A Serra Catarinense abriga três principais tipos de vegetação: a Mata Nebular, encontrada acima de 1000 metros de altitude em áreas úmidas; a Mata de Araucárias, com árvores de até 50 metros em clima subtropical de invernos frios; e diversas espécies ameaçadas de extinção. Sua fauna inclui onças no topo da cadeia alimentar, quase 200 espécies de aves e cerca de 250 peixes de água doce. Pesquisas recebem R$14 mil por ano.
2. Mata Nebular
Geralmente encontrada em regiões
altas, cerca de 1000 metros de altitude,
inserida em ambientes úmidos e
condensação decorrentes de massas
de ar que se deslocam a partir do mar
ou da frequência constante de chuvas.
A vegetação é baixa, densa, recoberta
de epífitas, orquídeas, bromélias,
musgos e líquens, sendo comum em
solos pedregosos, cumes de elevações
e beiradas dos paredões de basalto e
cânions. Devido a estas características,
a região serrana é própria para
existências dessas matas.
3. Mata de Araucárias
Se desenvolve em principalmente em
áreas de relevo mais elevado, nas quais
predomina o clima subtropical, que
apresenta invernos rigorosos e verões
quentes.
As árvores que compõem essa cobertura vegetal possuem altitudes
que podem variar entre 25 e 50 metros e troncos com 2 metros de
espessura. As sementes dessas árvores, conhecidas como pinhão,
podem ser ingeridas, os galhos envolvem todo o tronco central.
Uma característica das araucárias é a restrita ocorrência de flores,
provenientes das baixas temperaturas, além de não desenvolver
outros tipos de plantas nas proximidades dos pinheiros, devido a disso,
a composição paisagística dessa vegetação fica caracterizada
principalmente pelo espaçamento entre as árvores, por não existir
vegetais de pequeno porte que poderiam fazer surgir uma vegetação
densa.
4. Fauna da serra catarinense
Na Serra Catarinense há uma grande diversidade de mamíferos,
estando no topo da cadeia alimentar a onça, essencial à
manutenção e equilíbrio desse ecossistema.
A Serra Catarinense abriga cerca de 200 espécies de aves – quase
tantas como a mata litorânea – inclusive águias, falcões e cegonhas
de grande porte.
De acordo com o Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de
Água Doce da UFSC, existe, em Santa Catarina, cerca de 250
espécies de peixes. As principais espécies de água doce no
território catarinense são o Jundiá, o Lambari, o Tajabeco, o
Grumatão, a Carpa, a Piava, a Piracanjuba, o Pintado-amarelo, o
Dourado e o Suruví.
Todos os anos são investidos cerca de R$ 14 mil para pesquisas na
serra.
5. Flora da Serra Catarinense
Em Santa Catarina, encontram-se
33 espécies de plantas
ameaçadas de extinção. Outras
dezenas são consideradas
espécies de status incerto, ou
seja, "espécies com deficiência de
dados sobre distribuição
geográfica, ameaças/impactos e
usos, entre outras, não permitindo
enquadra-las com segurança na
condição de ameaçadas.