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GENÉTICA DEGENÉTICA DE
JEAN PIAGETJEAN PIAGET
Daisy Seabra de QueirozDaisy Seabra de Queiroz
Objeto de EstudoObjeto de Estudo
Piaget elabora uma nova teoria psicológica – a PsicologiaPiaget elabora uma nova teoria psicológica – a Psicologia
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As estruturas cognitivas, assim como as afetivas e sócio-As estruturas cognitivas, assim como as afetivas e sócio-
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psicogênese.psicogênese.
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Piaget “considera que só oPiaget “considera que só o conhecimentoconhecimento
possibilita ao homem um estado depossibilita ao homem um estado de equilíbrioequilíbrio
internointerno que o capacita aque o capacita a adaptar-seadaptar-se ao meioao meio
ambiente”ambiente”
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Ana presenciando uma operação de depósitoAna presenciando uma operação de depósito
na máquina, corre para dentro do banco. Explicana máquina, corre para dentro do banco. Explica
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cinquenta centavos por outra de um real, pensacinquenta centavos por outra de um real, pensa
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estas passam a existir apenas no decorrer doestas passam a existir apenas no decorrer do
desenvolvimento. O que herdamos é umdesenvolvimento. O que herdamos é um modusmodus
operandi,operandi, uma maneira específica de transaçãouma maneira específica de transação
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 Organização:Organização: Estrutura ou coerência dos processos intelectuais.Estrutura ou coerência dos processos intelectuais.
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pensamento com as coisas”. Realiza-se através dos processos de:pensamento com as coisas”. Realiza-se através dos processos de:
AssimilaçãoAssimilação -- Interpretação da realidade externa de acordo com aInterpretação da realidade externa de acordo com a
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especiais da realidade apreendida.especiais da realidade apreendida.
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““AA atividade intelectualatividade intelectual é sempre um processo ativo eé sempre um processo ativo e
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majorante,majorante, possibilita o desenvolvimento de estruturaspossibilita o desenvolvimento de estruturas
cognitivas cada vez mais complexas e eficientes no quecognitivas cada vez mais complexas e eficientes no que
tange àtange à adaptaçãoadaptação..
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marcam a fronteira entre a vida e a morte”marcam a fronteira entre a vida e a morte”
(Coll; Marti, 1995, p. 108).(Coll; Marti, 1995, p. 108).
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A psicologia genética de jean piaget

  • 1. A PSICOLOGIAA PSICOLOGIA GENÉTICA DEGENÉTICA DE JEAN PIAGETJEAN PIAGET Daisy Seabra de QueirozDaisy Seabra de Queiroz
  • 2. Objeto de EstudoObjeto de Estudo Piaget elabora uma nova teoria psicológica – a PsicologiaPiaget elabora uma nova teoria psicológica – a Psicologia Genética – para responder à questão epistemológicaGenética – para responder à questão epistemológica relativa àsrelativa às condições do conhecimentocondições do conhecimento.. A teoria pretende esclarecer “como muda e evolui oA teoria pretende esclarecer “como muda e evolui o conhecimento – o conhecer - já que o mesmo éconhecimento – o conhecer - já que o mesmo é compreendido como um processo”compreendido como um processo” (Coll e Marti, 1995, p.106).(Coll e Marti, 1995, p.106).
  • 3. Narrativas...Narrativas... ““Barriga de Leite”Barriga de Leite” Minha caçulinha perguntou:Minha caçulinha perguntou: ““Por que a barriga da mulher murcha depois quePor que a barriga da mulher murcha depois que ela tem nenê?”ela tem nenê?” Eu abri a boca para explicar, mas meu filhoEu abri a boca para explicar, mas meu filho maior se adiantou:maior se adiantou: ““É porque o bebê vai bebendo o leite ...”É porque o bebê vai bebendo o leite ...”
  • 4. Construtivismo PiagetianoConstrutivismo Piagetiano A perspectiva de Piaget em relação às condições doA perspectiva de Piaget em relação às condições do conhecimento afasta-se tanto das abordagensconhecimento afasta-se tanto das abordagens inatistasinatistas quantoquanto empiristasempiristas.. .. As estruturas cognitivasAs estruturas cognitivas não são inatasnão são inatas.. ..O conhecimentoO conhecimento nãonão se origina dase origina da experiênciaexperiência sensívelsensível..
