3.
Doença crônica mais comum em crianças
Mais importante causa de mordidade por
doença crônica
Tipicamente começa na infância
Em > de 3 anos: atopia na maioria
Em < de 5 anos sintomas são + inespecíficos
A prevalência vem aumentando
Sensibilização com aeroalérgenos é importante
fator de risco
GINA,2009;
4. “Doença
inflamatória
crônica,
caraterizada
por
hiperresponsividade das vias aéreas
inferiores e por limitação variável ao
fluxo
aéreo,
reversível
espontaneamente
ou
com
tratamento.”
Manifesta-se
por
episódios
recorrentes
de
sibilos, dispnéia, opressão
torácica e tosse, particularmente
à noite ou no início da manhã.”
Diretrizes Brasileiras para o Manejo da
Asma, 2012
5.
6. Principais alterações e conseqüências:
Nas crises de asma ocorre estreitamento das vias aéreas, alterando relação
ventilação/perfusão, devido à ventilação não uniforme. Leva a hipoxemia que ↑ o
estímulo respiratório/ ventilação, envolvendo > gasto energético. Nas crises o ↑ do
trabalho respiratório ↑ a porcentagem de consumo de O2 em 25% ou mais.
A principal ocorrência da crise de asma é a obstrução
generalizada das vias aéreas,
broncoespasmo ;
hipersecreção;
edema da mucosa respiratória;
inflamação (mastócitos quimiotáxia infiltrado
inflamatório celular eosinófilos e neutrófilos).
7.
8.
9. Aeroalérgenos: fungos, barata, ácaros, alérgenos animais
Poluentes: tabaco, biocombustíveis
Dieta materna (gestação e lactação)
Micróbios e produtos relacionados:
vírus, bactérias, probióticos, antibióticos
Fatores psicológicos: na gestação,
no ambiente
10.
Problema mundial de saúde Publica
Afeta cerca de 300 milhões de pessoas
Brasil - aproximadamente 20 milhões de asmáticos.
Representa 2% dos óbitos por doenças respitatórias
Maiores taxas de mortalidade região sudeste e sul
Faixa etária de internação: 1 a 4 anos
É a quarta causa de hospitalização pelo SUS
Baixos coeficientes de letalidade e taxas de mortalidade
14.
Dispneia, tosse, chiado no
peito, opressão torácica
Sintomas episódicos
Melhora dos sintomas com
tratamento
Sintomas com variabilidade sazonal
História pessoal ou familiar de
atopia ou asma
Diretrizes Brasileiras para o Manejo da
Asma, 2012
15.
Episódios frequentes de sibilância (mais de uma vez por mês)
Tosse ou sibilos (noturno/diurno), provocados por riso ou choro
intensos ou exercício físico
Tosse sem relação com viroses respiratórias
Presença de atopia (como rinite alérgica ou dermatite atópica)
História familiar de asma e atopia
Boa resposta clínica a b2 –agonistas inalatórios
Diagnóstico diferencial
23. •Controlar os sintomas respiratórios;
•Prevenir a limitação crônica ao fluxo de ar;
•Garantir que o paciente realize todas as
atividades normalmente;
•Evitar as exacerbações, com idas ao pronto
socorro e internações;
•Reduzir a necessidade do uso de medicação de
alívio;
•Evitar a progressão da doença
28. Ação intra-nuclear, altera a síntese proteíca
Efeitos inibitórios diretos nas células inflamatórias
Droga fundamental para o controle da progressão
da doença
Preferir sempre a via inalatória
31.
Inibem a liberação de mediadores por
mastócitos
Efeito broncodilatador e anti-inflamatorios
discretos
Drogas: neodocromil e cromoglicato.
Uso: broncoespasmo induzido por exercício
32.
OMALIZUMABE – anticorpo monoclonal humano que
liga-se a IgE.
Impede ligação de IgE com mastocitos.
Uso clinico em situações restritas:
adultos
asma de dificil controle
IgE sérica alta
sensibilidade comprovada a alérgenos.
34.
-
Corticóide Inalatório :
Budesonida (+ usado)
Beta Agonista de ação prolongada (LABA)
- Uso associado a corticóides inalatórios em > de 4 anos de idade.
-
-
Antileucotrienos:
Podem substituir o LABA na asma persistente.
Broncodilatadores:
Teofilina e aminofilina. Em associação com o CI.
Omalizumabe:
- Anti IgE
35.
36. Situações possíveis para o uso de CI nos
lactentes chiadores e pré-escolares com
sibilância:
CI devem ser usados em presença de:
Sintomas contínuos ou mais que duas vezes por
semana;
Crises mais de duas vezes por mês;
Lactentes que apresentam asma com risco de
morte;
Lactentes com função pulmonar anormal entre as
crises (difícil avaliação);
Lactentes chiadores graves e moderados;
37.
38. Oxigenoterapia:
Meta: manter SpO2 ≥ 94-95%.
Broncodilatadores de curta ação:
Doses β2-agonistas inalatório, a cada 10-30 min na 1º hora.
* Em pac. pediátricos sem resposta ao tratamento usual
nebulização contínua.
- A água destilada não deve servir como veículo nas
nebulizações agravamento óbito.
39.
Os inaladores de pó podem ser ineficientes no
tratamento das exacerbações, devido à dificuldade
da criança em atingir um fluxo inspiratório mínimo.
Salbutamol intravenoso está indicado em crianças
ainda na sala de emergência para os casos que não
respondem à via inalatória. Nessa situação, uma
infusão em bolus pode ser administrada de maneira
conjunta à terapêutica convencional inalatória.
40.
41.
42. Identificação de risco de evolução quase fatal ou
fatal em crianças com idade inferior a cinco anos
- Idade inferior a 12 meses
- Doses repetidas e não usuais de β2-agonistas de curta ação nas
primeiras horas após a instalação das anormalidades clínicas
- Recidiva abrupta do quadro clínico apesar de tratamento
adequado
A asfixia é a principal causa de óbito na quase totalidade dos
casos.