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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
Curso de Engenharia Civil e Mecânica
Disciplina: Desenvolvimento Pessoal e
Empregabilidade
Profa. Dra. Marcela Montalvão Teti
Engenharia e Mercado de Trabalho
SURGIMENTO DA ENGENHARIA
NO BRASIL
 Nos últimos anos, houve um crescimento
significativo no PIB (Produto Interno Bruto)
brasileiro:
 A partir de dados provenientes do Banco Mundial
(2013).
 Entre 2005 e 2006, o país era a 10ª economia
mundial.
 Em 2011, o país chegou a alcançar a 6ª posição, e
em 2012, a 7ª. Ficou atrás do Reino Unido, França,
Alemanha, Japão, China e Estados Unidos.
 Em termos de PIB Per capita:
 Em 2011, ocupou a 58ª posição e em 2012 a 53ª.
 Nesse momento, a crise europeia alcançava os
mais altos índices de desemprego e por isso o
Brasil subiu de posição.
PIB BRASILEIRO
 Em 2012, os setor de Serviços foi o de maior
responsabiliadde pela composição do Produto
Interno Bruto.
 O Setor Industrial é o que emprega mais
diretamente o desenvolvimento e a tecnologia.
 Os Setores de Serviço e de Agropecuária são os
que mais usam os produtos decorrentes da
tecnologia.
 O Setor Industrial responde por menos de ¼.
 O setor de Transformação é o que maior demanda
desenvolvimento tecnológico.
 O Setor de Transformação corresponde a 11,3%
do PIB.
Quadro Geral da Engenharia
 11,3% do PIB para o setor de transformação é muito
baixo, se comparado com os “países do primeiro
mundo”.
 O Brasil não tem produtos nacionais eletrônicos e
metaeletrônicos com inserção internacional
significativa.
 O que implica dizer que a continuidade do
crescimento do país tem relação com crescimento
tecnológico.
 Necessita, para tanto, de mais pessoas com
formação na área de Tecnologia e de Engenharia.
 Por essas razões e por razões históricas, nos
últimos 15 anos, as instituições formadoras de
engenheiros cresceram significativamente.
CRESCIMENTO DOS CURSOS DE
ENGENHARIA
 O crescimento dos cursos está intrinsecamente
ligado ao desenvolvimento da indústria e da
tecnologia, condições econômicas, políticas e
sociais do país e suas relações internacionais.
 Os primeiros cursos de Engenharia foram criados
em instituições isoladas, conhecidas por Escolas
de Engenharia.
 Até 1950, existiam apenas 16 instituições de
Educação Superior, com 62 cursos de Engenharia
no total.
 No geral, as escolas de Engenharia foram criadas
nas capitais.
 No estado de Minas, além de BH, foram criados
cursos em Juiz de Fora, Itajubá. A cidade de Ouro
Preto já tinha curso desde o sec. 18.
1950 – DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
 Retomada do desenvolvimento dos países
envolvidos na 1ª Guerra Mundial.
 Os reflexos deste desenvolvimento chegaram
ao Brasil, com o governo Juscelino
Kubitschek.
 A partir desta década surgiram cursos de
Engenharia nos interiores de São Paulo, Rio
de Janeiro, Rio Grande do sul, Minas Gerais e
Paraíba.
 Final da década de 1950, havia 28 Escolas de
Engenharia, distribuídas em 14 estados. A
maioria destas concentradas no Sudeste.
 Sergipe só teve seu primeiro curso em 1970.
1960 – EXPANSÃO DOS
CURSOS
 O processo de Industrialização iniciado com
Kubitschek deu oportunidade de abertura de
novos cursos de Engenharia.
 1962 – o Conselho Federal de Educação fixou
currículos mínimos para os cursos de Engenharia
Civil, Mecânica, Elétrica, de Minas, Metalurgia,
Química e Naval.
 1966 – É aprovada a Lei n. 5.194 que regulava o
exercício da profissão do engenheiro.
 Até o início desta década mais de 80% dos cursos
eram de escolas públicas.
 No decorrer de 1960, houve um crescimento de
escolas privadas.
1970 – MILAGRE ECONÔMICO
 1973 – Aprovada a resolução n. 218 do CONFEA,
discriminando as diferentes atividades nas
modalidades profissionais da Engenharia.
 1976 – Entrou em vigor a Resolução n. 50/76 que
admitiu ênfases e habilitações nos cursos.
 A partir desta década as escolas públicas
passaram a oferecer mais cursos por Instituição.
