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Curso: Mestrado Gestão de
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                                                          Data: Ano Lectivo 2010 / 2011

                                                          Docente: Mestre Acácio Morais




 “ASSESSORIA TÉCNICA EM OBRA PERCEPCIONADO
COMO VALOR ACRESCENTADO Á OFERTA TANGÍVEL
              DE UM FABRICANTE”

Hugo Miguel Soares Pereira; João Paulo Emerenciano Teixeira; Nuno
   Gonçalo Gomes da Silva Tasso de Figueiredo; Ricardo Jorge
                       Alexandre de Sousa
RESUMO: A partir de uma visão que se pretende original e que corresponda a uma nova oportunidade
de negócio ou a uma necessidade por satisfazer, apresentamos um conceito que pretendemos enquadrar
no tema Desenho e Operações de Serviço.



                             IPAM LISBOA – 2010 / 2011
INDÍCE DE QUADROS

Quadro I – Valor de mercado (x000€) de forma segmentada por área.....................................5

Quadro II – Segmentação do mercado por área de intervenção................................................6

Quadro III - Recursos humanos (números, área)..........................................................................7

Quadro IV - Mercado Português da Segurança Electrónica e “share da UTC-FS“ (valores
estimados YTD x000€)......................................................................................................................8

Quadro V - Nº de parceiros da UTC-FS.......................................................................................8

Quadro VI - Esquema da estratégia da operação do serviço...................................................10

Quadro VII - Matriz Serviço Cliente............................................................................................13

Quadro VIII - Perfis de Desempenho.........................................................................................14

Quadro IX - Representação Gráfica dos Perfis de Desempenho Vs Exigências do
Mercado..............................................................................................................................................14

Quadro X -Representação do Conceito do Serviço...................................................................16

Quadro XI - Elementos do Pacote de Serviços..........................................................................18

Quadro XII - Identificação dos Processos..................................................................................20

Quadro XIII - Processo.................................................................................................................21

Quadro XIV - Mapa de Eventos estratégicos.............................................................................21

Quadro XV - Decomposição de competências.........................................................................23

Quadro XVI - Avaliação de competências..................................................................................23

Quadro XVII - Avaliação da versatililidade da competência..................................................24

Quadro XVIII - Definição de critérios........................................................................................25

Quadro XIX - Análise da concorrência.......................................................................................25

Quadro XX - Critérios de Valor Percebido..............................................................................26

Quadro XXI - Matriz de importância – Desempenho............................................................26

Quadro XXII - Relação entre Critérios.....................................................................................27

Quadro XXIII - Critérios x Processos.......................................................................................27
 Mestrado Gestão de Serviços            08-05-2012
         de Clientes                                                                                                                                      2
Quadro XXIV - Processos que interferem mais fortemente nos critérios..........................28

Quadro XXV - Ideias e Objectivos............................................................................................29

Quadro XXVI - Objectivos, Indicadores & Metas..................................................................30

Quadro XXVII - Planos de Acção.............................................................................................30

Quadro XXVIII - Painel de Indicadores...................................................................................31

Quadro XXIX - Acompanhamento de Indicadores................................................................31

Quadro XXX - Monotorização dos Eventos...........................................................................32

Quadro XXXI - Monotorização dos Eventos a).....................................................................32

ÍNDICE

     1. Introdução..............................................................................................................................5
     1.1.        Mercado...........................................................................................................................5
     2. Empresa em Portugal...........................................................................................................6
     3. Problema.................................................................................................................................8
     3.1.        Solução estratégica.........................................................................................................9
     4. Serviço a implementar como diferencial competitivo da empresa................................9
     4.1.        O serviço como actividade interna de apoio..............................................................9
     4.2.        Estratégia da operação do serviço.............................................................................10

     5. Fases........................................................................................................................................11

     5.1. Fase 1 - Caracterízação dos Serviços..............................................................................11

     5.2. Fase 2 – Conceito & Pacote.............................................................................................16

     5.3. Fase 3 – Processos & Competências...............................................................................20

     5.4. Fase 4 – Critérios de Valor Percebido............................................................................25

     5.5. Fase 5 – Objectivos e Acções..........................................................................................29

     5.6. Fase 6 – Monitorização da Estratégia.............................................................................31


 Mestrado Gestão de Serviços                                        08-05-2012
         de Clientes                                                                                                                                      3
6. Conclusões..............................................................................................................................33

  7. Bibliografia & Netgrafia.......................................................................................................34




Mestrado Gestão de Serviços                                    08-05-2012
        de Clientes                                                                                                                               4
1. INTRODUÇÃO

1.1. MERCADO

       O Mercado da segurança electrónica em Portugal é um mercado que vale um total de
184 Milhões de Euros (produto + serviço)              (DBK – Setembro 2010 em anexo) e
1
    segmentado principalmente em quatro áreas distintas:


          40.000

          35.000

          30.000

          25.000

          20.000

          15.000

          10.000

           5.000

               0
                   Market Year   Market Year    Market Year   Market Year   Market Year   Market Year
                      2006          2007           2008          2009          2010        2011 Est.

                                  Intrusion      A.Control     Fire     CCTV       Others


             Quadro I – Valor de mercado (x000€) de forma segmentada por área.




       De acordo com a DBK (DBK – Setembro 2010 em anexo) estimam-se existirem 117
empresas a operar no mercado e que 56% do volume de negócios é concentrado nas
cinco maiores empresas.




1
 Elaboração própria a partir de dados facultados pela UTC-Fire & Security na mão do seu Director
Comercial Sr. Nuno Tasso de Figueiredo
    Mestrado Gestão de Serviços                08-05-2012
            de Clientes                                                                                 5
O 2mercado por outro lado está dividido da seguinte forma:




                 Quadro II – Segmentação do mercado por área de intervenção.

         Esta área como muitas outras, ou indústria, tem uma uma necessidade de
racionalizar custos e optimizar recursos para garantir maior rentabilidade e uma maior
competitividade da sua oferta.

2. EMPRESA EM PORTUGAL

         A United Technologies Corporation, UTC-FS, que está organizada de modo a que
a comercialização dos produtos sejam administrados separadamente dos negócios
de serviços. Já opera num ambiente onde, independentemente do canal, os parceiros
vendem e distribuem a maior parte do portfólio. Tem operado com sucesso com este
modelo, garantindo que os parceiros de diferentes canais tenham as mesmas
condições que as empresas de serviços da UTC-FS.

           Opera na Indústria da Segurança em B2B, a sua oferta é diversificada e cobre
todo o espectro da Indústria. A estratégia organizacional dos canais tem a seguinte
composição (B2B):


             •   Venda apenas a instaladores e integradores de segurança. Apoio a
                 Clientes Finais e Profissionais da área (Projectistas e Engenharias).




2
 Elaboração própria a partir de dados facultados pela UTC-Fire & Security na mão do seu Director
Comercial Sr. Nuno Tasso de Figueiredo

    Mestrado Gestão de Serviços             08-05-2012
            de Clientes                                                                            6
Serviços associados à oferta que acrescentam valor à oferta da UTCF-FS:

                •    Formações técnicas e comerciais (para toda a cadeia de valor);

                •    Seminários & Workshoops (para toda a cadeia de valor);

                •    Consultadoria e apoio à orçamentação, desenho das soluções (parceiros e
                     gabinetes de projecto, engenharia e Arquitectura);

                •    Customer Service: logística, políticas de reparação e garantias (parceiros);

                •    Serviço de controlo de crédito (parceiros)...


