Ppt6.1_Ciclo de matéria e fluxo de energia_8ºano (1).pptx
Logística
1. Universidade Federal Rural do Semi Árido - UFERSA
Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas
Curso de Engenharia de Produção
Disciplina de Fundamentos de Engenharia de Produção
LOGÍSTICA
Vanessa Geycielle Marinho Pereira
Liziane de Souza Morais
2. O que é logística?
Logística é o processo de
planejar, implementar e
controlar de maneira
eficiente o fluxo de
armazenagem de produtos,
bem como os serviços e
informações associados,
cobrindo desde o ponto de
origem até o ponto de
consumo, como objetivo de
atender aos requisitos do
consumidor.
Fonte da imagem: http://meios-de-
transportes.blogspot.com/. Acessado e m 01/10/2011.
3. Surgimento
Surgiu e evolui juntamente com as
necessidades da humanidade
o Primodios
• Caça e coleta de alimentos
- o homem caçava e comia no mesmo local
- com o esgotamento mudava de local
• Agricultura
- necessidade de administrar as sobras
- Construção de armazéns
- Criação de animais
- Começa-se a pensar na forma e métodos para
se guardar bens
4. •Guerras na Europa
-Idade média
-Cruzadas
- Navegações
•Revolução industrial
-Aumento de variedade de
produção
- Urbanização
- Novos mercados
•Militares
-Estratégia militar
-Deslocamento( de
munições, víveres, equipamento
s e socorro médico)
-Suprimentos
5. Evolução
Fonte da imagem:
http://www.ilos.com.br/web/index.php Acessado e m
01/10/2011.
6. Objetivo
prover meios para entregar bens,pessoas e
capacidade de manufatura:
• no lugar correto
• no tempo correto
• na quantidade correta
• com a qualidade correta
• no preço correto
7. Quem se utiliza dela ?
• Indústrias
• Transportadoras
• Empresas alimentícias
• Forças armadas
• Serviços postais
• Distribuição de petróleo
• Transporte público
8. Cadeia de Suprimento
• Corresponde ao conjunto de processos requeridos para obter
materiais, agregar-lhes valor de acordo com a concepção dos
clientes e consumidores, e disponibilizar os produtos o
lugar(onde) e para data(quando) que os clientes e consumidores
os desejarem.
Fonte da imagem: http://alinecandrade.blogspot.com/2010/06/seminario-7sistemas-de-gerenciamento-de.html. Acessado e m
01/10/2011
9. Fonte da imagem: http://www.enjourney.com.br/consultoria/gestao-de-operacoes/supply-chain-management/ . Acessado em 01/10/2011.
10. Gestão da cadeia de abastecimento
• O gerenciamento da cadeia de
suprimentos é um conjunto de métodos
que são usados para proporcionar uma
melhor integração e uma melhor gestão
de todos os parâmetros da rede:
transportes, estoques, custos, etc. Esses
parâmetros estão presentes nos
fornecedores, na sua própria empresa e
finalmente nos clientes.
• O objetivo é qualidade: entregar o que o
cliente quer, no preço e nas condições
que ele espera.
• O relacionamento entre as várias
organizações do processo é fundamental
para levar um produto competitivo ao
consumidor.
Fonte da imagem:
http://cadeiadesuprimento10.blogspot.com/2010_11_01_a
rchive.html . Acessado em 01/10/2011.
11. Gestão de estoques
• O que é estoques ?
- Acumulação estocada de
recursos materiais em uma
operação.
• Estoque de
- materiais.
Ex .: empresa de manufatura
- Informações
Ex.:Escritório de assessoria
tributária.
- Consumidores (“Fila”)
Ex.: Parque temático
12. Porque o estoque é necessário ?
• o momento de fornecimento nem sempre
coincide com o momento da demanda
• São necessários para conciliar diferenças
entre fornecimento e demanda.
13. Tipos de estoque
• Estoque de
segurança(isolador ou de
proteção)
• Estoque de ciclo
• Estoque de
desacoplamento
• Estoque de antecipação
• Estoque no canal de
distribuição
14. •Estoque de segurança(isolador ou de proteção)
Lidar com interrupções ocasionais e não
esperadas.Seu propósito é compensar as
incertezas inerentes a fornecimentos e
demanda.
Ex.: uma operação de varejo
•Estoque de ciclo
Lidar com a inabilidade de fabricar todos os
produtos simultaneamente.
Ex.: padaria
•Estoque de desacoplamento
Permitir que diferentes estágios do
processamento operem em velocidades e
programações diferentes.
