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FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ANTOINE SKAF 
EVOLUÇÃO SOCIOECONÔMICA DOS EVENTOS DE MODA NO BRASIL 
INDUMENTÁRIA NO BRASIL 
EUROPEUS, ÍNDIOS E NEGROS. 
PROF. ODAIR TUONO
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Considerando a ampla maneira de enten-dermos 
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acordo com o tronco linguístico: tupi-gua-rani 
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descrevem como os índios daquela época. 
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Portinari, detalhe de pintura.
CULTURA INDÍGENA 
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baseada em regras sociais, políticas e reli-giosas. 
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Os índios faziam objetos utilizando as ma-térias- 
primas da natureza. Da madeira, 
construíam canoas, arcos e flechas e suas 
habitações. A palha para fazer cestos, es-teiras, 
redes e outros objetos. A cerâmica 
era utilizada manufaturar potes, panelas e 
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Penas e peles de animais serviam para 
fazer roupas ou enfeites para as cerimô-nias 
das tribos. O urucum era muito usado 
para fazer pinturas corporais. 
I. Índios Apiaka, Hercule Florence, s.r.
CULTURA INDÍGENA 
O trabalho na tribo é realizado por todos, 
porém possui uma divisão por sexo e ida-de. 
As mulheres são responsáveis pela co-mida, 
crianças, colheita e plantio. 
Os homens da tribo ficam encarregados do 
trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra 
e derrubada das árvores. Duas figuras im-portantes 
na organização das tribos são o 
pajé e o cacique. 
O pajé é o sacerdote da tribo, conhece to-dos 
os rituais e recebe as mensagens dos 
deuses, também é o curandeiro, pois co-nhece 
os chás e ervas para curar doenças. 
O cacique faz o papel de chefe da tribo, 
organizando e orientando os índios. 
I. Índio Camaca Mongoio, pintura s.r. Jean- 
Baptiste Debret.
CULTURA EUROPÉIA 
Pero Vaz de Caminha relata a troca de si-nais, 
presentes e informações nas rela-ções 
com os índios. Davam espelhos, api-tos, 
colares e chocalhos para os indígenas 
em troca de seu trabalho para exploração 
do pau-brasil. 
Os portugueses achavam-se superiores 
aos indígenas e, portanto, deveriam domi-ná- 
los e colocá-los ao seu serviço. A cultu-ra 
indígena era considera como sendo in-ferior 
e grosseira. 
Dentro desta visão, acreditavam que sua 
função era convertê-los ao cristianismo e 
fazer com que os índios seguissem a cul-tura 
europeia. 
I. Primeira Missa no Brasil (1861). Victor 
Meirelles.
CULTURA AFRICANA 
Os negros chegaram ao Brasil na época 
colonial trazidos como mercadoria pelos 
portugueses, a mão de obra era utilizada 
nos canaviais. 
A mão de obra negra foi amplamente utiliza-da 
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entre os séculos XVI e XIX. 
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regiões de Angola, Congo, Moçambique 
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Rebolo, Anjico, Macuas, Quiloas, constituí-ram 
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para o Rio de Janeiro, Minas Gerais e para 
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I. Mulher Negra Banto, Albert Eckhout.
CULTURA AFRICANA 
Os portugueses classificavam as etnias 
africanas de forma genérica, sem conside-rar 
as peculiaridades existentes entre dife-rentes 
grupos. 
Os oeste-africano (atual Nigéria e Benin), 
eram denominados de escravos minas ou 
sudaneses, embora dentro desse grupo 
existissem etnias como: fantis, jejes, hau-ças, 
nagôs, malês, mandingas entre outras. 
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Alguns escravos sabiam ler e escrever em 
árabe, fato inusitado no Brasil colonial, on-de 
a maioria da população era analfabeta. 
A influência islâmica desses escravos pode 
ainda ser vista em Salvador, no vestuário 
das baianas com seu característico turban-te, 
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I. Rugendas, Negro e Negra na Bahia.
CULTURA EUROPEIA 
Com a pressão de Napoleão à Portugal, o 
rei D. João VI veio com sua corte ao Brasil 
em 1808 (RJ), a primeira coisa que fez ao 
chegar aqui foi abrir os portos brasileiros, 
pondo fim ao pacto colonial. 