  • 5. PsicogênesePsicogênese As estruturas cognitivas, assim como as afetivas e sócio-As estruturas cognitivas, assim como as afetivas e sócio- morais sãomorais são construídasconstruídas através daatravés da interaçãointeração do sujeitodo sujeito com o mundo físico e social.com o mundo físico e social. Os conteúdos do conhecimento, assim como a própriaOs conteúdos do conhecimento, assim como a própria inteligênciainteligência desenvolvem-sedesenvolvem-se em função das exigênciasem função das exigências dede adaptaçãoadaptação ao mundo.ao mundo. OO sujeitosujeito constitui-se através da complexa dinâmica daconstitui-se através da complexa dinâmica da psicogênese.psicogênese.
  • 6. Inteligência e AdaptaçãoInteligência e Adaptação Piaget “considera que só oPiaget “considera que só o conhecimentoconhecimento possibilita ao homem um estado depossibilita ao homem um estado de equilíbrioequilíbrio internointerno que o capacita aque o capacita a adaptar-seadaptar-se ao meioao meio ambiente”ambiente” (Rappaport, 1981, p.52).(Rappaport, 1981, p.52).
  • 7. Narrativas...Narrativas... Ana presenciando uma operação de depósitoAna presenciando uma operação de depósito na máquina, corre para dentro do banco. Explicana máquina, corre para dentro do banco. Explica que foi ver “o moço que fica atrás da máquinaque foi ver “o moço que fica atrás da máquina para pegar o envelope”.para pegar o envelope”. Teo não aceita trocar as duas moedas deTeo não aceita trocar as duas moedas de cinquenta centavos por outra de um real, pensacinquenta centavos por outra de um real, pensa que estão tentando enganá-lo.que estão tentando enganá-lo.
  • 8. Invariantes FuncionaisInvariantes Funcionais ““Segundo Piaget, o que herdamos de positivo eSegundo Piaget, o que herdamos de positivo e construtivo é umconstrutivo é um modo de funcionamento intelectual.modo de funcionamento intelectual. Não herdamos estruturas cognitivas como tais;Não herdamos estruturas cognitivas como tais; estas passam a existir apenas no decorrer doestas passam a existir apenas no decorrer do desenvolvimento. O que herdamos é umdesenvolvimento. O que herdamos é um modusmodus operandi,operandi, uma maneira específica de transaçãouma maneira específica de transação com o ambiente”com o ambiente” (Flavell, 1988, p.43).(Flavell, 1988, p.43).
  • 9. Invariantes FuncionaisInvariantes Funcionais  Organização:Organização: Estrutura ou coerência dos processos intelectuais.Estrutura ou coerência dos processos intelectuais. “Acordo do pensamento consigo mesmo”.“Acordo do pensamento consigo mesmo”.  Adaptação:Adaptação: Ajuste em relação ao meio ambiente. “Acordo doAjuste em relação ao meio ambiente. “Acordo do pensamento com as coisas”. Realiza-se através dos processos de:pensamento com as coisas”. Realiza-se através dos processos de: AssimilaçãoAssimilação -- Interpretação da realidade externa de acordo com aInterpretação da realidade externa de acordo com a organização cognitiva do indivíduo.organização cognitiva do indivíduo. AcomodaçãoAcomodação -- Ajuste das estruturas intelectuais às propriedadesAjuste das estruturas intelectuais às propriedades especiais da realidade apreendida.especiais da realidade apreendida.
  • 10. Adaptação e DesenvolvimentoAdaptação e Desenvolvimento ““AA atividade intelectualatividade intelectual é sempre um processo ativo eé sempre um processo ativo e organizado deorganizado de assimilaçãoassimilação do novo ao velho e dedo novo ao velho e de acomodaçãoacomodação do velho ao novo”do velho ao novo” (Flavell, 1988, p.17).(Flavell, 1988, p.17). Tal dinâmica, governada pelo princípio deTal dinâmica, governada pelo princípio de equilibraçãoequilibração majorante,majorante, possibilita o desenvolvimento de estruturaspossibilita o desenvolvimento de estruturas cognitivas cada vez mais complexas e eficientes no quecognitivas cada vez mais complexas e eficientes no que tange àtange à adaptaçãoadaptação..
