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FERRAMENTAS DA QUALIDADE 
As empresas cada vez mais necessitam certificar através de política e 
ações. Fazer qualidade é procurar a satisfação dos clientes em primeiro 
lugar. A verificação deste princípio fez com que muitas empresas de 
sucesso dominassem o mercado de produto e serviço nos últimos anos. As 
ferramentas analisadas a seguir são as mais utilizadas no TQC, mas não são 
as únicas. Essas ferramentas são usadas por todos em uma organização e 
são extremamente úteis no estudo associado às etapas ao fazer rodar o 
ciclo. Segundo Yoshinaga, "As ferramentas sempre devem ser 
encaradas como um MEIO para atingir as METAS ou objetivos". Meios 
são as ferramentas que podem ser usadas para identificar e melhorar a 
qualidade, enquanto a meta é onde queremos chegar (fim). 
A qualidade não pode estar separada das ferramentas básicas usadas 
no controle, melhoria e planejamento da qualidade, visto estas fornecerem 
dados que ajudam a compreender a razão dos problemas e determinam 
soluções para eliminá-los. 
O objetivos deste trabalho é demonstrar a aplicação de cada uma das 
ferramentas, os pré-requisitos para a construção e como fazer a relação 
entre cada uma. 
• As dez ferramentas da qualidade estudadas neste trabalho são:
1. Brainstorning 
2. PDCA 
3. Fluxograma 
4. Folha de Verificação 
5. Estratificação 
6. Gráfico de Pareto 
7. Ishikawa 
8. Histograma 
9. CPE 
10. Masp 
1. BRAINSTORMING 
1.1 O que é 
Brainstorming é uma ferramenta para geração de novas idéias, conceitos e soluções para 
qualquer 
assunto ou tópico num ambiente livre de críticas e de restrições à imaginação. 
1.2 Quando usar 
O Brainstorming é útil quando de deseja gerar em curto prazo uma grande quantidade de 
idéias 
sobre um assunto a ser resolvido, possíveis causas de um problema, abordagens a serem 
usadas, 
ou ações a serem tomadas. 
Estilo
Geração livre de idéias, num espaço de tempo entre 30 e 60 minutos. Pode durar mais ou 
menos, 
dependendo da complexidade do assunto e da motivação da equipe. Usualmente, é um 
trabalho 
em equipe, mas pode também ser individual. As equipes variam entre 4 e 8 pessoas. 
1.4 Como usar 
1.4.1Prepare o grupo 
Dedique o tempo suficiente para esclarecer os propósitos da sessão de Brainstorming e as 
cinco 
regras que devem ser seguidas: 
1. Suspensão do julgamento: estão proibidos os debates e as críticas às idéias apresentadas, 
pois causam inibições e desvios dos objetivos. 
2. Quantidade é importante: quanto mais, melhor. 
3. Liberdade total: nenhuma idéia é suficientemente esdrúxula para ser desprezada. Pode ser 
que ela sirva de ponte para idéias originais e inovadoras. 
4. Mudar e combinar: em qualquer momento, é permitido que alguém apresente uma idéia 
que seja uma modificação ou combinação de idéias já apresentadas por outras pessoas do 
grupo. Contudo, as idéias originais devem ser mantidas. 
5. Igualdade de oportunidade: assegure-se de que todos tenham a chance de apresentar 
suas idéias. 
Defina o problema 
A clara definição do problema é um dos pontos mais importantes e, freqüentemente, um dos 
mais
negligenciados. Descreva o problema ou assunto para o qual estão procurando idéias e 
assegure 
que todos o tenham compreendido. Evite que o grupo tome caminhos errados. Uma boa 
medida é 
escrever a definição muma folha de flipchart e colocá-la na parede. 
Geração de idéias 
Nesta etapa as idéias são criadas e anotadas. Siga os seguintes passos: 
1. Estabeleça o tempo máximo de duração da sessão de geração de idéias. Designe alguém 
para controlar o tempo. 
2. Comunique o tópico a ser analisado na forma de uma pergunta. Assegure-se de que todos 
o entendam. 
3. Conceda alguns minutos para que todos pensem sobre a pergunta e peça que eles 
apresentem suas idéias. Defina se as idéias serão solicitadas de forma estruturada ou não 
estruturada: 
 Estruturada: o facilitador define uma rotação de maneira que cada pessoa contribua 
com uma idéia em cada turno. Se a pessoa não tem uma idéia, passa a vez. 
 Não estruturada: as pessoas apresentam suas idéias à medida que vão surgindo. 
Este método requer que o facilitador monitore de perto o processo para assegurar 
que as regras sejam seguidas e que todas as pessoas tenham a chance de 
participar. 
4. Anote as idéias numa folha de flipchart e disponha-as de forma que todos possam vê-las. 
Isto evita duplicidades, mal entendidos e ajuda a estimular o pensamento criativo no
grupo. 
 Anote as idéias exatamente como foram faladas. Não as interprete. 
 Tente obter uma lista mais longa possível. Faça o Brainstorming até que todos os 
participantes tenham esgotado suas idéias ou que o tempo tenha expirado. 
5. Terminada a sessão de geração, esclareça o significado de todas as idéias apresentadas, 
para assegurar que todos tenham o mesmo entendimento. Aponte cada idéia e pergunte 
se alguém tem perguntas sobre seu significado. Você pode pedir ao autor da idéia que a 
explique melhor. 
6. Elimine as duplicidades. Se duas ou mais idéias parecem ser a mesma coisa, você deve 
combiná-las ou eliminar as duplicatas. Para isto, é necessário obter a concordância de 
seus autores de que elas têm o mesmo significado. Se não concordarem, mantenha as 
idéias intactas e separadas. 
1.5 Após o Brainstorming 
 Reúna as idéias afins e as classifique em temas e categorias. 
 Dentro de cada categoria, procure combinar as idéias similares e eliminar as duplicidades. 
 Selecione as melhores idéias para serem analisadas, melhoradas e aproveitadas. 
 Dê ao grupo um feedback sobre o resultado final do Brainstorming e mostre como suas 
contribuições foram valiosas. 
1.6 Variações 
Brainwriting: as idéias são anotadas em tiras de papel e passadas ao facilitador que as anota 
numa folha de flipchart, sem identificar os autores. Pode-se também usar post-its que são
colocados na parede ou quadro. 
Brainstorming individual: Algumas pessoas pensam melhor quando trabalham sozinhas. Neste 
caso, elas podem usar as regras do Brainstorming para apoiar a geração de idéias. Pode ser 
bastante útil o uso do Mapa Mental para classificar e desenvolver as idéias geradas. 
Ciclo PDCA - ferramenta de qualidade 
O que é 
O ciclo PDCA, ciclo de Shewhart ou ciclo de Deming, é um ciclo de desenvolvimento que tem 
foco na melhoria contínua.O PDCA foi introduzido no Japão após a guerra, idealizado 
por Shewhart e divulgado por Deming, quem efetivamente o aplicou. Inicialmente deu-se o uso 
para estatística e métodos de amostragem. O ciclo de Deming tem por princípio tornar mais 
claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, como, por exemplo, na gestão 
da qualidade, dividindo-a em quatro principais passos.O PDCA é aplicado para se atingir 
resultados dentro de um sistema de gestão e pode ser utilizado em qualquer empresa de forma 
a garantir o sucesso nos negócios, independente da área de atuação da empresa.O ciclo 
começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são 
executadas, checa-se se o que foi feito estava de acordo com o planejado, constantemente e 
repetidamente (ciclicamente), e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos 
no produto ou na execução.Os passos são os seguintes:
Plan (planejamento): estabelecer uma meta ou identificar o problema (um problema tem 
o sentido daquilo que impede o alcance dos resultados esperados, ou seja, o alcance da 
meta); analisar o fenômeno (analisar os dados relacionados ao problema); analisar o 
processo (descobrir as causas fundamentais dos problemas) e elaborar um plano de 
ação.Do (execução): realizar, executar as atividades conforme o plano de ação.Check 
(verificação): monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e 
resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado 
desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios. 
