1. E.T São Carlos
Curso Mineração
Matéria Geologia
Alunos: Paulo, Gabriel, Marcella, Rodrigo Alves, Piterson, Glauco,
Lucas Jordann, Uemerson
2. Tectonismo:
Placas Tectônicas
Tectonismo ou diastrofismo
é um termo geral relativo a
todos os movimentos da
crosta terrestre com origem
em processos tectônicos.
Incluem-se a formação de
bacias oceânicas,
continentes, planaltos e
cordilheiras. As subdivisões
principais são duas:
3. A Terra tem sete placas tectônicas principais e
muitas mais sub-placas de menores dimensões.
4. Até o início dos anos 60, a maioria das
pessoas imaginava que os continentes eram
fixos em suas posições atuais e que os
oceanos eram as partes mais antigas e
primitivas do planeta.
5. Esta hipótese foi descartada quando se tornou
possível provar que os continentes
movem-se através da superfície da Terra, que os
leitos oceânicos estão se expandindo e que
nenhuma das crostas oceânicas tem mais de
cerca de 200 milhões de anos - menos de 5% da
idade da Terra (4,6 bilhões de anos).
6. Segundo Wegener, há cerca de 200 milhões de anos
havia apenas um supercontinente, que ele chamou
de Pangea. Subsequentemente, Pangea dividiu-se
em partes menores, que migraram para suas
posições atuais (e continuam se deslocando alguns
centímetros por ano).
7. Entretanto, durante mais de 40 anos seus
argumentos foram rejeitados pela maioria dos
geólogos, que não conseguiam imaginar como
continentes sólidos seriam capazes de se
movimentar através de um leito oceânico
igualmente sólido.
8.
9. A revolução na Geologia
No início dos anos 60, os cientistas conseguiram
comprovar a ocorrência da deriva continental através
de um fraco magnetismo que muitas rochas
apresentam. A partir daí, o problema de como a
deriva ocorre deixou de ser motivo para rejeitá-la. Os
cientistas perceberam que os continentes não
precisavam se movimentar pêlos leitos oceânicos
porque estes também se moviam. De fato, a
expansão da litosfera oceânica é que empurra os
continentes.
10. O segredo de tudo está nas imensas cadeias
montanhosas do leito oceânico, conhecidas como
cordilheiras oceânicas, descobertas por
oceanógrafos na década de 50. Sabe-se atualmente
que nesses locais o magma da astenosfera - situada
logo abaixo delas -sobe, resfria e se solidifica,
dando origem à nova litosfera oceânica. Ao se
solidificar, a lava se desloca para as laterais da
cordilheira e mais magma sobe pela fenda. A
litosfera oceânica, portanto, está sendo
continuamente criada nas cordilheiras oceânicas.
11. Movimentos tectônicos
Ao final da década de 60, a deriva continental
e a expansão oceânica passaram a ser vistas
como dois aspectos de um fenômeno mais
amplo - os movimentos tectônicos. A litosfera
da Terra (não apenas a crosta) é dividida em
15 placas principais de tamanhos variados.
12. As placas "flutuam" sobre a astenosfera
parcialmente fundida situada abaixo delas e,
por flutuarem, possuem a liberdade de se
mover horizontalmente. Algumas das placas (a
do Pacífico, por exemplo) são quase
totalmente oceânicas, mas a maioria delas
contém tanto litosfera oceânica quanto
continental. Não há placas totalmente
continentais.
13. FRONTEIRAS ENTRE AS PLACAS
As fronteiras entre as placas são as partes da Terra
que apresentam maior atividade tectônica. Nelas
ocorrem a maioria das formações montanhosas,
terremotos e vulcões. O movimento das placas
sobre a astenosfera pode ser interpretado como
se elas esbarrassem umas contra as outros,
gerando atividade tectônica em suas
extremidades.
Há três tipos de fronteiras entre as placas
14. Fronteiras Construtivas ou Divergentes, onde as
placas se afastam uma da outra e está a ser criada
nova crosta oceânica.
O exemplo mais conhecido de um limite divergente de placas é
a dorsal médio-atlântica.
15. Fronteira Destrutiva ou Convergentes, onde uma
placa é empurrada contra outra e mergulha para o
interior da Terra. No caso da colisão ocorrer entre
placas continentais forma-se uma cordilheira de
montanhas, como é o caso dos Himalaias. Se a
colisão ocorrer entre duas placas oceânicas, surge
um arco insular, mas se ocorrer entre uma placa
oceânica e uma placa continental, forma-se
um arco vulcânico.
