
Avaliação radiológica do trauma no sistema músculo esqueléticoAvaliação radiológica do trauma no sistema músculo esquelético
Avaliação radiológica do trauma no sistema músculo esqueléticoMarcelo Madureira Montroni
 
TRAUMATISMOS OSSEOS
TRAUMATISMOS OSSEOSTRAUMATISMOS OSSEOS
TRAUMATISMOS OSSEOSjoelbm
 
Avaliaoradiologicadotrauma
AvaliaoradiologicadotraumaAvaliaoradiologicadotrauma
Avaliaoradiologicadotraumaleandrodocarmo6
 

Semelhante a Fraturas supracondilianas Dr Omar Mohamad M. Abdallah (20)

Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o AnoEpicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
 
Aula fratura do úmero proximal
Aula fratura do úmero proximalAula fratura do úmero proximal
Aula fratura do úmero proximal
 
Trauma de Face IV- Fratura de Orbita e Maxila
Trauma de Face IV- Fratura de Orbita e MaxilaTrauma de Face IV- Fratura de Orbita e Maxila
Trauma de Face IV- Fratura de Orbita e Maxila
 
Fraturas da Coluna
Fraturas da ColunaFraturas da Coluna
Fraturas da Coluna
 
Fraturas de tibia e fibula proximais
Fraturas de tibia e fibula proximaisFraturas de tibia e fibula proximais
Fraturas de tibia e fibula proximais
 
Fratura-escápula.pptx
Fratura-escápula.pptxFratura-escápula.pptx
Fratura-escápula.pptx
 
Trauma da coluna torácica e lombar
Trauma da coluna torácica e lombarTrauma da coluna torácica e lombar
Trauma da coluna torácica e lombar
 
Traumatismos músculo-esqueléticos
Traumatismos músculo-esqueléticosTraumatismos músculo-esqueléticos
Traumatismos músculo-esqueléticos
 
Ortopedia
OrtopediaOrtopedia
Ortopedia
 
ferimentosehemorragias-230827145131-ede82016.pdf
ferimentosehemorragias-230827145131-ede82016.pdfferimentosehemorragias-230827145131-ede82016.pdf
ferimentosehemorragias-230827145131-ede82016.pdf
 
FERIMENTOS E HEMORRAGIAS.pptx
FERIMENTOS E HEMORRAGIAS.pptxFERIMENTOS E HEMORRAGIAS.pptx
FERIMENTOS E HEMORRAGIAS.pptx
 
Avaliação radiológica do trauma no sistema músculo esquelético
Avaliação radiológica do trauma no sistema músculo esqueléticoAvaliação radiológica do trauma no sistema músculo esquelético
Avaliação radiológica do trauma no sistema músculo esquelético
 
Ps fratura db
Ps fratura dbPs fratura db
Ps fratura db
 
TRAUMATISMOS OSSEOS
TRAUMATISMOS OSSEOSTRAUMATISMOS OSSEOS
TRAUMATISMOS OSSEOS
 
traumato.pptx
traumato.pptxtraumato.pptx
traumato.pptx
 
Fraturas
FraturasFraturas
Fraturas
 
Artroplastia pri ma ria do quadril
Artroplastia pri ma ria do quadrilArtroplastia pri ma ria do quadril
Artroplastia pri ma ria do quadril
 
Guia feridas
Guia feridasGuia feridas
Guia feridas
 
Guia feridas
Guia feridasGuia feridas
Guia feridas
 
Avaliaoradiologicadotrauma
AvaliaoradiologicadotraumaAvaliaoradiologicadotrauma
Avaliaoradiologicadotrauma
 

Mais de Omar Mohamad Abdallah

Síndrome do impácto - Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Síndrome do impácto  - Dr Omar Mohamad M. Abdallah Síndrome do impácto  - Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Síndrome do impácto - Dr Omar Mohamad M. Abdallah Omar Mohamad Abdallah
 
