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"Em geral, as mães, mais que amar os filhos, amam-se nos filhos."  (Friedrich Nietzsche) MÃES SÓ MORREM QUANDO QUEREM
"Eu tinha 7 anos  quando matei minha mãe pela primeira vez. Eu não a queria junto a mim  quando chegasse à escola em meu 1º dia de aula. Eu me achava forte o suficiente  para enfrentar os desafios  que a nova vida iria me trazer.
Poucas semanas depois  descobri aliviado que ela ainda estava lá,  pronta para me defender não somente daqueles garotos brutamontes que me ameaçavam,  como das dificuldades intransponíveis da tabuada
Quando fiz 14 anos eu a matei novamente. Não a queria me impondo regras ou limites,  nem que me impedisse  de viver a plenitude dos vôos juvenis.
Mas logo no primeiro porre  eu felizmente a redescobri viva  foi quando ela não só me curou da ressaca, como impediu  que eu levasse uma vergonhosa surra  de meu pai.
Aos 18 anos  achei que mataria minha mãe definitivamente, sem chances para ressurreição. Entrara na faculdade,iria morar em república, faria política estudantil,  atividades em que a presença materna  não cabia em nenhuma hipótese.
Ledo engano: quando me descobri confuso sobre qual rumo seguir voltei à casa materna,  único espaço possível de guarida e compreensão.
Aos 23 anos  me dei conta de que a morte materna era possível, apenas requeria lentidão... Foi quando me casei,  finquei bandeira de independência  e segui viagem.
Mas bastou nascer a primeira filha para descobrir que o bicho mãe  se transformara num espécime  ainda mais vigoroso chamado avó. Para quem ainda não viveu a experiência,  avó é mãe em dose dupla...
Apesar de tudo  continuei acreditando na tese da morte  lenta e demorada,  e aos poucos fui me sentindo mais distante e autônomo, mesmo que a intervalos regulares  ela reaparecesse em minha vida desempenhando papéis importantes e únicos,  papéis que somente ela poderia protagonizar...
Mas o final dessa história,  ao contrário do que eu sempre imaginei,  foi ela quem definiu: quando menos esperava, ela decidiu morrer.
Assim, sem mais, nem menos,  sem pedir licença ou permissão,  sem data marcada ou ocasião para despedida. Ela simplesmente se foi,  deixando a lição que mães são para sempre. Ao contrário do que sempre imaginei,  são elas que decidem o quanto esta eternidade pode durar em vida,  e o quanto fica relegado  para o etéreo terreno da saudade.. Desconheço o autor Segue
Não sei... Se a vida é curta  Ou longa demais pra nós,  Mas sei  que nada do que vivemos Tem sentido,  se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:  Colo que acolhe,  Braço que envolve,  Palavra que conforta,  Silêncio que respeita,  Alegria que contagia,  Lágrima que corre,  Olhar que acaricia,  Desejo que sacia,  Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,  É o que dá sentido à vida
É o que faz com que ela  Não seja nem curta,  Nem longa demais,
Mas que seja intensa,  Verdadeira, pura... Enquanto durar Cora  Coralina.
O dito popular...  “ Mãe é uma só "...  vem sendo utilizado há muito tempo,  desde a Grécia Antiga toda primavera,  os gregos, celebravam em honra de Rhea,  a mãe dos Deuses.
Em 1600, surgiu o chamado "Mothering Day" para que as mães da Inglaterra  pudessem ser honradas,  fato que deu origem ao "mothering cake",  um bolo para as mães  que tornaria o dia ainda mais festivo..
Em 1907, Ana Jarvis, da Filadélfia,  iniciou uma campanha para estabelecer  o Dia nacional das Mães.  Ela sugeriu celebrar a data no segundo aniversário da morte de sua mãe,  um segundo domingo do mês de maio.  Ana Jarvis e seus apoiadores  firmaram-se no propósito  de estabelecer o Dia nacional das Mães.
Sua campanha prosperou e,  em 1911, o Dia das Mães  foi celebrado em quase todos os estados. Finalmente, em 1914 o presidente Wilson decretou oficialmente o Dia das Mães  como um feriado nacional,  fixado no segundo domingo de maio de cada ano.
