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A AATTUUAAÇÇÃÃOO DDOO PPSSIICCOOPPEEDDAAGGOOGGOO 
Escola (com um olhar clínico) 
Consultório 
Psicoprofilaticamente, 
Sistematicamente. 
2
...... 
Razões que determinam o sucesso ou o fracasso 
escolar de uma criança, como: fatores fisiológicos, 
fatores psicológicos, mais precisamente de 
mobilização, condições pedagógicas e 
principalmente o meio sócio-cultural 
3
CCllíínniiccaa 
 Diagnostica, orienta, atende em tratamento e investiga 
os problemas emergentes nos processos de 
aprendizagem. 
 Realiza o diagnóstico-psicopedagógico, com especial 
ênfase nas possibilidades e perturbações da 
aprendizagem; esclarecimento e orientação daqueles 
que o consultam; a orientação de pais e professores, a 
orientação vocacional operativa em todos os níveis 
educativos. 
 Recurso principal: realização de entrevistas operativas 
dedicadas a expressão e a progressiva resolução da 
problemática individual e/ou grupal daqueles que a 
consultam. 
4
IInnssttiittuucciioonnaall 
dinâmica grupal 
equipes multidisciplinares 
Criança, adolescente, o adulto e profissional na 
integração e reintegração grupal. 
5
TTeeoorriiaa ddoo VVíínnccuulloo ddee PPiicchhoonn--RRiivviièèrree 
A investigação deveria se dar em três dimensões: 
individual, grupal, institucional ou social, que nos 
permitiria três tipos de análise: 
Psicossocial - que parte do indivíduo para fora; 
Sociodinâmica - que analisa o grupo como estrutura; 
 Institucional - que toma todo um grupo, toda uma 
instituição ou todo um país como objeto de 
investigação. 
6
PPssiiccoopprrooffiillááttiiccoo 
Uma doença tem um ou mais agentes 
causadores. Estes necessitam de alguma 
maneira interagir com o organismo para gerar 
a doença. Toda e qualquer medida que 
procure impedir esta interação pode ser 
chamada de medida profilática. 
7
SSiisstteemmaattiiccaammeennttee 
Intervém na investigação e planejamento das 
aprendizagens, segundo níveis evolutivos ou as 
características psicológicas de quem aprende. 
Escolha e assessoramento de metodologias 
que ajustem a ação educativa nas bases 
psicológicas da aprendizagem. 
8
IINNSSTTRRUUMMEENNTTOOSS DDEE AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO 
"Fazer ou não uso de instrumentos de 
avaliação?" 
"Qual a necessidade e validade real dos 
mesmos?" 
"Em que medida podemos nos basear em 
resultados de um instrumento de avaliação?" 
"Quais considerações que devemos relevar 
acerca destas testagens?" 
"Como fazermos a leitura deste material?" 
9
OO CCóóddiiggoo ddee ÉÉttiiccaa ee ooss TTeesstteess 
(Capítulo I - Dos Princípios - Artigo 1º) podemos 
utilizar procedimentos próprios da Psicopedagogia. 
Neste sentido, realizando o diagnóstico 
psicopedagógico, esse está utilizando procedimentos 
próprios de sua área de atuação. No artigo 2º, 
enfatiza-se o caráter interdisciplinar da 
Psicopedagogia, destaca o uso de recursos das várias 
áreas do conhecimento humano para a compreensão 
do ato de aprender, também, menciona o uso de 
métodos e técnicas próprias. 
10
RRUUBBIINNSSTTEEIINN ((11999966)) ddeessttaaccaa qquuee oo 
ppssiiccooppeeddaaggooggoo:: 
pode usar como recursos a entrevista com a 
família; investigar o motivo da consulta; 
procurar a história de vida da criança 
realizando Anamnese; entrevistar o cliente; 
fazer contato com a escola e outros 
profissionais que atendam a criança; manter 
os pais informados do estado da criança e da 
intervenção que está sendo realizada; 
realizar encaminhamento para outros 
profissionais, quando necessário. 
11
Os recursos apontados ppoorr RRUUBBIINNSSTTEEIINN ((11999966)) 
Constituem-se em instrumentos para a realização do 
diagnóstico e intervenção psicopedagógica. Porém, 
BOSSA (1994), destaca outros recursos para o 
diagnóstico psicopedagógico, referindo-se a Provas de 
Inteligência (Wisc); Testes Projetivos; Avaliação 
perceptomotora (Teste Bender); Teste de Apercepção 
Infantil (CAT.); Teste de Apercepção Temática(TAT.); 
também, refere-se a Provas de nível de pensamento 
(Piaget); Avaliação do nível pedagógico ( nível de 
escolaridade); Desenho da família; Desenho da figura 
Humana; H.T.P - Casa, Arvore e Pessoa (House, Tree, 
Person); Testes psicomotores: Lateralidade; Estrutura e 
rítmicas ... 
