SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
Baixar para ler offline
ENFERMAGEM
2° SEMESTRE - MATUTINO
Malu Ursulino Correia
Locomotor ( contração muscular)
INTRODUÇÃO
O sistema locomotor é responsável pelas funções do
movimento, locomoção e deslocamento dos seres vivos.
Os músculos são constituídos pelas fibras musculares,
células alongadas ricas em miofibrilas de proteínas,
responsáveis pela contração muscular. Ao se contrair, o
músculo ocasiona o movimento do corpo ou de órgãos
internos.
Tipos de Músculos
Esquelético :
- Estriado
-Voluntario
Cardíaco:
- Estriado
- Involuntário
Liso:
- Sem estriações
- Involuntário
Características Gerais do Musculo
Esquelético
• Fibra: Célula alongada
• Sarcolema: Membrana plasmática
• Sacoplasma: Citoplasma (com exceção das miofibrilas)
• Miofilamentos: Actina e Miosina
• Retículo Sarcoplasmático: Retículo Endoplasmático Liso
• Tecido Conjuntivo: Epimísio, Perimíssio e Endomísio
Características Gerais do Musculo
Esquelético
Reticulo Sarcoplasmático e Túbulo T
Reticulo Sarcoplasmático e Túbulo T
• O retículo sarcoplasmático: Regula especificamente o fluxo de íons
de cálcio. O retículo sarcoplasmático consiste de uma rede de
cisternas do retículo endoplasmático, que envolve grupos de
miofilamenos separando-os em feixes cilíndricos. Quando a
membrana do retículo sarcoplasmático é despolarizado pelo estímulo
nervoso os íons de cálcio concentrados nas cisternas do retículo
sarcoplasmático são liberados. Quando cessa a despolarização, o
retículo sarcoplasmático por processo ativo (Ca²+ ATPase) transporta
novamente o cálcio para dentro das cisternas, o que interrompe a
atividade contrátil.
• Um túbulo-T: Ou túbulo transverso é uma invaginação profunda da
membrana plasmática encontrada nas células de músculo
esquelético e cardíaco. Estas invaginações permitem que a
despolarização da membrana rapidamente penetre no interior da
célula.
ATríade no Musculo Estriado Esquelético
• Tríade – 1 Túbulo T + 2
cisternas terminais do retículo
sarcoplasmático.
• Há 2 tríades por sarcômero (no
músculo estriado esquelético)
localizado da junção das
bandas A-I.
• Função: Despolarização do
Sarcolema ( Túbulo T) o qual
libera Ca²+ do retículo
sarcoplasmático.
Como os filamentos proteicos estão
organizados no musculo estriado
• Banda I (Banda Clara) = Somente Actina
- Actina esta ancorada na linha Z, no centro
da linha I.
• Banda A (Banda escura) = Miosina + actina
- Contem banda II = Somente a miosina
- Miosina está ancorada na linha M.
Sarcômero
• É a unidade funcional do da Miofibrila
Sarcômero
Filamentos Proteicos
Filamento Fino
• Actina:
- Os filamentos da actina consistem em duas cadeias de
manômetros de actina enroladas. Eles são envolvidos por
cadeias de tropomiosina e pontuadas em intervalos com
outra proteína a troponina.
• Tropomiosina:
- Molécula longa e fina, com cerca de 40mm de
comprimento, contendo duas cadeias polipeptidicas,uma
enrolada na outra. Localiza – se ao longo do núcleo
existente entre os dois filamentos de actina F.
Filamentos Fino
Filamento Fino
Troponina:
É um complexo de três subunidades
- TnT que se liga fortemente a tropomiosina
- Tnc que tem grande afinidade pelos íons cálcio
- Tnl que cobre o sítio ativo da actina onde ocorre a
interação entre a actina e a miosina
Filamento Grosso
• Miosina:
- os filamentos de miosina são feixes de moléculas com
cabeças globulares e caudas polipeptídica.
Filamento Grosso e Fino
Teoria do Filamento Deslizante “Catraca”
• Na contração das fibras musculares esqueléticas, ocorre o encurtamento
dos sarcômeros: os filamentos de actina “deslizam” sobre os de miosina,
graças a certos pontos de união que se formam entre esses dois
filamentos, levando á formação da actomiosina.
Teoria do Filamento Deslizante “ Catraca”
Mecanismo de Contração muscular
• Quando ocorre o impulso a acetilcolina é liberada
através das fendas sinápticas, prendendo-se nos
receptores das dobras juncionais;
