Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
Os fósseis
1. SERÁ QUE TODOS OS SERES VIVOS SURGIRAM AO MESMO
TEMPO?
O QUE SÃO FÓSSEIS DE IDADE?
O QUE SÃO FÓSSEIS DE FÁCIES OU DE AMBIENTE?
O QUE É A DATAÇÃO RELATIVA?
A DATAÇÃO ABSOLUTA EM QUE CONSISTE?
Os fósseis
2. Será que todos os seres vivos surgiram ao mesmo tempo?
Trilobites – surgiram à cerca de
542 milhões de anos.
Graptólitos –Oktavites spiralis e
Monograptus cf. singularis (imagem à
esquerda, x2); Normalograptus trifilis
(imagem à direita, x5,5)
Surgiram à cerca de 480 milhões de
anos .
Amonites – surgiram à cerca de
400 milhões de anos.
3. Goniatites – surgiram
à cerca de 400
milhões de anos.
Será que todos os seres vivos surgiram ao mesmo tempo e evoluíram
todos da mesma forma?
Belemnites –
surgiram à cerca de
200 milhões de anos.
Rudistas– surgiram
à cerca de 150
milhões de anos.
Dinossauros -
surgiram à cerca de
245 milhões de anos e
extinguiram-se à 65
milhões de anos.
4. Os fósseis de
Idade ou fósseis
característicos
São muito importantes
para a datação relativa
de estratos, uma vez
que os estratos que
apresentem os
mesmos fósseis são
considerados da
mesma idade.
Nem todos os fósseis apresentam características que permitam o seu uso
como fóssil de idade.
As principais características, são:
1 - Evolução rápida dos seres vivos e curta distribuição
temporal - ou seja, o fóssil só é característico de um dado
tempo geológico, se o intervalo entre o seu aparecimento e a
sua extinção for curto.
2 - Grande distribuição geográfica - de forma a poderem ser
encontrados em diversos locais e permitirem comparações
entre estratos geológicos distantes.
3 - Ocorrência em abundância - quanto maiores forem as
populações dos seres vivos, maior será a probabilidade de se
formarem fósseis e ocorrerem no registo geológico.
4 - Estruturas fossilizáveis - a fossilização de um organismo depende em grande
medida da presença de estruturas rígidas, como conchas, carapaças, dentes ou ossos.
Se um determinado grupo de organismos não possuir estruturas endurecidas, a
probabilidade de vir a integrar o registo fóssil é bastante mais reduzida.
5. Correlação
entre estratos
e utilização de
fósseis de
idade ou
característicos
Exercício:
1- Indica todos os estratos com a mesma idade.
2-Sabendo que a Trilobite assinalada no estrato E tem
cerca de 500 milhões de anos, que idade tem o estrato P?
3- Se a amonite do estrato D tem cerca de 200 milhões de
anos, que idade tem o estrato D? E que idade tem o
Estrato I?
4-O estrato N é mais antigo ou mais recente que o estrato
K?
Os fósseis de
idade apesar de
não indicarem a
idade exacta do
estrato onde
fossilizaram
permite a sua
comparação com
outros estratos..
6. Exemplos de
bons fósseis de
idade
Foramínifero planctónico –
ser unicelular de dimensão
microscópica que vive em
zonas costeiras .
FÓSSEIS DE IDADE
Idade Geológica
( ERA)
Fósseis Registo Fotográfico
Pré-câmbrico 4600 a
544 milhões de anos
Estromatólitos
Estrutura
Estromatolítica
3600 milhões de anos
Paleozóico
544milhoes de anos a
245 milhões de anos
Trilobites
Graptólitos
Goniatites
Braquiópodes (alguns géneros
-orthis)
Arqueociatídeos
Graptólitos
Goniatite
Trilobite
Braquiopóde - Orthis
Mesozóico
245 milhões de anos a
65 milhões de anos
Amonites
Rudistas
Braquiópodes (alguns géneros)
Dinossauros
Amonite
Dinossauro (Ossos da
bacia)
Braquiópode - Rynchonella
Esporos de fetos
Cenozóico
65 milhões de anos
até hoje
Mamíferos
Foraminíferos planctónicos
7. Datação Relativa
Analisa a disposição e
espessura dos estratos e a
existência de fósseis.
Define a idade dos
terrenos e rochas uns
em relação aos outros, não
recorrendo a unidades de
tempo e é utilizada para
indicar idades de terrenos
e rochas sedimentares
umas em relação ás
outras.
Justifica a afirmação:
“O estrato C é mais recente que o estrato G.”
Justifica a afirmação:
“O estrato Q é mais antigo que o estrato J.”
Observa todas as colunas e responde:
Qual o estrato mais recente?
Qual o estrato mais antigo?
Observa as 3 colunas estratigráficas
COLUNA 1 COLUNA 2 COLUNA 3
8. Princípios em
que se baseiam
os
paleontólogos
Princípio da continuidade lateral: um estrato
sedimentar permanece lateralmente igual a si próprio ou
varia de um modo contínuo.
Princípio da sobreposição dos
estratos - Este princípio diz que um
estrato que cobre outro é mais recente
sempre que não tenha ocorrido
deformação (falhas ou dobras).
Devido a isso, os estratos do fundo, ou
seja, os mais antigos, encerram sempre
os fósseis mais antigos e os estratos
superiores encerram os fósseis mais
recentes.
