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MATERIAIS
PROJETO E
▪ As coberturas verdes contribuem para a sustentabilidade
ecológica do ambiente urbano. São constituídas por um sistema
de engenharia ligeiro que permite a plantação e crescimento de
plantas e flores sobre uma laje convencional. Este é um sistema
integrado por seis camadas sobrepostas ao telhado do edifício,
para assegurar um correto isolamento, quer para a integridade
dos materiais de construção, quer para a vida do reino botânico
que acolhe.
▪ A vegetação adequada para as coberturas verdes é escolhida em
função das condições climáticas próprias de cada cidade e das
características físicas do edifício. Em geral, ainda que se
concebam coberturas verdes com vegetação caduca ou perene,
consideram-se ideais aquelas espécies cuja altura é baixa, que
crescem e se expandem com rapidez, com alta resistência à seca e
carentes de necessidades especiais de irrigação ou nutrição. A
Alemanha conta já com mais de treze milhões de metros
quadrados de coberturas verdes e segundo uma normativa do
governo municipal de Tókio, todos os edifícios construídos depois
de 2001 cuja cobertura tenha extensão superior aos 1000 m2,
deverão converter em ‘verde’ pelo menos 20 % de sua superfície.
Vantagens Para o Ambiente:
1. Combate o efeito albedo ou efeito ilha de calor urbano, fenómeno responsável pelo incremento de temperatura
dentro do perímetro de uma cidade devido ao aquecimento que produzem os gases de veículos e aparelhos de ar-
condicionado, assim como pela energia solar absorvida pelas superfícies urbanas, depois irradiada à atmosfera como
calor.
2. Melhoria da qualidade do ar na cidade devido à capacidade das plantas e árvores para absorver as emissões de CO2.
3. Reduz a incidência de ventos.
4. Filtra o ar absorvendo partículas de pó até 85%.
5. Provoca uma redução das águas pluviais até 70%, e consequente redução da pressão nos esgotos da cidade.
6. Proporcionam espaços agradáveis à vista, com possibilidade de uso para lazer, a nível público (jardim ou parque
urbano), ou para os vizinhos de um imóvel, ou para os trabalhadores de uma empresa.
7. Aumenta os espaços de habitat para pássaros e borboletas.
Vantagens para o edifício:
1. Maior longevidade do telhado (estimativa de 40 anos contra os 10/15 das coberturas planas tradicionais)
2. Aumento da eficiência energética nos edifícios pelas suas propriedades isolantes, reduzindo assim os custos de
aquecimento e refrigeração sem necessitar de isolamento térmico (ROOFMATE).
3. Melhoria da acústica do edifício.
Desvantagens:
1. Sistema construtivo mais caro (mas rapidamente recuperado pela poupança energética).
Instalação in loco
Os componentes são instalados no local, por meio de camadas fixas que
permitem o perfeito desempenho do conjunto. Uma instalação in locco
básica possui as camadas de impermeabilização da laje, drenagem e
captação da água, manta geotêxtil, camada de estabilização das raízes,
colmeia com substrato, camada de cobertura com substrato e plantas
forrageiras.
Fontes:
http://casa-e-
energia.blogspot.com.br/2008/10/coberturas-verdes.html
http://www.metalica.com.br/coberturas-verdes-frescor-e-
alimento
ESTRUTURAS
METÁLICAS
Fontes: http://www.metalica.com.br/edificio-
multifuncional
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.p
hp?a=19&Cod=104
Vantagens:
Baixo custo do projeto. Liberdade no projeto arquitetônico.
Racionamento de material e mão de obra. Baixo custo de materiais,
comparado a alvenaria. Compatibilidade com outros materiais.
Rapidez no processo de montagem. Alívio de carga nas fundações.
Maior aproveitamento no espaço interno. Resistência a vibrações,
chuvas e ventos fortes. Extinção dos problemas de infiltração.
Precisão construtiva. Maior aproveitamento de luz solar, baixando o
custo de energia elétrica. Segurança, Flexibilidade. Mobilidade,
podendo ser desmontado e remontado em outro local. Facilidade de
expansão, caso deseje posteriormente aumentar a área, sendo que
não aparentando emenda. Organização no canteiro de Obra. Boa
ventilação, não deixando o local abafado. Versatilidade. Preservação
do Meio Ambiente. Baixo custo de manutenção.
A estrutura metálica não necessita de contraventamentos fixados nos
perfis metálicos para garantir a estabilidade global da estrutura. A
estabilidade desta se dá através do chumbamento da estrutura junto
ao núcleo rígido do edifício (caixa de escadas e elevadores) que,
executado em concreto armado, resiste aos esforços horizontais às
quais a estrutura está submetida. O material escolhido para os perfis
metálicos foi o aço cos-ar-cor, também conhecido como aço patinável.
Uma das suas características é a oxidação natural da peça, que produz
uma pátina (camada) que protege a estrutura. Outra característica, e
do ponto de vista estrutural mais eficiente, é que essa pátina enrijece
ainda mais o metal, atingindo uma resistência mecânica
consideravelmente melhor.
PISOS
O vinílico ou vinil este tipo de piso é macio e térmico,
proporcionando conforto. É indicado para ambientes
internos. As diferentes padronagens disponíveis
imitam a textura de outros materiais como a madeira.
Pode ser encontrado em forma de tapete, placa ou
manta, dispensam argamassa na instalação e
normalmente são fixados com cola. Outro diferencial
deste produto é que ele é antichamas. A grande
procura pelo piso vinílico também se dá pelo fato de
conseguir manter a temperatura dos ambientes em
qualquer época do ano. Sua maior indicação é para
imóveis onde residem idosos e crianças, pois é
antialérgico e livre de sofrer qualquer ataque de traças
ou cupins. é de fácil limpeza, térmico e anti-alérgico.
O piso vinílico pode ser encontrado nas lojas de
construção em diversas cores, texturas e espessuras, o
que ajuda na hora de planejar o acabamento da
reforma ou da construção do imóvel.
Mas é bom lembrar que ele só pode ser usado as
partes internas.
1. VINÍLICO:
2. PISO CERÂMICO:
Linha Forte de revestimentos cerâmicos fabricados com alta
resistência e dureza, altíssima tecnologia. Proporcionando um
piso antiderrapante com maior resistência ao desgaste, atrito e
produtos químicos aliado à facilidade de limpeza. A coleção
completa oferece diferentes tipos de relevos e desenhos, nas
cores bege e cinza, num total de doze opções. São
revestimentos submetidos a um tratamento diferenciado em
sua superfície esmaltada, no qual recebe altas camadas de
óxido de alumínio eletrofundido que adere à massa cerâmica
vermelha, aumentando sua dureza. Esse processo produtivo
confere a cada placa uma alta resistência ao atrito, alto tráfego
e riscos, além de evitar impregnação de resíduos e tornar a
limpeza mais fácil. Finalizada a composição da massa, as placas
sofrem uma queima de até 10 minutos a mais, tempo maior
em relação às cerâmicas comuns. Esse procedimento permite
que a camada de óxidos se funda à massa, aumentando a
resistência ao desgaste. Une beleza, resistência, segurança e
praticidade em revestimentos cerâmicos indicados para áreas
externas, como calçadas, garagens, escadas, rampas, deck de
piscinas, áreas de lazer e praças – ou áreas internas com alto
fluxo de tráfego, incluindo veículos leves. As peças tem 2 mm a
mais, com sua espessura total de 9 mm. As três opções de
desenhos incentivam a criatividade na formação de paginações
inusitadas, atendendo às exigências de arquitetos, decoradores
e projetos personalizados.