 No entanto, as escolas privadas cresceram e
passaram a praticamente metade dos cursos
existentes.
 Com o boom do Milagre Econômico, uma média
de 17 cursos de Engenharia era criado a cada
ano.
1980 – DÉCADA PERDIDA
 Foram registradas altas taxas de inflação,
crise fiscal, grande crescimento da dívida
pública e estagnação no desenvolvimento do
país.
 O crescimento arrefeceu e voltou aos índices
da década de 1950.
 Houve ainda crescimento do setor privado.
 No entanto, de 17 cursos criados ao ano, este
número baixou para somente 5
1990 – CRISE POLÍTICA
 Advento do Governo Collor e o “Fora Collor”.
 Retomada do crescimento só se sedimentou
na metade da década.
 Advento do fenômeno Globalização:
 [...] entre outras coisas, acirrou a necessidade de
melhorias na produção em termos de produtividade e
competitividade, o que só pôde ocorrer com a
qualificação dos recursos humanos, notadamente na
área de Engenharia” (p. 8).
 1996 – Aprovada nova LDB que revogou a
Resolução 48/76 que estabelecia currículo
mínimo para os cursos de Engenharia.
 A partir de 1997, detectamos um crescimento
sem precedentes da Educação brasileira.
EXPANSÃO DOS CURSOS DE
ENGENHARIA
 Década de 2000 – Expansão das IES existentes e
criação de outras novas, especialmente no setor
privado.
 A média anual passou a ser de aproximadamente 80
novos cursos.
 Entre 1989 e 1996, essa média era de 12 novos cursos.
 A partir da década de 2005, a média passou a ser de
100 cursos.
 Nos últimos 3 anos esse número subiu para 200.
 São Paulo, como é o estado mais rico, congrega 1/4
dos cursos no país.
 A Zona Franca de Manaus e incentivos fiscais foram
responsáveis pelo crescimento de cursos no
Amazonas e Pará.
 O Petróleo impulsionou os estados do Espírito Santo,
Bahia e Sergipe.
MAS COMO ANDA A
ATUALIDADE DA
EDUCAÇÃO PARA O
UNIVERSO DAS
ENGENHARIAS?
EDUCAÇÃO E
GLOBALIZAÇÃO
 Na atualidade a educação formal, ou
educação profissional passa a concorrer com
outras exigências do mercado de trabalho:
 Mundialização dos processos modernos de
produção.
 Intercomunicação dos diferentes povos e culturas.
 Influência dos fatores econômicos e culturais em
escala planetária.
 Tal mudança afeta a educação, em especial a
de Engenharia.
 Novas tecnologias põem em cheque as
políticas tradicionais de regulação do trabalho
e mesmo da noção de empregabilidade.
REALIDADE ATUAL
 A oposição escola fechada em seus próprios valores e
métodos e a escola aberta, conectada à realidade
externa, flexível e adaptável, foi ultrapassada.
 A escola deixou de estar à frente das modificações
tecnológicas ou sociais.
 Deve agora adaptar-se, sob pena de tornar-se
irrelevante às formações complementares externas.
 Conhecimento passa a ser estratégico economica e
politicamente.
 Cabe aos cursos ministrar conhecimento em mutação,
mas também:
 Preparar os alunos para acompanhar o crescimento/mutação,
capacitando-os de forma crítica e ética, no sentido de torná-los
cidadãos de um mundo com fronteiras tênues.
EDUCAÇÃO NO
DESENVOLVIMENTO
 Educação é um instrumento estratégico da
reprodução social, mas também de promoção
das populações.
 Associada às tecnologias, consegue dar um
grande salto nas formas de organização e de
conteúdo.
 Recursos que podem ser utilizados:
Informática, multimídia, telecomunicações,
banco de dados e conteúdo da educação.
 Não é mais o caso de pensar propostas de
modernização da educação.
 Mas, de repensar a dinâmica do
conhecimento no seu sentido mais amplo.
ATUAÇÃO SOCIAL EXTRA-
MUROS
 Não basta pensar a educação intra-muros.
 Mas como integrar formação e atuação social, de modo
que se atue na realidade para além dos muros
institucionais?
 A faculdade, a universidade, é um dos locais de
produção de conhecimento, mas deve estar
conectada às preocupações sociais.
 É necessário por isso repensar a tarefa do
engenheiro.
 Trabalhando mais o conceito de si e os serviços.