Ex.: Projeto para utilizar um arranjo físico por
processo.
15. •Estoque de antecipação
Lidar com flutuações conhecidas
no fornecimento ou demanda.
Utilizado para lidar com a
demanda sazonal.
Ex.: Alimentos de Safras
enlatados
•Estoque no canal de distribuição
Lidar com tempos de transporte
na rede de suprimentos .
Ex.:Um grande fabricante
europeu de aço
16. Desvantagens de manter estoques
• Acarreta custos de
armazenamento( aluguel de
espaço, manutenção de
condições apropriadas, etc.)
• Pode ser perigoso para
armazenar.(ex.; solventes
inflamáveis, explosivos, químico e
drogas.
• Consome espaço que poderia ser
utilizado para agregar valor.
17. Como o estoque deve ser controlado?
• Classificação ABC de estoques.( utiliza
o princípio de Pareto para distinguir
entre diferentes valores ou
importâncias relacionadestoqueos ao
tipo de
• Por meio de sistemas de informações
computadorizados sofisticados,que
têm algumas funções
- Atualização dos registros de estoques
-Geração de pedidos
-Geração de relatórios de status de
estoque
- Previsão de demanda
18. LOGÍSTICA EMPRESARIAL
Estuda como a administração pode prover melhor o nível de rentabilidade nos
serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento,
organização e controles efetivos para atividades de movimentação e
armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos.
Imagem Retirada do site:
http://unitecupv2011ammf.wordpress.com/category/uncateg
orized/page/2/.Acessado em 12/10/2011
19. Áreas de atuação da logística
empresarial
Mercado Mercado
Organização
fornecedor consumidor
Logística de Logística de apoio Logística de
suprimentos á manufatura distribuição
Reintegração ao Pós-venda
Logística
ciclo de negócio Pós consumo
reversa
ou produtivo
FONTE: ARTIGO PUBLICADO NA REVISTA BANAS QUALIDADE (JULHO 2006)
21. Transporte
O transporte é uma das principais funções logísticas. Além de representar
a maior parcela dos custos logísticos na maioria das organizações, tem papel
fundamental no desempenho de diversas dimensões do Serviço ao Cliente.
Mesmo com o avanço de tecnologias que permitem a troca de
informações em tempo real, o transporte continua sendo fundamental para que seja
atingido o objetivo logístico, que é o produto certo, na quantidade certa, na
hora certa, no lugar certo ao menor custo possível.
Fonte da imagem: http://www.usmcoc.org/ima/int/transportes.jpg. Acessado em 11/10/2011
22. Rodovias: É o mais expressivo no transporte de cargas no Brasil, atingindo
praticamente todos os pontos do território nacional, pois desde a década de 50 com a
implantação da indústria automobilística e a pavimentação das rodovias, esse modo se
expandiu de tal forma que hoje é o mais procurado. Difere do ferroviário, pois se
destina principalmente ao transporte de curtas distâncias de produtos acabados e semi-
acabados.
Fonte da imagem: http://www.portaldetecnologia.com.br/tags/manutencao /. Acessado em 11/10/2011.
23. Ferrovias: No Brasil, o transporte ferroviário é utilizado principalmente no
deslocamento de grandes tonelagens de produtos homogêneos, ao longo de
distâncias relativamente longas. Como exemplo destes produtos estão os minérios
(de ferro, de manganês), carvões minerais, derivados de petróleo e cereais em
grão, que são transportados a granel.
Fonte da imagem: http://meios-de-transportes.blogspot.com/. Acessado
e m 16/10/2011.
24. Aéreo: O transporte aeroviário tem tido uma demanda crescente de
usuários, embora o seu frete seja significativamente mais elevado que o
correspondente rodoviário. Em compensação, seu deslocamento porta a
porta pode ser bastante reduzido, abrindo um caminho para esta
modalidade, principalmente no transporte de grandes distâncias.
Fonte da Imagem : http://www.doublestar.com.br/transporteaereo.htm.
Acessado em 16/11/2011.
25. Hidroviário: O transporte hidroviário é utilizado para o transporte de granéis
líquidos, produtos químicos, areia, carvão, cereais e bens de alto valor (operadores
internacionais) em contêineres. Os serviços hidroviários existem em todas as formas
legais citadas anteriormente.
Fonte da imagem: http://petiscodaveia.blogspot.com/2011/03/logstica-empresarial-
modais-de.html. Acessado em 16/10/2011.
