1) O documento apresenta dados sobre o desempenho do turismo em Portugal no mês de maio de 2008 e 2009, mostrando quedas na maioria dos indicadores, como número de passageiros nos aeroportos e dormidas nos hotéis.
2) As únicas áreas que tiveram aumentos foram os portos da Madeira, museus nacionais, Torre de Belém e Pastéis de Belém.
3) Apesar de quedas no número de cruzeiros, Lisboa e Funchal tiveram aumentos no número de passageiros embarcados e desembarc
1. E D I Ç Ã O 5 ■ A G O S T O D E 2 0 0 9
D A D O S D E M A I O 2 0 0 8 / 2 0 0 9
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E D I Ç Ã O 5
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NESTA EDIÇÃO Ao contrário do verificado no mês de Abril de 2009, que se caracterizou pelo alcance de
Aviação 1
performances positivas na grande maioria das rubricas em análise, o mês de Maio voltou‐
Cruzeiros 2
se a caracterizar pelos maus resultados alcançados no sector turístico nacional.
Hotelaria Nacional 3
Hotelaria ‐ Lisboa 4 As únicas rubricas da nossa amostra que registaram variações positivas em Maio de 2009,
Lazer em comparação com o mês homólogo de 2008, foram: os Portos da Madeira, os Museus
‐ Golfe, Lisboa 4 nacionais, a Torre de Belém e os Pastéis de Belém.
‐ Museus e Palácios 5
Esperamos que esta edição do i‐On‐Tourism lhe seja útil e que lhe disponibilize informação
‐ Castelo de São Jorge 6
relevante acerca do mercado turístico nacional… Boas Leituras!
‐ Convento de Cristo 6
‐ Mosteiro dos Jerónimos 7 Maria João Silva
‐ Torre de Belém 7 msilva@ilm‐portugal.com
‐ Pastéis de Belém 8
Maio — Último mês com dados transversais disponíveis relativos a TODAS as rubricas analisadas.
A V I A Ç Ã O
Análise do Tráfego Aéreo nos Quatro Principais Aeroportos Nacionais – Porto, Lisboa,
Faro e Funchal nos meses de Maio de 2008 e 2009
No mês de Maio de 2009 voltaram‐se a registar quebras no número total de
passageiros e de movimentos aéreos.
• O aeroporto de Lisboa assumiu em ambos os anos cerca de 50% da
representatividade total dos aeroportos no que diz respeito ao número total de
passageiros, evidenciando claramente a importância deste aeroporto a nível
Número Total de Passageiros Chegados a Cada um dos nacional. A este aeroporto seguiu‐se o de Faro, com 25% da
Quatro Aeroportos Analisados em Maio de 2008 e 2009
representatividade, ultrapassando a segunda maior cidade
2008 2009 Variação 08‐09 nacional ‐ Porto, isto devido ao facto do Algarve ser o
Porto 399.683 374.047 ‐6%
principal destino turístico nacional;
Lisboa 1.194.207 1.120.925 ‐6%
Faro 614.452 549.049 ‐11% • A actual instabilidade económica tem conduzido a uma
Funchal 219.698 205.788 ‐6% redução no número de viagens internacionais
Total 2.428.040 2.249.809 ‐7% efectuadas por parte dos turistas, os quais optam
Fonte: ANA Aeroportos e Aeroportos da Madeira
antes por destinos nacionais ou mais próximos dos seus locais de origem e com custos mais reduzidos, tendo o
Aeroporto de Faro sido o mais afectado no período em análise ao registar uma quebra de 11% no número total de turistas.
Esta quebra deveu‐se ao mercado inglês, principal país emissor para a região e que obteve uma representatividade de
59,5% em ambos os anos, apesar de ter apresentado uma diminuição de 43.933 passageiros no comparativo com o
período homólogo de 2008;
2. i ‐ O N ‐ T O U R I S M Página 2
• No seguimento do anteriormente exposto assistiu‐se igualmente a um aumento do número de turistas oriundos da União
Europeia, em todos os aeroportos analisados em comparação com Maio de 2008. Os aeroportos do Porto e de Lisboa
foram aqueles que registaram a maior variação positiva—16 p.p..