• O sarcolema fica permeável ao sódio, ocorrendo
despolarização;
• O excesso de acetilcolina é hidrolisado pela
colinesterase;
• A despolarização propaga-se pela fibra e penetra na sua
profundidade através dos túbulos T;
• Em cada tríade o sinal passa para o retículo
sarcoplasmático que libera o Ca²+, ocorrendo a
contração muscular.
Fontes de energia
• A energia é acumulada mais facilmente na forma de ATP e fosfocreatina
(ricos em energia);
• Também existem energia nos depósitos sarcoplasmáticos de glicogênio;
• O músculo obtém ATP e fosfocreatina a partir dos ácidos graxos e
glicose;
• Na atividade intensa, onde ocorre deficiência de oxigênio, a célula
recorre ao mecanismo anaeróbico (glicólise), havendo produção de ácido
lático.
• Todos os músculos dependem do consumo de ATP.
O ATP é disponibilizado pela síntese de :
- Fermentação anaeróbica ( produção rápida mas limitada): Não necessita
de oxigênio, mas produz acido láctico.
- Respiração aeróbica ( produz mais ATP, mais lentamente): Requer
disponibilidade continua de oxigênio.
Tipos de Contração
• Contração isométrica ( comprimento igual): Não altera o comprimento
- Servem para estabilizar as articulações enquanto outras são movidas.
Gera tensão muscular sem realizar movimentos. É responsável pela postura
e sustentação de objetos em posição fixa.
• Contração Isotônica: Altera o comprimento
- É o tipo mais comum de contração muscular. Durante uma contração
isotônica a tensão deve ser constante por toda a amplitude do movimento.
Existem dois tipos de contração isotônica: a concêntrica e a excêntrica
• Contração Isocinética: Velocidade de encurtamento do músculo permanece
constante
- Descreve uma contração com velocidade constante em toda a amplitude do
movimento.
Placa Motora ou Junção Neuromuscular
• Cada ponto de junção
entre uma terminação
nervosa e a membrana
plasmática da célula
muscular corresponde a
uma sinapse. Essa
junção é conhecida pelo
nome de placa motora.
Placa Motora
Contração de um Musculo Liso
• Actina;
• Miosina II;
• Tropomiosina;
• Filamentos de desmina;
• Corpos densos;
• Não possuem troponina,
sarcômeros e retículo
sarcoplasmático.
Contração de um Musculo Liso
Contração de um Musculo Liso
Rigor Mortis
• É a contração do músculo, fica rígido sem PA após a morte. Isto ocorre
porque não há reposição de ATP, e este músculo permanece contraído já
que não há desligamento
• Começa após 3 á 4 h da morte e atinge o pico maximo em 12h. Diminui
dentro de 48 h.
• A Deterioração do retículo sarcoplasmático libera Ca²+;
• Estimula a formação dos pontes cruzadas.
• Não há ATP para causar o relaxamento
Fadiga Muscular
• Fadiga: Fraqueza progressiva e perda da capacidade de
contrabilidade pelo uso prolongo.
• Causas:
- Queda na disponibilidade de ATP
- Alteração no potencial de membrana
- Inibição enzimática pelo acúmulo de
ácido láctico (PH ácido)
- Acumulo de k extracelular.
- Esgotamento de acetilcolina.
Câimbra Muscular
• Cãibras musculares nada mais são do que contrações musculares
intensas de um só músculo isolado ou de um grupo deles e que
ocorrem sem ser solicitadas, ou seja, são contrações involuntárias.
Normalmente acontecem após exercícios físicos extenuantes e sua
duração em geral é de alguns segundos; na grande maioria das
vezes elas desaparecem subitamente podendo-se observar o
endurecimento do grupo muscular onde atuam.
• As cãibras ocorrem quando o músculo se torna "intoxicado" por
metabólitos provenientes da atividade contrátil.
• Uma das substâncias tóxicas ao músculo é a amônia;
• Outra substância tóxica ao músculo é o ácido láctico.
Referências
• http://www.educacaofisica.org/wp/?p=358
• http://fisiologiaunifor.blogspot.com.br/2007/04/sistema-
muscular.html
• http://atpase10.blogspot.com.br/2008/01/clcio-e-o-retculo-
sarcoplasmtico.html
Obrigado!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Glicólise bioquimica
Glicólise   bioquimicaGlicólise   bioquimica
Glicólise bioquimicaBrendel Luis
 