Obs.: Informações detalhadas na página 04 da apostila 
12
Quanto aaoo uussoo ddee tteesstteess,, sseegguunnddoo BBOOSSSSAA 
((11999944)) 
não apresenta restrições quanto ao uso dos 
instrumentos a que ela se refere para o 
diagnóstico psicopedagógico. Mas, orienta que 
alguns são testes exclusivo de psicólogos, como: 
as Provas de Inteligência (Wisc), Testes 
Projetivos, Avaliação perceptomotora (Teste 
Bender), Teste de Apercepção Infantil (CAT.), 
Teste de Apercepção Temática(TAT.). Porém, 
a autora chama atenção para as recomendações 
dos autores dos testes, como no CAT Infantil, 
no manual, afirma-se que o mesmo poderá ser 
aproveitado por psiquiatras, psicanalistas, 
psicólogos, assistentes sociais e professores. 
13
BBoossssaa,, aaiinnddaa oorriieennttaa:: 
Para evitar conflitos, o psicopedagogo pode 
ser criativo e desenvolver atividades que 
possibilitem observar os aspectos da 
inteligência e da projeção e, se o profissional 
achar que os testes psicológicos são 
importantíssimos para concluir um 
diagnóstico, pode encaminhar o cliente para 
uma avaliação psicológica, efetivando um 
trabalho multidisciplinar. 
14
FFEERRNNÁÁNNDDEEZZ ((11999911)) ee PPAAÍÍNN ((11998855)) 
ssuuggeerree:: 
o uso de jogos considerando que o sujeito 
através deles pode manifestar, sem 
mecanismos de defesa, os desejos contidos em 
seu inconsciente. 
desenhos e brincadeiras para manifestar o que 
sente. 
15
OO QQUUEE ÉÉ DDIIAAGGNNÓÓSSTTIICCOO? 
Segundo Cunha (1986), a palavra é oriunda do 
francês diagnostic, que vem do grego 
diagnostikós e significa "capaz de ser 
discernível". Ela procede de diagnosis - 
discernimento, exame... 
16
Vieira (2001) cciittaa ttrrêêss rraazzõõeess ppaarraa oo uussoo ddoo 
ddiiaaggnnóóssttiiccoo:: 
1) - para existir comunicação, trocas e 
transmissão de informações; 
2) - para que seja possível obter uma opinião 
coerente que atribua um relativo poder ao que 
se analisa; 
3) - o diagnóstico possibilita adquirir 
orientações importantes para se ter uma ideia 
de como agir e administrar a terapia. 
17
...... 
 Sua prática, no entanto, não é tão simples quanto sua 
definição. 
A grande polêmica é saber como respeitar o universo 
do indivíduo; 
 Saber classificá-lo noutro universo de diagnósticos 
previamente estabelecidos; 
 Vieira afirma que "por mais que se busque preservar 
a singularidade, a atribuição de um diagnóstico é 
necessariamente a atribuição de um juízo de valor 
que incorpora o sujeito a uma classe" (2001, p. 171). 
18
SSuubbjjeettiivviiddaaddee ddoo SSuujjeeiittoo 
Seria isso justo? Correto? Ético? (...) Vieira chega 
à seguinte conclusão: "percebemos então que no 
diagnóstico há sempre um aspecto de 
objetivação do sujeito que consolida o peso do 
eu em detrimento da flutuação subjetiva" (idem). 
Para a construção do diagnóstico, deve-se levar 
em conta a perspectiva subjetiva do indivíduo. 
19
Reflexões sobre oo ddiiaaggnnóóssttiiccoo ppssiiccooppeeddaaggóóggiiccoo 
Diagnóstico = análise 
O que estamos diagnosticando? 
O que estamos analisando? (que recorte?) 
pensar em problema de aprendizagem, vem o 
questionamento: o que está compondo esse 
problema? 
de que ordem é esse problema? da família? da escola? da 
criança? da sociedade? de todos estes fatores associados? 
20
OO QQUUEE ÉÉ AANNAAMMNNEESSEE? 
“trazer de novo” e “mnesis” quer dizer 
“memória” 
histórico de vida do cliente/paciente 
invasiva, pois “revira” a pessoa do avesso e 
mexe muito com as emoções e sentimentos 
deve ser realizada com muito zelo e perícia... 
possibilita dimensionar passado, presente e 
futuro do cliente. 
21
...... 
Às vezes de forma explícita, preenchendo o 
questionário; ou de forma velada, quando se capta um 
ato falho significante sobre uma determinada 
experiência. 
A magnitude e a intensidade aplicada, algumas pessoas 
se desestabilizem emocionalmente e até falta às 
próximas sessões, ou abandona de vez. 