Atualizar ou implantar a gestão à vista.Act (ação): Agir de acordo com o avaliado e de 
acordo com os relatórios, eventualmente determinar e confeccionar novos planos de 
ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e eficácia, aprimorando a execução e 
corrigindo eventuais falhas. 
Passo 1: PLANEJAR (PLAN)Este passo é estabelecido com bases nas diretrizes da 
empresa. Quando traçamos um plano, temos três pontos importantes para considerar:a) 
Estabelecer os objetivos, sobre os itens de controle;b) Estabelecer o caminho para 
atingi- los;c) Decidir quais os métodos a serem usados para consegui- los.Após definidas 
estas metas e os objetivos, deve-se estabelecer uma metodologia adequada para atingir 
os resultados.Há dois tipos de metas:Metas para manter;Metas para melhorar;Metas 
para manterExemplos de metas para manter : Atender ao telefone sempre antes do 
terceiro sinal . Estas metas podem também ser chamadas de "metas padrão". Teríamos, 
então, qualidade padrão, custo padrão, prazo padrão, etc.O plano para se atingir a meta 
padrão é o Procedimento Operacional Padrão (POP) . O conjunto de procedimentos 
operacionais padrão é o próprio planejamento operacional da empresa.O PDCA 
utilizado para atingir metas padrão, ou para manter os resultados num certo nível 
desejado, pode então ser chamado de SDCA (S de standard).Metas para 
melhorarExemplos de metas para melhorar : Reduzir o desperdício em 100 unidades 
para 90 unidades em um mês ou Aumentar a produtividade em 15% até dezembro.De 
modo a atingir novas metas ou novos resultados, a "maneira de trabalhar" deve ser 
modificada; por exemplo, uma ação possível seria modificar os Procedimentos 
Operacionais Padrão .Passo 2: EXECUTAR O PLANO (DO)Neste passo pode ser 
abordado em três pontos importantes:a) Treinar no trabalho o método a ser 
empregado;b) Executar o método;c) Coletar os dados para verificação do 
processo;Neste passo devem ser executadas as tarefas exatamente como estão previstas 
nos planos.Passo 3: VERIFICAR OS RESULTADOS (CHECK) -Neste passo, 
verificamos o processo e avaliamos os resultados obtidos:a) Verificar se o trabalho está 
sendo realizado de acordo com o padrão;b) Verificar se os valores medidos variaram, e 
comparar os resultados com o padrão;c) Verificar se os itens de controle correspondem 
com os valores dos objetivos.Passo 4: FAZER AÇÕES CORRETIVAS (ACT)Tomar 
ações baseadas nos resultados apresentados no passo 3;a) Se o trabalho desviar do 
padrão, tomar ações para corrigir estes;b) Se um resultado estiver fora do padrão, 
investigar as causas e tomar ações para prevenir e corrigi- lo;c) Melhorar o sistema de 
trabalho e o método.Ciclo PDCA para melhorias:
Importante: 
A melhoria contínua ocorre quanto mais vezes for executado o Ciclo PDCA, e otimiza a 
execução dos processos, possibilita a redução de custos e o aumento da produtividade.A 
aplicação do Ciclo PDCA a todas as fases do projeto leva ao aperfeiçoamento e 
ajustamento do caminho que o empreendimento deve seguir;As melhorias também 
podem ser aplicadas aos processos considerados satisfatórios; eAs melhorias gradativas 
e contínuas agregam valor ao projeto e asseguram a satisfação dos clientes. 
FLUXOGRAMA
O fluxograma é um tipo de diagrama que pode ser interpretado através de 
uma representação gráfica de um processo, normalmente feita com gráficos 
que ilustram de forma simples a transição de informação entre elementos 
que o compõe. 
O uso do fluxograma possibilita: 
_ Preparar o aperfeiçoamento de processos empresariais, ou seja, é 
necessário conhecer para melhorar; 
_ Identificar as actividades críticas para o processo; 
_ Conhecer a sequência e encadeamento das actividades dando uma 
visão do fluxo do processo; 
_ Documentação do processo para análises futuras, adequar a normas e 
certificações e esclarecer sobre o funcionamento para pessoas recém 
admitidas na organização; 
_ Fortalecer o trabalho em equipa quando o desenvolvimento dos 
fluxogramas é feito com a participação de todos os envolvidos. 
Figura 5 – Fluxograma
FOLHA DE VERIFICAÇÃO 
Tem como objectivo facilitar os dados e organizá- los permitindo um 
rápido conhecimento para a veracidade e que na posteriori sejam usados 
mais facilmente. 
As folhas de verificação são tabelas ou “planilhas” que facilitam a 
análise de dados evitando comprometer a análise dos mesmos, permitindo 
uma imediata informação da situação ajudando a diminuir os erros. 
São usadas para o registo de dados, sendo este um formulário de 
papel no qual os itens a serem verificados já estão impressos, de modo que 
os dados possam ser colectados de forma fácil e precisa. Tendo como fim 
facultar os dados e organizá-los, para que possam ser facilmente usados 
posteriormente. Permite uma rápida noção da veracidade e um imediato
esclarecimento da situação, ajudando a diminuir os erros. 
A colecta e o registro dos dados parecem ser fáceis, mas na realidade 
não são. Usualmente quanto mais pessoas processam dados maior a 
possibilidade do aparecimento de erros de escrita. Por esta razão, a folha de 
verificação torna-se uma potente ferramenta de registro onde podemos 
facilmente organizar os dados. 
Cada folha de verificação deve ter espaço onde registar o local, a 
data da colecta e o nome do responsável pelo trabalho. 
As folhas de verificação são ferramentas indispensáveis para alcançar a 
qualidade, são usadas para tornar os dados fáceis de se obter e de se 
utilizar. Dispõem assim os dados de uma forma mais organizada, 
verificando o tipo de defeito a sua percentagem e localização do defeito 
assim como as suas causas. 
ESTRATIFICAÇÃO
Quando os valores observados estão divididos em duas ou mais 
subpopulações dentro da população de dados, então as 
subpopulações são chamadas extratos e a divisão dos dados em 
estratos é chamada estratificação. 
Os valores observados são sempre acompanhados por algumas 
variações. Portanto, quando os dados são estratificados de forma a 
separar os fatores que são causadores das variações, as causas 
das variações tornam-se mais facilmente detectáveis. 
Este método pode ser usado efetivamente para elevar a qualidade do 
produto pela redução ad variação e melhoria da media do processo. 
A estratificação é usualmente utilizada para matéria prima, máquina, 
condição de operação e operadores. 
EXEMPLOS DE ESTRATIFICAÇÃO 
a) Uma serie de quadro de maquinas (A, B, C e D) estão produzindo 
um mesmo item. Amostras foram retiradas de tempo em tempo de 
cada maquina e os resultados das medidas em médias foram 
misturadas e registradas no gráfico abaixo.
Verificamos que no período entre 12:00 e 14:00 horas tivemos valores 
das médias fora do limite superior de especificação. 
A partir daí surge a dúvida. Será que todas as máquinas estão fora ou 
esta desconformidade está sendo produzida por uma ou duas das 
máquinas? Então há a necessidade de fazermos uma estratificação 
dos valores encontrados por máquina. 
No exemplo fizemos a estratificação por máquina encontrando o 
seguinte: 
Característica
Concluímos então, após estratificação, que a desconformidade está 
sendo gerada na máquina C. A partir daqui resta-nos procurar a 
causa do problema e elimina- la. 
DIAGRAMA DE PARETO
É um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da 
maior para a menor, possibilitando a preordenação dos problemas. Indica 
ainda a curva de percentagens acumuladas, a maior utilidade deste 
diagrama é a de permitir uma fácil visualização e reconhecimento das 
causas ou problemas mais relevantes, possibilitando a centralização de 
esforços sobre os mesmos. É uma das ferramentas mais eficientes para 
identificar problemas, melhorar a visualização, confirmar os resultados, 
comparar o antes e depois do problema e identificar itens que são 
responsáveis pelos impactos eliminando as causas. 
Figura 1 – Exemplo de um Diagrama de Pareto 
Diagrama de Ishikawa 
O Diagrama de Ishikawa , também conhecido como "Diagrama de Causa e Efeito" ou 
"Espinha-de-peixe", é uma ferramenta gráfica utilizada pela Administração para o 
Gerenciamento e o Controle da Qualidade (CQ) em processos diversos de manipulação 
das fórmulas. Originalmente proposto pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa em 
1943 e aperfeiçoado nos anos seguintes.