Modulo19 120915090833-phpapp02
Modulo19 120915090833-phpapp02Modulo19 120915090833-phpapp02
Modulo19 120915090833-phpapp02Deodato Batista
 
Fisiologia do Sistema Reprodutor
Fisiologia do Sistema ReprodutorFisiologia do Sistema Reprodutor
Fisiologia do Sistema ReprodutorGabriela Bruno
 
1 lesão e adaptação celular
1 lesão e adaptação celular1 lesão e adaptação celular
1 lesão e adaptação celularTamiris Ferreira
 
Aparelho reprodutor feminino e masculino
Aparelho reprodutor feminino e masculinoAparelho reprodutor feminino e masculino
Aparelho reprodutor feminino e masculinoNeuza Carvalho
 
Tecido conjuntivo 9ª
Tecido conjuntivo   9ªTecido conjuntivo   9ª
Tecido conjuntivo 9ªMarcia Bantim
 
Histologia humana - Tecido Epitelial
Histologia humana - Tecido Epitelial Histologia humana - Tecido Epitelial
Histologia humana - Tecido Epitelial César Milani
 
Histologia do tecido nervoso
Histologia do tecido nervosoHistologia do tecido nervoso
Histologia do tecido nervosoCaio Maximino
 
Fisiologia Humana 4 - Tecido Muscular
Fisiologia Humana 4 - Tecido MuscularFisiologia Humana 4 - Tecido Muscular
Fisiologia Humana 4 - Tecido MuscularHerbert Santana
 
Fases do Desenvolvimento Embrionário
Fases do Desenvolvimento EmbrionárioFases do Desenvolvimento Embrionário
Fases do Desenvolvimento EmbrionárioMateus Pacheco
 
Metabolismo de carboidratos
Metabolismo de carboidratosMetabolismo de carboidratos
Metabolismo de carboidratosRodrigo Tinoco
 
Aula 07 sistema endócrino - anatomia e fisiologia
Aula 07   sistema endócrino - anatomia e fisiologiaAula 07   sistema endócrino - anatomia e fisiologia
Aula 07 sistema endócrino - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
 

Mais procurados (20)

Glicólise bioquimica
Glicólise   bioquimicaGlicólise   bioquimica
Glicólise bioquimica
 
Modulo19 120915090833-phpapp02
Modulo19 120915090833-phpapp02Modulo19 120915090833-phpapp02
Modulo19 120915090833-phpapp02
 
Glicólise
GlicóliseGlicólise
Glicólise
 
Fisiologia do Sistema Reprodutor
Fisiologia do Sistema ReprodutorFisiologia do Sistema Reprodutor
Fisiologia do Sistema Reprodutor
 
1 lesão e adaptação celular
1 lesão e adaptação celular1 lesão e adaptação celular
1 lesão e adaptação celular
 
Aparelho reprodutor feminino e masculino
Aparelho reprodutor feminino e masculinoAparelho reprodutor feminino e masculino
Aparelho reprodutor feminino e masculino
 
Tecido ósseo
Tecido ósseoTecido ósseo
Tecido ósseo
 
Contracao muscular
Contracao muscularContracao muscular
Contracao muscular
 
Tecido conjuntivo 9ª
Tecido conjuntivo   9ªTecido conjuntivo   9ª
Tecido conjuntivo 9ª
 
Histologia humana - Tecido Epitelial
Histologia humana - Tecido Epitelial Histologia humana - Tecido Epitelial
Histologia humana - Tecido Epitelial
 
Histologia do tecido nervoso
Histologia do tecido nervosoHistologia do tecido nervoso
Histologia do tecido nervoso
 
Tecido epitelial
Tecido epitelialTecido epitelial
Tecido epitelial
 
Tecido óSseo
Tecido óSseoTecido óSseo
Tecido óSseo
 
Fisiologia Humana 4 - Tecido Muscular
Fisiologia Humana 4 - Tecido MuscularFisiologia Humana 4 - Tecido Muscular
Fisiologia Humana 4 - Tecido Muscular
 
Proteínas
ProteínasProteínas
Proteínas
 
Fases do Desenvolvimento Embrionário
Fases do Desenvolvimento EmbrionárioFases do Desenvolvimento Embrionário
Fases do Desenvolvimento Embrionário
 
Metabolismo de carboidratos
Metabolismo de carboidratosMetabolismo de carboidratos
Metabolismo de carboidratos
 