 EFES – ENTREVISTA FAMILIAR EXPLORATÓRIA 
SITUACIONAL essa sessão deverá ser realizada com 
os responsáveis (pai, mãe, etc.), devendo ser 
observado durante a entrevista a preocupação dele(s) 
com a queixa inicial da criança. 22
QQUUEEIIXXAA PPSSIICCOOPPEEDDAAGGÓÓGGIICCAA 
No Aurélio a compreensão sobre esse 
termo corresponde: “1. Ato ou efeito de 
queixar-se. 2. Motivo de desprazer, de 
ressentimento, de mágoas, de ofensas, de 
dor.... 7. Reclamação, protesto. 8. Sintoma 
relatado pelo doente. 
a queixa é o primeiro passo para o 
diagnóstico psicopedagógico 
23
EEssccuuttaa 
A escuta de uma queixa requer uma postura 
responsável, porém descontraída – semblante -, sem 
demonstrar surpresa, temor, repulsa ou qualquer 
outra emoção relacionada à história que está sendo 
contada. 
Ao analisar a queixa, segue-se com a formulação de 
hipóteses denominadas essenciais. Assim o Pp faz 
algumas suposições da causa do problema para poder 
traçar um plano investigativo o mais apurado possível 
que possibilite anunciar com segurança o diagnóstico 
clínico. 
24
REFLEXÕES SSOOBBRREE OO DDIIAAGGNNÓÓSSTTIICCOO 
PPSSIICCOOPPEEDDAAGGÓÓGGIICCOO 
Pensar em problema de aprendizagem: 
de que ordem é esse problema? da família? da 
escola? da criança? da sociedade? de todos estes 
fatores associados? 
“Por que este indivíduo não aprende?” ou “Por que 
este indivíduo não está conseguindo utilizar em 
plenitude as suas potencialidades?” “O que está 
impedindo de se desenvolver?”. 
25
...... 
Não são respostas simples..., temos que ver 
aquilo que não está visível; temos que ver o 
que está no não dito, tanto no jeito de dizer 
diferente quanto naquilo que silencia. 
é um olhar transdisciplinar 
26
DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO: OO DDEESSAAFFIIOO DDEE 
MMOONNTTAARR UUMM QQUUEEBBRRAA--CCAABBEEÇÇAA 
Fernández (1990) afirma que o diagnóstico, 
para o terapeuta, deve ter a mesma função que 
a rede para um equilibrista. É ele, portanto, a 
base que dará suporte ao psicopedagogo para 
que este faça o encaminhamento necessário. 
observar a dinâmica de interação entre o 
cognitivo e o afetivo de onde resulta o 
funcionamento do sujeito (BOSSA, 1995, p. 80) 
 
27
...... 
Na linha da Epistemologia Convergente, 
Visca nos informa que o diagnóstico começa 
com a consulta inicial (dos pais ou do 
próprio paciente) e encerra com a 
devolução (1987, p. 69). 
28
c Entrevista coonnttrraattuuaall ccoomm aa mmããee ee//oouu oo 
ppaaii ee//oouu rreessppoonnssáávveell 
Identificação da criança: nome, filiação, data de 
nascimento, endereço, nome da pessoa que cuida 
da criança, escola que frequenta, série, turma, 
horário, nome da professora, irmãos, 
escolaridades dos irmãos, idade dos irmãos 
29
...... 
Motivo da consulta; 
Procura do Psicopedagogo: indicação; 
Atendimento anterior; 
Expectativa da família e da criança; 
Esclarecimento sobre o trabalho 
psicopedagógico. 
Definição de local, data e horário para a 
realização das sessões e honorários. 
30
Sequência Diagnóstica ((WWEEIISSSS,, 11999944)) 
1º - Entrevista Familiar Exploratória 
Situacional (E.F.E.S.) 
2º - Anamnese 
3º - Sessões lúdicas centradas na 
aprendizagem (para crianças) 
4º - Complementação com provas e testes 
(quando for necessário) 
5º - Síntese Diagnóstica – Prognóstico 
6º - Devolução - Encaminhamento 
31
EEOOCCAA 
Visca, a EOCA é um instrumento simples, porém 
rico em seus resultados. Consiste em solicitar ao 
sujeito que mostre ao entrevistador o que ele sabe 
fazer, o que lhe ensinaram a fazer e o que aprendeu 
a fazer, utilizando-se de materiais dispostos sobre a 
mesa... 
folhas de ofício tamanho A4, borracha, caneta, 
tesoura, régua, livros ou revistas, barbantes, cola, 
lápis, massa de modelar, lápis de cor, quebra-cabeça, 
apontador, papéis coloridos, papel pautado, 
emborrachado, giz de cera, cola colorida, durex 
colorido, hidrocor, livros, dominó, pega varetas, 
xadrez, dama, e outros. 
32
AAttiittuuddeess ddoo ppaacciieennttee//cclliieennttee:: 
Alguns imediatamente, pegam o material e 
começam a desenhar ou escrever etc. Outros 
começam a falar, outros pedem que lhe digam 
o que fazer, e outros simplesmente ficam 
paralisados: 
modelo de alternativa múltipla (Visca), “você 
pode desenhar, escrever, fazer alguma coisa de 
matemática ou qualquer coisa que lhe venha à 
cabeça...” (1987, p. 73). 