                                    Recursos Humanos por Área

       6


       5


       4


       3


       2


       1


       0
                 Dep. Comercial                    Dep. Técnico                   Serviços de apoio




                       Quadro III - 3Recursos humanos (números, área)




3
 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso
de Figueiredo).
    Mestrado Gestão de Serviços                     08-05-2012
            de Clientes                                                                                              7
Quadro IV - 4Mercado Português da Segurança Electrónica e “share da UTC-FS“
                                    (valores estimados YTD x000€)




                             Quadro V - 5 Nº de parceiros da UTC-FS

6
    Nota: Nos primeiros 25 parceiros (clientes) são facturados 80% do volume total de
Facturação anual da UTC-FS Portugal (3,9 M€).

3. PROBLEMA

          Como se viu o “Market Share” em 2010 da UTC-FS (Quadro IV) em Portugal
    traduziu-se, em termos globais em 4,6% e no seu segmento em 17,71%. Como se
    verificou também, quer um quer outro (Quadro IV) tem vindo a decaír ao longo dos
    últimos tempos, sendo que desde o ano 2006 ao ano 2010 perdeu cerca de 1,60% em
    termos globais e 6,16% no seu segmento.

4
  Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso
de Figueiredo).
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  Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso
de Figueiredo).
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  Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso
de Figueiredo).
    Mestrado Gestão de Serviços                     08-05-2012
            de Clientes                                                                                               8
Não se tendo verificado retracção no mercado, antes pelo contrário (mercado
cresceu muito acima dos 20% em igual periodo), as percas registadas só poderão ser
explicadas através da penetração da concorrência.

       A penetração da concorrência, e de acordo com Porter (1985), é efectuada através
das seguintes formas - três estratégias genéricas que uma empresa pode utilizar,
separadamente ou em conjunto, para competir nos mercados:


           •   Liderança em custos, através de economia de escala, redução de custos pela
               experiência, minimização de custos em áreas como pesquisa e
               desenvolvimento, serviços, vendas, publicidade, entre outras;
           •   Diferenciação, através da criação de algo que o mercado perceba como
               sendo exclusivo, como, por exemplo, projecto, imagem da marca,
               tecnologia, serviço ao consumidor, rede de distribuição, entre outros;
           •   Foco, através do atendimento excelente, em qualidade, serviços e
               custos, a um segmento de mercado restrito e bem definido.


3. 1. SOLUÇÃO ESTRATÉGICA

         Porter (1985) estabelece algumas dimensões a partir das quais uma empresa pode
montar suas opções estratégicas e, entre elas, destaca-se o item serviços associados ao
produto, como suporte a projecto, assistência técnica, crédito, entre outros.

       Embora de uma forma distinta, vários autores concordam com a importância dos
serviços no como valor acrescido da oferta formada ( produtos e serviços ) que uma
empresa oferece ao mercado, como vantagem competitiva.


4. SERVIÇO A IMPLEMENTAR COMO DIFERENCIAL
COMPETITIVO DA EMPRESA

4.1. O SERVIÇO COMO ACTIVIDADE INTERNA DE APOIO NA
EMPRESA

       A integração das diversas funções da empresa irão contribuír para o alcance dos
seus objetivos estratégicos. Neste caso a prestação do serviço técnico irá

 Mestrado Gestão de Serviços              08-05-2012
         de Clientes                                                                        9
complementar a oferta do produto e para cada uma destas funções-clientes irão existir
    requisitos de qualidade, prazo e custos, os quais podem ser as bases para a própria
    avaliação de desempenho das funções-fornecedoras.

4.2. ESTRATÉGIA DA OPERAÇÃO DO SERVIÇO

          A estratégia da operação do serviço estará baseada nos pressupostos apresentados
no Quadro VI (abaixo) e será implementada e desenvolvida de acordo com os factores que
afectam o negócio referidos no ponto 3. deste trabalho.




               Quadro VI - 7 Esquema da estratégia da operação do serviço




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 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso
de Figueiredo).
    Mestrado Gestão de Serviços                     08-05-2012
            de Clientes                                                                                              10
Como elementos chave para a estratégia de operação do serviço a implementar
vamos inúmerar os seguintes:


      5. FASES

      5.1.       Fase 1 - Caracterízação dos Serviços
                 8




Os serviços oferecidos actualmente baseiam-se em:


      •      Formações técnicas e comerciais (para toda a cadeia de valor);
      •      Seminários & Workshoops (para toda a cadeia de valor);
      •      Consultadoria e apoio à orçamentação,                 desenho das soluções (parceiros e
             gabinetes de projecto, engenharia e Arquitectura);
      •      Customer Service: logística, políticas de reparação e garantias (parceiros);

Participação na Facturação em %:

      •      Actualmente 100% da facturação da empresa é baseada na sua oferta tangível
             (produto) e face ao mercado, de acordo com o que se pode observar no Quadro
             IV, com as variações que se podem observar de acordo com a área.

Crescimento do mercado:

      •      Não se verificou retracção no mercado, antes pelo contrário o mercado cresceu
             muito acima dos 20% de cerca de 79.5M€ para cerca de 105M€ (sem valor dos
             serviços) em igual periodo (2006/2010) isto no valor do equipamento (valor de
             fabricante).

Intensidade do mercado:


      •      Serviços associados á oferta tangível de um Fabricante/Distribuídor no seu
             segmento (26% do mercado no Quadro II) – Competição fraca (não
             quantificáveis em valor monetário)


8
 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso
de Figueiredo).

    Mestrado Gestão de Serviços                     08-05-2012
            de Clientes                                                                                              11
Posicionamento competitivo:

   De uma forma geral os serviços oferecidos estão bem posicionados, fazem parte da
oferta global (produto+serviço) e não representam custos adicionais para os parceiros, no
entanto têm sido um factor diferenciador da mesma:

   •   Entregas de mercadorias sem custos á porta do cliente em 5 dias;
   •   Transportes das reparações sem custos para o parceiro;
   •   Equipamentos em garantia trocados sem encargos para o parceiro. em 15 dias;
   •   Tracking das encomendas em tempo real “customer service” sem custos para o
       parceiro;
   •   Empréstimo de equipamentos para demonstrações sem custos para o parceiro;
   •   Formações técnicas e comerciais sem custos para o parceiro;
   •   Workshoops com um planeamento anual (mínimo 8 por ano) sem custos para o
       parceiro;
   •   Consultadoria e apoio à orçamentação,         desenho das soluções (parceiros e
       gabinetes de projecto, engenharia e Arquitectura) sem custos para o parceiro;
   •   Documentação técnica e comercial sem custos para o parceiro..

   Estes serviços têm sido percepcionados pelos parceiros (Instaladores e Integradores)
como valor acrescido á oferta e superiores aos da concorrência.

Caracterização dos Clientes:

       A empresa tem uma oferta Nacional não fazendo a segmentação geogáfica dos
clientes nem demográfica pois trata-se de B2B (Instaladores, Distribuídores e Business
Partner’s) exclusivamente. Conforme o Quadro V são cerca de 130 parceiros e a sua
segmentação é comportamental por:


            •   Volume anual (80% da facturação encontra-se no TOP 25);
            •   Penetração de cada área do portefólio (muito equilibrada salvo raríssimas
                excepções);
          • Solidez Financeira (com variações abismais);
 Mestrado Gestão de Serviços         08-05-2012
         de Clientes                                                                        12
•   Fidelização (razoável de uma forma transversal);
               •   Abordagem comercial a toda a cadeia de valor.