Criou bancos, universidades, teatros, hos-pitais, 
escolas e assim melhorou a vida da 
população. 
Dom João VI foi responsável pela funda-ção 
da Academia Imperial de Belas Ar-tes 
(RJ), instituição que assumiu um pa-pel 
central na determinação dos rumos da 
arte nacional durante a segunda metade 
do século XIX, sendo um centro de difusão 
de novos ideais estéticos e educativos. 
I. A Última Carta de Carlota Joaquina 
(Porto Editora). José Manuel Saraiva.
ARTE BRASILEIRA 
Artistas dedicaram se em retratar em pintu-ras 
e gravuras a fauna, flora, assim como a 
vida dos europeus, índios e negros no Brasil. 
As obras enfatizam características do hibri-dismo 
étnico e cultural da nação: 
• Albert Eckhout 
• Hercules Florence 
• Johann Moritz Rugendas 
• Jean-Baptiste Debret 
• Carlos Julião 
• Antônio Parreiras 
• José Maria de Medeiros 
• José Ferraz de Almeida Júnior 
• Rodolfo Amoedo 
• Victor Meirelles 
I. Derrubador Brasileiro (1879). Almeida Jr.
HIBRIDISMO ÉTNICO 
O Brasil é uma pais cuja extensão territo-rial 
permitiu uma profusão étnica que foi se 
constituindo após o descobrimento: 
Portugueses, índios, africanos, espanhóis, 
holandeses, árabes, gregos, italianos, 
japoneses, chineses, coreanos, bolivianos 
entre outros cada um trazendo sua cultura, 
tradições, formas de ser e vestir. 
O processo de cada chegada foi um even-to 
histórico que transformou a sociedade, 
fato que se mantem constante e sujeito as 
mais diversas influencias. 
Cada cultura representa um manancial de 
valores que não pode ser anulado, a socie-dade 
recebe novos conceitos e maneiras 
de ser. 
I. Operários (1933). Tarsila do Amaral.
INFLUENCIA EUROPÉIA 
A formação cultural no Brasil recebeu in-fluencias 
diretas da Europa, assim o coti-diano 
e o ato de vestir seguia os padrões 
das elites. 
No entanto o clima tropical não favorecia 
o excesso de camadas de tecido, corpe-tes 
apertados, luvas, maquilagem ostensi-va. 
Perfumes e águas de cheiro faziam as 
vezes do banho que por habito poderia 
ser tomado uma vez por semana. 
Os ricos usavam os tecidos finos, em-quanto 
os populares como as lãs, chita, 
percal eram destinados as classes inferi-ores 
da sociedade. Um estudo apurado 
demonstra o intercâmbio entre europeus, 
negros e índios. 
I. Chita vem do sânscrito “chintz”.
CABRAL – SÉC. XVI 
Pedro Álvares Cabral chega a Terra 
Brasilis sob a influencia do Renascimen-to. 
O vestuário segue a mesma tendência 
da Europa como menos exuberancia. 
Os homens utilizavam calções bufantes 
e curtos, túnicas com golas altas e capas 
na altura do joelho, os calçados tinham 
bicos quadrados ou redondos. 
As mulheres utilizavam vestidos com de-cote 
quadrado e saia cônica e armadas, 
corpete externo de linho ou algodão, tou-cas 
finas e rendadas ou chapéus de teci-do 
ou palha. 
I. Desembarque de Pedro Álvares Cabral 
em Porto Seguro (detalhe, 1902). Oscar 
Pereira da Silva. I2. Womem 15th 
Century, s.r.
RENASCIMENTO – SÉC. XVI 
Isabel de Portugal 
Charles V, Ticiano (c.1485-1576)
ENTRUDO 
O carnaval foi introduzido no Brasil pe-los 
portugueses, no século XVI, com o 
nome de Entrudo. 
O pesquisador Felipe Ferreira, em O 
livro de ouro do carnaval brasileiro, ex-plica 
que existiam no início do século 
XIX, duas categorias de Entrudo: 
• Familiar: acontecia nas casas senho-riais 
dos centros urbanos, caracteriza-do 
pelo caráter delicado da presença 
dos limões de cheiro que os jovens 
lançavam entre si. 