Linha Forte é perfeita para definir caminhos preferenciais em
cores e combinações diferentes.
Características especiais
A Linha Forte destaca baixa capacidade de absorção de água,
resistência à flexão e gretagem, resistência a produtos químicos
e manchas aliado a um baixo coeficiente de atrito.
Suporta tráfego de veículos, tem maior resistência a quebras,
desgaste e riscos, é antiderrapante e preserva sua cor mesmo
sob forte ação de intempéries.
Proteção ”No Slip”
Alguns modelos da Linha Forte também recebem o mesmo
tratamento de superfície dos produtos da Linha Tombo Zero,
oferecendo maior segurança contra acidentes e quedas.
Testes em laboratório simulando o dia-a-dia de pedestres
apontaram uma menor incidência de escorregões, inclusive
quando o piso está molhado. Os sulcos, impressos na própria
massa, ajudam a escorrer a água e a manter o piso mais seco.
2. PISO CERÂMICO:
2. PISO CERÂMICO:
Indicações e seus benefícios
Linha Forte Incefra é indicada para todas as áreas externas e
internas que exigem alta resistência ao tráfego.
Calçadas residenciais – No contorno do imóvel, o produto evita
infiltrações nas paredes, auxilia na proteção da pintura quando
aplicada também nos rodapés.
Calçadas públicas –Indicado quando com juntas mais largas.
Pátios residenciais – Em pisos com bom caimento, aumenta a
eficiência do sistema no slip e nos serviços de limpeza e
manutenção.
Decks de piscinas – Indicada para pisos com bom caimento,
facilita a limpeza freqüente para evitar a formação de fungos,
auxiliando a evitar quedas em condições normais de uso.
Rampas – O produto foi testado, demonstrando boas condições
antiderrapantes em áreas de inclinação em 15% e limpeza e
manutenção adequadas.
Praças públicas – Oferece características antiderrapantes, em
virtude da baixa absorção de água, não dilata sob ação
constante de sol e chuva.
Fontes: http://www.megadicas.com/piso-vinilico-%E2%80%93-vantagens-precos-
onde-comprar-fotos-e-modelos/#ixzz1V2DQaBQ5
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=14&Cod=194
http://designandointeriores.blogspot.com.br/2011/08/tipos-de-
revestimentos.html
http://designceramico.com.br/2011/08/08/novas-tecnologias-em-revestimentos-
ceramicos-2/
ENERGIA SOLAR
FOTOVOLTAICA
Vantagens :
O Sol é uma fonte de energia e calor inesgotável, logo a maioria da luz
solar que chega à Terra pode ser convertida pelas centrais de energia
solar fotovoltaico para produzir energia, sendo assim uma fonte de
energia renovável e alternativa.
É uma fonte de energia livre, limpa, sem fontes de poluição. No fim de
vida útil dos equipamentos usados para produzir painéis solares
fotovoltaicos, estes podem ser reutilizados, estando ainda a haver
estudos para melhor reutilizar estes materiais.
As centrais de conversão de energia solar fotovoltaico podem operar
durante anos com pouca manutenção necessária, só é necessário
manter os painéis limpos de poeiras que impeçam a absorção da luz
solar pelo painel. Custos operacionais são baixos. Apenas tem de
investir no início da construção de uma central de produção de energia
através de energia solar fotovoltaico. Isto em comparação com outras
fontes de energia. A rede elétrica de energia solar é economicamente
superior em termos de custos quando comparado com ligações de
combustível que têm custos de implementação superiores.
O uso de uma rede elétrica proveniente de fontes de energia solar
fotovoltaica pode ajudar a reduzir o desperdício de transmissão de
energia que ocorre ao longo da linha elétrica.
Quando comparado com as fontes de energia fósseis ou nucleares, as
quantias investidas na investigação da fonte de energia solar
fotovoltaico têm sido diminutas.
Células de energia solar fotovoltaico experimentais têm mostrado
eficiências de conversão de energia superiores a 40% na células
fotovoltaicos. A eficiência está a aumentar de acordo com a produção
em massa.
ENERGIA SOLAR
FOTOVOLTAICA
Desvantagens da Energia Solar Fotovoltaico
Os painéis de energia solar fotovoltaico têm um custo de
instalação elevado. Mas acaba por compensar com o passar
dos anos. Ainda para mais se for uma fábrica ou uma quinta de
agricultura que use apenas a energia solar fotovoltaico, acabará
por compensar o investimento inicial.
A energia solar não é produzida à noite, logo não pode haver
conversão de energia solar fotovoltaico durante a noite.
A energia solar fotovoltaico necessita de grande densidade de
insolação para trabalhar a um ritmo constante e produtivo.
Fontes:http://www.domosolar.net/domotica/energia-solar-
fotovoltaico-vantagens-e-desvantagens/
http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/energia-fotovoltaica-
na-arquitetura-no-brasil-19-06-2009.html
BRISE:
O brise é um dispositivo arquitetônico utilizado para impedir a
incidência direta de radiação solar nos interiores de um
edifício, de forma a evitar aí a manifestação de um calor
excessivo. Foi um dos principais elementos compositivos
utilizados pela arquitetura moderna, sendo ele próprio um
ícone de movimentos arquitetônicos como o international
style, embora dispositivos similares sejam encontrados em
obras mais antigas. Credita-se ao arquiteto franco-suíço Le
Corbusier a sistematização (e, dependendo da fonte
consultada, a própria invenção) dos brise-soleils. Sua obra
conhecida como Unidade de habitação de Marseille faz uso
bastante profundo dos brises, sendo que tais elementos
possuem papel de destaque na constituição da linguagem
daquele edifício.
Os brises podem ser compostos de materiais diversos, sendo
comuns o concreto, a madeira e o alumínio. Normalmente
caracterizam-se como uma série de lâminas, móveis ou não,
localizadas em frente às aberturas dos edifícios. No caso de
serem móveis, permitem que conforme a necessidade e a
conveniência, sejam regulados para aumentar ou diminuir a
insolação no recinto em questão.
Fontes:
http://edificacaodesign.blogspot.com.br/2010/09/brises.html
• Luz natural é aquela proveniente do sol, direta ou dispersa pelas nuvens.