         Os requisitos indispensáveis de acordo com dados obtidos em “survey’s” são
por ordem de importância:


              •    Preço
              •    Fiabilidade
              •    Soluções de A a Z
              •    Competência
              •    Rapidez
              •    Disponibilidade global (efeitos da globalização)

         Outros também desejáveis:

         •    Empatia
         •    Flexibilidade nas condições de pagamento
         •    Assessoria Técnica em obra

Matriz Serviço-Cliente:

         Aqui e porque os serviços existentes têm sido complementares á oferta tangível são
utilizados por quase todos os clientes de uma forma transversal conforme se pode verificar
no quadro (cadeia de valor).




                               Quadro VII - 9 Matriz Serviço Cliente
9
 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso
de Figueiredo).
    Mestrado Gestão de Serviços                     08-05-2012
            de Clientes                                                                                              13
Perfis de desempenho:




                            Quadro VIII - 10 Perfis de Desempenho




Quadro IX - 11 Representação Gráfica dos Perfis de Desempenho Vs Exigências do
                                                 Mercado

Possíveis lacunas por ordem de importância:


       •   Assessoria Técnica
       •   Preço & Flexibilidade nas condições de pagamento
       •   Rapidez & Soluções de A a Z
10
   Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
Tasso de Figueiredo).
11
   Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
Tasso de Figueiredo).
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             de Clientes                                                                                         14
Factos constatados:

   •   Se estabelecermos um rácio entre aquilo que são as exigências do mercado e o
       desempenho poderemos quantificá-la, de forma percentual, como um
       desempenho na ordem dos 33%.
   •   As combinações serviço cliente mais representativas são a Fiabilidade;
       Competência; Disponibilidade global e Empatia.
   •   A focalização nas operações é razoável mas com alguns campos que podem ser
       preenchidos.
   •   Requisitos dos clientes onde existem lacunas, e conforme se viu acima, Assessoria
       Técnica Preço & Flexibilidade nas condições de pagamento; Rapidez & Soluções
       de A a Z.

Questões estratégicas:

       No nosso entender, e de acordo com as particularidades desta indústria
(multiplicidade de soluções e aplicações), a implementação de um serviço de Assessoria
técnica em obra (progamação dos sistemas electrónicos) poderá ser uma solução que
seja percepcionada como um valor acrescentado, dado que o mercado (Instaladores /
Integradores) está carente de:

           •   Falta de recursos humanos;
           •   Falta de “know-how”;
           •   Necessidade de reduzir custos;
           •   Optimizar níveis de qualidade, eficácia e eficiência..
       Para que isto seja possível por parte do fornecedor/fabricante (UTC-FS), é
essencial vir a desenvolver níveis elevados de dedicação e acompanhamento
constante, das necessidades e projectos do cliente (Instalador / Integrador).

            “Serviço é qualquer acto ou desempenho que uma parte possa oferecer a outra
               e que seja essencialmente intangível e não resulte na propriedade de nada.”

                                                                            Kotler (1998)

5.2. Fase 2 – Conceito & Pacote


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         de Clientes                                                                         15
Conceito do Serviço:




                    Quadro X - 12 Representação do Conceito do Serviço




Pacote de Serviços


12
  Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
Tasso de Figueiredo).
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Serviços explícitos:

No caso da Assessoria técnica se o fornecedor não lhe faculte essa vertente da oferta
obriga-o a:

   •   Ter recursos Humanos para o executar;
   •   Formações contínuas e abrangentes ás diversas tecnologias existentes;
   •   Encargos Sociais;
   •   Encargos Salariais;
   •   Ferramentas para o desempenho das funções.

Instalações de apoio:

Neste ponto o que está implícito é:

   •   Formação e “Know How” multi-disciplinar das equipas em obra;
   •   Ferramentas necessárias para o desempenho das funções;

Informações facilitadoras:


   •   Relatórios técnicos claros e objectivos para todos os actores;
   •   Facilidade em efectuar o Briefing e o Debriefing das necessidades do utilizador
       final enquadrando as questões de acordo com os requisitos;
   •   Interligação com as entidades fiscalizadoras (Exemplo: Protecção Civil)

Serviços implícitos:

   •   O benefício psicológico que o cliente poderá obter do serviço de Assessoria técnica
       em obra é que ficará mais confortável quanto ao resultado final e face à fiscalização
       pelas autoridades competentes.




Bens facilitadores:

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         de Clientes                                                                           17
•   Os bens consumidos pelo cliente associados à prestação do serviço são todos os
           componentes electrónicos de que é composto o sistema/solução a implementar.

Serviços periféricos:

Os serviços periféricos são todos os que já foram listados anteriormente e que já fazem
parte da oferta dos bens tangíveis:

       •   Consultadoria
       •   Documentação
       •   Formações Comerciais
       •   Serviços de Crédito & Facturação
       •   Encomendas & Entregas
       •   Tracking de encomendas
       •   Reparações & Garantias
       •   Empréstimos
       •   Formações Técnicas
       •   Workshoops

Alinhamento do conceito-Pacote:




                       Quadro XI - 13 Elementos do Pacote de Serviços




Factos constatados:


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  Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
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•   O conceito de Serviço da empresa, e indo ao encontro do que foi focado no ponto
       3.1., é uma     opção estratégica e, entre elas, destaca-se o item “serviços”
       associados ao produto, como suporte a projecto, assistência técnica, crédito,
       entre outros. Assim pode-se fazer com que o valor percepcionado pelo consumidor
       seja mais alto “producto + serviço = maior valor percepcionado”
   •   O pacote de serviços oferecidos actualmente é variado e inerente á oferta dos bens
       tangíveis, conforme se pode ver no Quadro VII: Consultadoria; Documentação;
       Formações Comerciais; Serviços de Crédito & Facturação; Encomendas &
       Entregas; Tracking de encomendas; Reparações & Garantias; Empréstimos;
       Formações Técnicas; Workshoops.
   •   O estágio actual do alinhamento entre o conceito e o pacote é de que
       contribuirá para o conceito de forma significativa.

Questões estratégicas:

   •   O conceito dos serviços existentes assim como o que se quer implementar
       traduz a intenção da empresa em minorar a penetração da concorrência,
       oferecendo um serviço associado que seja valorizado e bem percepcionado
       pelos clientes por outro lado introduz um serviço que contribuirá para o
       “turnover” anual da empresa.
   •   A empresa deverá manter o seu conceito de serviço e melhorá-lo em termos de
       oferta complementar, para acrescentando valor à sua oferta de bens tangíveis;
   •   Em conjunto, o pacote de serviços agrega valor para os clientes;
   •   O conceito e o pacote pode-se dizer que se encontram relativamente alinhados;
   •   Pensamos não ser necessáro redesenhar em profundidade os elementos do pacote
       no sentido de os alinhar mais com o conceito. Isto porque a empresa já tem um
       corpo técnico inserido numa equipa Ibérica .




5.3. Fase 3 – Processos & Competências
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Identificação dos processos




                         Quadro XII - 14 Identificação dos Processos




Perfis dos processos



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  Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
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Quadro XIII - 15 Processo

Mapa de eventos estratégicos




                                     Quadro XIV - 16 Mapa de Eventos estratégicos

Breve descrição da história:

              Em Agosto de 2009 começaram a surgir rumores nos media acerca de uma eventual
aquisição da unidade de negócio GE Security (Equipamentos de Segurança Electrónica) da
General Electric. Esses “rumores” vieram a confirmar-se em Março 2010 com a aquisição
do negócio global por parte da 17UTC (United Technologies Corporation).

              Esta aquisição, por si só, trouxe inúmeras alterações. Uma das reorganizações
geográficas do negócio introduziu a realidade Ibérica que, em vez de Espanha e
Portugal serem autónomos, vai aportar mudanças significativas nos processos.

