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Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA 
Manipulação de DNA 
O DNA pode ser desnaturado, quebra de pontes de H, por alteração dos valores pH, 
temperatura que suporta. Mas também pode ser renaturado, se eu tiver as duas cadeias 
completamente separadas entre si, a renaturação ocorre em dois passos: primeiro as cadeias 
encontram-se, por colisões, e formam um pequeno sitio de complementariedade entre bases. 
(first step, relatively slow- nucleation). Numa segunda fase mais rápida, há emparelhamento e 
as duas cadeias ‘’zippper’’ between them. 
 A interacção entre nucleótidos da cadeia dupla, diminui a absorção de luz UV. 
 É a maior a absorção numa solução com nucleótidos livres. 
 Efeito hipocrómico: quando tens a cadeia dupla que tem menor capacidade de 
absorção 
 Efeito hipercrómico: fala-se deste quando há desnaturação da dupla-hélice: os 
nucleótidos livres tem maior absortividade. 
 Cada espécie de DNA tem uma temperatura característica de desnaturação ( melting 
point).G---C qt maior for o conteúdo destas bases como estão fortemente ligadas => 
maior é Tm (melting temperature) 
 A concentração de sal também influencia: quanto maior a concentração de sal, maior a 
força iónica, o que acontece é que a concentração de iões mascara as cargas 
diminuindo as repulsões, estabilizando a estrutura. ‘’Daí, ser necessário ceder mais 
energia para desnaturar a cadeia. ‘’ 
Hibridização : desnaturo as cadeias de DNA por aquecimento, misturo as cadeias soltas (tinhas 
DNA de espécies diferentes) arrefeço a temperatura tal que as cadeias vão emparelhar, com 
base na complementariedade entre si. Posso formar híbridos. 
Quero incorporar DNA estrangeiro no genoma de um hospedeiro. 
1. Cortar o DNA em locais bem definidos 
Usas endonucleases de restrinção que reconhecem e cortam o DNA em sequências específicas 
Type II restriction endonuclease é um grupo muito usado de endonucleases, a este pertence 
EcoRI, HindIII (…) 
 As enzimas de restrição (ou endonucleases de restrição) são enzimas que cortam o 
DNA em locais específicos. As enzimas reconhecem determinadas sequencias 
nucleotídicas do DNA e fragmentam a molécula sempre que identificam essa 
sequência, produzindo extremidades coesivas ou cegas : muitas enzimas de restrinção 
cortam em ziguezague e ficamos com uma cauda. Estas caudas são complementares a 
outras bases. No caso das extremidades cegas, algumas enzimas clivam ambas as 
cadeias de DNA no mesmo ponto, e não obtenho caudas. 
Margarida Rodrigues
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Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA 
Repara que, se obténs caudas o processo é muito mais especifico, pois a sequência de DNA 
clivada para emparelhar de novo tem que encontrar similitude para a cauda proeminente 
Há menos erros, pois há maior especificidade. 
Nas cegas, a complementariedade a garantir é muito menor : todos os nucleótidos das 
extremidades estão já emparelhados. 
a. Extremidades coesivas : EcoRI ; BamHI ; HindIII; 
b. Extremidades cegas: SmaI ; Atu I 
Os operadores podem inserir sequências especificas num vector, fragmentos sintéticos de DNA 
(linkers) entre as pontas que estão a ser ligadas. Estes fragmentos tem múltiplos locais de 
reconhecimento para endonucleases- polylinkers. 
Polylinkers são importantes : são marcos para a seguir se poder adicionar DNA por quebra e 
ligação. É um sitio de interacção com enzimas de restrinção, adicionado por engenharia 
genética. Para clonar, escolhe-se uma enzima que corte em um ou dois destes locais. Facilita a 
linearização da cadeia ( o vector é circular) para depois se poder clonar. Daí polylinker ou 
multiple-cloning-site. 
 Clonagem direccional : clonagem direccional significa que o fragmento de DNA será 
inserido no plasmídio em apenas um sentido. 
2. Selecção do Vetor 
 Plasmideos como vectores de clonagem, pela replicação independente, tamanho 
pequeno, numero múltiplo de cópias, presença de marcas de seleção 
Plasmídeos são moléculas circulares duplas de DNA capazes de se reproduzir 
independentemente do DNA cromossómico. Ocorrem geralmente em bactérias e por 
vezes também em organismos eucarióticos unicelulares (ex: o anel de 2-micra em 
Saccharomyces cerevisiae). 
Os plasmídeos contém geralmente um ou dois marcadores seleccionáveis que conferem 
uma vantagem selectiva à bactéria que os abriga, por exemplo, a capacidade de construir 
uma resistência a antibióticos. A resistência advém da presença de pelo menos um gene 
que codifique uma enzima capaz de neutralizar um determinado antibiótico. 
Todos os plasmídeos contém pelo menos uma sequência de DNA que serve como uma 
"origem de replicação" ou ori (um ponto inicial para a replicação de DNA), e que permite 
ao DNA do plasmídeo replicar-se independentemente do DNA cromossómico. A ori é uma 
Margarida Rodrigues
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Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA 
sequência específica de cinquenta a cem pares de bases e a sua presença é obrigatória 
para que ocorra a replicação do plasmídeo. 