Iluminação lateral é aquela onde a luz natural penetra no ambiente através de aberturas situadas nas laterais de
uma edificação(exemplo: janelas, porta-janelas,entre outros)
Características:
As janelas sempre tiveram grande importância na determinação da forma e do caráter dos edifícios. Fatores de
segurança, estruturais e tecnológicos também tiveram sua importância;
A distribuição da luz natural diminui muito rapidamente à medida que nos afastamos da janela;
A boa iluminação está associada à adequada localização das janelas.Em áreas de trabalho é recomendável que as
áreas envidraçadas sejam distribuídas homogeneamente na fachada e se estendam até o forro;
Os peitoris envidraçados abaixo do plano de trabalho não contribuem para a iluminação.
• Iluminação zenital é aquela onde a luz natural penetra no ambiente através de aberturas situadas na
cobertura de uma edificação. É uma das formas de iluminar naturalmente e obter uma boa distribuição da luz no
ambiente. Características da Iluminação Zenital: É adequada para locais profundos e grandes espaços
contínuos; A iluminação zenital oferece maior uniformidade e maior iluminância média sobre a área de trabalho
do que uma superfície iluminante lateral; Não se deve ter área iluminante zenital superior do que 10% da área
do piso, pois isso pode implicar em problemas térmicos; Apresenta maior necessidade e dificuldade de
manutenção do que o lateral. Já que estes tendem a acumular sujeira e diminuir rápida e sensivelmente a
transmissão da luz; Maior dificuldade para a localização dos elementos de controle, proteção solar e ventilação;
Propicia naturalmente boa ventilação natural pela facilidade de propiciar o efeito chaminé;
A distribuição da luz no interior de um ambiente construído dependerá da forma e distribuição dos elementos
zenitais, da forma dos seus dimensionamentos, da orientação dos elementos, bem como, do pé-direito do local;
Segundo Nelson Solano & Joana Gonçalves, o controle do
ambiente não é a totalidade da arquitetura, mas deve ser parte
da ordenação básica de qualquer projeto.
O arquiteto deve fazer do controle da luz, do som e do calor um
problema seu. Pára que isso seja possível utiliza-se estratégias,
como :
A luz direta deve ser evitada no plano de trabalho;
As paredes podem ser usadas como fonte de reflexão da luz;
Placa sombreadora para evitar luz direta e redirecionar
Para uma dada superfície de área, um brise maior é mais
eficiente do que vários menores na captura e redirecionamento
da luz.
Elemento refletor da luz direta do sol e da luz refletida na
cobertura.
Tirar partido dos elementos refletores da luz.
Controle da luz no interior do domus através de brises fixos ou móveis.
SHEDS: são como dentes, onde alternam faces de pouca
iluminação e outras quase verticais envidraçadas) Usadas
de maneira geral em fábricas;
- LANTERNINS: abertura da parte superior do telhado,
excelente para ventilação dentro de ambientes quentes e
de pé-direito alto.
- CLARABÓIA: bonita, mas necessita muita manutenção
porque é muito horizontal. Pode aumentar a temperatura.
- CÚPULA (domo): é uma abóboda. Dá a sensação de que a
estrutura é maior do que a realidade.
- ÁTRIO: O termo átrio surgiu para designar o pátio central
das casas gregas e romanas. É o espaço central aberto ou
com cobertura translúcida. Geralmente fica na parte mais
reservada das casas, porem abertas em seu topo.
De qualquer maneira, resolvendo problemas em fabricas e
edifícios, ou simplesmente usadas em projetos residenciais
como um recurso de iluminação em ambientes centrais e
sem janelas, a iluminação zenital chama a atenção pelo
agradável clima que cria em ambientes internos.
VANTAGENS E DESVANTAGENS
A iluminação artificial é um dos setores de consumo de energia
elétrica que pode ser, em grande parte, substituído pela luz
natural proveniente do Sol. Além da economia proporcionada,
a iluminação natural atende as necessidades físicas e
psicológicas dos seres humanos.
Segundo SICK, 2002 o uso da iluminação natural é a
oportunidade de contribuir para a saúde da visão, do conforto
visual e o bem-estar das pessoas. Pesquisas apontam para uma
maior desempenho em trabalhos realizados em sala de aula/
escritório em que havia o contato direto das pessoas com a luz
natural.Esse resultado se deve em parte ao fato de que a luz
natural apresenta definições de cores muito mais reais que a
luz artificial, e a visualização do meio externo, proporciona o
conhecimento aproximado das horas do dia e das mudanças
climáticas e atmosféricas.
Assim, as vantagens do uso da iluminação natural são a
qualidade da luz, a comunicação com o exterior, conservação
da energia, bem como economia.Todavia, dependendo da
orientação solar, bem como da qualidade da circulação de ar,
uma elevação indesejada da temperatura poderá ocorrer,
podendo levar a um aumento do consumo de energia elétrica
devido à necessidade de usar sistemas de resfriamento de ar.
A iluminação natural pode ser lateral ou zenital, a vantagem da segunda é oferecer maior uniformidade e maior iluminância média
sobre a área de trabalho do que uma superfície iluminante lateral.Sendo a zenital indicada para locais profundos e grandes
espaços contínuos. Porém não se deve ter área iluminante zenital maior do que 10% da área do piso, pois senão teremos
problemas térmicos, devido à concentração de calor* 1 que pode ser evitada através de uma boa orientação solar e boa
circulação de ar *2 .
Devido à dependência das condições externas, tanto a iluminação zenital quanto a lateral, não se tem luz suficiente para todo o
tempo diário de iluminação, além de em dias nublados e chuvosos a quantidade de luz que chega até nós reduzir
consideravelmente, fazendo com que se utilize iluminação artificial. Já que não é possível dominar o Sol, faz-se necessário o
controle deste através de sua transmissão e distribuição. Assim sendo, como a luz direta deve ser evitada no plano de trabalho, a
luz proveniente de fonte zenital pode ser redirecionada (através de placas sombreadoras, como brises) e refletida (tirando partido
de elementos refletores da luz, como as paredes *3 ).
Além de não poder superar 10% da área de piso e precisarmos de elementos redirecionadores de luz, bem como sombreadores;
outra desvantagem da iluminação zenital é o seu alto custo inicial, assim como a necessidade de manutenção adequada. Isto
porque os elementos utilizados neste tipo de iluminação por sua localização e forma, tendem a acumular pó e sujeira diminuindo
rápida e sensivelmente a transmissão da luz.
*1 Um estudo feito em um depósito da Fábrica Robert Bosch (situada na cidade industrial da cidade de Curitiba-PR) demonstrou
que mesmo com a utilização de 30% de área de cobertura translúcida, não foi observado desconforto térmico, isso porque o pé-
direito da fábrica bastante alto, em torno de 6m, além da pequena permanência de pessoas no recinto.
*2 .A iluminação zenital é que essa propicia naturalmente boa ventilação natural pela facilidade de propiciar o efeito chaminé.
*3 As paredes de cores claras refletem mais luz.
Fontes: http://www.casosdecasa.com.br/index.php/reforma-e-construcao/para-iluminar-grandes-espacos-va-de-iluminacao-zenital/
http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2006-2/zenital/index.php?pag=vantagens
PELE DE VIDROQual é a relação do Homem com o vidro?