Lições aprendidas:

              Analisando a história da empresa as lições que podem ser aprendidas é que mesmo
em tempos de grandes convulsões económicas a empresa conseguiu de alguma forma
manter o seu nível Facturação. No entanto os indicadores, conforme já referido, começam

15
   Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
Tasso de Figueiredo).
16
   Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
Tasso de Figueiredo).
17 UTC – United Technologies Corporation - [em linha], 2010, http://www.utc.com/Home [consultado em 06-03-10].

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a dar sinais de afrouxamento e como tal deverão ser pensadas e introduzidas estratégias que
contrariem a tendência.

        A empresa deverá continuar a abordar toda a cadeia de valor e a apostar na
competência. Deverá olhar no entanto para outros segmentos de mercado que lhe
permitam ter uma abordagem ao mercado ainda mais abrangente.

        As estratégias do passado têm que, e devem, adaptar-se conforme os factores
Macro económicos pois o mercado é dinâmico e obriga a uma adaptação constante (a
todos os níveis).

Competências desenvolvidas:

        Históricamente a empresa passou da estratégia de vender caixas para passar a
apresentar soluções ao mercado, em termos operacionais obriga todos os colaboradores
a ter uma visão e um conhecimento mais abrangente da Indústria e a evoluír para
patamares mais elevados ao nível das competências.

        Em termos de recursos humanos existiram uma série de reestruturações e
adaptações, muito em voga nas multinacionais, e que fundamentalmente tem a ver com a
racionalização dos custos através da deslocalização e concentração de serviços em locais do
globo onde exista vantagem competitiva. Ou seja, a estrutura remanescente teve que
adaptar a sua visão e estratégia aos recursos existentes.




Decomposição de competências:

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Quadro XV - 18 Decomposição de competências

Avaliação de competências




                          Quadro XVI - 19 Avaliação de competências




Avaliação da versatililidade da competência:
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   Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
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   Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
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Quadro XVII - 20 Avaliação da versatililidade da competência

Factos constatados:

       •   74% do mercado já tem esta competência
       •   Versatilidade da competência é média

Questões estratégicas:


       •   Facturação tem sido estável ao longo dos anos mas com uma perca ligeira de ano
           para ano;
       •   74% do mercado incorpora esta competência ao valor da oferta.
       •   Os clientes (Integradores e Instaladores) debatem-se com problemas de
           competência e recursos.
       •   As operações podem alinhar facilmente esta competência com os recursos
           existentes desde que exista um planeamento efectivo e uma segmentação do
           valor a debitar até como contributo para a margem de contribuição. E
           definição que a implementação deverá focar apenas os 25 clientes que fazem
           80% da Facturação.

5.4. Fase 4 – Critérios de Valor Percebido
20
  Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
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Definição de critérios:




                            Quadro XVIII - 21 Definição de critérios

Análise da concorrência:




                     Quadro XIX - 22 Análise da concorrência




Matriz importância - desempenho:

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   Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
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Importância
                                              Mercado /              Concorrência /              Vs
              Critério                       Importância              Desempenho            Desempenho             Situação
Fiabilidade                                       5                        4                     -1                Aprimorar
Rapidez                                           3                        4                      1                Adequado
Flexibilidade                                     3                        3                      0                Adequado
Competência                                       5                        4                     -1                Aprimorar
Empatia                                           5                        3                     -2                Aprimorar
Tangíveis                                         3                        4                      1                Adequado
Acesso                                            5                        4                     -1                Aprimorar
Disponibilidade                                   5                        4                     -1                Aprimorar
Preço                                             5                        4                     -1                Aprimorar

                               Quadro XX - 23 Critérios de Valor Percebido




            Quadro XXI - 24 Matriz de Importância – Desempenho (Matriz de Slack)




            Relações entre critérios:

            23
               Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
            Tasso de Figueiredo).
            24
               Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
            Tasso de Figueiredo).
                 Mestrado Gestão de Serviços                  08-05-2012
                         de Clientes                                                                                           26
Disponibilidade




                                                                                         Competência



                                                                                                       Flexibilidade




                                                                                                                                 Fiabilidade
                                                                   Tangíveis




                                                                                                                       Rapidez
                                                                               Empatia
 Relações de:




                                                        Acesso
                         Preço
   x- conflicto
0 - apoio mútuo
   Fiabilidade            0             0                0          0           0          0             0              0          X
     Rapidez              0             0                0          0           0          0             0              X
  Flexibilidade           0             0                0          0           0          0             X
  Competência             0             0                0          0           0          X
     Empatia              0             0                0          0           X
    Tangíveis             0             0                0          X
     Acesso               0             0                X
 Disponibilidade          0             X
      Preço               X

                                 Quadro XXII - 25 Relação entre Critérios




                                 Quadro XXIII - 26 Critérios x Processos




         25
            Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
         Tasso de Figueiredo).
         26
            Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
         Tasso de Figueiredo).
              Mestrado Gestão de Serviços                        08-05-2012
                      de Clientes                                                                                                   27
Quadro XXIV - 27 Processos que interferem mais fortemente nos critérios

Factos Constatados:

       •   Todos os factores à excepção da rapidez, flexibilidade e Tangíveis são criticos
           (Quadro XVIII);
       •   Na análise da concorrência, toda a concorrência é em média boa à excepção dos
           critérios flexibilidade e empatia que é regular (Quadro XIX)
       •   Nos critérios de valor percebido (Quadro XX) todos os critérios são para aprimorar
           à excepção da Rapidez e Flexibilidade.
       •   Constatamos que os critérios que influem mais nos processos (Quadro XXIV) são
           a Fiabilidade, Competência, Acesso, Disponibilidade e Preço.

Questões estratégicas:


27
  Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
Tasso de Figueiredo).
     Mestrado Gestão de Serviços                  08-05-2012
             de Clientes                                                                                        28
•   Deveremos estruturar o sistema de operações para evitar as ameaças dos
           concorrentes mais fortes aprimorando os critérios que estão mais fracos face ás
           necessidades do mercado (Quadro VIII).
       •   Melhorar os perfis de desempenho (Quadro VIII) num curto espaço de tempo que
           conforme se viu no Quadro XVII é de implementação rápida.
       •   De acordo com o Quadro VIII a empresa deverá melhorar no Preço (mais difícil);
           Flexibilidade e Assessoria Técnica (serviço a implementar)

5.5. Fase 5 – Objectivos e Acções




                       Quadro XXV - 28 Ideias e Objectivos




28
  Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
Tasso de Figueiredo).
     Mestrado Gestão de Serviços                  08-05-2012
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Quadro XXVI - 29 Objectivos, Indicadores & Metas




                        Quadro XXVII - 30 Planos de Acção




5.6. Fase 6 – Monitorização da Estratégia
29
   Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
Tasso de Figueiredo).
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Tasso de Figueiredo).
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             de Clientes                                                                                         30
Quadro XXVIII - 31 Painel de Indicadores




              Quadro XXIX - 32 Acompanhamento de Indicadores




31
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Tasso de Figueiredo).
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   Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
Tasso de Figueiredo).
     Mestrado Gestão de Serviços                  08-05-2012
             de Clientes                                                                                         31
Quadro XXX - 33 Monotorização dos Eventos

Monitorização de Eventos
           Evento                                       Impacto                                         Resposta
                                     Reforça o conceito de serviço da seguinte                 Contratar recursos
                                     forma:                                                    humanos
Introdução de Processos              Vão aumentar a percepção da oferta                        Adquirir ferramentas
Alinhamento de Estratégias           Vão aumentar a facturação
                                                                                               Avaliar custos face a
Reestruturação Ibérica                                                                         rentabilidade
                                     O eventual problema que pode trazer tem a ver,
                                     se a procura for muita, com os recursos
                                     humanos
A Empresa lança um novo
serviço

                         Quadro XXXI - 34 Monotorização dos Eventos a)




         33
            Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
         Tasso de Figueiredo).
         34
            Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno
         Tasso de Figueiredo).
              Mestrado Gestão de Serviços                  08-05-2012
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6. CONCLUSÕES

       No seguimento do que foi explanado nos pontos anteriores concluímos que é de
extrema importância o     melhoramento da percepção de serviço nas áreas que foram
identificadas previamente. Por outro lado, dado que 74% do mercado oferece o serviço de
Assessoria Técnica e que a empresa neste momento se encontra condicionada a operar em
26% do mercado, julgamos ser de vital importância a implementação desta oferta como
complemento à oferta tangível.

