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Circuit Branché à Paris é um jeito novo de fazer pesquisa de moda e comportamento ou apenas conhecer uma Paris diferente. 
Idealizadoras: 
•Luciana Nunes, consultora em Marketing de Moda, que faz pesquisa 
semestral em Paris a mais de dez anos. 
•Katiane Choffé, parisiense que faz um trabalho diferenciado com 
turismo e estudou História da Arte e da Moda na escola do Louvre, para 
melhor atender a este roteiro.
Passando pelo mundo da moda, arte, gastronomia, design e cultura, este circuito pretende mostrar a conexão entre a charmosa Paris do turismo com uma Paris que poucos conhecem, cosmopolita, moderna e surpreendente. 
A Paris das exposições do Art Nouveaux do Petit Palais andando de mãos dadas com a Paris do Street Art do badalado Canal de St Martin.
VIVENDO PARIS
MARAIS 
O Marais, que faz parte do patrimônio histórico da Unesco, é um bairro curioso. Apesar de ter se tornado um lugar descolado a partir dos anos 80, com várias galerias de arte, ateliês de novos estilistas, lojinhas modernas e gente jovem por todos os lados, o local ainda mantêm características muito próprias dos seus antigos moradores. 
E é aí que reside o grande charme do lugar.
A arquitetura das antigas moradias dos aristocratas do séc. XVII convive com as novas propostas de hotéis design, cafés descolados e um comercio cheio de curiosidades e muito charme. 
As ruazinhas estreitas não permitem a circulação de transporte público na maioria do percurso, o que dá ao roteiro o ar bucólico ideal para a observação de novas propostas de moda, design, texturas e arte.
VILLAGE ST PAUL E SEUS PÁTIOS 
Um dos lugares mais românticos de Paris. Com um muro que fechava a cidade no séc. XII, o local é bastante acolhedor, com antiquários, ateliês de novos estilistas e lojinhas charmosas. Neste cenário aconchegante, falaremos sobre a história das vestimentas daquela época, do povo e da nobreza.
PLACE DES VOSGES 
Construída por Henri IV, em 1612, essa praça mantém o mesmo charme de quando era conhecida como a praça real. Ao redor de um jardim muito bem cuidado, com canteiros, fontes e estátuas, encontram-se as belíssimas galerias com tijolos em tons de terracota. Aqui encontramos lojas, muitas galerias de arte e algumas residências. A casa de número 6 foi moradia de Victor Hugo entre 1832 e 1848 e hoje abriga um museu com o seu nome.
LOJA ECLAIREUR 
Esta é uma das lojas mais interessantes do Marais. Mistura vários estilos e trabalhos de estilistas descolados. O design moderno e intrigante da loja já é uma deliciosa atração.
MARIAGE ET FRERES 
Neste Roteiro, propomos um almoço inesquecível em uma das casas de chá mais charmosas e tradicionais de Paris, a Mariage et Freres.
Faremos uma pausa no meio do nosso trabalho para degustar o melhor macaron de Paris, na famosa e moderna patisserie do Pierre Hermé. Como ele mesmo diz: “os macarons pesam apenas alguns gramas, mas isso é o suficiente para mexer com os seus sentidos” 
PIERRE HERMÉ
MUSEU PICASSO 
O Museu Picasso foi inaugurado em setembro de 1985 no Hotel Salé, um prédio que pertence à cidade de Paris e foi classificado como monumento histórico em 1968. A sua bela arquitetura clássica contrasta com a obra do modernista Picasso, proporcionando um delicioso passeio pelo novo e o antigo em perfeita harmonia.
LA BELLE ÉPOQUE 
Aqui, passearemos pela Grande Exposição Universal, a efervescência cultural e a moda Eduardiana (Eduard VII, filho da rainha Victória, assume do poder em 1890). A Belle Époque e a Moda Eduardiana eram contemporâneas e bastante semelhantes, lançando estilo e comportamento para todo o ocidente.
A Europa vivia grandes descobertas como o telefone, o avião e a bicicleta. Culturalmente, os cabarés, livrarias e óperas se espalhavam e exigiam uma nova vestimenta para acompanhar tantos acontecimentos. 
O Impressionismo e a Art Nouveaux são movimentos fortes que influenciam a moda, que vem marcada pelo luxo para grupos seletos de pessoas, os muito ricos e bem nascidos.
Chapéus ricamente elaborados, plumas e bordados seguem a influência das curvas de animas e plantas, que estão nos vestidos e nas telas.
PETIT PALAIS 
Este belíssimo edifício histórico que abriga uma excelente retrospectiva de vários movimentos de arte em Paris, foi construído pelo arquiteto Charles Giraut para a Exposição Universal de 1900. Sua rica decoração conta com pinturas, murais, bustos e figuras alegóricas. O portão de entrada e as escadarias em ferro forjado são de tirar o fôlego.
O prédio também é ornamentado com vitrais, mosaicos e pisos com pedras nobres, num conjunto luxuoso e imponente. 
Aqui falaremos bastante sobre o Art Nouveaux e a sua influência em vários movimentos da moda antiga e contemporânea.
MUSEU RODIN 
Fundado em 1919, este museu também está instalado em um antigo hotel, o Biron, que foi transformado em ateliê de vários artistas, como Henri Matisse e Rodin. A escolha do edifício do início do séc. XVIII para ser sede do seu museu, foi feita pelo próprio escultor, que em troca legou as suas obras ao Estado.
Esta opção se deu não apenas pela sua relação pessoal com o lugar, mas, principalmente, pelo seu magnífico jardim, que era uma grande inspiração. Hoje neste jardim encontra-se 2 das suas principais obras: O Pensador e A Porta do Inferno, além da Galeria de Mármore, com uma série de esculturas feitas neste material.
Os salões internos abrigam, além de obras do escultor, exposições temporárias e uma sala magnífica de Camille Claudel, sua aluna mais admirável e, dizem, o grande amor da vida do escultor. Duas das maiores obras de Camille, La Valse e A Idade Madura (L’Âge Mûr) estão exposta neste museu.
MUSEU DO QUAIS BRANLY 
Ao lado da Torre Eiffel, este museu é bastante recente, inaugurado em 2006, dedica-se às Artes e Civilizações da África, Ásia, Oceania e Américas. A nossa visita será para apreciar principalmente o seu jardim, projetado por Gilles Clement, que coloca uma imensa área verde com lagoas e plantas no coração de Paris.
As paredes de vidros do museu, inclusive, foram projetadas para que a vegetação possa crescer e encobri-las. 
Outros recursos de sustentabilidade farão parte do nosso roteiro de visita a este local.
CITÉ DE L'ARCHITECTURE 
Em frente a Torre Eiffel, encontra-se a Cité de L’architecture. O seu museu apresenta cerca de mil anos da história da arquitetura, até os movimentos modernos e contemporâneos.
Galerias com pinturas, murais, vitrais, reproduções em escala real de parte de monumentos, maquetes etc. apresentam a arquitetura e decoração francesas do século XII até a atualidade.
No terraço deste edifício fica o Café Carlu, um ambiente de design moderno e com uma vista estonteante da Torre Eiffel. Lá, faremos um happy hour e brindaremos com champagne à grande “Dama de Ferro”.
LOJA MERCI 
A Merci é uma loja surpreendente. No amplo pátio da entrada, um carrinho antigo cheio de objetos dá as boas vindas. Do lado esquerdo temos uma floricultura que faz parte da loja, e do lado direito um café literário, com sebo de livros variados, entre eles de arte, moda, arquitetura e a história de Paris.
O salão de entrada tem uma espécie de exposição temporárias de objetos de grandes nomes do design e da moda ou de novos talentos, com peças assinadas, como objetos de Philippe Stark.
Em um andar acima, encontramos um brechó chic com roupas e acessórios de grandes marcas francesas. 
No andar inferior, temos um espaço dedicado a objetos de cozinha e decoração e um restaurante super charmoso, com cardápio orgânico. 
A loja tem um conceito filantrópico e parte da sua renda é destinada a crianças carentes da Ilha de Mandagascar.
