Luis Henrique Okusu - Gestão do Conhecimento - FGV - Módulo 4 - Tarefa Individual
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Matriz de tarefa individual*
Módulo: 4 Fórum: Tarefa Individual
Título: Vivência e aprendizado na implantação da gestão do conhecimento
Aluno: Luis Henrique Okusu
Disciplina: Gestão do Conhecimento Turma: GCO_EAD_T0094_0316
Introdução
A implantação de um sistema de gestão de conhecimento em uma empresa é uma
tarefa que requer persistência e sobriedade para disseminar os princípios,
vantagens e ideais.
O processo, em si, gera muitas lições aprendidas, e implantar a gestão do
conhecimento pode ser feito de maneira bem sucedida aplicando as próprias
premissas da gestão do conhecimento.
Em um mundo cada vez mais competitivo, quase tudo pode ser utilizado para servir
de vantagem competitiva, e sobretudo em um cenário em que o ensino nunca
esteve tão acessível, em que cada vez mais as pessoas acumulam conhecimento
tácito mas deixam de torna-los explícitos.
Dificuldades existentes no processo de implantação de iniciativas de
gestão do conhecimento em organizações de médio a grande porte
A dificuldade que se tem em diferenciar conhecimento tácito e explícito torna
complexa a tarefa de “convencer” as pessoas da importância de se registrar
processos, experiências, resultados e lições aprendidas. Há grande resistência por
parte de colaboradores que, muitas vezes por falta de conhecimento, são incapazes
de dar o devido valor para a gestão do conhecimento. Há também um grande
receio em documentar o conhecimento que, para muitos, é um algo precioso que
pode parecer lhe garantir a vaga de emprego, utilizando o retenção da informação
como vantagem competitiva perante os demais.
Além do mais existe também a dificuldade dos próprios encarregados pela
implantação de um sistema de gestão de conhecimento não conhecer sua essência,
podendo culminar em desânimo e perda de foco durante o projeto.
Paradigmas vigentes
Alguns paradigmas que “assombram” muitas empresas e seus colaboradores é o
fato de que o conhecimento bom é aquele que só o próprio detentor detém, e que o
registro deste conhecimento pode implicar em uma oportunidade para que a
empresa o substituía.
Há também o paradigma de que não existe empresa que consiga fazer realmente, e
de maneira consistente, sua gestão baseada nas pessoas e em seus valores;
prevalece a mentalidade de que o chefe é vilão ou capataz, e a empresa visa
sempre “arrancar o couro” dos seus colaboradores, nunca dando o devido valor que
merecem em seus próprios pontos de vista.
Há também a crença de que fóruns de discussões, portais empresariais, portais
para registro de lições aprendidas e comunidades de prática servem apenas para
“fazer média” com os demais, e que utilizar tais ferramentas pode ser uma maneira
de se expor, gerando um receio em tornar explícito suas opiniões e pontos de vista,
resultando em um medo de que o que está documentado possa ser ferramenta
para julgamentos e críticas.
Cultura e clima organizacionais
Para que o uso da gestão do conhecimento seja bem sucedido as empresas devem
estar inteiramente alinhadas com seus princípios, de modo que os conceitos sejam
culturais e sejam tratados no cotidiano da empresa de forma orgânica. Isto
contribui para o clima organizacional, que deve ser reforçado por uma política de
valorização e reconhecimento aos seus funcionários, partindo do princípio de gestão
baseada em pessoas e nos seus valores, respeitando crenças e culturas, e
promovendo a integração dos colabores.
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Indicadores que auxiliem a monitoração da implantação da gestão do
conhecimento em organizações de médio a grande porte
Pode-se avaliar o nível de engajamento dos colaboradores através do
acompanhamento das atividades em portais empresariais, fóruns de discussão,
atividades em comunidades de prática.
O interesse por universidades corporativas, que acontecem dentro das corporações,
também é indicativo de engajamento nas causas da gestão do conhecimento.
Conclusão
É crescente o acesso ao ensino e ao conhecimento, de maneira nunca antes visto
na história. Logo, cada vez mais as pessoas acumulam conteúdo. Se as corporações
não forem capazes de convence-los das vantagens da disseminação do
conhecimento e não fizer uma boa gestão deste conhecimento, fazendo com que o
tácito se torne explícito, e nem praticarem uma política de gestão baseada em
pessoas, há grande possibilidade de que ele perca seu efetivo para outra empresa,
levando consigo todo este conteúdo.
Referências bibliográficas
DE BEM, Roberta Moraes; A GESTÃO DO CONHECIMENTO DENTRO DAS
ORGANIZAÇÕES: A PARTICIPAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO. Revista ACB,
volume 11, n °1, 2006. Disponível em
http://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/468/591
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de
raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.