       A empresa beneficiará de um valor adicional na facturação anual, e a
implementação do serviço, dado que será focada no TOP 20, não obrigará de imediato a
alterações significativas ao nível dos recursos humanos.

       Como tal, concluímos que este serviço como parte da oferta (Tangível + Intangível)
dotará a empresa de mecanismos competitivos idênticos, mas fundamentais, aos da sua
concorrência.




 Mestrado Gestão de Serviços              08-05-2012
         de Clientes                                                                        33
7. BIBLIOGRAFIA & NETGRAFIA

BIBLIOGRAFIA

  •   KOTLER, Philip, Administração de marketing: analise, planejamento,
      implementação e controle; tradução Ailton Bomfim Brandão. 5.ed. São Paulo:
      Atlas, 1998, 725p
  •   Porter, M.E. (1985) Competitive Advantage, Free Press, New York, 1985.
  •   SLACK, N., Vantagem Competitiva em Manufatura: Atingindo Competitividade
      nas Operações Industriais. São Paulo, Ed. Atlas, 1993.

NETGRAFIA

  •   FORMULAÇÃO E REFORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO- [em
      linha], 2011, http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1998_ART166.pdf
      [consultado em 28/01/11]




Mestrado Gestão de Serviços             08-05-2012
        de Clientes                                                                34

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Desenho & operações de serviço