RUE MONTORGUEILLE 
Mais uma rua super charmosa de Paris. O arco de ferro e flores da entrada é um convite para uma deliciosa descoberta. Aqui você encontrará muitos restaurants e lojinhas charmosas, Boulangeries e Patisseries bem típicas. Dizem que a Stoher é a mais antiga patisserie de Paris e que a rainha da Inglaterra mandava buscar aqui uma torta exclusivamente feita para ela.
Degustando um pedaço dessa torta, falaremos sobre a história do Halles, que foi uma grande feira de Paris até final do séc. XX. Almoçaremos em um charmoso restaurant francês típico, que existe desde 1920.
PLACE STRAVINSKY 
Esta praça está ao lado do Beaubourg (pronuncia-se “Bôbuur”, apelido carinhoso do museu Georges Pompidou). É uma homenagem ao compositor moderno Igor Stravinsky. Entre os anos de 1982 e 83, os artistas plásticos Jean Tinguely e Niki de Saint Phalle criaram aqui uma fonte com 16 esculturas “dançantes”, chamadas de “nanas”(meninas em francês).
Um mecanismos faz com que elas se movimentem enquanto lançam jatos de água. Os autores dizem que estas esculturas foram inspiradas nas músicas do Stravinsky, irreverentes e divertidas.
MUSEU GEORGES POMPIDOU 
O Beaubourg é um dos espaços mais democráticos de Paris. 
Possui uma biblioteca aberta ao publico e espaços dedicados ao cinema, à música e exposições temporárias, além de um curiosíssimo laboratório para o estudo das línguas vivas. 
O seu forte, porém, é a coleção de arte moderna e contemporânea, uma das maiores do mundo.
Outro fator de imenso destaque neste prédio é a sua arquitetura ultra moderna. Projetado por Renzo Piano, Richard Rogers e Gianfranco Franchini, tem os seus canos e tubos expostos e pintados em cores vivas. Os condutores de água são verde; os elétricos, amarelos e os de climatização, azuis. Os elevadores e todo o sistema anti-fogo são vermelhos.
Além de propor um visual modernista à fachada, a área interna ganha espaço para melhor circulação. No terraço, temos uma das mais belas vistas de Paris.
Dedicaremos um tempo da nossa pesquisa para falar do Impressionismo e a Moda, a influência deste movimento de arte na moda e vice-versa. Utilizaremos a obra de Monet como ponto de partida para este estudo e, portanto, serão três as nossas passagens, o Museu Orangerie, onde estão expostas algumas obras do Monet, uma visita à sua casa em Giverny e uma passagem pelo Museu D’Orsay, onde apreciaremos também algumas das suas obras. O bate papo sobre este assunto será no restaurante dos Irmãos Campana, no terraço do Museu D’Orsey. 
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MUSEU D'ORSAY 
O prédio onde funciona este museu foi uma estação de trem , também erguida para a Exposição Universal de 1900 e, como todas as obras erguidas para este fim, tem uma arquitetura de tirar o fôlego. Abriga obras de 1848 e 1914 do Impressionismo, Pós- impressionismo e Realismo. Estão aqui trabalhos de Degas, Manet, Monet, Matisse, Cezanne, entre outros.
Por conta do nosso estudo O Impressionismo & a Moda, nos concentraremos neste movimento e, particularmente, nas obras de Monet.
LE BON MARCHÉ E GRAND ÉPICERIE DE PARIS 
Desde o início da sua construção, em 1869, pelo arquiteto Alexandre Leplanche, o Le Bon Marché chama a atenção. A sua arquitetura era considerada revolucionária na época e os parisienses ficavam curiosos para saber o que seria construído ali. Em 1887, por fim, era inaugurada a loja de departamento mais moderna e charmosa de Paris.
Além da sua estrutura deslumbrante, ali está bem pertinho, também, a Grand Épicerie de Paris, um vasto mercado de frutas, especiarias e queijos entre mais de cinco mil produtos vindos de vários cantos do mundo. É um espaço sofisticado, com produtos de altíssima qualidade, além de ser simplesmente lindo. Almoçar aqui é um programa típico parisiense, que prefere o Bon Marché por ser um department store mais confortável e tranquilo.
ST GERMAIN 
Antigo reduto de boêmios, o St Germand é hoje um dos lugares mais gostosos para apreciar o movimento e esquecer do mundo tomando uma taça de vinho ou um café em alguma mesinha na calçada.
As igrejas seculares e os Cafés e Brasseries outrora frequentadas por famosos com Jean Paul Sartre, só aumentam o charme do lugar. Aqui está um perfeito programa parisiense.
PASSAGE DAUPHINE 
Esta passagem encontra-se entre duas ruas de galerias. Foi criada em 1825. Ao abrigo do barulho da cidade, é um espaço que parece fora do tempo. Aqui está um dos melhores chocolates quentes de Paris, onde faremos uma pausa para degustá-lo, um programa bem típico da Paris do século XIX.
PASSAGE ST ANDRÉ DES ARTS 
Outra passagem com muita história. Data do século XVIII e abriga um dos primeiros cafés de Paris, o Procope, criado em 1684. O procope foi ponto de encontro de vários artistas e intelectuais durante a Revolução Francesa.
SAINT CHAPELLE 
Um dos monumentos góticos mais belos do mundo. Construída por Louis IX para receber a coroa de espinhos de Cristo, obtiva do imperador latino de Constantinopla Balduíno II. O preço desta preciosidade chama a atenção, 135 mil libras (a construção de toda a capela, com a sua riquíssima arquitetura gótica, custou 45 mil libras).
Foi uma capela particular, onde o primeiro andar se comunicava com os aposentos do rei e era de seu uso exclusivo. Os moradores do palácio real utilizavam o andar térreo da capela para as suas orações. Os vitrais e a arquitetura do século XIII nos proporcionam uma visão estonteante de beleza, que maravilha os olhos e aquece a alma.
GIVERNY 
Concluindo o nosso estudo “O Impressionismo e a Moda”, passaremos o dia em Giverny, cidadezinha muito charmosa, localizada na região da Alta Normandia, onde morou o grande mestre do Impressionismo, Jean Claude Monet, entre os anos de 1883 até a sua morte em 1936.
Ao longo desse tempo, Monet cultivou dois grandes jardins, o Jardin D’eau e Jardin de Fleurs, que apareciam muito frequentemente nas suas obras. Estar no local onde esteve este grande artista e apreciar os ângulos onde ele pintou grandes obras é uma experiência inesquecível.
MONTMARTRE 
Ao contrario do que se convenciona, Montmartre não é apenas o bairro da Sacré-Coeur e do Moulin Rouge; é, na verdade, um dos bairros mais interessantes de Paris e excelente para pesquisar moda, arte e comportamento.
Imortalizado pelo filme Amélie Poulain (em Montmartre está o bar Deux Moulins, onde a atriz Audrey Toutor, que interpretava Amelie, foi garçonete), do diretor francês Jean Pierre Jeunet, que com uma rara sensibilidade, nos propõe vários olhares sobre a vida. 
Na praça Emilie Goudeau, está o Bateau Lavoir, um edifício que foi moradia e ateliê de artistas como Picasso, Van Gogh, Madigliani entre outros.
Montmartre surpreende a cada passo. Nas ruas Saules e Saint Vincent, por exemplo, estão as vinhas de Montmartre, nelas a prefeitura produz várias garrafas de vinhos por ano e as vende na sua própria sede. Este vinho, feito com uvas tão urbanas, é bastante curioso, com bom corpo e aroma requintado. Temos ainda o Museu Montmartre, que conta a história deste bairro desde o começo do século XX, com seus cabarés, poetas e escritores.
CHAMP- ELYSÉES 
A bela avenida tem 2 quilômetros de puro charme. Como tudo em Paris, tem uma história interessante. Faz parte do Grande Eixo ou Via Real, uma linha de 7 quilômetros que vai do Louvre ao grande arco de La Defense. Neste eixo, temos ainda o Arco do Triunfo, os Jardins des Tuileries e a Place de La Concorde, onde está o Obelisco de Luxor.
Este obelisco de 3 300 anos foi um presente do vice-rei do Egito, Mehmet Ali, ao povo francês. Chegou à Paris em 1836 e foi colocado pelo Rei Felipe no centro da praça, local que era ocupado pela guilhotina na Revolução Francesa. Outro obelisco idêntico que fazia par com este ainda está na entrada do Templo de Luxor no Egito.