26. Dutoviário: A utilização do transporte dutoviário é ainda muito
limitada. Destina-se principalmente ao transporte de líquidos e gases em grandes
volumes e materiais que podem ficar suspensos (petróleo bruto e derivados,
minérios). A movimentação via dutos é bastante lenta, sendo contrabalançada
pelo fato de que o transporte opera 24 horas por dia e sete dias por semana. Os
direitos de acesso, construção, requisitos para controle das estações e capacidade
de bombeamento fazem com que o transporte dutoviário apresente o custo fixo
mais elevado
Fonte da imagem: http://conexaogeografia.hdfree.com.br/transportes.htm. Acessado em 16/10/2011.
27. Esta tabela resume os custos fixo-variáveis
FONTE : Artigo, O Papel do Transporte na Estratégia Logística publicado no site:
http://www.centrodelogistica.com.br/new/fs-indice.htm.
28. Características operacionais de cada modal
FONTE : Artigo, O Papel do Transporte na Estratégia Logística publicado no site:
http://www.centrodelogistica.com.br/new/fs-indice.htm.
29. Distribuição Física
A distribuição física de produtos ou distribuição física são os processos
operacionais e de controle que permitem transferir os produtos desde o ponto de
fabricação até o ponto em que a mercadoria finalmente é entregue ao consumidor
(NOVAES, 1994).
Fonte da Imagem: http://logisticornamental.blogspot.com/2007/11/distribuio-fsica.html.
30. A distribuição física é responsável por:
• Equilíbrio entre a oferta e a demanda.
•Manutenção de um fluxo contínuo de escoamento, de forma a preservar a imagem
e credibilidade do produto, produtor e distribuidor.
•Manutenção do produto em perfeitas condições durante todo o tempo necessário à
sua comercialização.
•Dificultar a concorrência através do planejamento para exploração de novos
mercados.
31. Como funciona: cadeia de distribuição de
um produto no mercado tradicional
Fonte: http://monteseunegocio.webnode.com.br/funcionamento/. A cessado em 12/10/2011.
32. Elementos táticos na distribuição
•Transporte
•Armazenagem
•Administração e acesso à informação
33. Canais de distribuição
Os canais de distribuição são os meios pelos quais o produto percorre até
chegar ao seu destino final; os canais de distribuição são basicamente
compostos de Centros de Distribuições, Varejistas, Distribuidores, entre outros
pontos utilizados como apoio para diluir o custo total da distribuição. Somente
com o cálculo do custo total da distribuição pode se definir a melhor estrutura
de distribuição; devem ser considerados os estoques em trânsito e os estoques
intermediários dentro da cadeia.
34. Funções do canal de distribuição :
•Induzir a demanda;
•Satisfazer a demanda;
•Serviços pós-compra;
•Troca de informações;
35. Logística reversa
ROGERS e TIBBEN-LEMBKE (1999, Cap.2, p17) definem logística reversa
como o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo de
produtos acabados e as respectivas informações, desde o ponto de
consumo até o ponto de origem, com o propósito de recapturar valor ou
adequar o seu destino.
Fonte da imagem : http://blog.physissda.com.br/2011/02/criacao-de-comite-
para-regulacao-da.html. Acessado em 12/10/2011.
36. Logística Reversa Pós- Consumo e Pós-Venda
Fonte da Imagem: http://www.logisticadescomplicada.com/logistica-reversa-muito-
alem-da-reciclagem/. Acessado em 12/10/2011.
37. Pós- Venda
A caracterização da logística reversa de pós-venda se dá quando há a
reutilização, a revenda como sub-produto ou produto de segunda linha e a
reciclagem de bens que são devolvidos pelo cliente a qualquer ponto da cadeia
de distribuição por erros comerciais, expiração do prazo de validade e
devolução por falhas na qualidade, ao varejista, atacadista ou diretamente à
industria.
Pós- consumo
A logística reversa de pós-consumo se caracteriza pelo planejamento,
controle e disposição final dos bens de pós-consumo, que são aqueles bens
que estão no final de sua vida útil, devido ao uso. Essa vida útil pode ser
prolongada se outras pessoas virem neste mesmo bem, outras utilidades o
mantendo em uso por um determinado tempo, após isso esse bem é
destinado à coleta de lixo urbano, podendo ser reciclado ou simplesmente
depositado em aterros sanitários, causando sérios impactos ao meio
ambiente.