Aula 2 - Bioenergetica - Fisiologia do exercício
Aula 2   - Bioenergetica - Fisiologia do exercícioAula 2   - Bioenergetica - Fisiologia do exercício
Aula 2 - Bioenergetica - Fisiologia do exercício
 
Citoesqueleto
CitoesqueletoCitoesqueleto
Citoesqueleto
 
Aula 07 sistema endócrino - anatomia e fisiologia
Aula 07   sistema endócrino - anatomia e fisiologiaAula 07   sistema endócrino - anatomia e fisiologia
Aula 07 sistema endócrino - anatomia e fisiologia
 

Destaque

A fisiologia e o mecanismo da contração muscular
A fisiologia e o mecanismo da contração muscularA fisiologia e o mecanismo da contração muscular
A fisiologia e o mecanismo da contração muscularamandatt231
 
Transmisión de impulsos desde los nervios a las fibras del musculo esquelético
Transmisión de impulsos desde los nervios a las fibras del musculo esqueléticoTransmisión de impulsos desde los nervios a las fibras del musculo esquelético
Transmisión de impulsos desde los nervios a las fibras del musculo esqueléticoMaria Tejada
 
Unidade 2 reprodução humana
Unidade 2 reprodução humanaUnidade 2 reprodução humana
Unidade 2 reprodução humanaMargarida Cardoso
 
Excrecão osmorregulação
Excrecão osmorregulaçãoExcrecão osmorregulação
Excrecão osmorregulaçãomarco ferreira
 
Biomecânica ocupacionalb32003
Biomecânica ocupacionalb32003Biomecânica ocupacionalb32003
Biomecânica ocupacionalb32003Andre Guarizo
 
Contraccion del musculo esqueletico
Contraccion del musculo esqueleticoContraccion del musculo esqueletico
Contraccion del musculo esqueleticoLizz Santiago
 
Membro superior - braço. Vanessa Rye Goto
Membro superior - braço. Vanessa Rye GotoMembro superior - braço. Vanessa Rye Goto
Membro superior - braço. Vanessa Rye GotoVanessa Goto
 
A1 origem-organização-celular
A1 origem-organização-celularA1 origem-organização-celular
A1 origem-organização-celularSimone Costa
 
DoençAs Neuromusculares
DoençAs NeuromuscularesDoençAs Neuromusculares
DoençAs NeuromuscularesRodrigo Biondi
 
Contração Muscular - Bioquímica
Contração Muscular - BioquímicaContração Muscular - Bioquímica
Contração Muscular - Bioquímicaisrael.gyn
 
membrana celular e citoesqueleto
 membrana celular e citoesqueleto membrana celular e citoesqueleto
membrana celular e citoesqueletomaxmiller18
 
transmisión neuromuscular
transmisión neuromusculartransmisión neuromuscular
transmisión neuromuscularzeratul sandoval
 
Musculo esqueletico contraccion y exitacion
Musculo esqueletico contraccion y exitacionMusculo esqueletico contraccion y exitacion
Musculo esqueletico contraccion y exitacionLaura Castillo
 
Histologia do Esmalte, Dentina, Polpa e Cemento
Histologia do Esmalte, Dentina, Polpa e CementoHistologia do Esmalte, Dentina, Polpa e Cemento
Histologia do Esmalte, Dentina, Polpa e CementoRaphael Machado
 

Destaque (20)

Fisiologia muscular
Fisiologia muscularFisiologia muscular
Fisiologia muscular
 
A fisiologia e o mecanismo da contração muscular
A fisiologia e o mecanismo da contração muscularA fisiologia e o mecanismo da contração muscular
A fisiologia e o mecanismo da contração muscular
 
Transmisión de impulsos desde los nervios a las fibras del musculo esquelético
Transmisión de impulsos desde los nervios a las fibras del musculo esqueléticoTransmisión de impulsos desde los nervios a las fibras del musculo esquelético
Transmisión de impulsos desde los nervios a las fibras del musculo esquelético
 
Toxina botulinica
Toxina botulinicaToxina botulinica
Toxina botulinica
 
Músculo estriado esquelético
Músculo estriado esqueléticoMúsculo estriado esquelético
Músculo estriado esquelético
 
Unidade 2 reprodução humana
Unidade 2 reprodução humanaUnidade 2 reprodução humana
Unidade 2 reprodução humana
 