  • 1. Curso: Mestrado Gestão de Serviços de Clientes Trabalho elaborado para a Unidade Curricular: Desenho e Operações de Serviço Data: Ano Lectivo 2010 / 2011 Docente: Mestre Acácio Morais “ASSESSORIA TÉCNICA EM OBRA PERCEPCIONADO COMO VALOR ACRESCENTADO Á OFERTA TANGÍVEL DE UM FABRICANTE” Hugo Miguel Soares Pereira; João Paulo Emerenciano Teixeira; Nuno Gonçalo Gomes da Silva Tasso de Figueiredo; Ricardo Jorge Alexandre de Sousa RESUMO: A partir de uma visão que se pretende original e que corresponda a uma nova oportunidade de negócio ou a uma necessidade por satisfazer, apresentamos um conceito que pretendemos enquadrar no tema Desenho e Operações de Serviço. IPAM LISBOA – 2010 / 2011
  • 2. INDÍCE DE QUADROS Quadro I – Valor de mercado (x000€) de forma segmentada por área.....................................5 Quadro II – Segmentação do mercado por área de intervenção................................................6 Quadro III - Recursos humanos (números, área)..........................................................................7 Quadro IV - Mercado Português da Segurança Electrónica e “share da UTC-FS“ (valores estimados YTD x000€)......................................................................................................................8 Quadro V - Nº de parceiros da UTC-FS.......................................................................................8 Quadro VI - Esquema da estratégia da operação do serviço...................................................10 Quadro VII - Matriz Serviço Cliente............................................................................................13 Quadro VIII - Perfis de Desempenho.........................................................................................14 Quadro IX - Representação Gráfica dos Perfis de Desempenho Vs Exigências do Mercado..............................................................................................................................................14 Quadro X -Representação do Conceito do Serviço...................................................................16 Quadro XI - Elementos do Pacote de Serviços..........................................................................18 Quadro XII - Identificação dos Processos..................................................................................20 Quadro XIII - Processo.................................................................................................................21 Quadro XIV - Mapa de Eventos estratégicos.............................................................................21 Quadro XV - Decomposição de competências.........................................................................23 Quadro XVI - Avaliação de competências..................................................................................23 Quadro XVII - Avaliação da versatililidade da competência..................................................24 Quadro XVIII - Definição de critérios........................................................................................25 Quadro XIX - Análise da concorrência.......................................................................................25 Quadro XX - Critérios de Valor Percebido..............................................................................26 Quadro XXI - Matriz de importância – Desempenho............................................................26 Quadro XXII - Relação entre Critérios.....................................................................................27 Quadro XXIII - Critérios x Processos.......................................................................................27 Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 2
  • 3. Quadro XXIV - Processos que interferem mais fortemente nos critérios..........................28 Quadro XXV - Ideias e Objectivos............................................................................................29 Quadro XXVI - Objectivos, Indicadores & Metas..................................................................30 Quadro XXVII - Planos de Acção.............................................................................................30 Quadro XXVIII - Painel de Indicadores...................................................................................31 Quadro XXIX - Acompanhamento de Indicadores................................................................31 Quadro XXX - Monotorização dos Eventos...........................................................................32 Quadro XXXI - Monotorização dos Eventos a).....................................................................32 ÍNDICE 1. Introdução..............................................................................................................................5 1.1. Mercado...........................................................................................................................5 2. Empresa em Portugal...........................................................................................................6 3. Problema.................................................................................................................................8 3.1. Solução estratégica.........................................................................................................9 4. Serviço a implementar como diferencial competitivo da empresa................................9 4.1. O serviço como actividade interna de apoio..............................................................9 4.2. Estratégia da operação do serviço.............................................................................10 5. Fases........................................................................................................................................11 5.1. Fase 1 - Caracterízação dos Serviços..............................................................................11 5.2. Fase 2 – Conceito & Pacote.............................................................................................16 5.3. Fase 3 – Processos & Competências...............................................................................20 5.4. Fase 4 – Critérios de Valor Percebido............................................................................25 5.5. Fase 5 – Objectivos e Acções..........................................................................................29 5.6. Fase 6 – Monitorização da Estratégia.............................................................................31 Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 3
  • 4. 6. Conclusões..............................................................................................................................33 7. Bibliografia & Netgrafia.......................................................................................................34 Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 4
  • 5. 1. INTRODUÇÃO 1.1. MERCADO O Mercado da segurança electrónica em Portugal é um mercado que vale um total de 184 Milhões de Euros (produto + serviço) (DBK – Setembro 2010 em anexo) e 1 segmentado principalmente em quatro áreas distintas: 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 Market Year Market Year Market Year Market Year Market Year Market Year 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Est. Intrusion A.Control Fire CCTV Others Quadro I – Valor de mercado (x000€) de forma segmentada por área. De acordo com a DBK (DBK – Setembro 2010 em anexo) estimam-se existirem 117 empresas a operar no mercado e que 56% do volume de negócios é concentrado nas cinco maiores empresas. 1 Elaboração própria a partir de dados facultados pela UTC-Fire & Security na mão do seu Director Comercial Sr. Nuno Tasso de Figueiredo Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 5
  • 6. O 2mercado por outro lado está dividido da seguinte forma: Quadro II – Segmentação do mercado por área de intervenção. Esta área como muitas outras, ou indústria, tem uma uma necessidade de racionalizar custos e optimizar recursos para garantir maior rentabilidade e uma maior competitividade da sua oferta. 2. EMPRESA EM PORTUGAL A United Technologies Corporation, UTC-FS, que está organizada de modo a que a comercialização dos produtos sejam administrados separadamente dos negócios de serviços. Já opera num ambiente onde, independentemente do canal, os parceiros vendem e distribuem a maior parte do portfólio. Tem operado com sucesso com este modelo, garantindo que os parceiros de diferentes canais tenham as mesmas condições que as empresas de serviços da UTC-FS. Opera na Indústria da Segurança em B2B, a sua oferta é diversificada e cobre todo o espectro da Indústria. A estratégia organizacional dos canais tem a seguinte composição (B2B): • Venda apenas a instaladores e integradores de segurança. Apoio a Clientes Finais e Profissionais da área (Projectistas e Engenharias). 2 Elaboração própria a partir de dados facultados pela UTC-Fire & Security na mão do seu Director Comercial Sr. Nuno Tasso de Figueiredo Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 6
  • 7. Serviços associados à oferta que acrescentam valor à oferta da UTCF-FS: • Formações técnicas e comerciais (para toda a cadeia de valor); • Seminários & Workshoops (para toda a cadeia de valor); • Consultadoria e apoio à orçamentação, desenho das soluções (parceiros e gabinetes de projecto, engenharia e Arquitectura); • Customer Service: logística, políticas de reparação e garantias (parceiros); • Serviço de controlo de crédito (parceiros)... Recursos Humanos por Área 6 5 4 3 2 1 0 Dep. Comercial Dep. Técnico Serviços de apoio Quadro III - 3Recursos humanos (números, área) 3 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 7
  • 8. Quadro IV - 4Mercado Português da Segurança Electrónica e “share da UTC-FS“ (valores estimados YTD x000€) Quadro V - 5 Nº de parceiros da UTC-FS 6 Nota: Nos primeiros 25 parceiros (clientes) são facturados 80% do volume total de Facturação anual da UTC-FS Portugal (3,9 M€). 3. PROBLEMA Como se viu o “Market Share” em 2010 da UTC-FS (Quadro IV) em Portugal traduziu-se, em termos globais em 4,6% e no seu segmento em 17,71%. Como se verificou também, quer um quer outro (Quadro IV) tem vindo a decaír ao longo dos últimos tempos, sendo que desde o ano 2006 ao ano 2010 perdeu cerca de 1,60% em termos globais e 6,16% no seu segmento. 4 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). 5 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). 6 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 8