Representatividade das Cinco Principais Nacionalidades Chegadas a Território Nacional nos Meses de Maio de 2008 e 2009
2008 2009
5% 17% 5% 18%
18%
18%
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27%
29%
33% 30%
França Portugal Reino Unido Espanha Irlanda França Portugal Reino Unido Espanha Irlanda Fonte: ANA Aeroportos e
Aeroportos da Madeira
• Ao nível das cinco nacionalidades mais representativas assistiram‐se a ligeiras alterações, sendo que o mercado nacional
foi aquele que registou a maior subida (2 p.p.) alcançando em 2009 um peso de 29%, face ao de 27% obtido no período
homólogo;
• Por outro lado, o mercado britânico decresceu 3 p.p. passando dos 33% para os 30%, continuando no entanto a ser o mer‐
cado mais representativo a nível nacional.
AV I A Ç Ã O “LOW COST”
• Ao nível das companhias low cost assistiu‐se a Peso das Companhias Low Cost nos 4 Aeroportos Analisados Durante
um incremento do número de voos low cost em os Meses de Maio de 2008 e 2009
todos os aeroportos, excepto no de Faro em 80%
74% 79%
73%
que se registou uma quebra de 65 voos. Apesar 60%
disso a representatividade destas companhias 40% 23% 28% 28%
20%
aumentou em todos os aeroportos. 13% 14% 12%
0% 18% 23% 26%
• O decréscimo assinalado em Faro é justificado Porto
Lisboa
pela forte dependência deste aeroporto face ao Faro
Funchal
mercado inglês que, tal como mencionado pre‐ 2008 2009 Acumulado 2009
viamente, no mês em causa Fonte: ANA Aeroportos e Aeroportos da Madeira
registou uma forte diminuição no número de viagens efectuadas com destino a Portugal, bem como para outros destinos
europeus, justificado pela desvalorização da Libra Esterlina face ao Euro.
C R U Z E I R O S
Análise do Movimento de Cruzeiros nos Portos de Lisboa e Funchal
Lisboa Funchal
Passageiros Maio 2008 Maio 2009 Maio 2008 Maio 2009
Cruzeiros 59 48 11 17
Passageiros Embarcados 2.406 4.794 69 276
Passageiros Desembarcados 2.763 4.174 71 275
Em Trânsito 56.300 47.704 19.155 20.654
Fontes: Porto de Lisboa, Portos da Madeira (APRAM)
• No global verificou‐se uma quebra na chegada de cruzeiros a território nacional. Fragmentando o número de cruzeiros
por local de destino constata‐se que estes só diminuíram em Lisboa ‐ menos 11, tendo o Funchal recebido mais 6 cruzei‐
ros do que em igual período de 2008;
• Apesar das quebras de 7% no número de cruzeiros chegados, o número de passageiros no Porto de Lisboa diminuiu (8%),
enquanto que no Porto da Madeira aumentou (10%);
• Verificou‐se no entanto um aumento significativo no número de passageiros embarcados e desembarcados em ambos
os portos, com especial destaque para o Porto de Lisboa, onde a soma dos passageiros embarcados e desembarcados
chegou aos 8.968 passageiros;
3. i ‐ O N ‐ T O U R I S M Página 3
• Esta situação espelha o facto dos passageiros de cruzeiros pernoitarem, à partida, uma noite num dos destinos mencio‐
nados o que produz efeitos positivos na economia local.
H O T E L A R I A
Análise da Performance Hoteleira a Nível Nacional
De acordo com os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o mês de Maio foi um mau mês para a
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hotelaria nacional, tendo todas as regiões registado performances negativas nos principais indicadores analisados ‐ Dormi‐
das, Proveitos e RevPar (Revenue Per Available Room). Através da visualização do gráfico em baixo exposto é possível cons‐
tatar que as regiões de Lisboa, Algarve e Madeira foram os destinos turísticos nacionais que registaram a maior procura.