Excrecão osmorregulação
Excrecão osmorregulaçãoExcrecão osmorregulação
Excrecão osmorregulação
 
Biomecânica ocupacionalb32003
Biomecânica ocupacionalb32003Biomecânica ocupacionalb32003
Biomecânica ocupacionalb32003
 
Contraccion del musculo esqueletico
Contraccion del musculo esqueleticoContraccion del musculo esqueletico
Contraccion del musculo esqueletico
 
Membro superior - braço. Vanessa Rye Goto
Membro superior - braço. Vanessa Rye GotoMembro superior - braço. Vanessa Rye Goto
Membro superior - braço. Vanessa Rye Goto
 
A1 origem-organização-celular
A1 origem-organização-celularA1 origem-organização-celular
A1 origem-organização-celular
 
DoençAs Neuromusculares
DoençAs NeuromuscularesDoençAs Neuromusculares
DoençAs Neuromusculares
 
Sistema urinario
Sistema urinarioSistema urinario
Sistema urinario
 
Contração Muscular - Bioquímica
Contração Muscular - BioquímicaContração Muscular - Bioquímica
Contração Muscular - Bioquímica
 
membrana celular e citoesqueleto
 membrana celular e citoesqueleto membrana celular e citoesqueleto
membrana celular e citoesqueleto
 
transmisión neuromuscular
transmisión neuromusculartransmisión neuromuscular
transmisión neuromuscular
 
Musculo esqueletico contraccion y exitacion
Musculo esqueletico contraccion y exitacionMusculo esqueletico contraccion y exitacion
Musculo esqueletico contraccion y exitacion
 
Cinesioterapia
CinesioterapiaCinesioterapia
Cinesioterapia
 
Potencial de accion muscular
Potencial de accion muscularPotencial de accion muscular
Potencial de accion muscular
 
Histologia do Esmalte, Dentina, Polpa e Cemento
Histologia do Esmalte, Dentina, Polpa e CementoHistologia do Esmalte, Dentina, Polpa e Cemento
Histologia do Esmalte, Dentina, Polpa e Cemento
 

Semelhante a Sistema locomotor e contração muscular

Semelhante a Sistema locomotor e contração muscular (20)

Muscular
MuscularMuscular
Muscular
 
Tecido Muscular
Tecido MuscularTecido Muscular
Tecido Muscular
 
Tecidomuscular
Tecidomuscular Tecidomuscular
Tecidomuscular
 
1._MUSCULO_ESQUELETICO_-_Slides.pdf
1._MUSCULO_ESQUELETICO_-_Slides.pdf1._MUSCULO_ESQUELETICO_-_Slides.pdf
1._MUSCULO_ESQUELETICO_-_Slides.pdf
 
Sistema muscular
Sistema muscularSistema muscular
Sistema muscular
 
Tecido muscular
Tecido muscularTecido muscular
Tecido muscular
 
02 miologia obj. b1 e b2
02   miologia obj. b1 e b202   miologia obj. b1 e b2
02 miologia obj. b1 e b2
 
Resumo fisiologia musculo estriado
Resumo fisiologia musculo estriadoResumo fisiologia musculo estriado
Resumo fisiologia musculo estriado
 
Tecido muscular
Tecido muscularTecido muscular
Tecido muscular
 
Músculo esquelético.pptx
Músculo esquelético.pptxMúsculo esquelético.pptx
Músculo esquelético.pptx
 
Contraçao muscular
Contraçao muscularContraçao muscular
Contraçao muscular
 
Miologia.pdf
Miologia.pdfMiologia.pdf
Miologia.pdf
 
AULA 7 - HISTOLOGIA PARA EDUCAÇÃO FÍSICA
AULA 7 - HISTOLOGIA PARA EDUCAÇÃO FÍSICAAULA 7 - HISTOLOGIA PARA EDUCAÇÃO FÍSICA
AULA 7 - HISTOLOGIA PARA EDUCAÇÃO FÍSICA
 
Citoesqueleto 2
Citoesqueleto 2Citoesqueleto 2
Citoesqueleto 2
 
Seminário de histologia
Seminário de histologiaSeminário de histologia
Seminário de histologia
 
Fisiologia da contração muscular
Fisiologia da contração muscularFisiologia da contração muscular
Fisiologia da contração muscular
 
Aula sensacao somatica da dor contracao do musculo_estriado_esqueletico_e_mus...
Aula sensacao somatica da dor contracao do musculo_estriado_esqueletico_e_mus...Aula sensacao somatica da dor contracao do musculo_estriado_esqueletico_e_mus...
Aula sensacao somatica da dor contracao do musculo_estriado_esqueletico_e_mus...
 
