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Ana Paula
Beatriz Scaramello
Fernanda Rodrigues
Geifson Santana
Lívia Froió
Lorena de Assis
Marina Burgos
Maurício Moura
Riane Franchi


Doença crônica mais comum em crianças



Mais importante causa de mordidade por

doença crônica


Tipicamente começa na infância



Em > de 3 anos: atopia na maioria



Em < de 5 anos sintomas são + inespecíficos



A prevalência vem aumentando



Sensibilização com aeroalérgenos é importante

fator de risco

GINA,2009;
“Doença
inflamatória
crônica,
caraterizada
por
hiperresponsividade das vias aéreas
inferiores e por limitação variável ao
fluxo
aéreo,
reversível
espontaneamente
ou
com
tratamento.”
Manifesta-se
por
episódios
recorrentes
de
sibilos, dispnéia, opressão
torácica e tosse, particularmente
à noite ou no início da manhã.”
Diretrizes Brasileiras para o Manejo da
Asma, 2012
Principais alterações e conseqüências:

Nas crises de asma ocorre estreitamento das vias aéreas, alterando relação
ventilação/perfusão, devido à ventilação não uniforme. Leva a hipoxemia que ↑ o
estímulo respiratório/ ventilação, envolvendo > gasto energético. Nas crises o ↑ do
trabalho respiratório ↑ a porcentagem de consumo de O2 em 25% ou mais.


A principal ocorrência da crise de asma é a obstrução
generalizada das vias aéreas,





broncoespasmo ;
hipersecreção;
edema da mucosa respiratória;
inflamação (mastócitos  quimiotáxia  infiltrado
inflamatório celular  eosinófilos e neutrófilos).
 Aeroalérgenos: fungos, barata, ácaros, alérgenos animais
 Poluentes: tabaco, biocombustíveis
 Dieta materna (gestação e lactação)
 Micróbios e produtos relacionados:

vírus, bactérias, probióticos, antibióticos
 Fatores psicológicos: na gestação,

no ambiente


Problema mundial de saúde Publica



Afeta cerca de 300 milhões de pessoas



Brasil - aproximadamente 20 milhões de asmáticos.



Representa 2% dos óbitos por doenças respitatórias



Maiores taxas de mortalidade região sudeste e sul



Faixa etária de internação: 1 a 4 anos



É a quarta causa de hospitalização pelo SUS



Baixos coeficientes de letalidade e taxas de mortalidade
IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma, 2006


Dispneia, tosse, chiado no
peito, opressão torácica



Sintomas episódicos



Melhora dos sintomas com
tratamento



Sintomas com variabilidade sazonal



História pessoal ou familiar de
atopia ou asma
Diretrizes Brasileiras para o Manejo da
Asma, 2012


Episódios frequentes de sibilância (mais de uma vez por mês)

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

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

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

História familiar de asma e atopia



Boa resposta clínica a b2 –agonistas inalatórios



Diagnóstico diferencial



Obstrução com resposta ao broncodilatador
Melhora do VEF1 com tratamento



Seriar em 2 semanas:variabilidade >20%
Melhora com tratamento em >15%
História clínica
 Testes cutâneos
 IgE sérica específica

Diretrizes Brasileiras para o Manejo da
•Controlar os sintomas respiratórios;
•Prevenir a limitação crônica ao fluxo de ar;
•Garantir que o paciente realize todas as
atividades normalmente;
•Evitar as exacerbações, com idas ao pronto
socorro e internações;
•Reduzir a necessidade do uso de medicação de
alívio;
•Evitar a progressão da doença
Agonista β2

Anticolinérgico

Tônus simpático

Tônus parassimpático

Promove broncodilatação
Receptores β no centro e
periferia

Evita bronconstricção
Receptores muscarinicos no
centro
Agonista β2


Broncodilatadores diretos



Aliviam os sintomas



Aumentam o clearence mucociliar



Preferir SEMPRE via inalatória
Agonista β2


CURTA AÇÃO:





Salbutamol
Fenoterol
Terbutalina








AÇÃO PROLONGADA:

Formoterol – inicio
em 5 minutos.
Salmeterol – inicio
em 30 minutos.
Brometo de Ipratropio
Ação prolongada: (24 horas)

Brometo de Tiatrópio
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

Efeitos inibitórios diretos nas células inflamatórias



Droga fundamental para o controle da progressão
da doença


Preferir sempre a via inalatória





Efeito anti-inflamatorio
Efeito broncodilatador minimo






Inibidor da fosfodiesterase
Indice terapeutico baixo
Usadas apenas como drogas adicionais em asma
de dificil controle
Ex. teofilina, bamifilina







Inibem a liberação de mediadores por
mastócitos
Efeito broncodilatador e anti-inflamatorios
discretos
Drogas: neodocromil e cromoglicato.
Uso: broncoespasmo induzido por exercício


OMALIZUMABE – anticorpo monoclonal humano que
liga-se a IgE.



