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O PAI BATIA MUITO
NA MÃE QUANDO
CHEGAVA BÊBADO
A CASA
Joana, 8 anos, no 2º ano de
escolaridade
Desenvolvimento
 O texto que apresentamos foi realizado a partir
de um artigo publicado na revista “Visão”, mês
de março. O artigo refere mais um dos variados
casos que existem sobre a violência doméstica.
 Na maior parte dos casos, é o homem a bater
na mulher, mas também existe o contrário em
que a mulher bate no homem, tornando-se esta
a agressora.
 O artigo explica também a razão das vítimas
de violência doméstica não abandonarem, na
maior parte das vezes, os maridos/as esposas.
Desenvolvimento
 No meio destas situações, as crianças assistem
aos maus tratos ocorridos em casa, e neste
artigo ficamos a saber como vários especialistas
as preparam para irem falar em tribunal.
 Tivemos ainda conhecimento que muitas
pessoas vão a tribunal para testemunhar quem
pratica a violência doméstica, mas, uma vez no
local, calam-se, por terem medo das
consequências.
 Testemunhos assumem que não saem de casa
porque não têm como sustentar os filhos sem o
apoio da outra parte.
Desenvolvimento
 “ Homem que bate não ama. “ Esta foi uma das
frases que fez com que a vítima de violência
doméstica abrisse os olhos e saísse de casa.
 Ao ouvir esta frase, Joana, a filha da vítima, virou-
se para a mãe e disse: “ Temos que sair daqui,
não podes aguentar mais isto.” A mãe, ao ouvir o
que a filha disse, ergueu a cabeça e viu que
realmente aquela situação não tinha lógica.
Chamou a GNR pela primeira vez e fez queixa do
marido.
Desenvolvimento
No mesmo artigo, é possível ficar a saber
como reagir quando as crianças crescem
numa casa onde existe violência doméstica:
 - “Dê-lhes apoio e oiça-as”;
 - “Fale com um profissional de saúde, pediatra ou
psicólogo”;
 - “Certifique-se que os miúdos sabem que não
são culpados”;
 - “Diga-lhes para se afastarem, se as agressões
decorrerem na sua presença”.
Conclusão
 Nós escolhemos este artigo para alertar que
existem muitos casos de violência doméstica.
 Outra razão foi o facto de percebermos que
se trata de casos reais e que infelizmente
estão a ocorrer cada vez mais, devido à
conjuntura económica e social que
atravessamos no momento presente.
 Também gostaríamos de salientar que
nenhum ser humano se deve submeter a este
tipo de tratamento.
Catarina Fernandes, nº 2- 9ºD
Carlos Mendes, nº 8- 9ºD
Disciplina: Português.
2012/2013

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Violência doméstica relatada por criança de 8 anos

  • 1. O PAI BATIA MUITO NA MÃE QUANDO CHEGAVA BÊBADO A CASA Joana, 8 anos, no 2º ano de escolaridade
  • 2. Desenvolvimento  O texto que apresentamos foi realizado a partir de um artigo publicado na revista “Visão”, mês de março. O artigo refere mais um dos variados casos que existem sobre a violência doméstica.  Na maior parte dos casos, é o homem a bater na mulher, mas também existe o contrário em que a mulher bate no homem, tornando-se esta a agressora.  O artigo explica também a razão das vítimas de violência doméstica não abandonarem, na maior parte das vezes, os maridos/as esposas.
  • 3. Desenvolvimento  No meio destas situações, as crianças assistem aos maus tratos ocorridos em casa, e neste artigo ficamos a saber como vários especialistas as preparam para irem falar em tribunal.  Tivemos ainda conhecimento que muitas pessoas vão a tribunal para testemunhar quem pratica a violência doméstica, mas, uma vez no local, calam-se, por terem medo das consequências.  Testemunhos assumem que não saem de casa porque não têm como sustentar os filhos sem o apoio da outra parte.
  • 4. Desenvolvimento  “ Homem que bate não ama. “ Esta foi uma das frases que fez com que a vítima de violência doméstica abrisse os olhos e saísse de casa.  Ao ouvir esta frase, Joana, a filha da vítima, virou- se para a mãe e disse: “ Temos que sair daqui, não podes aguentar mais isto.” A mãe, ao ouvir o que a filha disse, ergueu a cabeça e viu que realmente aquela situação não tinha lógica. Chamou a GNR pela primeira vez e fez queixa do marido.
  • 5. Desenvolvimento No mesmo artigo, é possível ficar a saber como reagir quando as crianças crescem numa casa onde existe violência doméstica:  - “Dê-lhes apoio e oiça-as”;  - “Fale com um profissional de saúde, pediatra ou psicólogo”;  - “Certifique-se que os miúdos sabem que não são culpados”;  - “Diga-lhes para se afastarem, se as agressões decorrerem na sua presença”.
  • 6. Conclusão  Nós escolhemos este artigo para alertar que existem muitos casos de violência doméstica.  Outra razão foi o facto de percebermos que se trata de casos reais e que infelizmente estão a ocorrer cada vez mais, devido à conjuntura económica e social que atravessamos no momento presente.  Também gostaríamos de salientar que nenhum ser humano se deve submeter a este tipo de tratamento.
  • 7. Catarina Fernandes, nº 2- 9ºD Carlos Mendes, nº 8- 9ºD Disciplina: Português. 2012/2013