No final da Champs-Elisées está o Jardin do Rond Point. Este jardim é uma prova viva do cuidado e apuro que a prefeitura de Paris tem com a cidade, as suas flores são trocadas varias vezes por ano. Primeiro vem as flores da primavera, depois do verão e assim sucessivamente até a belíssima decoração de Natal.
Além de ser a avenida mais imponente de Paris, ou talvez exatamente por isso, aqui está um número impressionante de lojas bacanas como Lacoste, Nespresso, Hugo Boss e Abercrombie (esta localizada em um palácio de arquitetura externa clássica impressionante que faz contraste com os andares internos da loja, com design moderno, iluminação psicodélica, clientes badalados e trilha sonora disco).
Marcas de luxo como Cartier, Guerlain (que inaugurou aqui recentemente um sofisticado restaurante e casa de chá) e Louis Vuitton, com a sua maison mais sofisticada, que conta com uma livraria de moda super charmosa e no terrace um pequeno espaço para exposições temporárias.
Na Champs- Elysées temos ainda as lojas conceito de cinco montadoras de automóveis que apresentam ali as suas apostas mais ousadas, e o Hotel de la Paiva, um belíssimo hotel particular de estilo renascentista italiano, construído em 1856 por uma aventureira russa, de origem polonesa modesta, que virou uma marquesa portuguesa.
AVENIDA MONTAIGNE 
Um dos endereços mais badalados e luxuosos de Paris. Nos anos 40, parte da elite parisiense mantinha nesta avenida as suas residências, que foram trasformadas em escritórios de grandes empresas e endereços de alta costura. Aqui estão marcas como Louis Vuitton, Dior, Chanel, Salvatore Ferragamo, Giorgio Armani, Prada, Valentine, Gucci, Chloé entre muitas outras.
Caminhar pela Montaigne é um programa indispensável para quem pesquisa as últimas tendências de moda das grandes marcas de luxo. Aliás, o luxo está presente em cada centímetro quadrado do hotel Plaza Athénéé, palco de muitas história de poder, frequentado por antigos e novos ícones. Estrelas como Sofia Loren e Marlene Dietrich eram encontradas com frequência nas suas instalações.
Famosos como Johnny Depp ou Natalie Portman podem ser encontrados a qualquer momento no Bistrô Le Relais, no baladado bar do terraço ou ainda no SPA assinado pela Dior; alias Chistian Dior era um dos frequentadores mais assídios, já que o seu ateliê está localizado na frente do hotel desde 1947.
JARDIN DE TUILERIES 
Também faz parte do chamado Grande Eixo ou Via Real. Localiza-se entre o Louvre e a Place de La Concorde. É considerado um dos maiores jardins de Paris e está listado como Patrimônio Mundial da Unesco. Fazia parte do palácio de Tuileries, que já não existe. Este palácio, por ordem de Catarina de Médices, substituiu as fábricas de telhas que existiam no lugar antes do século XVI– e que dão origem ao seu nome. No século XVII, André Le Nôtre assinou a maior transformação deste jardim.
Também responsável pelos magníficos jardins do Palácio de Versailles, imprimiu um estilo único ao Tuileries, com grandes gramados , lagos e estátuas de Rodin, Maillol e Giacometti. 
Localizam-se aqui dois museus, a Galerie Jeu Paumme, dedicado à arte contemporânea, principalmente à fotografia, e o L’Orangerie, como famosas obras de Monet, Matisse e Modigliani.
LOUVRE 
Da sua fundação, em 1692, até 1981, quando o presidente François Miterrand lançou o projeto Grand Louvre, que dedicou toda a sua estrutura às artes (O Ministério das Finanças funcionava até então nas dependências do edifício), o Louvre amealha histórias fascinantes. Desde a época dos Capetos Medievais até o reinado de Luis XIV, o Palácio do Louvre foi sede do governo monárquico francês.
Em 1692, Luis XIV criou uma Galeria de Esculturas Antigas. No mesmo ano a corte francesa foi transferida para Versailles e o palácio recebeu, então, a Academia Francesa , a Academia de Belas Artes e a Academia Real de Pintura e Escultura, sedimentando a sua vocação para espaço de artes. A partir de 1725, os Salões de Arte que o Louvre sediava passam a acontecer em uma área maior, o Salon Carré, dando ainda mais destaque ao Museu.
Em 1793, passa a se chamar Museu Central das Artes com acervo formado principalmente por pinturas confiscadas da família real a da aristocracia que havia fugido da Revolução Francesa. 
No período imperial, o Louvre passa a ter novamente uma nova denominação, Museu Napoleão. Com as suas grandes conquistas mundiais, o imperador trouxe uma enorme quantidade de raras peças históricas e de arte e ordenou imensas reformas para recebê-las.
As famosas Exposições Universais do início do século XX também beneficiaram o Louvre com o espaço criado para o Museu de Artes Decorativas. 
Nos anos oitenta, ainda sob a batura do president François Miterrand, o arquiteto chinês I. M. Pei teve o seu projeto premiado que propunha uma pirâmide de vidro no patio central. A primeira etapa, no átrio subterrâneo, foi inaugurada em 1988. Em 1993, foi inaugurada a segunda fase, a Pirâmide Invertida.
Os jardins do Louvre dão uma visão magnífica do contraste entre o antigo palácio e traço moderno da pirâmide. E é lá, tomando uma taça de champagne, que falaremos sobre a Icnografia do Corpo e da Vestimenta no Renascimento Italiano.
RIVOLI 
A Rue de Rivoli é uma das ruas comerciais mais extensas de Paris. O nome é em homenagem a primeira vitória de Napoleão contra o exército austríaco na batalha de Rivoli, em 1797. 
Conta com prédios imponentes como a Prefeitura de Paris e o Hotel de Ville, que abriga o BHV – Bazar de l’Hôtel de Ville - uma imensa loja de departamentos. O comércio desta rua é considerado popular, como lojas como a Zara, H&M, Habitat e Sephora.
Em uma de suas transversais está a Rue de Point Neuf, uma das pontes mais belas de Paris e a mais antiga. Aqui também está localizado o prédio da Kenzo, com um restaurante maravilhoso no terraço, o Kong. Com projeto muito ousado e colorido do Philippe Stark, o Kong tem um imenso teto de vidro que propicia uma vista estonteante das margens do rio Sena.
ST HONORÉ 
A rue de Saint Honoré e a sua continuação Rue du Faouburg Saint Honoré, concentram um grande número de lojas de criadores tradicionais e modernos, além de cafés, galerias de arte, livrarias e patisseries. Situada no coração de Paris, próxima ao Louvre, à Ópera e à Place Vendôme, a St Honoré é palco também de lojas descoladas como Colette, Vans, Jean-Charles de Castelbajac e a Other Stories, uma marca jovem e descolada lançada pela H&M.
Aqui também está localizada a loja conceito da Roger Gallet, uma das mais tradicionais marcas de sabonetes e perfumes em Paris. Percorrer a St Honoré é uma típica experiência parisiense, onde prédios clássicos e lojas modernas se misturam em perfeita sintonia.
RUE CAMBON 
Mademoiselle Chanel residiu nesta rua antes de se mudar para o hotel Ritz, onde viveu por mais de 30 anos. Em 1921, construiu sua Maison de Couture no número 31, onde permanece até hoje. Na parte superior da loja, havia um apartamento onde Chanel recebia os seus hóspedes e convidados quando proporcionava alguma festa.
É nesta loja que está a famosa escada de caracol onde a estilista costumava assistir aos seus desfiles sem ser vista. Além da escada imponente, toda a arquitetura da loja mostra a sofisticação e requinte de Coco Chanel.
PLACE VÊNDOME 
Primeira praça aberta construída por Louis XIV em 1699. Em 1893, a Boucheron, joalheria tradicional que estava instalada no Palais Royal, muda- se para a Place Vêndome para se aproximar dos ricos frequentadores da Ópera Garnier recém construída e nos novos residentes banqueiros que se instalaram nesta praça.