• Popular: era uma brincadeira violen-ta 
que ocorria nas ruas, sua principal 
característica era o lançamento mútuo 
de líquidos ou pós disponíveis. 
I. Cena de Carnaval. Jean B. Debret.
BARROCO – SÉC. XVII 
No período Barroco as mulheres utiliza 
vam saias rodas com basques (abas), cor-petes, 
decotes ombro a ombro, mangas bu-fantes 
em camadas, peças feitas com ren-das, 
seda, cetim e brocado. 
Os homens utilizavam calças curtas e fol-gadas, 
ajustadas na altura do joelho acom-panhadas 
de camisa e camiseta de malha. 
As regras europeias eram adaptadas ao cli-ma 
e estilo local, para não sofrer com dita-dura 
da moda, embora alguns preferiam 
exibir as novidades de Paris sem nenhuma 
alteração. 
Os negros faziam parte ativa da população 
usando peças mais simples e rusticas. 
I. Casal no Parque, 1662 Gonzales Coques
BRASIL – SÉC. XVII 
Don Miguel de Castro, (c. 1637) Eckhout. 
Mulher Tupinambá (1641). Adriana Degreas, Verão 2012
ROCOCÓ – SÉC. XVIII 
A cultura das aparências se mantinha pe-la 
festas, bailes e comemorações promo-vidas 
pela corte francesa, estavam defini-das 
as regras de etiqueta e civilidade. 
O estilo de moda vigente em Paris carac-terizava 
o luxo tendo a sua frente a rai-nha 
Maria Antonieta, as inspirações do 
vestuário em produzidas em Portugal e 
depois enviadas para o Brasil. 
A população acostumada ao clima tropi-cal 
e a crescente miscigenação represen-tavam 
aspectos muito distintos, somava 
se assim a curiosidade por ambos os la-dos. 
I. Princesa Maria Luísa de Parma (1766), 
Anton Raphael Mengs.
ROCOCÓ – SÉC. XVIII 
Francis Basset (1778), Grand 
Tour. Pompeo Batoni. 
I. Carlota Joaquina, infanta (1785), 
Mariano Salvador Maella
D. JOÃO VI – SÉC. XIX 
A chegada da corte imperial em terras 
brasileiras (1808) promoveu uma trans-formação 
cultural na sociedade da época. 
O movimento expressivo na Europa era o 
Neoclássico, uma revisão dos valores da 
Grécia Antiga e do Renascimento Italia-no. 
No vestuário feminino prevaleceram as 
principais características do estilo Impé-rio, 
os vestidos tinham decotes genero-sos, 
mangas curtas e fofas, a cintura 
deslocada sob o final da linha do busto. 
As vestes masculinas tem a influência 
da Inglaterra campestre com as peças 
mais justas ao corpo. 
I. D. João VI, Domingos Sequeira D. 
Carlota Joaquina, Item.
NECLÁSSICO – SÉC. XIX 
I. Auguste Amalie, François Pascal Simon Gérard c. 1815
D. PEDRO I – SÉC. XIX 
Preocupada com a evolução do Brasil, a 
elite política portuguesa pressionava as 
cortes que redigiam a Constituição Por-tuguesa 
a rebaixar novamente à catego-ria 
de colônia o Brasil. 
D. João VI assinou um documento que 
tornava invalido o título de Príncipe Re-gente 
do Brasil concedido a D. Pedro I. 
O regente no entanto, recusou-se a em-barcar 
para a Europa, declarando que 
nenhuma ordem das Cortes Portugue-sas 
seria cumprida sem a sua autoriza-ção, 
assim em 1822 foi declarada a in-dependência 
do pais. 
I. D. Pedro I, Benedito Calixto (1902). 
Marquesa dos Santos, Francisco Pedro 
do Amaral (c.1826).
D. PEDRO II – SÉC. XIX 
D. Pedro II foi o segundo e último mo-narca 
do Império do Brasil, tendo reina-do 
no país durante um período de 58 
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do Neoclássico, a Rainha Vitoria 
estabece o período Vitoriano (1832). 