 Os epissomas são plasmídeos que se conseguem integrar no DNA cromossómico do 
hospedeiro. Por esta razão, podem permanecer intactos durante muito tempo, ser 
duplicados em cada divisão celular do hospedeiro, e transformar-se numa parte básica 
da sua constituição genética. 
I. Pbr322 
Tem locais importantes de restrinção: diferentes locais de reconhecimento que 
são alvos para para endonucleases de restrinção, contribuindo com sítios onde o 
plasmídeo pode mais tarde ser cortado p inserir o DNA estranho. 
Tem resistência à ampicilina e à tetraciclina: ele tem genes que conferem 
resistência a estes dois diferentes antibióticos, por isso, serve como marca de 
seleção 
Ori 
4363 pares de bases.. facilita a entrada do plasmídeo nas células e a manipulação 
bioquímica. ( pois é pequeno) 
II. pAT153 
conseguido por melhoramento do plasmídeo anterior : por remoção, e cortes. 
É mais pequeno; 
Perdeu ainda mais a capacidade de se transferir por conjugação : o que é positivo, 
pois assim o operador tem o controlo pleno, evitando a disseminação do 
plasmídeo com o DNA transferido. 
III. Puc18 e puc19 são muito pequenos, 2686pb, são idênticos, contêm polilynkers em 
sítios diferentes. 
Rep: responsável pela replicação do plasmídeo-este plasmídeo foi aqui modificado 
também para conseguirem maiores números de cópias 
Bla gene: coding for beta lactamases, também foi modificado relativamente ao 
pBR32 
“It has one ampR gene (ampicillin resistance gene), and an N-terminal fragment of 
β-galactosidase (lac Z) gene of E. coli. The multiple cloning site (MCS) region is split 
into the lac Z gene (codons 6–7 of lac Z are replaced by MCS), where various 
restriction sites for many restriction endonucleases are present. 
The ori site or replicon, rep is derived from pMB1 vector. pUC vector is small but 
has a high copy number. The high copy number of pUC plasmids is a result of the 
lack of the rop gene and a single point mutation in rep of pMB1. The lac Z gene 
codes for α-galactosidase. The recognition sites for HindIII, SphI, PstI, SalI, XbaI, 
BamHI, SmaI, KpnI, SacI and EcoRI restriction enzymes have been derived from the 
vector M13mp19.” 
Margarida Rodrigues
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Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA 
LacI gene : lac repressor protein [na aula : gene que permite a regulação do lacZ? ] 
 É importante as marcas de selecção: tem de ser possível distinguir entre as células 
que recebem o plasmídeo das que não recebem. Toma um exemplo da aula: 
Por exemplo vou usar o puk18 para transferir DNA estranho, este plasmídeo contêm 
uma resistência à ampicilina, e lacZ –codifica para β-galactosidase . 
Ao inserir o gene no plasmídeo entre o lacZ a célula deixa de ser capaz de degradar a 
lactose. Porque não consegue produzir a β-galactosidase. Trato a célula com um 
composto semelhante à lac. O X-gal que quando está hidrolisado cora de azul, e é 
incolor quando não está hidrolisado. Num meio de cultura as células que estiverem 
azuis degradaram o composto, isto é, conseguiram hidrolisar o X-Gal. Logo como se 
pretende as células cujo o processo de incorporação do plasmídeo recombinante foi 
eficaz, essas serão as que permanecem incolor (incapazes de degradar o X-Gal). 
Fazes distinção entre três vectores: 
 Vetores de clonagem 
Típico ( o que foi visto até aqui) 
 Vectores vai-vem 
Vectores de clonagem capazes de replicar em organismos geneticamente distintos. 
Margarida Rodrigues
5 
Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA 
São escolhidos porque conseguem ser incorporados em células procariontes( E.coli) 
mas também são , ao mesmo tempo, usados para infetar células eucariontes, usa-se 
em leveduras. 
Encontras marcas de selecção para eucariotas, e (e.g.) t/pa : transcrição de sinais para 
terminação/poli-adenilação. 
E duas ori : oriY e oriC 
CEN- sequencia do centrómero 
 Vectores de expressão 
Plasmídeo desenhado para expressão proteica na célula. O vetor é usado para 
introduzir um gene numa célula alvo, tal que, consiga controlar o mecanismo para a 
síntese proteica da proteína codificada pelo gene. O plasmídeo é desenhado para 
conter uma sequência regulatória que actue como potenciador, promotor.. O 
objectivo é produzir mRNA estável, e depois proteínas. 
Superprodução de uma proteína recombinada (proteína-r) de forma 
controlada 
Margarida Rodrigues 
 Origem de replicação + marcas genéticas de selecção 
 Região promotora reconhecida pelo hospedeiro 
 Codão de iniciação ATG 
 Terminador de transcrição, a jusante da sequência codificante para 
evitar a formação de m RNA longo 
 Uma região ( Shine-Dalgarno) que garante uma ligação efectiva do m 
RNA ao ribo 
 Um ou mais codões STOP p a terminação da tradução 
Expressão de proteínas recombinantes: 
 Expressão em E. coli: 
Vantagem: simplicidade e baixo custo 
 Expressão em células eucariotas 
Vantagens: quase sempre as proteínas são expressas no compartimento subcelular correto e 
corretamente processadas. 