Em seguida, outra joalheria, a Maison Chaumet, também inaugurou sua sede aqui ajudando a consolidar a tradição que perpetua até hoje, de ser a Vêndome o endereço das mais requintadas joalherias de Paris.
PASSAGE VIVIENNE 
Mais uma belíssima passagem parisiense. Estas passagens foram criadas no século XIX para comercializar artigos de moda. Eram locais de lazer, passeio, compra e encontros.
PALAIS ROYAL 
Construído em 1624, foi o palácio do cardinal Richelieu, ministro do Rei Louis XIII. A partir de 1643 passa a abrigar a Rainha-mãe Ana da Áustria e o jovem Louis XIV. Somente nesta época passou a chamar-se Palais Royal, nome que mantem até hoje. No centro do Palais há um jardim extremamente cuidadoso, onde está localizado o badalado Café Kitsuné, um ponto de encontro de arquitetos, designers e profissionais da moda.
Em torno do jardim estão as famosas galerias do Palais Royal, com lojas luxuosas como a loja de perfumes Serge Lutens. Na extremidade sul da praça as famosas colunas 
do artista Daniel Buren.
Nas proximidades do Palais Royal vemos a famosa entrada do metro feita em vidro pelo magnífico artista Jean Michel Othoniel e também a Galerie Véro Dodat. Construída em 1826, esta galeria tem o nome dos seus fundadores, Véro e Dodat, dois investidores imobiliários que resolveram criar esta passagem para encurtar o caminho entre o Mercado Les Halles e o Palais Royal.
Aqui, veremos a primeira loja do Christian Louboutin, um dos mais famosos estilista de calçados do mundo.
OPERA GARNIER 
Em 1860, o arquiteto Charles Garnier venceu um concurso para desenhar a nova ópera de Paris. O projeto conta com uma área total de onze mil metros e um palco que pode acomodar até 450 artistas. É ricamente decorado com imponentes colunas, estátuas e superfícies folheadas a ouro. O candelabro central do salão principal pesa mais de seis toneladas.
Em 1964 o teto foi restaurado e recebeu uma pintura divina de Marc Chagall. O teatro recebe grandes espetáculos de música e dança, mas também oferece outras atrações como a loja de três andares com livraria, espaço infantil e com jogos e brinquedos com referência às artes e um local destinado a marcas ligadas à dança, como a famosa Repetto.
PARQUE DE BELLEVILLE 
No alto do bairro de Beleville, onde morou Edith Piaf, tem um dos parques mais charmosos de Paris e uma das vistas mais bonitas.
Pequenas praças, ruazinhas com bancos charmosos para sentar e canteiros de flores coloridas formam o caminho bucólico deste parque, contrastando com o ar moderno do bairro com uma série de painéis urbanos de street art e ponto de encontro de artistas plásticos e músicos que moram ou tem os seus ateliês aqui.
PARQUE DE LA VILLETTE 
Até 1995, quando foi transformada em parque, esta era uma zona de abatedouros. Com 55 hectares de área, o La Villete é um espaço dedicado à arte (a exemplo da bicicleta gigante enterrada no jardim, uma obra de Claes Oldenbourg), ao design (bancos projetados por Philippe Stark) à música (cite de la Musique) e à ciência e tecnologia (La Cité des Sciences et de l‘Industrie). Tem ainda um cinema gigantesco, o La Géode.
O canal de St Martin, celeiro de jovens estilistas e gente descolada. É também reduto de excelentes restaurantes do novo movimento chamado Bistronomic que propões bons serviços e preços acessíveis unidos à alta gastronomia. O Canal St- Martin é um palco perfeito para tomar um solzinho ou fazer um piquenique. Aqui está um novo point da “velha” Paris plural, que reúne moda, gastronomia, arte, cultura e história. 
CANAL DE ST MARTIN
PANTIN 
O subúrbio de Pantin abriga edifícios notáveis que datam da idade de bronze. Os vestígios do seu passado são visíveis na arquitetura e mesmo nas ruas, com postes de luz, sinalizações, grades e até lixeiras antigas e muito bem cuidadas que remontam a época em que este local era propriedade do prieuré de St Martin, no século X.
A revitalização do bairro tem atraído lojas, restaurantes e até maisons de alta costura, como a Hermé, que mantém aqui a sua sede, escritórios e ateliês.
MARCHÉ AUX PUCES 
Este “mercado das pulgas” é o maior do mundo, ocupando 7 hectares divididos em mais de 400 antiquários e “brocantes”. Foi criado no final do século XIX por um comerciante que comprou o terreno para tirar da rua os vendedores ambulantes. É um complexo de 15 mercados onde pode-se encontrar antiguidades diversas, designs, criadores, restaurantes e um sem número de opções para a pesquisa de moda.
Um dos melhores é o Paul Bert & Serpette, criados por Alain Serpette com um imenso primor na escolha das peças expostas. O Biron também é genial. Dedicado à Art Déco, foi criado em 1925 e tem 220 stands. O restaurante Chez Louisette, onde Piaf cantava quando ainda não era famosa, é uma atração à parte. Com música e gastronomia típica francesa, é um espaço para reviver a Paris do passado. No outro extreme gastronômico, o da modernidade na cuisine e arquitetura, está o Café Ma Coccote de Philippe Stark.
ÎLE ST LOUIS E ÎLDE LA CITTÉ 
Estas duas ilhas do rio Sena, cartões postais de Paris, com suas ruazinhas charmosas, ateliês e lojas são um convite para uma pesquisa com um olhar ampliado. A Île de la Cité é o coração histórico de Paris, onde estão os principais monumentos da arte medieval francesa, A Sainte Chapelle e a Notre Dame.
Atravessando a ponte de Saint Louis que liga as duas ilhas, está o charme da ilha Saint Louis. Aqui as ruas são estreitas e, por isso, o fluxo de carros é muito pequeno, o que é uma boa oportunidade para andar devagar apreciando os belos edifícios e mansões do século XVII, em uma delas viveu Camille Claudel. A sorveteria Bertillon, a mais antiga e famosa de Paris, está aqui e é um convite indispensável.
CITÉ DE LA MODE ET DU DESIGN 
Em 2005 foi lançado um concurso para o projeto do museu, a agência Jakob MacFarlane foi a vencedora e em 2008, o Les Docks – Cité de la Mode et du Design saiu do papel.
Em 15 mil metros quadrados, reúne lojas de design (M1 e Silvera Outdoor), lanchonete natureba (M.O.B.), restaurante com terraço no último andar (Moon Roof), baladas (Nuba e Wanderlust, que funciona apenas no verão) e exposições temporárias e permanents. Visita indispensável para pesquisa de moda.
CRO NO GRA MA
RO TEI RO 01
Dia 1 - Marais (sud e nord)
Dia 2 - La belle époque
Dia 3 – Paris antiga e moderna
Dia 4 – Gastronomia, Moda e Arte
Dia 5 - A Moda do Luxo
RO TEI RO 02
Dia 1 - Marais (sud e nord)
Dia 2 – Gastronomia, Moda e Arte
Dia 3 - A Moda do Luxo
Dia 4 – moda popular e tendências que se misturam
Dia 5 - O Impressionismo e tempos modernos
RO TEI RO 03
Dia 1 - Marais (marais sud e nord)
Dia 2 – Gastronomia, Moda e Arte
Dia 3 - A Moda do Luxo
Dia 4 – A Paris da Street Art do Canal St Martin e do charme do suburbia de Pantin.
Dia 05 – A Paris dos charmosos Marché aux Puces.
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Circuito de moda e arte em Paris

  • 1.
  • 2. Circuit Branché à Paris é um jeito novo de fazer pesquisa de moda e comportamento ou apenas conhecer uma Paris diferente. Idealizadoras: •Luciana Nunes, consultora em Marketing de Moda, que faz pesquisa semestral em Paris a mais de dez anos. •Katiane Choffé, parisiense que faz um trabalho diferenciado com turismo e estudou História da Arte e da Moda na escola do Louvre, para melhor atender a este roteiro.