Distribuição do peso das dormidas pelo território
nacional em Maio de 2009
• No que diz respeito às distintas categorias de estabelecimentos
35,0% 34,5% hoteleiros, somente os motéis registaram variações positivas,
30,0%
ao verem o número das suas dormidas aumentarem em 2%;
25,0%
• Todas as restantes categorias, à excepção das pensões, regista‐
22,7%
20,0%
15,0% 11,4%
15,2%
ram quebras superiores a dois dígitos, destacando‐se as estala‐
10,2%
10,0%
gens com menos 1/4 das dormidas verificadas em igual período
5,0%
0,0%
2,7%
3,3% de 2008;
Norte
Centro
Lisboa
Alentejo
• A par do verificado ao nível da aviação, também ao nível da
Algarve
Açores
Madeira hotelaria, o mercado inglês foi aquele que registou a maior que‐
Regiões por NUT II bra no número de dormidas efectuadas (27%);
Quebra nos proveitos da hotelaria por região e média nacional em
Maio de 2009, comparativamente com Maio de 2008
• Lisboa, Alentejo e Algarve foram as 3 regiões que 0,00%
Lisboa
Açores
Madeira
Centro
Alentejo
Norte
Algarve
registaram as maiores quebras ao nível dos provei‐
‐5,00%
tos da hotelaria, iguais a 152.9 milhões de euros,
‐7,10%
alcançando decréscimos superiores à média nacio‐
‐10,00%
‐10,10%
nal;
‐13,20%
• Das três regiões mencionadas previamente a mais ‐15,00%
‐14,80%
afectada foi a do Algarve, sendo que esta é a
‐20,00%
região mais dependente do mercado turístico, ‐20,60%
‐22,60%
ressentindo‐se por isso mais do que as outras ‐25,00% ‐23,60%
aquando de recessões económicas, as quais produ‐
‐28,20%
zem invariavelmente alterações nos hábitos de ‐30,00%
Variação dos Proveitos por Regiões NUTS II
Média da Variação dos Proveitos Totais Nacionais
consumo dos turistas;
• Ao nível do RevPar as únicas regiões a registar um valor superior à média nacional em Maio de 2009 (26€) foram:
·Lisboa (35,9€);
·Açores (28,6€);
·Madeira (33,5€).
• Por outro lado, em Maio de 2008, Lisboa e Madeira foram as únicas regiões a registar um RevPar acima da média nacio‐
nal;
• A elevada redução verificada ao nível do RevPar nacional poderá ser justificada pelo facto dos hoteleiros, para consegui‐
rem atrair um maior número de hóspedes e combaterem as reduzidas taxas de ocupação, terem optado por estratégias
de redução de tarifas e ofertas de noites extra.
4. i ‐ O N ‐ T O U R I S M Página 4
H O T E L A R I A
Análise da Performance Hoteleira na Região de Lisboa
Tal como mencionado, o mês de Maio de 2009 não foi um bom mês para a hotelaria nacional, tendo a região de Lisboa sido
uma das mais afectadas. Os estabelecimentos de 5 estrelas foram uma vez mais os que mais se contraíram nas rubricas
analisadas ‐ Ocupação por Quarto, PMQV (Preço Médio por Quarto Vendido) e RevPar, seguindo‐se os de 4 estrelas.