Desvantagem: difícil produzir em larga escala (células de mamíferos, por ex.)Produção em 
levedura é eficiente 
O gene para ser expresso é inserido numa zona de restrinção do polylinker, perta do promotor. 
Ocorre a transcrição do gene inserido. O operador permite a regulação por meio de 
repressores. E encontra-se no mRNA uma sequência Shine-Delgarno que favorece a actividade 
óptima dos ribo. : eles ligam-se a esta sequência, geralmente está localizada até ~8bases antes 
do codão iniciação. Ajuda a recrutar o ribossoma p iniciar a síntese proteica 
 pSE420- vetor de expressão controlada
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Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA 
Trc promotor: strong E.coli promotor 
T1 e T2- terminadores da transcrição 
 Outros vectores de clonagem 
 Bacteriofagos 
Um fago (também chamado bacteriófago) é um tipo de vírus que infecta apenas bactérias. 
Muito usado pois, ~1/3 do seu genoma codifica para DNA não essencial, pelo que, pode 
ser substituído por DNA estranho. 
Os vectores desenvolvidos podem ser separados em três partes, 2 que contêm partes 
essenciais e uma não. Qd o vetor é usado para clonagem, a terceira parte é descartada e 
DNA essencial é colocado. O objectivo é que seja possível produzir fagos viáveis. Nota na 
imagem: 
Margarida Rodrigues
7 
Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA 
In vitro packaging in phage 
coats ~~ empacotado se o 
seu comprimento for 40000 e 
53000 pares de bases 
Nota que: aqui fala-se muito em vectores de substituição porque como tens uma parte 
de DNA q não é essencial, essa porção é removida em detrimento do DNA que se quer 
incorporar. Assim, aumento as possibilidades de inserir seções de DNA no fago 
***Charon 40 ; EMBL 4 
Existem vectores de inserção : o DNA é inserido sem ocorrer remoção de DNA que já 
estava presente. Sempre obedecendo aos limites. 
 BAC (bacterial artificial cromossome) 
Vetores de clonagem com origem bacteriana, foram desenhados para a clonagem de grandes 
segmentos de bases. Geralmente incluem resistências ao antibiótico clorofenicol, tal como 
uma origem de replicação muito estável. Que mantêm o plasmídeo entre uma a duas cópias 
por célula.Isto é importante, porque limita a oportunidade de combinações indesejadas que 
poderiam alterar o DNAclonado. O DNA é introduzido na bactérias por eletroporação. 
 YAC(yeast artificial cromossome) 
Contêm todos os elementos para manter o cromossoma eucariótico no núcleo da 
levedura : uma origem, duas marcas de selecção(X, e Y) um centromere (CEN), two 
telomeres (TEL) 
Don’t Forget: é um processo artificial. 
Margarida Rodrigues
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Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA 
Usas o gene URA3 como marca de selecção : URA3 encodes Orotidine 5'-phosphate 
decarboxylase (ODCase), which is an enzyme that catalyzes one reaction in the 
synthesis of pyrimidine ribonucleotides (a component of RNA). O hospedeiro tem uma 
mutação neste gene e não sintetiza o uracilo, tem de ser implementado, quando 
transfiro o YAC que leva o gene URA3 o organism deixa de ter q ser implementado com 
uracilo e passa a ser Ura+ !!!!!!!!! 
3. Ligação DNA estrangeiro ao vector 
Usamos a ligase para ligar o fragmento estrangeiro ao vector, liga um pedaço de DNA digerido 
por uma dada endonuclease e ligamos ao vector que também foi digerido pela mesma 
endonuclease. A DNA ligase catalisa a formação de novas ligações fosfodiester numa reacção 
em que usa ATP como cofactor( também pode usar NAD+) (ligações covalentes) .As sticky ends 
facilitam este processo. 
 T4 DNA ligase: produzida pelo bacteriófago T4 liga quer extremidades coesivas, quer 
cegas. 
 DNA ligase E.Coli: liga apenas extremidades coesivas 
O DNA a ser inserido deve ser cortado com as mesmas duas enzimas, para ter extremidades 
compatíveis com o vetor. 
4. Transferência do DNAr para célula hospedeira 
Amplificação 
 Transformação: as células e os plasmideos são incubados juntos numa temperatura 
0ºC numa solução de cloreto de cálcio, e depois submetidas a um choque térmico até 
37/43ºC , nestas condições algumas bactérias acolhem o plasmídeo. Há transferência 
de informação genética a partir de moléculas de DNA livres. Nem todas as bactérias 
são consideradas competentes de incorporar o DNA livre no seu interior. 
Neste método, recorre-se a uma alternativa: aumenta-se a permeabilidade celular por pulso 
eléctrico- Eletrotransformação 
A transferência torna-se cada vez mais difícil se for usar um plasmídeo grande !!!! 