  • 3. Passando pelo mundo da moda, arte, gastronomia, design e cultura, este circuito pretende mostrar a conexão entre a charmosa Paris do turismo com uma Paris que poucos conhecem, cosmopolita, moderna e surpreendente. A Paris das exposições do Art Nouveaux do Petit Palais andando de mãos dadas com a Paris do Street Art do badalado Canal de St Martin.
  • 5. MARAIS O Marais, que faz parte do patrimônio histórico da Unesco, é um bairro curioso. Apesar de ter se tornado um lugar descolado a partir dos anos 80, com várias galerias de arte, ateliês de novos estilistas, lojinhas modernas e gente jovem por todos os lados, o local ainda mantêm características muito próprias dos seus antigos moradores. E é aí que reside o grande charme do lugar.
  • 6. A arquitetura das antigas moradias dos aristocratas do séc. XVII convive com as novas propostas de hotéis design, cafés descolados e um comercio cheio de curiosidades e muito charme. As ruazinhas estreitas não permitem a circulação de transporte público na maioria do percurso, o que dá ao roteiro o ar bucólico ideal para a observação de novas propostas de moda, design, texturas e arte.
  • 7. VILLAGE ST PAUL E SEUS PÁTIOS Um dos lugares mais românticos de Paris. Com um muro que fechava a cidade no séc. XII, o local é bastante acolhedor, com antiquários, ateliês de novos estilistas e lojinhas charmosas. Neste cenário aconchegante, falaremos sobre a história das vestimentas daquela época, do povo e da nobreza.
  • 8. PLACE DES VOSGES Construída por Henri IV, em 1612, essa praça mantém o mesmo charme de quando era conhecida como a praça real. Ao redor de um jardim muito bem cuidado, com canteiros, fontes e estátuas, encontram-se as belíssimas galerias com tijolos em tons de terracota. Aqui encontramos lojas, muitas galerias de arte e algumas residências. A casa de número 6 foi moradia de Victor Hugo entre 1832 e 1848 e hoje abriga um museu com o seu nome.
  • 9. LOJA ECLAIREUR Esta é uma das lojas mais interessantes do Marais. Mistura vários estilos e trabalhos de estilistas descolados. O design moderno e intrigante da loja já é uma deliciosa atração.
  • 10. MARIAGE ET FRERES Neste Roteiro, propomos um almoço inesquecível em uma das casas de chá mais charmosas e tradicionais de Paris, a Mariage et Freres.
  • 11. Faremos uma pausa no meio do nosso trabalho para degustar o melhor macaron de Paris, na famosa e moderna patisserie do Pierre Hermé. Como ele mesmo diz: “os macarons pesam apenas alguns gramas, mas isso é o suficiente para mexer com os seus sentidos” PIERRE HERMÉ
  • 12. MUSEU PICASSO O Museu Picasso foi inaugurado em setembro de 1985 no Hotel Salé, um prédio que pertence à cidade de Paris e foi classificado como monumento histórico em 1968. A sua bela arquitetura clássica contrasta com a obra do modernista Picasso, proporcionando um delicioso passeio pelo novo e o antigo em perfeita harmonia.
  • 13. LA BELLE ÉPOQUE Aqui, passearemos pela Grande Exposição Universal, a efervescência cultural e a moda Eduardiana (Eduard VII, filho da rainha Victória, assume do poder em 1890). A Belle Époque e a Moda Eduardiana eram contemporâneas e bastante semelhantes, lançando estilo e comportamento para todo o ocidente.
  • 14. A Europa vivia grandes descobertas como o telefone, o avião e a bicicleta. Culturalmente, os cabarés, livrarias e óperas se espalhavam e exigiam uma nova vestimenta para acompanhar tantos acontecimentos. O Impressionismo e a Art Nouveaux são movimentos fortes que influenciam a moda, que vem marcada pelo luxo para grupos seletos de pessoas, os muito ricos e bem nascidos.
  • 15. Chapéus ricamente elaborados, plumas e bordados seguem a influência das curvas de animas e plantas, que estão nos vestidos e nas telas.
  • 16. PETIT PALAIS Este belíssimo edifício histórico que abriga uma excelente retrospectiva de vários movimentos de arte em Paris, foi construído pelo arquiteto Charles Giraut para a Exposição Universal de 1900. Sua rica decoração conta com pinturas, murais, bustos e figuras alegóricas. O portão de entrada e as escadarias em ferro forjado são de tirar o fôlego.
  • 17. O prédio também é ornamentado com vitrais, mosaicos e pisos com pedras nobres, num conjunto luxuoso e imponente. Aqui falaremos bastante sobre o Art Nouveaux e a sua influência em vários movimentos da moda antiga e contemporânea.
  • 18. MUSEU RODIN Fundado em 1919, este museu também está instalado em um antigo hotel, o Biron, que foi transformado em ateliê de vários artistas, como Henri Matisse e Rodin. A escolha do edifício do início do séc. XVIII para ser sede do seu museu, foi feita pelo próprio escultor, que em troca legou as suas obras ao Estado.
  • 19. Esta opção se deu não apenas pela sua relação pessoal com o lugar, mas, principalmente, pelo seu magnífico jardim, que era uma grande inspiração. Hoje neste jardim encontra-se 2 das suas principais obras: O Pensador e A Porta do Inferno, além da Galeria de Mármore, com uma série de esculturas feitas neste material.
  • 20. Os salões internos abrigam, além de obras do escultor, exposições temporárias e uma sala magnífica de Camille Claudel, sua aluna mais admirável e, dizem, o grande amor da vida do escultor. Duas das maiores obras de Camille, La Valse e A Idade Madura (L’Âge Mûr) estão exposta neste museu.
  • 21. MUSEU DO QUAIS BRANLY Ao lado da Torre Eiffel, este museu é bastante recente, inaugurado em 2006, dedica-se às Artes e Civilizações da África, Ásia, Oceania e Américas. A nossa visita será para apreciar principalmente o seu jardim, projetado por Gilles Clement, que coloca uma imensa área verde com lagoas e plantas no coração de Paris.
  • 22. As paredes de vidros do museu, inclusive, foram projetadas para que a vegetação possa crescer e encobri-las. Outros recursos de sustentabilidade farão parte do nosso roteiro de visita a este local.
  • 23. CITÉ DE L'ARCHITECTURE Em frente a Torre Eiffel, encontra-se a Cité de L’architecture. O seu museu apresenta cerca de mil anos da história da arquitetura, até os movimentos modernos e contemporâneos.
  • 24. Galerias com pinturas, murais, vitrais, reproduções em escala real de parte de monumentos, maquetes etc. apresentam a arquitetura e decoração francesas do século XII até a atualidade.
  • 25. No terraço deste edifício fica o Café Carlu, um ambiente de design moderno e com uma vista estonteante da Torre Eiffel. Lá, faremos um happy hour e brindaremos com champagne à grande “Dama de Ferro”.
  • 26. LOJA MERCI A Merci é uma loja surpreendente. No amplo pátio da entrada, um carrinho antigo cheio de objetos dá as boas vindas. Do lado esquerdo temos uma floricultura que faz parte da loja, e do lado direito um café literário, com sebo de livros variados, entre eles de arte, moda, arquitetura e a história de Paris.
  • 27. O salão de entrada tem uma espécie de exposição temporárias de objetos de grandes nomes do design e da moda ou de novos talentos, com peças assinadas, como objetos de Philippe Stark.
  • 28. Em um andar acima, encontramos um brechó chic com roupas e acessórios de grandes marcas francesas. No andar inferior, temos um espaço dedicado a objetos de cozinha e decoração e um restaurante super charmoso, com cardápio orgânico. A loja tem um conceito filantrópico e parte da sua renda é destinada a crianças carentes da Ilha de Mandagascar.
  • 29. RUE MONTORGUEILLE Mais uma rua super charmosa de Paris. O arco de ferro e flores da entrada é um convite para uma deliciosa descoberta. Aqui você encontrará muitos restaurants e lojinhas charmosas, Boulangeries e Patisseries bem típicas. Dizem que a Stoher é a mais antiga patisserie de Paris e que a rainha da Inglaterra mandava buscar aqui uma torta exclusivamente feita para ela.