 A antiga definição de engenharia como o
planejamento e gerenciamento da produção de
materiais (considerando custos) deve ceder
espaço a uma definição mais abrangente do
ponto de vista tecnológico e político.
POR QUE BUSCA-SE
ENGENHEIROS?
 Estão integradas às atividades de engenharia:
atividades normativas, informáticas,
gerenciais e mercadológicas.
 Engenheiros são preparados para modelar e
descrever dentro de quadros formais
(matemáticos ou não) os mais diferenciados
tipos de fenômenos, a enxergar as questões
como problemas a serem resolvidos, e a
comprometer-se com sua resolução.
COMO FORMAR O
ENGENHEIRO?
 Na atualidade, modificando a estrutura formal
da escola.
 disciplinar compartimentada, com aumento do
número de disciplinas e gerando novas
especialidades?
 As novas tecnologias devem ser utilizadas,
mas...
 O conhecimento relevante aumento e sua
posição mudou.
 Ele tem um valor econômico e social, quando
orientado para as necessidades sociais e para
o aumento do bem-estar e do conforto, não só
relacionado à geração de riquezas.
CONCEITO DE
CONECTIVIDADE
 Conectividade local e global.
 É um movimento duplo da universidade para
a sociedade.
 Consiste em redes de interesses entre
escolas, comunidades locais e comunidade
internacional.
 A faculdade e a universidade aparece como
articuladora central desta relação.
 A nova sociedade do conhecimento é gerada
dentro e fora da universidade.
 Para tanto, é necessário a existência de
parceria entre Universidade e Sociedade.
CONECTIVIDADE GLOBAL
 Necessidade de estar a par das descobertas,
invenções científicas e tecnológicas e da
ciência.
 Estar a par de mudanças sociais e econômicas
planetárias, da cultura internacional, tanto
porque é gerado por uma sociedade do
conhecimento, como porque provém das
diferentes culturas onde o engenheiro poderá
trabalhar.
 Sub-temas a pensar: educação associada à
pesquisa; formação internacional; uso intensivo
da Internet e das redes de comunicação.
 Interligar as relações através de redes internas à
universidade ampliando seu escopo, praticando
CONECTIVIDADE LOCAL
 Necessidade de servir à sociedade local.
 Sentir a realidade das intervenções em práticas
sociais.
 Aproximar alunos e professores do mercado de
trabalho e de suas necessidades.
 Para tanto, a escola deve criar uma rede local de
relações e interesses, associando-se a escolas de
níveis fundamental e médio, circunvizinhas.
 Mas observar também, as necessidades
empresariais regionais e a sociedade organizada à
sua volta (os governos e as ONG’S).
 A escola talvez venha a se tornar a organização das
redes culturais interativas que colocam novos
desafios para a educação.
REPENSANDO ATITUDES
 Como realizar uma formação apropriada?
 Em um primeiro momento, observar a tradição e a
história da formação da qual faz parte, do ambiente
socioeconômico em que se está inserido, das
estruturas de conexão construídas e dos meios
disponíveis.
 Buscar alianças e parcerias comunitárias social e de
conhecimento.
 Buscar desenvolver: projetos e convênios com escolas
de ensino médio e fundamental, em torno da formação
de professores; ensino de ciências para o secundário,
interação direta com secundárias, consultorias a
sindicatos, atuação conjunta com ONG’s, sindicatos e
com a indústria do conhecimento.
 Buscar intercâmbios e estágios.
SOCIEDADE DO
CONHECIMENTO
 Envolve a Universidades, Faculdades, Centros
Universitários, ONG’S, Sindicatos, Conselhos
Regulamentadores, Revistas Especializadas, Grupos
de Pesquisa e Extensão, Sociedade Civil, Empresas,
Consumidores, etc.
 Para fazer parte dela, é preciso mais que ficar horas
em um dedicado a um computador, a uma lousa
branca ou em frente de um professor.
 É preciso pensar em seu envolvimento com o material
a ser aprendido.
 Participar de atividades de interesse global e
comunitário.
 É preciso reorganizar a educação ou o percurso
educativo em torno destas atividades para além da
REFERÊNCIAS
BILBIOGRÁFICAS
 Oliveira, V. F. de; Almeida, N. N. de; Carvalho, D.
M. de; Pereira, F. A. A. (2013). Um estudo sobre
a expansão da formação em engenharia no
Brasil. Revista de Ensino de Engenharia da
ABENGE, v. 32, n. 3, pp. 37-56. Disponível em:
http://www.abenge.org.br/revista/index.php/abeng
e/article/view/235/161.