  • 9. Não se tendo verificado retracção no mercado, antes pelo contrário (mercado cresceu muito acima dos 20% em igual periodo), as percas registadas só poderão ser explicadas através da penetração da concorrência. A penetração da concorrência, e de acordo com Porter (1985), é efectuada através das seguintes formas - três estratégias genéricas que uma empresa pode utilizar, separadamente ou em conjunto, para competir nos mercados: • Liderança em custos, através de economia de escala, redução de custos pela experiência, minimização de custos em áreas como pesquisa e desenvolvimento, serviços, vendas, publicidade, entre outras; • Diferenciação, através da criação de algo que o mercado perceba como sendo exclusivo, como, por exemplo, projecto, imagem da marca, tecnologia, serviço ao consumidor, rede de distribuição, entre outros; • Foco, através do atendimento excelente, em qualidade, serviços e custos, a um segmento de mercado restrito e bem definido. 3. 1. SOLUÇÃO ESTRATÉGICA Porter (1985) estabelece algumas dimensões a partir das quais uma empresa pode montar suas opções estratégicas e, entre elas, destaca-se o item serviços associados ao produto, como suporte a projecto, assistência técnica, crédito, entre outros. Embora de uma forma distinta, vários autores concordam com a importância dos serviços no como valor acrescido da oferta formada ( produtos e serviços ) que uma empresa oferece ao mercado, como vantagem competitiva. 4. SERVIÇO A IMPLEMENTAR COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO DA EMPRESA 4.1. O SERVIÇO COMO ACTIVIDADE INTERNA DE APOIO NA EMPRESA A integração das diversas funções da empresa irão contribuír para o alcance dos seus objetivos estratégicos. Neste caso a prestação do serviço técnico irá Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 9
  • 10. complementar a oferta do produto e para cada uma destas funções-clientes irão existir requisitos de qualidade, prazo e custos, os quais podem ser as bases para a própria avaliação de desempenho das funções-fornecedoras. 4.2. ESTRATÉGIA DA OPERAÇÃO DO SERVIÇO A estratégia da operação do serviço estará baseada nos pressupostos apresentados no Quadro VI (abaixo) e será implementada e desenvolvida de acordo com os factores que afectam o negócio referidos no ponto 3. deste trabalho. Quadro VI - 7 Esquema da estratégia da operação do serviço 7 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 10
  • 11. Como elementos chave para a estratégia de operação do serviço a implementar vamos inúmerar os seguintes: 5. FASES 5.1. Fase 1 - Caracterízação dos Serviços 8 Os serviços oferecidos actualmente baseiam-se em: • Formações técnicas e comerciais (para toda a cadeia de valor); • Seminários & Workshoops (para toda a cadeia de valor); • Consultadoria e apoio à orçamentação, desenho das soluções (parceiros e gabinetes de projecto, engenharia e Arquitectura); • Customer Service: logística, políticas de reparação e garantias (parceiros); Participação na Facturação em %: • Actualmente 100% da facturação da empresa é baseada na sua oferta tangível (produto) e face ao mercado, de acordo com o que se pode observar no Quadro IV, com as variações que se podem observar de acordo com a área. Crescimento do mercado: • Não se verificou retracção no mercado, antes pelo contrário o mercado cresceu muito acima dos 20% de cerca de 79.5M€ para cerca de 105M€ (sem valor dos serviços) em igual periodo (2006/2010) isto no valor do equipamento (valor de fabricante). Intensidade do mercado: • Serviços associados á oferta tangível de um Fabricante/Distribuídor no seu segmento (26% do mercado no Quadro II) – Competição fraca (não quantificáveis em valor monetário) 8 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 11
  • 12. Posicionamento competitivo: De uma forma geral os serviços oferecidos estão bem posicionados, fazem parte da oferta global (produto+serviço) e não representam custos adicionais para os parceiros, no entanto têm sido um factor diferenciador da mesma: • Entregas de mercadorias sem custos á porta do cliente em 5 dias; • Transportes das reparações sem custos para o parceiro; • Equipamentos em garantia trocados sem encargos para o parceiro. em 15 dias; • Tracking das encomendas em tempo real “customer service” sem custos para o parceiro; • Empréstimo de equipamentos para demonstrações sem custos para o parceiro; • Formações técnicas e comerciais sem custos para o parceiro; • Workshoops com um planeamento anual (mínimo 8 por ano) sem custos para o parceiro; • Consultadoria e apoio à orçamentação, desenho das soluções (parceiros e gabinetes de projecto, engenharia e Arquitectura) sem custos para o parceiro; • Documentação técnica e comercial sem custos para o parceiro.. Estes serviços têm sido percepcionados pelos parceiros (Instaladores e Integradores) como valor acrescido á oferta e superiores aos da concorrência. Caracterização dos Clientes: A empresa tem uma oferta Nacional não fazendo a segmentação geogáfica dos clientes nem demográfica pois trata-se de B2B (Instaladores, Distribuídores e Business Partner’s) exclusivamente. Conforme o Quadro V são cerca de 130 parceiros e a sua segmentação é comportamental por: • Volume anual (80% da facturação encontra-se no TOP 25); • Penetração de cada área do portefólio (muito equilibrada salvo raríssimas excepções); • Solidez Financeira (com variações abismais); Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 12
  • 13. Fidelização (razoável de uma forma transversal); • Abordagem comercial a toda a cadeia de valor. Os requisitos indispensáveis de acordo com dados obtidos em “survey’s” são por ordem de importância: • Preço • Fiabilidade • Soluções de A a Z • Competência • Rapidez • Disponibilidade global (efeitos da globalização) Outros também desejáveis: • Empatia • Flexibilidade nas condições de pagamento • Assessoria Técnica em obra Matriz Serviço-Cliente: Aqui e porque os serviços existentes têm sido complementares á oferta tangível são utilizados por quase todos os clientes de uma forma transversal conforme se pode verificar no quadro (cadeia de valor). Quadro VII - 9 Matriz Serviço Cliente 9 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 13
  • 14. Perfis de desempenho: Quadro VIII - 10 Perfis de Desempenho Quadro IX - 11 Representação Gráfica dos Perfis de Desempenho Vs Exigências do Mercado Possíveis lacunas por ordem de importância: • Assessoria Técnica • Preço & Flexibilidade nas condições de pagamento • Rapidez & Soluções de A a Z 10 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). 11 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 14
  • 15. Factos constatados: • Se estabelecermos um rácio entre aquilo que são as exigências do mercado e o desempenho poderemos quantificá-la, de forma percentual, como um desempenho na ordem dos 33%. • As combinações serviço cliente mais representativas são a Fiabilidade; Competência; Disponibilidade global e Empatia. • A focalização nas operações é razoável mas com alguns campos que podem ser preenchidos. • Requisitos dos clientes onde existem lacunas, e conforme se viu acima, Assessoria Técnica Preço & Flexibilidade nas condições de pagamento; Rapidez & Soluções de A a Z. Questões estratégicas: No nosso entender, e de acordo com as particularidades desta indústria (multiplicidade de soluções e aplicações), a implementação de um serviço de Assessoria técnica em obra (progamação dos sistemas electrónicos) poderá ser uma solução que seja percepcionada como um valor acrescentado, dado que o mercado (Instaladores / Integradores) está carente de: • Falta de recursos humanos; • Falta de “know-how”; • Necessidade de reduzir custos; • Optimizar níveis de qualidade, eficácia e eficiência.. Para que isto seja possível por parte do fornecedor/fabricante (UTC-FS), é essencial vir a desenvolver níveis elevados de dedicação e acompanhamento constante, das necessidades e projectos do cliente (Instalador / Integrador). “Serviço é qualquer acto ou desempenho que uma parte possa oferecer a outra e que seja essencialmente intangível e não resulte na propriedade de nada.” Kotler (1998) 5.2. Fase 2 – Conceito & Pacote Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 15
  • 16. Conceito do Serviço: Quadro X - 12 Representação do Conceito do Serviço Pacote de Serviços 12 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 16
  • 17. Serviços explícitos: No caso da Assessoria técnica se o fornecedor não lhe faculte essa vertente da oferta obriga-o a: • Ter recursos Humanos para o executar; • Formações contínuas e abrangentes ás diversas tecnologias existentes; • Encargos Sociais; • Encargos Salariais; • Ferramentas para o desempenho das funções. Instalações de apoio: Neste ponto o que está implícito é: • Formação e “Know How” multi-disciplinar das equipas em obra; • Ferramentas necessárias para o desempenho das funções; Informações facilitadoras: • Relatórios técnicos claros e objectivos para todos os actores; • Facilidade em efectuar o Briefing e o Debriefing das necessidades do utilizador final enquadrando as questões de acordo com os requisitos; • Interligação com as entidades fiscalizadoras (Exemplo: Protecção Civil) Serviços implícitos: • O benefício psicológico que o cliente poderá obter do serviço de Assessoria técnica em obra é que ficará mais confortável quanto ao resultado final e face à fiscalização pelas autoridades competentes. Bens facilitadores: Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 17
  • 18. Os bens consumidos pelo cliente associados à prestação do serviço são todos os componentes electrónicos de que é composto o sistema/solução a implementar. Serviços periféricos: Os serviços periféricos são todos os que já foram listados anteriormente e que já fazem parte da oferta dos bens tangíveis: • Consultadoria • Documentação • Formações Comerciais • Serviços de Crédito & Facturação • Encomendas & Entregas • Tracking de encomendas • Reparações & Garantias • Empréstimos • Formações Técnicas • Workshoops Alinhamento do conceito-Pacote: Quadro XI - 13 Elementos do Pacote de Serviços Factos constatados: 13 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 18