Este diagrama também é conhecido como 6M pois, em sua estrutura, todos os tipos de 
problemas podem ser classificados como sendo de seis tipos diferentes: 
1. Método 
2. Matéria-prima 
3. Mão-de-obra 
4. Máquinas 
5. Medição 
6. Meio ambiente 
Este sistema permite estruturar hierarquicamente as causas potenciais de determinado 
problema ou oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos sobre a qualidade dos 
produtos. Permite também estruturar qualquer sistema que necessite de resposta de 
forma gráfica e sintética(melhor visualização). 
O diagrama pode evoluir de uma estrutura hierárquica para um diagrama de relações, 
uma das sete ferramentas do Planejamento da Qualidade ou Sete Ferramentas da 
Qualidade por ele desenvolvidas, que apresenta uma estrutura mais complexa, não 
hierárquica. 
Ishikawa observou que embora nem todos os problemas pudessem ser resolvidos por 
essas ferramentas, ao menos 95% poderiam ser, e que qualquer trabalhador fabril 
poderia efetivamente utilizá-las. Embora algumas dessas ferramentas já fossem 
conhecidas havia algum tempo, Ishikawa as organizou especificamente para aperfeiçoar 
o Controle de Qualidade Industrial nos anos 60. 
Talvez o alcance maior dessas ferramentas tenha sido a instrução dos Círculos de 
Controle de Qualidade (CCQ). Seu sucesso surpreendeu a todos, especialmente quando 
foram exportados do Japão para o ocidente. Esse aspecto essencial do Gerenciamento da 
Qualidade foi responsável por muitos dos acréscimos na qualidade dos produtos 
japoneses, e posteriormente muitos dos produtos e serviços de classe mundial. 
O Diagrama de Ishikawa pode também ser utilizado na verificação e validação de 
software. 
Para a implementação do diagrama de Ishikawa não há limites. As empresas que 
preferem ir além dos padrões convencionais podem identificar e demonstrar em 
diagramas específicos a origem de cada uma das causas do efeito, isto é, as causas das 
causas do efeito. A riqueza de detalhes pode ser determinante para uma melhor 
qualidade dos resultados do projeto. Quanto mais informações sobre os problemas da 
empresa forem disponibilizadas maiores serão as chances de livrar-se deles. Essa
ferramenta nos da uma lista de itens para serem conferidos por meio do qual se 
consegue uma rápida coleta de dados para várias analises, essas informações são 
utilizadas para se obter uma localização da causa dos defeitos. 
HISTOGRAMA 
O Histograma é um gráfico formado por retângulos unidos em que a 
base equivale ao intervalo de classes e a sua altura à frequência. A 
construção de histogramas tem carácteres prévio em qualquer estudo e é um 
importante indicador da distribuição de dados. 
Na qualidade esta ferramenta é utilizada para analisar determinados 
problemas. 
Como construir um histograma: 
Anotar todos os dados de uma análise; 
Contar a quantidade de valores coletado durante a tabulação de 
dados;
Determinar qual é a amplitude R de toda a tabulação. A amplitude é 
o maior valor encontrado menos o menor valor encontrado 
Dividir o valor da amplitude R em um certo número de classes K. 
Este valor de K é tabela segundo a quantidade de dados totais da 
tabulação conforme a seguinte tabela: 
Determinar o intervalo de classes (H), utilizando a seguinte fórmula: 
H=R/K 
Determinar o limite da classe ou os pontos limites. Simplificando a 
determinação do limite de classe tomar a menor medida individual 
de tabulação. Utilizar esse número que será o valor inferior para a 
primeira classe. 
Construir uma tabela de frequências baseada nos valores calculados 
acima. 
Construir um histograma baseado na tabela de frequências. Este 
histograma é uma forma gráfica que fornece uma rápida visualização 
da distribuição para uma determinada medida.
Figura 2 – Exemplo de Histograma 
Controle Estatístico de Processos 
O Controle Estatístico de Processos (CEP) é uma ferramenta da qualidade utilizada nas 
indústrias e nos processos produtivos com objetivo de aumentar a economia evitando 
desperdícios de matéria-prima, insumos e outros produtos de industrialização, a otimização de 
trabalhos tornando as atividades menos estressantes. 
Posteriormente o CEP trará menos re-trabalho aproveitando melhor os recursos disponíveis e o 
bem estar dos funcionários que passarão a trabalhar melhor e com metas específicas para 
cada área, podendo assim implantar outros programas como o PRV – Plano de Remuneração 
Variável. Estes recursos podem ser usados tanto numa grande empresa como na mais simples 
delas, bastando para isso apenas uma ferramenta gráfica e pessoas capacitadas para analisar 
criticamente os resultados obtidos. 
Estatística 
A estatística é a ciência que examina a ocorrência de fatos entre uma população sob forma de 
amostra, permite realizar estudos sobre o comportamento de uma população em relação a um 
determinado aspecto. Seus resultados são graficamente analisados, tornando assim mais 
simples a visualização de variações dos resultados e a parametrização dos dados. Os 
elementos estatísticos baseiam-se num universo de amostras que podem ser retiradas 
aleatoriamente, em horários determinados ou em situações determinadas, bastando para isso 
seguir o conhecido plano PDCA (Plan, Do, Check, Act). Após a coleta dos dados eles devem 
ser compilados para retirar as informações necessárias sob a forma de gráficos, sendo: De 
linhas: gráfico representado pelo plano cartesiano e graficamente distribuído sob forma de 
linhas horizontais oscilantes de acordo com o valor de leitura das amostras, onde o eixo y 
representa os valores e o eixo x representa a linha de tempo de cada leitura. 
[editar]Gráficos de Controle 
1. O gráfico de linha é constituído de quatro ou cinco linhas independentes, sendo elas: 
1. Linha vermelha: o limite superior de controle.
2. Linha azul com detalhes vermelhos: leitura das amostras ou média das amostras coletadas. 
3. Linha verde escuro: média das leituras ou média das médias. 
4. Linha verde claro: limite de controle ou leitura média ideal. 
5. Linha azul: limite inferior de controle. 
Este tipo de gráfico é usado para analisar as leituras de forma independente, possibilitando agir 
direto no problema assim que perceber a variação no processo, note que neste exemplo as 
leituras estão acima da linha do valor ideal e a linha média está abaixo, porém muito próxima 
ao limite superior de controle, demonstrando que o processo não mantém controle estatístico 
ou os limites impostos estão muito justos para este processo que vem t rabalhando sempre 
acima do limite ideal definido. 
1. Histogramas: gráfico representado pelo plano cartesiano e graficamente distribuído sob forma 
de barras agrupadas que mostram os valores em uma distribuição de dados usando a mesma 
grandeza. São dotados geralmente de apenas duas informações, são elas: 
Total de leituras: representa o total de um determinado intervalo ou média do intervalo. Linha 
de tendência do processo: o total de leitura pode ter uma variação positiva ou negativa, 
dependendo dos parâmetros definidos para cada processo. Assim como o gráfico de linha, 
mostra que a tendência do processo é superar os limites definidos para as leituras , percebe-se 
assim que esta ferramenta define que é necessário que o processo e seus limites sejam re-analisados 
para encontrar as causas do descontrole estatístico. 
1. Diagramas de pareto: gráfico representado pelo plano cartesiano e graficamente distribuído 
sob a forma de colunas e linha, onde as colunas representam o total de desvio de um 
determinado problema, estando o mesmo ordenado do problema com maior número de 
ocorrências para o que menos ocorreu ou de preferência sob a forma percentual. As linhas 
representarão o total acumulado da primeira ocorrência adicionado do total da segunda 
ocorrência e assim acumulativamente. 
Serão utilizadas para a análise funções importantes da estatística, sendo: 
1. 
1. Média aritmética. 
2. Desvio padrão. 
3. Média das médias. 
4. Somatórios, etc.
É importante destacar que a estatística é parte fundamental para a realização este tipo de 
estudo, é através dela que as informações serão extraídas e analisadas, será a ferramenta de 
transformação de dados em informação. 
