O documento descreve as características principais da Web 2.0, incluindo a ênfase na participação dos usuários, compartilhamento de informações e organização colaborativa de conteúdo através de blogs, wikis e sistemas de marcação social.
2. INTERNET 2.0
A Web 2.0 é a segunda geração de serviços online
e caracteriza-se por potencializar as formas de
publicação, compartilhamento e organização de
informações.
Também amplia os espaços para a interação entre
os participantes do processo.
3. INTERNET 2.0
A Web 2.0 refere-se não apenas a uma
combinação de técnicas informáticas, mas também
a um determinado período tecnológico.
A um conjunto de novas estratégias
mercadológicas e a processos de comunicação
mediados pelo computador.
4. INTERNET 2.0
A Web 2.0 tem repercussões sociais importantes,
que potencializam processos de trabalho coletivo,
de troca afetiva, de produção e circulação de
informações.
Segundo O’Reilly (2005), não há como demarcar
precisamente as fronteiras da Web 2.0.
5. INTERNET 2.0
Mais do que o aperfeiçoamento da “usabilidade”, o
autor enfatiza o desenvolvimento do que chama de
“arquitetura de participação”: o sistema informático
incorpora recursos de interconexão e
compartilhamento.
6. INTERNET 2.0
Por exemplo, nas redes peer-to-peer (P2P),
voltadas para a troca de arquivos digitais, cada
computador conectado à rede torna-se tanto
“cliente” (que pode fazer download de arquivos
disponíveis na rede) quanto um “servidor” (oferta
seus próprios arquivos para que outros possam
“baixá-lo”)
7. INTERNET 2.0
Se na primeira geração da Web os sites eram
trabalhados como unidades isoladas, passa-se
agora para uma estrutura integrada de
funcionalidades e conteúdo.
O’Reilly destaca a passagem da ênfase na
publicação (ou emissão, conforme o limitado
modelo transmissionista) para a participação: blogs
com comentários e sistema de assinaturas em vez
de home-pages estáticas e atomizadas
8. INTERNET 2.0
Em vez de álbuns virtuais, prefere-se o Flickr5,
onde os internautas além de publicar suas
imagens e organizá-las através de associações
livres, podem buscar fotos em todo o sistema.
9. INTERNET 2.0
Como alternativas aos diretórios, enciclopédias
online e jornais online, surgem sistemas de
organização de informações (del.icio.us e
Technorati, por exemplo), enciclopédias escritas
colaborativamente (como a Wikipédia) e sites de
webjornalismo participativo (como Ohmy News,
Wikinews e Slashdot12).
10. INTERNET 2.0
A progressão geométrica do número de blogs é
uma recorren
Através dos blogs, pequenas redes de amigos ou
de grupos de interessados em nichos muito
específicos podem interagir. Já a interconexão
entre esses grupos pode gerar significativos efeitos
em rede.
11. INTERNET 2.0
Hoje na Web não apenas os grandes portais têm
importância. Mesmo os blogs que reúnem
pequenos grupos com interesses segmentados
ganham peso na rede a partir de sua interconexão
com outros sub-sistemas.
Ou seja, o modelo informacional de um grande
centro distribuidor de mensagens passa a competir
com a lógica sistêmica da conexão de micro-redes.
Em outras palavras, enquanto modelo massivo
foca-se no centro, a Web 2.0 fortalece as bordas
das rede
12. INTERNET 2.0
Também confere força a produtos midiáticos
gerados nas “bordas” o desenvolvimento de um
novo formato para a circulação de informações.
A Internet foi logo celebrada por sua tecnologia pull
(o conteúdo é “puxado” pela audiência), que se
opunha ao modelo push (o conteúdo é “empurrado”
até a audiência) da mídia massiva.
13. INTERNET 2.0
Com a emergência da Web 2.0, desenvolveu-se
uma forma híbrida dos modelos push e pull. O RSS
(Real Simple Syndication) é um sistema de
assinaturas no qual o internauta pode escolher que
informações quer receber automaticamente em seu
software agregador.
14. INTERNET 2.0
Em vez de visitar blogs, portais ou buscar por
novos podcasts, este programa faz o download de
todos os conteúdos “assinados”