 Transdução: transferência de genes de um hospedeiro para uma outra célula, mediada 
por um vírus. Ao fim do fago infectar, se entrar em ciclo lítico vai se proliferar dentro 
da célula levando à lise celular. E espalha os fagos contendo a partícula dadora. 
 Conjugação: processo de transferência de genes de uma célula proc. Para outra, por 
um mecanismo que envolve o contacto físico entre os participantes. 
Margarida Rodrigues
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Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA 
I. Plasmídeo conjugativo (P) : P+ dadora, e P- receptora 
Útil, mais à frente, para a técnica de 
Northern Blot 
Margarida Rodrigues 
Ao fim da emissão do pilis sexual, e haver transferência para a célula 
receptora de uma cadeia simples de P , ambas as células se tornam P : 
potencialmente dadoras. 
Metodos alternativas para inserir rDNA na célula ( eucarióticas) 
 Transfeção : introdução de material genético para a célula hospedeira 
Eletroporação /protoplastos: para tratar uma célula vegetal tenho que passar a parede 
celular, e penetrar na membrana : trabalhar no protoplasto. 
Micro-injeção: introdução do material DNA dentro do núcleo da célula hospedeira, 
usando micro-pipetas… 
Biobalística: micropartículas recobertas c o gene q se pretende difundir. Há um gás 
comprimido, é solto e projecta as micropipetas a altas velocidades que penetram na 
célula. Pode ter ou não sucesso 
5. Seleção das células hospedeiras que contêm o DNA r 
Foste vendo ao longo. 
*Purificar DNA, quebro o compartimento (detergentes…), desproteinização, separação entre 
os ácidos nucleicos, medição absorbância UV (260 vs 280). P fazer o DNA precipitar podes usar 
álcool 
*como isolar mRNA  fazendo uma cromo. Em coluna em que usas cromatografia de 
afinidade,usas uma matriz de celulose com desoxitimidinas covalentemente ligadas, o que vai 
acontecer é que quando colocas a solução de RNA o mRNA c a sua ponta 3’ poli-adenilada vai 
interagir com as timidinas , colocas ainda NaCl para mascarar o efeito das cargas e intensificar 
o processo da ligação do mRNA à matriz. Voltas a eluir com NaCl e desprende-se o r RNA t 
RNA. Para separar o mRNA da matriz, elui-se com água: a agua vai formar pontes de 
hidrogénio mais fortes. O mRNA solta-se. 
 Detetar e quantificar fragmentos de DNA ou RNA 
*hibridação de Southern blot 
Quero saber se o DNA em estudo tem uma sequencia especifica X, vou hibridá-lo com outros 
fragmentos complementares a essa sequência, e esperar que ocorra ligação. 
 Digestão do DNA com enzimas de restrinção 
 Fragmentos separados por tamanho numa eletroforese
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Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA 
 Uso na electroforese gel de agarose , como é Termo reversível não posso desnaturar a 
cadeia com base em aumento de T ( sabendo que tenho que desnaturar a cadeia, pois 
se pretendo hibridar assim o obriga) uso uma técnica de tratamento alcalino, adiciono 
OH aumento o pH e quebro pontes de hidrogénio 
 Passagem para uma membrane de nylon : the membrane is immersed in a solution 
containing a radioactive DNA probe. O probe é complementar à sequência que ando à 
procura, se ela existe na amostra ligar-se-á ao probe. 
Northern Blot  ‘’o se existe e quanto ? ‘’ 
Estudo RNAm, quero saber se um dado gene é muito ou pouco expresso, não há melhor 
maneira de o fazer a não ser estudar o RNAm. O RNAm produzido há de ser complementar 
ao gene em questão!! Então aqui estudo o RNAm e depois coloco-o juntamente com o 
probe , se houver ligação quer dizer que no RNAm está a sequencia génica expressa. 
o O processo de desnaturação também é levado a cabo, para hibridizações perfeitas. 
o Separo os mRNA na electroforese em função de tamanho. 
o Hibridização com probes, numa membrana de nylon 
o Pretendo quantificar nives de transcrição: consigo c isto estimar a quantidade e o 
tamanho do transcrito ( analise das bandas) 
Se quero clonar um gene de uma célula eucariótica tenho que usar o seu mRNA já processado, 
porque ao inserir num vetor um típico DNA a cel. Proc. Não consegue processor o mRNA e o 
processo não tinha efeito. O que acontece então é a partir do mRNA processado obter DNA, ao 
qual chamo de DNA complementar. 
Purifico o RNA, fazendo o processo que já vimos: cromatografia de coluna por afinidade. 
Usa-se uma transcriptase reversa para produzir DNA a partir de mRNA . 
Como primer, sei que o RNA processado tem uma cauda adenilada, logo faz sentido que o 
primer seja complementar a cauda  poly (dT) adiciona-se transcriptase reversa, e inicia-se a 
síntese de uma cadeia de DNAc obtem-se um ‘’hairspin?’’ uma redonda lá no fundo em 3’, 
chama-se Klenow fragment e é o primer para a outra cadeia de cDNA . Basta DNA poli para 
sintetizar esta última cadeia. No final o Klenow fragment é removido por nucleases. 