[editar]Coleta de dados 
A fase de coleta de dados inicia quando é definido o tipo de estudo que será feito sobre uma 
população, sendo assim surgem algumas perguntas: 
1. O que quero medir? 
2. Porque quero medir? 
3. Qual o resultado esperado? 
4. O que estou medindo realmente é o que preciso medir? 
5. Existem fatores externos ou internos que podem influenciar nas respostas? 
6. Os dados coletados são confiáveis? 
7. Existem desvios não analisados ou fatores importantes descartados? 
Respondendo estas perguntas, passamos para a próxima fase do projeto que é buscar 
informações coerentes e que realmente possam ser validadas na estruturação do processo. 
Sendo assim encontramos novas perguntas: 
1. Quem? 
2. Como? 
3. Quando? 
4. Quais os recursos necessários? 
Tendo encontrado o responsável para a coleta dos dados, a forma da coleta, o período e os 
recursos necessários, passamos a verificar os processos, ou seja, exigimos conhecimento por 
parte do coletor dos dados para ter certeza que as informações são plenamente confiáveis, 
extraímos desta pessoa informações necessárias. As ferramentas de análise devem ser 
definidas também nesta fase, escolher os tipos de gráficos que serão utilizados, programa ou 
aplicativos para auxiliar na tomada de decisão, possíveis problemas apresentados no 
processo, documentos que comprovem as tomadas de decisão, sendo eles ações preventivas / 
corretivas, relatórios técnicos, análise de causa e efeito, etc. Caso haja alguma dúvida sobre 
estas informações, deve ser feito um estudo aprofundado sobre o processo em questão e um
levantamento de todas as fontes modificadoras do mesmo para assegurar que não existam 
lacunas no processo. 
[editar]Controle de processos 
Cada processo modela-se de acordo com diversos fatores que podem ser físicos, tecnológicos, 
operacionais, naturais, normativos e muitos outros variando entre processos. É de fundamental 
importância o conhecimento total do processo, ou seja, quem coletará os dados deve saber, no 
mínimo, o comportamento do processo, suas variações, possíveis problemas e 
consequentemente a solução dos mesmos. Após a coleta dos dados é fundamental que eles 
sejam analisados e que padrões sejam definidos, encontrar valores ou fatores de controle que 
serão chamados de limites de controle e são divididos em três tipos: 
1. Limite Superior de Controle (LSC): é o maior limite aceito pelo processo, analisado através de 
uma variação especificada posteriormente. 
2. Limite de Controle (LC): é o valor zero ou ideal para a amostra, exemplo um produto com peso 
nominal de 500g tem peso ideal igual a 500g, ou seja, sem qualquer variação. 
3. Limite Inferior de Controle (LIC): é o menor limite aceito pelo processo. 
Além destes limites de controle podemos definir outros pontos de verificação, como média 
móvel, linha de tendência ou média das médias de acordo com a necessidade de cada 
processo. Definidos os limites de controle vamos validar estes limites através de análise de 
normas, técnicas e verificação do processo, pode ocorrer que algum processo esteja sob 
controle analisando-o pelo próprio processo, porém o processo pode estar fora do requisito de 
algum regimento ou norma. 
[editar]Normas, portarias e definições técnicas 
Quando tratamos de produtos pré-medidos podemos trabalhar com normas ou portarias que 
regem as variações aceitáveis do processo, seja, por motivo de padronização, risco de 
contaminação ou qualquer outro regimento, daí a necessidade de ter pleno conhecimento 
sobre o processo e suas variações [1]. Um só processo pode ter nenhuma, uma ou todas as 
normas, portarias ou definições técnicas, ficando a cargo do especialista do processo definir ou 
estudar quais devem ser aplicadas, sabendo que a qualquer momento uma norma pode ser 
inserida ou retirada do escopo do processo. Normas internas de controle podem ser definidas e 
declaradas no escopo do setor de Qualidade da empresa, desde que estas normas não 
agridam portarias ou normas vigentes, portanto é indispensável que se faça um estudo de leis 
e estatutos, utilizando para isso as normas ISO, INMETRO, ANVISA, NR, ABNT e etc. Tendo 
estes cuidados estará garantida a validade do estudo de caso, posteriormente deve-se apenas 
monitorar as modificações das normas vigentes e adequar o estudo de caso do processo. 
[editar]Implantação do CEP 
A fase de implantação do CEP deve seguir alguns requisitos, como a modelagem da 
ferramenta de apoio contendo campos úteis nas tomadas de decisão, por exemplo:
1. Data: define o dia em que foram coletados os dados referentes à leitura. 
2. Hora: registra a hora que os dados foram coletados, objetivando a rastreabilidade do processo. 
3. Responsável: define quem fez a coleta dos dados. 
4. Amostra 1, Amostra 2... Amostra n: representa a composição da amostra, que poderá ter um 
ou mais elementos, bastando para isso definir no escopo do projeto. 
5. Média: representa à média das amostras compostas de mais de uma leitura coletada, caso 
número de amostras seja maior que um. 
6. Limites de Controle: limites definidos anteriormente entre limite superior, limite de controle e 
limite inferior para auxiliar na visualização do processo. 
7. Problema: é a descrição do problema de forma bem simples. 
8. Causa: representa o porquê da ocorrência do problema ou desvio do processo, já definido 
anteriormente, estes dados serão usados como entrada no gráfico de pareto. 
9. Ação corretiva: representa a ação imediata tomada para conter o problema, naquele momento 
específico, ou seja, para cada desvio do processo será aberta uma ação corretiva no próprio 
documento de anotação do CEP, seja ele por meio eletrônico ou registros impressos. 
Estando todos os campos necessários definidos, preparamos os gráficos de controle para a 
certificação do processo, estes gráficos serão usados para facilitar a visualização dos desvios, 
ficando a critério de cada responsável a definição dos tipos usados.
O MASP é a abreviatura de Método de Análise e Solução de Problemas. Trata-se de um roteiro 
estruturado para resolução de problemas complexos em empresas, relacionados a produtos, 
processos ou serviços. O MASP possui oito passos:1 - Identificação do problema2 - 
Observação3 - Análise4 - Plano de Ação5 - Ação6 - Verificação7 - Padronização8 - conclusãoÉ 
um método que deriva do ciclo PDCA e que possui várias influências da metodologia científica, 
que é a forma que trabalham os cientistas para descoberta de soluções para todas as áreas do 
conhecimento humano. O MASP se aplica a problemas complexos, problemas crônicos e 
problemas sistêmicos, como, por eexemplo, aqueles em que a empresa já fez de tudo para 
tentar resolvê-los, mas não teve sucesso.O MASP caracteriza-se pela racionalidade, 
objetividade e otimização, ou seja, é um método com caminhos lógicos e definidos, que prioriza 
dados e fatos em detrimento de opiniões e que procura o maior benefício ao menor 
esforço.Problemas que normalmente são ideais para aplicação do MASP:1. são significativos 
(as questões são importantes para pessoas na organização)2. são complexos (a solução não é 
óbvia)3. são multifuncionais4. envolvem questões difíceis envolvendo pessoas (os problemas 
são organizacionais além de técnicos)5. são orientados para a ação (a meta é fazer algums 
coisa, não apenas analisar uma situação)6. são mal-estruturados (não se sabe ao certo como 
ele acontece, e muito menos o porquê)7. envolvem surpresas (nem os dados nem os 
resultados são completamente previsíveis).O MASP é uma denominação brasileira. Em outros 
países ele possui diversas configurações, variações e denominações, como QC-Story, 
Structured Problem Solving, 8D, Quality Improvement Process, etc.O que justifica a existência 
e o uso do MASP na solução de problemas em empresas é o risco, a incerteza e o baixo nível 
de sucesso de outras abordagens, sobretudo a tentativa-erro, intuição e a experimentação. 