• Ao nível da ocupação por quarto a região de Indicadores de Performance Hoteleira na Região de Lisboa nos Meses
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Lisboa registou quebras na ordem dos 12.88 de Maio de 2008 e 2009
pontos percentuais, tendo alcançado uma ocu‐ 100,00 € 88,73 €
90,00 €
pação média por quarto igual a 66,59% em 80,00 € 76,39 €
73,43 €
70,00 € 70,52 €
Maio de 2009; 60,00 €
50,00 €
• O PMQV registou uma diminuição média de 40,00 €
50,86 €
30,00 € 39,08 €
12,34€ em todas as categorias, destacando‐se 20,00 €
10,00 €
os hotéis de 5 estrelas com uma redução de 0,00 €
PMQV Maio 08
39€;
PMQV Maio 09
PMQV Acumulado
RevPar Maio 08
RevPar Maio 09
• No que diz respeito ao RevPar verificaram‐se as
RevPar Acumulado
2009
seguintes reduções em termos monetários:
2009
·Hotéis 3 estrelas ‐ 7,89€;
·Hotéis 4 estrelas ‐ 13,88€;
·Hotéis 5 estrelas ‐ 52,93€. Fonte: Associação de Turismo de Lisboa (ATL)
L A Z E R
G O L F E
Análise ao Número de Voltas nos Campos de Golfe da Região de Lisboa
O golfe, no mês de Maio, registou performances negativas em todas as rubricas analisadas ‐
voltas realizadas por campo, valor do green fee por volta e receita total por volta. Ao nível do
número de voltas jogadas por dia assistiu‐se a uma quebra de 16%, sendo que os não sócios
foram os principais responsáveis por esta diminuição (17%). Estes jogadores foram no entanto,
em ambos os anos, os principais responsáveis pela maioria das voltas jogadas na região de
Lisboa ‐ 64% e 63% das voltas jogadas em Maio de 2008 e 2009, respectivamente.
Green Fee e Receita Média por Volta* nos Campos • No que toca às receitas de golfe verificou‐se uma diminuição
Localizados na Região de Lisboa nos Meses de Maio média de 5.49€ por volta, distribuídos da seguinte forma:
de 2008 e 2009 ·3.93€ ‐ green fee;
·1.56€ ‐ valor extra gasto por volta em aluguer de materiais e
compra de merchandise.
40,00 € 32,12 €
30,56 €
• Relativamente ao país de origem dos golfistas constata‐se que,
30,00 € 21,47 €
17,54 €
em ambos os anos, o mercado nacional foi responsável por mais
20,00 € de 50% das voltas jogadas, sendo que no ano corrente alcançou
10,00 € o valor mais expressivo ao ser responsável por 9.084 voltas em
‐ € 20.948 (57.5%);
• Os Ingleses foram a segunda nacionalidade mais expressiva
Valor do Green Fee/Volta Maio 08 Valor do Green Fee/Volta Maio 09 porém, de um ano para o outro, sofreram uma perda de repre‐
Receita Total/Volta Maio 08 Receita Total/Volta Maio 09
sentatividade igual a 6 p.p., sendo que no mês de Maio de 2009
Fonte: Associação de Turismo de Lisboa (ATL)
foram responsáveis por 5.515 voltas;
* Valores sem IVA
5. i ‐ O N ‐ T O U R I S M Página 5
• De todas as nacionalidades analisadas, aquela que registou a menor variação de um ano para a outra foi a Dinamarquesa
(1%), tendo porém os jogadores deste país sido somente responsáveis por 820 voltas.
Através da análise dos dados anteriormente expostos, pode‐se concluir que a actual conjuntura internacional produz efeitos
negativos directos na actividade do golfe, algo patente quer na diminuição do número de jogadores, quer das receitas, uma
vez que esta modalidade pode ser vista como um bem prescindível e não como um bem de primeira necessidade, canalizan‐
do por isso as pessoas os seus rendimentos, em épocas de maior instabilidade económica como a actual, para a satisfação
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das suas necessidades primárias.
L A Z E R
M U S E U S E P A L Á C I O S
Análise ao Número de Visitantes dos Museus e Palácios Nacionais
De salientar que para esta rubrica foram analisados os dados referentes ao número de
visitantes nos museus e palácios nacionais que se encontram a cargo do Instituto dos
Museus e da Conservação. A amostra em causa é composta por 28 museus e 5 palácios.
• No global das duas rubricas assistiu‐se a um aumento total Número Total de Visitantes nos Museus e Palácios nos
de 4% no número de visitantes. Segmentando os visitantes Meses de Maio de 2008 e 2009 e Acumulado de 2009
por museus e palácios constata‐se que:
·O número total de visitantes nos museus aumentou 7% ‐
mais 11.637 visitantes; 600.000 521.230
·Por outro lado, os palácios sofreram uma quebra igual a 500.000
400.000 384.356
1% ‐ menos 961 visitantes.
