O documento descreve dois importantes patrimónios arquitetónicos da freguesia de São Nicolau no Porto: a Casa do Infante, um dos edifícios mais antigos da cidade que serviu como armazém alfandegário e casa da moeda, e sofreu ampliações ao longo dos séculos; e o Palácio da Bolsa, considerado um dos edifícios mais belos da cidade com influências de vários estilos arquitetónicos.
Principais patrimônios arquitetônicos da freguesia de São Nicolau no Porto
1. CLC
Domínio de Referência 2 e 3
Núcleo Gerador - Urbanismo e Mobilidade
Formadora : Maria José Pereira
Formando: Miguel Samagaio
2. Introdução
Neste trabalho irei mostrar alguns dos principais
patrimônios arquitetónicos da freguesia onde
nasci.
A freguesia é a de São Nicolau situada na zona
histórica da cidade do Porto.
3. Casa do Infante
Um dos mais antigos
edificios da cidade.
Pensa se que provém
do séc. XIII, devido ao
tipo de janelas
primitivas ainda hoje
visíveis.
4. Casa do Infante
Primeiramente no
reinado de D.Afonso
IV este edificio teve
como função ser
armazém
Alfândegário e Casa
da Moeda.
5. Casa do Infante
Sofreu obras de ampliação no
século XV e, depois, no
século XVII-XVIII. A fachada
primitiva era virada a
ocidente, mas muito mais
recuada que a actual. O
edifício original de planta
rectangular, coincidia com o
actual pátio e espaços
adjacentes. Nestes últimos,
há importantes trechos de
silharia medieval, a qual se
prolonga para cima dos
actuais telhados.
6. Casa do Infante
A partir de 1677, desenvolve-se
um programa de ampliação
mais vasto, cujo início ficou
assinalado por uma inscrição
colocada no pátio interior.O
armazém interior (o actual
salão central) foi organizado
em três naves com altas
arcarias, o qual garantiu uma
maior fluidez na ocupação. O
último corpo, com a fachada
virada para o interior dos
armazéns, constituí uma das
zonas de maior significado
nesta reforma, já numa 2a
fase, talvez no terceiro
quartel do século XVIII.
7. Casa do Infante
Na sequência da reforma
seiscentista, as instalações
da Casa da Moeda, que
entretanto tinha sido
desactivada, sofreram uma
redução na sua área, que foi
temporariamente usada como
celeiro público. A cunhagem
régia foi retomada em 1688,
cingindo-se agora a Casa da
Moeda à metade oriental, em
redor de um pátio mais
pequeno, mas mantendo-se a
entrada primitiva.
8. Casa do Infante
A tradição que relaciona o
nascimento do Infante D.
Henrique com este local levou
ao descerramento de uma
lápide sobre a entrada
principal, no ano de 1894. A
iniciativa partiu da Comissão
Henriquina, à qual se
associou a Câmara, tornando
assim definitiva designação
de “Casa do Infante”,
atribuída ao edifício.No final
de oitocentos inicia-se a
última fase de
transformações, que se
prolongou durante as
primeiras décadas do século
9. Casa do Infante
A classificação da Casa do
Infante como monumento
nacional dá-se em 1924. No
final dos anos 50. O edifício,
cujo corpo posterior se
encontrava arrendado voltou
para a posse do Estado e da
Autarquia. Entre 1958-1960
sofreu um profundo restauro,
orientado pela Direcção Geral
dos Edifícios e Monumentos
Nacionais, sob direcção do
arquitecto Rogério de
Azevedo.
10. Casa do Infante
O Arquivo Histórico Municipal do
Porto foi fundado em 1980,
em substituição do antigo
Gabinete de História da
Cidade. Conserva a
documentação produzida pela
Câmara Municipal do Porto
desde a Idade Média, bem
como diversos artigos de
ordem particular e colecções.
11. Casa do Infante
No espaço museológico,
designado como “Torre
Norte”, organizado por três
pisos, encontram-se expostos
objectos achados nas
escavações arqueológicas e
pode aceder-se a informação
sobre o edifício e a cidade
através de uma reconstituição
vídeo, em imagem virtual,
vários postos multimédia,
merecendo especial destaque
a maqueta do Porto Medieval
à escala 1:500.
12. Casa do Infante
De realçar ainda, na parte
aberta mais recentemente ao
público, temos os primeiros
pavimentos de mosaico
romano da cidade, a ara
dedicada aos Lares Marinhos,
o espaço oficinal da Casa da
Moeda e a ocupação de toda
aquela área na época
moderna e contemporânea.
13. Casa do Infante
O Arquivo Histórico Municipal do
Porto inclui um outro espaço,
conhecido por Sala Memória,
que é usado para visitas em
grupo, durante as quais se
evocam espaços e figuras
que, ao longo do tempo,
contribuíram para o
desenvolvimento do cartório
do município e para preservar
o seu rico património
documental.
14. Palácio da Bolsa
O palácio da Bolsa é
considerado um dos mais
belos edifícios que o Porto
possui e ainda um dos mais
ricos de Portugal, sendo um
dos salões de visita da cidade
onde se têm desenrolado os
mais marcantes
acontecimentos sociais,
políticos e culturais ligados à
vida citadina.
15. Palácio da Bolsa
A sua construção foi fruto de um
grande investimento e
dedicação por parte dos
mercadores portuenses que
haviam perdido a Casa da
Bolsa do Comércio e se viram
obrigados a discutir os seus
negócios ao ar livre, na rua
dos ingleses.Só anos mais
tarde, a 6 de Outubro de
1842 é que foi lançada a
primeira pedra do Palácio da
Bolsa, que hoje podemos
admirar.
16. Palácio da Bolsa
Este edifício ostenta uma
variedade de estilos, desde a
severidade da arquitectura
toscana e do neoclássico
oitocentista, até aos
primórdios policromáticos do
Salão Árabe e com notórias
influências do gosto
neopalaciano inglês.
17. Palácio da Bolsa
D todas as Salas existente no
Palácio, a que mais destaque
possui é o Salão Árabe
também conhecido por Salão
Nobre, com estuques de cor
do final do século XIX,
legendado a ouro em
caracteres arábicos que
cobrem praticamente todo o
tecto e as paredes. O salão
tem a forma de um
paralelograma octogonal,
cujos ângulos truncados
formam saídas para outras
dependências e gabinetes.