Essas abordagens funcionam bem para problemas simples e de baixa complexidade, mas 
falham em problemas complicados e difíceis de compreender. É nesse contexto que o MASP
mostra sua utilidade.No Brasil o MASP já é utilizado há décadas e foi introduzido com o 
movimento pela busca da melhoria da qualidade que se iniciou a partir dos anos 70. Foi 
provavelmente um dos poucos legados da Gestão da Qualidade Total que sobreviveu aos 
modismos, à reengenharia e às turbulências do mundo globalizado e competitivo. Trata-se, 
portanto, de um método universal e conquistou seu espaço no mundo empresarial e na vida 
dos profissionais que já se utilizaram dele. 
SÍNTESE 
Cada ferramenta tem uma função, sendo que não há uma indicação 
adequada para saber qual a ferramenta a utilizar em cada fase dos trabalhos 
estatísticos. Tudo depende do problema envolvido, das informações 
adquiridas, dos dados históricos disponíveis e do conhecimento do 
processo em questão. 
_ Utilização das principais ferramentas para o controlo estatístico da 
qualidade
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
http://www.geranegocio.com.br/html/geral/ql4d.html 
http://labinfo.cefetrs.edu.br 
http://www.dq.fct.unl.pt/QOF/chem7.html 
http://www.ogerente.com.br/qual/dt/qualidade-dtdiagrama_ 
causa_efeito.htm 
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070511053740A 
AwoWCR 
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As 10 Ferramentas da Qualidade

  • 1. FERRAMENTAS DA QUALIDADE As empresas cada vez mais necessitam certificar através de política e ações. Fazer qualidade é procurar a satisfação dos clientes em primeiro lugar. A verificação deste princípio fez com que muitas empresas de sucesso dominassem o mercado de produto e serviço nos últimos anos. As ferramentas analisadas a seguir são as mais utilizadas no TQC, mas não são as únicas. Essas ferramentas são usadas por todos em uma organização e são extremamente úteis no estudo associado às etapas ao fazer rodar o ciclo. Segundo Yoshinaga, "As ferramentas sempre devem ser encaradas como um MEIO para atingir as METAS ou objetivos". Meios são as ferramentas que podem ser usadas para identificar e melhorar a qualidade, enquanto a meta é onde queremos chegar (fim). A qualidade não pode estar separada das ferramentas básicas usadas no controle, melhoria e planejamento da qualidade, visto estas fornecerem dados que ajudam a compreender a razão dos problemas e determinam soluções para eliminá-los. O objetivos deste trabalho é demonstrar a aplicação de cada uma das ferramentas, os pré-requisitos para a construção e como fazer a relação entre cada uma. • As dez ferramentas da qualidade estudadas neste trabalho são:
  • 2. 1. Brainstorning 2. PDCA 3. Fluxograma 4. Folha de Verificação 5. Estratificação 6. Gráfico de Pareto 7. Ishikawa 8. Histograma 9. CPE 10. Masp 1. BRAINSTORMING 1.1 O que é Brainstorming é uma ferramenta para geração de novas idéias, conceitos e soluções para qualquer assunto ou tópico num ambiente livre de críticas e de restrições à imaginação. 1.2 Quando usar O Brainstorming é útil quando de deseja gerar em curto prazo uma grande quantidade de idéias sobre um assunto a ser resolvido, possíveis causas de um problema, abordagens a serem usadas, ou ações a serem tomadas. Estilo
  • 3. Geração livre de idéias, num espaço de tempo entre 30 e 60 minutos. Pode durar mais ou menos, dependendo da complexidade do assunto e da motivação da equipe. Usualmente, é um trabalho em equipe, mas pode também ser individual. As equipes variam entre 4 e 8 pessoas. 1.4 Como usar 1.4.1Prepare o grupo Dedique o tempo suficiente para esclarecer os propósitos da sessão de Brainstorming e as cinco regras que devem ser seguidas: 1. Suspensão do julgamento: estão proibidos os debates e as críticas às idéias apresentadas, pois causam inibições e desvios dos objetivos. 2. Quantidade é importante: quanto mais, melhor. 3. Liberdade total: nenhuma idéia é suficientemente esdrúxula para ser desprezada. Pode ser que ela sirva de ponte para idéias originais e inovadoras. 4. Mudar e combinar: em qualquer momento, é permitido que alguém apresente uma idéia que seja uma modificação ou combinação de idéias já apresentadas por outras pessoas do grupo. Contudo, as idéias originais devem ser mantidas. 5. Igualdade de oportunidade: assegure-se de que todos tenham a chance de apresentar suas idéias. Defina o problema A clara definição do problema é um dos pontos mais importantes e, freqüentemente, um dos mais
  • 4. negligenciados. Descreva o problema ou assunto para o qual estão procurando idéias e assegure que todos o tenham compreendido. Evite que o grupo tome caminhos errados. Uma boa medida é escrever a definição muma folha de flipchart e colocá-la na parede. Geração de idéias Nesta etapa as idéias são criadas e anotadas. Siga os seguintes passos: 1. Estabeleça o tempo máximo de duração da sessão de geração de idéias. Designe alguém para controlar o tempo. 2. Comunique o tópico a ser analisado na forma de uma pergunta. Assegure-se de que todos o entendam. 3. Conceda alguns minutos para que todos pensem sobre a pergunta e peça que eles apresentem suas idéias. Defina se as idéias serão solicitadas de forma estruturada ou não estruturada:  Estruturada: o facilitador define uma rotação de maneira que cada pessoa contribua com uma idéia em cada turno. Se a pessoa não tem uma idéia, passa a vez.  Não estruturada: as pessoas apresentam suas idéias à medida que vão surgindo. Este método requer que o facilitador monitore de perto o processo para assegurar que as regras sejam seguidas e que todas as pessoas tenham a chance de participar. 4. Anote as idéias numa folha de flipchart e disponha-as de forma que todos possam vê-las. Isto evita duplicidades, mal entendidos e ajuda a estimular o pensamento criativo no
  • 5. grupo.  Anote as idéias exatamente como foram faladas. Não as interprete.  Tente obter uma lista mais longa possível. Faça o Brainstorming até que todos os participantes tenham esgotado suas idéias ou que o tempo tenha expirado. 5. Terminada a sessão de geração, esclareça o significado de todas as idéias apresentadas, para assegurar que todos tenham o mesmo entendimento. Aponte cada idéia e pergunte se alguém tem perguntas sobre seu significado. Você pode pedir ao autor da idéia que a explique melhor. 6. Elimine as duplicidades. Se duas ou mais idéias parecem ser a mesma coisa, você deve combiná-las ou eliminar as duplicatas. Para isto, é necessário obter a concordância de seus autores de que elas têm o mesmo significado. Se não concordarem, mantenha as idéias intactas e separadas. 1.5 Após o Brainstorming  Reúna as idéias afins e as classifique em temas e categorias.  Dentro de cada categoria, procure combinar as idéias similares e eliminar as duplicidades.  Selecione as melhores idéias para serem analisadas, melhoradas e aproveitadas.  Dê ao grupo um feedback sobre o resultado final do Brainstorming e mostre como suas contribuições foram valiosas. 1.6 Variações Brainwriting: as idéias são anotadas em tiras de papel e passadas ao facilitador que as anota numa folha de flipchart, sem identificar os autores. Pode-se também usar post-its que são
  • 6. colocados na parede ou quadro. Brainstorming individual: Algumas pessoas pensam melhor quando trabalham sozinhas. Neste caso, elas podem usar as regras do Brainstorming para apoiar a geração de idéias. Pode ser bastante útil o uso do Mapa Mental para classificar e desenvolver as idéias geradas. Ciclo PDCA - ferramenta de qualidade O que é O ciclo PDCA, ciclo de Shewhart ou ciclo de Deming, é um ciclo de desenvolvimento que tem foco na melhoria contínua.O PDCA foi introduzido no Japão após a guerra, idealizado por Shewhart e divulgado por Deming, quem efetivamente o aplicou. Inicialmente deu-se o uso para estatística e métodos de amostragem. O ciclo de Deming tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, como, por exemplo, na gestão da qualidade, dividindo-a em quatro principais passos.O PDCA é aplicado para se atingir resultados dentro de um sistema de gestão e pode ser utilizado em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negócios, independente da área de atuação da empresa.O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, checa-se se o que foi feito estava de acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente), e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução.Os passos são os seguintes:
  • 7. Plan (planejamento): estabelecer uma meta ou identificar o problema (um problema tem o sentido daquilo que impede o alcance dos resultados esperados, ou seja, o alcance da meta); analisar o fenômeno (analisar os dados relacionados ao problema); analisar o processo (descobrir as causas fundamentais dos problemas) e elaborar um plano de ação.Do (execução): realizar, executar as atividades conforme o plano de ação.Check (verificação): monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios. Atualizar ou implantar a gestão à vista.Act (ação): Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e eficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas. Passo 1: PLANEJAR (PLAN)Este passo é estabelecido com bases nas diretrizes da empresa. Quando traçamos um plano, temos três pontos importantes para considerar:a) Estabelecer os objetivos, sobre os itens de controle;b) Estabelecer o caminho para atingi- los;c) Decidir quais os métodos a serem usados para consegui- los.Após definidas estas metas e os objetivos, deve-se estabelecer uma metodologia adequada para atingir os resultados.Há dois tipos de metas:Metas para manter;Metas para melhorar;Metas para manterExemplos de metas para manter : Atender ao telefone sempre antes do terceiro sinal . Estas metas podem também ser chamadas de "metas padrão". Teríamos, então, qualidade padrão, custo padrão, prazo padrão, etc.O plano para se atingir a meta padrão é o Procedimento Operacional Padrão (POP) . O conjunto de procedimentos operacionais padrão é o próprio planejamento operacional da empresa.O PDCA utilizado para atingir metas padrão, ou para manter os resultados num certo nível desejado, pode então ser chamado de SDCA (S de standard).Metas para melhorarExemplos de metas para melhorar : Reduzir o desperdício em 100 unidades para 90 unidades em um mês ou Aumentar a produtividade em 15% até dezembro.De modo a atingir novas metas ou novos resultados, a "maneira de trabalhar" deve ser modificada; por exemplo, uma ação possível seria modificar os Procedimentos Operacionais Padrão .Passo 2: EXECUTAR O PLANO (DO)Neste passo pode ser abordado em três pontos importantes:a) Treinar no trabalho o método a ser empregado;b) Executar o método;c) Coletar os dados para verificação do processo;Neste passo devem ser executadas as tarefas exatamente como estão previstas nos planos.Passo 3: VERIFICAR OS RESULTADOS (CHECK) -Neste passo, verificamos o processo e avaliamos os resultados obtidos:a) Verificar se o trabalho está sendo realizado de acordo com o padrão;b) Verificar se os valores medidos variaram, e comparar os resultados com o padrão;c) Verificar se os itens de controle correspondem com os valores dos objetivos.Passo 4: FAZER AÇÕES CORRETIVAS (ACT)Tomar ações baseadas nos resultados apresentados no passo 3;a) Se o trabalho desviar do padrão, tomar ações para corrigir estes;b) Se um resultado estiver fora do padrão, investigar as causas e tomar ações para prevenir e corrigi- lo;c) Melhorar o sistema de trabalho e o método.Ciclo PDCA para melhorias:
  • 8. Importante: A melhoria contínua ocorre quanto mais vezes for executado o Ciclo PDCA, e otimiza a execução dos processos, possibilita a redução de custos e o aumento da produtividade.A aplicação do Ciclo PDCA a todas as fases do projeto leva ao aperfeiçoamento e ajustamento do caminho que o empreendimento deve seguir;As melhorias também podem ser aplicadas aos processos considerados satisfatórios; eAs melhorias gradativas e contínuas agregam valor ao projeto e asseguram a satisfação dos clientes. FLUXOGRAMA
  • 9. O fluxograma é um tipo de diagrama que pode ser interpretado através de uma representação gráfica de um processo, normalmente feita com gráficos que ilustram de forma simples a transição de informação entre elementos que o compõe. O uso do fluxograma possibilita: _ Preparar o aperfeiçoamento de processos empresariais, ou seja, é necessário conhecer para melhorar; _ Identificar as actividades críticas para o processo; _ Conhecer a sequência e encadeamento das actividades dando uma visão do fluxo do processo; _ Documentação do processo para análises futuras, adequar a normas e certificações e esclarecer sobre o funcionamento para pessoas recém admitidas na organização; _ Fortalecer o trabalho em equipa quando o desenvolvimento dos fluxogramas é feito com a participação de todos os envolvidos. Figura 5 – Fluxograma
  • 10. FOLHA DE VERIFICAÇÃO Tem como objectivo facilitar os dados e organizá- los permitindo um rápido conhecimento para a veracidade e que na posteriori sejam usados mais facilmente. As folhas de verificação são tabelas ou “planilhas” que facilitam a análise de dados evitando comprometer a análise dos mesmos, permitindo uma imediata informação da situação ajudando a diminuir os erros. São usadas para o registo de dados, sendo este um formulário de papel no qual os itens a serem verificados já estão impressos, de modo que os dados possam ser colectados de forma fácil e precisa. Tendo como fim facultar os dados e organizá-los, para que possam ser facilmente usados posteriormente. Permite uma rápida noção da veracidade e um imediato
  • 11. esclarecimento da situação, ajudando a diminuir os erros. A colecta e o registro dos dados parecem ser fáceis, mas na realidade não são. Usualmente quanto mais pessoas processam dados maior a possibilidade do aparecimento de erros de escrita. Por esta razão, a folha de verificação torna-se uma potente ferramenta de registro onde podemos facilmente organizar os dados. Cada folha de verificação deve ter espaço onde registar o local, a data da colecta e o nome do responsável pelo trabalho. As folhas de verificação são ferramentas indispensáveis para alcançar a qualidade, são usadas para tornar os dados fáceis de se obter e de se utilizar. Dispõem assim os dados de uma forma mais organizada, verificando o tipo de defeito a sua percentagem e localização do defeito assim como as suas causas. ESTRATIFICAÇÃO
  • 12. Quando os valores observados estão divididos em duas ou mais subpopulações dentro da população de dados, então as subpopulações são chamadas extratos e a divisão dos dados em estratos é chamada estratificação. Os valores observados são sempre acompanhados por algumas variações. Portanto, quando os dados são estratificados de forma a separar os fatores que são causadores das variações, as causas das variações tornam-se mais facilmente detectáveis. Este método pode ser usado efetivamente para elevar a qualidade do produto pela redução ad variação e melhoria da media do processo. A estratificação é usualmente utilizada para matéria prima, máquina, condição de operação e operadores. EXEMPLOS DE ESTRATIFICAÇÃO a) Uma serie de quadro de maquinas (A, B, C e D) estão produzindo um mesmo item. Amostras foram retiradas de tempo em tempo de cada maquina e os resultados das medidas em médias foram misturadas e registradas no gráfico abaixo.
  • 13. Verificamos que no período entre 12:00 e 14:00 horas tivemos valores das médias fora do limite superior de especificação. A partir daí surge a dúvida. Será que todas as máquinas estão fora ou esta desconformidade está sendo produzida por uma ou duas das máquinas? Então há a necessidade de fazermos uma estratificação dos valores encontrados por máquina. No exemplo fizemos a estratificação por máquina encontrando o seguinte: Característica
  • 14. Concluímos então, após estratificação, que a desconformidade está sendo gerada na máquina C. A partir daqui resta-nos procurar a causa do problema e elimina- la. DIAGRAMA DE PARETO
  • 15. É um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, possibilitando a preordenação dos problemas. Indica ainda a curva de percentagens acumuladas, a maior utilidade deste diagrama é a de permitir uma fácil visualização e reconhecimento das causas ou problemas mais relevantes, possibilitando a centralização de esforços sobre os mesmos. É uma das ferramentas mais eficientes para identificar problemas, melhorar a visualização, confirmar os resultados, comparar o antes e depois do problema e identificar itens que são responsáveis pelos impactos eliminando as causas. Figura 1 – Exemplo de um Diagrama de Pareto Diagrama de Ishikawa O Diagrama de Ishikawa , também conhecido como "Diagrama de Causa e Efeito" ou "Espinha-de-peixe", é uma ferramenta gráfica utilizada pela Administração para o Gerenciamento e o Controle da Qualidade (CQ) em processos diversos de manipulação das fórmulas. Originalmente proposto pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa em 1943 e aperfeiçoado nos anos seguintes.