Margarida Rodrigues
11 
Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA 
PCR 
Técnica em cadeia da polimerase, a ideia é fazer em poucas horas muitas cópias de um gene. 
o Sequência de DNA p amplificar 
o Primers adequados 
o DNApolimerase termoestável 
o Nucléotidos disponíveis 
A partir da dupla cadeia, é separada por aquecimento. Adição de primers que se ligam à 
zona a amplificar. Novo DNA é sintetizado por polimerização, usamos uma DNA poli- TaqI 
que é estável a elevadas T, e não é desnaturada 
Margarida Rodrigues

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Manipulação de DNA

  • 1. 1 Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA Manipulação de DNA O DNA pode ser desnaturado, quebra de pontes de H, por alteração dos valores pH, temperatura que suporta. Mas também pode ser renaturado, se eu tiver as duas cadeias completamente separadas entre si, a renaturação ocorre em dois passos: primeiro as cadeias encontram-se, por colisões, e formam um pequeno sitio de complementariedade entre bases. (first step, relatively slow- nucleation). Numa segunda fase mais rápida, há emparelhamento e as duas cadeias ‘’zippper’’ between them.  A interacção entre nucleótidos da cadeia dupla, diminui a absorção de luz UV.  É a maior a absorção numa solução com nucleótidos livres.  Efeito hipocrómico: quando tens a cadeia dupla que tem menor capacidade de absorção  Efeito hipercrómico: fala-se deste quando há desnaturação da dupla-hélice: os nucleótidos livres tem maior absortividade.  Cada espécie de DNA tem uma temperatura característica de desnaturação ( melting point).G---C qt maior for o conteúdo destas bases como estão fortemente ligadas => maior é Tm (melting temperature)  A concentração de sal também influencia: quanto maior a concentração de sal, maior a força iónica, o que acontece é que a concentração de iões mascara as cargas diminuindo as repulsões, estabilizando a estrutura. ‘’Daí, ser necessário ceder mais energia para desnaturar a cadeia. ‘’ Hibridização : desnaturo as cadeias de DNA por aquecimento, misturo as cadeias soltas (tinhas DNA de espécies diferentes) arrefeço a temperatura tal que as cadeias vão emparelhar, com base na complementariedade entre si. Posso formar híbridos. Quero incorporar DNA estrangeiro no genoma de um hospedeiro. 1. Cortar o DNA em locais bem definidos Usas endonucleases de restrinção que reconhecem e cortam o DNA em sequências específicas Type II restriction endonuclease é um grupo muito usado de endonucleases, a este pertence EcoRI, HindIII (…)  As enzimas de restrição (ou endonucleases de restrição) são enzimas que cortam o DNA em locais específicos. As enzimas reconhecem determinadas sequencias nucleotídicas do DNA e fragmentam a molécula sempre que identificam essa sequência, produzindo extremidades coesivas ou cegas : muitas enzimas de restrinção cortam em ziguezague e ficamos com uma cauda. Estas caudas são complementares a outras bases. No caso das extremidades cegas, algumas enzimas clivam ambas as cadeias de DNA no mesmo ponto, e não obtenho caudas. Margarida Rodrigues
  • 2. 2 Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA Repara que, se obténs caudas o processo é muito mais especifico, pois a sequência de DNA clivada para emparelhar de novo tem que encontrar similitude para a cauda proeminente Há menos erros, pois há maior especificidade. Nas cegas, a complementariedade a garantir é muito menor : todos os nucleótidos das extremidades estão já emparelhados. a. Extremidades coesivas : EcoRI ; BamHI ; HindIII; b. Extremidades cegas: SmaI ; Atu I Os operadores podem inserir sequências especificas num vector, fragmentos sintéticos de DNA (linkers) entre as pontas que estão a ser ligadas. Estes fragmentos tem múltiplos locais de reconhecimento para endonucleases- polylinkers. Polylinkers são importantes : são marcos para a seguir se poder adicionar DNA por quebra e ligação. É um sitio de interacção com enzimas de restrinção, adicionado por engenharia genética. Para clonar, escolhe-se uma enzima que corte em um ou dois destes locais. Facilita a linearização da cadeia ( o vector é circular) para depois se poder clonar. Daí polylinker ou multiple-cloning-site.  Clonagem direccional : clonagem direccional significa que o fragmento de DNA será inserido no plasmídio em apenas um sentido. 2. Selecção do Vetor  Plasmideos como vectores de clonagem, pela replicação independente, tamanho pequeno, numero múltiplo de cópias, presença de marcas de seleção Plasmídeos são moléculas circulares duplas de DNA capazes de se reproduzir independentemente do DNA cromossómico. Ocorrem geralmente em bactérias e por vezes também em organismos eucarióticos unicelulares (ex: o anel de 2-micra em Saccharomyces cerevisiae). Os plasmídeos contém geralmente um ou dois marcadores seleccionáveis que conferem uma vantagem selectiva à bactéria que os abriga, por exemplo, a capacidade de construir uma resistência a antibióticos. A resistência advém da presença de pelo menos um gene que codifique uma enzima capaz de neutralizar um determinado antibiótico. Todos os plasmídeos contém pelo menos uma sequência de DNA que serve como uma "origem de replicação" ou ori (um ponto inicial para a replicação de DNA), e que permite ao DNA do plasmídeo replicar-se independentemente do DNA cromossómico. A ori é uma Margarida Rodrigues