[email_address] www.mensagensvirtuais.com.br Música: Ich Liebe Dich. Danna Winner

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A eterna lição das mães: são elas que decidem quanto dura sua presença em nossas vidas

  • 1. "Em geral, as mães, mais que amar os filhos, amam-se nos filhos." (Friedrich Nietzsche) MÃES SÓ MORREM QUANDO QUEREM
  • 2. "Eu tinha 7 anos quando matei minha mãe pela primeira vez. Eu não a queria junto a mim quando chegasse à escola em meu 1º dia de aula. Eu me achava forte o suficiente para enfrentar os desafios que a nova vida iria me trazer.
  • 3. Poucas semanas depois descobri aliviado que ela ainda estava lá, pronta para me defender não somente daqueles garotos brutamontes que me ameaçavam, como das dificuldades intransponíveis da tabuada
  • 4. Quando fiz 14 anos eu a matei novamente. Não a queria me impondo regras ou limites, nem que me impedisse de viver a plenitude dos vôos juvenis.
  • 5. Mas logo no primeiro porre eu felizmente a redescobri viva foi quando ela não só me curou da ressaca, como impediu que eu levasse uma vergonhosa surra de meu pai.
  • 6. Aos 18 anos achei que mataria minha mãe definitivamente, sem chances para ressurreição. Entrara na faculdade,iria morar em república, faria política estudantil, atividades em que a presença materna não cabia em nenhuma hipótese.
  • 7. Ledo engano: quando me descobri confuso sobre qual rumo seguir voltei à casa materna, único espaço possível de guarida e compreensão.
  • 8. Aos 23 anos me dei conta de que a morte materna era possível, apenas requeria lentidão... Foi quando me casei, finquei bandeira de independência e segui viagem.
  • 9. Mas bastou nascer a primeira filha para descobrir que o bicho mãe se transformara num espécime ainda mais vigoroso chamado avó. Para quem ainda não viveu a experiência, avó é mãe em dose dupla...
  • 10. Apesar de tudo continuei acreditando na tese da morte lenta e demorada, e aos poucos fui me sentindo mais distante e autônomo, mesmo que a intervalos regulares ela reaparecesse em minha vida desempenhando papéis importantes e únicos, papéis que somente ela poderia protagonizar...
  • 11. Mas o final dessa história, ao contrário do que eu sempre imaginei, foi ela quem definiu: quando menos esperava, ela decidiu morrer.
  • 12. Assim, sem mais, nem menos, sem pedir licença ou permissão, sem data marcada ou ocasião para despedida. Ela simplesmente se foi, deixando a lição que mães são para sempre. Ao contrário do que sempre imaginei, são elas que decidem o quanto esta eternidade pode durar em vida, e o quanto fica relegado para o etéreo terreno da saudade.. Desconheço o autor Segue
  • 13. Não sei... Se a vida é curta Ou longa demais pra nós, Mas sei que nada do que vivemos Tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
  • 14. Muitas vezes basta ser: Colo que acolhe, Braço que envolve, Palavra que conforta, Silêncio que respeita, Alegria que contagia, Lágrima que corre, Olhar que acaricia, Desejo que sacia, Amor que promove.
  • 15. E isso não é coisa de outro mundo, É o que dá sentido à vida
  • 16. É o que faz com que ela Não seja nem curta, Nem longa demais,
  • 17. Mas que seja intensa, Verdadeira, pura... Enquanto durar Cora Coralina.
  • 18. O dito popular... “ Mãe é uma só "... vem sendo utilizado há muito tempo, desde a Grécia Antiga toda primavera, os gregos, celebravam em honra de Rhea, a mãe dos Deuses.
  • 19. Em 1600, surgiu o chamado "Mothering Day" para que as mães da Inglaterra pudessem ser honradas, fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo..
  • 20. Em 1907, Ana Jarvis, da Filadélfia, iniciou uma campanha para estabelecer o Dia nacional das Mães. Ela sugeriu celebrar a data no segundo aniversário da morte de sua mãe, um segundo domingo do mês de maio. Ana Jarvis e seus apoiadores firmaram-se no propósito de estabelecer o Dia nacional das Mães.
  • 21. Sua campanha prosperou e, em 1911, o Dia das Mães foi celebrado em quase todos os estados. Finalmente, em 1914 o presidente Wilson decretou oficialmente o Dia das Mães como um feriado nacional, fixado no segundo domingo de maio de cada ano.