  • 30. Degustando um pedaço dessa torta, falaremos sobre a história do Halles, que foi uma grande feira de Paris até final do séc. XX. Almoçaremos em um charmoso restaurant francês típico, que existe desde 1920.
  • 31. PLACE STRAVINSKY Esta praça está ao lado do Beaubourg (pronuncia-se “Bôbuur”, apelido carinhoso do museu Georges Pompidou). É uma homenagem ao compositor moderno Igor Stravinsky. Entre os anos de 1982 e 83, os artistas plásticos Jean Tinguely e Niki de Saint Phalle criaram aqui uma fonte com 16 esculturas “dançantes”, chamadas de “nanas”(meninas em francês).
  • 32. Um mecanismos faz com que elas se movimentem enquanto lançam jatos de água. Os autores dizem que estas esculturas foram inspiradas nas músicas do Stravinsky, irreverentes e divertidas.
  • 33. MUSEU GEORGES POMPIDOU O Beaubourg é um dos espaços mais democráticos de Paris. Possui uma biblioteca aberta ao publico e espaços dedicados ao cinema, à música e exposições temporárias, além de um curiosíssimo laboratório para o estudo das línguas vivas. O seu forte, porém, é a coleção de arte moderna e contemporânea, uma das maiores do mundo.
  • 34. Outro fator de imenso destaque neste prédio é a sua arquitetura ultra moderna. Projetado por Renzo Piano, Richard Rogers e Gianfranco Franchini, tem os seus canos e tubos expostos e pintados em cores vivas. Os condutores de água são verde; os elétricos, amarelos e os de climatização, azuis. Os elevadores e todo o sistema anti-fogo são vermelhos.
  • 35. Além de propor um visual modernista à fachada, a área interna ganha espaço para melhor circulação. No terraço, temos uma das mais belas vistas de Paris.
  • 36. Dedicaremos um tempo da nossa pesquisa para falar do Impressionismo e a Moda, a influência deste movimento de arte na moda e vice-versa. Utilizaremos a obra de Monet como ponto de partida para este estudo e, portanto, serão três as nossas passagens, o Museu Orangerie, onde estão expostas algumas obras do Monet, uma visita à sua casa em Giverny e uma passagem pelo Museu D’Orsay, onde apreciaremos também algumas das suas obras. O bate papo sobre este assunto será no restaurante dos Irmãos Campana, no terraço do Museu D’Orsey. 00
  • 37. MUSEU D'ORSAY O prédio onde funciona este museu foi uma estação de trem , também erguida para a Exposição Universal de 1900 e, como todas as obras erguidas para este fim, tem uma arquitetura de tirar o fôlego. Abriga obras de 1848 e 1914 do Impressionismo, Pós- impressionismo e Realismo. Estão aqui trabalhos de Degas, Manet, Monet, Matisse, Cezanne, entre outros.
  • 38. Por conta do nosso estudo O Impressionismo & a Moda, nos concentraremos neste movimento e, particularmente, nas obras de Monet.
  • 39. LE BON MARCHÉ E GRAND ÉPICERIE DE PARIS Desde o início da sua construção, em 1869, pelo arquiteto Alexandre Leplanche, o Le Bon Marché chama a atenção. A sua arquitetura era considerada revolucionária na época e os parisienses ficavam curiosos para saber o que seria construído ali. Em 1887, por fim, era inaugurada a loja de departamento mais moderna e charmosa de Paris.
  • 40. Além da sua estrutura deslumbrante, ali está bem pertinho, também, a Grand Épicerie de Paris, um vasto mercado de frutas, especiarias e queijos entre mais de cinco mil produtos vindos de vários cantos do mundo. É um espaço sofisticado, com produtos de altíssima qualidade, além de ser simplesmente lindo. Almoçar aqui é um programa típico parisiense, que prefere o Bon Marché por ser um department store mais confortável e tranquilo.
  • 41. ST GERMAIN Antigo reduto de boêmios, o St Germand é hoje um dos lugares mais gostosos para apreciar o movimento e esquecer do mundo tomando uma taça de vinho ou um café em alguma mesinha na calçada.
  • 42. As igrejas seculares e os Cafés e Brasseries outrora frequentadas por famosos com Jean Paul Sartre, só aumentam o charme do lugar. Aqui está um perfeito programa parisiense.
  • 43. PASSAGE DAUPHINE Esta passagem encontra-se entre duas ruas de galerias. Foi criada em 1825. Ao abrigo do barulho da cidade, é um espaço que parece fora do tempo. Aqui está um dos melhores chocolates quentes de Paris, onde faremos uma pausa para degustá-lo, um programa bem típico da Paris do século XIX.
  • 44. PASSAGE ST ANDRÉ DES ARTS Outra passagem com muita história. Data do século XVIII e abriga um dos primeiros cafés de Paris, o Procope, criado em 1684. O procope foi ponto de encontro de vários artistas e intelectuais durante a Revolução Francesa.
  • 45. SAINT CHAPELLE Um dos monumentos góticos mais belos do mundo. Construída por Louis IX para receber a coroa de espinhos de Cristo, obtiva do imperador latino de Constantinopla Balduíno II. O preço desta preciosidade chama a atenção, 135 mil libras (a construção de toda a capela, com a sua riquíssima arquitetura gótica, custou 45 mil libras).
  • 46. Foi uma capela particular, onde o primeiro andar se comunicava com os aposentos do rei e era de seu uso exclusivo. Os moradores do palácio real utilizavam o andar térreo da capela para as suas orações. Os vitrais e a arquitetura do século XIII nos proporcionam uma visão estonteante de beleza, que maravilha os olhos e aquece a alma.
  • 47. GIVERNY Concluindo o nosso estudo “O Impressionismo e a Moda”, passaremos o dia em Giverny, cidadezinha muito charmosa, localizada na região da Alta Normandia, onde morou o grande mestre do Impressionismo, Jean Claude Monet, entre os anos de 1883 até a sua morte em 1936.
  • 48. Ao longo desse tempo, Monet cultivou dois grandes jardins, o Jardin D’eau e Jardin de Fleurs, que apareciam muito frequentemente nas suas obras. Estar no local onde esteve este grande artista e apreciar os ângulos onde ele pintou grandes obras é uma experiência inesquecível.
  • 49. MONTMARTRE Ao contrario do que se convenciona, Montmartre não é apenas o bairro da Sacré-Coeur e do Moulin Rouge; é, na verdade, um dos bairros mais interessantes de Paris e excelente para pesquisar moda, arte e comportamento.
  • 50. Imortalizado pelo filme Amélie Poulain (em Montmartre está o bar Deux Moulins, onde a atriz Audrey Toutor, que interpretava Amelie, foi garçonete), do diretor francês Jean Pierre Jeunet, que com uma rara sensibilidade, nos propõe vários olhares sobre a vida. Na praça Emilie Goudeau, está o Bateau Lavoir, um edifício que foi moradia e ateliê de artistas como Picasso, Van Gogh, Madigliani entre outros.
  • 51. Montmartre surpreende a cada passo. Nas ruas Saules e Saint Vincent, por exemplo, estão as vinhas de Montmartre, nelas a prefeitura produz várias garrafas de vinhos por ano e as vende na sua própria sede. Este vinho, feito com uvas tão urbanas, é bastante curioso, com bom corpo e aroma requintado. Temos ainda o Museu Montmartre, que conta a história deste bairro desde o começo do século XX, com seus cabarés, poetas e escritores.
  • 52. CHAMP- ELYSÉES A bela avenida tem 2 quilômetros de puro charme. Como tudo em Paris, tem uma história interessante. Faz parte do Grande Eixo ou Via Real, uma linha de 7 quilômetros que vai do Louvre ao grande arco de La Defense. Neste eixo, temos ainda o Arco do Triunfo, os Jardins des Tuileries e a Place de La Concorde, onde está o Obelisco de Luxor.
  • 53. Este obelisco de 3 300 anos foi um presente do vice-rei do Egito, Mehmet Ali, ao povo francês. Chegou à Paris em 1836 e foi colocado pelo Rei Felipe no centro da praça, local que era ocupado pela guilhotina na Revolução Francesa. Outro obelisco idêntico que fazia par com este ainda está na entrada do Templo de Luxor no Egito.