Princípio da Identidade Paleontológica – Este princípio diz que após se
conhecer a idade de certos fósseis, todas as rochas que apresentem esses fósseis
são datadas com a mesma idade seja qual for o local do planeta em
que se encontrem (cimo de montanhas, fundo dos oceanos...)
Princípio da horizontalidade
dos estratos: as areias e outros
sedimentos que formam estratos
sedimentares depositam-se
normalmente na horizontal.
10. O que são fósseis de fácies ou de
Ambiente?
São os fósseis que fornecem indicações quanto às características do ambiente em que
viveram - Paleoambiente. E as características dos estratos que as possuem.
A partir dos seres vivos actuais podem-se prever as suas características para os
organismos fósseis parecidos, como por exemplo, o modo de vida, o tipo de alimentação, o tipo de
locomoção e a reprodução.
Princípio das causas actuais - as relações dos seres vivos actuais, entre si e com o meio
ambiente, são parecidas com as relações entre seres vivos e meio ambiente no passado.
Assim, parte-se do princípio que as exigências ambientais dos organismos fósseis foram as
mesmas que as dos organismos actuais que lhes são similares, podendo-se desta forma prever como seria
o ambiente na altura em que viveram esses organismos fósseis.
11. Os fósseis de
Ambiente ou de
fácies
São muito importantes
para a interpretação das
condições de vida dos
seres vivos no passado
Nem todos os fósseis apresentam características que permitam o seu uso
como fóssil de ambiente.
As principais características, são:
1 - Evolução dos seres vivos lenta e grande distribuição
temporal - ou seja, quando morrem e fossilizam permitem
identificar perfeitamente o ambiente existente.
2 - Curta distribuição geográfica – são encontrados em locais
específicos, só conseguem sobreviver em ambientes muito
específicos e caracterizam apenas aquela zona.
3 - Ocorrência em abundância em zonas muito restritas.
4 - Estruturas fossilizáveis – se apresentarem estruturas resistentes (partes
duras) podem ficar fossilizados com mais facilidade.
12. Exemplos de fósseis de fácies
Em alguns locais podes encontrar uma série de fósseis de animais invertebrados
marinhos, como por exemplo diversos tipos de corais, bivalves, e pequenos
gastrópodes (búzios).
1- Descreve o meio ambiente de que são originários estes fósseis em relação
ao tipo de água, temperatura, profundidade e transparência.
2- Por te permitirem chegares a conclusões sobre o meio ambiente em que
estes seres existiam no Mesozóico podes denominar estes fósseis como fósseis de
Ambiente.
Fóssil de Turritela- ambos viviam em mares pouco
profundos, águas oxigenadas e com temperaturas entre
22ºC e 28ºC.
Fóssil de coral
13. Os fósseis vivos
Latimeria chalumnae, ou celacanto
O peixe que é um verdadeiro 'fóssil vivo', sem mudanças
de aspecto externo e dos detalhes anatómicos, habita
na Terra desde o período Cretácico, há cerca de 100
milhões de anos.
Sphenodon punctatus, ou tuatara
Réptil endémico de algumas ilhas da Nova Zelândia, que
sobrevive desde o Jurássico, há mais de 150 milhões
de anos.
Limulus pelyphemus
Artrópode marinho, aparentado dos escorpiões
marinhos, que actualmente habita a Costa
Atlântica dos EUA , existente desde o período
Pérmico, há cerca de 250 milhões de anos
atrás.
• Ginkgo biloba
•É uma das árvores mais antigas que se conhece com registos
fósseis datados de mais de 250 milhões de anos atrás. Charles
Darwin referiu a ginkgo biloba como "fóssil vivo" e ilustrações
da época dos dinossauros frequentemente incluem árvores de
ginkgo biloba.
14. Falsos fósseis
Os chamados "pseudofósseis" (do grego pseúdes, falso + fóssil) não são
fósseis e não devem ser tratados como fósseis, nem incluídos em
classificações paleontológicas ou em textos sobre fósseis.
São designados "pseudofósseis" (ou seja, literalmente, "falsos fósseis")
apenas por serem objectos geológicos que fazem lembrar estruturas
orgânicas fossilizadas.
O exemplo mais típico de pseudofósseis são as dendrites.
Precipitações de minerais que fazem lembrar "fósseis" de plantas
15. Datação absoluta
Idade absoluta ou radiométrica
A idade radiométrica permite-nos obter um valor numérico,
exacto para a idade das rochas, determinado em milhões de
anos (M.a.).
A determinação da idade radiométrica, baseia-se na
desintegração de isótopos radioactivos naturais, geralmente de
potássio (K-40), rubídio (Rb-87), urânio (U-235 e U-238) e
carbono (C-14).
Observa:
Os átomos iniciais de um isótopo radioactivo (isótopo-pai) são
incorporados na estrutura dos minerais, aquando da formação desses
minerais, logo, da rocha que os contém. Como estes elementos são
instáveis, o núcleo dos seus átomos desintegra-se espontaneamente,
libertando radioactividade, isto é, energia sob a forma de calor e
radiações, originando um novo isótopo, o isótopo-filho.
Este isótopo-filho é mais estável que o isótopo-pai, ocorrendo a
desintegração sempre no sentido de obtenção de isótopos-filhos cada
vez mais estáveis.
16. Aplicando conhecimentos – o teu desafio!
Observa e retira conclusões:
Sabendo que o tempo da tabela encontra-se em milhares de anos e que os átomos - pai são de Carbono -14 e os
átomos – filho são de Azoto -14, quantos milhares de anos leva a transformação total?
Uma rocha que tenha 75% de átomos – filho tem que idade?