Sara Paín, “A hora do jogo”, a relação do 
sujeito com o objeto): 33
OOuuttrraass AAttiittuuddeess 
Evitação fóbica - ansiedade intensa 
Desligamento da realidade 
Indiferença sem ansiedade 
Dobra-se às vezes sobre seu próprio 
corpo 
Irritação 
Abandono do ambiente 
34
Visca -- oo qquuee nnooss iinntteerreessssaa oobbsseerrvvaarr nnaa 
EEOOCCAA 
seus conhecimentos, atitudes, destrezas, mecanismos 
de defesa, ansiedades, áreas de expressão da 
conduta, níveis de operatividade, mobilidade 
horizontal e vertical, etc (1987, p. 73). 
35
três aspectos qquuee ffoorrnneecceerrããoo uumm ssiisstteemmaa ddee 
hhiippóótteesseess 
A temática – é tudo aquilo que o sujeito diz, 
tendo sempre um aspecto manifesto e outro 
latente; 
A dinâmica – é tudo aquilo que o sujeito faz, 
ou seja, gestos, tons de voz, postura corporal, 
etc). A forma de pegar os materiais, de 
sentar-se são tão ou mais reveladores do que 
os comentários e o produto. 
O produto – é tudo aquilo que o sujeito deixa 
no papel. 
36
Desenvolvimento cognitivo, SSeegguunnddoo WWeeiissss:: 
O nível de estrutura cognoscitiva com que 
opera 
registros detalhados dos procedimentos da 
criança, observando e anotando suas falas, 
atitude, soluções que dá às questões, seus 
argumentos e juízos, como arruma o material. 
Isto será fundamental para a interpretação das 
condutas. 
37
TTrrêêss nníívveeiiss:: 
Nível 1: Não há conservação, o sujeito não 
atinge o nível operatório nesse domínio. 
Nível 2 ou intermediário: As respostas 
apresentam oscilações, instabilidade ou não são 
completas. Em um momento conservam, em 
outro não. 
Nível 3: As respostas demonstram aquisição 
da noção sem vacilação. 
38
AATTIIVVIIDDAADDEESS CCLLÍÍNNIICCAA 
Entrevista Familiar Exploratória Situacional, que tem 
como objetivo a compreensão da queixa nas dimensões 
familiar e escolar, 
Entrevista de Anamnese. 
EOCA – Entrevista Operativa Centrada na 
Aprendizagem; 
a percepção das relações familiares além do 
engajamento dos pais e da criança no processo de 
diagnóstico; 
Sessões lúdicas centrada na aprendizagem; 
Observação frente à produção do sujeito; 
Testes e Provas Operatórias; 
Provas projetivas; 
Provas psicomotoras; 
39
OORRIIEENNTTAAÇÇÕÕEESS PPAARRAA AASS SSEESSSSÕÕEESS 
DDIIAAGGNNÓÓSSTTIICCAASS 
VER PÁGINA 23 DA APOSTILA... 
Sessão - Data - Atividade - Observação 
VER PÁGINA 24 DA APOSTILA... 
Aspectos a Serem Analisados para Composição 
do Diagnóstico 
ASPECTOS FÍSICOS E PSICOMOTORES 
ASPECTOS COGNITIVOS 
ASPECTOS AFETIVOS 
ASPECTOS SOCIAIS 
40
DADOS GERAIS DO PPAACCIIEENNTTEE//CCLLIIEENNTTEE,, FFAAMMÍÍLLAA ee 
DDAA EESSCCOOLLAA 
Dados pessoais familiares 
VER PÁGINAS 25 e 26 DA APOSTILA... 
Anamnese geral 
VER PÁGINAS 27 à 31 DA APOSTILA... 
ENTREVISTA COM O ALUNO 
VER PÁGINA 32 DA APOSTILA... 
PRIMEIRA VISITA (ao professor) 
VER PÁGINA 33 DA APOSTILA... 
41
MODELO DDEE OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO DDAASS SSEESSSSÕÕEESS NNOO 
PPRROOCCEESSSSOO DDEE AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDIIAAGGNNÓÓSSTTIICCAA 
Processos de avaliação diagnóstica 
VER PÁGINAS 34 à 38 DA APOSTILA... 
Algumas técnicas aplicadas nas atividades diagnósticas 
VER PÁGINA 39 DA APOSTILA... 
42
OOrriieennttaaççõõeess 
VER PÁGINAS 40 à 48 DA APOSTILA... 
Orientações e modelo de relatório para o 
estágio psicopedagógico clínico 
Normas ABNT 
Dicionário Resumido 
43
PPaarraa aa pprróóxxiimmaa aauullaa 
Materiais diversos: 
lápis, borracha, revistas, emborrachado, lápis 
de cor, cartolina, papel crepom, caixas de 
vários tamanhos, papel de presente, giz de 
cera, tinta guache, cola, fitas coloridas, fita 
adesiva, canudos, madeira(quadrados e 
círculos)... 