  • 19. O conceito de Serviço da empresa, e indo ao encontro do que foi focado no ponto 3.1., é uma opção estratégica e, entre elas, destaca-se o item “serviços” associados ao produto, como suporte a projecto, assistência técnica, crédito, entre outros. Assim pode-se fazer com que o valor percepcionado pelo consumidor seja mais alto “producto + serviço = maior valor percepcionado” • O pacote de serviços oferecidos actualmente é variado e inerente á oferta dos bens tangíveis, conforme se pode ver no Quadro VII: Consultadoria; Documentação; Formações Comerciais; Serviços de Crédito & Facturação; Encomendas & Entregas; Tracking de encomendas; Reparações & Garantias; Empréstimos; Formações Técnicas; Workshoops. • O estágio actual do alinhamento entre o conceito e o pacote é de que contribuirá para o conceito de forma significativa. Questões estratégicas: • O conceito dos serviços existentes assim como o que se quer implementar traduz a intenção da empresa em minorar a penetração da concorrência, oferecendo um serviço associado que seja valorizado e bem percepcionado pelos clientes por outro lado introduz um serviço que contribuirá para o “turnover” anual da empresa. • A empresa deverá manter o seu conceito de serviço e melhorá-lo em termos de oferta complementar, para acrescentando valor à sua oferta de bens tangíveis; • Em conjunto, o pacote de serviços agrega valor para os clientes; • O conceito e o pacote pode-se dizer que se encontram relativamente alinhados; • Pensamos não ser necessáro redesenhar em profundidade os elementos do pacote no sentido de os alinhar mais com o conceito. Isto porque a empresa já tem um corpo técnico inserido numa equipa Ibérica . 5.3. Fase 3 – Processos & Competências Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 19
  • 20. Identificação dos processos Quadro XII - 14 Identificação dos Processos Perfis dos processos 14 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 20
  • 21. Quadro XIII - 15 Processo Mapa de eventos estratégicos Quadro XIV - 16 Mapa de Eventos estratégicos Breve descrição da história: Em Agosto de 2009 começaram a surgir rumores nos media acerca de uma eventual aquisição da unidade de negócio GE Security (Equipamentos de Segurança Electrónica) da General Electric. Esses “rumores” vieram a confirmar-se em Março 2010 com a aquisição do negócio global por parte da 17UTC (United Technologies Corporation). Esta aquisição, por si só, trouxe inúmeras alterações. Uma das reorganizações geográficas do negócio introduziu a realidade Ibérica que, em vez de Espanha e Portugal serem autónomos, vai aportar mudanças significativas nos processos. Lições aprendidas: Analisando a história da empresa as lições que podem ser aprendidas é que mesmo em tempos de grandes convulsões económicas a empresa conseguiu de alguma forma manter o seu nível Facturação. No entanto os indicadores, conforme já referido, começam 15 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). 16 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). 17 UTC – United Technologies Corporation - [em linha], 2010, http://www.utc.com/Home [consultado em 06-03-10]. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 21
  • 22. a dar sinais de afrouxamento e como tal deverão ser pensadas e introduzidas estratégias que contrariem a tendência. A empresa deverá continuar a abordar toda a cadeia de valor e a apostar na competência. Deverá olhar no entanto para outros segmentos de mercado que lhe permitam ter uma abordagem ao mercado ainda mais abrangente. As estratégias do passado têm que, e devem, adaptar-se conforme os factores Macro económicos pois o mercado é dinâmico e obriga a uma adaptação constante (a todos os níveis). Competências desenvolvidas: Históricamente a empresa passou da estratégia de vender caixas para passar a apresentar soluções ao mercado, em termos operacionais obriga todos os colaboradores a ter uma visão e um conhecimento mais abrangente da Indústria e a evoluír para patamares mais elevados ao nível das competências. Em termos de recursos humanos existiram uma série de reestruturações e adaptações, muito em voga nas multinacionais, e que fundamentalmente tem a ver com a racionalização dos custos através da deslocalização e concentração de serviços em locais do globo onde exista vantagem competitiva. Ou seja, a estrutura remanescente teve que adaptar a sua visão e estratégia aos recursos existentes. Decomposição de competências: Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 22
  • 23. Quadro XV - 18 Decomposição de competências Avaliação de competências Quadro XVI - 19 Avaliação de competências Avaliação da versatililidade da competência: 18 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). 19 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 23
  • 24. Quadro XVII - 20 Avaliação da versatililidade da competência Factos constatados: • 74% do mercado já tem esta competência • Versatilidade da competência é média Questões estratégicas: • Facturação tem sido estável ao longo dos anos mas com uma perca ligeira de ano para ano; • 74% do mercado incorpora esta competência ao valor da oferta. • Os clientes (Integradores e Instaladores) debatem-se com problemas de competência e recursos. • As operações podem alinhar facilmente esta competência com os recursos existentes desde que exista um planeamento efectivo e uma segmentação do valor a debitar até como contributo para a margem de contribuição. E definição que a implementação deverá focar apenas os 25 clientes que fazem 80% da Facturação. 5.4. Fase 4 – Critérios de Valor Percebido 20 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 24
  • 25. Definição de critérios: Quadro XVIII - 21 Definição de critérios Análise da concorrência: Quadro XIX - 22 Análise da concorrência Matriz importância - desempenho: 21 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). 22 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 25
  • 26. Importância Mercado / Concorrência / Vs Critério Importância Desempenho Desempenho Situação Fiabilidade 5 4 -1 Aprimorar Rapidez 3 4 1 Adequado Flexibilidade 3 3 0 Adequado Competência 5 4 -1 Aprimorar Empatia 5 3 -2 Aprimorar Tangíveis 3 4 1 Adequado Acesso 5 4 -1 Aprimorar Disponibilidade 5 4 -1 Aprimorar Preço 5 4 -1 Aprimorar Quadro XX - 23 Critérios de Valor Percebido Quadro XXI - 24 Matriz de Importância – Desempenho (Matriz de Slack) Relações entre critérios: 23 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). 24 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 26
  • 27. Disponibilidade Competência Flexibilidade Fiabilidade Tangíveis Rapidez Empatia Relações de: Acesso Preço x- conflicto 0 - apoio mútuo Fiabilidade 0 0 0 0 0 0 0 0 X Rapidez 0 0 0 0 0 0 0 X Flexibilidade 0 0 0 0 0 0 X Competência 0 0 0 0 0 X Empatia 0 0 0 0 X Tangíveis 0 0 0 X Acesso 0 0 X Disponibilidade 0 X Preço X Quadro XXII - 25 Relação entre Critérios Quadro XXIII - 26 Critérios x Processos 25 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). 26 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 27
  • 28. Quadro XXIV - 27 Processos que interferem mais fortemente nos critérios Factos Constatados: • Todos os factores à excepção da rapidez, flexibilidade e Tangíveis são criticos (Quadro XVIII); • Na análise da concorrência, toda a concorrência é em média boa à excepção dos critérios flexibilidade e empatia que é regular (Quadro XIX) • Nos critérios de valor percebido (Quadro XX) todos os critérios são para aprimorar à excepção da Rapidez e Flexibilidade. • Constatamos que os critérios que influem mais nos processos (Quadro XXIV) são a Fiabilidade, Competência, Acesso, Disponibilidade e Preço. Questões estratégicas: 27 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 28
  • 29. Deveremos estruturar o sistema de operações para evitar as ameaças dos concorrentes mais fortes aprimorando os critérios que estão mais fracos face ás necessidades do mercado (Quadro VIII). • Melhorar os perfis de desempenho (Quadro VIII) num curto espaço de tempo que conforme se viu no Quadro XVII é de implementação rápida. • De acordo com o Quadro VIII a empresa deverá melhorar no Preço (mais difícil); Flexibilidade e Assessoria Técnica (serviço a implementar) 5.5. Fase 5 – Objectivos e Acções Quadro XXV - 28 Ideias e Objectivos 28 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 29
  • 30. Quadro XXVI - 29 Objectivos, Indicadores & Metas Quadro XXVII - 30 Planos de Acção 5.6. Fase 6 – Monitorização da Estratégia 29 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). 30 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 30
  • 31. Quadro XXVIII - 31 Painel de Indicadores Quadro XXIX - 32 Acompanhamento de Indicadores 31 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). 32 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 31
  • 32. Quadro XXX - 33 Monotorização dos Eventos Monitorização de Eventos Evento Impacto Resposta Reforça o conceito de serviço da seguinte Contratar recursos forma: humanos Introdução de Processos Vão aumentar a percepção da oferta Adquirir ferramentas Alinhamento de Estratégias Vão aumentar a facturação Avaliar custos face a Reestruturação Ibérica rentabilidade O eventual problema que pode trazer tem a ver, se a procura for muita, com os recursos humanos A Empresa lança um novo serviço Quadro XXXI - 34 Monotorização dos Eventos a) 33 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). 34 Elaboração própria a partir de documentação facultada pela UTC-FS na pessoa do seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo). Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 32
  • 33. 6. CONCLUSÕES No seguimento do que foi explanado nos pontos anteriores concluímos que é de extrema importância o melhoramento da percepção de serviço nas áreas que foram identificadas previamente. Por outro lado, dado que 74% do mercado oferece o serviço de Assessoria Técnica e que a empresa neste momento se encontra condicionada a operar em 26% do mercado, julgamos ser de vital importância a implementação desta oferta como complemento à oferta tangível. A empresa beneficiará de um valor adicional na facturação anual, e a implementação do serviço, dado que será focada no TOP 20, não obrigará de imediato a alterações significativas ao nível dos recursos humanos. Como tal, concluímos que este serviço como parte da oferta (Tangível + Intangível) dotará a empresa de mecanismos competitivos idênticos, mas fundamentais, aos da sua concorrência. Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 33
  • 34. 7. BIBLIOGRAFIA & NETGRAFIA BIBLIOGRAFIA • KOTLER, Philip, Administração de marketing: analise, planejamento, implementação e controle; tradução Ailton Bomfim Brandão. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1998, 725p • Porter, M.E. (1985) Competitive Advantage, Free Press, New York, 1985. • SLACK, N., Vantagem Competitiva em Manufatura: Atingindo Competitividade nas Operações Industriais. São Paulo, Ed. Atlas, 1993. NETGRAFIA • FORMULAÇÃO E REFORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO- [em linha], 2011, http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1998_ART166.pdf [consultado em 28/01/11] Mestrado Gestão de Serviços 08-05-2012 de Clientes 34