O poema convida alguém a voltar, dizendo que o perdão só existe com amor e que é cedo demais para maldizer. Pede para trazer lembranças e matar o castigo, mesmo sem jeito ou graça. O autor usa repetições para enfatizar o convite de voltar e perdoar.

1. “POR AMOR”

2. Venha enquanto a saudade ainda
nos causa dor.
Venha, pois o perdão só é eterno
existindo amor.
Venha, mesmo sem jeito, pois de
outro jeito não há lugar.

3. Venha, mesmo sem graça,
Não me faça por muito esperar.
Venha "que o tal dia" na poesia
posso esquecer...
Traga um só abraço, eu nada faço
para maldizer.

4. Venha, mesmo com medo,
Ainda é cedo, lhe ensino a sorrir...
Venha que o meu canto não traz espanto,
Não faz ferir!

5. Venho e trago na espera
A vontade fera de me perdoar.
Venho, mas venho com jeito e do
meu defeito quero lhe falar.

6. Venha, traga a lembrança, te venho
criança para brincar...
Trago a fantasia
Que morreu no dia
Em que eu pretendia usar.

7. Venha, mesmo sem grado,
Sem charme, sem prazer...
Venha matar comigo, esse seu castigo...meu

8. Formatação: Verarduin
Texto: Gilberto Vaz de Melo
Imagem: Internet
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