38. Aplicação 1
ARTIGO: JOGO DE EMPRESAS NA DISTRIBUIÇÃO
FÍSICA DE PRODUTOS
Carlos Taboada, Dr.
Antônio Galvão Novaes, Dr
Karina Pivatto Dias
Problema
Pode-se perceber que a utilidade de um produto não depende só da sua
forma, mas também de onde se encontra, e do fato de lá estar quando for necessário.
É justamente desta parte do sistema logístico, que diz respeito à movimentação
externa dos produtos, do vendedor ao cliente ou consumidor, que se situa a
distribuição física. As operações logísticas começam quando se faz necessária a
distribuição de grandes volumes de produtos até numerosos pontos de
consumo, espalhados em grandes extensões territoriais. Para Ballou (1993) o
profissional de logística deve se preocupar em garantir a disponibilidade dos
produtos requeridos pelos clientes à medida que eles os desejem e se isto pode ser
feito a um custo razoável.
39. Ferramenta utilizada
O jogo de distribuição física, aqui proposto, será composto por três
áreas de decisões:
Transporte, Processamento de pedidos, Armazenagem. Ou seja, em linhas
gerais abordará questões referentes ao modo como o produto chegará ao
cliente, a forma como as informações dos pedidos serão processadas, e o
número e localização dos armazéns assim como se dará a movimentação
interna dos produtos. No que se refere ao suporte computacional, o software a
ser desenvolvido utilizará a orientação a objetos, e mais especificamente a
linguagem Delphi. A utilização de Interfaces Gráficas (característica do
Delphi) torna o software mais agradável para os usuários, que se dedicam a
explorar o aplicativo utilizando para isso ícones, mouse e menus.
40. Resultados
A eficiente aplicação dos jogos de empresas que estão no mercado, é
um bom incentivo para iniciar a construção de um modelo na área logística da
empresa, cuja filosofia está cada vez mais sendo incorporada nos atos
administrativos. A natureza complexa dos problemas logísticos tornam muito
difícil a sua compreensão, formulação e solução utilizando o método de ensino
convencional (seminários, estudos de casos, etc.). Os jogos, por sua
vez, permitem a abordagem do problema em toda a sua extensão, com isso
atinge-se o propósito de desenvolver nos alunos, habilidades e hábitos
profissionais na formulação e solução de estratégias e problemas logísticos.
41. Aplicação 2
ARTIGO: LOGÍSTICA REVERSA COMO ALTERNATIVA DE
GANHO PARA O VAREJO: UM ESTUDO DE CASO EM UM
SUPERMERCADO DE MÉDIO PORTE.
AUTORES: Sergio Silva Braga Junior
Priscila Rezende da Costa
Edgard Monforte Merlo
Problema
O processo da logística reversa no varejo é pouco explorado e como
conseqüência o varejista acaba deixando de lado uma fonte alternativa de
recursos financeiros. Outro aspecto relevante é a agregação de valor da
empresa, que pode resultar na geração de competitividade no
mercado, conforme pesquisa apresentada por Rogers e Tibben- Lembke apud
Leite e Brito (2003) onde 65,2% das empresas buscam a prática da logística
reversa como motivo estratégico.
42. Ferramenta utilizada
Totalizando uma média de lucratividade bruta de 10% sobre o faturamento, a
proposta de aproveitar as caixas de papelão, o plástico das embalagens e as
caixas de madeira das frutas e verduras, surgiu no ano de 2004 (apresentada por
uma empresa de reciclagem de plástico e papelão). A empresa se comprometeu a
fornecer uma prensa e uma balança ao supermercado e a buscar o material
periodicamente conforme solicitação do supermercado.
Sendo assim e por outro lado, o varejista assumiria os custos de mão-de-obra,
operacionalização e exclusividade na venda dos produtos.
43. Resultados
De acordo com o estudo realizado, numa análise dos últimos seis meses,
o resultado apurado gerou uma renda média de aproximadamente 8% de
capital sobre o lucro liquido da loja objeto de pesquisa. Outro fato
interessante observado na pesquisa foi a participação de cada um dos
itens no resultando alcançado. Após a análise do processo, foi feito um
levantamento sobre o investimento dos recursos financeiros arrecadados
com a venda dos materiais a empresa de reciclagem e ficaram
identificados os seguintes benefícios:
•Qualificação de funcionários através do custeio das despesas com
cursos internos e externos a organização
•Compra de equipamentos para a realização de treinamentos
•Geração de emprego direto e indireto
•Redução do fluxo de lixo das lojas
44. Aplicação 3
LOGÍSTICA REVERSA NUMA EMPRESADE LAMINAÇÃO DE VIDROS: UM ESTUDO DE CASO
Marcus Eduardo GonçalvesFernando Augusto Silva Marins
Grupo de Otimização e Logística – GOL, Departamento de Engenharia de Produção, Campus de
Guaratinguetá,Universidade Estadual Paulista – UNESP, SP, Brasil.