A sociedade vitoriana foi pródiga em 
moralismos, conceitos rígidos e proibi-ções 
severas. Os valores vitorianos po-diam 
classificar-se como “puritanos”, na 
época a dedicação ao trabalho, a defe-sa 
da moral, os deveres da fé e o des-canso 
dominical eram considerados va-lores 
de grande importância1 
I. Dona Isabel, Princesa Imperial e D. 
Pedro II (1870), Joaquim Insley.
ERA VITORIANA – SÉC. XIX 
Primeira Classe – O Encontro (1855). Abraham Solomon.
REFLEXÃO 
E andavam lá outros, quartejados de cores, a saber metade deles da sua própria cor, e 
metade de tintura preta, um tanto azulada; e outros quartejados d'escaques. 
Ali andavam entre eles três ou quatro moças, bem novinhas e gentis, com cabelos 
muito pretos e compridos pelas costas; e suas vergonhas, tão altas e tão cerradinhas e 
tão limpas das cabeleiras que, de as nós muito bem olharmos, não se envergonhavam. 
01/05/1500 - Pero Vaz de Caminha
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CHATAIGNIER, Gilda. História da Moda no Brasil. São Paulo: Estação das Letras 
e Cores, 2010. 
FAUSTO, Carlos. Os Índios Antes do Brasil. Editora Jorge Zahar 
MOUTINHO, Maria Rita; VALENÇA, Máslova Teixeira. A Moda no Século XX. Rio 
de Janeiro: Ed. SENAC Nacional, 2000. 
RIBEIRO, Darcy. Falando dos Índios. Editora UNB 
WIKIMEDIA COMMONS http://commons.wikimedia.org/

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INDUMENTÁRIA NO BRASIL

  • 1. FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ANTOINE SKAF EVOLUÇÃO SOCIOECONÔMICA DOS EVENTOS DE MODA NO BRASIL INDUMENTÁRIA NO BRASIL EUROPEUS, ÍNDIOS E NEGROS. PROF. ODAIR TUONO
  • 2. INDUMENTÁRIA NO BRASIL Considerando a ampla maneira de enten-dermos a concepção de um evento, pode-mos atribuir a diversos fatores as mudan-ças ocorridas ao longo do tempo. O descobrimento do território, que mais tarde se chamaria Brasil, deu inicio a este processo de transformação. Portugueses se deparam com indivíduos seminus vivendo em perfeita harmonia com a natureza. O que esta terra poderia oferecer aos exploradores europeus?... Eles chegaram e nada seria como antes, pois é da natureza humana a arte de con-quistar. I. Padrão dos Descobrimentos, Lisboa.
  • 3. INDUMENTÁRIA NO BRASIL INDUMENTÁRIA – Arte do vestuário, conjunto do vestuário de determinada época, região ou povo. ROUPA – Designação genérica das pe-ças de vestuário; vestes, vestimenta, in-dumentária ou traje. TRAJE – Vestuário habitual, vestuário próprio de alguma profissão. VESTIMENTA – Tudo o que se usa para cobrir o corpo; roupa, vestidura. VESTUÁRIO – Conjunto de peças das roupas que se vestem, roupa completa. I. Pedro Álvares Cabral (1900, detalhe pintura). Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo .
  • 4. BRASIL CONTEXTO ÉTNICO REINO 1815 - 1822 AFRICANOS ESPANHÓIS HOLANDESES FRANCESES REPUBLICA 1889 - PRESENTE IMPÉRIO 1822 - 1889 ALEMÃES ITALIANOS ÁRABES DESCOBRIMENTO 1500 ÍNDIOS PORTUGUESES COLÔNIA 1500 - 1815 JAPONESES JUDEUS SUL AMERICANOS CHINESES COREANOS
  • 5. DESCOBRIMENTO DO BRASIL Historiadores afirmam que antes da chega-da dos europeus à América haviam 2 mi-lhões de nativos em território brasileiro. Estes índios eram divididos em tribos, de acordo com o tronco linguístico: tupi-gua-rani (litoral), macro-jê ou tapuia (Planalto Central), aruaque e caraíba (Amazônia). O primeiro contato entre índios e portu-gueses (1500) foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram di-ferentes e pertenciam a mundos distintos. A Carta de Pero Vaz de Caminha e aos do-cumentos deixados pelos padres jesuítas descrevem como os índios daquela época. I. Descobrimento do Brasil (1956) Cândido Portinari, detalhe de pintura.