Pé diabético Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Pé diabético  Dr Omar Mohamad M. Abdallah Pé diabético  Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Pé diabético Dr Omar Mohamad M. Abdallah Omar Mohamad Abdallah
 
Instabilidade do Carpo Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Instabilidade do Carpo Dr Omar Mohamad M. Abdallah  Instabilidade do Carpo Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Instabilidade do Carpo Dr Omar Mohamad M. Abdallah Omar Mohamad Abdallah
 
Hernia de disco Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Hernia de disco Dr Omar Mohamad M. AbdallahHernia de disco Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Hernia de disco Dr Omar Mohamad M. AbdallahOmar Mohamad Abdallah
 
Capsulite adesiva Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Capsulite adesiva  Dr Omar Mohamad M. Abdallah Capsulite adesiva  Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Capsulite adesiva Dr Omar Mohamad M. Abdallah Omar Mohamad Abdallah
 
Fratura de Plâto Tibial Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Fratura de Plâto Tibial Dr Omar Mohamad M. Abdallah Fratura de Plâto Tibial Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Fratura de Plâto Tibial Dr Omar Mohamad M. Abdallah Omar Mohamad Abdallah
 
Lesão Músculo Tendínea Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Lesão Músculo Tendínea Dr Omar Mohamad M. Abdallah Lesão Músculo Tendínea Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Lesão Músculo Tendínea Dr Omar Mohamad M. Abdallah Omar Mohamad Abdallah
 
Fratura Exposta Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Fratura Exposta Dr Omar Mohamad M. AbdallahFratura Exposta Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Fratura Exposta Dr Omar Mohamad M. AbdallahOmar Mohamad Abdallah
 
Fixador Externo Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Fixador Externo Dr Omar Mohamad M. AbdallahFixador Externo Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Fixador Externo Dr Omar Mohamad M. AbdallahOmar Mohamad Abdallah
 

Mais de Omar Mohamad Abdallah (13)

Síndrome do Manguito Rotador
Síndrome do Manguito RotadorSíndrome do Manguito Rotador
Síndrome do Manguito Rotador
 
Lombalgia - Lombociatalgia
Lombalgia - Lombociatalgia Lombalgia - Lombociatalgia
Lombalgia - Lombociatalgia
 
Legg calve perthers
Legg calve perthersLegg calve perthers
Legg calve perthers
 
Síndrome do impácto - Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Síndrome do impácto  - Dr Omar Mohamad M. Abdallah Síndrome do impácto  - Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Síndrome do impácto - Dr Omar Mohamad M. Abdallah
 
Pé diabético Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Pé diabético  Dr Omar Mohamad M. Abdallah Pé diabético  Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Pé diabético Dr Omar Mohamad M. Abdallah
 
Instabilidade do Carpo Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Instabilidade do Carpo Dr Omar Mohamad M. Abdallah  Instabilidade do Carpo Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Instabilidade do Carpo Dr Omar Mohamad M. Abdallah
 
Hernia de disco Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Hernia de disco Dr Omar Mohamad M. AbdallahHernia de disco Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Hernia de disco Dr Omar Mohamad M. Abdallah
 
Capsulite adesiva Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Capsulite adesiva  Dr Omar Mohamad M. Abdallah Capsulite adesiva  Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Capsulite adesiva Dr Omar Mohamad M. Abdallah
 
Exame Físico de Ombro
Exame Físico de Ombro Exame Físico de Ombro
Exame Físico de Ombro
 
Fratura de Plâto Tibial Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Fratura de Plâto Tibial Dr Omar Mohamad M. Abdallah Fratura de Plâto Tibial Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Fratura de Plâto Tibial Dr Omar Mohamad M. Abdallah
 
Lesão Músculo Tendínea Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Lesão Músculo Tendínea Dr Omar Mohamad M. Abdallah Lesão Músculo Tendínea Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Lesão Músculo Tendínea Dr Omar Mohamad M. Abdallah
 