O Japão e a costa oeste da América do Sul são exemplos de
zonas de convergência de placas.
16. Fronteira Conservativa ou Transformantes, em que
as placas deslizam horizontalmente uma pela outra
e não há criação nem consumo de crosta Oceânica.
As falhas que constituem este limite chamam-
se transformantes.
O exemplo mais conhecido deste tipo de fronteira é o
da Califórnia.
17.
18.
19. Vulcanismo
é um fenômeno
geológico que
ocorre do interior
da Terra para a
superfície, quando
há o
extravasamento do
magma em forma
de lava, além de
gases e fumaça.
O termo vulcanismo é utilizado para designar uma
série de fenômenos e elementos vulcânicos.
20. Vulcão
é uma estrutura
geológica criada quando
o magma, gases e partículas
quentes (como cinza
vulcânicas) "escapam" para
a superfície terrestre.
Eles ejetam altas quantidades de poeira, gases e aerossóis na atmosfera,
interferindo no clima. São freqüentemente considerados causadores
de poluição natural. Tipicamente, os vulcões apresentam
formato cônico e montanhoso
21.
22. Cerca de 80% dos vulcões terrestres
ativos e os fenômenos a eles relacionados
ocorrem no ponto em que uma placa
tectónica se sobrepõe a uma outra, que é
reabsorvida pelo manto num processo
denominado subducção.
23.
24. Esquema de aparelho vulcânico durante uma erupção
Gases e cinzas
Lava Cratera
Chaminé
Cone secundário Cone vulcânico –
Piroclastos camadas de
piroclastos e lava
Câmara magmática
25. CATASTROFES AMBIENTAIS
ENDOGENEAS
• São as forças internas do planeta, causadas
pela pressão e altas temperaturas das
camadas mais profundas. Geralmente essas
manifestações são violentas e rápidas, como é
o caso dos terremotos e vulcões. Esses
movimentos são construtores e modificadores
do relevo terrestre, podendo levar milhões de
anos ou apenas um dia.
26. • Ao entrar em atividade, seus efeitos
representam um grande risco para os
moradores que vivem nas proximidades, isso
em razão dos gases, fumaça, explosões,
dentre outros. As lavas expelidas podem
destruir tudo o que encontrar em seu
caminho, entretanto, se por um lado elas são
destrutivas, por outro formam ilhas e
contribuem na formação do relevo.
27. Tipos de erupções vulcânicas:
• Efusivas: São erupções calmas, formando
espessos mantos de lava fluida, praticamente
horizontais.
• Explosivas: São erupções que libertam muitos
gases e grande quantidade de cinzas, já que a
lava é bastante viscosa, o que origina muitas
explosões.
• Mistas: São erupções que se caracterizam por
períodos alternadamente Efusivos e explosivos
28. PREVISÃO DE ERUPÇÃO
• A ciência ainda não é capaz de prever com
certeza absoluta quando um vulcão irá entrar
em erupção, progressos têm sido feitos no
cálculo das probabilidades de um evento ter
lugar ou não num espaço de tempo
relativamente curto. Os seguintes fatores são
analisados de forma a ser possível prever uma
erupção:
29. • Sismicidade: Microssismos e sismos de
baixa magnitude ocorrem sempre que um
vulcão "acorda" e a sua entrada em erupção
se aproxima no tempo.
• Emissões gasosas: À medida que o magma se
aproxima da superfície a sua pressão diminui,
e os gases que fazem parte da sua composição
libertam-se gradualmente.
• Deformação do terreno: A deformação do
terreno na área do vulcão significa que
o magma encontra-se acumulado próximo da
superfície.
30. VULCANISMO SECUNDÁRIO
• Fenômenos vulcânicos que ocorrem
entre erupções vulcânicas ou após
uma erupção vulcânica:
Fumarolas
Nascentes termais
Géiseres
31. Fumarolas
• Os gases que se libertam nas erupções vulcânicas
continuam a ser expulsos, mesmo após a erupção ter
terminado, pelas fissuras existentes no aparelho
vulcânico.
• Se forem ricas em enxofre, designam-se sulfataras.