Talvez esta seja uma questão muito complexa e a resposta
também não poderia ser tão simples. Isso porque é de natureza
Humana tentar “humanizar” aquilo que ele não conhece por
completo, como por exemplo, os animais e os objetos
inanimados.
Este processo tão natural revela, na verdade, uma possível
aproximação do Homem com o desconhecido. Sua relação com
outras espécies, ou no caso com o vidro, põe a prova a sua
maneira de lidar com a alteridade.
É neste contexto que o deslumbre e a sede de conhecimento
desperta a identificação do Homem com o vidro enquanto
proteção através da pele. A transparência é um fascínio que
reveste o que precisa ser protegido do externo. Lembrando que
a beleza do vidro pode ser representada por cores, e mais uma
vez, remete a nossa identidade em que a cor simboliza nossa
melanina, a qual “tonaliza” ambas as peles.
Fontes: http://www.designsp.com.br/peles-vidros.php
http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2013/05/1276495-
pele-de-vidro-se-torna-padrao-para-edificios-corporativos-em-
sp.shtml
O vidro como pele, reveste casas ou edifícios, garante segurança por receber uma aplicação de películas de
segurança que propiciam maior privacidade e dificuldades a furtos. As películas aplicadas possibilitam maior
redução dos raios ultravioleta, impedem o estilhaçamento do vidro, evitam o ofuscamento pela luz solar direta e
ajudam a proteger móveis e objetos.
A pele de vidro serve para atribuir rigidez a estrutura da loja e suportar as pressões do vento, da água da chuva e
do movimento dos transportes nas ruas. A função da pele de vidro consiste em permitir a propagação da luz
natural nos espaços interiores da loja e, ao mesmo tempo, protegê-los da chuva e do vento.
Este trabalho realiza uma vedação maior no estabelecimento que estanca o ar e, assim, proporcionando um
isolamento térmico e acústico do interior do edifício. Conclui-se também que quanto maiores forem às
espessuras e a massa do vidro, menores serão as vibrações e maior é o isolamento.
A pele de vidro pode receber trabalhos com o fusing, jateamento em vidro, mosaico, impresso e vitrais, além de
outros tipos de vidros desenvolvidos que garantam um visual diferenciado as casas e aos edifícios.
Para que haja segurança, a New Design oferece as melhores peles de vidro que é protegida por um sistema de
resistência e segurança, com produtos mais desenvolvidos do mercado enquanto tecnologia. Em primeiro lugar,
a segurança deve estar quando falamos de conforto e tranqüilidade aos ambientes. Porque a New Design tem
paixão em se identificar com aquilo que produz.
O vidro na arquitetura - CLIMA
Agora, os contemporâneos "pele de vidro" ressuscitam o debate sobre a pertinência de erguer edifícios
completamente vedados em uma cidade sem os rigores do inverno do hemisfério norte.
"Você faz um edifício de vidro e enche de ar-condicionado para garantir habitabilidade. Parece um contra-
senso", afirma o coordenador do curso de arquitetura e urbanismo da Escola da Cidade, Alvaro Puntoni. "A
arquitetura brasileira sempre mostrou como resolver essa questão, adotando soluções tradicionais, de
sombreamento da fachada."
Mas, para Roberto Aflalo, 59, da Aflalo & Gasperini, o clima brasileiro não impede o uso dessa solução. "Existem
vidros hoje com grande performance, que deixam passar luz mas não deixam passar calor". Isso gera economia
no uso de luz elétrica e ar-condicionado e, portanto, de energia. É assim que esses prédios obtêm suas
certificações ambientais.
Além disso, em avenidas como Berrini e Faria Lima, onde os edifícios corporativos se concentram, o barulho e a
fuligem dos carros acabam tornando inviável o uso de ventilação cruzada, diz Milene Abla Scala, dona do
escritório Vivá e diretora de sustentabilidade da Asbea (Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura).
"Se eu abrisse todas as janelas do meu escritório, teria vento levantando folhas da minha mesa. A escolha se dá
em função do usuário e do que ele espera", afirma Alberto Botti, 83, sócio do escritório Botti Rubin, outra
referência em fachadas de vidro.
E os para-sóis modernistas, onde ficam? Aflalo diz que, ao fazer simulações de consumo energético com para-sol
e sem para-sol, a diferença é muito pequena. "Nem chega a justificar o próprio custo. Serviria para alguns
momentos do dia". Mas o arquiteto ressalta que, em projetos de edifícios de escritórios menores ou em prédios
residenciais, o uso de "brise" é, sim, uma boa opção.
"CATEGORIA"
Outra vantagem dos "pele de vidro" citada pelos arquitetos é a facilidade na manutenção e limpeza da fachada. "São Paulo é
uma cidade poluída. Depois de um ano a fachada está suja e vai ter que ser lavada, pintada", conta o arquiteto Jonas Birger, 58.
"Há vidro com substâncias que funcionam como catalisadores contra impurezas. Basta chover que ele se 'autolimpa'", diz Luiz
Henrique Ceotto, diretor de Design e Construção da Tishman Speyer.
Existe ainda a questão da imagem moderna e tecnológica que esses edifícios passam. "O mercado exige isso, especialmente em
lugares de grande visibilidade, como a marginal Pinheiros. Nesses locais eles necessariamente têm de ser de vidro, para mostrar
a categoria do prédio [alto padrão]", diz Saulo Nunes, diretor de incorporação da Odebrecht, da obra Parque da Cidade.
Foi o endereço valorizado que levou o escritório de arquitetura KOM a fazer o seu primeiro "pele de vidro", o prédio em forma de
diamante na avenida Brigadeiro Faria Lima. "É o endereço. Os prédios de maior destaque estão usando muito vidro", conta
Beatriz Ometto Moreno, 51, sócia do escritório e com dois projetos "pele de vidro" em andamento.
Além das questões estéticas e de sustentabilidade, o sistema de construção agiliza a obra e reduz custos, afirma Jonas Birger.
"Hoje, antes de acabar o prédio, você já coloca o vidro. O tempo de obra é muito menor", diz. "Nos países desenvolvidos, onde a
mão de obra é mais cara, se usa fachada de vidro porque elas são mais econômicas.“ "É um pouco chato quando fica uma
ortodoxia, uma defesa dos bons exemplos do passado sem olhar para o presente", diz Guilherme Wisnik. Ele concorda que
edifícios de escritórios precisam de alta eficiência na climatização e de materiais industriais, como é o vidro. Mas soluções de
projeto que minimizem o uso de ar-condicionado são possíveis, diz. Cita como exemplo o prédio do Commerz Bank, em
Frankfurt, do "starchitect" americano Norman Foster. O edifício alemão tem varandas dispostas na fachada de forma a captar a
ventilação natural, que é conduzida então para um vazio central. "Tem um efeito chaminé dentro do prédio inteiro, que dá boa
climatização sem ar-condicionado". Enquanto essas inovações criativas não chegam (ou se tornam viáveis) por aqui, a aposta
segue nos avanços tecnológicos. Roberto Aflalo arrisca uma previsão. "No futuro teremos um vidro que escurece de acordo com
a incidência do sol. Isso já existe, para óculos, mas para a escala de um edifício ainda não se viabiliza".