Impede ligação de IgE com mastocitos.
Uso clinico em situações restritas:
 adultos
 asma de dificil controle
 IgE sérica alta
 sensibilidade comprovada a alérgenos.


•
•
•
•
•

Controle ambiental
Anti-inflamação
Desobstrução
Reabilitação
Prevenção de complicações

-

Corticóide Inalatório :
Budesonida (+ usado)

Beta Agonista de ação prolongada (LABA)
- Uso associado a corticóides inalatórios em > de 4 anos de idade.




-


-

Antileucotrienos:
Podem substituir o LABA na asma persistente.

Broncodilatadores:
Teofilina e aminofilina. Em associação com o CI.

Omalizumabe:
- Anti IgE

Situações possíveis para o uso de CI nos
lactentes chiadores e pré-escolares com
sibilância:

CI devem ser usados em presença de:
 Sintomas contínuos ou mais que duas vezes por
semana;
 Crises mais de duas vezes por mês;
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morte;
 Lactentes com função pulmonar anormal entre as
crises (difícil avaliação);
 Lactentes chiadores graves e moderados;
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Meta: manter SpO2 ≥ 94-95%.





Broncodilatadores de curta ação:

Doses β2-agonistas inalatório, a cada 10-30 min na 1º hora.
* Em pac. pediátricos sem resposta ao tratamento usual 
nebulização contínua.
- A água destilada não deve servir como veículo nas
nebulizações  agravamento  óbito.


Os inaladores de pó podem ser ineficientes no
tratamento das exacerbações, devido à dificuldade
da criança em atingir um fluxo inspiratório mínimo.



Salbutamol intravenoso está indicado em crianças
ainda na sala de emergência para os casos que não
respondem à via inalatória. Nessa situação, uma
infusão em bolus pode ser administrada de maneira
conjunta à terapêutica convencional inalatória.
Identificação de risco de evolução quase fatal ou
fatal em crianças com idade inferior a cinco anos
- Idade inferior a 12 meses
- Doses repetidas e não usuais de β2-agonistas de curta ação nas
primeiras horas após a instalação das anormalidades clínicas
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

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Asma na infância: fatores de risco, diagnóstico e tratamento