300.000 156.735 168.372
200.000 123.816 122.855
100.000
Museus
‐
• Museu Nacional dos Coches ‐ museu mais visitado em
ambos os anos, sendo que em Maio de 2009 este recebeu
Museus Maio 2008 Museus Maio 2009
menos 9.671 visitantes do que em igual período de 2008; Palácios Maio 2008 Palácios Maio 2009
Acumulado Museus 2009 Acumulado Palácios 2009
• Este museu assumiu uma representatividade média de
Fonte: Instituto dos Museus e da Conservação (IMC)
16,1% em ambos os meses em causa;
• Museu Nacional de Arqueologia ‐ 2º museu mais visitado, tendo registado um aumento de 5.053 visitantes no comparati‐
vo com o mês homólogo.
Palácios
• Palácio mais visitado em ambos os anos ‐ Palácio Nacional de Sintra;
• Quebra de 11% no número total de visitantes: 2008 ‐ 49.743 visitantes, 2009 ‐ 44.124.;
• Ao contrário do verificado na rubrica dos museus, o segundo palácio mais visitado foi diferente em ambos os anos:
·Maio 2008 ‐ Paço dos Duques (29.869);
·Maio 2009 ‐ Palácio Nacional de Mafra (27.347).
6. i ‐ O N ‐ T O U R I S M Página 6
L A Z E R
C A S T E L O D E S Ã O J O R G E
Análise do Número de Visitantes do Castelo de S. Jorge
“Situado numa das colinas mais altas de Lisboa, num local aprazível sobranceiro ao Tejo,
o Castelo de São Jorge, domina a paisagem ribeirinha Pombalina” ‐ in Castelosaojor‐
ge.egeac.pt
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Acredita‐se que a criação do Castelo, propriamente dito, remonta ao século XI, porém os
primeiros vestígios encontrados no mesmo são da Idade do Ferro — século VI a. C. Este
edifício foi considerado Monumento Nacional em 1910.
Número Total de Visitantes no Castelo de São Jorge em
Maio de 2008 e 2009 e Acumulado de 2009
351.731
• Diminuição no número total de visitantes em 4,5%;
400.000
• Em média em 2008 este monumento recebeu 3.496 visitan‐
300.000
104.879 tes, enquanto que em 2009 recebeu somente 3.344 visitan‐
200.000 100.326
tes/dia;
100.000
0
• Manteve‐se ainda a tendência da predominância dos visitan‐
tes deste monumento serem estrangeiros.
Número de visitantes
2008 2009 Acumulado 2009
Fonte: Castelo de São Jorge
L A Z E R
C O N V E N T O D E C R I S T O
Análise ao Número de Visitantes no Convento de Cristo
“O Convento de Cristo, em Tomar, pertenceu à Ordem dos Templários. Fundado em 1162 pelo Grão‐
Mestre dos Templários, dom Gualdim Pais o Convento de Cristo ainda conserva recordações desses
monges cavaleiros e dos herdeiros do seu cargo, a Ordem de Cristo, os quais fizeram deste edifício a
sua sede. (…) Actualmente é um espaço cultural, turístico e ainda devocional. A arquitectura partilha
traços românicos, góticos, manuelinos, maneiristas e barrocos.” ‐ in conventocristo.pt
No mês em análise esta atracão continuou a registar uma que‐ Número Total de Visitantes no Convento de Cristo nos
bra no número total de visitantes — menos 608 entradas. Meses de Maio de 2008 e 2009
• Se por um lado se registaram menos 1.848 entradas pagas, 12.782
14.000
por outro assistiu‐se a um aumento no número de entradas 12.000 11.286
gratuitas — mais 1.240, as quais registaram assim um cresci‐ 10.000 7.166 8.054
8.000
mento de 20% em comparação com o mês homólogo de 6.000
2008; 4.000
2.000
• Ao nível da distribuição das entradas verificou‐se a seguinte 0
segmentação:
Visitantes nacionais 2008 Visitantes estrangeiros 2008
·Visitantes estrangeiros — 58,4%; Visitantes nacionais 2009 Visitantes estrangeiros 2009
·Visitantes nacionais — 41.6%.