Alguns prédios usarão os raios solares que incidem na fachada para gerar energia. No Brasil, isso será realidade já em 2015 com o
laboratório de Inovação e Empreendedorismo, da Escola Politécnica da USP, projeto de Ruy Ohtake.

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  • 2. ▪ As coberturas verdes contribuem para a sustentabilidade ecológica do ambiente urbano. São constituídas por um sistema de engenharia ligeiro que permite a plantação e crescimento de plantas e flores sobre uma laje convencional. Este é um sistema integrado por seis camadas sobrepostas ao telhado do edifício, para assegurar um correto isolamento, quer para a integridade dos materiais de construção, quer para a vida do reino botânico que acolhe. ▪ A vegetação adequada para as coberturas verdes é escolhida em função das condições climáticas próprias de cada cidade e das características físicas do edifício. Em geral, ainda que se concebam coberturas verdes com vegetação caduca ou perene, consideram-se ideais aquelas espécies cuja altura é baixa, que crescem e se expandem com rapidez, com alta resistência à seca e carentes de necessidades especiais de irrigação ou nutrição. A Alemanha conta já com mais de treze milhões de metros quadrados de coberturas verdes e segundo uma normativa do governo municipal de Tókio, todos os edifícios construídos depois de 2001 cuja cobertura tenha extensão superior aos 1000 m2, deverão converter em ‘verde’ pelo menos 20 % de sua superfície.
  • 3. Vantagens Para o Ambiente: 1. Combate o efeito albedo ou efeito ilha de calor urbano, fenómeno responsável pelo incremento de temperatura dentro do perímetro de uma cidade devido ao aquecimento que produzem os gases de veículos e aparelhos de ar- condicionado, assim como pela energia solar absorvida pelas superfícies urbanas, depois irradiada à atmosfera como calor. 2. Melhoria da qualidade do ar na cidade devido à capacidade das plantas e árvores para absorver as emissões de CO2. 3. Reduz a incidência de ventos. 4. Filtra o ar absorvendo partículas de pó até 85%. 5. Provoca uma redução das águas pluviais até 70%, e consequente redução da pressão nos esgotos da cidade. 6. Proporcionam espaços agradáveis à vista, com possibilidade de uso para lazer, a nível público (jardim ou parque urbano), ou para os vizinhos de um imóvel, ou para os trabalhadores de uma empresa. 7. Aumenta os espaços de habitat para pássaros e borboletas. Vantagens para o edifício: 1. Maior longevidade do telhado (estimativa de 40 anos contra os 10/15 das coberturas planas tradicionais) 2. Aumento da eficiência energética nos edifícios pelas suas propriedades isolantes, reduzindo assim os custos de aquecimento e refrigeração sem necessitar de isolamento térmico (ROOFMATE). 3. Melhoria da acústica do edifício. Desvantagens: 1. Sistema construtivo mais caro (mas rapidamente recuperado pela poupança energética).
  • 4. Instalação in loco Os componentes são instalados no local, por meio de camadas fixas que permitem o perfeito desempenho do conjunto. Uma instalação in locco básica possui as camadas de impermeabilização da laje, drenagem e captação da água, manta geotêxtil, camada de estabilização das raízes, colmeia com substrato, camada de cobertura com substrato e plantas forrageiras. Fontes: http://casa-e- energia.blogspot.com.br/2008/10/coberturas-verdes.html http://www.metalica.com.br/coberturas-verdes-frescor-e- alimento
  • 5. ESTRUTURAS METÁLICAS Fontes: http://www.metalica.com.br/edificio- multifuncional http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.p hp?a=19&Cod=104 Vantagens: Baixo custo do projeto. Liberdade no projeto arquitetônico. Racionamento de material e mão de obra. Baixo custo de materiais, comparado a alvenaria. Compatibilidade com outros materiais. Rapidez no processo de montagem. Alívio de carga nas fundações. Maior aproveitamento no espaço interno. Resistência a vibrações, chuvas e ventos fortes. Extinção dos problemas de infiltração. Precisão construtiva. Maior aproveitamento de luz solar, baixando o custo de energia elétrica. Segurança, Flexibilidade. Mobilidade, podendo ser desmontado e remontado em outro local. Facilidade de expansão, caso deseje posteriormente aumentar a área, sendo que não aparentando emenda. Organização no canteiro de Obra. Boa ventilação, não deixando o local abafado. Versatilidade. Preservação do Meio Ambiente. Baixo custo de manutenção. A estrutura metálica não necessita de contraventamentos fixados nos perfis metálicos para garantir a estabilidade global da estrutura. A estabilidade desta se dá através do chumbamento da estrutura junto ao núcleo rígido do edifício (caixa de escadas e elevadores) que, executado em concreto armado, resiste aos esforços horizontais às quais a estrutura está submetida. O material escolhido para os perfis metálicos foi o aço cos-ar-cor, também conhecido como aço patinável. Uma das suas características é a oxidação natural da peça, que produz uma pátina (camada) que protege a estrutura. Outra característica, e do ponto de vista estrutural mais eficiente, é que essa pátina enrijece ainda mais o metal, atingindo uma resistência mecânica consideravelmente melhor.
  • 7. O vinílico ou vinil este tipo de piso é macio e térmico, proporcionando conforto. É indicado para ambientes internos. As diferentes padronagens disponíveis imitam a textura de outros materiais como a madeira. Pode ser encontrado em forma de tapete, placa ou manta, dispensam argamassa na instalação e normalmente são fixados com cola. Outro diferencial deste produto é que ele é antichamas. A grande procura pelo piso vinílico também se dá pelo fato de conseguir manter a temperatura dos ambientes em qualquer época do ano. Sua maior indicação é para imóveis onde residem idosos e crianças, pois é antialérgico e livre de sofrer qualquer ataque de traças ou cupins. é de fácil limpeza, térmico e anti-alérgico. O piso vinílico pode ser encontrado nas lojas de construção em diversas cores, texturas e espessuras, o que ajuda na hora de planejar o acabamento da reforma ou da construção do imóvel. Mas é bom lembrar que ele só pode ser usado as partes internas. 1. VINÍLICO:
  • 8. 2. PISO CERÂMICO: Linha Forte de revestimentos cerâmicos fabricados com alta resistência e dureza, altíssima tecnologia. Proporcionando um piso antiderrapante com maior resistência ao desgaste, atrito e produtos químicos aliado à facilidade de limpeza. A coleção completa oferece diferentes tipos de relevos e desenhos, nas cores bege e cinza, num total de doze opções. São revestimentos submetidos a um tratamento diferenciado em sua superfície esmaltada, no qual recebe altas camadas de óxido de alumínio eletrofundido que adere à massa cerâmica vermelha, aumentando sua dureza. Esse processo produtivo confere a cada placa uma alta resistência ao atrito, alto tráfego e riscos, além de evitar impregnação de resíduos e tornar a limpeza mais fácil. Finalizada a composição da massa, as placas sofrem uma queima de até 10 minutos a mais, tempo maior em relação às cerâmicas comuns. Esse procedimento permite que a camada de óxidos se funda à massa, aumentando a resistência ao desgaste. Une beleza, resistência, segurança e praticidade em revestimentos cerâmicos indicados para áreas externas, como calçadas, garagens, escadas, rampas, deck de piscinas, áreas de lazer e praças – ou áreas internas com alto fluxo de tráfego, incluindo veículos leves. As peças tem 2 mm a mais, com sua espessura total de 9 mm. As três opções de desenhos incentivam a criatividade na formação de paginações inusitadas, atendendo às exigências de arquitetos, decoradores e projetos personalizados.