  • 6. CULTURA INDÍGENA As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e reli-giosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de alianças, guerras, casa-mentos, cerimônias de enterro. Os índios faziam objetos utilizando as ma-térias- primas da natureza. Da madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações. A palha para fazer cestos, es-teiras, redes e outros objetos. A cerâmica era utilizada manufaturar potes, panelas e utensílios domésticos. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimô-nias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas corporais. I. Índios Apiaka, Hercule Florence, s.r.
  • 7. CULTURA INDÍGENA O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e ida-de. As mulheres são responsáveis pela co-mida, crianças, colheita e plantio. Os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores. Duas figuras im-portantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, conhece to-dos os rituais e recebe as mensagens dos deuses, também é o curandeiro, pois co-nhece os chás e ervas para curar doenças. O cacique faz o papel de chefe da tribo, organizando e orientando os índios. I. Índio Camaca Mongoio, pintura s.r. Jean- Baptiste Debret.
  • 8. CULTURA EUROPÉIA Pero Vaz de Caminha relata a troca de si-nais, presentes e informações nas rela-ções com os índios. Davam espelhos, api-tos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho para exploração do pau-brasil. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam domi-ná- los e colocá-los ao seu serviço. A cultu-ra indígena era considera como sendo in-ferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer com que os índios seguissem a cul-tura europeia. I. Primeira Missa no Brasil (1861). Victor Meirelles.
  • 9. CULTURA AFRICANA Os negros chegaram ao Brasil na época colonial trazidos como mercadoria pelos portugueses, a mão de obra era utilizada nos canaviais. A mão de obra negra foi amplamente utiliza-da em outras atividades como a mineração e agricultura que ganharam espaço na eco-nomia entre os séculos XVI e XIX. Os Bantus trazidos para o Brasil vieram das regiões de Angola, Congo, Moçambique e Tanzânia. Pertenciam aos grupos étnicos: Cassangas, Benguelas, Cabindas, Dembo, Rebolo, Anjico, Macuas, Quiloas, constituí-ram a maior parte dos escravos levados para o Rio de Janeiro, Minas Gerais e para a zona da mata do Nordeste. I. Mulher Negra Banto, Albert Eckhout.
  • 10. CULTURA AFRICANA Os portugueses classificavam as etnias africanas de forma genérica, sem conside-rar as peculiaridades existentes entre dife-rentes grupos. Os oeste-africano (atual Nigéria e Benin), eram denominados de escravos minas ou sudaneses, embora dentro desse grupo existissem etnias como: fantis, jejes, hau-ças, nagôs, malês, mandingas entre outras. , Alguns escravos sabiam ler e escrever em árabe, fato inusitado no Brasil colonial, on-de a maioria da população era analfabeta. A influência islâmica desses escravos pode ainda ser vista em Salvador, no vestuário das baianas com seu característico turban-te, saias largas, xales e mantras listradas. I. Rugendas, Negro e Negra na Bahia.
  • 11. CULTURA EUROPEIA Com a pressão de Napoleão à Portugal, o rei D. João VI veio com sua corte ao Brasil em 1808 (RJ), a primeira coisa que fez ao chegar aqui foi abrir os portos brasileiros, pondo fim ao pacto colonial. Criou bancos, universidades, teatros, hos-pitais, escolas e assim melhorou a vida da população. Dom João VI foi responsável pela funda-ção da Academia Imperial de Belas Ar-tes (RJ), instituição que assumiu um pa-pel central na determinação dos rumos da arte nacional durante a segunda metade do século XIX, sendo um centro de difusão de novos ideais estéticos e educativos. I. A Última Carta de Carlota Joaquina (Porto Editora). José Manuel Saraiva.