Fonte: Convento de Cristo
7. i ‐ O N ‐ T O U R I S M Página 7
L A Z E R
M O S T E I R O D O S J E R Ó N I M O S
Análise ao Número de Visitantes no Mosteiro dos Jerónimos
“Data de 1496 o pedido feito pelo rei D. Manuel I à Santa Sé, no sentido de lhe ser concedida
autorização para se erigir um grande mosteiro à entrada de Lisboa, perto das margens do Tejo.
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Em 1501 começaram os trabalhos e aproximadamente um século depois, as obras estavam con‐
cluídas. (…) inevitavelmente ligado à epopeia dos Descobrimentos e, inclusivamente, pela sua
localização geográfica, na capital, à entrada do porto, é desde cedo interiorizado como um dos
símbolos da nação.” — in mosteirojeronimos.pt/index_mosteiro.html
Número Total de Visitantes Nacionais e Estrangeiros
no Mosteiro dos Jerónimos em Maio de 2008 e 2009
e Acumulado de 2009
240.917
240.000
220.000
• Este monumento registou uma quebra acentuada no número
200.000
180.000
160.000
total de visitantes no comparativo do mês de Maio de 2008 com
79.306
140.000
120.000
100.000
66.055 o de 2009:
80.000
60.000
40.000
·Menos 13.251 visitantes, o que se traduziu numa quebra de 16,7%.
20.000
0
Número de visitantes
2008 2009 Acumulado 2009
Fonte: Mosteiro dos Jerónimos — IGESPAR
L A Z E R
T O R R E D E B E L É M
Análise ao Número de Visitantes na Tprre de Belém
“A construção da Torre de Belém, abaluartada, obedece a um critério racional de defesa do
estuário do Tejo, implementado por D. João II, e englobado no plano mais vasto da reorganiza‐
ção geral das forças de terra e mar, plano esse continuado por D. Manuel I, e que viria a propor‐
cionar os meios necessários, humanos e materiais, requeridos pela expansão promovida à escala
planetária.” ‐ in mosteirojeronimos.pt/index_torre.html
Número Total de Visitantes na Torre de Belém nos
Meses de Maio de 2008 e 2009 e Acumulado 2009
169.766
180.000
• Ao contrário do verificado nas restantes atracções turísticas, 160.000
140.000
este monumento registou um crescimento de 9,5% no número 120.000
100.000 44.046
48.245
de visitantes no comparativo de Maio de 2009 com 2008; 80.000
60.000
• No global registaram‐se assim mais 4.199 entradas. 40.000
20.000
0
Número de visitantes
2008 2009 Acumulado 2009
Fonte: Torre de Belém — IGESPAR
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P A S T É I S D E B E L É M
Análise ao Número de Pastéis de Belém Vendidos
Esta especialidade da gastronomia tradicional portuguesa remonta ao ano de 1837, quando
os clérigos do Mosteiro dos Jerónimos decidiram colocar os mesmos à venda numa loja. A
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receita original destes pastéis é somente conhecida pelos pasteleiros que trabalham na
fábrica dos Pastéis de Belém, os quais ainda hoje os confeccionam de forma artesanal.
Número Total de Pastéis de Belém Vendidos nos Meses
de Maio de 2008 e 2009 e Acumulado de 2009
• Aumento de 1% nas vendas desta iguaria; 2.960.140
2.500.000
• Mais 3.569 pastéis vendidos do que em igual período de 2.250.000
2.000.000
1.750.000
2008; 1.500.000
1.250.000 634.041
637.610
1.000.000
750.000
500.000
À excepção do verificado no mês de Abril, devido à Páscoa, 250.000
0
mantêm‐se a tendência de, em comparação com 2008, se ven‐
Maio 2008 Maio 2009 Acumulado 2009
derem em média mais 3.000 a 4.000 pastéis por mês.