  • 9. Linha Forte é perfeita para definir caminhos preferenciais em cores e combinações diferentes. Características especiais A Linha Forte destaca baixa capacidade de absorção de água, resistência à flexão e gretagem, resistência a produtos químicos e manchas aliado a um baixo coeficiente de atrito. Suporta tráfego de veículos, tem maior resistência a quebras, desgaste e riscos, é antiderrapante e preserva sua cor mesmo sob forte ação de intempéries. Proteção ”No Slip” Alguns modelos da Linha Forte também recebem o mesmo tratamento de superfície dos produtos da Linha Tombo Zero, oferecendo maior segurança contra acidentes e quedas. Testes em laboratório simulando o dia-a-dia de pedestres apontaram uma menor incidência de escorregões, inclusive quando o piso está molhado. Os sulcos, impressos na própria massa, ajudam a escorrer a água e a manter o piso mais seco. 2. PISO CERÂMICO:
  • 10. 2. PISO CERÂMICO: Indicações e seus benefícios Linha Forte Incefra é indicada para todas as áreas externas e internas que exigem alta resistência ao tráfego. Calçadas residenciais – No contorno do imóvel, o produto evita infiltrações nas paredes, auxilia na proteção da pintura quando aplicada também nos rodapés. Calçadas públicas –Indicado quando com juntas mais largas. Pátios residenciais – Em pisos com bom caimento, aumenta a eficiência do sistema no slip e nos serviços de limpeza e manutenção. Decks de piscinas – Indicada para pisos com bom caimento, facilita a limpeza freqüente para evitar a formação de fungos, auxiliando a evitar quedas em condições normais de uso. Rampas – O produto foi testado, demonstrando boas condições antiderrapantes em áreas de inclinação em 15% e limpeza e manutenção adequadas. Praças públicas – Oferece características antiderrapantes, em virtude da baixa absorção de água, não dilata sob ação constante de sol e chuva. Fontes: http://www.megadicas.com/piso-vinilico-%E2%80%93-vantagens-precos- onde-comprar-fotos-e-modelos/#ixzz1V2DQaBQ5 http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=14&Cod=194 http://designandointeriores.blogspot.com.br/2011/08/tipos-de- revestimentos.html http://designceramico.com.br/2011/08/08/novas-tecnologias-em-revestimentos- ceramicos-2/
  • 11. ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA Vantagens : O Sol é uma fonte de energia e calor inesgotável, logo a maioria da luz solar que chega à Terra pode ser convertida pelas centrais de energia solar fotovoltaico para produzir energia, sendo assim uma fonte de energia renovável e alternativa. É uma fonte de energia livre, limpa, sem fontes de poluição. No fim de vida útil dos equipamentos usados para produzir painéis solares fotovoltaicos, estes podem ser reutilizados, estando ainda a haver estudos para melhor reutilizar estes materiais. As centrais de conversão de energia solar fotovoltaico podem operar durante anos com pouca manutenção necessária, só é necessário manter os painéis limpos de poeiras que impeçam a absorção da luz solar pelo painel. Custos operacionais são baixos. Apenas tem de investir no início da construção de uma central de produção de energia através de energia solar fotovoltaico. Isto em comparação com outras fontes de energia. A rede elétrica de energia solar é economicamente superior em termos de custos quando comparado com ligações de combustível que têm custos de implementação superiores. O uso de uma rede elétrica proveniente de fontes de energia solar fotovoltaica pode ajudar a reduzir o desperdício de transmissão de energia que ocorre ao longo da linha elétrica. Quando comparado com as fontes de energia fósseis ou nucleares, as quantias investidas na investigação da fonte de energia solar fotovoltaico têm sido diminutas. Células de energia solar fotovoltaico experimentais têm mostrado eficiências de conversão de energia superiores a 40% na células fotovoltaicos. A eficiência está a aumentar de acordo com a produção em massa.
  • 12. ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA Desvantagens da Energia Solar Fotovoltaico Os painéis de energia solar fotovoltaico têm um custo de instalação elevado. Mas acaba por compensar com o passar dos anos. Ainda para mais se for uma fábrica ou uma quinta de agricultura que use apenas a energia solar fotovoltaico, acabará por compensar o investimento inicial. A energia solar não é produzida à noite, logo não pode haver conversão de energia solar fotovoltaico durante a noite. A energia solar fotovoltaico necessita de grande densidade de insolação para trabalhar a um ritmo constante e produtivo. Fontes:http://www.domosolar.net/domotica/energia-solar- fotovoltaico-vantagens-e-desvantagens/ http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/energia-fotovoltaica- na-arquitetura-no-brasil-19-06-2009.html
  • 13. BRISE: O brise é um dispositivo arquitetônico utilizado para impedir a incidência direta de radiação solar nos interiores de um edifício, de forma a evitar aí a manifestação de um calor excessivo. Foi um dos principais elementos compositivos utilizados pela arquitetura moderna, sendo ele próprio um ícone de movimentos arquitetônicos como o international style, embora dispositivos similares sejam encontrados em obras mais antigas. Credita-se ao arquiteto franco-suíço Le Corbusier a sistematização (e, dependendo da fonte consultada, a própria invenção) dos brise-soleils. Sua obra conhecida como Unidade de habitação de Marseille faz uso bastante profundo dos brises, sendo que tais elementos possuem papel de destaque na constituição da linguagem daquele edifício. Os brises podem ser compostos de materiais diversos, sendo comuns o concreto, a madeira e o alumínio. Normalmente caracterizam-se como uma série de lâminas, móveis ou não, localizadas em frente às aberturas dos edifícios. No caso de serem móveis, permitem que conforme a necessidade e a conveniência, sejam regulados para aumentar ou diminuir a insolação no recinto em questão.