  • 16. Este diagrama também é conhecido como 6M pois, em sua estrutura, todos os tipos de problemas podem ser classificados como sendo de seis tipos diferentes: 1. Método 2. Matéria-prima 3. Mão-de-obra 4. Máquinas 5. Medição 6. Meio ambiente Este sistema permite estruturar hierarquicamente as causas potenciais de determinado problema ou oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos sobre a qualidade dos produtos. Permite também estruturar qualquer sistema que necessite de resposta de forma gráfica e sintética(melhor visualização). O diagrama pode evoluir de uma estrutura hierárquica para um diagrama de relações, uma das sete ferramentas do Planejamento da Qualidade ou Sete Ferramentas da Qualidade por ele desenvolvidas, que apresenta uma estrutura mais complexa, não hierárquica. Ishikawa observou que embora nem todos os problemas pudessem ser resolvidos por essas ferramentas, ao menos 95% poderiam ser, e que qualquer trabalhador fabril poderia efetivamente utilizá-las. Embora algumas dessas ferramentas já fossem conhecidas havia algum tempo, Ishikawa as organizou especificamente para aperfeiçoar o Controle de Qualidade Industrial nos anos 60. Talvez o alcance maior dessas ferramentas tenha sido a instrução dos Círculos de Controle de Qualidade (CCQ). Seu sucesso surpreendeu a todos, especialmente quando foram exportados do Japão para o ocidente. Esse aspecto essencial do Gerenciamento da Qualidade foi responsável por muitos dos acréscimos na qualidade dos produtos japoneses, e posteriormente muitos dos produtos e serviços de classe mundial. O Diagrama de Ishikawa pode também ser utilizado na verificação e validação de software. Para a implementação do diagrama de Ishikawa não há limites. As empresas que preferem ir além dos padrões convencionais podem identificar e demonstrar em diagramas específicos a origem de cada uma das causas do efeito, isto é, as causas das causas do efeito. A riqueza de detalhes pode ser determinante para uma melhor qualidade dos resultados do projeto. Quanto mais informações sobre os problemas da empresa forem disponibilizadas maiores serão as chances de livrar-se deles. Essa
  • 17. ferramenta nos da uma lista de itens para serem conferidos por meio do qual se consegue uma rápida coleta de dados para várias analises, essas informações são utilizadas para se obter uma localização da causa dos defeitos. HISTOGRAMA O Histograma é um gráfico formado por retângulos unidos em que a base equivale ao intervalo de classes e a sua altura à frequência. A construção de histogramas tem carácteres prévio em qualquer estudo e é um importante indicador da distribuição de dados. Na qualidade esta ferramenta é utilizada para analisar determinados problemas. Como construir um histograma: Anotar todos os dados de uma análise; Contar a quantidade de valores coletado durante a tabulação de dados;
  • 18. Determinar qual é a amplitude R de toda a tabulação. A amplitude é o maior valor encontrado menos o menor valor encontrado Dividir o valor da amplitude R em um certo número de classes K. Este valor de K é tabela segundo a quantidade de dados totais da tabulação conforme a seguinte tabela: Determinar o intervalo de classes (H), utilizando a seguinte fórmula: H=R/K Determinar o limite da classe ou os pontos limites. Simplificando a determinação do limite de classe tomar a menor medida individual de tabulação. Utilizar esse número que será o valor inferior para a primeira classe. Construir uma tabela de frequências baseada nos valores calculados acima. Construir um histograma baseado na tabela de frequências. Este histograma é uma forma gráfica que fornece uma rápida visualização da distribuição para uma determinada medida.
  • 19. Figura 2 – Exemplo de Histograma Controle Estatístico de Processos O Controle Estatístico de Processos (CEP) é uma ferramenta da qualidade utilizada nas indústrias e nos processos produtivos com objetivo de aumentar a economia evitando desperdícios de matéria-prima, insumos e outros produtos de industrialização, a otimização de trabalhos tornando as atividades menos estressantes. Posteriormente o CEP trará menos re-trabalho aproveitando melhor os recursos disponíveis e o bem estar dos funcionários que passarão a trabalhar melhor e com metas específicas para cada área, podendo assim implantar outros programas como o PRV – Plano de Remuneração Variável. Estes recursos podem ser usados tanto numa grande empresa como na mais simples delas, bastando para isso apenas uma ferramenta gráfica e pessoas capacitadas para analisar criticamente os resultados obtidos. Estatística A estatística é a ciência que examina a ocorrência de fatos entre uma população sob forma de amostra, permite realizar estudos sobre o comportamento de uma população em relação a um determinado aspecto. Seus resultados são graficamente analisados, tornando assim mais simples a visualização de variações dos resultados e a parametrização dos dados. Os elementos estatísticos baseiam-se num universo de amostras que podem ser retiradas aleatoriamente, em horários determinados ou em situações determinadas, bastando para isso seguir o conhecido plano PDCA (Plan, Do, Check, Act). Após a coleta dos dados eles devem ser compilados para retirar as informações necessárias sob a forma de gráficos, sendo: De linhas: gráfico representado pelo plano cartesiano e graficamente distribuído sob forma de linhas horizontais oscilantes de acordo com o valor de leitura das amostras, onde o eixo y representa os valores e o eixo x representa a linha de tempo de cada leitura. [editar]Gráficos de Controle 1. O gráfico de linha é constituído de quatro ou cinco linhas independentes, sendo elas: 1. Linha vermelha: o limite superior de controle.
  • 20. 2. Linha azul com detalhes vermelhos: leitura das amostras ou média das amostras coletadas. 3. Linha verde escuro: média das leituras ou média das médias. 4. Linha verde claro: limite de controle ou leitura média ideal. 5. Linha azul: limite inferior de controle. Este tipo de gráfico é usado para analisar as leituras de forma independente, possibilitando agir direto no problema assim que perceber a variação no processo, note que neste exemplo as leituras estão acima da linha do valor ideal e a linha média está abaixo, porém muito próxima ao limite superior de controle, demonstrando que o processo não mantém controle estatístico ou os limites impostos estão muito justos para este processo que vem t rabalhando sempre acima do limite ideal definido. 1. Histogramas: gráfico representado pelo plano cartesiano e graficamente distribuído sob forma de barras agrupadas que mostram os valores em uma distribuição de dados usando a mesma grandeza. São dotados geralmente de apenas duas informações, são elas: Total de leituras: representa o total de um determinado intervalo ou média do intervalo. Linha de tendência do processo: o total de leitura pode ter uma variação positiva ou negativa, dependendo dos parâmetros definidos para cada processo. Assim como o gráfico de linha, mostra que a tendência do processo é superar os limites definidos para as leituras , percebe-se assim que esta ferramenta define que é necessário que o processo e seus limites sejam re-analisados para encontrar as causas do descontrole estatístico. 1. Diagramas de pareto: gráfico representado pelo plano cartesiano e graficamente distribuído sob a forma de colunas e linha, onde as colunas representam o total de desvio de um determinado problema, estando o mesmo ordenado do problema com maior número de ocorrências para o que menos ocorreu ou de preferência sob a forma percentual. As linhas representarão o total acumulado da primeira ocorrência adicionado do total da segunda ocorrência e assim acumulativamente. Serão utilizadas para a análise funções importantes da estatística, sendo: 1. 1. Média aritmética. 2. Desvio padrão. 3. Média das médias. 4. Somatórios, etc.