Fonte: Pastéis de Belém
C O N C L U S Ã O
Com a elaboração da edição 5 do boletim informativo turístico i‐On‐Tourism pode‐se concluir que o mês de Maio voltou a
ser um mês negativo para o sector turístico nacional, ao ter registado performances negativas na grande maioria das rubri‐
cas analisadas.
Ao nível da entrada de passageiros em território nacional assistiu‐se a um decréscimo de 7% nos quatro aeroportos analisa‐
dos — Porto, Lisboa, Faro e Funchal — sendo que o aeroporto de Faro foi o mais afectado ao registar uma diminuição igual
a 11% (65.403 passageiros). No que diz respeito ao número total passageiros embarcados e desembarcados em território
nacional via cruzeiros, assistiu‐se igualmente a uma quebra de 7.097 passageiros, justificada pela redução de passageiros
chegados ao Porto de Lisboa — menos 8.596.
No que toca à hotelaria nacional verificou‐se uma quebra acentuada em todas as rubricas analisadas — dormidas (15.3%),
proveitos totais (20.6%) e RevPar (25.8%). A par do verificado ao nível da aviação, também ao nível das dormidas na hotela‐
ria o mercado britânico foi aquele que registou as maiores quebras (27.2%). Ao nível das taxas de ocupação a região que
registou a melhor performance, apesar das quebras em comparação com o período homólogo de 2009, foi a do Algarve
(34.5%), seguida pela de Lisboa (22.7%).
Importa por fim referir que, de todas as atracções turísticas analisadas, os museus nacionais e a Torre de Belém foram as
únicas que registaram aumentos ao nível do número total de visitantes no mês de Maio de 2009.
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A I L M A G R A D E C E:
ANA Aeroportos; Aeroportos da Madeira (ANAM); Associação de Turismo de Lisboa (ATL); Castelo de São Jorge —
EGEAC; Convento de Cristo; Instituto Nacional de Estatística (INE); Instituto dos Museus e da Conservação (IMC); Mosteiro
dos Jerónimos — IGESPAR; Pastéis de Belém; Portos da Madeira (APRAM); Porto de Lisboa; Torre de Belém — IGESPAR.
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A ILM, que este ano celebra os seus 10 anos de crescimento consolidado, foi fundada
em 1999 por Andrew Coutts com o objectivo de prestar serviços de assessoria estratégi‐
ca em turismo, hotelaria e lazer no mercado nacional. Nestes 10 anos de experiência, a
ILM Advisory cresceu organicamente e evoluiu ao ponto de actualmente ocupar uma
posição de topo em consultadoria de turismo. Orientada pelo mercado e pela inovação
a missão da ILM é contribuir activamente para o desenvolvimento sustentado do sector
turístico e hoteleiro nacional, sendo a única consultora independente especialista no
desenvolvimento e implementação de projectos de Turismo Residencial.
Pelas mãos da ILM nasceram em Portugal projectos estruturantes, entre os quais a Iden‐
tificação e “Business Planning” dos 10 Produtos Estratégicos definidos no PENT, e pro‐
jectos qualificadores do destino turístico nacional, como por exemplo o Praia Del Rey
Marriott Resort, Hilton Vilamoura, o Conrad Quinta do Lago ou o Corte Velho by Six
Senses.
O desenvolvimento, em parceria com a THR, do trabalho no PENT deu origem ao esta‐
belecimento oficial da parceria estratégica entre a ILM Advisory e a THR em 2006. A THR
foi fundada em 1985 por Eulogio Bordas, seu actual Presidente. Com o inicio da sua acti‐
vidade em Espanha, a THR presta actualmente serviços em todo Mundo, estando refe‐
renciada no EMEA como a maior empresa da sua categoria, e sendo por isso permanen‐
temente convocada por empresas e governos de distintos países, assim como por orga‐
nismos internacionais como a União Europeia (UE) e a Organização Mundial de Turismo
(OMT).
ILM
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