• Se forem ricas em dióxido de carbono, tomam o
nome de mofetas
32. Nascentes Termais
• Águas aquecidas que surgem em
fracturas ou falhas da superfície terrestre.
• São utilizadas para tratamento e/ou
prevenção de certas doenças (pele,
ossos, aparelho respiratório, aparelho
digestivo,...)
33. Géiseres
• Fontes termais que expulsam, em
intervalos, jatos de água e vapor.
• A temperatura da água do géiser ronda os
90ºC.
34.
35. A ATIVIDADE VULCÂNICA PODE ORIGINAR:
Catástrofes naturais, com perdas de
vidas e alterações climáticas (efeito de
estufa, chuvas ácidas,...)
Solos férteis
Materiais valiosos (ouro, ferro, enxofre,
diamantes,...)
Atração turística (paisagem, vegetação)
Produção de energia elétrica (conversão
de energia geotérmica)
Bem para a saúde (termas,...)
36. VULCANISMO NO BRASIL
• No Brasil, não existe nenhum vulcão ativo,
mesmo em tempos geologicamente recentes.
O território nacional não foi afetado por
nenhuma atividade vulcânica durante os
últimos 80 milhões de anos.
O vulcanismo mais recente foi o responsável
pela formação de diversas ilhas do Atlântico
brasileiro, como Fernando de Noronha,
Trindade e Abrolhos
37. PUYEHUE, CHILE
Situado na Cordilheira dos Andes, sul do Chile, o
vulcão Puyehue entrou em erupção em 4 de junho
de 2011 depois de 50 anos de silêncio.
38. MONTE ETNA, SICÍLIA, ITÁLIA
O vulcão Etna, localizado ao leste da Sicília, na
Itália, é considerado o mais ativo do mundo. Só
em 2011, ele entrou em erupção 18 vezes — e,
uma vez em 2012.
39. GRÍMSVÖTN, ISLÂNDIA
Em maio de 2011, após 7 anos, o vulcão
islandês Grímsvötn teve nova erupção. E o
resultado impressionou: a fumaça atingiu 11
quilômetros em menos de uma hora.
40. VERSÚVIO, ITÁLIA
• Na manhã de 24 de agosto do ano 79, uma chuva
de cinzas e pedras que saia da cratera do vulcão
apanhou de surpresa os moradores das cidades
de Pompéia, Herculano e Stabia. Localizadas no
golfo de Nápoles no Sul da Itália as três foram
totalmente soterradas. Pompéia, a 23
quilômetros de Nápoles, com uma população
estimada entre 10 e. 15 mil habitantes, era a
maior delas. Dias antes da catástrofe, os
pompeianos ouviram ruídos que vinham do solo
e para os quais não encontravam explicação.
41.
42. Terremotos
O que é um terremoto?
Terremoto = abalo sísmico = tremor de terra
O fenômeno geológico é o mesmo, variando apenas
o tamanho.
Usa-se “terremoto” para os grandes abalos, que
normalmente
não ocorrem no Brasil.
43. Terremotos
Terremoto de Northridge, Califórnia,
17/jan/1994
44. Como ocorrem os terremotos?
Esse fenômeno natural pode ocorrer devido
vários fatores como atividade vulcânica, falhas
geológicas e, principalmente, pelo encontro
de diferentes placas tectônicas.
45. Atividade vulcânica
É uma força da natureza e, por isso, tem um
grande impacto no ambiente, não podendo
ser impedida.
46. Falhas geológicas
se referem a mudanças no relevo ou no
terreno provocadas por erosão e pelo
decorrer do tempo.
Nova Madri é uma falha seis
vezes maior do que a de San
Andreas, na Califórnia
47. Placas tectônicas
Gigantescos blocos que compõem a camada
sólida externa da Terra.
Linhas vermelhas marcam
bordas de placas, como
gigantescas balsas
rochosas, em que se divide
a crosta terrestre
48. Como ocorrem os terremotos?
Conforme a teoria da Deriva Continental, a crosta
terrestre é uma camada rochosa fragmentada, ou
seja, ela é formada por vários blocos, denominados
placas litosféricas ou placas tectônicas. Esses
gigantescos blocos estão em constante movimento,
podendo se afastar (zona de divergência) ou se
aproximar (originando uma zona de convergência)
49. Como ocorrem os terremotos?
Nas zonas de convergência pode ocorrer o encontro
(colisão) entre diferentes placas tectônicas ou a
subducção (uma placa mais densa “mergulha” sob
uma menos densa). Esses fatos produzem acúmulo
de pressão e descarga de energia, que se propaga
em forma de ondas sísmicas, caracterizando o
terremoto.