  • 3. 3 Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA sequência específica de cinquenta a cem pares de bases e a sua presença é obrigatória para que ocorra a replicação do plasmídeo.  Os epissomas são plasmídeos que se conseguem integrar no DNA cromossómico do hospedeiro. Por esta razão, podem permanecer intactos durante muito tempo, ser duplicados em cada divisão celular do hospedeiro, e transformar-se numa parte básica da sua constituição genética. I. Pbr322 Tem locais importantes de restrinção: diferentes locais de reconhecimento que são alvos para para endonucleases de restrinção, contribuindo com sítios onde o plasmídeo pode mais tarde ser cortado p inserir o DNA estranho. Tem resistência à ampicilina e à tetraciclina: ele tem genes que conferem resistência a estes dois diferentes antibióticos, por isso, serve como marca de seleção Ori 4363 pares de bases.. facilita a entrada do plasmídeo nas células e a manipulação bioquímica. ( pois é pequeno) II. pAT153 conseguido por melhoramento do plasmídeo anterior : por remoção, e cortes. É mais pequeno; Perdeu ainda mais a capacidade de se transferir por conjugação : o que é positivo, pois assim o operador tem o controlo pleno, evitando a disseminação do plasmídeo com o DNA transferido. III. Puc18 e puc19 são muito pequenos, 2686pb, são idênticos, contêm polilynkers em sítios diferentes. Rep: responsável pela replicação do plasmídeo-este plasmídeo foi aqui modificado também para conseguirem maiores números de cópias Bla gene: coding for beta lactamases, também foi modificado relativamente ao pBR32 “It has one ampR gene (ampicillin resistance gene), and an N-terminal fragment of β-galactosidase (lac Z) gene of E. coli. The multiple cloning site (MCS) region is split into the lac Z gene (codons 6–7 of lac Z are replaced by MCS), where various restriction sites for many restriction endonucleases are present. The ori site or replicon, rep is derived from pMB1 vector. pUC vector is small but has a high copy number. The high copy number of pUC plasmids is a result of the lack of the rop gene and a single point mutation in rep of pMB1. The lac Z gene codes for α-galactosidase. The recognition sites for HindIII, SphI, PstI, SalI, XbaI, BamHI, SmaI, KpnI, SacI and EcoRI restriction enzymes have been derived from the vector M13mp19.” Margarida Rodrigues
  • 4. 4 Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA LacI gene : lac repressor protein [na aula : gene que permite a regulação do lacZ? ]  É importante as marcas de selecção: tem de ser possível distinguir entre as células que recebem o plasmídeo das que não recebem. Toma um exemplo da aula: Por exemplo vou usar o puk18 para transferir DNA estranho, este plasmídeo contêm uma resistência à ampicilina, e lacZ –codifica para β-galactosidase . Ao inserir o gene no plasmídeo entre o lacZ a célula deixa de ser capaz de degradar a lactose. Porque não consegue produzir a β-galactosidase. Trato a célula com um composto semelhante à lac. O X-gal que quando está hidrolisado cora de azul, e é incolor quando não está hidrolisado. Num meio de cultura as células que estiverem azuis degradaram o composto, isto é, conseguiram hidrolisar o X-Gal. Logo como se pretende as células cujo o processo de incorporação do plasmídeo recombinante foi eficaz, essas serão as que permanecem incolor (incapazes de degradar o X-Gal). Fazes distinção entre três vectores:  Vetores de clonagem Típico ( o que foi visto até aqui)  Vectores vai-vem Vectores de clonagem capazes de replicar em organismos geneticamente distintos. Margarida Rodrigues
  • 5. 5 Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA São escolhidos porque conseguem ser incorporados em células procariontes( E.coli) mas também são , ao mesmo tempo, usados para infetar células eucariontes, usa-se em leveduras. Encontras marcas de selecção para eucariotas, e (e.g.) t/pa : transcrição de sinais para terminação/poli-adenilação. E duas ori : oriY e oriC CEN- sequencia do centrómero  Vectores de expressão Plasmídeo desenhado para expressão proteica na célula. O vetor é usado para introduzir um gene numa célula alvo, tal que, consiga controlar o mecanismo para a síntese proteica da proteína codificada pelo gene. O plasmídeo é desenhado para conter uma sequência regulatória que actue como potenciador, promotor.. O objectivo é produzir mRNA estável, e depois proteínas. Superprodução de uma proteína recombinada (proteína-r) de forma controlada Margarida Rodrigues  Origem de replicação + marcas genéticas de selecção  Região promotora reconhecida pelo hospedeiro  Codão de iniciação ATG  Terminador de transcrição, a jusante da sequência codificante para evitar a formação de m RNA