  • 12. ARTE BRASILEIRA Artistas dedicaram se em retratar em pintu-ras e gravuras a fauna, flora, assim como a vida dos europeus, índios e negros no Brasil. As obras enfatizam características do hibri-dismo étnico e cultural da nação: • Albert Eckhout • Hercules Florence • Johann Moritz Rugendas • Jean-Baptiste Debret • Carlos Julião • Antônio Parreiras • José Maria de Medeiros • José Ferraz de Almeida Júnior • Rodolfo Amoedo • Victor Meirelles I. Derrubador Brasileiro (1879). Almeida Jr.
  • 13. HIBRIDISMO ÉTNICO O Brasil é uma pais cuja extensão territo-rial permitiu uma profusão étnica que foi se constituindo após o descobrimento: Portugueses, índios, africanos, espanhóis, holandeses, árabes, gregos, italianos, japoneses, chineses, coreanos, bolivianos entre outros cada um trazendo sua cultura, tradições, formas de ser e vestir. O processo de cada chegada foi um even-to histórico que transformou a sociedade, fato que se mantem constante e sujeito as mais diversas influencias. Cada cultura representa um manancial de valores que não pode ser anulado, a socie-dade recebe novos conceitos e maneiras de ser. I. Operários (1933). Tarsila do Amaral.
  • 14. INFLUENCIA EUROPÉIA A formação cultural no Brasil recebeu in-fluencias diretas da Europa, assim o coti-diano e o ato de vestir seguia os padrões das elites. No entanto o clima tropical não favorecia o excesso de camadas de tecido, corpe-tes apertados, luvas, maquilagem ostensi-va. Perfumes e águas de cheiro faziam as vezes do banho que por habito poderia ser tomado uma vez por semana. Os ricos usavam os tecidos finos, em-quanto os populares como as lãs, chita, percal eram destinados as classes inferi-ores da sociedade. Um estudo apurado demonstra o intercâmbio entre europeus, negros e índios. I. Chita vem do sânscrito “chintz”.
  • 15. CABRAL – SÉC. XVI Pedro Álvares Cabral chega a Terra Brasilis sob a influencia do Renascimen-to. O vestuário segue a mesma tendência da Europa como menos exuberancia. Os homens utilizavam calções bufantes e curtos, túnicas com golas altas e capas na altura do joelho, os calçados tinham bicos quadrados ou redondos. As mulheres utilizavam vestidos com de-cote quadrado e saia cônica e armadas, corpete externo de linho ou algodão, tou-cas finas e rendadas ou chapéus de teci-do ou palha. I. Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro (detalhe, 1902). Oscar Pereira da Silva. I2. Womem 15th Century, s.r.
  • 16. RENASCIMENTO – SÉC. XVI Isabel de Portugal Charles V, Ticiano (c.1485-1576)
  • 17. ENTRUDO O carnaval foi introduzido no Brasil pe-los portugueses, no século XVI, com o nome de Entrudo. O pesquisador Felipe Ferreira, em O livro de ouro do carnaval brasileiro, ex-plica que existiam no início do século XIX, duas categorias de Entrudo: • Familiar: acontecia nas casas senho-riais dos centros urbanos, caracteriza-do pelo caráter delicado da presença dos limões de cheiro que os jovens lançavam entre si. • Popular: era uma brincadeira violen-ta que ocorria nas ruas, sua principal característica era o lançamento mútuo de líquidos ou pós disponíveis. I. Cena de Carnaval. Jean B. Debret.
  • 18. BARROCO – SÉC. XVII No período Barroco as mulheres utiliza vam saias rodas com basques (abas), cor-petes, decotes ombro a ombro, mangas bu-fantes em camadas, peças feitas com ren-das, seda, cetim e brocado. Os homens utilizavam calças curtas e fol-gadas, ajustadas na altura do joelho acom-panhadas de camisa e camiseta de malha. As regras europeias eram adaptadas ao cli-ma e estilo local, para não sofrer com dita-dura da moda, embora alguns preferiam exibir as novidades de Paris sem nenhuma alteração. Os negros faziam parte ativa da população usando peças mais simples e rusticas. I. Casal no Parque, 1662 Gonzales Coques
  • 19. BRASIL – SÉC. XVII Don Miguel de Castro, (c. 1637) Eckhout. Mulher Tupinambá (1641). Adriana Degreas, Verão 2012
  • 20. ROCOCÓ – SÉC. XVIII A cultura das aparências se mantinha pe-la festas, bailes e comemorações promo-vidas pela corte francesa, estavam defini-das as regras de etiqueta e civilidade. O estilo de moda vigente em Paris carac-terizava o luxo tendo a sua frente a rai-nha Maria Antonieta, as inspirações do vestuário em produzidas em Portugal e depois enviadas para o Brasil. A população acostumada ao clima tropi-cal e a crescente miscigenação represen-tavam aspectos muito distintos, somava se assim a curiosidade por ambos os la-dos. I. Princesa Maria Luísa de Parma (1766), Anton Raphael Mengs.