 Silveira, M. A. da; Scavarda-do-Carmo, L. C.;
Parise, J. A. dos R. (2001). Conectividade local e
conectividade global no caso de escolas de
engenharia. Disponível em:
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Engenharia e Mercado de Trabalho no Brasil

  • 1. FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU Curso de Engenharia Civil e Mecânica Disciplina: Desenvolvimento Pessoal e Empregabilidade Profa. Dra. Marcela Montalvão Teti Engenharia e Mercado de Trabalho
  • 2. SURGIMENTO DA ENGENHARIA NO BRASIL  Nos últimos anos, houve um crescimento significativo no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro:  A partir de dados provenientes do Banco Mundial (2013).  Entre 2005 e 2006, o país era a 10ª economia mundial.  Em 2011, o país chegou a alcançar a 6ª posição, e em 2012, a 7ª. Ficou atrás do Reino Unido, França, Alemanha, Japão, China e Estados Unidos.  Em termos de PIB Per capita:  Em 2011, ocupou a 58ª posição e em 2012 a 53ª.  Nesse momento, a crise europeia alcançava os mais altos índices de desemprego e por isso o Brasil subiu de posição.
  • 3. PIB BRASILEIRO  Em 2012, os setor de Serviços foi o de maior responsabiliadde pela composição do Produto Interno Bruto.  O Setor Industrial é o que emprega mais diretamente o desenvolvimento e a tecnologia.  Os Setores de Serviço e de Agropecuária são os que mais usam os produtos decorrentes da tecnologia.  O Setor Industrial responde por menos de ¼.  O setor de Transformação é o que maior demanda desenvolvimento tecnológico.  O Setor de Transformação corresponde a 11,3% do PIB.
  • 4. Quadro Geral da Engenharia  11,3% do PIB para o setor de transformação é muito baixo, se comparado com os “países do primeiro mundo”.  O Brasil não tem produtos nacionais eletrônicos e metaeletrônicos com inserção internacional significativa.  O que implica dizer que a continuidade do crescimento do país tem relação com crescimento tecnológico.  Necessita, para tanto, de mais pessoas com formação na área de Tecnologia e de Engenharia.  Por essas razões e por razões históricas, nos últimos 15 anos, as instituições formadoras de engenheiros cresceram significativamente.
  • 5. CRESCIMENTO DOS CURSOS DE ENGENHARIA  O crescimento dos cursos está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da indústria e da tecnologia, condições econômicas, políticas e sociais do país e suas relações internacionais.  Os primeiros cursos de Engenharia foram criados em instituições isoladas, conhecidas por Escolas de Engenharia.  Até 1950, existiam apenas 16 instituições de Educação Superior, com 62 cursos de Engenharia no total.  No geral, as escolas de Engenharia foram criadas nas capitais.  No estado de Minas, além de BH, foram criados cursos em Juiz de Fora, Itajubá. A cidade de Ouro Preto já tinha curso desde o sec. 18.
  • 6. 1950 – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO  Retomada do desenvolvimento dos países envolvidos na 1ª Guerra Mundial.  Os reflexos deste desenvolvimento chegaram ao Brasil, com o governo Juscelino Kubitschek.  A partir desta década surgiram cursos de Engenharia nos interiores de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do sul, Minas Gerais e Paraíba.  Final da década de 1950, havia 28 Escolas de Engenharia, distribuídas em 14 estados. A maioria destas concentradas no Sudeste.  Sergipe só teve seu primeiro curso em 1970.
  • 7. 1960 – EXPANSÃO DOS CURSOS  O processo de Industrialização iniciado com Kubitschek deu oportunidade de abertura de novos cursos de Engenharia.  1962 – o Conselho Federal de Educação fixou currículos mínimos para os cursos de Engenharia Civil, Mecânica, Elétrica, de Minas, Metalurgia, Química e Naval.  1966 – É aprovada a Lei n. 5.194 que regulava o exercício da profissão do engenheiro.  Até o início desta década mais de 80% dos cursos eram de escolas públicas.  No decorrer de 1960, houve um crescimento de escolas privadas.
  • 8. 1970 – MILAGRE ECONÔMICO  1973 – Aprovada a resolução n. 218 do CONFEA, discriminando as diferentes atividades nas modalidades profissionais da Engenharia.  1976 – Entrou em vigor a Resolução n. 50/76 que admitiu ênfases e habilitações nos cursos.  A partir desta década as escolas públicas passaram a oferecer mais cursos por Instituição.  No entanto, as escolas privadas cresceram e passaram a praticamente metade dos cursos existentes.  Com o boom do Milagre Econômico, uma média de 17 cursos de Engenharia era criado a cada ano.