longo  Uma região ( Shine-Dalgarno) que garante uma ligação efectiva do m RNA ao ribo  Um ou mais codões STOP p a terminação da tradução Expressão de proteínas recombinantes:  Expressão em E. coli: Vantagem: simplicidade e baixo custo  Expressão em células eucariotas Vantagens: quase sempre as proteínas são expressas no compartimento subcelular correto e corretamente processadas. Desvantagem: difícil produzir em larga escala (células de mamíferos, por ex.)Produção em levedura é eficiente O gene para ser expresso é inserido numa zona de restrinção do polylinker, perta do promotor. Ocorre a transcrição do gene inserido. O operador permite a regulação por meio de repressores. E encontra-se no mRNA uma sequência Shine-Delgarno que favorece a actividade óptima dos ribo. : eles ligam-se a esta sequência, geralmente está localizada até ~8bases antes do codão iniciação. Ajuda a recrutar o ribossoma p iniciar a síntese proteica  pSE420- vetor de expressão controlada
  • 6. 6 Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA Trc promotor: strong E.coli promotor T1 e T2- terminadores da transcrição  Outros vectores de clonagem  Bacteriofagos Um fago (também chamado bacteriófago) é um tipo de vírus que infecta apenas bactérias. Muito usado pois, ~1/3 do seu genoma codifica para DNA não essencial, pelo que, pode ser substituído por DNA estranho. Os vectores desenvolvidos podem ser separados em três partes, 2 que contêm partes essenciais e uma não. Qd o vetor é usado para clonagem, a terceira parte é descartada e DNA essencial é colocado. O objectivo é que seja possível produzir fagos viáveis. Nota na imagem: Margarida Rodrigues
  • 7. 7 Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA In vitro packaging in phage coats ~~ empacotado se o seu comprimento for 40000 e 53000 pares de bases Nota que: aqui fala-se muito em vectores de substituição porque como tens uma parte de DNA q não é essencial, essa porção é removida em detrimento do DNA que se quer incorporar. Assim, aumento as possibilidades de inserir seções de DNA no fago ***Charon 40 ; EMBL 4 Existem vectores de inserção : o DNA é inserido sem ocorrer remoção de DNA que já estava presente. Sempre obedecendo aos limites.  BAC (bacterial artificial cromossome) Vetores de clonagem com origem bacteriana, foram desenhados para a clonagem de grandes segmentos de bases. Geralmente incluem resistências ao antibiótico clorofenicol, tal como uma origem de replicação muito estável. Que mantêm o plasmídeo entre uma a duas cópias por célula.Isto é importante, porque limita a oportunidade de combinações indesejadas que poderiam alterar o DNAclonado. O DNA é introduzido na bactérias por eletroporação.  YAC(yeast artificial cromossome) Contêm todos os elementos para manter o cromossoma eucariótico no núcleo da levedura : uma origem, duas marcas de selecção(X, e Y) um centromere (CEN), two telomeres (TEL) Don’t Forget: é um processo artificial. Margarida Rodrigues
  • 8. 8 Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA Usas o gene URA3 como marca de selecção : URA3 encodes Orotidine 5'-phosphate decarboxylase (ODCase), which is an enzyme that catalyzes one reaction in the synthesis of pyrimidine ribonucleotides (a component of RNA). O hospedeiro tem uma mutação neste gene e não sintetiza o uracilo, tem de ser implementado, quando transfiro o YAC que leva o gene URA3 o organism deixa de ter q ser implementado com uracilo e passa a ser Ura+ !!!!!!!!! 3. Ligação DNA estrangeiro ao vector Usamos a ligase para ligar o fragmento estrangeiro ao vector, liga um pedaço de DNA digerido por uma dada endonuclease e ligamos ao vector que também foi digerido pela mesma endonuclease. A DNA ligase catalisa a formação de novas ligações fosfodiester numa reacção em que usa ATP como cofactor( também pode usar NAD+) (ligações covalentes) .As sticky ends facilitam este processo.  T4 DNA ligase: produzida pelo bacteriófago T4 liga quer extremidades coesivas, quer cegas.  DNA ligase E.Coli: liga apenas extremidades coesivas O DNA a ser inserido deve ser cortado com as mesmas duas enzimas, para ter extremidades compatíveis com o vetor. 4. Transferência do DNAr para célula hospedeira Amplificação  Transformação: as células e os plasmideos são incubados juntos numa temperatura 0ºC numa solução de cloreto de cálcio, e depois submetidas a um choque térmico até 37/43ºC , nestas condições algumas bactérias acolhem o plasmídeo. Há transferência de informação genética a partir de moléculas de DNA livres. Nem todas as bactérias são consideradas competentes de incorporar o DNA livre no seu interior. Neste método, recorre-se a uma alternativa: aumenta-se a permeabilidade celular por pulso eléctrico- Eletrotransformação A transferência torna-se cada vez mais difícil se for usar um plasmídeo grande !!!!  Transdução: transferência de genes de um hospedeiro para uma outra célula, mediada por um vírus. Ao fim do fago infectar, se entrar em ciclo lítico vai se proliferar dentro da célula levando à lise celular. E espalha os fagos contendo a partícula dadora.  Conjugação: processo de transferência de genes de uma célula proc. Para outra, por um mecanismo que envolve o contacto físico entre os participantes. Margarida Rodrigues