FONTE:http://www.scielo.br/pdf/gp/v13n3/03.pdf . Acessado em 02/09/11
Problema
Na empresa estudada, a sucata gerada pelos seus clientes pode ser usada para
rea-limentar o seu processo de produção. Os clientes desta empresa realizam a laminação
dos vidros a partir do produto acabado. Isto consiste em sub-meter o conjunto Vidro-PVB-
Vidro a elevadas condições de pressão e de temperatura, conseguidas por meio de uma
autoclave (equipamento que possui funcionamento similar a uma panela de pressão
comum). No final, so-bram as rebarbas deste processo, as quais são denomi-nadas
aparas, conforme esquematizado na Figura 4. As aparas não possuem valor agregado para
o beneficiador do vidro laminado, mas podem ser reinseridas no proces-so de produção de
PVB. . Dessa maneira, para uma unidade do produto fi-nal, com área nominal de 250
m2, cujo preço de venda foi estimado em US$ 7,00/m2, havia uma perda com aparas entre
US$ 122,50 e US$ 245,00 por unidade do produto final (ou seja, US$ 0,49/m2 a US$
0,98/m2).O desafio é desenvolver estudos para a adoção de práticas de Logística Reversa
na reutilização das aparas geradas pelos seus clientes no processo produtivo.
45. Ferramenta utilizada
Um passo importante para a implementação da Logís-tica Reversa é o mapeamento e entendimento
dos proces-sos atuais. Nesse sentido, é de extrema utilidade o SCOR – Supply Chain Operations
Reference –, que é um mode-lo de referência para o gerenciamento de Cadeias de Su-primentos
de responsabilidade do Supply-Chain Council (www.supply-chain.org, acesso em 20/08/2004).
O modelo SCOR objetiva ajudar as empresas na ava-liação do desempenho da sua própria
cadeia, identificando áreas fracas e desenvolvendo soluções de melhoria. Nesse modelo, as
atividades da empresa são divididas em cinco principais processos.Após o mapeamento e
entendimento dos principais (macros) processos da empresa, a próxima etapa é a definição das
atividades do processo logístico reverso que envolvem:
• O planejamento do reuso de aparas (que é liberada de acordo com o planejamento de produção e
do mix de produção de produtos acertados);A verificação do estoque de aparas (com relação à
quantidade e ao tipo de aparas disponíveis, sendo este último importante para que se respeite o
mix de produção, já que existem vários produtos e diferentes tipos de aparas associadas);
• A atualização do controle de estoque de aparas via um esquema Kanban;
• O agendamento do retorno - utilizando sistemas de fre-tes de retorno;
• O recebimento do produto;
• Reatualização do Kanban de estoque após o recebimen-to das aparas; e
• A autorização da devolução ou crédito ao cliente que gerou o retorno.
Ainda, como exemplo, após uma análise realizada pelo setor de Planejamento e Controle da Produção
(PCP) da empresa,observou-se que não era necessário manter um estoque elevado de todos os
tipos de aparas disponíveis, o que ocuparia uma área razoável de armazenagem.
46. Resultados
Nesse estudo de caso, pôde-se constatar que a implementação de um
processo de Logística Reversa além de conduzir à satisfação de exigências
normativas, como a ISO 14000, pode levar a uma redução de custo no
pro-duto acabado, principalmente quando existe o reuso do material de
descarte. Outro aspecto foi a constatação da vantagem de se adotar o que
é preconizado pelo modelo de referência SCOR, o qual demonstrou ser
perfeitamente aplicável à cadeia de suprimentos da laminação de vidros.
Uma grande vantagem encontrada na empresa estuda-da, após a
implementação do sistema reverso, foi o ganho de know-how sobre o
sistema logístico completo Surgiram, também, economias devido à escala
de pro-dução na quantidade de compra de matérias-primas, bem como
economias nos fatores de processo (energia, mão-de-obra, manutenção,
etc.) Outro fator interessante refere-se à economia financeira obtida para
todos os outros parceiros da Cadeia. Além disso, o fluxo reverso melhorou
a rotatividade do inventário de matéria-prima e reduziu os estoques.