Fratura Exposta Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Fratura Exposta Dr Omar Mohamad M. AbdallahFratura Exposta Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Fratura Exposta Dr Omar Mohamad M. Abdallah
 
Fixador Externo Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Fixador Externo Dr Omar Mohamad M. AbdallahFixador Externo Dr Omar Mohamad M. Abdallah
Fixador Externo Dr Omar Mohamad M. Abdallah
 

Último

SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123JaineCarolaineLima
 
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBB
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBBTreinamento de Avaliação de Desempenho HBB
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBBDiegoFelicioTexeira
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024gilmaraoliveira0612
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)profesfrancleite
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxLuzia Gabriele
 
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptxAula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptxMarceloDosSantosSoar3
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosAgrela Elvixeo
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxPatriciaFarias81
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderLucliaResende1
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974AnaRitaFreitas7
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxtaloAugusto8
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxMarceloDosSantosSoar3
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaBenigno Andrade Vieira
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiMary Alvarenga
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .WAGNERJESUSDACUNHA
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...Unidad de Espiritualidad Eudista
 
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...Colaborar Educacional
 

Último (20)

SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
 
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBB
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBBTreinamento de Avaliação de Desempenho HBB
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBB
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024
 
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
Boletim informativo Contacto - março 2024
Boletim informativo Contacto - março 2024Boletim informativo Contacto - março 2024
Boletim informativo Contacto - março 2024
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
 
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptxAula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
 