  • 15. • Luz natural é aquela proveniente do sol, direta ou dispersa pelas nuvens. Iluminação lateral é aquela onde a luz natural penetra no ambiente através de aberturas situadas nas laterais de uma edificação(exemplo: janelas, porta-janelas,entre outros) Características: As janelas sempre tiveram grande importância na determinação da forma e do caráter dos edifícios. Fatores de segurança, estruturais e tecnológicos também tiveram sua importância; A distribuição da luz natural diminui muito rapidamente à medida que nos afastamos da janela; A boa iluminação está associada à adequada localização das janelas.Em áreas de trabalho é recomendável que as áreas envidraçadas sejam distribuídas homogeneamente na fachada e se estendam até o forro; Os peitoris envidraçados abaixo do plano de trabalho não contribuem para a iluminação. • Iluminação zenital é aquela onde a luz natural penetra no ambiente através de aberturas situadas na cobertura de uma edificação. É uma das formas de iluminar naturalmente e obter uma boa distribuição da luz no ambiente. Características da Iluminação Zenital: É adequada para locais profundos e grandes espaços contínuos; A iluminação zenital oferece maior uniformidade e maior iluminância média sobre a área de trabalho do que uma superfície iluminante lateral; Não se deve ter área iluminante zenital superior do que 10% da área do piso, pois isso pode implicar em problemas térmicos; Apresenta maior necessidade e dificuldade de manutenção do que o lateral. Já que estes tendem a acumular sujeira e diminuir rápida e sensivelmente a transmissão da luz; Maior dificuldade para a localização dos elementos de controle, proteção solar e ventilação; Propicia naturalmente boa ventilação natural pela facilidade de propiciar o efeito chaminé; A distribuição da luz no interior de um ambiente construído dependerá da forma e distribuição dos elementos zenitais, da forma dos seus dimensionamentos, da orientação dos elementos, bem como, do pé-direito do local;
  • 16. Segundo Nelson Solano & Joana Gonçalves, o controle do ambiente não é a totalidade da arquitetura, mas deve ser parte da ordenação básica de qualquer projeto. O arquiteto deve fazer do controle da luz, do som e do calor um problema seu. Pára que isso seja possível utiliza-se estratégias, como : A luz direta deve ser evitada no plano de trabalho; As paredes podem ser usadas como fonte de reflexão da luz;
  • 17. Placa sombreadora para evitar luz direta e redirecionar Para uma dada superfície de área, um brise maior é mais eficiente do que vários menores na captura e redirecionamento da luz.
  • 18. Elemento refletor da luz direta do sol e da luz refletida na cobertura. Tirar partido dos elementos refletores da luz. Controle da luz no interior do domus através de brises fixos ou móveis.
  • 19. SHEDS: são como dentes, onde alternam faces de pouca iluminação e outras quase verticais envidraçadas) Usadas de maneira geral em fábricas; - LANTERNINS: abertura da parte superior do telhado, excelente para ventilação dentro de ambientes quentes e de pé-direito alto. - CLARABÓIA: bonita, mas necessita muita manutenção porque é muito horizontal. Pode aumentar a temperatura. - CÚPULA (domo): é uma abóboda. Dá a sensação de que a estrutura é maior do que a realidade. - ÁTRIO: O termo átrio surgiu para designar o pátio central das casas gregas e romanas. É o espaço central aberto ou com cobertura translúcida. Geralmente fica na parte mais reservada das casas, porem abertas em seu topo. De qualquer maneira, resolvendo problemas em fabricas e edifícios, ou simplesmente usadas em projetos residenciais como um recurso de iluminação em ambientes centrais e sem janelas, a iluminação zenital chama a atenção pelo agradável clima que cria em ambientes internos.
  • 20. VANTAGENS E DESVANTAGENS A iluminação artificial é um dos setores de consumo de energia elétrica que pode ser, em grande parte, substituído pela luz natural proveniente do Sol. Além da economia proporcionada, a iluminação natural atende as necessidades físicas e psicológicas dos seres humanos. Segundo SICK, 2002 o uso da iluminação natural é a oportunidade de contribuir para a saúde da visão, do conforto visual e o bem-estar das pessoas. Pesquisas apontam para uma maior desempenho em trabalhos realizados em sala de aula/ escritório em que havia o contato direto das pessoas com a luz natural.Esse resultado se deve em parte ao fato de que a luz natural apresenta definições de cores muito mais reais que a luz artificial, e a visualização do meio externo, proporciona o conhecimento aproximado das horas do dia e das mudanças climáticas e atmosféricas. Assim, as vantagens do uso da iluminação natural são a qualidade da luz, a comunicação com o exterior, conservação da energia, bem como economia.Todavia, dependendo da orientação solar, bem como da qualidade da circulação de ar, uma elevação indesejada da temperatura poderá ocorrer, podendo levar a um aumento do consumo de energia elétrica devido à necessidade de usar sistemas de resfriamento de ar.
  • 21. A iluminação natural pode ser lateral ou zenital, a vantagem da segunda é oferecer maior uniformidade e maior iluminância média sobre a área de trabalho do que uma superfície iluminante lateral.Sendo a zenital indicada para locais profundos e grandes espaços contínuos. Porém não se deve ter área iluminante zenital maior do que 10% da área do piso, pois senão teremos problemas térmicos, devido à concentração de calor* 1 que pode ser evitada através de uma boa orientação solar e boa circulação de ar *2 . Devido à dependência das condições externas, tanto a iluminação zenital quanto a lateral, não se tem luz suficiente para todo o tempo diário de iluminação, além de em dias nublados e chuvosos a quantidade de luz que chega até nós reduzir consideravelmente, fazendo com que se utilize iluminação artificial. Já que não é possível dominar o Sol, faz-se necessário o controle deste através de sua transmissão e distribuição. Assim sendo, como a luz direta deve ser evitada no plano de trabalho, a luz proveniente de fonte zenital pode ser redirecionada (através de placas sombreadoras, como brises) e refletida (tirando partido de elementos refletores da luz, como as paredes *3 ). Além de não poder superar 10% da área de piso e precisarmos de elementos redirecionadores de luz, bem como sombreadores; outra desvantagem da iluminação zenital é o seu alto custo inicial, assim como a necessidade de manutenção adequada. Isto porque os elementos utilizados neste tipo de iluminação por sua localização e forma, tendem a acumular pó e sujeira diminuindo rápida e sensivelmente a transmissão da luz. *1 Um estudo feito em um depósito da Fábrica Robert Bosch (situada na cidade industrial da cidade de Curitiba-PR) demonstrou que mesmo com a utilização de 30% de área de cobertura translúcida, não foi observado desconforto térmico, isso porque o pé- direito da fábrica bastante alto, em torno de 6m, além da pequena permanência de pessoas no recinto. *2 .A iluminação zenital é que essa propicia naturalmente boa ventilação natural pela facilidade de propiciar o efeito chaminé. *3 As paredes de cores claras refletem mais luz. Fontes: http://www.casosdecasa.com.br/index.php/reforma-e-construcao/para-iluminar-grandes-espacos-va-de-iluminacao-zenital/ http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2006-2/zenital/index.php?pag=vantagens