Aula 5 transmissão neuro muscular e músculo liso
Aula 5   transmissão neuro muscular e músculo lisoAula 5   transmissão neuro muscular e músculo liso
Aula 5 transmissão neuro muscular e músculo liso
 
Nutrição e músculo
Nutrição e músculoNutrição e músculo
Nutrição e músculo
 
Contracção muscular
Contracção muscularContracção muscular
Contracção muscular
 

Sistema locomotor e contração muscular

  • 1. ENFERMAGEM 2° SEMESTRE - MATUTINO Malu Ursulino Correia
  • 3. INTRODUÇÃO O sistema locomotor é responsável pelas funções do movimento, locomoção e deslocamento dos seres vivos. Os músculos são constituídos pelas fibras musculares, células alongadas ricas em miofibrilas de proteínas, responsáveis pela contração muscular. Ao se contrair, o músculo ocasiona o movimento do corpo ou de órgãos internos.
  • 4. Tipos de Músculos Esquelético : - Estriado -Voluntario Cardíaco: - Estriado - Involuntário Liso: - Sem estriações - Involuntário
  • 5. Características Gerais do Musculo Esquelético • Fibra: Célula alongada • Sarcolema: Membrana plasmática • Sacoplasma: Citoplasma (com exceção das miofibrilas) • Miofilamentos: Actina e Miosina • Retículo Sarcoplasmático: Retículo Endoplasmático Liso • Tecido Conjuntivo: Epimísio, Perimíssio e Endomísio
  • 6. Características Gerais do Musculo Esquelético
  • 8. Reticulo Sarcoplasmático e Túbulo T • O retículo sarcoplasmático: Regula especificamente o fluxo de íons de cálcio. O retículo sarcoplasmático consiste de uma rede de cisternas do retículo endoplasmático, que envolve grupos de miofilamenos separando-os em feixes cilíndricos. Quando a membrana do retículo sarcoplasmático é despolarizado pelo estímulo nervoso os íons de cálcio concentrados nas cisternas do retículo sarcoplasmático são liberados. Quando cessa a despolarização, o retículo sarcoplasmático por processo ativo (Ca²+ ATPase) transporta novamente o cálcio para dentro das cisternas, o que interrompe a atividade contrátil. • Um túbulo-T: Ou túbulo transverso é uma invaginação profunda da membrana plasmática encontrada nas células de músculo esquelético e cardíaco. Estas invaginações permitem que a despolarização da membrana rapidamente penetre no interior da célula.
  • 9. ATríade no Musculo Estriado Esquelético • Tríade – 1 Túbulo T + 2 cisternas terminais do retículo sarcoplasmático. • Há 2 tríades por sarcômero (no músculo estriado esquelético) localizado da junção das bandas A-I. • Função: Despolarização do Sarcolema ( Túbulo T) o qual libera Ca²+ do retículo sarcoplasmático.
  • 10. Como os filamentos proteicos estão organizados no musculo estriado • Banda I (Banda Clara) = Somente Actina - Actina esta ancorada na linha Z, no centro da linha I. • Banda A (Banda escura) = Miosina + actina - Contem banda II = Somente a miosina - Miosina está ancorada na linha M.
  • 11. Sarcômero • É a unidade funcional do da Miofibrila
  • 14. Filamento Fino • Actina: - Os filamentos da actina consistem em duas cadeias de manômetros de actina enroladas. Eles são envolvidos por cadeias de tropomiosina e pontuadas em intervalos com outra proteína a troponina. • Tropomiosina: - Molécula longa e fina, com cerca de 40mm de comprimento, contendo duas cadeias polipeptidicas,uma enrolada na outra. Localiza – se ao longo do núcleo existente entre os dois filamentos de actina F.
  • 16. Filamento Fino Troponina: É um complexo de três subunidades - TnT que se liga fortemente a tropomiosina - Tnc que tem grande afinidade pelos íons cálcio - Tnl que cobre o sítio ativo da actina onde ocorre a interação entre a actina e a miosina
  • 17. Filamento Grosso • Miosina: - os filamentos de miosina são feixes de moléculas com cabeças globulares e caudas polipeptídica.
  • 19. Teoria do Filamento Deslizante “Catraca” • Na contração das fibras musculares esqueléticas, ocorre o encurtamento dos sarcômeros: os filamentos de actina “deslizam” sobre os de miosina, graças a certos pontos de união que se formam entre esses dois filamentos, levando á formação da actomiosina.