  • 9. 9 Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA I. Plasmídeo conjugativo (P) : P+ dadora, e P- receptora Útil, mais à frente, para a técnica de Northern Blot Margarida Rodrigues Ao fim da emissão do pilis sexual, e haver transferência para a célula receptora de uma cadeia simples de P , ambas as células se tornam P : potencialmente dadoras. Metodos alternativas para inserir rDNA na célula ( eucarióticas)  Transfeção : introdução de material genético para a célula hospedeira Eletroporação /protoplastos: para tratar uma célula vegetal tenho que passar a parede celular, e penetrar na membrana : trabalhar no protoplasto. Micro-injeção: introdução do material DNA dentro do núcleo da célula hospedeira, usando micro-pipetas… Biobalística: micropartículas recobertas c o gene q se pretende difundir. Há um gás comprimido, é solto e projecta as micropipetas a altas velocidades que penetram na célula. Pode ter ou não sucesso 5. Seleção das células hospedeiras que contêm o DNA r Foste vendo ao longo. *Purificar DNA, quebro o compartimento (detergentes…), desproteinização, separação entre os ácidos nucleicos, medição absorbância UV (260 vs 280). P fazer o DNA precipitar podes usar álcool *como isolar mRNA  fazendo uma cromo. Em coluna em que usas cromatografia de afinidade,usas uma matriz de celulose com desoxitimidinas covalentemente ligadas, o que vai acontecer é que quando colocas a solução de RNA o mRNA c a sua ponta 3’ poli-adenilada vai interagir com as timidinas , colocas ainda NaCl para mascarar o efeito das cargas e intensificar o processo da ligação do mRNA à matriz. Voltas a eluir com NaCl e desprende-se o r RNA t RNA. Para separar o mRNA da matriz, elui-se com água: a agua vai formar pontes de hidrogénio mais fortes. O mRNA solta-se.  Detetar e quantificar fragmentos de DNA ou RNA *hibridação de Southern blot Quero saber se o DNA em estudo tem uma sequencia especifica X, vou hibridá-lo com outros fragmentos complementares a essa sequência, e esperar que ocorra ligação.  Digestão do DNA com enzimas de restrinção  Fragmentos separados por tamanho numa eletroforese
  • 10. 10 Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA  Uso na electroforese gel de agarose , como é Termo reversível não posso desnaturar a cadeia com base em aumento de T ( sabendo que tenho que desnaturar a cadeia, pois se pretendo hibridar assim o obriga) uso uma técnica de tratamento alcalino, adiciono OH aumento o pH e quebro pontes de hidrogénio  Passagem para uma membrane de nylon : the membrane is immersed in a solution containing a radioactive DNA probe. O probe é complementar à sequência que ando à procura, se ela existe na amostra ligar-se-á ao probe. Northern Blot  ‘’o se existe e quanto ? ‘’ Estudo RNAm, quero saber se um dado gene é muito ou pouco expresso, não há melhor maneira de o fazer a não ser estudar o RNAm. O RNAm produzido há de ser complementar ao gene em questão!! Então aqui estudo o RNAm e depois coloco-o juntamente com o probe , se houver ligação quer dizer que no RNAm está a sequencia génica expressa. o O processo de desnaturação também é levado a cabo, para hibridizações perfeitas. o Separo os mRNA na electroforese em função de tamanho. o Hibridização com probes, numa membrana de nylon o Pretendo quantificar nives de transcrição: consigo c isto estimar a quantidade e o tamanho do transcrito ( analise das bandas) Se quero clonar um gene de uma célula eucariótica tenho que usar o seu mRNA já processado, porque ao inserir num vetor um típico DNA a cel. Proc. Não consegue processor o mRNA e o processo não tinha efeito. O que acontece então é a partir do mRNA processado obter DNA, ao qual chamo de DNA complementar. Purifico o RNA, fazendo o processo que já vimos: cromatografia de coluna por afinidade. Usa-se uma transcriptase reversa para produzir DNA a partir de mRNA . Como primer, sei que o RNA processado tem uma cauda adenilada, logo faz sentido que o primer seja complementar a cauda  poly (dT) adiciona-se transcriptase reversa, e inicia-se a síntese de uma cadeia de DNAc obtem-se um ‘’hairspin?’’ uma redonda lá no fundo em 3’, chama-se Klenow fragment e é o primer para a outra cadeia de cDNA . Basta DNA poli para sintetizar esta última cadeia. No final o Klenow fragment é removido por nucleases. Margarida Rodrigues
  • 11. 11 Apontamentos de Biotecnlogia Alimentar II : manipulação DNA PCR Técnica em cadeia da polimerase, a ideia é fazer em poucas horas muitas cópias de um gene. o Sequência de DNA p amplificar o Primers adequados o DNApolimerase termoestável o Nucléotidos disponíveis A partir da dupla cadeia, é separada por aquecimento. Adição de primers que se ligam à zona a amplificar. Novo DNA é sintetizado por polimerização, usamos uma DNA poli- TaqI que é estável a elevadas T, e não é desnaturada Margarida Rodrigues