3. • É a maior causa de mortalidade entre adultos jovens, na faixa de 18
a 35 anos.
• Ocorre em maior frequencia em homens, tendo a proporção 4:1 em
relação às mulheres.
• Principais causa:
45% - Acidentes automobilísticos
20% - Mergulhos em águas rasas/ quedas
15% - Acidentes esportivos
15% - Atos de violência
5% - Outros
12. • 45 cm e se estende de C1 até L1 ou L2
• Afina-se formando o cone medular, onde se estende o filamento
terminal
• Cauda equina que tem inicio em T11 e termina no terceiro
segmento sacral, seguindo junto com o filamento terminal
• 31 pares de nervos espinhais (8 cervicais, 12 torácicos, 5
lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo)
• Cada raiz nervosa recebe informações sensitivas da pele
(Demátomos) e inervam um grupo de músculos (Miótomos)
13. • Lesão primária
Transferencia de energia cinética para a medula espinhal que gera
o rompimento dos axônios, lesão das células nervosas e rotura dos
vasos sanguíneos.
• Lesão secundária
Morte de axônios e células que não foram inicialmente lesados, pela
redução do fluxo sanguíneo, normalmente causada por alterações
no canal vertebral, hemorragia, edema ou redução da pressão
sistêmica.
14. • Separação dos axônios não se faz imediantamente ao
trauma não penetrante, sendo resultada de um evento
patológico relacionado à lesão da membrana celular.
15.
16. Irá determinar o nível da lesão neurológica do paciente
• História
Informações sobre o estado geral do paciente previamente ao
trauma.
• Exame físico
ABC
• Exame neurológico
Avaliação da sensibilidade, da função motora e dos reflexos
17. • Paciente com fratura da coluna sem lesão medular
Apresentam dor
Incapacidade funcional
Espasmo da musculatura adjacente.
18. • Paciente com lesão medular
Perda de resposta à estimulo doloroso,
Incapacidade de realizar movimentos vontuntários,
Queda da pressão arterial com bradicardia
Alteração no controle dos enficteres,
Priapismo
Respiração diafragmática
19.
20. • Síndome da medula central
• Síndrome da medula anterior
• Síndrome da medula posterio
• Síndrome de Brown-Séquard
• Síndrome do cone medular
• Síndrome da cauda equina
21. Síndrome Característica
Síndome da medula central Cervical – comprometimento membros
superiores e inferiores
Síndrome da medula anterior Preservação da propriocepção e perda
variável da função motora e sensitiva à dor
Síndrome da medula posterior Manutenção da sensibilidade à dor e a
função motora, propriocepção alterada
Síndrome de Brown-Séquard Hemissecção da medula – perda da função
motora e proprioceptiva do lado da lesão e
perda da sensibilidade à dor e temperatura
do lado oposto
Síndrome do cone medular Incontinencia vesical, fecal e alteração da
função sexual
Síndrome da cauda equina L1,L2 – paresia de membros inferiores,
arreflexia, disturbios da sensibilidade e
incontinência fecal e vesical.
22. • É realizada por meio da avaliação de sensibilidade tátil e
dolorosa do paciente, através de 20 dermátomos
Mamilos – T4
Processo Xifóide – T7
Região Inguinal – T12 a L1
Região Perineal – S2, S3, S4
Atribui uma avaliação numérica nos achados clínicos:
0 – ausente
1 – alterada
2 – normal
23.
24. • Avaliação dos 10 pares miótomos e a força
muscular graduada
C5 – Flexores do cotovelo
C6 – Flexores do punho
C7 – Extensores do cotovelo
C8 – Flexores do dedo
T1 – Abdutores
L2 – Flexores do quadril
L3 – Flexores do joelho
L4 – Dorsiflexores do tornozelo
L5 - Extensores longos dos dedos
S1 – Flexores plantares do tornozelo
25.
26. • Segue a escala:
0 – Paralisia total
1 – Contração palpável
2 – Movimento ativo eliminado pela força da gravidade
3 – Movimento ativo que vence a força da gravidade
4 – Movimento ativo contra alguma resistencia
5 – Normal
OBS: Também examina-se o esfincter anal externo para
auxilio na diferenciação da lesão completa ou incompleta.
27. Grau Tipo de lesão Manifestações Recuperação
A Completa Ausencia de função motora e 15,5 % cervical
sensitiva abaixo da lesão 7% torácica
B Incompleta Função sensitiva, mas não motora 47%
C Incompleta Alguma força motora 84%
D Incompleta Força motora 84%
E Nenhuma Função sensitiva e função motora 100%
29. • Tomografia Computadorizada:
Avaliação da morfologia da fratura
Estabilidade do segmento lesado
Compressão do canal vertebral
pelos fragmentos de vértebras
30. • Ressonância Magnética
Análise de contusões medulares
Hematomas
Lesões ligamentares
Hérnias discais
Presença de líquidos
31. • Imobilização da coluna cervical nos paciente
politraumatizados
• Metil prednisolona nas primeiras 8 horas após o trauma
• Gangliosídeos
• Cirurgico, indicado quando:
Instabilidade do segmento vertebral e lesão neurológica
Paralisia após quadro neurológico normal
Paralisia rápida e progressiva
Paralisia incompleta que evolui para completa.
32.
33. • Goldman, D Ausiello (eds.) Cecil Tratado de Medicina Interna.
Tradução da 22º ed. Rio de Janeiro: Elsevier editora, 2005. 3
• AMATO, Marcelo Campos Moraes et al. Traumatismos
raquimedulares penetrantes los adolescentes. Coluna /
Columna [online]. 2009, vol.8, n.3, pp 323-329. ISSN 1808-
1851.http://dx.doi.org/10.1590/S1808-
18512009000300014.Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
18512009000300014
• Sizínio Hebert (et al.); Ortopedia e traumatologia: Princípios e
Práticas; 4ª edição; editora Artmed – Porto Alegre: 2009.