47. Aplicação 4
LOGÍSTICA REVERSA: PÓS-CONSUMO:
RESÍDUO SÓLIDO DA LINHA BRANCA E SEU DESTINO FINAL
NO MUNICÍPIO DO NATAL/RN.
AUTORES:
NIVALDO PESSOA FILHO
JOSÉ ALFREDO FERREIRA COSTA
FONTE: http://webserver.falnatal.com.br/revista_nova/a7_v1/artig_Nivaldo.pdf . Acessado em :01/10/11.
Problema
Estudar o descarte final dos resíduos sólidos a pós-consumo da linha branca, pela
população no município do Natal/RN. Um dos motivos para este aumento é a
necessidade de troca, por causa do término da vida útil dos eletrodomésticos
comprado no períodode 1994, quando entrou em vigor no Brasil o Plano Real
(NUNES, 2008).
48. Ferramenta utilizada
Os produtos de pós-consumo referem-se àqueles que encerram sua vida útil e que
podem ser enviados a destinos finais tradicionais como a incineração ou aterros
sanitários, ou retornar ao ciclo produtivo por meio de canais de
desmanche, reciclagem e reuso em uma extensão de sua vida útil. quanto à relação
entre a logística de pós-consumo e o aspecto do meio ambiente, já apresentam um
grande impacto nas decisões logísticas,quando se trata dos descartes deste resíduo
no meio ambiente, ficando cada vez mais vigiadas. quanto à relação entre a logística
de pós-consumo e o aspecto do meio ambiente, já apresentam um grande impacto
nas decisões logísticas, quando se trata dos descartes deste resíduo no meio
ambiente, ficando cada vez mais vigiadas.
49. Resultado
Uma das medias mais apropriadas seria com a diminuição de locais apropriados
ao descartes de produtos e o aumento das restrições ao seu uso, torna-se cada
vez oneroso o processo de descarte de produtos.Estudar o descarte final dos
resíduos sólidos a pós-consumo da linha branca, pela população no município
do Natal/RN. Procurou-se discutir os conceitos e a importância da logística
reversa de pós-consumo como um diferencial no descarte desses materiais no
meio ambiente, além de trazer uma grande economia para vários segmentos da
sociedade, gerando divisas para opaís e vida para o meio ambiente.
50. Entrevista
Entrevistado:
Maurício Garcia Fernandes
Graduado na faculdade São Judas Tadeu
Consultor para produção enxuta da unidade Troller na Ford
Qual a importância da logística para as
organizações?
Qual a importância da logística para as a
sociedade?
51. Referências Bibliográficas
BETAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamneto da cadeia de abastecimento. São Paulo : Saraiva, 2003 ABELHAS
CRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: criando redes que agregam valor/Martin
chistopher;[tradução Mauro Campos Silva) . 2 . Ed. São Paulo : Cengage Learning, 2010
NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição : estratégia, operação . 2 . ed. Rio de Janeiro :
Elsevier, 2004. 3º reimpressão
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON,Robert. Admistração da produção. 3. ed.São Paulo: Atlas, 2009
FONTE : Artigo do congresso de administração 2005, A logística reversa de pós-venda e pós- consumo Agregando valor
econômico, legal e ecológicos das empresas. Acessado em
05/10/20011http://www.aedb.br/seget/artigos07/47_47_LOGISTICA%20REVERSA%20Seget.pdf>
FONTE : Artigo, O Papel do Transporte na Estratégia Logística
publicado no site: http://www.centrodelogistica.com.br/new/fs-indice.htm , Acessado em 05/10/20011
FONTE: http://euadministrador.blogspot.com/2010_05_18_archive.html. acessado em 02/10/2011.
FONTE : http://fabiopro.blogspot.com/2010/05/slides-do-curso-logistica-industrial.html
FONTE: http://www.fontedosaber.com/administracao/logistica-empresarial.html, Acessado em 02/10/20011
FONTE: ARTIGO DA ENEGEP 2002, LOGÍSTICA E TRANSPORTES: UMA DISCUSSÃO SOBRE OS MODAIS DE
TRANSPORTE E O PANORAMA BRASILEIRO . Acessado em
05/10/20011<http://www.tecspace.com.br/paginas/aula/mdt/artigo01-MDL.pdf>
FONTE : http://www.vantine.com.br/logistica.asp?chamada=vivelogistica67 . Acessado em 08/10/2011