A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa caracterizada por tremor, rigidez, lentidão de movimentos e alterações posturais. Afeta cerca de 1% dos indivíduos acima de 55 anos e é mais comum em idosos. O tratamento inclui medicamentos como levodopa para aliviar os sintomas, e fisioterapia focada em mobilidade, fortalecimento e independência funcional.
2. DEFINIÇÃO:
• A doença de parkinson (DP) é uma doença
crônica e progressiva do sistema nervoso
caracterizada por sinais cardinais.
3. EPIDEMIOLOGIA:
• Cerca de 1% da população acima de 55 anos;
• Torna-se cada vez mais comum com o avanço da
idade;
• Cerca de 2,6% da população acima de 85 anos;
• Idade média de surgimento é de 58 a 62 anos com
a maioria dos casos tendo seu surgimento entre 50
e 79 anos;
• 10% desenvolve precocemente – antes dos 40
anos;
• Não existe diferença na prevalência que se
relacione ao sexo, classe social ou diferenças
geográficas.
4. ETIOLOGIA:
• A DP pode ser divida em primário e secundário;
- Parkinsonismo primário ou idiopático:
• Instabilidade postural e disturbios da marcha;
• Tremor - menos bradicinesia e instabilidade
postural;
- Parkinsonismo Secundário:
• Parkinsonismo pós-infeccioso – Gripe e encefalite;
• Parkinsonismo tóxico – manganês, monóxido de
carbono, dissulfeto de carbono, cianida, metanol.
5. - Parkinsonismo farmacológico ;
- Causas metabólicas – metabolismo de
cálcio que resulta em calcificação dos NB;
- Parkinson- Plus – (PSP) doença
neurodegenerativa que podem afetar a
substância negra e causar sintomas da DP
junto com outros sinais neurológicos. Não
apresenta melhora mensurável com
medicamento (levodopa)
7. • Os NB têm um papel importante na produção de
movimentos voluntários e controle dos ajustes
posturais.
• A lesão dos NB resulta em distúrbios motores
hipocinéticos e hipercinéticos.
• Na DP ocorre uma degeneração dos neurônios
dopaminérgicos - redução do movimento
espontâneo e fenômeno de liberação (perda da
influência inibitória dentro dos NB.
• Antes que os sinais se tornem evidentes, estima-se
que cerca de 80% dos neuronios sofreram
degeneração.
8. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
• Tremor:
– É o sintoma mais frequente;
– Rítmico;
– Relativamente lento (4 a 7 ciclos por min.);
– Repouso;
– Início é unilateral;
– Estresse emocional o tremor;
– Sono ou relaxamento, o tremor desaparece;
9. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
• Rigidez:
– A rigidez muscular decorrre do aumento de
resistência que os músculos oferecem quando um
segmento do corpo é movido passivamente;
– Rigidez em roda denteada;
– Rigidez em cano de chumbo;
• Acinesia e bradicinesia:
• Instabilidade postural: A postura geral do paciente
modifica-se: existe predominância dos mm. Flexores
de modo que a cabeça fica fletida sobre o tronco, este
sobre o abdômen e os MMSS são mantidos
ligeiramente a frente com semiflexão de cotovelo;
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13. COMPROMETIMENTOS INDIRETOS:
• Pobreza de movimento;
• Fadiga;
• Características faciais;
• Distúrbios cognitivos – memória, cálculos e
orientações espaciais;
• Distúrbios da fala – presente em 50 a 75% dos
casos. A voz torna-se mais fraca, o volume
diminui e pode haver rouquidão. (disartria
hipocinética);
14. COMPROMETIMENTOS INDIRETOS:
• Alterações musculoesquelética- retrações, cifose,
escoliose;
• Distúrbios da marcha – marcha festinada;
• Disfunção de deglutição e comunicação – 50 a
95% dos pacientes tem disfagia pela rigidez. Pode
ocorrer a sialorréia;
15. DIAGNÓSTICO:
• O diagnóstico de DP é clínico;
• Devem ser descartadas as síndromes
“parkinson Plus”;
• TC ou RM são usadas para descartar outras
doenças;
• O paciente tem que ter pelo menos 2 dos 4
sinais cardinais;
16. TRATAMENTO CLÍNICO:
• Ainda não existe cura para DP, no entanto o
tratamento adequado pode melhorar os sintomas
e diminuir a velocidade de progressão da
patologia;
• Medicamentos
-Anticolinérgicos; - inibidores da monoaminoxidase
- Agonistas dopaminérgicos; - antivirais
- Levodopa - inibidores da catecol-metil-transferase
17. AVALIAÇÃO:
• Colher a história do paciente;
• Cognição;
• Dor;
• Postura;
• Força muscular;
• Função motora (rigidez, bradicinesia, tremor e
instabilidade postural);
• Marcha;
• Questionar sobre disfagia, fala, AVDs.
18. OBJETIVOS FISIOTERAPÊUTICO:
• Em relação aos objetivos de maneira geral, é
importante:
– Retardar o surgimento de contraturas e
deformidades;
– Retardar a atrofia por desuso e a fraqueza
muscular;
– Melhorar o funcionamento motor e a mobilidade;
– Incrementar o padrão de marcha;
– Melhorar as condições respiratórias e a
mobilidade torácica;
– Manter ou melhorar a independência funcional
nnas AVDs.
19. FISIOTERAPIA APLICADA:
• Exercícios de relaxamento;
• Alongamento;
• Exercícios de mobilidade;
• Fortalecimento de cadeia muscular posterior;
• Treino de marcha;
• Exercícios de expressão facial;
• Exercícios em grupo;
• Hidroterapia;
• Exercícios respiratórios.