  • 21. É importante destacar que a estatística é parte fundamental para a realização este tipo de estudo, é através dela que as informações serão extraídas e analisadas, será a ferramenta de transformação de dados em informação. [editar]Coleta de dados A fase de coleta de dados inicia quando é definido o tipo de estudo que será feito sobre uma população, sendo assim surgem algumas perguntas: 1. O que quero medir? 2. Porque quero medir? 3. Qual o resultado esperado? 4. O que estou medindo realmente é o que preciso medir? 5. Existem fatores externos ou internos que podem influenciar nas respostas? 6. Os dados coletados são confiáveis? 7. Existem desvios não analisados ou fatores importantes descartados? Respondendo estas perguntas, passamos para a próxima fase do projeto que é buscar informações coerentes e que realmente possam ser validadas na estruturação do processo. Sendo assim encontramos novas perguntas: 1. Quem? 2. Como? 3. Quando? 4. Quais os recursos necessários? Tendo encontrado o responsável para a coleta dos dados, a forma da coleta, o período e os recursos necessários, passamos a verificar os processos, ou seja, exigimos conhecimento por parte do coletor dos dados para ter certeza que as informações são plenamente confiáveis, extraímos desta pessoa informações necessárias. As ferramentas de análise devem ser definidas também nesta fase, escolher os tipos de gráficos que serão utilizados, programa ou aplicativos para auxiliar na tomada de decisão, possíveis problemas apresentados no processo, documentos que comprovem as tomadas de decisão, sendo eles ações preventivas / corretivas, relatórios técnicos, análise de causa e efeito, etc. Caso haja alguma dúvida sobre estas informações, deve ser feito um estudo aprofundado sobre o processo em questão e um
  • 22. levantamento de todas as fontes modificadoras do mesmo para assegurar que não existam lacunas no processo. [editar]Controle de processos Cada processo modela-se de acordo com diversos fatores que podem ser físicos, tecnológicos, operacionais, naturais, normativos e muitos outros variando entre processos. É de fundamental importância o conhecimento total do processo, ou seja, quem coletará os dados deve saber, no mínimo, o comportamento do processo, suas variações, possíveis problemas e consequentemente a solução dos mesmos. Após a coleta dos dados é fundamental que eles sejam analisados e que padrões sejam definidos, encontrar valores ou fatores de controle que serão chamados de limites de controle e são divididos em três tipos: 1. Limite Superior de Controle (LSC): é o maior limite aceito pelo processo, analisado através de uma variação especificada posteriormente. 2. Limite de Controle (LC): é o valor zero ou ideal para a amostra, exemplo um produto com peso nominal de 500g tem peso ideal igual a 500g, ou seja, sem qualquer variação. 3. Limite Inferior de Controle (LIC): é o menor limite aceito pelo processo. Além destes limites de controle podemos definir outros pontos de verificação, como média móvel, linha de tendência ou média das médias de acordo com a necessidade de cada processo. Definidos os limites de controle vamos validar estes limites através de análise de normas, técnicas e verificação do processo, pode ocorrer que algum processo esteja sob controle analisando-o pelo próprio processo, porém o processo pode estar fora do requisito de algum regimento ou norma. [editar]Normas, portarias e definições técnicas Quando tratamos de produtos pré-medidos podemos trabalhar com normas ou portarias que regem as variações aceitáveis do processo, seja, por motivo de padronização, risco de contaminação ou qualquer outro regimento, daí a necessidade de ter pleno conhecimento sobre o processo e suas variações [1]. Um só processo pode ter nenhuma, uma ou todas as normas, portarias ou definições técnicas, ficando a cargo do especialista do processo definir ou estudar quais devem ser aplicadas, sabendo que a qualquer momento uma norma pode ser inserida ou retirada do escopo do processo. Normas internas de controle podem ser definidas e declaradas no escopo do setor de Qualidade da empresa, desde que estas normas não agridam portarias ou normas vigentes, portanto é indispensável que se faça um estudo de leis e estatutos, utilizando para isso as normas ISO, INMETRO, ANVISA, NR, ABNT e etc. Tendo estes cuidados estará garantida a validade do estudo de caso, posteriormente deve-se apenas monitorar as modificações das normas vigentes e adequar o estudo de caso do processo. [editar]Implantação do CEP A fase de implantação do CEP deve seguir alguns requisitos, como a modelagem da ferramenta de apoio contendo campos úteis nas tomadas de decisão, por exemplo:
  • 23. 1. Data: define o dia em que foram coletados os dados referentes à leitura. 2. Hora: registra a hora que os dados foram coletados, objetivando a rastreabilidade do processo. 3. Responsável: define quem fez a coleta dos dados. 4. Amostra 1, Amostra 2... Amostra n: representa a composição da amostra, que poderá ter um ou mais elementos, bastando para isso definir no escopo do projeto. 5. Média: representa à média das amostras compostas de mais de uma leitura coletada, caso número de amostras seja maior que um. 6. Limites de Controle: limites definidos anteriormente entre limite superior, limite de controle e limite inferior para auxiliar na visualização do processo. 7. Problema: é a descrição do problema de forma bem simples. 8. Causa: representa o porquê da ocorrência do problema ou desvio do processo, já definido anteriormente, estes dados serão usados como entrada no gráfico de pareto. 9. Ação corretiva: representa a ação imediata tomada para conter o problema, naquele momento específico, ou seja, para cada desvio do processo será aberta uma ação corretiva no próprio documento de anotação do CEP, seja ele por meio eletrônico ou registros impressos. Estando todos os campos necessários definidos, preparamos os gráficos de controle para a certificação do processo, estes gráficos serão usados para facilitar a visualização dos desvios, ficando a critério de cada responsável a definição dos tipos usados.
  • 24. O MASP é a abreviatura de Método de Análise e Solução de Problemas. Trata-se de um roteiro estruturado para resolução de problemas complexos em empresas, relacionados a produtos, processos ou serviços. O MASP possui oito passos:1 - Identificação do problema2 - Observação3 - Análise4 - Plano de Ação5 - Ação6 - Verificação7 - Padronização8 - conclusãoÉ um método que deriva do ciclo PDCA e que possui várias influências da metodologia científica, que é a forma que trabalham os cientistas para descoberta de soluções para todas as áreas do conhecimento humano. O MASP se aplica a problemas complexos, problemas crônicos e problemas sistêmicos, como, por eexemplo, aqueles em que a empresa já fez de tudo para tentar resolvê-los, mas não teve sucesso.O MASP caracteriza-se pela racionalidade, objetividade e otimização, ou seja, é um método com caminhos lógicos e definidos, que prioriza dados e fatos em detrimento de opiniões e que procura o maior benefício ao menor esforço.Problemas que normalmente são ideais para aplicação do MASP:1. são significativos (as questões são importantes para pessoas na organização)2. são complexos (a solução não é óbvia)3. são multifuncionais4. envolvem questões difíceis envolvendo pessoas (os problemas são organizacionais além de técnicos)5. são orientados para a ação (a meta é fazer algums coisa, não apenas analisar uma situação)6. são mal-estruturados (não se sabe ao certo como ele acontece, e muito menos o porquê)7. envolvem surpresas (nem os dados nem os resultados são completamente previsíveis).O MASP é uma denominação brasileira. Em outros países ele possui diversas configurações, variações e denominações, como QC-Story, Structured Problem Solving, 8D, Quality Improvement Process, etc.O que justifica a existência e o uso do MASP na solução de problemas em empresas é o risco, a incerteza e o baixo nível de sucesso de outras abordagens, sobretudo a tentativa-erro, intuição e a experimentação. Essas abordagens funcionam bem para problemas simples e de baixa complexidade, mas falham em problemas complicados e difíceis de compreender. É nesse contexto que o MASP
  • 25. mostra sua utilidade.No Brasil o MASP já é utilizado há décadas e foi introduzido com o movimento pela busca da melhoria da qualidade que se iniciou a partir dos anos 70. Foi provavelmente um dos poucos legados da Gestão da Qualidade Total que sobreviveu aos modismos, à reengenharia e às turbulências do mundo globalizado e competitivo. Trata-se, portanto, de um método universal e conquistou seu espaço no mundo empresarial e na vida dos profissionais que já se utilizaram dele. SÍNTESE Cada ferramenta tem uma função, sendo que não há uma indicação adequada para saber qual a ferramenta a utilizar em cada fase dos trabalhos estatísticos. Tudo depende do problema envolvido, das informações adquiridas, dos dados históricos disponíveis e do conhecimento do processo em questão. _ Utilização das principais ferramentas para o controlo estatístico da qualidade
  • 26. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.geranegocio.com.br/html/geral/ql4d.html http://labinfo.cefetrs.edu.br http://www.dq.fct.unl.pt/QOF/chem7.html http://www.ogerente.com.br/qual/dt/qualidade-dtdiagrama_ causa_efeito.htm http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070511053740A AwoWCR http://www.dq.fct.unl.pt/QOF/chem7.html