  • 9. 1980 – DÉCADA PERDIDA  Foram registradas altas taxas de inflação, crise fiscal, grande crescimento da dívida pública e estagnação no desenvolvimento do país.  O crescimento arrefeceu e voltou aos índices da década de 1950.  Houve ainda crescimento do setor privado.  No entanto, de 17 cursos criados ao ano, este número baixou para somente 5
  • 10. 1990 – CRISE POLÍTICA  Advento do Governo Collor e o “Fora Collor”.  Retomada do crescimento só se sedimentou na metade da década.  Advento do fenômeno Globalização:  [...] entre outras coisas, acirrou a necessidade de melhorias na produção em termos de produtividade e competitividade, o que só pôde ocorrer com a qualificação dos recursos humanos, notadamente na área de Engenharia” (p. 8).  1996 – Aprovada nova LDB que revogou a Resolução 48/76 que estabelecia currículo mínimo para os cursos de Engenharia.  A partir de 1997, detectamos um crescimento sem precedentes da Educação brasileira.
  • 11. EXPANSÃO DOS CURSOS DE ENGENHARIA  Década de 2000 – Expansão das IES existentes e criação de outras novas, especialmente no setor privado.  A média anual passou a ser de aproximadamente 80 novos cursos.  Entre 1989 e 1996, essa média era de 12 novos cursos.  A partir da década de 2005, a média passou a ser de 100 cursos.  Nos últimos 3 anos esse número subiu para 200.  São Paulo, como é o estado mais rico, congrega 1/4 dos cursos no país.  A Zona Franca de Manaus e incentivos fiscais foram responsáveis pelo crescimento de cursos no Amazonas e Pará.  O Petróleo impulsionou os estados do Espírito Santo, Bahia e Sergipe.
  • 12. MAS COMO ANDA A ATUALIDADE DA EDUCAÇÃO PARA O UNIVERSO DAS ENGENHARIAS?
  • 13. EDUCAÇÃO E GLOBALIZAÇÃO  Na atualidade a educação formal, ou educação profissional passa a concorrer com outras exigências do mercado de trabalho:  Mundialização dos processos modernos de produção.  Intercomunicação dos diferentes povos e culturas.  Influência dos fatores econômicos e culturais em escala planetária.  Tal mudança afeta a educação, em especial a de Engenharia.  Novas tecnologias põem em cheque as políticas tradicionais de regulação do trabalho e mesmo da noção de empregabilidade.
  • 14. REALIDADE ATUAL  A oposição escola fechada em seus próprios valores e métodos e a escola aberta, conectada à realidade externa, flexível e adaptável, foi ultrapassada.  A escola deixou de estar à frente das modificações tecnológicas ou sociais.  Deve agora adaptar-se, sob pena de tornar-se irrelevante às formações complementares externas.  Conhecimento passa a ser estratégico economica e politicamente.  Cabe aos cursos ministrar conhecimento em mutação, mas também:  Preparar os alunos para acompanhar o crescimento/mutação, capacitando-os de forma crítica e ética, no sentido de torná-los cidadãos de um mundo com fronteiras tênues.
  • 15. EDUCAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO  Educação é um instrumento estratégico da reprodução social, mas também de promoção das populações.  Associada às tecnologias, consegue dar um grande salto nas formas de organização e de conteúdo.  Recursos que podem ser utilizados: Informática, multimídia, telecomunicações, banco de dados e conteúdo da educação.  Não é mais o caso de pensar propostas de modernização da educação.  Mas, de repensar a dinâmica do conhecimento no seu sentido mais amplo.
  • 16. ATUAÇÃO SOCIAL EXTRA- MUROS  Não basta pensar a educação intra-muros.  Mas como integrar formação e atuação social, de modo que se atue na realidade para além dos muros institucionais?  A faculdade, a universidade, é um dos locais de produção de conhecimento, mas deve estar conectada às preocupações sociais.  É necessário por isso repensar a tarefa do engenheiro.  Trabalhando mais o conceito de si e os serviços.  A antiga definição de engenharia como o planejamento e gerenciamento da produção de materiais (considerando custos) deve ceder espaço a uma definição mais abrangente do ponto de vista tecnológico e político.