  • 20. Teoria do Filamento Deslizante “ Catraca”
  • 21. Mecanismo de Contração muscular • Quando ocorre o impulso a acetilcolina é liberada através das fendas sinápticas, prendendo-se nos receptores das dobras juncionais; • O sarcolema fica permeável ao sódio, ocorrendo despolarização; • O excesso de acetilcolina é hidrolisado pela colinesterase; • A despolarização propaga-se pela fibra e penetra na sua profundidade através dos túbulos T; • Em cada tríade o sinal passa para o retículo sarcoplasmático que libera o Ca²+, ocorrendo a contração muscular.
  • 22.
  • 23. Fontes de energia • A energia é acumulada mais facilmente na forma de ATP e fosfocreatina (ricos em energia); • Também existem energia nos depósitos sarcoplasmáticos de glicogênio; • O músculo obtém ATP e fosfocreatina a partir dos ácidos graxos e glicose; • Na atividade intensa, onde ocorre deficiência de oxigênio, a célula recorre ao mecanismo anaeróbico (glicólise), havendo produção de ácido lático. • Todos os músculos dependem do consumo de ATP. O ATP é disponibilizado pela síntese de : - Fermentação anaeróbica ( produção rápida mas limitada): Não necessita de oxigênio, mas produz acido láctico. - Respiração aeróbica ( produz mais ATP, mais lentamente): Requer disponibilidade continua de oxigênio.
  • 24. Tipos de Contração • Contração isométrica ( comprimento igual): Não altera o comprimento - Servem para estabilizar as articulações enquanto outras são movidas. Gera tensão muscular sem realizar movimentos. É responsável pela postura e sustentação de objetos em posição fixa. • Contração Isotônica: Altera o comprimento - É o tipo mais comum de contração muscular. Durante uma contração isotônica a tensão deve ser constante por toda a amplitude do movimento. Existem dois tipos de contração isotônica: a concêntrica e a excêntrica • Contração Isocinética: Velocidade de encurtamento do músculo permanece constante - Descreve uma contração com velocidade constante em toda a amplitude do movimento.
  • 25. Placa Motora ou Junção Neuromuscular • Cada ponto de junção entre uma terminação nervosa e a membrana plasmática da célula muscular corresponde a uma sinapse. Essa junção é conhecida pelo nome de placa motora.
  • 27. Contração de um Musculo Liso • Actina; • Miosina II; • Tropomiosina; • Filamentos de desmina; • Corpos densos; • Não possuem troponina, sarcômeros e retículo sarcoplasmático.
  • 28. Contração de um Musculo Liso
  • 29. Contração de um Musculo Liso
  • 30. Rigor Mortis • É a contração do músculo, fica rígido sem PA após a morte. Isto ocorre porque não há reposição de ATP, e este músculo permanece contraído já que não há desligamento • Começa após 3 á 4 h da morte e atinge o pico maximo em 12h. Diminui dentro de 48 h. • A Deterioração do retículo sarcoplasmático libera Ca²+; • Estimula a formação dos pontes cruzadas. • Não há ATP para causar o relaxamento
  • 31. Fadiga Muscular • Fadiga: Fraqueza progressiva e perda da capacidade de contrabilidade pelo uso prolongo. • Causas: - Queda na disponibilidade de ATP - Alteração no potencial de membrana - Inibição enzimática pelo acúmulo de ácido láctico (PH ácido) - Acumulo de k extracelular. - Esgotamento de acetilcolina.
  • 32. Câimbra Muscular • Cãibras musculares nada mais são do que contrações musculares intensas de um só músculo isolado ou de um grupo deles e que ocorrem sem ser solicitadas, ou seja, são contrações involuntárias. Normalmente acontecem após exercícios físicos extenuantes e sua duração em geral é de alguns segundos; na grande maioria das vezes elas desaparecem subitamente podendo-se observar o endurecimento do grupo muscular onde atuam. • As cãibras ocorrem quando o músculo se torna "intoxicado" por metabólitos provenientes da atividade contrátil. • Uma das substâncias tóxicas ao músculo é a amônia; • Outra substância tóxica ao músculo é o ácido láctico.