  • 54. No final da Champs-Elisées está o Jardin do Rond Point. Este jardim é uma prova viva do cuidado e apuro que a prefeitura de Paris tem com a cidade, as suas flores são trocadas varias vezes por ano. Primeiro vem as flores da primavera, depois do verão e assim sucessivamente até a belíssima decoração de Natal.
  • 55. Além de ser a avenida mais imponente de Paris, ou talvez exatamente por isso, aqui está um número impressionante de lojas bacanas como Lacoste, Nespresso, Hugo Boss e Abercrombie (esta localizada em um palácio de arquitetura externa clássica impressionante que faz contraste com os andares internos da loja, com design moderno, iluminação psicodélica, clientes badalados e trilha sonora disco).
  • 56. Marcas de luxo como Cartier, Guerlain (que inaugurou aqui recentemente um sofisticado restaurante e casa de chá) e Louis Vuitton, com a sua maison mais sofisticada, que conta com uma livraria de moda super charmosa e no terrace um pequeno espaço para exposições temporárias.
  • 57. Na Champs- Elysées temos ainda as lojas conceito de cinco montadoras de automóveis que apresentam ali as suas apostas mais ousadas, e o Hotel de la Paiva, um belíssimo hotel particular de estilo renascentista italiano, construído em 1856 por uma aventureira russa, de origem polonesa modesta, que virou uma marquesa portuguesa.
  • 58. AVENIDA MONTAIGNE Um dos endereços mais badalados e luxuosos de Paris. Nos anos 40, parte da elite parisiense mantinha nesta avenida as suas residências, que foram trasformadas em escritórios de grandes empresas e endereços de alta costura. Aqui estão marcas como Louis Vuitton, Dior, Chanel, Salvatore Ferragamo, Giorgio Armani, Prada, Valentine, Gucci, Chloé entre muitas outras.
  • 59. Caminhar pela Montaigne é um programa indispensável para quem pesquisa as últimas tendências de moda das grandes marcas de luxo. Aliás, o luxo está presente em cada centímetro quadrado do hotel Plaza Athénéé, palco de muitas história de poder, frequentado por antigos e novos ícones. Estrelas como Sofia Loren e Marlene Dietrich eram encontradas com frequência nas suas instalações.
  • 60. Famosos como Johnny Depp ou Natalie Portman podem ser encontrados a qualquer momento no Bistrô Le Relais, no baladado bar do terraço ou ainda no SPA assinado pela Dior; alias Chistian Dior era um dos frequentadores mais assídios, já que o seu ateliê está localizado na frente do hotel desde 1947.
  • 61. JARDIN DE TUILERIES Também faz parte do chamado Grande Eixo ou Via Real. Localiza-se entre o Louvre e a Place de La Concorde. É considerado um dos maiores jardins de Paris e está listado como Patrimônio Mundial da Unesco. Fazia parte do palácio de Tuileries, que já não existe. Este palácio, por ordem de Catarina de Médices, substituiu as fábricas de telhas que existiam no lugar antes do século XVI– e que dão origem ao seu nome. No século XVII, André Le Nôtre assinou a maior transformação deste jardim.
  • 62. Também responsável pelos magníficos jardins do Palácio de Versailles, imprimiu um estilo único ao Tuileries, com grandes gramados , lagos e estátuas de Rodin, Maillol e Giacometti. Localizam-se aqui dois museus, a Galerie Jeu Paumme, dedicado à arte contemporânea, principalmente à fotografia, e o L’Orangerie, como famosas obras de Monet, Matisse e Modigliani.
  • 63. LOUVRE Da sua fundação, em 1692, até 1981, quando o presidente François Miterrand lançou o projeto Grand Louvre, que dedicou toda a sua estrutura às artes (O Ministério das Finanças funcionava até então nas dependências do edifício), o Louvre amealha histórias fascinantes. Desde a época dos Capetos Medievais até o reinado de Luis XIV, o Palácio do Louvre foi sede do governo monárquico francês.
  • 64. Em 1692, Luis XIV criou uma Galeria de Esculturas Antigas. No mesmo ano a corte francesa foi transferida para Versailles e o palácio recebeu, então, a Academia Francesa , a Academia de Belas Artes e a Academia Real de Pintura e Escultura, sedimentando a sua vocação para espaço de artes. A partir de 1725, os Salões de Arte que o Louvre sediava passam a acontecer em uma área maior, o Salon Carré, dando ainda mais destaque ao Museu.
  • 65. Em 1793, passa a se chamar Museu Central das Artes com acervo formado principalmente por pinturas confiscadas da família real a da aristocracia que havia fugido da Revolução Francesa. No período imperial, o Louvre passa a ter novamente uma nova denominação, Museu Napoleão. Com as suas grandes conquistas mundiais, o imperador trouxe uma enorme quantidade de raras peças históricas e de arte e ordenou imensas reformas para recebê-las.
  • 66. As famosas Exposições Universais do início do século XX também beneficiaram o Louvre com o espaço criado para o Museu de Artes Decorativas. Nos anos oitenta, ainda sob a batura do president François Miterrand, o arquiteto chinês I. M. Pei teve o seu projeto premiado que propunha uma pirâmide de vidro no patio central. A primeira etapa, no átrio subterrâneo, foi inaugurada em 1988. Em 1993, foi inaugurada a segunda fase, a Pirâmide Invertida.
  • 67. Os jardins do Louvre dão uma visão magnífica do contraste entre o antigo palácio e traço moderno da pirâmide. E é lá, tomando uma taça de champagne, que falaremos sobre a Icnografia do Corpo e da Vestimenta no Renascimento Italiano.
  • 68. RIVOLI A Rue de Rivoli é uma das ruas comerciais mais extensas de Paris. O nome é em homenagem a primeira vitória de Napoleão contra o exército austríaco na batalha de Rivoli, em 1797. Conta com prédios imponentes como a Prefeitura de Paris e o Hotel de Ville, que abriga o BHV – Bazar de l’Hôtel de Ville - uma imensa loja de departamentos. O comércio desta rua é considerado popular, como lojas como a Zara, H&M, Habitat e Sephora.
  • 69. Em uma de suas transversais está a Rue de Point Neuf, uma das pontes mais belas de Paris e a mais antiga. Aqui também está localizado o prédio da Kenzo, com um restaurante maravilhoso no terraço, o Kong. Com projeto muito ousado e colorido do Philippe Stark, o Kong tem um imenso teto de vidro que propicia uma vista estonteante das margens do rio Sena.
  • 70. ST HONORÉ A rue de Saint Honoré e a sua continuação Rue du Faouburg Saint Honoré, concentram um grande número de lojas de criadores tradicionais e modernos, além de cafés, galerias de arte, livrarias e patisseries. Situada no coração de Paris, próxima ao Louvre, à Ópera e à Place Vendôme, a St Honoré é palco também de lojas descoladas como Colette, Vans, Jean-Charles de Castelbajac e a Other Stories, uma marca jovem e descolada lançada pela H&M.
  • 71. Aqui também está localizada a loja conceito da Roger Gallet, uma das mais tradicionais marcas de sabonetes e perfumes em Paris. Percorrer a St Honoré é uma típica experiência parisiense, onde prédios clássicos e lojas modernas se misturam em perfeita sintonia.
  • 72. RUE CAMBON Mademoiselle Chanel residiu nesta rua antes de se mudar para o hotel Ritz, onde viveu por mais de 30 anos. Em 1921, construiu sua Maison de Couture no número 31, onde permanece até hoje. Na parte superior da loja, havia um apartamento onde Chanel recebia os seus hóspedes e convidados quando proporcionava alguma festa.
  • 73. É nesta loja que está a famosa escada de caracol onde a estilista costumava assistir aos seus desfiles sem ser vista. Além da escada imponente, toda a arquitetura da loja mostra a sofisticação e requinte de Coco Chanel.
  • 74. PLACE VÊNDOME Primeira praça aberta construída por Louis XIV em 1699. Em 1893, a Boucheron, joalheria tradicional que estava instalada no Palais Royal, muda- se para a Place Vêndome para se aproximar dos ricos frequentadores da Ópera Garnier recém construída e nos novos residentes banqueiros que se instalaram nesta praça.