Tesoura, estilete 
44
RReefflleexxããoo 
“Ninguém nasce sabendo. Tudo é aprendido. O que 
as pessoas têm dentro de si, um dia esteve fora. 
Nascemos é com um potencial infinito de 
aprendizagem”. 
(Içami Tiba) 
45
RReefflleexxããoo FFiinnaall 
“Ninguém ignora tudo. 
Ninguém sabe tudo. 
Todos nós sabemos alguma coisa. 
Todos nós ignoramos alguma coisa. 
Por isso aprendemos sempre”. 
FREIRE, Paulo. 
46

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Diagnóstico psicopedagógico: entenda os principais conceitos

  • 1.
  • 2. A AATTUUAAÇÇÃÃOO DDOO PPSSIICCOOPPEEDDAAGGOOGGOO Escola (com um olhar clínico) Consultório Psicoprofilaticamente, Sistematicamente. 2
  • 3. ...... Razões que determinam o sucesso ou o fracasso escolar de uma criança, como: fatores fisiológicos, fatores psicológicos, mais precisamente de mobilização, condições pedagógicas e principalmente o meio sócio-cultural 3
  • 4. CCllíínniiccaa  Diagnostica, orienta, atende em tratamento e investiga os problemas emergentes nos processos de aprendizagem.  Realiza o diagnóstico-psicopedagógico, com especial ênfase nas possibilidades e perturbações da aprendizagem; esclarecimento e orientação daqueles que o consultam; a orientação de pais e professores, a orientação vocacional operativa em todos os níveis educativos.  Recurso principal: realização de entrevistas operativas dedicadas a expressão e a progressiva resolução da problemática individual e/ou grupal daqueles que a consultam. 4
  • 5. IInnssttiittuucciioonnaall dinâmica grupal equipes multidisciplinares Criança, adolescente, o adulto e profissional na integração e reintegração grupal. 5
  • 6. TTeeoorriiaa ddoo VVíínnccuulloo ddee PPiicchhoonn--RRiivviièèrree A investigação deveria se dar em três dimensões: individual, grupal, institucional ou social, que nos permitiria três tipos de análise: Psicossocial - que parte do indivíduo para fora; Sociodinâmica - que analisa o grupo como estrutura;  Institucional - que toma todo um grupo, toda uma instituição ou todo um país como objeto de investigação. 6
  • 7. PPssiiccoopprrooffiillááttiiccoo Uma doença tem um ou mais agentes causadores. Estes necessitam de alguma maneira interagir com o organismo para gerar a doença. Toda e qualquer medida que procure impedir esta interação pode ser chamada de medida profilática. 7
  • 8. SSiisstteemmaattiiccaammeennttee Intervém na investigação e planejamento das aprendizagens, segundo níveis evolutivos ou as características psicológicas de quem aprende. Escolha e assessoramento de metodologias que ajustem a ação educativa nas bases psicológicas da aprendizagem. 8
  • 9. IINNSSTTRRUUMMEENNTTOOSS DDEE AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO "Fazer ou não uso de instrumentos de avaliação?" "Qual a necessidade e validade real dos mesmos?" "Em que medida podemos nos basear em resultados de um instrumento de avaliação?" "Quais considerações que devemos relevar acerca destas testagens?" "Como fazermos a leitura deste material?" 9
  • 10. OO CCóóddiiggoo ddee ÉÉttiiccaa ee ooss TTeesstteess (Capítulo I - Dos Princípios - Artigo 1º) podemos utilizar procedimentos próprios da Psicopedagogia. Neste sentido, realizando o diagnóstico psicopedagógico, esse está utilizando procedimentos próprios de sua área de atuação. No artigo 2º, enfatiza-se o caráter interdisciplinar da Psicopedagogia, destaca o uso de recursos das várias áreas do conhecimento humano para a compreensão do ato de aprender, também, menciona o uso de métodos e técnicas próprias. 10
  • 11. RRUUBBIINNSSTTEEIINN ((11999966)) ddeessttaaccaa qquuee oo ppssiiccooppeeddaaggooggoo:: pode usar como recursos a entrevista com a família; investigar o motivo da consulta; procurar a história de vida da criança realizando Anamnese; entrevistar o cliente; fazer contato com a escola e outros profissionais que atendam a criança; manter os pais informados do estado da criança e da intervenção que está sendo realizada; realizar encaminhamento para outros profissionais, quando necessário. 11