  • 1.
  • 2. Ana Paula Beatriz Scaramello Fernanda Rodrigues Geifson Santana Lívia Froió Lorena de Assis Marina Burgos Maurício Moura Riane Franchi
  • 3.  Doença crônica mais comum em crianças  Mais importante causa de mordidade por doença crônica  Tipicamente começa na infância  Em > de 3 anos: atopia na maioria  Em < de 5 anos sintomas são + inespecíficos  A prevalência vem aumentando  Sensibilização com aeroalérgenos é importante fator de risco GINA,2009;
  • 4. “Doença inflamatória crônica, caraterizada por hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento.” Manifesta-se por episódios recorrentes de sibilos, dispnéia, opressão torácica e tosse, particularmente à noite ou no início da manhã.” Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma, 2012
  • 5.
  • 6. Principais alterações e conseqüências: Nas crises de asma ocorre estreitamento das vias aéreas, alterando relação ventilação/perfusão, devido à ventilação não uniforme. Leva a hipoxemia que ↑ o estímulo respiratório/ ventilação, envolvendo > gasto energético. Nas crises o ↑ do trabalho respiratório ↑ a porcentagem de consumo de O2 em 25% ou mais.  A principal ocorrência da crise de asma é a obstrução generalizada das vias aéreas,     broncoespasmo ; hipersecreção; edema da mucosa respiratória; inflamação (mastócitos  quimiotáxia  infiltrado inflamatório celular  eosinófilos e neutrófilos).
  • 7.
  • 8.
  • 9.  Aeroalérgenos: fungos, barata, ácaros, alérgenos animais  Poluentes: tabaco, biocombustíveis  Dieta materna (gestação e lactação)  Micróbios e produtos relacionados: vírus, bactérias, probióticos, antibióticos  Fatores psicológicos: na gestação, no ambiente
  • 10.  Problema mundial de saúde Publica  Afeta cerca de 300 milhões de pessoas  Brasil - aproximadamente 20 milhões de asmáticos.  Representa 2% dos óbitos por doenças respitatórias  Maiores taxas de mortalidade região sudeste e sul  Faixa etária de internação: 1 a 4 anos  É a quarta causa de hospitalização pelo SUS  Baixos coeficientes de letalidade e taxas de mortalidade
  • 11.
  • 12. IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma, 2006
  • 13.
  • 14.  Dispneia, tosse, chiado no peito, opressão torácica  Sintomas episódicos  Melhora dos sintomas com tratamento  Sintomas com variabilidade sazonal  História pessoal ou familiar de atopia ou asma Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma, 2012
  • 15.  Episódios frequentes de sibilância (mais de uma vez por mês)  Tosse ou sibilos (noturno/diurno), provocados por riso ou choro intensos ou exercício físico  Tosse sem relação com viroses respiratórias  Presença de atopia (como rinite alérgica ou dermatite atópica)  História familiar de asma e atopia  Boa resposta clínica a b2 –agonistas inalatórios  Diagnóstico diferencial
  • 16.   Obstrução com resposta ao broncodilatador Melhora do VEF1 com tratamento
  • 17.   Seriar em 2 semanas:variabilidade >20% Melhora com tratamento em >15%
  • 18. História clínica  Testes cutâneos  IgE sérica específica 
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. •Controlar os sintomas respiratórios; •Prevenir a limitação crônica ao fluxo de ar; •Garantir que o paciente realize todas as atividades normalmente; •Evitar as exacerbações, com idas ao pronto socorro e internações; •Reduzir a necessidade do uso de medicação de alívio; •Evitar a progressão da doença
  • 24. Agonista β2 Anticolinérgico Tônus simpático Tônus parassimpático Promove broncodilatação Receptores β no centro e periferia Evita bronconstricção Receptores muscarinicos no centro
  • 25. Agonista β2  Broncodilatadores diretos  Aliviam os sintomas  Aumentam o clearence mucociliar  Preferir SEMPRE via inalatória
  • 26. Agonista β2  CURTA AÇÃO:   Salbutamol Fenoterol Terbutalina     AÇÃO PROLONGADA: Formoterol – inicio em 5 minutos. Salmeterol – inicio em 30 minutos.
  • 27. Brometo de Ipratropio Ação prolongada: (24 horas) Brometo de Tiatrópio Ação curta: (4 a 6 horas)
  • 28. Ação intra-nuclear, altera a síntese proteíca  Efeitos inibitórios diretos nas células inflamatórias  Droga fundamental para o controle da progressão da doença  Preferir sempre a via inalatória 
  • 30.     Inibidor da fosfodiesterase Indice terapeutico baixo Usadas apenas como drogas adicionais em asma de dificil controle Ex. teofilina, bamifilina
  • 31.     Inibem a liberação de mediadores por mastócitos Efeito broncodilatador e anti-inflamatorios discretos Drogas: neodocromil e cromoglicato. Uso: broncoespasmo induzido por exercício
  • 32.  OMALIZUMABE – anticorpo monoclonal humano que liga-se a IgE.  Impede ligação de IgE com mastocitos. Uso clinico em situações restritas:  adultos  asma de dificil controle  IgE sérica alta  sensibilidade comprovada a alérgenos. 
  • 34.  - Corticóide Inalatório : Budesonida (+ usado) Beta Agonista de ação prolongada (LABA) - Uso associado a corticóides inalatórios em > de 4 anos de idade.   -  - Antileucotrienos: Podem substituir o LABA na asma persistente. Broncodilatadores: Teofilina e aminofilina. Em associação com o CI. Omalizumabe: - Anti IgE 
  • 35.
  • 36. Situações possíveis para o uso de CI nos lactentes chiadores e pré-escolares com sibilância: CI devem ser usados em presença de:  Sintomas contínuos ou mais que duas vezes por semana;  Crises mais de duas vezes por mês;  Lactentes que apresentam asma com risco de morte;  Lactentes com função pulmonar anormal entre as crises (difícil avaliação);  Lactentes chiadores graves e moderados;
  • 37.
  • 38. Oxigenoterapia: Meta: manter SpO2 ≥ 94-95%.   Broncodilatadores de curta ação: Doses β2-agonistas inalatório, a cada 10-30 min na 1º hora. * Em pac. pediátricos sem resposta ao tratamento usual  nebulização contínua. - A água destilada não deve servir como veículo nas nebulizações  agravamento  óbito.
  • 39.  Os inaladores de pó podem ser ineficientes no tratamento das exacerbações, devido à dificuldade da criança em atingir um fluxo inspiratório mínimo.  Salbutamol intravenoso está indicado em crianças ainda na sala de emergência para os casos que não respondem à via inalatória. Nessa situação, uma infusão em bolus pode ser administrada de maneira conjunta à terapêutica convencional inalatória.
  • 40.
  • 41.
  • 42. Identificação de risco de evolução quase fatal ou fatal em crianças com idade inferior a cinco anos - Idade inferior a 12 meses - Doses repetidas e não usuais de β2-agonistas de curta ação nas primeiras horas após a instalação das anormalidades clínicas - Recidiva abrupta do quadro clínico apesar de tratamento adequado  A asfixia é a principal causa de óbito na quase totalidade dos casos.