  • 75. Em seguida, outra joalheria, a Maison Chaumet, também inaugurou sua sede aqui ajudando a consolidar a tradição que perpetua até hoje, de ser a Vêndome o endereço das mais requintadas joalherias de Paris.
  • 76. PASSAGE VIVIENNE Mais uma belíssima passagem parisiense. Estas passagens foram criadas no século XIX para comercializar artigos de moda. Eram locais de lazer, passeio, compra e encontros.
  • 77. PALAIS ROYAL Construído em 1624, foi o palácio do cardinal Richelieu, ministro do Rei Louis XIII. A partir de 1643 passa a abrigar a Rainha-mãe Ana da Áustria e o jovem Louis XIV. Somente nesta época passou a chamar-se Palais Royal, nome que mantem até hoje. No centro do Palais há um jardim extremamente cuidadoso, onde está localizado o badalado Café Kitsuné, um ponto de encontro de arquitetos, designers e profissionais da moda.
  • 78. Em torno do jardim estão as famosas galerias do Palais Royal, com lojas luxuosas como a loja de perfumes Serge Lutens. Na extremidade sul da praça as famosas colunas do artista Daniel Buren.
  • 79. Nas proximidades do Palais Royal vemos a famosa entrada do metro feita em vidro pelo magnífico artista Jean Michel Othoniel e também a Galerie Véro Dodat. Construída em 1826, esta galeria tem o nome dos seus fundadores, Véro e Dodat, dois investidores imobiliários que resolveram criar esta passagem para encurtar o caminho entre o Mercado Les Halles e o Palais Royal.
  • 80. Aqui, veremos a primeira loja do Christian Louboutin, um dos mais famosos estilista de calçados do mundo.
  • 81. OPERA GARNIER Em 1860, o arquiteto Charles Garnier venceu um concurso para desenhar a nova ópera de Paris. O projeto conta com uma área total de onze mil metros e um palco que pode acomodar até 450 artistas. É ricamente decorado com imponentes colunas, estátuas e superfícies folheadas a ouro. O candelabro central do salão principal pesa mais de seis toneladas.
  • 82. Em 1964 o teto foi restaurado e recebeu uma pintura divina de Marc Chagall. O teatro recebe grandes espetáculos de música e dança, mas também oferece outras atrações como a loja de três andares com livraria, espaço infantil e com jogos e brinquedos com referência às artes e um local destinado a marcas ligadas à dança, como a famosa Repetto.
  • 83. PARQUE DE BELLEVILLE No alto do bairro de Beleville, onde morou Edith Piaf, tem um dos parques mais charmosos de Paris e uma das vistas mais bonitas.
  • 84. Pequenas praças, ruazinhas com bancos charmosos para sentar e canteiros de flores coloridas formam o caminho bucólico deste parque, contrastando com o ar moderno do bairro com uma série de painéis urbanos de street art e ponto de encontro de artistas plásticos e músicos que moram ou tem os seus ateliês aqui.
  • 85. PARQUE DE LA VILLETTE Até 1995, quando foi transformada em parque, esta era uma zona de abatedouros. Com 55 hectares de área, o La Villete é um espaço dedicado à arte (a exemplo da bicicleta gigante enterrada no jardim, uma obra de Claes Oldenbourg), ao design (bancos projetados por Philippe Stark) à música (cite de la Musique) e à ciência e tecnologia (La Cité des Sciences et de l‘Industrie). Tem ainda um cinema gigantesco, o La Géode.
  • 86. O canal de St Martin, celeiro de jovens estilistas e gente descolada. É também reduto de excelentes restaurantes do novo movimento chamado Bistronomic que propões bons serviços e preços acessíveis unidos à alta gastronomia. O Canal St- Martin é um palco perfeito para tomar um solzinho ou fazer um piquenique. Aqui está um novo point da “velha” Paris plural, que reúne moda, gastronomia, arte, cultura e história. CANAL DE ST MARTIN
  • 87. PANTIN O subúrbio de Pantin abriga edifícios notáveis que datam da idade de bronze. Os vestígios do seu passado são visíveis na arquitetura e mesmo nas ruas, com postes de luz, sinalizações, grades e até lixeiras antigas e muito bem cuidadas que remontam a época em que este local era propriedade do prieuré de St Martin, no século X.
  • 88. A revitalização do bairro tem atraído lojas, restaurantes e até maisons de alta costura, como a Hermé, que mantém aqui a sua sede, escritórios e ateliês.
  • 89. MARCHÉ AUX PUCES Este “mercado das pulgas” é o maior do mundo, ocupando 7 hectares divididos em mais de 400 antiquários e “brocantes”. Foi criado no final do século XIX por um comerciante que comprou o terreno para tirar da rua os vendedores ambulantes. É um complexo de 15 mercados onde pode-se encontrar antiguidades diversas, designs, criadores, restaurantes e um sem número de opções para a pesquisa de moda.
  • 90. Um dos melhores é o Paul Bert & Serpette, criados por Alain Serpette com um imenso primor na escolha das peças expostas. O Biron também é genial. Dedicado à Art Déco, foi criado em 1925 e tem 220 stands. O restaurante Chez Louisette, onde Piaf cantava quando ainda não era famosa, é uma atração à parte. Com música e gastronomia típica francesa, é um espaço para reviver a Paris do passado. No outro extreme gastronômico, o da modernidade na cuisine e arquitetura, está o Café Ma Coccote de Philippe Stark.
  • 91. ÎLE ST LOUIS E ÎLDE LA CITTÉ Estas duas ilhas do rio Sena, cartões postais de Paris, com suas ruazinhas charmosas, ateliês e lojas são um convite para uma pesquisa com um olhar ampliado. A Île de la Cité é o coração histórico de Paris, onde estão os principais monumentos da arte medieval francesa, A Sainte Chapelle e a Notre Dame.
  • 92. Atravessando a ponte de Saint Louis que liga as duas ilhas, está o charme da ilha Saint Louis. Aqui as ruas são estreitas e, por isso, o fluxo de carros é muito pequeno, o que é uma boa oportunidade para andar devagar apreciando os belos edifícios e mansões do século XVII, em uma delas viveu Camille Claudel. A sorveteria Bertillon, a mais antiga e famosa de Paris, está aqui e é um convite indispensável.
  • 93. CITÉ DE LA MODE ET DU DESIGN Em 2005 foi lançado um concurso para o projeto do museu, a agência Jakob MacFarlane foi a vencedora e em 2008, o Les Docks – Cité de la Mode et du Design saiu do papel.
  • 94. Em 15 mil metros quadrados, reúne lojas de design (M1 e Silvera Outdoor), lanchonete natureba (M.O.B.), restaurante com terraço no último andar (Moon Roof), baladas (Nuba e Wanderlust, que funciona apenas no verão) e exposições temporárias e permanents. Visita indispensável para pesquisa de moda.
  • 96. RO TEI RO 01
  • 97. Dia 1 - Marais (sud e nord)
  • 98.
  • 99. Dia 2 - La belle époque
  • 100.
  • 101. Dia 3 – Paris antiga e moderna
  • 102.
  • 103. Dia 4 – Gastronomia, Moda e Arte
  • 104.
  • 105. Dia 5 - A Moda do Luxo
  • 106.
  • 107. RO TEI RO 02
  • 108. Dia 1 - Marais (sud e nord)
  • 109.
  • 110. Dia 2 – Gastronomia, Moda e Arte
  • 111.
  • 112. Dia 3 - A Moda do Luxo
  • 113.
  • 114. Dia 4 – moda popular e tendências que se misturam
  • 115.
  • 116.
  • 117. Dia 5 - O Impressionismo e tempos modernos
  • 118. RO TEI RO 03
  • 119. Dia 1 - Marais (marais sud e nord)
  • 120.
  • 121. Dia 2 – Gastronomia, Moda e Arte
  • 122.
  • 123. Dia 3 - A Moda do Luxo
  • 124.
  • 125. Dia 4 – A Paris da Street Art do Canal St Martin e do charme do suburbia de Pantin.
  • 126.
  • 127. Dia 05 – A Paris dos charmosos Marché aux Puces.
  • 128.
  • 129. MERCI