50. Como ocorrem os terremotos?
O local onde há o encontro entre as placas
tectônicas é chamado de hipocentro (no interior da
Terra) e o epicentro é o ponto da superfície acima
do hipocentro. As conseqüências podem ser
sentidas a quilômetros de distância, dependendo da
proximidade da superfície que ocorreu a colisão
(hipocentro) e da magnitude do terremoto
52. Como ocorrem os terremotos?
A magnitude é a quantidade de energia liberada no
foco do terremoto, sendo medida a partir de uma
escala denominada Escala Richter. A intensidade é a
conseqüência causada pela ação do sismo, a
destruição provocada por esse fenômeno. A escala
mais utilizada para se classificar a intensidade é a
de Mercalli.
53. Como ocorrem os terremotos?
Entre os efeitos de um terremoto de grande
magnitude em áreas povoadas estão a destruição
da infra-estrutura (ruas, estradas, pontes, casas,
etc.), além de mortes. Os sismos nos oceanos
provocam a formação de ondas gigantes
(TSUNAMIS). Essas ondas podem atingir as áreas
continentais, gerando grande destruição.
54. Como ocorrem os terremotos?
Milhares de terremotos ocorrem diariamente no
mundo. No entanto, a maioria apresenta baixa
intensidade e tem hipocentro muito profundo,
sendo assim, os terremotos são pouco percebidos
na superfície terrestre. O Japão, localizado em uma
zona muito sísmica, é atingido por centenas de
terremotos por dia.
55. Como ocorrem os terremotos?
Os lugares mais atingidos por terremotos são os
territórios localizados em zonas de convergência de
placas, em especial os países situados nos limites
das placas tectônicas. Entre as nações que estão
nessa situação podemos destacar o Japão,
Indonésia, Índia, Filipinas, Papua Nova Guiné,
Turquia, Estados Unidos da América, Haiti, Chile,
entre outras.
56. Como ocorrem os terremotos?
Os terremotos são difíceis de serem previstos,
quando acontecem em questão de segundos
deixam um rasto de destruição derivando prejuízos
financeiros e vítimas humanas
57. Anualmente ocorrem cerca de 300 mil tremores em todo
planeta, muitos deles não são percebidos. Esse fenômeno
ocorre em diferentes intensidades e intervalos de tempo. A
seguir alguns dos terremotos mais letais da humanidade
registrados ao longo da história em distintos lugares do
planeta
58. Grandes Terremotos da Historia
• Shensi, China, 1556 - 830 mil mortos;
Na região central da China, a terra tremeu em 23 de janeiro de 1556 para produzir
o pior desastre natural de que se tem notícia. O terremoto atingiu oito províncias e
arrebentou 98 cidades — algumas delas perderam 60% da população. A maior
parte das pessoas morreu soterrada na queda de casas mal construídas
59. Grandes Terremotos da Historia
• No Japão, no dia 17 de janeiro de 1995, a cidade de Hanshin sofreu um abalo que
durou somente 20 segundos, mas que resultou em prejuízos de 100 bilhões de
dólares e saldo de 6,5 mil mortos.
• Ainda na China, no dia 28 de julho de 1976, na cidade Tangshan, às 03h42min, um
tremor de 8,2 graus na escala Richter com duração de 14 segundos deixou a cidade
em total destruição e aproximadamente 242 mil pessoas mortas.
• No Chile, em uma cidade chamada de Valdivia, no dia 22 de maio de 1960, ocorreu
um tremor que ficou conhecido como o Grande Terremoto, uma vez que foi o abalo
de maior intensidade já registrado na história com 9,5 graus na escala Richter (em
um escala de varia de 0 a 9), esse fenômeno gerou um grande tsunami que atingiu
o litoral da América do Sul, Ilhas do Havaí a 10 quilômetros de distâncias.
60.
61. Curiosidades
No Brasil,
é muito mais fácil ser atingido por um raio,
ou morrer por picada de cobra,
do que ser vítima de “terremoto”!!
62. Curiosidades
No Brasil ocorrem
mais de 10 tremores por
ano com magnitude > 3