  • 12. Os recursos apontados ppoorr RRUUBBIINNSSTTEEIINN ((11999966)) Constituem-se em instrumentos para a realização do diagnóstico e intervenção psicopedagógica. Porém, BOSSA (1994), destaca outros recursos para o diagnóstico psicopedagógico, referindo-se a Provas de Inteligência (Wisc); Testes Projetivos; Avaliação perceptomotora (Teste Bender); Teste de Apercepção Infantil (CAT.); Teste de Apercepção Temática(TAT.); também, refere-se a Provas de nível de pensamento (Piaget); Avaliação do nível pedagógico ( nível de escolaridade); Desenho da família; Desenho da figura Humana; H.T.P - Casa, Arvore e Pessoa (House, Tree, Person); Testes psicomotores: Lateralidade; Estrutura e rítmicas ... Obs.: Informações detalhadas na página 04 da apostila 12
  • 13. Quanto aaoo uussoo ddee tteesstteess,, sseegguunnddoo BBOOSSSSAA ((11999944)) não apresenta restrições quanto ao uso dos instrumentos a que ela se refere para o diagnóstico psicopedagógico. Mas, orienta que alguns são testes exclusivo de psicólogos, como: as Provas de Inteligência (Wisc), Testes Projetivos, Avaliação perceptomotora (Teste Bender), Teste de Apercepção Infantil (CAT.), Teste de Apercepção Temática(TAT.). Porém, a autora chama atenção para as recomendações dos autores dos testes, como no CAT Infantil, no manual, afirma-se que o mesmo poderá ser aproveitado por psiquiatras, psicanalistas, psicólogos, assistentes sociais e professores. 13
  • 14. BBoossssaa,, aaiinnddaa oorriieennttaa:: Para evitar conflitos, o psicopedagogo pode ser criativo e desenvolver atividades que possibilitem observar os aspectos da inteligência e da projeção e, se o profissional achar que os testes psicológicos são importantíssimos para concluir um diagnóstico, pode encaminhar o cliente para uma avaliação psicológica, efetivando um trabalho multidisciplinar. 14
  • 15. FFEERRNNÁÁNNDDEEZZ ((11999911)) ee PPAAÍÍNN ((11998855)) ssuuggeerree:: o uso de jogos considerando que o sujeito através deles pode manifestar, sem mecanismos de defesa, os desejos contidos em seu inconsciente. desenhos e brincadeiras para manifestar o que sente. 15
  • 16. OO QQUUEE ÉÉ DDIIAAGGNNÓÓSSTTIICCOO? Segundo Cunha (1986), a palavra é oriunda do francês diagnostic, que vem do grego diagnostikós e significa "capaz de ser discernível". Ela procede de diagnosis - discernimento, exame... 16
  • 17. Vieira (2001) cciittaa ttrrêêss rraazzõõeess ppaarraa oo uussoo ddoo ddiiaaggnnóóssttiiccoo:: 1) - para existir comunicação, trocas e transmissão de informações; 2) - para que seja possível obter uma opinião coerente que atribua um relativo poder ao que se analisa; 3) - o diagnóstico possibilita adquirir orientações importantes para se ter uma ideia de como agir e administrar a terapia. 17
  • 18. ......  Sua prática, no entanto, não é tão simples quanto sua definição. A grande polêmica é saber como respeitar o universo do indivíduo;  Saber classificá-lo noutro universo de diagnósticos previamente estabelecidos;  Vieira afirma que "por mais que se busque preservar a singularidade, a atribuição de um diagnóstico é necessariamente a atribuição de um juízo de valor que incorpora o sujeito a uma classe" (2001, p. 171). 18
  • 19. SSuubbjjeettiivviiddaaddee ddoo SSuujjeeiittoo Seria isso justo? Correto? Ético? (...) Vieira chega à seguinte conclusão: "percebemos então que no diagnóstico há sempre um aspecto de objetivação do sujeito que consolida o peso do eu em detrimento da flutuação subjetiva" (idem). Para a construção do diagnóstico, deve-se levar em conta a perspectiva subjetiva do indivíduo. 19
  • 20. Reflexões sobre oo ddiiaaggnnóóssttiiccoo ppssiiccooppeeddaaggóóggiiccoo Diagnóstico = análise O que estamos diagnosticando? O que estamos analisando? (que recorte?) pensar em problema de aprendizagem, vem o questionamento: o que está compondo esse problema? de que ordem é esse problema? da família? da escola? da criança? da sociedade? de todos estes fatores associados? 20
  • 21. OO QQUUEE ÉÉ AANNAAMMNNEESSEE? “trazer de novo” e “mnesis” quer dizer “memória” histórico de vida do cliente/paciente invasiva, pois “revira” a pessoa do avesso e mexe muito com as emoções e sentimentos deve ser realizada com muito zelo e perícia... possibilita dimensionar passado, presente e futuro do cliente. 21