  • 17. POR QUE BUSCA-SE ENGENHEIROS?  Estão integradas às atividades de engenharia: atividades normativas, informáticas, gerenciais e mercadológicas.  Engenheiros são preparados para modelar e descrever dentro de quadros formais (matemáticos ou não) os mais diferenciados tipos de fenômenos, a enxergar as questões como problemas a serem resolvidos, e a comprometer-se com sua resolução.
  • 18. COMO FORMAR O ENGENHEIRO?  Na atualidade, modificando a estrutura formal da escola.  disciplinar compartimentada, com aumento do número de disciplinas e gerando novas especialidades?  As novas tecnologias devem ser utilizadas, mas...  O conhecimento relevante aumento e sua posição mudou.  Ele tem um valor econômico e social, quando orientado para as necessidades sociais e para o aumento do bem-estar e do conforto, não só relacionado à geração de riquezas.
  • 19. CONCEITO DE CONECTIVIDADE  Conectividade local e global.  É um movimento duplo da universidade para a sociedade.  Consiste em redes de interesses entre escolas, comunidades locais e comunidade internacional.  A faculdade e a universidade aparece como articuladora central desta relação.  A nova sociedade do conhecimento é gerada dentro e fora da universidade.  Para tanto, é necessário a existência de parceria entre Universidade e Sociedade.
  • 20. CONECTIVIDADE GLOBAL  Necessidade de estar a par das descobertas, invenções científicas e tecnológicas e da ciência.  Estar a par de mudanças sociais e econômicas planetárias, da cultura internacional, tanto porque é gerado por uma sociedade do conhecimento, como porque provém das diferentes culturas onde o engenheiro poderá trabalhar.  Sub-temas a pensar: educação associada à pesquisa; formação internacional; uso intensivo da Internet e das redes de comunicação.  Interligar as relações através de redes internas à universidade ampliando seu escopo, praticando
  • 21. CONECTIVIDADE LOCAL  Necessidade de servir à sociedade local.  Sentir a realidade das intervenções em práticas sociais.  Aproximar alunos e professores do mercado de trabalho e de suas necessidades.  Para tanto, a escola deve criar uma rede local de relações e interesses, associando-se a escolas de níveis fundamental e médio, circunvizinhas.  Mas observar também, as necessidades empresariais regionais e a sociedade organizada à sua volta (os governos e as ONG’S).  A escola talvez venha a se tornar a organização das redes culturais interativas que colocam novos desafios para a educação.
  • 22. REPENSANDO ATITUDES  Como realizar uma formação apropriada?  Em um primeiro momento, observar a tradição e a história da formação da qual faz parte, do ambiente socioeconômico em que se está inserido, das estruturas de conexão construídas e dos meios disponíveis.  Buscar alianças e parcerias comunitárias social e de conhecimento.  Buscar desenvolver: projetos e convênios com escolas de ensino médio e fundamental, em torno da formação de professores; ensino de ciências para o secundário, interação direta com secundárias, consultorias a sindicatos, atuação conjunta com ONG’s, sindicatos e com a indústria do conhecimento.  Buscar intercâmbios e estágios.
  • 23. SOCIEDADE DO CONHECIMENTO  Envolve a Universidades, Faculdades, Centros Universitários, ONG’S, Sindicatos, Conselhos Regulamentadores, Revistas Especializadas, Grupos de Pesquisa e Extensão, Sociedade Civil, Empresas, Consumidores, etc.  Para fazer parte dela, é preciso mais que ficar horas em um dedicado a um computador, a uma lousa branca ou em frente de um professor.  É preciso pensar em seu envolvimento com o material a ser aprendido.  Participar de atividades de interesse global e comunitário.  É preciso reorganizar a educação ou o percurso educativo em torno destas atividades para além da
  • 24. REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS  Oliveira, V. F. de; Almeida, N. N. de; Carvalho, D. M. de; Pereira, F. A. A. (2013). Um estudo sobre a expansão da formação em engenharia no Brasil. Revista de Ensino de Engenharia da ABENGE, v. 32, n. 3, pp. 37-56. Disponível em: http://www.abenge.org.br/revista/index.php/abeng e/article/view/235/161.  Silveira, M. A. da; Scavarda-do-Carmo, L. C.; Parise, J. A. dos R. (2001). Conectividade local e conectividade global no caso de escolas de engenharia. Disponível em: http://www.pp.ufu.br/ASIBEI/trabalhos/707.pdf