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
 

Fraturas supracondilianas Dr Omar Mohamad M. Abdallah

  • 1. Omar Mohamad M. Abdallah R1 Ortopedia e Traumatologia Hospital Santa Rita
  • 3. Incidência  Essa fratura é exclusivamente do esqueleto imaturo . Uma intensa remodelação óssea na região metafisária.  Trabéculas óssea menos definidas e mais finas, com as corticais adelgaçadas.  Frouxidão ligamentar. Facilita o olécrano a agir como elemento de corte nas quedas com hiperextensão do cotovelo.
  • 4. Tipos de fraturas supracondilianas  As fraturas supracondileanas dividem-se em 2 tipos: Extensão (97%) • As fraturas em extensão resultam de uma queda com o cotovelo em extensão com uma força de angulação concentrada que age diretamente na região supracondilar, concentrada no olécrano, provocando a fratura.  Flexão (3%) • Nas fraturas em flexão o mecanismo de lesão clássico é o trauma direto sobre a região posterior do cotovelo durante uma queda.
  • 5. Classificação de Gartland  Dividida em 3 tipos:  Tipo I – Traço de fratura pouco evidente, sem desvio entre os fragmentos.  Tipo II – Traço de fratura evidente, com desvio, com contato de, pelo menos, uma das corticais. Subdividida em valgo ou varo.  Tipo III – Não contato entre as corticais. Subdividida em póstero-medial e póstero- lateral.
  • 6. Quadro clínico  Sinais clássicos de fratura:  Edema;  Impotência funcional;  Verificar equimose na prega anterior do cotovelo;  Verificar cova na face anterior do braço – Indica que o fragmento proximal penetrou no M. braquial - Pinçamento Anterior.  Derrame articular - Facilmente palpado no espaço posterior ao músculo ancôneo, onde a capsula articular é mais superficial ;  Rotação medial do antebraço em relação ao úmero;  Se a fx está completamente desviada o cotovelo exibe deformidade em “S” – Desvio anterior da porção distal e posterior da porção na região do olécrano. - Deformidade em baioneta .
  • 7. Tratamento  Fraturas tipo I podem ser tratadas apenas com gesso axilopalmar, com flexão 90°, por 3 a 4 sem.  A maioria das fraturas desviadas do tipo II e fraturas redutíveis do tipo III são tratadas com redução fechada e fixação percutânea com fios de Kirschner.  A fixação percutânea pode ser feita com 2 fios divergentes introduzidos lateralmente, ou 2 fios cruzados, um introduzido medialmente e outro lateralmente, com angulação entre si de 30 a 40º.  Em casos de fraturas irredutíveis, a redução aberta está indicada.
  • 8. Complicações  O N. radial é lesado pela espícula lateral do fragmento proximal do úmero.  N. interósseo anterior ramo do nervo mediano. Perda motora dos músculos flexores do polegar e indicador.  O nervo ulnar é afetado nas fraturas em flexão, e pode ser transfixado pelo fio de Kirschner.  Pode ocorrer lesão direta da A. braquial.  Síndrome Volkmann - comprometem o músculo flexor profundo dos dedos no terço médio do antebraço.
  • 9. Fraturas do Cotovelo Fraturas do Côndilo Lateral  Mais comuns depois das supracondilianas: 18,5%  Fraturas articulares, tipo Salter-Harris tipo IV.  Mecanismo de lesão: cotovelo em extensão associado a um valgo compressivo ou a um varismo.
  • 10. Classificação  Classificação segundo Milch Tipo I: A linha de fratura cursa lateralmente à tróclea. Trata-se de uma fratura Salter-Harris tipo 4, com o cotovelo estável pois a tróclea está intacta. Tipo II: A linha de fratura estende-se até o ápice da tróclea. Trata-se de uma fratura Salter-Harris tipo 2, com o cotovelo instável devido a fratura troclear (mais comum)
  • 11. Tratamento  Conservador  Fraturas sem desvios ou desvio < 2,0 mm.  Cirúrgico  Escolha, redução fechada e fixação com fios de Kirschner
  • 12. Complicações  Perda funcional  Retardo de consolidação Vascular Liquido Sinovial  Distúrbios do crescimento: Valgo grave  Pseudo-artrose
  • 13. Fraturas do Côndilo Medial  1,3% fraturas de cotovelo  Incidência: 8 a 14a  Fratura articular que acomete a tróclea – Cotovelo fletido - A força passa pelo olécrano.  Cotovelo em Extensão - Valgo  Lesão Salter-Harris tipo IV
  • 14. Classificação segundo Milch  Tipo I: A linha de fratura passa pelo ápice da tróclea. Fratura Salter-Harris tipo II (mais comum)  Tipo II: A linha de fratura passa pelo sulco capitulotroclear. Fratura Salter-Harris tipo IV (pouco freqüente)
  • 15. Tratamento  Conservador Fraturas com traço articular incompleto; imobilização axilopalmar por 3 a 4 semanas.  Cirúrgico Para as demais.
  • 16. Complicações  Retardo de consolidação  Pseudo-artrose  Cúbito varo e valgo
  • 17. Fraturas do Epicôndilo Medial  Fratura extra-articular  8% das fraturas de cotovelo  Ocorre entre 9 e 14a  Associada em cerca de 50% dos casos com a luxação do cotovelo.  Trauma direto – Porção medial do cotovelo.  Avulsão – Flexão e contraçao muscular.  Associado com luxação do cotovelo – Avulsão .
  • 18. Classificação  Sem desvio  Com deslocamento –Separados por mais de que 5 mm.  Com fragmento encarcerado: Entre a tróclea e a fossa olecraniana
  • 19. Tratamento  Conservador:não deslocadas ou deslocamento mínimo faz-se imobilização com cotovelo fletido 90°.  Fraturas deslocadas: RAFI  Fraturas encarceradas: redução da luxação e fratura, com fixação interna com fios de Kirschner divergentes
  • 20. Fraturas do Epicôndilo Lateral  Fraturas extremamente rara, acredita-se que ocorra por avulsão, devido os M. extensores do antebraço ;  A maior complicação é a possibilidade do fragmento encarcerar entre o capítulo e a cabeça do radial .  São tratadas , na maioria das vezes com a simples imobilização.  Tratamento cruento está reservado para as situações que tiver o fragmento entre o capítulo e a cabeça do radial .