  • 22. PELE DE VIDROQual é a relação do Homem com o vidro? Talvez esta seja uma questão muito complexa e a resposta também não poderia ser tão simples. Isso porque é de natureza Humana tentar “humanizar” aquilo que ele não conhece por completo, como por exemplo, os animais e os objetos inanimados. Este processo tão natural revela, na verdade, uma possível aproximação do Homem com o desconhecido. Sua relação com outras espécies, ou no caso com o vidro, põe a prova a sua maneira de lidar com a alteridade. É neste contexto que o deslumbre e a sede de conhecimento desperta a identificação do Homem com o vidro enquanto proteção através da pele. A transparência é um fascínio que reveste o que precisa ser protegido do externo. Lembrando que a beleza do vidro pode ser representada por cores, e mais uma vez, remete a nossa identidade em que a cor simboliza nossa melanina, a qual “tonaliza” ambas as peles. Fontes: http://www.designsp.com.br/peles-vidros.php http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2013/05/1276495- pele-de-vidro-se-torna-padrao-para-edificios-corporativos-em- sp.shtml
  • 23. O vidro como pele, reveste casas ou edifícios, garante segurança por receber uma aplicação de películas de segurança que propiciam maior privacidade e dificuldades a furtos. As películas aplicadas possibilitam maior redução dos raios ultravioleta, impedem o estilhaçamento do vidro, evitam o ofuscamento pela luz solar direta e ajudam a proteger móveis e objetos. A pele de vidro serve para atribuir rigidez a estrutura da loja e suportar as pressões do vento, da água da chuva e do movimento dos transportes nas ruas. A função da pele de vidro consiste em permitir a propagação da luz natural nos espaços interiores da loja e, ao mesmo tempo, protegê-los da chuva e do vento. Este trabalho realiza uma vedação maior no estabelecimento que estanca o ar e, assim, proporcionando um isolamento térmico e acústico do interior do edifício. Conclui-se também que quanto maiores forem às espessuras e a massa do vidro, menores serão as vibrações e maior é o isolamento. A pele de vidro pode receber trabalhos com o fusing, jateamento em vidro, mosaico, impresso e vitrais, além de outros tipos de vidros desenvolvidos que garantam um visual diferenciado as casas e aos edifícios. Para que haja segurança, a New Design oferece as melhores peles de vidro que é protegida por um sistema de resistência e segurança, com produtos mais desenvolvidos do mercado enquanto tecnologia. Em primeiro lugar, a segurança deve estar quando falamos de conforto e tranqüilidade aos ambientes. Porque a New Design tem paixão em se identificar com aquilo que produz.
  • 24. O vidro na arquitetura - CLIMA Agora, os contemporâneos "pele de vidro" ressuscitam o debate sobre a pertinência de erguer edifícios completamente vedados em uma cidade sem os rigores do inverno do hemisfério norte. "Você faz um edifício de vidro e enche de ar-condicionado para garantir habitabilidade. Parece um contra- senso", afirma o coordenador do curso de arquitetura e urbanismo da Escola da Cidade, Alvaro Puntoni. "A arquitetura brasileira sempre mostrou como resolver essa questão, adotando soluções tradicionais, de sombreamento da fachada." Mas, para Roberto Aflalo, 59, da Aflalo & Gasperini, o clima brasileiro não impede o uso dessa solução. "Existem vidros hoje com grande performance, que deixam passar luz mas não deixam passar calor". Isso gera economia no uso de luz elétrica e ar-condicionado e, portanto, de energia. É assim que esses prédios obtêm suas certificações ambientais. Além disso, em avenidas como Berrini e Faria Lima, onde os edifícios corporativos se concentram, o barulho e a fuligem dos carros acabam tornando inviável o uso de ventilação cruzada, diz Milene Abla Scala, dona do escritório Vivá e diretora de sustentabilidade da Asbea (Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura). "Se eu abrisse todas as janelas do meu escritório, teria vento levantando folhas da minha mesa. A escolha se dá em função do usuário e do que ele espera", afirma Alberto Botti, 83, sócio do escritório Botti Rubin, outra referência em fachadas de vidro. E os para-sóis modernistas, onde ficam? Aflalo diz que, ao fazer simulações de consumo energético com para-sol e sem para-sol, a diferença é muito pequena. "Nem chega a justificar o próprio custo. Serviria para alguns momentos do dia". Mas o arquiteto ressalta que, em projetos de edifícios de escritórios menores ou em prédios residenciais, o uso de "brise" é, sim, uma boa opção.
  • 25. "CATEGORIA" Outra vantagem dos "pele de vidro" citada pelos arquitetos é a facilidade na manutenção e limpeza da fachada. "São Paulo é uma cidade poluída. Depois de um ano a fachada está suja e vai ter que ser lavada, pintada", conta o arquiteto Jonas Birger, 58. "Há vidro com substâncias que funcionam como catalisadores contra impurezas. Basta chover que ele se 'autolimpa'", diz Luiz Henrique Ceotto, diretor de Design e Construção da Tishman Speyer. Existe ainda a questão da imagem moderna e tecnológica que esses edifícios passam. "O mercado exige isso, especialmente em lugares de grande visibilidade, como a marginal Pinheiros. Nesses locais eles necessariamente têm de ser de vidro, para mostrar a categoria do prédio [alto padrão]", diz Saulo Nunes, diretor de incorporação da Odebrecht, da obra Parque da Cidade. Foi o endereço valorizado que levou o escritório de arquitetura KOM a fazer o seu primeiro "pele de vidro", o prédio em forma de diamante na avenida Brigadeiro Faria Lima. "É o endereço. Os prédios de maior destaque estão usando muito vidro", conta Beatriz Ometto Moreno, 51, sócia do escritório e com dois projetos "pele de vidro" em andamento. Além das questões estéticas e de sustentabilidade, o sistema de construção agiliza a obra e reduz custos, afirma Jonas Birger. "Hoje, antes de acabar o prédio, você já coloca o vidro. O tempo de obra é muito menor", diz. "Nos países desenvolvidos, onde a mão de obra é mais cara, se usa fachada de vidro porque elas são mais econômicas.“ "É um pouco chato quando fica uma ortodoxia, uma defesa dos bons exemplos do passado sem olhar para o presente", diz Guilherme Wisnik. Ele concorda que edifícios de escritórios precisam de alta eficiência na climatização e de materiais industriais, como é o vidro. Mas soluções de projeto que minimizem o uso de ar-condicionado são possíveis, diz. Cita como exemplo o prédio do Commerz Bank, em Frankfurt, do "starchitect" americano Norman Foster. O edifício alemão tem varandas dispostas na fachada de forma a captar a ventilação natural, que é conduzida então para um vazio central. "Tem um efeito chaminé dentro do prédio inteiro, que dá boa climatização sem ar-condicionado". Enquanto essas inovações criativas não chegam (ou se tornam viáveis) por aqui, a aposta segue nos avanços tecnológicos. Roberto Aflalo arrisca uma previsão. "No futuro teremos um vidro que escurece de acordo com a incidência do sol. Isso já existe, para óculos, mas para a escala de um edifício ainda não se viabiliza". Alguns prédios usarão os raios solares que incidem na fachada para gerar energia. No Brasil, isso será realidade já em 2015 com o laboratório de Inovação e Empreendedorismo, da Escola Politécnica da USP, projeto de Ruy Ohtake.