  • 11. Invariantes Funcionais e DesenvolvimentoInvariantes Funcionais e Desenvolvimento Desafios Mundo Físico e SocialDesafios Mundo Físico e Social DesequilíbrioDesequilíbrio Atividade AdaptativaAtividade Adaptativa Assimilação AcomodaçãoAssimilação Acomodação DesenvolvimentoDesenvolvimento Estruturas EstruturasEstruturas Estruturas Cognitivas Sócio-moraisCognitivas Sócio-morais Autonomia AutonomiaAutonomia Autonomia Intelectual MoralIntelectual Moral EquilibraçãoEquilibração Sujeito EpistêmicoSujeito Epistêmico
  • 12. Adaptação e DesenvolvimentoAdaptação e Desenvolvimento ““Todo comportamento tende a assegurar umTodo comportamento tende a assegurar um equilíbrio dos intercâmbios entre sujeito eequilíbrio dos intercâmbios entre sujeito e ambiente (...) com o fim de conservar suaambiente (...) com o fim de conservar sua organização interna dentro de alguns limites queorganização interna dentro de alguns limites que marcam a fronteira entre a vida e a morte”marcam a fronteira entre a vida e a morte” (Coll; Marti, 1995, p. 108).(Coll; Marti, 1995, p. 108). O desenvolvimento ou construção do sujeitoO desenvolvimento ou construção do sujeito corresponde ao aperfeiçoamento dessascorresponde ao aperfeiçoamento dessas atividades adaptativas.atividades adaptativas.
  • 13. DesenvolvimentoDesenvolvimento ““Piaget concebe oPiaget concebe o desenvolvimento cognitivodesenvolvimento cognitivo como uma sucessão de estágios ecomo uma sucessão de estágios e subestágios caracterizados pela formasubestágios caracterizados pela forma especial em que os esquemas – de ação ouespecial em que os esquemas – de ação ou conceituais – se organizam e se combinamconceituais – se organizam e se combinam entre si formando estruturas”entre si formando estruturas” (Coll; Marti, 1995, p. 106).(Coll; Marti, 1995, p. 106).
  • 14. Condições do DesenvolvimentoCondições do Desenvolvimento  Maturação.Maturação.  Experiência com os objetos.Experiência com os objetos.  Experiência com as pessoas.Experiência com as pessoas.  Princípio de “equilibração majorante”, quePrincípio de “equilibração majorante”, que atua a título de coordenação.atua a título de coordenação.
  • 16. Do Particular para o GeralDo Particular para o Geral  De início as estratégias cognitivas são maisDe início as estratégias cognitivas são mais específicas, aplicam-se a situaçõesespecíficas, aplicam-se a situações determinadas. Aos poucos tornam-se maisdeterminadas. Aos poucos tornam-se mais complexas, mais abrangentes, ou seja,complexas, mais abrangentes, ou seja, podem ser empregadas para lidar com umapodem ser empregadas para lidar com uma diversidade de problemas.diversidade de problemas.
  • 17. Dos Recortes Espaço-Temporais aoDos Recortes Espaço-Temporais ao Fluxo Espaço-TemporalFluxo Espaço-Temporal  Inicialmente, as estratégias cognitivas e aInicialmente, as estratégias cognitivas e a própria experiência de mundo restringem-própria experiência de mundo restringem- se ao momento presente e ao espaçose ao momento presente e ao espaço imediato. Mais tarde, ambos estarãoimediato. Mais tarde, ambos estarão associados ao tempo e espaço quaseassociados ao tempo e espaço quase ilimitados.ilimitados.
  • 18. Do Estático para o DinâmicoDo Estático para o Dinâmico  Ao longo do desenvolvimento, asAo longo do desenvolvimento, as estruturas intelectuais associam-se de modoestruturas intelectuais associam-se de modo crescente à transformação. Acrescente à transformação. A reversibilidade, que caracteriza asreversibilidade, que caracteriza as operações intelectuais (o pensamentooperações intelectuais (o pensamento propriamente dito), evidencia talpropriamente dito), evidencia tal dinamismo.dinamismo.