  • 22. ...... Às vezes de forma explícita, preenchendo o questionário; ou de forma velada, quando se capta um ato falho significante sobre uma determinada experiência. A magnitude e a intensidade aplicada, algumas pessoas se desestabilizem emocionalmente e até falta às próximas sessões, ou abandona de vez.  EFES – ENTREVISTA FAMILIAR EXPLORATÓRIA SITUACIONAL essa sessão deverá ser realizada com os responsáveis (pai, mãe, etc.), devendo ser observado durante a entrevista a preocupação dele(s) com a queixa inicial da criança. 22
  • 23. QQUUEEIIXXAA PPSSIICCOOPPEEDDAAGGÓÓGGIICCAA No Aurélio a compreensão sobre esse termo corresponde: “1. Ato ou efeito de queixar-se. 2. Motivo de desprazer, de ressentimento, de mágoas, de ofensas, de dor.... 7. Reclamação, protesto. 8. Sintoma relatado pelo doente. a queixa é o primeiro passo para o diagnóstico psicopedagógico 23
  • 24. EEssccuuttaa A escuta de uma queixa requer uma postura responsável, porém descontraída – semblante -, sem demonstrar surpresa, temor, repulsa ou qualquer outra emoção relacionada à história que está sendo contada. Ao analisar a queixa, segue-se com a formulação de hipóteses denominadas essenciais. Assim o Pp faz algumas suposições da causa do problema para poder traçar um plano investigativo o mais apurado possível que possibilite anunciar com segurança o diagnóstico clínico. 24
  • 25. REFLEXÕES SSOOBBRREE OO DDIIAAGGNNÓÓSSTTIICCOO PPSSIICCOOPPEEDDAAGGÓÓGGIICCOO Pensar em problema de aprendizagem: de que ordem é esse problema? da família? da escola? da criança? da sociedade? de todos estes fatores associados? “Por que este indivíduo não aprende?” ou “Por que este indivíduo não está conseguindo utilizar em plenitude as suas potencialidades?” “O que está impedindo de se desenvolver?”. 25
  • 26. ...... Não são respostas simples..., temos que ver aquilo que não está visível; temos que ver o que está no não dito, tanto no jeito de dizer diferente quanto naquilo que silencia. é um olhar transdisciplinar 26
  • 27. DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO: OO DDEESSAAFFIIOO DDEE MMOONNTTAARR UUMM QQUUEEBBRRAA--CCAABBEEÇÇAA Fernández (1990) afirma que o diagnóstico, para o terapeuta, deve ter a mesma função que a rede para um equilibrista. É ele, portanto, a base que dará suporte ao psicopedagogo para que este faça o encaminhamento necessário. observar a dinâmica de interação entre o cognitivo e o afetivo de onde resulta o funcionamento do sujeito (BOSSA, 1995, p. 80)  27
  • 28. ...... Na linha da Epistemologia Convergente, Visca nos informa que o diagnóstico começa com a consulta inicial (dos pais ou do próprio paciente) e encerra com a devolução (1987, p. 69). 28
  • 29. c Entrevista coonnttrraattuuaall ccoomm aa mmããee ee//oouu oo ppaaii ee//oouu rreessppoonnssáávveell Identificação da criança: nome, filiação, data de nascimento, endereço, nome da pessoa que cuida da criança, escola que frequenta, série, turma, horário, nome da professora, irmãos, escolaridades dos irmãos, idade dos irmãos 29
  • 30. ...... Motivo da consulta; Procura do Psicopedagogo: indicação; Atendimento anterior; Expectativa da família e da criança; Esclarecimento sobre o trabalho psicopedagógico. Definição de local, data e horário para a realização das sessões e honorários. 30
  • 31. Sequência Diagnóstica ((WWEEIISSSS,, 11999944)) 1º - Entrevista Familiar Exploratória Situacional (E.F.E.S.) 2º - Anamnese 3º - Sessões lúdicas centradas na aprendizagem (para crianças) 4º - Complementação com provas e testes (quando for necessário) 5º - Síntese Diagnóstica – Prognóstico 6º - Devolução - Encaminhamento 31
  • 32. EEOOCCAA Visca, a EOCA é um instrumento simples, porém rico em seus resultados. Consiste em solicitar ao sujeito que mostre ao entrevistador o que ele sabe fazer, o que lhe ensinaram a fazer e o que aprendeu a fazer, utilizando-se de materiais dispostos sobre a mesa... folhas de ofício tamanho A4, borracha, caneta, tesoura, régua, livros ou revistas, barbantes, cola, lápis, massa de modelar, lápis de cor, quebra-cabeça, apontador, papéis coloridos, papel pautado, emborrachado, giz de cera, cola colorida, durex colorido, hidrocor, livros, dominó, pega varetas, xadrez, dama, e outros. 32