  • 21. ROCOCÓ – SÉC. XVIII Francis Basset (1778), Grand Tour. Pompeo Batoni. I. Carlota Joaquina, infanta (1785), Mariano Salvador Maella
  • 22. D. JOÃO VI – SÉC. XIX A chegada da corte imperial em terras brasileiras (1808) promoveu uma trans-formação cultural na sociedade da época. O movimento expressivo na Europa era o Neoclássico, uma revisão dos valores da Grécia Antiga e do Renascimento Italia-no. No vestuário feminino prevaleceram as principais características do estilo Impé-rio, os vestidos tinham decotes genero-sos, mangas curtas e fofas, a cintura deslocada sob o final da linha do busto. As vestes masculinas tem a influência da Inglaterra campestre com as peças mais justas ao corpo. I. D. João VI, Domingos Sequeira D. Carlota Joaquina, Item.
  • 23. NECLÁSSICO – SÉC. XIX I. Auguste Amalie, François Pascal Simon Gérard c. 1815
  • 24. D. PEDRO I – SÉC. XIX Preocupada com a evolução do Brasil, a elite política portuguesa pressionava as cortes que redigiam a Constituição Por-tuguesa a rebaixar novamente à catego-ria de colônia o Brasil. D. João VI assinou um documento que tornava invalido o título de Príncipe Re-gente do Brasil concedido a D. Pedro I. O regente no entanto, recusou-se a em-barcar para a Europa, declarando que nenhuma ordem das Cortes Portugue-sas seria cumprida sem a sua autoriza-ção, assim em 1822 foi declarada a in-dependência do pais. I. D. Pedro I, Benedito Calixto (1902). Marquesa dos Santos, Francisco Pedro do Amaral (c.1826).
  • 25. D. PEDRO II – SÉC. XIX D. Pedro II foi o segundo e último mo-narca do Império do Brasil, tendo reina-do no país durante um período de 58 anos. Após a influência do estilo império, mar-ca do Neoclássico, a Rainha Vitoria estabece o período Vitoriano (1832). A sociedade vitoriana foi pródiga em moralismos, conceitos rígidos e proibi-ções severas. Os valores vitorianos po-diam classificar-se como “puritanos”, na época a dedicação ao trabalho, a defe-sa da moral, os deveres da fé e o des-canso dominical eram considerados va-lores de grande importância1 I. Dona Isabel, Princesa Imperial e D. Pedro II (1870), Joaquim Insley.
  • 26. ERA VITORIANA – SÉC. XIX Primeira Classe – O Encontro (1855). Abraham Solomon.
  • 27. REFLEXÃO E andavam lá outros, quartejados de cores, a saber metade deles da sua própria cor, e metade de tintura preta, um tanto azulada; e outros quartejados d'escaques. Ali andavam entre eles três ou quatro moças, bem novinhas e gentis, com cabelos muito pretos e compridos pelas costas; e suas vergonhas, tão altas e tão cerradinhas e tão limpas das cabeleiras que, de as nós muito bem olharmos, não se envergonhavam. 01/05/1500 - Pero Vaz de Caminha
  • 28. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHATAIGNIER, Gilda. História da Moda no Brasil. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2010. FAUSTO, Carlos. Os Índios Antes do Brasil. Editora Jorge Zahar MOUTINHO, Maria Rita; VALENÇA, Máslova Teixeira. A Moda no Século XX. Rio de Janeiro: Ed. SENAC Nacional, 2000. RIBEIRO, Darcy. Falando dos Índios. Editora UNB WIKIMEDIA COMMONS http://commons.wikimedia.org/