2. História do Hospital
A figura do Hospital surgiu historicamente no ano 360d.C.
Hospital: vem do latim “hospes” (hóspede), dando origem a
“hospitalis” e “hospitium” (lugar onde se hospedavam na
Antiguidades, além de enfermos, viajantes e peregrinos).
Quando o estabelecimento se ocupava dos pobres, incuráveis e
insanos, a designação era de “hospitium”, ou seja, hospício, que
por muito tempo foi usado para designar hospital de psiquiatria.
O hospital era apenas uma espécie de depósito em que se
amontoavam pessoas doentes, destituídas de recursos; sua
finalidade era mais social do que terapêutica.
3. Conceito de Hospital
Borba (1985)
“Hospital é uma instituição devidamente emparelhada de pessoal
e material, em condições de receber, para diagnóstico e
tratamento, pessoas que necessitam de assistência médica diária
e cuidados permanentes de enfermagem, em regime de
internação”
4. Funções do hospital
Podem ser agrupadas em:
Prestação de atendimento médico e complementar aos doentes
em regime de internação;
Desenvolvimento, sempre que possível, de atividades de natureza
preventiva;
Participação em programas de natureza comunitária, procurando
atingir o contexto sócio-familiar dos doentes, incluindo aqui a
educação em saúde, que abrange a divulgação dos conceitos de
promoção, proteção e prevenção da saúde.
Integração ativa no sistema de saúde.
5. Atendimento hospitalar à
criança, ao jovem, ao adulta e ao
idoso
Criança:
Apesar de já existir em quantidade adequada, nem sempre é
global e muitas vezes retira a criança do seio familiar sem
substituir essa carência.
A mãe e familiares passam a ver a criança apenas em horário de
visitas, o que não preenche as suas necessidades afetivas e cria
uma angústia na família.
6. Adolescentes:
O atendimento hospitalar ainda não é bem desenvolvido no país, a
não ser nos grandes centros, onde, muitas vezes, o pediatra que
vem acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança
continua a assistência ao adolescente.
Há carência de profissionais no atendimento hospitalar para a
área ambulatorial e de enfermaria, assim como há falta de leitos
na enfermaria adequados aos adolescentes. De uma forma
geral, faltam profissionais habilitados a lidar com os
adolescentes.
7. Adulto:
Continua preenchendo as necessidades do ponto de vista
assistencial, médico e, na medida em que outras profissões,
inclusive a dos psicólogos, vêm sendo solicitadas, está se
intensificando o interesse diferenciado por uma abordagem mais
global, multiprofissional.
Idoso:
A freqüência do idosos ao hospitalar despreparada para recebê-
lo. Há, nos últimos tempos, movimentos constantes no sentido de
dirigir ao idosos as atenções da mesma equipe multiprofissional.
8. A atuação do profissional de
saúde
É necessário que crie condições, para que o paciente consiga
refletir sobre o significado do seu adoecer.
Necessita, assim, ouvir o apelo e sentir a angústia, para então
poder responde com a ação adequada.
Atua no ajustamento do paciente às condições da vida hospitalar.
Isto se torna necessário, pois a doença rompe a interação do
paciente com a sociedade e seus familiares, havendo uma
mudança de papéis, de equilíbrio e rotina de sua vida.
9. O psicólogo em hospital
A Psicologia tem importância em todas as situações relacionadas
à saúde do ser humano, e o psicólogo, como um profissional da
promoção da saúde, atua tanto na prevenção como tratamento.
O psicólogo, visa o relacionamento humano saudável, procura
dialogar com o paciente, seus familiares, num trabalho com as
comunidades e com a equipe de saúde.
Muitas vezes o psicólogo tem que atuar nas situações de crise e
emergência nos hospitais.
Freqüentemente o psicólogo é chamado para expor a situação ao
paciente ou aos familiares e, quando necessário, devemos falar
sobre a possibilidade da morte, não se ocultando ou negando os
acontecimentos pessoais.
10. O psicólogo não é um classificador de doenças.
O psicólogo tem importante contribuição no sentido da
humanização no hospital.
Assim, atuação do psicólogo hospitalar é ampla no atendimento às
necessidades dos pacientes e dos seus familiares, mas que, além
de compreender o outro, o profissional deve ter trabalhado em si
os seus aspectos existenciais, seus questionamento e suas
limitações.