  • 33. AAttiittuuddeess ddoo ppaacciieennttee//cclliieennttee:: Alguns imediatamente, pegam o material e começam a desenhar ou escrever etc. Outros começam a falar, outros pedem que lhe digam o que fazer, e outros simplesmente ficam paralisados: modelo de alternativa múltipla (Visca), “você pode desenhar, escrever, fazer alguma coisa de matemática ou qualquer coisa que lhe venha à cabeça...” (1987, p. 73). Sara Paín, “A hora do jogo”, a relação do sujeito com o objeto): 33
  • 34. OOuuttrraass AAttiittuuddeess Evitação fóbica - ansiedade intensa Desligamento da realidade Indiferença sem ansiedade Dobra-se às vezes sobre seu próprio corpo Irritação Abandono do ambiente 34
  • 35. Visca -- oo qquuee nnooss iinntteerreessssaa oobbsseerrvvaarr nnaa EEOOCCAA seus conhecimentos, atitudes, destrezas, mecanismos de defesa, ansiedades, áreas de expressão da conduta, níveis de operatividade, mobilidade horizontal e vertical, etc (1987, p. 73). 35
  • 36. três aspectos qquuee ffoorrnneecceerrããoo uumm ssiisstteemmaa ddee hhiippóótteesseess A temática – é tudo aquilo que o sujeito diz, tendo sempre um aspecto manifesto e outro latente; A dinâmica – é tudo aquilo que o sujeito faz, ou seja, gestos, tons de voz, postura corporal, etc). A forma de pegar os materiais, de sentar-se são tão ou mais reveladores do que os comentários e o produto. O produto – é tudo aquilo que o sujeito deixa no papel. 36
  • 37. Desenvolvimento cognitivo, SSeegguunnddoo WWeeiissss:: O nível de estrutura cognoscitiva com que opera registros detalhados dos procedimentos da criança, observando e anotando suas falas, atitude, soluções que dá às questões, seus argumentos e juízos, como arruma o material. Isto será fundamental para a interpretação das condutas. 37
  • 38. TTrrêêss nníívveeiiss:: Nível 1: Não há conservação, o sujeito não atinge o nível operatório nesse domínio. Nível 2 ou intermediário: As respostas apresentam oscilações, instabilidade ou não são completas. Em um momento conservam, em outro não. Nível 3: As respostas demonstram aquisição da noção sem vacilação. 38
  • 39. AATTIIVVIIDDAADDEESS CCLLÍÍNNIICCAA Entrevista Familiar Exploratória Situacional, que tem como objetivo a compreensão da queixa nas dimensões familiar e escolar, Entrevista de Anamnese. EOCA – Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem; a percepção das relações familiares além do engajamento dos pais e da criança no processo de diagnóstico; Sessões lúdicas centrada na aprendizagem; Observação frente à produção do sujeito; Testes e Provas Operatórias; Provas projetivas; Provas psicomotoras; 39
  • 40. OORRIIEENNTTAAÇÇÕÕEESS PPAARRAA AASS SSEESSSSÕÕEESS DDIIAAGGNNÓÓSSTTIICCAASS VER PÁGINA 23 DA APOSTILA... Sessão - Data - Atividade - Observação VER PÁGINA 24 DA APOSTILA... Aspectos a Serem Analisados para Composição do Diagnóstico ASPECTOS FÍSICOS E PSICOMOTORES ASPECTOS COGNITIVOS ASPECTOS AFETIVOS ASPECTOS SOCIAIS 40
  • 41. DADOS GERAIS DO PPAACCIIEENNTTEE//CCLLIIEENNTTEE,, FFAAMMÍÍLLAA ee DDAA EESSCCOOLLAA Dados pessoais familiares VER PÁGINAS 25 e 26 DA APOSTILA... Anamnese geral VER PÁGINAS 27 à 31 DA APOSTILA... ENTREVISTA COM O ALUNO VER PÁGINA 32 DA APOSTILA... PRIMEIRA VISITA (ao professor) VER PÁGINA 33 DA APOSTILA... 41
  • 42. MODELO DDEE OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO DDAASS SSEESSSSÕÕEESS NNOO PPRROOCCEESSSSOO DDEE AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDIIAAGGNNÓÓSSTTIICCAA Processos de avaliação diagnóstica VER PÁGINAS 34 à 38 DA APOSTILA... Algumas técnicas aplicadas nas atividades diagnósticas VER PÁGINA 39 DA APOSTILA... 42
  • 43. OOrriieennttaaççõõeess VER PÁGINAS 40 à 48 DA APOSTILA... Orientações e modelo de relatório para o estágio psicopedagógico clínico Normas ABNT Dicionário Resumido 43
  • 44. PPaarraa aa pprróóxxiimmaa aauullaa Materiais diversos: lápis, borracha, revistas, emborrachado, lápis de cor, cartolina, papel crepom, caixas de vários tamanhos, papel de presente, giz de cera, tinta guache, cola, fitas coloridas, fita adesiva, canudos, madeira(quadrados e círculos)... Tesoura, estilete 44
  • 45. RReefflleexxããoo “Ninguém nasce sabendo. Tudo é aprendido. O que as pessoas têm dentro de si, um dia esteve fora. Nascemos é com um potencial infinito de aprendizagem”. (Içami Tiba) 45
  • 46. RReefflleexxããoo FFiinnaall “Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre”. FREIRE, Paulo. 46