  • 19. Do Concreto para o AbstratoDo Concreto para o Abstrato  A inteligência identifica-se inicialmenteA inteligência identifica-se inicialmente com ação concreta e direta sobre oscom ação concreta e direta sobre os objetos.objetos. Aos poucos, ocorre uma interiorizaçãoAos poucos, ocorre uma interiorização através das funções simbólicas. Por fim osatravés das funções simbólicas. Por fim os instrumentos do conhecimento alcançam oinstrumentos do conhecimento alcançam o máximo de abstração ao se constituírem comomáximo de abstração ao se constituírem como operações formais.operações formais.
  • 20. Do Egocentrismo à ObjetividadeDo Egocentrismo à Objetividade  No início do desenvolvimento, o eu seNo início do desenvolvimento, o eu se impõe como centro ou referência absoluta.impõe como centro ou referência absoluta. Gradualmente tem lugar uma diferenciaçãoGradualmente tem lugar uma diferenciação crescente vinculada à abordagem cada vezcrescente vinculada à abordagem cada vez mais objetiva e fiel da realidade.mais objetiva e fiel da realidade.
  • 21. Dos Recursos mais PrimáriosDos Recursos mais Primários para os mais Eficazespara os mais Eficazes  Considerando-se oConsiderando-se o homemhomem como um sercomo um ser orientado para a adaptação ao meio, observam-orientado para a adaptação ao meio, observam- se constantes processos de reorganizaçãose constantes processos de reorganização cognitiva visando ao maior equilíbrio. Isto quercognitiva visando ao maior equilíbrio. Isto quer dizer que as estruturas intelectuais aperfeiçoam-dizer que as estruturas intelectuais aperfeiçoam- se ao longo do desenvolvimento e assim lidamse ao longo do desenvolvimento e assim lidam cada vez mais eficientemente com as situaçõescada vez mais eficientemente com as situações da vida.da vida.
  • 22. Exacerbação da ConsciênciaExacerbação da Consciência  Associado às tendências de objetividade e eficáciaAssociado às tendências de objetividade e eficácia crescentes, observa-se um processo pelo qual ocrescentes, observa-se um processo pelo qual o indivíduo supera a inconsciência inicial de suaindivíduo supera a inconsciência inicial de sua identidade e dos limites do mundo. Noidentidade e dos limites do mundo. No estágio dasestágio das operações formais,operações formais, conquista a consciência dosconquista a consciência dos próprios processos cognitivos e das estruturas psíquicaspróprios processos cognitivos e das estruturas psíquicas em geral. O ser humano constitui-se então como sujeitoem geral. O ser humano constitui-se então como sujeito ativo capaz de conhecer o mundo e a sua própriaativo capaz de conhecer o mundo e a sua própria natureza de sujeito cognoscente.natureza de sujeito cognoscente.
  • 23. Psicogênese e EducaçãoPsicogênese e Educação ““A aprendizagem, entendida comoA aprendizagem, entendida como construçãoconstrução de conhecimento,de conhecimento, pressupõe entender tanto sua dimensão como produto quantopressupõe entender tanto sua dimensão como produto quanto sua dimensão como processo, isto é, o caminho pelo qual ossua dimensão como processo, isto é, o caminho pelo qual os alunos elaboram pessoalmente os conhecimentos. Ao aprender,alunos elaboram pessoalmente os conhecimentos. Ao aprender, o que muda não é apenas a quantidade de informação que oo que muda não é apenas a quantidade de informação que o aluno possui sobre um determinado tema, mas também a suaaluno possui sobre um determinado tema, mas também a sua competência (aquilo que é capaz de fazer, de pensar,competência (aquilo que é capaz de fazer, de pensar, compreender), a qualidade do conhecimento que possui e ascompreender), a qualidade do conhecimento que possui e as possibilidades pessoais de continuar aprendendo. (...) O ensino épossibilidades pessoais de continuar aprendendo. (...) O ensino é entendido como um conjunto de ajudas ao aluno e à aluna noentendido como um conjunto de ajudas ao aluno e à aluna no processo de construção do conhecimento e na elaboração doprocesso de construção do conhecimento e na elaboração do próprio desenvolvimento”próprio desenvolvimento” (Coll et al., 1997)(Coll et al., 1997)